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Relato Financeiro. Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia

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Academic year: 2021

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Relato Financeiro

Fundo de Pensões Aberto BPI

Garantia

(2)

Conteúdos

Pág.

Relatório de Gestão

4 Introdução

5 Conjuntura económica e financeira

9 Investimentos

14 Cobertura das responsabilidades

Demonstrações Financeiras

Demonstração da posição financeira

Demonstração de resultados

Demonstração de fluxos de caixa

Notas

(3)

Relatório

de

Gestão

(4)

Introdução

=

O Artigo 64.º do Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro, determina que deve ser elaborado um relatório e contas anuais para cada Fundo de Pensões, reportado a 31 de Dezembro de cada exercício, o qual deve reflectir de forma verdadeira e apropriada o activo, as responsabilidades e a situação financeira do Fundo.

Posteriormente, na Norma Regulamentar N.º 7/2010-R, de 4 de Junho, na perspectiva do funcionamento eficiente do mercado de fundos de pensões, a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões define um regime global relativo ao relato financeiro aplicável aos fundos de pensões.

O Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia financia um plano de pensões de benefício definido e diversos planos de contribuição definida.

Durante o ano de 2014, foi alterado o regulamento de gestão, tendo-se precedido à actualização do nome da entidade gestora para BPI Vida e Pensões, SA e do banco depositário para Banco BPI, SA.

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor da carteira do Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia ascendia a 43,008,363 euros.

No decorrer do ano foram registados os seguintes movimentos:

Valor do Fundo em 31.12.2013 37,504,571 Benefícios (1,725,930) Contribuições 3,389,331 Transferências 3,523,621 Rendimento Líquido

298.464

Valor do Fundo em 31.12.2014 43,008,363 Valores em euros Enquadramento

(5)

Conjuntura económica e financeira

EUA

De acordo com estimativas oficiais, a economia norte-americana cresceu 2.4% em 2014, beneficiando de um contributo considerável da procura interna, nomeadamente consumo privado e investimento. A melhoria no mercado de trabalho, a redução dos custos energéticos e a diluição dos desequilíbrios que estiveram na origem da crise financeira de financeira de 2007-08 sustentaram a retoma da actividade no último ano. Ao longo de 2014, registaram-se ganhos acentuados de emprego, tendo a taxa de desemprego caído para 6.2%, menos 1.2 pontos percentuais do que em 2013, e próximo do nível considerado de pleno emprego. Todavia, não se observou a formação de pressões inflacionistas, porque a redução da taxa de desemprego esconde menor participação no mercado de trabalho e um aumento contido dos salários. No último trimestre do ano, a redução do preço do petróleo e o efeito da apreciação do dólar nos produtos importados favoreceram também a evolução contida dos preços ao consumidor. Outros factores positivos prendem-se com a redução dos níveis de endividamento das famílias e dos rácios de incumprimento. Todos estes indicadores apontam para uma maior robustez da economia dos EUA. O FMI estima que a economia avance 3.6%, continuando a procura interna a ser suportada por custos mais baixos do petróleo, por balanços mais robustos do sector privado e maior firmeza do mercado de trabalho. A política monetária também manterá um cariz acomodatício, contribuindo para o fortalecimento da confiança dos agentes económicos no que concerne à sustentabilidade da retoma.

A decisão da Reserva Federal de concluir, no passado mês de Outubro, o terceiro pacote de medidas não convencionais de política monetária, foi acompanhada pelo anúncio de rollover da carteira, pondo em evidência a preocupação da autoridade monetária em conservar o teor acomodatício da sua política e o suporte à actividade nos mercados financeiros. Ainda assim, antecipa-se que na segunda metade do ano de 2015, se inicie o ciclo de normalização da política monetária através da elevação da taxa de juros dos fed-funds. Ainda que o processo de normalização da política monetária se revele lento, este surge como um importante factor de risco, na medida em que a retirada de estímulos pela Reserva Federal poderá originar instabilidade nos mercados financeiros, com impacto adverso sob os níveis de confiança e da actividade.

Em 2014, as taxas de rentabilidade dos títulos a 10 anos transaccionaram num intervalo entre 2.06-3.03%, tendo o mínimo sido observado no último trimestre de 2014. Este comportamento contrariou as expectativas de que o fim do programa de compra de dívida pública se reflectiria numa subida das respectivas yields. A permanência destas em níveis historicamente reduzidos reflecte o compromisso da Reserva Federal em manter o rollover da carteira de títulos, a par da perspectiva de que a inversão do ciclo de taxas de juro será muito lento, dado que os indicadores que avaliam as expectativas de inflação revelam ausência de pressões inflacionistas. Em 2015, tendo por base o cenário de consolidação da actividade económica e as perspectivas de que a Reserva Federal inverterá o ciclo de taxas de juro a partir do final do primeiro semestre, atribuímos uma elevada probabilidade a que se verifique um movimento de penalização da dívida pública norte-americana - queda dos preços -, que se reflectirá na subida das respectivas yields. Todavia este movimento será muito moderado, podendo no final de 2015 a yield do UST a 10 anos cotar em torno de 3-3.5%.

(6)

No mercado cambial, o dólar beneficiou da divergência entre os ciclos económicos. Depois de atingir um nível máximo de 1.3992, o EUR/USD caiu para 1.20 no final do ano, o que representa uma depreciação de cerca de 15% da moeda única. Nos primeiros meses de 2015, a tendência acentuou-se, com o EUR/USD a cair para mínimos de 2003 (1.12).

