• Nenhum resultado encontrado

A nova era biotecnológica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A nova era biotecnológica"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

A

nova era biotecnológica

na agricultura: situação dos

novos eventos

Décio Karam

1,

Dlonlslo

L

.

P.

Gazziero-

e leándro

Varqas''

A biotecnologia

vem

contri-buindo

para o desenvolvimento

da

agricultura atual através das plantas

geneticamente

modificadas

origina-das dos avanços do conhecimento

sobre o DNA

(ácido

desoxirribonuc/ei-co) a partir dos achados do

bioquí-mica alemão [ohann Friedrich

Mies-cher em 1869, do pesquisador

russo

Andrei Nicolaevitch Belozersky e dos

cientistas [ames Watson e Francis Cri

-ck, responsáveis pela identificação da

molécula, seu isolamento e descrição

da

dupla

hélice,

respectivamente,

"

que resultou na obtenção

do DNA

recombinante.

Com essa técnica, o

isolamento

e a

'

transferênc

i

a

de

pe-daços

de gene

de um organismo

para outro deram início a

modifica-1Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo,

Membro

da Comissão Técnica Nacional

de Biossegurança, Conselheiro

do

Çonselho Científico

para Agricultura

Sustentável

e

-

mail: decio

.

kararnosembrapa.br

2p

'

esquisador Embrapa Soja

3Pesquisador Embrapa Trigo

ção genética de organismos,

geran-do

os organismos

geneticamente

modificados (OGM) ou transgênicos

(Figura 1)

.

Na agricultura

.

atual a

revolu-ção genica pode ser considerada

a

partir do desenvolvimento

da

primei-ra planta geneticamente

modificada

(GM) para a alimentação

humana,

que obteve autorização para

comer-cialização em 1994, um tomate

de

maturação

prolongada,

FlavrSavr,

desenvolvido pela empresa Calgene,

I

que apresentava

alterações

metabó-licas para desacelerar o processo de

amadurecimento,

impedindo, assim,

o amolecimento

dos frutos, sem que

a cor e o sabor fossem alterados. No

mesmo ano a mesma empresa

de-senvolveu a canola com

concentra-ção aumentada

de ácido láurico

.

.

a

primeira soja transgênica introduzida

no mercado deu-se no ano de 1995,

pela Monsanto,

com tolerância

ao

herbicida glifosato.

.

No Brasil foi editada a Medida

Provisória n° 131, em 26 de setembro

de 2003, que passou a regulamentar

o plantio de organismos

genetica-mente

modificados

(transq

ê

nicos)

:

em eséala

comercial

no país. No

Congresso

Nacional, a

'

MP n°

.

131

não sofreu

mudanças

significativas,

convertendo-se

na lei n°. 10

.

184,

de 15 de dezembro

de 2003

.

Na

safra 2005/2006,

a comerclalização

da soja "Roundup

Ready" (soja RR),

com tolerância ao herbicida

glifosa-to, passou a ser normatizada

no país,

(2)

Congelamento de esperma de touro Coelho nascido por transferência de embriões 1! inseminação artificial humana .\ I ~949 Descoberta da técnica do DNA recombinante

Liberação comercial nos EUA do tomate de maturação prolongada Transgênico (FlavrSavr) e da canola

Nova lei da Biossegurança do Brasil e liberação comercial da Soja RR Desenvolvimento da insulina geneticamente modificada Liberação comercial da soja transgênica (Roundup ready) e milho Bt nos EUA

Liberação comercial de milho GM com a-arnllase termo-estável nos EUA e dos milhos GM Bt e II no Brasil 12rato "transgênico 1" done animal adulto (Dolly) Plantas transgênicas de tabaco 1" bebê de proveta humana Milho transgênico rico emlisina Lei n" 10.184 e plantio de soja GM no Brasil (RS) 1890 1940-1955

1970

-

1985

i I 2000 2~

1990-2004

1997 Produção de milho GM RR no Brasil Liberação comercial do primeiro milho GM estaqueado no Brasil

I

~

~

~

~

2005 a 2009

Figura 1.

C

ronologia

da biotecnologia

relacionados

à

engenharia

genética e ao desenvolvimento

de produtos

agrícolas

.

embora existam relatos de plantio de

soja tolerante a este herbicida datada

no final

dos

-

anos

1990

.

Para a cultura do milho, as

pri-meiras liberações

comerciais

trans-gênicas

ocorreram

em 2007,

com

duas cultivares resistentes

a insetos

da ordem

lepidóptera

e um culti

-var tolerante

ao herbicida

glufosi-nato de amônio.

