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INTRODUÇÃO –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 3CAPÍTULO I - A Nota de Euro ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 5
1. Características da nota de euro ––––––––––––––––––––––––––––––––– 6
2. Dimensão, cor e tema das notas –––––––––––––––––––––––––––––––– 8
3. Elementos de segurança –––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 10
Elementos de segurança para público –––––––––––––––––––––––– 10
Elementos de segurança para profi ssionais ––––––––––––––––––– 14
4. A Reprodução de notas de euro –––––––––––––––––––––––––––––––– 16
CAPÍTULO II - Métodos de verifi cação
da autenticidade da nota de euro –––––––––––––––––––––––––––––––––––– 19
5. Metodologia Tocar-Observar-Inclinar –––––––––––––––––––––––––––– 19
6. Equipamentos auxiliares de análise para profi ssionais ––––––––––––– 22
CAPÍTULO III - A recirculação de notas de euro ––––––––––––––––––––––– 25
Inspecções do Banco de Portugal às entidades recirculadoras ––– 26
CAPÍTULO IV - Combate à fraude ––––––––––––––––––––––––––––––––––– 29
7. Contrafacção ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 29
Combate à contrafacção –––––––––––––––––––––––––––––––––––– 30
Estruturas de combate à contrafacção –––––––––––––––––––––––– 31
Retenção de notas contrafeitas ou suspeitas –––––––––––––––––– 32
8. Notas tintadas por sistemas anti-roubo –––––––––––––––––––––––––– 35
CAPÍTULO V - Perguntas Frequentes do Caixa Bancário ––––––––––––––– 37
CONTACTOS ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 39
Departamento de Emissão e Tesouraria
GENUINIDADE DAS NOTAS DE EURO
BANCO DE PORTUGAL
Departamento de Emissão e Tesouraria cncontrafaccoes@bportugal.pt Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado
Design DSA
Departamento de Serviços de Apoio Serviço de Edições e Publicações Av. Almirante Reis, 71 - 2.º 1150-012 Lisboa Distribuição DET
Departamento de Emissão e Tesouraria Impressão e Acabamento
Security Print - Sociedade de Indústria Gráfica, Lda. Lisboa, 2010
Tiragem 20 000 exemplares Depósito Legal n.º 307851/10 ISBN 978-989-678-010-4
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O n.º 1 do artigo 106.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia e o artigo 16.º dos Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais concedem ao Eurosistema o mandato legal de emitir notas de euro. Uma das atribuições fundamentais para a execução desse mandato consiste em garantir a integridade e a preservação das notas de euro em circulação e, consequentemente, assegurar a confi ança do público nas notas de euro.
Neste quadro, os bancos centrais nacionais asseguram, no âmbito das
suas responsabilidades de emissores legais, a obrigação de garantir a
autenticidade e boa qualidade das notas em circulação.
No combate à contrafacção, está cometida aos bancos centrais a tarefa da promoção de conhecimentos e informação sufi ciente junto dos vários públicos que utilizam e manuseiam numerário, com vista à sua protecção contra uma possível tentativa de passagem de notas contrafeitas. Nessa medida, cabe aos bancos centrais da Área do Euro, no cumprimento das suas funções no contexto de funcionamento do Eurosistema, corporizar as orientações do Banco Central Europeu em matéria de promoção de iniciativas de divulgação de conhecimento e informação sobre a nota de euro.
Com a publicação em Portugal do Decreto-Lei n.º 195/2007 de 15 de Maio, que regula a actividade de recirculação de notas de euro, fi cou determinado, entre o mais, o dever das entidades envolvidas naquela actividade de promoverem a formação dos seus colaboradores que directamente manuseiem com numerário, como condição habilitante para a verifi cação manual da autenticidade e qualidade das notas de euro que recebam do público. Por outro lado, o mesmo diploma prevê a colaboração do Banco de Portugal nas acções de formação destinadas àqueles profi ssionais, pelo que tem desenvolvido conteúdos formativos e informativos, tendentes à preparação e formação dos profi ssionais para a actividade de recirculação.
O presente Manual pretende constituir-se, nessa linha, como um impor-tante instrumento de trabalho para os profi ssionais bancários no desen-volvimento da sua actividade diária, porquanto disponibiliza conteúdos explicativos sobre os elementos de segurança da nota de euro, a metodologia Tocar-Observar-Inclinar e as regras de retenção de notas contrafeitas ou suspeitas.
O Manual contém ainda informação sobre notas tintadas por dispositivos anti-roubo, sobre a reprodução de notas e sobre o regime legal da recir-culação de notas de euro.
No capítulo fi nal, é possível encontrar a resposta a algumas questões práticas com que o caixa bancário se pode ver confrontado na sua activi-dade diária.
Para solicitar o presente manual por favor dirija um pedido para o Centro Nacional de Contrafacções Complexo do Carregado - Apartado 81 2584-908 Carregado Ou através da caixa electrónica: cncontrafaccoes@bportugal.pt
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As notas de euro são emitidas pelos bancos centrais nacionais da Área do Euro, sob autorização expressa do Banco Central Europeu, a quem cabe o direito exclusivo de autorizar a emissão de notas na área do euro. Existem sete denominações: 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros, sendo as mesmas idênticas em toda a Área do Euro.
Primeira série das notas de euro
Durante a fase de concepção da nota de euro, a cooperação estabelecida com vários parceiros, entre os quais a União Europeia de Cegos, possi-bilitou que as notas de euro contenham características e elementos de segurança adequados que permitem não só a sua identifi cação por todos os utilizadores de numerário, bem com a verifi cação da sua genuinidade.
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Características da nota de euro
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As notas de euro possuem características comuns a todas as denomi-nações, tais como: a bandeira da União Europeia, o símbolo copyright ©, as iniciais do BCE, a assinatura do presidente do BCE e a designação da moeda “euro” em caracteres do alfabeto latino e grego.
a.A Bandeira da União Europeia
A bandeira da Europa além de simbolizar a União Europeia representa também a unidade e a identidade da Europa. O círculo de estrelas douradas representa a solidariedade e a harmonia entre os povos da Europa. As estrelas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade.
▲ Bandeira da União Europeia
b.O símbolo copyright ©
O símbolo © indica que os direitos de autor estão protegidos.