ZONA EURO

2014 ficou marcado pelo fraco crescimento económico na Zona Euro – de acordo com o Fundo Monetário Internacional, o PIB avançou 0.8%-, justificado pelo adiamento de decisões de investimento e menor comércio externo resultante do aumento dos conflitos geopolíticos, especialmente as tensões com a Rússia, a par do enfraquecimento de algumas economias desenvolvidas e emergentes, com relações estreitas com os países do centro da Europa. O crescimento anémico da economia do euro reflecte-se na permanência de debilidades no mercado de trabalho, evidente no facto de a taxa de desemprego se ter situado em 11.6%, apenas menos 0.3 pontos percentuais do que em 2013. Em 2015, as perspectivas são de uma ligeira melhoria do ritmo de expansão do produto – para níveis em torno de 1.2%, segundo o FMI – tirando partido de factores favoráveis ao crescimento como sejam o preço do petróleo, políticas fiscais menos restritivas, depreciação da moeda única e politica monetária fortemente acomodatícia. Pese embora a existência de factores que se podem traduzir num melhor desempenho da actividade, é importante ter presente outros potencialmente disruptores do crescimento, nomeadamente o conflito Rússia-Ucrânia e agravamento das tensões entre o novo governo grego e os líderes europeus, ambos com consequências e desfechos ainda imprevisíveis.

A taxa de inflação anual situou-se em 0.4% no final de 2014, observando-se ao longo do ano uma tendência de enfraquecimento no ritmo de crescimento dos preços que culminou no registo de uma variação homóloga de -0.2% no último mês do ano. Este facto foi acompanhado pela sucessiva revisão em baixa das expectativas inflacionistas e num crescente receio de verificação de um cenário de deflação na zona euro.

De forma a combater o risco de deflação e na tentativa de reanimar o mecanismo de transmissão da política monetária para a economia, o BCE reforçou o grau de acomodação da sua política monetária, adoptando as seguintes medidas ao longo de 2014: i) redução da taxa principal refinanciamento para 0.05% e da taxa da facilidade permanente de depósito para -0.20%; ii) extensão até Setembro de 2018 do cariz menos restritivo sobre os activos elegíveis como colateral dos empréstimos do BCE e do período de tomada ilimitada de fundos até Dezembro de 2016; iii) suspensão da absorção de liquidez associada à compra de títulos de divida pública ao abrigo do SMP; iv) realização de oito operações de refinanciamento de longo prazo (4 anos) direccionadas para a dinamização do mercado de crédito; v) implementação de um programa de compra de activos titularizados – ABS e de um novo programa de compra de covered Bonds; vi) já em 2015 anunciou que entre Março de 2015 e Setembro de 2016 irá comprar 60 mil milhões de euros (mme) mensais de dívida privada e pública de longo prazo. O termo do programa poderá ser adiado, dependendo do facto de a taxa de inflação registar um comportamento em linha com o objectivo da autoridade monetária. Também em 2015, o Banco Central Europeu reviu as condições de acesso às operações de cedências de liquidez de longo prazo direccionadas para a dinamização do mercado de crédito: a taxa de juro das restantes operações passa a ser igual à das operações principais de financiamento, ie, igual à taxa principal de refinanciamento (0.05%).

(7)

a supervisão directa de 130 bancos na zona euro (82% dos activos dos bancos da zona euro) e indirecta dos restantes. A avaliação do sistema bancário focou-se na criação de condições equitativas da avaliação dos activos das instituições financeiras e de realização das provas de esforço, contribuindo assim para a maior transparência do processo. Relativamente aos restantes pilares da União Bancária, refere-se que em Outubro de 2016 entrará em vigor o Mecanismo Único de Resolução, estando ainda em aberto o desenho final do mesmo; o terceiro pilar, que inclui o Fundo Único de Resolução, o sistema de garantia de depósitos e um mecanismo de apoio comum só será completado em 2026.

Na zona euro, o movimento observado nas taxas de rentabilidade dos títulos de dívida pública de referência foi idêntico ao observado nos EUA, mas consideravelmente mais acentuado, já que a estagnação da actividade económica foi acompanhada pelo risco de materialização de um período de deflação e porque o BCE sinalizou a sua intenção de usar todos os instrumentos disponíveis de forma a inflacionar a economia. O Bund alemão a 10 anos transaccionou num intervalo entre 0.54-1.94% ao longo do último ano, estando os níveis mínimos observados concentrados no último trimestre do ano. O cenário de evolução das yields ao longo de 2015 mantém-se incerto, mas será fortemente influenciado pela acção do BCE no que se refere à modalidade com que implementará o programa de compras de dívida soberana. O nosso cenário central aponta para que no final de 2015, a taxa de rentabilidade do Bund alemão a 10 anos se situe em torno dos 1.5%.

No mercado de dívida soberana periférica assistiu-se, ao longo do ano, a uma queda considerável das respectivas yields, em grande parte reflectindo a compressão dos prémios de risco exigidos face ao benchmark alemão. Considerando a dívida pública a dez anos, observou-se uma queda de 136 pontos base (pb) no prémio exigido a Portugal, mais de 80 pb a Espanha, mais de 60 pb a Itália e mais de 90 pb à Irlanda. A Grécia foi a única excepção, reflectindo o recrudescer da incerteza política no final do ano. O movimento de queda dos spreads e, consequentemente, das yields, foi influenciado pelas correcções de desequilíbrios existentes, nomeadamente ao nível dos défices público e externo, mas também por movimentos de procura de rentabilidade num cenário de muito baixas taxas de juro nos activos mais seguros.