'

Atualmente,

vinte

e nove eventos em milho, seis em

soja

-

doze em algodão, um e~ feijão

TolerAncla Herblclda

e um em eucalipto

estão liberados

.

pela Comissão Técnica Nacional de

Biossegurança - CTNBio (Figura 2 e

Tabela 1) para serem

comercializa-dos, sendo que destes, vinte e cinco

apresentam

estaquearnento

relativos

à Resistência a Insetos e Tolerância a

Herbicidas (Tabela 1), equivalente

a

52% dos eventos liberados.

Salienta-se que a

l

iberação dos

OGMs no Brasil passa pela

delibera-ção na Comissão Técnica de

Biosse-Reslstênchi Insetos

gurança (CTNBio), onde

QS

aspectos

relacionados

a

biossegurança

são

analisados,

assessorando

o

Gover-no Federal

na formulação,

atuali-zação e implernentaç

ã

o

da Política

Nacional

de Biossegurança

relativa

aos organismos

geneticamen

t

e

mo-dificados, bem como no

estabeleci-mento de normas técnicas de

segu-rança e pareceres técnicos referentes

à proteção

da saúde humana,

dos

organismos vivos e do meio

ambien-TolerAncla Herblclda + Resistência Insetos

5

1998

2005

2007

2008

2009

2010

2011

2012

'

2013

2014

2015

Adaptado CTNBio, 2015

(3)

te, para atividades

que envolvam

a

construção, experimentação,

cultivo,

manipulação,

transporte,

comerciali-zação, consumo, armazenamento,

li-beração e descarte de OGM e

deriva-dos. Na CTNBio já foram deliberados

sobre a comercialização

de vários

or-ganismos

geneticamente

modifica-dos (Figura 3), sendo que a maioria

das deliberações

dizem

respeito

as

culturas do milho, vacinas e algodão.

Contudo;

consta ainda ria pauta da

CTNBio várias liberações planejadas

no ambiente

para as culturas do

mi-lho, soja, cana-de-açúcar

e algodão

(Figura 4)

.

'De ácordo com o Registro

Na-cional

de Cultivares

do

Ministério

da Agricultura

Pecuária e

Abasteci-2% Abasteci-2%

mento

existe até 2015 um totál de

32.264

cultivares

registrados,

dos

quais 6

.

285 são cultivares

genetica-mente

modificados,

representando

na cultura da soja 59%, para o milho

38% e para o algodão 28% (Figura

5).

Segundo-

o Serviço lnternacio-'

nal para a Aquisição

de

Aplicações-em Agrobiotecnologias

(Internatio-nal Service for the Acquisition

of

Agri-Biotech Applications-

ISAAA),

entida-de sem fins lucrativos, mais entida-de 181,5

milhões de hectares foram plantados

.

com culturas

geneticamente

modi-ficadas em 2014,

sendo

observado

um aumento

continuo

na área

plan-tada, ao redor de 100 vezes em um

período de 19 anos. Em 201 (

vinte

Inseto Inseto

1

Microorganismos Microorganisrnos

5

Vacina Vacina

20

.- Algodão Algodão

12

MIlho Milho

23

Soja Soja,

5

Feijão Feijão

1

Figura

3

.

Pauta de deliberações comerciais da Comissão

Téc-nica de Biossegurança (CTNBio).

/

2%

2%

Milho Milho

25

Algodão Algodão

6

Soja Soja

11

Cana-de-açúcar Cana-de-Açúcar

7

Arroz Arroz

1

Eucalipto !. Eucalipto

1

Figura

4. Pauta de liberações planejadas no meio ambiente

incluídas na pauta para deliberações

da-

Comis-são Técnica de Biossegurança (CTNBio) até maio

de 2015

.

(4)

Florestais Ornamentais

13224

3000

Frutíferas

2000

2500

.• Total RCN .OGM

1500

1000

o

Olerícolas

Milh

,

o

Soja

Figura 5. Cultivares inscritos no Registro Nac

i

onal de Cultivares (A) e o total de cultivares geneticamente

modificados

registrados

das principa

~

s culturas

.

.

,

e oito países utilizavam

culturas

ge-neticamente

modificadas

sendo que

os países em desenvolvimento

(Bra-sil, Argentina,

índia, China, Paraquai,

África do Sul, Paquistão, Uruguai,

Bo-lívia, Filipinas, Republica da União de

Myanmar,

México,

Colômbia,

Bur-quina Faso, Sudão, Chile, Honduras.