A reprodução de notas de euro é proibida à excepção das situações previstas na Decisão BCE/2003/4 publicada no Jornal Ofi cial da União Europeia em 25 de Março de 2003
(ver Capítulo 4).
c.As iniciais do Banco Central Europeu em cinco variantes linguísticas
◄ Iniciais do BCE em 5 variantes linguísticas
As iniciais do Banco Central Europeu em cinco variantes linguísticas representam as línguas ofi ciais dos países que à data de introdução do Euro integravam a União Europeia.
d.A assinatura do Presidente do BCE
As notas de euro possuem uma assinatura, podendo apresentar a assinatura do primeiro presidente do BCE Willem F. Duisenberg ou a do actual presidente Jean-Claude Trichet, que assumiu o cargo a 1 de Novembro de 2003.
▲ Assinaturas na nota de euro
e.A designação da moeda “Euro” em caracteres do alfabeto
latino e grego
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Dimensão, cor e tema das notas
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Visualmente, as denominações das notas de euro distinguem-se pela sua dimensão, cor e tema.
Dimensão
Quanto maior for o valor da nota, maior é a sua dimensão, quer em comprimento quer em altura, com excepção das notas de 100, 200 e 500 euros que têm a mesma altura mas comprimento diferente.
Cor
Para cada denominação existe uma cor defi nida.
Tema
As notas de euro têm como tema “Idades e Estilos da Europa”, e repro-duzem os estilos arquitectónicos de sete períodos da história cultural europeia: clássico, românico, gótico, renascentista, barroco e rocócó, arquitectura do ferro e do vidro e arquitectura moderna (século XX), estando defi nido um estilo arquitectónico para cada denominação.
Os desenhos das notas de euro representam elementos reais, tais como janelas ou pórticos (frente da nota) e pontes (verso da nota). Estes elementos não correspondem a nenhuma construção existente na realidade, tendo sido idealizados pelo autor das notas - Robert Kalina, do Banco Central da Áustria.
◄ Robert Kalina
Simbolismo dos desenhos
O círculo de 12 estrelas que fi gura nas notas de euro signifi ca o dina-mismo e a harmonia na Europa contemporânea.
As janelas e pórticos que predominam na frente das notas simbolizam o espírito de abertura e cooperação da Europa.
◄ Janela da nota de €20
No que diz respeito às pontes que fi guram no verso das notas, elas representam uma metáfora sobre a comunicação e cooperação entre os povos da Europa e entre a Europa e o resto do mundo. ◄ Ponte da nota de €500
Características específi cas de cada denominação: 5 euros Dimensões: 120 x 62 mm Cor: cinzento Período arquitectónico representado: Clássico 10 euros Dimensões: 127 x 67 mm Cor: vermelho Período arquitectónico representado: Românico 20 euros Dimensões: 133 x 72 mm Cor: azul Período arquitectónico representado: Gótico 50 euros Dimensões: 140 x 77 mm Cor: cor-de-laranja Período arquitectónico representado: Renascentista 100 euros Dimensões: 147 x 82 mm Cor: verde Período arquitectónico representado: Barroco e Rococó 200 euros Dimensões: 153 x 82 mm Cor: amarelo-torrado Período arquitectónico representado: Era da Arquitectura em Ferro e Vidro 500 euros Dimensões: 160 x 82 mm Cor: púrpura Período arquitectónico representado: Século XX (Arquitectura Moderna)
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Elementos de segurança
3 .
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A produção das notas de euro é desenvolvida de acordo com os mais elevados padrões internacionais de segurança, reunindo alguns dos melhores elementos de segurança já utilizados nas notas nacionais dos Estados-Membros da Área do Euro, a que foram acrescidos novos elementos, especifi camente concebidos para o Euro, tendo esta diversi-dade por objectivo difi cultar de forma signifi cativa a sua imitação.
Os elementos de segurança existentes numa nota de euro estão orien-tados para três grandes grupos de utilizadores: público (papel-moeda, a impressão em relevo, as marcas de água, o fi lete de segurança, o registo frente/verso, a banda iridescente e banda holográfi ca, o elemento que muda de cor e o elemento holográfi co, a mini impressão e a numeração),
profi ssionais que operam com numerário (além dos anteriormente
referidos, as propriedades do papel-moeda, as fi bras fl uorescentes, a micro impressão, as tintas com reacção à luz ultravioleta, as proprie-dades magnéticas da numeração e as tintas com reacção à luz infraver-melha) e bancos centrais (elementos de segurança confi denciais e não divulgados).
Elementos de segurança para público
Papel-moeda
O papel da nota de euro é 100% constituído por fi bras de algodão. Esta composição confere às notas de euro um toque especial, imediata-mente reconhecível, e a durabilidade para que resistam, mais do que os outros tipos de papel, à passagem de mão em mão nas mais diversas circunstâncias.
◄ Flor de algodão
Impressão em relevo
A impressão em relevo (também conhecida por impressão em talhe doce) produz rugosidade, perceptível ao tacto. Nas notas de euro esta impressão encontra-se presente apenas na frente da nota.
Os elementos impressos em relevo são: as iniciais do Banco Central Europeu, o(s) algarismo(s) que indica(m) o valor da nota, as linhas verticais que se encontram junto a esse(s) algarismo(s) e as janelas ou pórticos.
Iniciais do BCE
Linhas verticais
Denominação
Pórtico ▲ Localização da impressão em relevo
Nas notas de 200 e 500 euros, esta impressão foi reforçada através da inclusão de marcas tácteis que têm por objectivo facilitar o reconheci-mento destas denominações por invisuais e amblíopes.
▲Marcas tácteis nas notas de €200 e €500
Marcas de água
As marcas de água são fi guras obtidas através da variação da espes-sura do papel durante o seu processo de fabrico, sendo visíveis à transparência ou contra uma fonte de luz.
As notas de euro possuem 2 marcas de água: a marca de água claro/
escuro que corresponde ao pórtico ou janela representada na frente da
n + ota e a marca de água de arame que corresponde ao valor da nota. Marcas de água da nota de €5 ►
Filete de segurança
O fi lete de segurança é um fi lamento plástico contínuo que se encontra totalmente incorporado (embebido) no papel de nota de euro. O fi lete é metalizado, possuindo texto e características magnéticas.
O fi lete de segurança encontra-se na zona central esquerda da nota, sendo visível quando a nota é colocada à transparência. No fi lete pode ler-se a palavra EURO e o valor da denominação.
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Elementos de segurança
3 .
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Registo frente/verso
O registo frente/verso é composto por marcas irregulares impressas em ambos os lados da nota de euro, que se complementam se vistas à transparência formando o valor da respectiva denominação.
◄ Registo frente/verso na nota de €20
Banda holográfi ca
Presente nas notas de menor valor: (€5, €10 e €20), a banda holográfi ca assume a forma de uma banda laminada difractiva que mede aproximada-mente 8 mm de largura. Este elemento de segurança encontra-se no lado direito da frente da nota, a toda a sua altura e permite observar uma super-fície de cores intensas, quando esta é inclinada em diferentes ângulos. Ao inclinar a nota é possível observar alternadamente o símbolo do Euro numa cor viva e os algarismos referentes ao seu valor.