PORTUGAL

Depois de três anos de contracção, estima-se que a economia tenha avançado 0.9% em 2014. A procura interna voltou a aumentar e o contributo das exportações líquidas foi negativo, em parte devido ao crescimento das importações, em linha com os avanços observados na procura interna, mas essencialmente em virtude da desaceleração das exportações devido ao encerramento temporário de uma unidade de refinação de petróleo da Galp nos primeiros meses do ano. Excluindo combustíveis, as exportações registaram um crescimento de 4.3% em 2014, observando-se contributos bastante uniformes entre os vários tipos de bens. O bom desempenho do sector dos serviços – com taxa de crescimento em torno de 5% - contribuiu para que o saldo da balança comercial de bens e serviços continue positivo, devendo o saldo da balança corrente e de capital situar-se em torno de 2% do PIB no final do ano. Neste cenário, a capacidade de financiamento da economia face ao exterior reforçou-se ao longo do ano, situando-se, no final do terceiro trimestre, em 1.9% do PIB. A correcção de desequilíbrios é evidente em todos os sectores institucionais. No sector público, a informação provisória aponta para que o défice público de 2014 se tenha situado abaixo da meta estabelecida de 4%.

(8)

Em Maio terminou o Programa de Assistência Económica e Financeira e ao longo do ano o Tesouro retomou, de forma regular, a realização de emissões de dívida pública de longo prazo, com colocação junto de um diversificado leque de investidores. A melhoria das condições de financiamento ao longo do ano permitiu a Portugal a constituição de uma confortável almofada de liquidez, que ascendia a cerca de 12.4 mme no final de 2014, segundo o IGCP. Já em 2015, o Tesouro emitiu 2 mme de OT’s pelo prazo de 30 anos.

A taxa de inflação média situou-se em -0.3% em 2014. Para além da fragilidade da procura interna, o comportamento da inflação reflecte a queda acentuada dos preços do petróleo e os ganhos de competitividade obtidos nos últimos anos. Este cenário deverá reforçar o poder aquisitivo das famílias, dando suporte ao consumo.

O mercado de trabalho evoluiu de forma satisfatória, tendo a taxa de desemprego caiu para 13.9% em 2014, menos 2.3 pontos percentuais do que em 2013. Esta melhoria explica-se parcialmente por melhorias no sentimento dos empregadores, mas resulta também de alterações metodológicas associados à inclusão de dados dos censos 2011 e pela implementação de diversos programas de estímulo à contratação. Neste cenário, as perspectivas são de que o ritmo de retoma do mercado de trabalho possa moderar ao longo de 2015.

O Fundo Monetário Internacional estima que o ritmo de crescimento da economia portuguesa acelere para 1.5% em 2015. Este cenário assenta na perspectiva de que a procura externa volte a contribuir positivamente para o crescimento, beneficiando também do retorno das exportações de combustíveis a níveis normais. Por seu turno, o contributo da procura interna manter-se-á positivo. O facto de as perspectivas apontarem para que o preço do petróleo se mantenha contido – o FMI estima que a média simples dos principais preços de referência se situe em 56.73 dólares por barril em 2015, o que compara com 96.26 dólares por barril em 2014 -, favorecerá uma evolução positiva do rendimento disponível das famílias e reduzirá os custos de funcionamento do sector empresarial, podendo traduzir-se num aumento de consumo e de investimento.

(9)

Investimentos

Política de Investimentos

De acordo com a política de investimentos estabelecida no Regulamento de Gestão do Fundo de Pensões, as grandes linhas quanto às aplicações financeiras são as seguintes:

Limite Mínimo Limite Máximo

Acções 0% 20% Obrigações 50% 100% Retorno Absoluto 0% 20% Imobiliário 0% 20% Liquidez 0% 50% =

A política de investimentos cumpre com os requisitos do artigo 4.º da Norma Regulamentar N.º 9/2007-R, de 28 de Junho.

Durante o ano 2014 as aplicações do Fundo de Pensões sofreram alterações, cumprindo em linha a política de investimento definida, como se pode confirmar no gráfico seguinte:

Cumprimentos das regras prudenciais

O Fundo de Pensões deverá cumprir com os limites de diversificação e dispersão prudenciais das aplicações de investimentos do Fundo de Pensões constantes no artigo 12.º da Norma Regulamentar N.º 9/2007-R, de 28 de Junho. 7.4% 2.4% 45.3% 63.5% 47.3% 34.1%

2013

2014

(10)

O património do fundo de pensões deverá observar os seguintes limites:

=

Requisito Controlo

1. Investimento em valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação num mercado regulamentado não pode representar mais do que 15%

Cumpre

2. Investimento em unidades de participação de organismos de investimento colectivo não harmonizados não pode representar mais do que 10%

Cumpre

3. Investimento em activos expressos em moedas distintas daquela em que estão expressas as responsabilidades do fundo de pensões não pode representar mais do que 30%

Cumpre

4. Valor de mercado dos activos cedidos em operações de empréstimo não pode exceder os 40%

Cumpre

5. Investimento numa mesma sociedade não pode representar mais do que 10%, este limite é de 5%, caso se tratem de investimentos em associados do fundo de pensões ou em sociedades em relação de domínio ou de grupo com esses associados

Cumpre

6. Investimento relativamente a sociedades em relação de domínio ou de grupo entre si ou com a entidade gestora (títulos emitidos, empréstimos concedidos, depósitos em instituições de crédito) não pode representar mais do que 20%, sendo o limite de 10%, caso se tratem de investimentos efectuados no conjunto dos associados do Fundo de Pensões e das sociedades que se encontrem em relação de domínio ou grupo com esses associados

Cumpre

7. Investimento em unidades de participação de um único organismo de investimento colectivo não harmonizado não pode representar mais do que 2%

Cumpre

8. Caso os organismos de investimento colectivo não harmonizado invistam em outros organismos de investimento colectivo não harmonizado, é considerado o investimento em unidades de participação de cada um destes outros organismos, o qual não pode representar mais do que 2%

Cumpre

Comparação dos limites de exposição

No quadro seguinte procedeu-se à comparação dos limites de exposição previstos na política de investimento do Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia com a alocação a 31.12.2014:

(11)

Política de Investimento Alocação 31.12.2014 Controlo Limite Mínimo Limite Máximo Acções 0% 20% 0% Cumpre Obrigações 50% 100% 83% Cumpre

Retorno Absoluto 0% 20% 0% Cumpre

Imobiliário 0% 20% 0% Cumpre

Liquidez 0% 50% 17% Cumpre

As aplicações em unidades de participação de fundos de investimento colectivo estão incluídas nas categorias indicadas, consoante o tipo de activo que o caracteriza o fundo em termos maioritários.