:

Cuba, Costa Rica e República Popular

'

do Bangladeche)

plantaram

mais de

96 milhões de hectares, enquanto

os

países desenvolvidos ou

industrializa-dos (Estaindustrializa-dos Uniindustrializa-dos da América,

Ca-nadá,

Austrália,

Espanha, Portugal,

República Checa, Eslováquia e Rorn

ê

-

,

nia) plantaram apenas 87 milhões de

hectares

.

Dos 1,5 bilhões de hectares

plantados

no mundo,

12,1% foram

com culturas

geneticamente

modi-ficadas,

sendo estas cultivadas

por

18 milhões

de produtores

(lSAAA,

.

2015).

Mundialmente

-

estão

libera-dos e comercializalibera-dos,

em pelo

me-nos um

.

pais. vários eventos, dentre

os quais o milho se destaca por ser a

cultura

que mais apresenta eventos

inseridos (Figura 6)

.

No mesmo ano, cultivares GM

foram plantadas no Brasil em mais de

40 milhões de hectares, sendo

prin-cipalmente

cultivadas nos e

s

tados do

Mato Grosso (11,03 milhões),

Para-n

á

(6,86 milhões), Rio Grande do Sul

(5,66 milhões), Goiás (4,05 milhões),

Mato Grosso do Sul (3,43 milhões),

Minas Gerais (2,32 milhões) e Bahia

(2,00 milhões).

'

A detenção

dos cultivares

mo-dif

i

cados

encontram-se

distribuídos

'

principalmente

em quatro

cornpa-120r

-

---

~~

160r

---~---~---~---~---60r

-

--~---141

Total Eventos

Tolerância Herbicidas

'

140r

-

---

~~

---~--~---

-10.0

r

---"...,.---I!!1"

80

1---~-

-

---

~1

40r

-

~---

-

=

~

---

I'

20

r---'----i>..

3 3

1 1

Alfafa

Canola

Algodão

(Brassica napus)

Milho

Canola

Batata

(Brassica rapa)

Arroz

Soja

Beterraba

Trigo

.

,

(5)

Sempre Sementes Eireli 1

Syngenta Seeds Ltda. • •••• 3

Semeali Sementes Híbridas ltda.

I

z

Nidera Sementes Ltda. •

Monsantodo Brasil Ltda .•••••••••••••••••••••••••••••

Heliz Sementes S.A. •

Geneze Sementes S.A. 1

Fernando João Prezzotto

t

• linhagem

• Cultivar

• Mistura dê Cultivares

Híbrido Simples Progenitor

DuPont do Brasil

SI

A - Divisão Pioneer Sementes 9 Dow AgroSciences Sementes-S Biotecnologia Brasil Ltda. • •••••••

Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - COOCENTRAl

.

8

Advanta Comércio de Sementes Ltda. 1

~---Figura 7. Cultivares de milho geneticamente

modificados

registrados no Reqistro Nacional de Cultivares do MAPA (2014).

nhias sendo elas: Monsanto do Brasil

Ltda, Dupont do Brasil AS

-

Divisão

Pionner Sementes, Dow Agroscience

Sementes

&:

Biotecnologia Brasil Ltda

e Syngenta Seeds Ltda (Figura 7).

Com a introdução

das

cultiva-res geneticamente

modificadas,

os

sistemas,

de produção

têm

modifi-cado, ficando estes mais complexos

em,

função dos mais de 40 eventos

disponíveis

00

mercado nacional

(Fi-gura 8 e Tabela 1)

\ ,

Apesar da evolução

agncola

promovida

pelas cultivares

transgê-nicas, devemos

ter em mente

que

sem

o avanço

do

melhoramento

genético

no Brasil, nos últimos

vin-\

te anos, nada teria acontecido

e de

nada adiantaria

-

o processo da

trans-genia que atualmente

vem

ocorren-do de maneira definitiva e acelerada/

nas cultivares modernas.

Nas últimas

safras o Brasil apresentou

novos

pa-tamares de produtividade,

só antes

alcançado

por países desenvolvidos

e detentores

de alta tecnologia,

a

exemplo

dos

Estados

Unidos.

No

Brasil é comum

encontrarmos,

nos

dias atuais, produtores de milho com

médias de produtividade variando de

10.000 kg

ha'

a 12.000 kg ha.',

ha-_

vendo áreas com patamares

de até

15.000 kg ha+, enquanto

na soja as

produtividades

têm alcançado,

pata-.

mares superiores a 7.000 kg hal.