◄ Banda holográfi ca na nota de €5
O holograma apresenta ainda, quando obser-vado à transparência, o símbolo do Euro a ponteado.
◄ Símbolo do Euro a ponteado na banda holográfi ca da nota de €5
Banda Iridescente
No verso das notas de €5, €10 e €20, sensivelmente a meio, está impressa a banda iridescente. Esta banda de cor neutra apresenta o símbolo do Euro e o valor da denominação e irá brilhar quando a nota é inclinada sob uma luz forte.
◄ Banda iridescente na nota de €20
Elemento Holográfi co
As notas de euro de alto valor: €50, €100, €200 e €500, possuem um elemento holográfi co que se encontra presente no lado direito da frente da nota, com a forma de elemento laminado de efeito difractivo.
Ao inclinar a nota em diferentes ângulos, vê-se alternadamente os algarismos referentes ao seu valor e o motivo arquitectónico represen-tado (pórtico ou janela), numa cor viva.
◄ Elemento holográfico na nota de €50
O holograma apresenta ainda, quando observado à transparência, o símbolo do Euro a ponteado.
Elemento que muda de cor
Presente no canto inferior direito do verso das notas maior valor: €50, €100, €200 e €500, este elemento impresso com tinta de cor variável muda de cor consoante o ângulo de observação.
Com efeito, os algarismos referentes ao valor, quando observados de frente, assumem a cor púrpura mas, quando observados sob outro ângulo mudam de cor, passando a verde-azeitona ou mesmo castanho.
Elemento que muda de cor na nota de €50 ►
Mini texto
O mini texto consiste numa impressão de inscrições de dimensão reduzida (0,8 mm), legíveis a olho nu.
Mini texto na nota de €100 ►
Número de série
O número de série é único e identifi cador da nota, sendo impresso duas vezes no seu verso: a preto no lado no superior direito e na cor predo-minante da denominação, no lado inferior esquerdo.
Número de série ► O número de série nas notas de euro é composto por 12 caracteres: 1 letra + 11 dígitos, sendo a letra correspondente ao país responsável pela produção da nota.
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Elementos de segurança
3 .
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Apenas as letras indicadas na tabela poderão ser utilizadas à data de 1 de Junho de 2009.
Alemanha Áustria Bélgica Chipre Espanha
X N Z G V
Eslovénia Finlândia França Grécia Holanda
H L U Y P
Irlanda Itália Malta Portugal Eslováquia
T S F M E
▲ Quadro com prefi xos utilizados nas notas de euro
Elementos de segurança para profi ssionais
Papel-moeda
Dado que a segurança do papel é essencial para a produção de notas seguras, o papel das notas de euro apresenta características distintas do papel comercial, tais como fi bras de algodão, fi bras fl uorescentes,
gramagem de 85g/m2, coloração variável de acordo com a
denomi-nação, e ainda ausência de fl uorescência1.
Fibras fl uorescentes
As fi bras fl uorescentes estão distribuídas aleatoriamente pela super-fície da nota (frente e verso). Estas fi bras apenas são visíveis quando o
papel é exposto à luz ultravioleta2, apresentando-se de cor verde, azul
e vermelha.
◄Fibras fl uorescentes na nota de euro
Micro texto
Em todas as notas são impressos micro textos que consistem em inscrições de dimensão muito reduzida (0,2 mm), só legíveis com a utilização de lupa.
A sua localização é variável de denominação para denominação, encontrando-se presente tanto na frente, como no verso das notas. O micro texto dependendo da sua localização poderá assumir a
desi-gnação EURO, EYPΩ e/ou o valor da nota.
◄Micro texto na nota de €100
Tintas com reacção à luz ultravioleta
Na impressão de uma nota de euro, são utilizadas tintas que contêm pigmentos com reacção à luz ultravioleta (tintas fl uorescentes).
As referidas tintas são utilizadas na impressão:
• da bandeira da União Europeia,
• da assinatura do Presidente do BCE,
• do Mapa da Europa, ponte e denominação.
1. É possível que uma nota lavada acidentalmente brilhe sob uma lâmpada de luz ultravioleta.
2. É possível que numa nota lavada acidentalmente as fi bras fl uorescentes não reajam a uma luz ultravioleta. Informação disponível à data de 31.12.2009
À luz ultravioleta, as tintas fl uorescentes terão a seguinte reacção:
Bandeira da União Europeia
O azul da bandeira passa a verde e as 12 estrelas passam de amarelo a cor-de-laranja.
◄ Bandeira da União Europeia à luz ultravioleta Assinatura do Presidente do BCE A assinatura do Presidente do BCE passa de azul a verde.
◄ Assinatura do Presidente do BCE à luz ultravioleta
Mapa da Europa, ponte e denomi-nação
A tonalidade da ponte, do mapa da Europa e da denominação converte-se em amarelo-esverdeado
◄ Verso da nota de €5 à luz ultravioleta Tintas com reacção à luz infravermelha
Na impressão de uma nota de euro são utilizadas tintas especiais que têm reacções diferentes quando expostas à luz infravermelha. Ao observar a nota com um equipamento de luz infravermelha, na frente da nota apenas será visível metade do pórtico ou janela.
▲ Frente da nota de €20 vista à luz infravermelha
▲ Frente da nota de €100 vista à luz infravermelha
No verso da nota apenas será visível a numeração da direita, com excepção das notas de alto valor, onde também será igualmente visível o seu valor (elemento que muda de cor).
▲ Verso da nota de €10 vista à luz infravermelha
▲ Verso da nota de €50 vista à luz infravermelha
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A Reprodução de Notas de Euro
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A reprodução de notas expressas em euros, total ou parcial, e qualquer que seja o processo técnico utilizado, encontra-se legalmente proibida, com excepção das reproduções efectuadas no respeito das regras estabelecidas pelo Banco Central Europeu (Decisão do Banco Central Europeu, de 20 de Março de 2003, relativa às denominações, especifi ca-ções, reprodução e retirada de circulação de notas de euro BCE/2003/4), para afastar o risco de confusão com as notas de euro genuínas.
Artigo 2.º da Decisão BCE/2003/4, publicada no Jornal Ofi cial da
União Europeia em 25 de Março de 2003
“...
Artigo 2.º - Regras aplicáveis à reprodução de notas de euro
...