Análise de performance

No quadro seguinte apresentam-se as rendibilidades históricas anualizadas do Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia com a indicação dos níveis de risco do fundo de pensões no período.

Período Rendibilidade Risco

Últimos 5 anos 1.6% 2

Últimos 3 anos 2.0% 2

Últimos 12 meses 1.7% 1

As rentabilidades apresentadas são anualizadas e brutas de comissões de gestão; representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor do investimento pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco, que varia entre 1 (risco baixo) e 7 (risco muito alto).

(12)

Observações:

O cálculo das medidas de rendibilidade tem por base as seguintes fórmulas:

Rendibilidade efectiva = (UPf / Upi) - 1

Em que, UPf = Valor da unidade de participação no final do período de referência Upi = Valor da unidade de participação no início do período de referência

Rendibilidade anualizada =(1 + rendibilidade efectiva) 365/n -1

Em que, n = número de dias do período de referência da rendibilidade efectiva utilizada

O cálculo das medidas de risco tem por base as seguintes fórmulas:

Volatilidade =

Em que, rt = rendibilidade efectiva semanal no período t

T = n,º de semanas no período de referência, coincidente com o período utilizado para o cálculo da rendibilidade r = média aritmética simples das rendibilidades efectivas semanais, para o período de referência.

A classificação do risco tem por base as seguintes fórmulas:

Classe de Risco Intervalo da Volatilidade Maior que ou Igual a Menor que

1 0% 0.5% 2 0.5% 2% 3 2% 5% 4 5% 10% 5 10% 15% 6 15% 25% 7 25%

Baixo Risco Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Remuneração potencialmente mais elevada

Comentário aos resultados

Em 2014, a rentabilidade da carteira do Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia foi de 1.7%.

Na classe de obrigações de taxa fixa manteve-se o investimento em títulos de dívida emitidos por sociedades e países da zona euro, com prazos residuais curtos (na sua maioria os vencimentos ocorrem em 2015 e 2016). Com a descida acentuada dos spreads de crédito, reduziu-se a predominância dos emitentes privados portugueses na carteira e aumentou-se a exposição a dívida soberana europeia (sobretudo Espanha e Itália). Apesar da redução em dívida de empresas financeiras ao longo do ano, esta foi a componente que mais contribuiu para a rentabilidade desta classe.

(13)

Ao longo de 2014, reduziu-se o peso da classe de obrigações de taxa variável. A rentabilidade decorreu da boa performance de alguns títulos emitidos por bancos portugueses e espanhóis. Contudo, este segmento do mercado oferece actualmente poucas oportunidades interessantes.

Relativamente à classe de liquidez, aplicou-se uma parte considerável em Depósitos a Prazo em instituições financeiras portuguesas e em Papel Comercial do tecido empresarial português, de prazos curtos e a taxas atractivas. Esta componente da carteira foi assim o maior contributo para a rentabilidade em 2014, com especial destaque para as emissões de empresas não financeiras. A restante liquidez foi aplicada em bilhetes do tesouro português, italiano e espanhol.

Riscos Materiais

De acordo com a composição da carteira do Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia, em 31.12.2014, os riscos materiais associados eram:

• Risco de Mercado – Taxa de Juro • Risco de Crédito

Riscos

Risco de Mercado – Incerteza quanto a rendibilidade futura de instrumentos financeiros ou possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de alterações dos preços de mercado dos activos

Acções – Perdas decorrentes de alterações de preços de acções Taxa de Juro – Perdas decorrentes de alterações de taxas de juro Câmbio – Perdas decorrentes de alterações de taxas de câmbio

Risco de Crédito – Ocorrência de perdas resultante da possibilidade de a contraparte num determinado contrato entrar em incumprimento.

No Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia não se utilizam derivados para efectuar a gestão dos riscos materiais.

(14)

Cobertura das responsabilidades

O nível de cobertura das responsabilidades por serviços passados das adesões colectivas financiadas pelo Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia, em 31.12.2014, encontra-se descrito no quadro seguinte:

Número da Adesão Valor da quota-parte do fundo

Cenário de financiamento Cenário mínimo de solvência Responsabilidades passadas Nível de cobertura Responsabilidades passadas Nível de cobertura 49 1.410.378 672.534 210% 333.925 422% Valores em euros Lisboa, 20 de Março de 2015

(15)

Í

Fundo de Pensões Aberto BPI Acções

2010

Demonstrações

Financeiras

(16)

Demonstração da Posição Financeira

Valores em Euros

Notas Demonstração da Posição Financeira 31.12.14 31.12.13

ACTIVO 4 Investimentos

Bilhetes do Tesouro - 99 827

Títulos de Crédito do Estado 22 166 506 8 417 900 Obrigações de Entidades Privadas 7 681 870 11 884 277

Fundos de Investimento Imobiliário -

-Fundos Investimento Mobiliário -

-Acções - -Papel Comercial 6 271 612 5 397 707 Imóveis - -Derivados - -Tesouraria Depósitos a Prazo 5 824 019 10 750 000 Depósitos à Ordem 3 835 325 642 384 Devedores Gerais Estado - -Corretores - 144 Outros Devedores 30 -Acréscimos e Diferimentos 4 Juros a Receber 509 793 483 369 Rendas Recebidas -

-Outros Acréscimos e Diferimentos -

Total Activo 46 289 154 37 675 609 PASSIVO Credores Gerais Entidade Gestora 96 311 86 383 Corretores 3 177 944 -Estado 932 79 767 Outros Credores 5 604 4 887