3. Uma vez que não existe o risco de o público as poder confundir com notas de euro genuínas, presumem-se lícitas as reproduções que estejam em conformidade com os critérios a seguir expostos:
a) reproduções de uma só face de uma nota de euro, conforme espe-cifi cada no artigo 1.º, desde que as suas dimensões correspondam, no mínimo, a 125 % do comprimento e da largura ou, no máximo, a 75 % do comprimento e da largura da correspondente nota de euro especifi cada no artigo 1.º;
b) reproduções das duas faces de uma nota de euro, conforme espe-cifi cada no artigo 1.º, desde que as suas dimensões correspondam, no mínimo, a 200 % do comprimento e da largura ou, no máximo, a 50 % do comprimento e da largura da correspondente nota de euro especifi cada no artigo 1.º;
c) reproduções de elementos individuais do design de uma nota de euro, conforme especifi cada no artigo 1.º, desde que não fi gurem contra um fundo que se assemelhe a uma nota de banco;
d) reproduções de uma só face mostrando parte do lado da frente ou do verso de uma nota de euro, desde que essa parte seja de dimensões inferiores a um terço do tamanho original da frente ou verso da correspondente nota de euro conforme especifi cada no artigo 1.º;
e) reproduções feitas de material claramente distinto de papel e que tenha um aspecto visivelmente diferente do que é utilizado no fabrico das notas de banco; ou
f) reproduções intangíveis disponibilizadas por via electrónica em sítios web, através de meios de transmissão com ou sem fi os, ou ainda por qualquer outra forma que permita ao público aceder às mesmas de local e ocasião individualmente escolhidos, desde que:
• a palavra SPECIMEN esteja impressa na diagonal da reprodução, em Arial ou outro tipo de caracteres semelhante; que o comprimento da palavra SPECIMEN e a sua altura
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correspondam, no mínimo, a 75 % do comprimento e a 15 % da largura da reprodução, respectivamente, e que seja de uma cor não transparente (opaca) que contraste com a cor predomi-nante da correspondente nota de euro conforme especifi cada no artigo 1.º; e ainda que
• a resolução de uma reprodução electrónica em tamanho original não exceda 72 dpi.)
...”
No caso de subsistirem dúvidas sobre a conformidade da reprodução com as regras aplicáveis à reprodução de notas de euro, poderá e deverá ser solicitada a apreciação ao Banco de Portugal.
Deverá ter-se sempre em atenção que a reprodução da nota de euro com inobservância das condições e regras referidas confi gura uma contra--ordenação e, como tal, é punível com coima.
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Metodologia Tocar-Observar-Inclinar
A autenticidade de uma nota de euro pode ser aferida recorrendo à metodologia Tocar – Observar – Inclinar que associa a verifi cação de vários elementos de segurança.
Metodologia Tocar-Observar-Inclinar
Esta metodologia permite aos utilizadores de numerário verifi car a genuinidade de uma nota de forma fácil e efi caz e sem a necessidade de recorrer a equipamentos de apoio.
Através de simples procedimentos como Tocar no papel-moeda,
Observar a nota à transparência e Inclinar a nota, é possível verifi car
vários elementos de segurança e as suas características.
Tocar
O recurso ao tacto permite identifi car a existência da impressão em relevo, nos seguintes locais da nota:
• iniciais do BCE
• pórtico ou janela
• algarismo do valor da denominação
• linhas verticais
Ao toque, a nota não deve transmitir uma sensação cerosa.
▲ Tocar a nota
Métodos de verifi cação da autenticidade
da nota de euro
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Metodologia Tocar-Observar-Inclinar
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Obseravar
Quando observada à transparência, a nota de euro apresenta:
o registo frente/verso
as marcas de água
o fi lete de segurança
o símbolo € a ponteado no
holograma
Ao toque, a nota não deve transmitir uma sensação cerosa.
▲ Observar a nota à transparência
▲ Nota de €50 à transparência
Inclinar
Inclinando uma nota de euro deve observar-se:
• A banda holográfi ca e a banda
iridescente, nas notas de €5, €10 e €20.
• O elemento holográfi co e o
elemento que muda de cor, nas notas de €50, €100, €200 e €500. ▲ Inclinar a nota
Banda holográfi ca
Com a inclinação da nota é possível observar alternadamente o símbolo Euro e valor da denominação.
Banda Iridescente
Ao inclinar a nota a banda iridescente irá brilhar e apresenta: valor da nota e o símbolo do Euro.
▲ Banda iridescente nas notas de baixa denominação
Elemento holográfi co
Com a inclinação da nota é possível observar alternadamente o pórtico e o valor da denominação.
▲ Elemento holográfico nas notas de alta denominação
Elemento que muda de cor
Com a inclinação da nota é possível verifi car que o valor da nota muda da cor púrpura para verde-azeitona ou castanho.
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Equipamentos auxiliares de análise para profi ssionais
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A verifi cação de uma nota de euro poderá ainda ser realizada com recurso a equipamentos auxiliares tais como uma lupa, uma luz ultra-violeta ou uma luz infravermelha.
▲ Com estes equipamentos auxiliares, os utilizadores profissionais de numerário podem verificar os elementos de segurança a si destinados.
Lupa
Com o auxílio de uma lupa, é possível verifi car o micro texto presente nas notas de euro, que deve estar nítido e não desfocado.
Máquina de luz ultravioleta
À luz ultravioleta, uma nota de euro deverá apresentar as seguintes características:
• ausência de fl uorescência do papel-moeda;
• presença de fi bras vermelhas, verdes e azuis, distribuídas
aleatoriamente, pela sua superfície da nota;
• na frente da nota, o azul da bandeira da União Europeia e da
assinatura do Presidente do BCE muda para verde, assim como as estrelas amarelas passam de amarelo para cor-de-laranja;
• no verso da nota, a tonalidade do mapa da Europa, da ponte e da
denominação converte-se em amarelo-esverdeado.
▲ Nota de €10 vista à luz ultravioleta
Máquina de luz infravermelha
Quando uma nota de euro é exposta à luz infravermelha, apenas deve ser visível na frente da nota metade do pórtico ou janela e no verso da nota o número de série da direita. No caso das notas de alto valor deve ainda ser visível no verso o elemento que muda de cor (valor da denominação).
▲ Exemplo de nota de €20 vista à luz infravermelha
▲ Exemplo de nota de €50 vista à luz infravermelha
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A recirculação de notas de euro
A recirculação de numerário é defi nida como o conjunto de actividades de escolha e verifi cação da autenticidade e qualidade de notas quando realizadas por instituições de crédito ou outros profi ssionais que operam com numerário (entidades recirculadoras), tendo por objectivo assegurar que aquelas entidades, através do seu relevante papel na circulação fi duciária, detectem e retenham as notas e moedas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem, bem como aquelas que apresentem níveis quali-dade insufi cientes para continuarem em circulação.