Pensões a pagar vencidas -

-Acréscimos e Diferimentos

Rendas Recebidas -

-Outros Acréscimos e Diferimentos -

Total Passivo 3 280 791 171 037 Valor do Fundo 43 008 363 37 504 571 Valor do Fundo - Passivo 46 289 154 37 675 609

(17)

Demonstração de Resultados

Valores em Euros

Notas Demonstração da Posição Financeira 31.12.14 31.12.13

Acréscimos no Valor do Fundo

9 Contribuições 3 389 331 3 435 884

Transferências 4 877 800 4 437 096

7 Rendimentos de Aplicações 1 263 401 1 063 129

7 Ganhos em Aplicações 66 380 138 599

Outras Receitas 10 2

Total Acréscimos no Valor do Fundo 9 596 922 9 074 709 Decréscimos no Valor do Fundo

Prémios Seguros -

-10 Pensões e Capitais Vencidos (1 754 930) (2 820 707)

Tranferências (1 336 680) (1 401 268)

8 Comissões de Gestão e de Depósito ( 376 358) ( 343 989)

Comissões de Mediação ( 568) ( 339)

Impostos -

-7 Perdas em Aplicações ( 624 173) ( 312 848)

Outras Despesas ( 422) ( 10)

Total Decréscimos no Valor do Fundo (4 093 131) (4 879 163)

(18)

Demonstração de Fluxos de Caixa

Valores em Euros

Demonstração de Fluxos de Caixa 31.12.14 31.12.13

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Contribuições

Contribuições de Associados 2 454 446 2 774 149

Contribuições de Participantes / beneficiários 934 885 915 979

Transferências 4 877 800 5 639 963

Pensões, Capitais e Prémios Únicos Vencidos

Pensões Pagas ( 8 881) ( 9 021)

Prémios únicos para aquisição de Rendas Vitalícias ( 845 790) (1 565 794)

Capitais Vencidos ( 979 095) (1 167 551)

Transferências (1 336 680) (2 858 378)

Encargos Inerentes ao Pagamento de Pensões e Sub. Morte Prémios de Seguro de Risco de Invalidez ou morte

Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo Fundo

Participação nos resultados dos contratos de seguro emitidos em nome do fundo Reembolsos fora das situações legalmente previstas

Devolução por excesso de financiamento

Remunerações

Remunerações de Gestão ( 344 997) ( 324 804)

Remunerações de depósito e guarda de títulos ( 20 705) ( 18 242)

Outros Rendimentos e Ganhos

Outras Despesas ( 107)

Fluxo de Caixa Líquido das Actividades Operacionais 4 730 876 3 386 302 Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento

Recebimentos

Alienação / Reembolso dos Investimentos 189 822 719 303 319 883

Rendimentos dos Investimentos 1 001 020 766 274

Pagamentos

Comissões de transacção e mediação ( 883) ( 350)

Aquisição de Investimentos (197 286 772) (311 124 827)

Outros Gastos com Investimentos

Fluxo de Caixa Líquido das Actividades de Investimento (6 463 917) (7 039 020)

Variações de Caixa e seus Equivalentes (1 733 041) (3 652 718)

Efeitos de alterações da taxa de câmbio 0 ( 1)

Caixa no início do Período de Reporte 11 392 384 15 045 103

(19)

Notas às Demonstrações Financeiras

1.

Identificação do Fundo

O Fundo de Pensões Aberto BPI Garantia financia planos de pensões de contribuição definida (Plano CD) e de benefício definido (Plano BD).

No quadro seguinte estão discriminadas as adesões colectivas ao fundo de pensões, bem como o plano ao qual aderiram.

Todos os planos pertencentes ao fundo têm como entidade gestora o BPI Vida e Pensões.

N.º Adesão Tipo de Plano

1 Benefício Definido 2 Contribuição Definida 3 Contribuição Definida 4 Contribuição Definida 5 Contribuição Definida 6 Contribuição Definida 7 Contribuição Definida 8 Contribuição Definida 9 Contribuição Definida 10 Contribuição Definida 11 Contribuição Definida 12 Contribuição Definida 13 Contribuição Definida 14 Contribuição Definida 15 Contribuição Definida 17 Contribuição Definida 18 Contribuição Definida 20 Contribuição Definida 21 Contribuição Definida 22 Contribuição Definida 23 Contribuição Definida 24 Contribuição Definida 25 Contribuição Definida 26 Contribuição Definida 27 Contribuição Definida 28 Contribuição Definida 29 Contribuição Definida 30 Contribuição Definida 31 Contribuição Definida 32 Contribuição Definida 33 Contribuição Definida 34 Contribuição Definida 35 Contribuição Definida 36 Contribuição Definida 37 Contribuição Definida 38 Contribuição Definida

(20)

N.º Adesão Tipo de Plano 39 Contribuição Definida 40 Contribuição Definida 41 Contribuição Definida 42 Contribuição Definida 43 Contribuição Definida 44 Contribuição Definida 45 Contribuição Definida 46 Contribuição Definida 47 Contribuição Definida 48 Contribuição Definida 49 Benefício Definido 50 Contribuição definida 51 Contribuição definida 52 Contribuição definida 53 Contribuição definida 54 Contribuição definida 55 Contribuição definida 58 Contribuição definida 59 Contribuição definida 60 Contribuição definida 61 Contribuição definida 62 Contribuição definida 63 Contribuição definida 64 Contribuição definida 65 Contribuição definida 66 Contribuição definida 67 Contribuição definida 68 Contribuição definida 69 Contribuição definida

2.

Alterações ocorridas em 2014

Durante ao ano de 2014, no Plano de Pensões da adesão nº 29, a Associada interrompeu as contribuições entre 1 de Março de 2014 e 28 de Fevereiro de 2015. Por fim, no Plano de Pensões da adesão nº 38, as Associadas incluíram um novo tipo de contribuição, no âmbito da implementação de um plano de benefícios flexível.

3.

Políticas Contabilísticas

A contabilização dos valores do Fundo de Pensões observa o disposto na Norma Regulamentar n.º 12/95 - R de 6 de Julho de 1995 da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões com as alterações introduzidas pelas Normas Regulamentares 12/2002 - R de 7 de Maio de 2002, 8/2002 - R de 7 de Maio de 2002, 10/2002 - R de 7 Maio de 2002 e 7/2007 – R de 17 de Maio de 2007, as quais prevêem os princípios contabilísticos, dentre os quais se destacam os seguintes:

(21)

• Os valores contabilizados em Acréscimos e Decréscimos ao valor do Fundo correspondem às operações verificadas no período que decorre entre duas datas aniversárias consecutivas, que correspondem a 31 de Dezembro de cada ano.

• Os saldos das contas de Acréscimos e Decréscimos ao valor do Fundo são transferidos para a conta Valor do Fundo na data aniversária;

• As contribuições a contabilizar na respectiva conta de Acréscimos ao valor do Fundo devem ser as efectivamente recebidas;

• Os juros de títulos de rendimento fixo adquiridos, mas não recebidos, são especializados a cada fecho de carteira;

• Não são contabilizados como rendimentos os juros cujo recebimento seja considerado duvidoso, assim como quaisquer juros já vencidos cujo pagamento se encontre suspenso;

• A contabilização dos ganhos e perdas resultantes da alienação ou reembolso ou da avaliação das aplicações é efectuada pela diferença entre o produto da venda do investimento ou da sua cotação, e o valor pelo qual se encontra contabilizado. Estas operações são registadas nas rubricas Acréscimos e Decréscimos ao valor do Fundo. Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério Custo médio ponderado.

Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas na data da transacção, pelo valor efectivo de aquisição.

A avaliação dos activos que compõem o património do Fundo respeita o previsto na Norma Regulamentar n.º 9/2007 – R de 28 de Junho de 2007, emitida pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a qual estabelece os critérios valorimétricos ou de avaliação dos referidos activos:

• Os activos que se encontrem admitidos à negociação em bolsas de valores ou em mercados regulamentados são avaliados tendo por base o respectivo preço de mercado, correspondente (a) à cotação de fecho ou ao preço de referência divulgado pela instituição gestora do mercado financeiro em que se encontrem admitidos à negociação ou (b) à cotação de fecho do mercado que apresente maior liquidez caso estejam admitidos em mais do que uma bolsa de valores ou mercado regulamentar. Caso estes activos não tenham sido transaccionados por período de 30 dias, apresentem reduzida liquidez, ou cujas condições económicas se tenham alterado desde a última transacção efectuada, são equiparados a activos não admitidos à cotação, sendo avaliados como se descreve de seguida.

(22)

• Os activos que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de valores ou em mercados regulamentados são avaliados pela aplicação da seguinte sequência de prioridades: (a) o valor das ofertas de compra difundidas para o mercado por meios de informação especializados, caso essas ofertas sejam representativas, (b) metodologias baseadas na informação disponível relativamente a preços de mercado de activos cujos fluxos financeiros subjacentes sejam similares, que tenham risco de crédito semelhante, sejam oriundos do mesmo sector económico e da mesma zona geográfica e que produzam resultados semelhantes perante mudanças nas condições de mercado e (c) modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros, baseados na análise fundamental e na metodologia do desconto dos fluxos financeiros subjacentes.

Os valores representativos de dívida não cotados ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflicta o seu presumível valor de realização. Essa cotação foi recolhida em sistemas internacionais de informação de cotações tais como o Financial Times Interactive Data, o ISMA – International Securities Market Association, a Bloomberg, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora. Alternativamente, a cotação pode ser obtida junto de market makers da escolha da Sociedade Gestora.

Operações com contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de futuros são valorizadas periodicamente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas “Ganhos ou Perdas em operações financeiras”.

A margem inicial é registada na rubrica “Outras contas de devedores”. Os ajustamentos de cotações são registados diariamente em contas de acréscimos e diferimentos do activo ou do passivo e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos à ordem associada.

4.

Inventário dos Investimentos

A 31.12.2014, a carteira do Fundo é composta exclusivamente por Obrigações e Papel Comercial, no valor total de 36 119 988€, tendo sido acrescidos juros no valor de 509 793€, dos quais 4 996€ correspondem a juros acrescidos de depósitos a prazo. Apresenta-se de seguida o detalhe dos títulos em carteira à data de referência.

(23)

Descrição dos títulos Preço de aquisição Valia Contabilistica Valia Câmbial Valor da Carteira Juros Decorridos OBRIGAÇÕES

BONOS Y OBLIG DEL EST.-3.15%(31.01.2016) 3 091 470 (2 970) - 3 088 500 86 474 BONOS Y OBLIG DEL ESTADO-3%-30.04.2015 204 112 (2 452) - 201 660 4 027 BONOS Y OBLIG DEL ESTADO-TV-17.03.2015 19 752 255 - 20 008 4 BUONI POLIEN.TES.3.75% (01.08.2015) 60 346 (1 238) - 59 108 906 BUONI POLIENNALI DEL TES-2.5%-01.03.2015 4 037 800 (25 600) - 4 012 200 33 151 BUONI POLIENNALI DEL TES-3%-15.04.2015 1 275 917 (18 292) - 1 257 625 7 911 BUONI POLIENNALI-4.25% (01.02.2015) 10 685 087 (156 737) - 10 528 350 185 836