As regras subjacentes à actividade de recirculação de notas foram defi -nidas pelo Banco Central Europeu através da publicação do “Quadro para a detecção de contrafacções e para a escolha e verifi cação da qualidade das notas de euro pelas instituições de crédito e outros profi ssionais que operam com numerário”.
Em Portugal, o acolhimento das regras relativas ao exercício da recircu-lação de notas de euro ocorreu por via do Decreto-Lei nº 195/2007, de 15 de Maio. Para além das instituições de crédito, também as entidades que operam profi ssionalmente com numerário, tais como empresas de transporte de valores e agências de câmbios, devem observar as obriga-ções de controlo de autenticidade e qualidade de notas de euro que recir-culam na sua actividade diária.
O exercício desta actividade pelas entidades referidas encontra-se condi-cionado à celebração de contrato com o Banco de Portugal.
Princípio fundamental da recirculação de notas
As entidades recirculadoras só podem colocar à disposição do público notas recirculadas, isto é, as notas previamente verifi cadas quanto à sua
autenticidade e qualidade.
Regras de recirculação de notas
As notas só podem regressar à circulação através de ATM ou de outros equipamentos operados pelos clientes se a sua autenticidade e a sua qualidade tiverem sido verifi cadas através de máquinas de tratamento de
notas testadas com êxito por BCN do Eurosistema3.
As notas cuja autenticidade foi verifi cada por profi ssionais qualifi cados para o efeito, manualmente ou com recurso a máquina de tratamento de notas testada com êxito que apenas verifi que a autenticidade, não podem regressar à circulação através de ATM ou de outros equipamentos operados pelos clientes, mas podem ser disponibilizadas ao balcão, desde que tenha sido aferida a sua qualidade.
Na eventualidade de detecção, pelas instituições de crédito ou outras entidades que operem profi ssionalmente com numerário, de nota de euro cuja falsidade seja manifesta ou haja motivo bastante para ser presumida, existe obrigação de procederem à sua imediata retenção e apresen-tação à Polícia Judiciária, observando as determinações constantes da Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal.
Relativamente às notas de euro que não preencham os requisitos mínimos de qualidade para permanecer em circulação ou que não tenham sido submetidas a qualquer dos processos de verifi cação refe-ridos, não podem ser disponibilizadas ao público e devem ser entregues em depósito ao Banco de Portugal.
3. Para informação sobre máquinas testadas com êxito, consulte o sítio electrónico
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As notas levantadas junto do Banco de Portugal são sempre notas que garantem o preenchimento dos requisitos para serem directamente utilizadas para abastecimento de ATM ou balcão para posterior disponibi-lização ao público.
Inspecções do Banco de Portugal às entidades recirculadoras
No âmbito da aplicação do Decreto-Lei n.º 195/2007, de 15 de Maio rela-tivo à actividade de recirculação de notas de euro, o Banco de Portugal, ao abrigo da função de inspecção que lhe está cometida por esse diploma, realizará acções inspectivas aos locais onde decorram actividades de recir-culação. Toda a actividade inspectiva do Banco de Portugal encontra-se regulada na Instrução n.º PI/014/2009.
O Banco de Portugal poderá realizar, sem aviso prévio, acções de inspecção aos balcões e tesourarias das instituições de crédito. No entanto, durante o período de transição (até 31 de Dezembro de 2010), o Banco de Portugal pode informar previamente sobre o plano de inspecções a realizar em dado período.
As instituições de crédito devem informar o Banco de Portugal, sobre a espe-cifi cação do modelo de gestão de numerário e de recirculação adoptado em cada local onde são realizadas operações com numerário de acordo com o modelo em anexo. A cópia do impresso preenchido deve estar disponível nos locais inspeccionados.
Equipa do Banco de Portugal
As acções inspectivas são realizadas por representantes do Banco de Portugal, que para o efeito se farão acompanhar de credencial, documento de identifi cação e cartão de empregado do Banco de Portugal, ambos com fotografi a. A credencial será exibida ao responsável pelo local inspeccio-nado, que poderá fotocopiá-la.
Objecto das acções inspectivas
As acções de inspecção a realizar pelo Banco de Portugal incidem sobre a organização geral da actividade de recirculação e sobre os seguintes aspectos particulares:
a) Desempenho de máquinas de tratamento de notas de euro, através
da realização de testes específi cos;
b) Desempenho de máquinas operadas por clientes, designadamente
Máquinas de Depósito (MD) e Máquinas de Depósito, Escolha e Levantamento (MDEL), através da realização de testes específi cos;
c) Confi rmação da qualifi cação dos profi ssionais que intervêm na
rea-lização de operações com numerário e verifi cação da conformidade da aferição manual da qualidade e autenticidade de notas de euro;
d) Confi rmação da existência de procedimentos normalizados que
garantam:
A verifi cação de qualidade e autenticidade das notas de euro disponibilizadas, bem como a rastreabilidade do numerário recebido do público;
O cumprimento da obrigação legal de detecção e retenção de notas falsas, contrafeitas ou suspeitas de o serem e dos deveres acessórios.
e) Procedimentos associados à realização de operações que envolvem
f) Verifi cação da conformidade dos mecanismos de recolha e reporte de informação relativa à actividade de recirculação, bem como da correspondência entre o observado e a informação reportada ao Banco de Portugal.
Deveres das entidades inspeccionadas
As instituições de crédito devem assegurar as condições adequadas ao exercício da actividade inspectiva pelo Banco de Portugal, garantindo:
g) O acesso dos representantes do Banco de Portugal, credenciados
e identifi cados, às suas instalações ou às de quem exerça a activi-dade de recirculação por sua conta e ordem, como sejam, desi-gnadamente os locais terceiros onde seja assegurada a realização de operações com numerário com utilização de equipamentos que garantam a verifi cação da autenticidade e qualidade das notas de euro;
h) As condições de acesso aos locais inspeccionados e circulação
nos mesmos, em termos de que não resultem qualquer espécie de restrição, contanto que a inspecção decorra durante horário de trabalho;
i) A existência e disponibilização, incluindo a respectiva reprodução,
do documento que especifi ca o modelo de recirculação do balcão;
j) O acesso a quaisquer máquinas que sejam utilizadas na
activi-dade de recirculação de notas de euro, bem como dos serviços de funcionários, para efeitos de realização dos testes cabíveis;
k) O esclarecimento das questões suscitadas pelos representantes do
Banco de Portugal junto de quaisquer dos seus funcionários;
l) A disponibilização imediata de documentação e suas cópias relativa
à actividade de recirculação ou a sua apresentação no mais curto espaço de tempo, nunca superior a 48 horas e apenas nas situa-ções em que as mesmas não estejam disponíveis no local inspec-cionado;
m) A disponibilização dos dados de identifi cação de funcionários ou
subcontratados que se encontrem ou suspeite de estarem em infracção das regras cuja observância lhes cumpre assegurar no exercício da actividade de recirculação.