HELLENIC REPUBLIC-TV-15.10.2042 1 843 (798) - 1 045

-OBLIGAC. DEL ESTADO - 4.4% (31.01.2015) 1 010 140 (12 090) - 998 050 40 263 SPAIN LETRAS DEL TESORO-CZ-23.01.2015 1 999 786 174 - 1 999 960 -BANCO BPI-3.25% OB.HIP.SR.7-15.01.10/15 251 880 (1 888) - 249 993 7 791 EDP-ENERGIAS DE PORTUGAL-6%-04.05.2015 882 629 (21 520) - 861 110 7 933

ZON MULTIMEDIA 2012-2015 899 222 (6 722) - 892 500 1 831

BPE FINANCIACIONES SA-4%-17.07.2015 204 948 (1 750) - 203 198 3 660 BPE FINANCIACIONES, S.A.-TV 2017.02.13 1 000 000 (8 750) - 991 250 2 612 CAIXA GERAL DE DEPóSITOS 5.625%-04.12.15 210 730 (2 854) - 207 876 832 CAIXABANK-3.25%-22.01.2016 206 736 (1 074) - 205 662 6 108 EDP FINANCE BV-3.25%-16.03.2015 253 588 (2 570) - 251 018 6 455

KAUPTHING BANK HF - TX.VR. (30.06.2014) 53 (53) -

-SEMAPA-6.85%-30.03.2015 1 878 450 (58 650) - 1 819 800 30 825 HTM - BANCO BPI-3.25% OB.HIP.SR.7-15.01.10/15 1 489 539 10 046 - 1 499 585 46 747 HTM - EDP FINANCE BV-3.25%-16.03.2015 499 299 581 - 499 880 12 911 Total Obrigações 30 163 327 (314 951) - 29 848 376 486 278 PAPEL COMERCIAL AMORIM HOL.II-8ú - 141128..150227, 1.48% 250 000 - - 250 000 340 AMORIM HOL.II46ú - 141215..150316, 1.38% 100 000 - - 100 000 61 AUTO-SUECO 44ù - 141217..150119, 2.46% 997 750 - - 997 750 955 CIN - 215ù EM. - 141219..150119, 4.53% 2 241 257 - - 2 241 257 3 384 SOLVERDE EM 199 - 141024..150123, 4.09% 1 682 604 - - 1 682 604 12 999 THE FPV EM 10 - 141219..150320, 2.34% 1 000 000 - - 1 000 000 780 Total Papel Comercial 6 271 612 - - 6 271 612 18 519

TOTAL 36 434 939 (314 951) - 36 119 988 504 797

5.

Regime Fiscal

Os rendimentos de Fundos de Pensões são isentos de IRC e imposto municipal sobre transacções, conforme definido pelo Art.º 16.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Nas situações em que ocorre retenção na fonte de IRC, as entidades isentas devem:

Tratando-se de operações de compra e venda de obrigações, devem ser registadas individualmente, operação a operação, numa conta corrente com o Estado, em que se releve a débito o imposto retido na fonte por terceiros sobre os juros decorridos das obrigações adquiridas e a crédito o imposto retido pela entidade isenta sobre os juros decorridos das obrigações alienadas. O saldo desta conta será regularizado trimestralmente mediante a sua entrega ao Estado, quando credor, ou compensado, quando devedor, nas entregas do imposto retido a efectuar pela entidade isenta nos períodos subsequentes;

(24)

Tratando-se de IRC relativo a Unidades de Participação em Fundos de Investimento Mobiliário, a entidade isenta deve registar em rubrica própria, a débito, o valor do imposto correspondente ao número de Unidades de Participação detidas, por contrapartida da rubrica Receitas de avaliação e alienação de aplicações. O saldo a débito será regularizado aquando do pagamento dos rendimentos respeitantes a estas Unidades de Participação.

6.

Riscos associados à carteira de investimentos

Exposição e Origem do Risco

As carteiras dos Fundos de Pensões estão expostas aos diversos tipos de riscos existentes.

O Risco de Mercado é decorrente das oscilações nos preços dos títulos que compõem a carteira de cada fundo. Estas oscilações podem ter origem na percepção dos investidores, na evolução dos mercados e dos factores de risco ou ainda políticos.

Existe também o Risco de Crédito, que é a possibilidade de um emitente de determinado título não apresentar a capacidade financeira suficiente para fazer face às suas responsabilidades.

O Risco de Liquidez consiste na eventual dificuldade na venda dos activos que compõem a carteira do fundo.

Existe, por último, o Risco Operacional, que resulta de processos internos, pessoas, sistemas ou processos externos, que falham ou são inadequados.

Objectivos, Políticas e Procedimentos de Gestão de Risco. Métodos de Mensuração de Risco

A BPI Vida e Pensões considera a gestão de risco uma das fundamentais disciplinas no seu modelo de funcionamento. Privilegia-se a identificação e monitorização dos diferentes factores de risco e a partilha de informação sobre as carteiras entre gestores e órgãos da administração.

Existe uma equipa dedicada ao controlo do Risco, a qual utiliza diversas ferramentas para medir e quantificar a exposição aos riscos.

No que diz respeito ao Risco de Mercado, esta equipa serve-se do Value at Risk como estimativa de perda máxima esperada para uma carteira, num determinado horizonte temporal, com um determinado nível de confiança. Cenários de stress são também simulados frequentemente. Está actualmente em implementação o Software AIM da Bloomberg que permite numa perspectiva ex-ante avaliar o VaR ou o tracking error e numa perspectiva ex-post entender as principais fontes de rentabilidade através da

(25)

O Risco de Crédito de cada título é avaliado em função da análise de cada emitente e da natureza da sua dívida, assim como do acompanhamento das suas notações de rating e das probabilidades de default.

Para controlo do Risco de Liquidez, está a ser preparada a elaboração periódica de mapas para avaliação da composição dos Fundos de Pensões por classe de liquidez.

No âmbito do Risco Operacional, a equipa de Risco também mede o impacto dos riscos associados a cada actividade, analisando as ocorrências e compreendendo o tipo de falhas e a quantificação do custo associado.