Para cumprimento do ponto d, as entidades que operam profi ssionalmente com numerário devem:
1. colaborar na realização de teste a máquinas, através da operação
das mesmas por um seu funcionário;
2. nas situações aplicáveis, possuir cartão electrónico que permita
a realização de teste a máquinas operadas pelo público, designadamente, mediante simulação de operações de depósito e levantamento;
3. disponibilizar temporariamente numerário, quando solicitado, para
efeitos de teste de máquinas e outros equipamentos.
Quando apurada uma infracção aos deveres estipulados para o exercício da actividade de recirculação de numerário, será lavrado o respectivo auto de contra-ordenação, sendo o mesmo assinado pelo funcionário ou funcionários que tiverem praticado a infracção, bem como por represen-tante da entidade inspeccionada, cumprindo ainda o auto a diligência de
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Combate à fraude
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Contrafacção
Contrafacção de nota é a reprodução ilegítima e completa de nota genuína, levada a cabo por meios gráfi cos, de fotocópia ou outros, com a intenção de a colocar em circulação.
A maioria das notas contrafeitas é facilmente detectável, no entanto existem algumas de boa qualidade que, para serem detectadas, exigem um bom nível de conhecimento dos elementos de segurança.
Sempre que se suspeite da genuinidade de uma nota, dever--se-á compará-la com outra sobre a qual não existam dúvidas quanto à sua autenticidade.
Nesta análise comparativa dever-se-á:
Aplicar a metodologia Tocar-Observar-Inclinar Utilizar equipamentos de apoio à análise
Verifi car vários elementos de segurança
Procurarsempre diferenças e nunca semelhanças
Exemplo de uma análise comparativa entre uma nota suspeita e uma nota genuína:
Elemento de segurança verifi cado: impressão em relevo
Procedimento: Tocar
Na nota suspeita, verifi ca-se que as siglas do BCE não apresentam relevo.
▲ Nota genuína ▲ Nota suspeita
Elemento de segurança verifi cado: marcas de água
Procedimento: Observar
As marcas de água da nota suspeita diferem da nota genuína, pois são resultado de uma impressão e não da variação da espessura do papel.
▲ Nota genuína ▲ Nota suspeita
▲ Análise por comparação
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Contrafacção
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Elemento de segurança verifi cado: elemento que muda de cor
Procedimento: Inclinar
O elemento que muda de cor foi apenas impresso não apresentando variação de tonalidade.
▲ Nota genuína ▲ Nota suspeita
Elemento de segurança verifi cado: Propriedades à luz ultravioleta
Equipamento auxiliar: luz UV
Apesar de, na nota suspeita, se verifi car a utilização de tintas fl uores-centes, o papel apresenta alguma fl uorescência e não possui fi bras fl uorescentes. Destaca-se ainda o facto de as marcas de água serem visíveis no verso da nota suspeita, o que não se verifi ca na nota genuína.
▲ Nota genuína ▲ Nota suspeita
Como resultado fi nal desta comparação, pode concluir-se que a nota suspeita é contrafeita. Assim sendo, a nota não qualquer valor, devendo ser observados os procedimentos de retenção de notas contrafeitas ou suspeitas.
Combate à contrafacção
A contrafacção de moeda é um dos crimes mais antigos da história e continua a assumir uma forte expressão à escala global. A evolução do fenómeno da contrafacção tem obrigado a que o seu combate se constitua como uma preocupação recorrente das sociedades modernas, em geral, e das autoridades policiais e dos bancos centrais, em particular.
A contrafacção pode afectar negativamente a confi ança na moeda como meio de pagamento, fazendo com que o público se mostre reticente em aceitar transacções em numerário. Esta questão é tão mais importante quando no presente existem moedas com expressão económica global que se constituem como um alvo muito apetecível para os contrafactores, como é o caso do dólar e do euro.
O instrumento basilar de protecção do numerário contra o crime de contrafacção, através de sanções penais, é a Convenção de Genebra, de 20 de Abril de 1929, e o respectivo Protocolo, que preconizava, já nessa altura, a conveniência de centralização da informação relativa a este tipo de crime, através da criação de organismos centrais nacionais, como uma das medidas mais efi cazes para o combater.
Ainda que para a sociedade os prejuízos económicos globais decorrentes da contrafacção de moeda sejam, geralmente, limitados, as vítimas mais afectadas são pessoas individuais, o que suscita alarme social elevado e uma preocupação acrescida. Não podemos esquecer, e o cidadão por
vezes ignora este facto, que quem aceita notas contrafeitas, ainda que
involuntariamente e sem qualquer dolo, perde o seu valor. O prejuízo patrimonial afecta, de facto, quem possui a nota contrafeita, por mais inocente que esteja.
No quadro actual, o combate à contrafacção de numerário deverá assentar nos seguintes vectores fundamentais:
a) Na produção de notas e moedas cada vez mais seguras,
incorpo-rando elementos de segurança cada vez mais sofi sticados e resis-tentes à contrafacção;
b) Na criação de infra-estruturas técnicas dedicadas à análise e
clas-sifi cação de contrafacções, quer nos bancos centrais, quer nas autoridades de investigação criminal, com consequente criação e partilha de bases de dados de informação sobre as contrafacções detectadas.
c) Na criação de enquadramentos legais que permitam uma adequada
protecção da moeda contra a contrafacção, que obriguem, designa-damente, as instituições de crédito e quaisquer outras entidades que intervêm a título profi ssional no tratamento e distribuição de numerário ao público, a reconhecerem e a retirarem de circulação todas as notas e moedas contrafeitas e a entregá-las sem demora às autoridades nacionais competentes;
d) Na educação dos utilizadores do numerário para o reconhecimento
da sua autenticidade, através do desenvolvimento de adequadas campanhas de formação e de comunicação dirigidas aos diversos segmentos da população, com o objectivo de proteger os cidadãos da perda de valor que decorre da aceitação de uma nota contrafeita;
e) Na actuação repressiva das entidades judiciais, judiciárias e
poli-ciais sobre os contrafactores, enquadrada numa moldura penal adequada e efectivamente dissuasora do crime de contrafacção de moeda.