Por último, e para além dos limites legais e das políticas de investimento, cujos alertas de incumprimentos são enviados aos gestores sempre que as carteiras são fechadas, ainda estão a ser implementados limites de Risco de Contraparte definidos internamente para a BPI GA e para a BPI Vida e Pensões, anda dada informação aos gestores sobre as operações pendentes de liquidação nas carteiras que gere.

Análise de sensibilidade

Uma ferramenta que agrega os principais riscos de mercado é o Value at Risk: a estimativa de perda máxima esperada para uma carteira, num determinado horizonte temporal, com um determinado nível de confiança.

Para o cálculo deste indicador, utilizam-se as volatilidades e correlações apurados historicamente para os diferentes títulos e preços nos últimos 365 dias. É disponibilizado a todos os gestores o Value at Risk com um nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 mês.

Var /

Carteira (%) VAR (€) 0.01 5 560

Este valor (VaR) pode ser detalhado com o contributo das seguintes classes de activos:

Contributo Acções (%) Contributo Taxa de Juro (%) Contributo Moeda (%) 0.00 0.01 0.00

7.

Rendimentos - Gastos e Ganhos - Perdas

O quadro seguinte sintetiza, por categoria de investimento, os Rendimentos e Gastos e os Ganhos e Perdas reconhecidos durante o ano 2014.

(26)

Acréscimos

Investimentos Rendimentos 31.12.14 31.12.13 Potencial Realizada Acções - - 42 378 42 378 48 641 Imóveis - - - - -Obrigações 1 262 360 11 124 12 877 1 286 361 1 150 425 Depósitos 1 041 1 - 1 042 2 662 Papel Comercial - - - - -Derivados - - - - -UP - - - - -Outros - - - - -Total 1 263 401 11 125 55 255 1 329 781 1 201 728

Decréscimos

Investimentos Gastos 31.12.14 31.12.13 Potencial Realizada Acções - - - - -Imóveis - - - - -Obrigações - 326 021 298 152 624 172 312 841 Depósitos - 1 1 7 Papel Comercial - - - - -Derivados - - - - -UP - - - - -Outros - - - - -Total - 326 021 298 152 624 173 312 848 Ganhos Mais Valia Perdas Menos Valia

(27)

8.

Comissões

Nos termos do Regulamento de Gestão, o Fundo é responsável pelo pagamento das comissões à Sociedade Gestora e ao Banco Depositário.

Assim, o quadro seguinte sintetiza o total das comissões pagas durante o exercício de 2014.

Tipo de Comissão 31.12.14 31.12.13

Comissão Administrativa 6 107 10 536 Comissão Financeira 348 040 313 881 Comissão Gestão Pagamento de Benefícios 57 54 Comissão Depositária 21 422 18 790

Subtotal 375 625 343 261

Taxa ISP 732 728

TOTAL 376 358 343 989

As comissões acima descritas são calculadas conforme os métodos descritos abaixo.

Tipo comissão Tipo Plano Descrição do método de cálculo

Administrativa Plano CD

Administrativa Plano BD

Financeira Todos

Financeira Incentivo Todos

Actuarial Plano BD

Pagamento Benefícios Plano CD

Pagamento Benefícios Plano BD A comissão é calculda em função do número de pensionistas. A comissão é calculda em função do número de participantes.

A comissão é um valor fixo, actualizado anualmente pelo IPC médio registado no ano anterior. A comissão é definida em % e aplicada trimestralmente ao valor do Fundo sob gestão. A comissão é definida em %, em função da rentabilidade obtida pelo fundo face ao benchmark definido, e aplicada ao valor do Fundo sob gestão.

A comissão actuarial é um valor fixo, actualizado anualmente pelo IPC médio registado no ano anterior.

A comissão é calculda em função do número de processos tratados.

9.

Contribuições

Durante o ano de 2014, foram efectuadas contribuições por parte dos Associados no valor de 3 389 331€. Comparativamente ao ano anterior, as contribuições efectivas diminuíram em cerca de 1% (46 553€) devido, essencialmente, à diminuição do número de participantes em várias adesões colectivas do Fundo.

(28)

10.

Benefícios Pagos

Foram pagos benefícios durante o exercício no valor de 1 754 930€. O valor dos benefícios diminuiu em cerca de 38%, devido essencialmente à diminuição dos prémios únicos, conforme se demonstra no quando abaixo. Tipo de Pensão 31.12.14 31.12.13 Pensões de Velhice 3 988 4 128 Pensões de Invalidez 1 613 1 613 Pensão de Viuvez 3 279 3 279 Remissões s/ Incumprimento 752 550 989 207 Remissões c/ Incumprimento 117 914 178 345 Prémios Únicos 845 790 1 644 135

Reembolso Capital - IRS A 9 793

-Reembolso Capital - IRS E 10 118

-Reembolso Capital - IRS Sobretaxa A 9 885

-TOTAL 1 754 930 2 820 707

11.

Garantias

Nos termos do Regulamento de Gestão do Fundo (Clausula 12 – Garantia de Capital), é garantido no final de cada exercício o valor da Conta Investimento de cada aderente (individual ou colectivo). A Conta Investimento corresponde ao saldo inicial acrescido das entregas efectuadas, deduzidos dos reembolsos pagos e das comissões de gestão cobradas.

A concretização da garantia consiste na aquisição de Unidades de Participação por parte do BPI Pensões, a favor do aderente (individual ou colectivo) em causa, no montante necessário para igualar o valor garantido no final de cada exercício.

Se no momento da concretização da garantia, o valor do Fundo afecto ao aderente for superior ao valor garantido, prevalece o maior valor.

Ao BPI Pensões reserva-se o direito de, em qualquer momento, suspender a aceitação de novas entregas, mediante um pré-aviso de 30 dias.

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Referências

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