Estruturas de combate à contrafacção
O combate à contrafacção de notas assenta essencialmente em estru-turas internacionais e nacionais. No que se refere às estruestru-turas inter-nacionais, destacam-se a Comissão Europeia, através da OLAF (Orga-nização de Luta Anti-Fraude), a Europol (entidade coordenadora das diferentes polícias nacionais) e o Banco Central Europeu, através do
Centro de Análise de Contrafacções (CAC), que analisa e classifi ca
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Contrafacção
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▲ Laboratório de análise de contrafacções
Em Portugal existem três estruturas distintas, integradas na Polícia Judi-ciária e no Banco de Portugal, que têm a missão de combater a contra-facção, interagindo e criando sinergias que permitem maior efi ciência na prossecução desse objectivo.
Essas estruturas são:
Gabinete Nacional de Contrafacção – Inserido na Polícia Judiciária,
este órgão congrega as investigações, a nível nacional, sobre a contra-facção de notas e moedas, reunindo, para o efeito, todos os elementos de informação que possam facilitar as investigações, a prevenção e a repressão dos delitos de contrafacção de numerário.
Centro Nacional de Análise de Contrafacções – A operacionalidade
desta estrutura é da responsabilidade da Polícia Judiciária, contando, porém, com a estreita colaboração do Banco de Portugal. O seu trabalho baseia-se no funcionamento de três laboratórios, dois loca-lizados na Polícia Judiciária e um no Banco de Portugal, onde são analisadas e classifi cadas as contrafacções detectadas no território nacional, que posteriormente são registadas no sistema informático gerido pelo CNC.
Centro Nacional de Contrafacções (CNC) – Sob a responsabilidade
do Banco de Portugal, o CNC gere, a nível nacional, o sistema infor-mático onde são registadas todas as contrafacções detectadas no território português. O CNC divulga ainda, por via electrónica, infor-mação específi ca e detalhada sobre as contrafacções de melhor qualidade, dirigida às instituições de crédito e a outras entidades que operam profi ssionalmente com numerário.
Retenção de notas contrafeitas ou suspeitas
No cumprimento do dever de análise da autenticidade das notas apresen-tadas, o caixa bancário deve proceder à imediata retenção de todas as notas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, conforme deter-minado pela Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal.
Procedimentos a observar
Nas situações de detecção de nota contrafeita, falsa ou suspeita de o ser, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
• Retenção imediata da nota em causa;
• Preenchimento integral do formulário constante da Instrução
n.º 9/2009 do Banco de Portugal (anexo ao presente manual) que servirá como recibo a passar ao apresentante/depositante, após assinatura deste numa das vias.
• Do recibo deve constar a seguinte informação:
– Divisa, valor e n.º de série, quando aplicável;
– Identifi cação do apresentante;
– Identifi cação da entidade responsável pela retenção (por
exemplo: instituição de crédito e do balcão);
– Identifi cação do funcionário que realizou a retenção;
– Data e hora.
Notas retidas por máquinas
Para os equipamentos operados pelo público com capacidade de confe-rência imediata de notas (máquinas de depósitos ou máquinas de depósitos e levantamentos) existe, igualmente, um dever de retenção imediata das notas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem e a emissão do corres-pondente talão de retenção, cujo conteúdo deve observar os dados referidos no ponto anterior, com as necessárias adap-tações, tais como, a identifi cação do titular da conta de depósito e a identifi cação da máquina, bem como a inclusão da seguinte informação, dependendo da classifi cação atribuída às notas:
1. “Objectos identifi cados como suspeitos de serem
contra-facções de notas euro”. Neste caso, o talão deve indicar
explici-tamente:
• Que sobre as notas em causa recai a suspeita de não serem
autênticas;
• Que o crédito efectivo na conta movimentada fi ca, quanto
aos valores suspeitos, dependente do resultado da análise a realizar à autenticidade;
• Que o prazo máximo da comunicação ao titular da conta
movi-mentada sobre o resultado da análise não deverá exceder 5 dias úteis contados a partir da data de realização da operação.
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Contrafacção
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2. “Notas de euro não claramente autenticadas”. Neste caso
o conteúdo do talão, depende da operação realizada pela máquina, podendo ocorrer uma de duas situações:
• Caso a conta do titular seja de imediato creditada pela
totali-dade dos valores movimentados, o talão a emitir pela máquina operada por clientes deverá confi rmar o crédito.
• Caso a conta do titular não seja creditada, na parte
correspon-dente às notas classifi cadas como não claramente autenti-cadas, o talão a emitir pela máquina deverá conter as indica-ções descritas anteriormente.
Remissão das notas retidas
As notas retidas, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, devem ser acompanhadas do formulário (em anexo) devidamente preenchido e remetidas à Polícia Judiciária, no prazo máximo de cinco dias úteis após a retenção.
Deverá ainda ser remetida ao Banco de Portugal, cópia de todos os docu-mentos remetidos à Polícia Judiciária, nos mesmos prazos que para esta estiverem fi xados, para o Centro Nacional de Contrafacções do Banco de Portugal, através do endereço cncontrafaccoes@bportugal.pt
Cuidados a observar com as notas retidas
O caixa bancário que procede à retenção das notas contrafeitas, falsas ou suspeitas deverá garantir que, em nenhuma circunstância, sejam praticados actos que alterem as características físicas ou visuais das notas retidas, devendo-se evitar a aposição de carimbos, escritos, agrafos ou outros que, directa ou indirectamente possam prejudicar a análise pericial.
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Notas tintadas por sistemas anti-roubo
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Face ao crescente número de assaltos a equipamentos dispensadores de numerário, tais como caixas ATM, bem como a pessoal das empresas de transporte de valores encarregue pelo carregamento destes equipa-mentos, tem-se assistido, recentemente, a um investimento em sistemas anti-roubo que funcionam através da tintagem de notas quando o equipa-mento é alvo de uma tentativa de roubo ou arrombaequipa-mento, e que marca indelevelmente com tinta as notas que se encontram no interior do equi-pamento ou de uma mala de transporte de notas equipada com este sistema, inutilizando-as.
Com vista à identifi cação de princípios gerais de utilização destes dispo-sitivos, bem como a defi nição de regras subjacentes à troca de notas tintadas, o Banco de Portugal emitiu uma Instrução n.º 19/2007, dirigida ao sistema bancário e às entidades que operam a título profi ssional com numerário.
A utilização destes sistemas anti-roubo através de tintagem deve asse-gurar que:
• Contribuem, como princípio fundamental, para o aumento da
segurança e da confi ança do público em geral na circulação do euro fi duciário;
• Não apresentam qualquer perigo para os seus utilizadores,
nem introduzem qualquer obstáculo em termos de interacção do público com aqueles equipamentos;
• Os equipamentos sobre os quais tenha ocorrido uma
tenta-tiva de roubo ou furto, com consequente actuação do sistema de inutilização de notas por recurso à tintagem, não deverão, em circunstância alguma, continuar a distribuir notas aos seus utilizadores, porquanto tal situação, a verifi car-se, fará perigar de forma grave a confi ança do público na qualidade e autenti-cidade das notas de euro em circulação;
• Seja divulgada a mensagem, designadamente nos ATM onde
os sistemas forem instalados, de que as notas danifi cadas por sistemas de tintagem que eventualmente surjam na circu-lação, na sequência de roubos ou furtos bem sucedidos sobre aqueles equipamentos, não devem ser aceites pelo público
em geral, devendo as mesmas ser apresentadas ao Banco de
Portugal ou às autoridades policiais.
Regras para a aceitação de depósitos de notas tintadas por insti-tuições de crédito
Por regra, o caixa bancário deverá encaminhar o apresentante de nota
tintada para a Polícia Judiciária ou para o Banco de Portugal.
Na eventualidade de o caixa bancário optar por proceder à troca de nota tintada a um cliente, deverá observar os mesmos procedimentos
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Notas tintadas por sistemas anti-roubo
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relativamente à troca de notas tintadas realizada aos balcões do Banco de Portugal, recolhendo a informação seguinte:
• Dados de identifi cação do apresentante/depositante,
compreen-dendo o nome, residência, contactos e os dados do documento de identifi cação que para o efeito for exibido;
• Explicação tão detalhada quanto possível, por escrito, sobre
as circunstâncias e os factos relevantes que determinaram a posse das notas apresentadas, designadamente o local, a data e a proveniência das mesmas.
Esta informação consta do formulário criado para o efeito, em anexo. O caixa bancário deverá emitir um recibo ao apresentante com infor-mação sobre a sua identifi cação, a quantidade de notas, por denomi-nação, e o montante global apurado, fi cando o pagamento das notas tintadas, sujeito ao resultado de posterior análise pericial.
Em seguida, o caixa bancário deve proceder ao envio do processo (inclu-indo as notas tintadas) à Polícia Judiciária, para análise pericial, em virtude da qual pode ou não haver lugar a pagamento do valor correspon-dente ao montante apresentado.
A instituição de crédito não deverá cobrar qualquer taxa, comissão ou encargo de outra natureza ao apresentante/depositante pela entrega de notas tintadas.
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Tenho dúvidas sobre a autenticidade de uma nota. O que fazer? Deve proceder à sua imediata retenção e preencher o formulário em anexo à Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal, os quais devem ser remetidos à Polícia Judiciária no prazo de 5 dias após a retenção, devendo ainda ser remetidos ao Banco de Portugal, no mesmo prazo, cópia de todos os documentos presentes à Polícia Judiciária para o Centro Nacional de Contrafacções do Banco de Portugal através do endereço cncontrafaccoes@bportugal.pt.
Posso fotocopiar uma nota?
Sim, desde que observe as regras estabelecidas para tanto pelo Banco Central Europeu, constantes da Decisão do Banco Central Europeu, de 20 de Março de 2003, relativa às denominações, especifi cações, reprodução e retirada de circulação de notas de euro (BCE/2003/4).
As inspecções realizadas pelo Banco de Portugal no âmbito da recirculação poderão ser feitas sem aviso prévio?
Sim, poderão ser realizadas acções de inspecção sem prévia comuni-cação aos inspeccionados.
Que devo fazer se um cliente não me permitir a retenção da nota contrafeita?
Deve manter a nota em causa na sua posse e guardar sempre a devida distância do apresentante/depositante, de forma a impedir qualquer acto de subtracção da mesma, bem como informar de que se encontra legalmente obrigado(a) a proceder à retenção da nota e que na falta de colaboração do cliente solicitará a intervenção de autoridade policial. Na eventualidade de subtracção da nota em causa pelo apresentante/depositante deverá solicitar imediatamente a intervenção de autoridade policial.
Onde posso obter mais formulários iguais aos anexos? Estão disponíveis no site institucional do Banco de Portugal:
www.bportugal.pt.
Não tenho a certeza se a nota tintada que me foi apresentada provém de um sistema de tintagem. O que devo fazer?
Na dúvida, a nota deverá ser remetida à Polícia Judiciária ou ao Banco de Portugal para análise e avaliação sobre se a tintagem da nota decorre de um sistema anti-roubo ou não.
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Como posso obter informação específi ca sobre contrafacções de melhor qualidade divulgada pelo Centro Nacional de Contra-facções?
O Banco de Portugal, através do Centro Nacional de Contrafacções, emite regularmente Avisos de Contrafacção com informações sobre contra-facções de melhor qualidade. A divulgação destes Avisos pelo sistema bancário é feita através de interlocutores registados de cada instituição de crédito junto do Banco de Portugal, de acordo com procedimento da Carta-Circular n.º 11/2004/DET.
Existe alguma publicação regular do Banco de Portugal sobre o tema notas e moedas?
Sim, o Departamento de Emissão e Tesouraria dispõe de uma publicação regular sobre a temática do numerário, com informação sobre a gestão do numerário, recirculação de notas e moedas, legislação, contrafacção, técnicas de verifi cação de notas e moedas, etc., que poderá ser subscrita, na sua verso electrónica ou em papel ou ambas, através do correio electrónico do Centro Nacional de Contrafacções:
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Contactos do Banco de Portugal no âmbito da actividade de emissão e tesouraria
Geral
Departamento de Emissão e Tesouraria - Direcção Complexo do Carregado, Apartado 81
2584-908 Carregado
emissao.tesouraria@bportugal.pt
Recirculação de notas – Controlo Inspectivo e Regulamentação
Departamento de Emissão e Tesouraria Núcleo de Regulação e Controlo Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado
recirculacao@bportugal.pt
Recirculação de notas – Testes a equipamentos
Departamento de Emissão e Tesouraria Núcleo de Manutenção e Desenvolvimento Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado
recirculacao@bportugal.pt Recirculação de notas – Reporte
Departamento de Emissão e Tesouraria Núcleo de Estudos e Planeamento Fiduciário Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado
recirculacao@bportugal.pt
Recirculação de notas – Formação e materiais informativos
Departamento de Emissão e Tesouraria Centro Nacional de Contrafacções Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado
cncontrafaccoes@bportugal.pt
Retenção de contrafacções
Departamento de Emissão e Tesouraria Centro Nacional de Contrafacções Complexo do Carregado, Apartado 81 2584-908 Carregado