Salienta-se

ainda

que:

o uso

inadequado

das cultivares

genetica-mente modificadas tem

contribufdo

para uma maior presença de plantas

tigueras, também

conhecidas

como

plantas voluntárias, nas lavouras

vis-to que, o gene de vis-tolerância a

her-bicidas incorporado

no cultivar da

cultura antecessora

tem sido usado

também

na cultura de sucessão,

o

que tem

de forma

constante

tem

dificultado o manejá destas

voluntá-rias. Ressalta-se que o aparecimento

das plantas tigueras não é devido as'

cultivares OGMs, mas sim ao uso

ina-dequado

da tecnologia,

visto que a

presença

destas plantas pode

ocor-rer, independente

dos sistemas

de

'

produção ser com cultivares

conven-cionais ou transgênicas,

sempre que

o produtor tiver trabalhando

em

sis-temas de produção

com rotação e/

ou sucessão de culturas.

(6)

j

Tabela 1. Eventos transgênicos

liberados para comercialização

no Brasil

Soja

'

Milho

Algodão

Feijão

Eucallpto

.

..

.

.

Roundup Ready Cultivance Liberty Link TM Liberty Link TM Intacta RR2 PRO ASD* Yield Gard Liberty Link TL

Roundup

Ready 2 TG Herculex YR YieldGard/RR2 TL/TG Viptera-MIR162 HR Herculex/RR2 Pro TL TG Viptera PR02 Yield Gard VT power;Core PW/Dow HXYG RR2 TC1S07xMON810 MON89034x MON88017 Herculex XTRNMmaize Viptera4 MIR604 ASD ASD ASD ASD ASD ASq ASD A~D Bolgard I Roundup Ready •Liberty Link

Bolgard I Roundup Ready

Widestrike Bolgard 11 GlyTol TwinLink MON88913 GlytolxTwiríLink GTxLL Bolgardll Roundup Ready Flex Embrapa 5.1 ASD

.

.

Característica GTS-40-3-2 TH BPS-CV-127-9 TH A2704-12 TH A5547-127 TH

MON87701 & MON89788 THe RI

DAS-68416-4 TH MON810 RI T25 TH Bt TH e RI NK603 TH GA21 TH TC1507 TH e RI

NK603 & MON810 THeRI

Bt11 & GA21 TH e RI

MIR162 RI

TC1507 & NK603 THeRI

MON89034 RI

Bt11 & MIR162 & GA21 TH e RI

MON890347 NK603 TH e RI

MON88017 TH e RI

MON89034& THeRI

TC1507 & NK603

MON810 & TC1507 &NK603 TH e RI

TC1507 & MON810 TH e RI

MON89034 & MON88017 TH e RI

TC1507 x DAS-59122-7 TH e RI Bt11xMIR162xMIR604xGA21 TH e RI MIR604 RI DA.S-40278-9 TH NK603 xT25 TH TC15(l)7 x MON81(l) x TH e RI MIR162 x NK6(l)3 TC1507xM IR162xN K603 TH e RI TC1507xMIR162 TH & RI MIR162xNK603 TH e RI MON810xMIR162 RI TC1507xMON810 x MIR162 TH e RI MON531 RI MON1445 TH LLCotton25 TH MON531&MON1445 TH e RI 281-24-23Ei & 3006-210-23 TH e RI MON15985 RI GHB614 TH T304-40 & GHB119 TH e RI MON88913 TH GHB614 x T304-40 x GHB 119 TH e RI GHB614 x LLCotton25 TH MON 15985 x MON 88913 TH e RI Embrapa 5.1 RVMD H421 AVM

.

...

~

..

.

.

.. CP4-EPSPS .Csr-1-2 PAT PAT CP4-EPSPS Cry1Ac aad12 pat Cry1Ab PAT Cry1Ab PAT CP4-EPSPS mEPSPS CrylF PAT CP4-EPSPS Cry1Ab Cry1Ab PAT mEPSPS

VIP3Aa20

CrylF PAT CP4-EPSPS

Cry1A.105 Cry~Ab2

Cry1Ab VIP3Aa20 mEPSPS

Cry1A.105 Cry2Ab2 Cp4-EPSPS

CP4-EPSPS Cry3Bb1

Cry1A.105 Cry2Ab2 Cry1F

PAT CP4-EPSPS

cry1Ab Cry1F PAT CP4EPSPS Cry1F Cry1Ab PAT

Cry1A.105 Cry2Ab2 Cry3Bb1

CP4-EPSPS

Cry1F PAT cry34Ab1cry35Ab1 Cry1Ab PAT VIP3Aa20

mcry3A mEPSPS

. mcry3A

aad-1v3 CP4-EPSPS PAT

cry1F cry1Ab PAT VIP3Aa20

CP4-EPSPS

cry1F PAT VIP3Aa20 Cp4-EPSPS cry1F PAT VIP3Aa20

VIP3Aa20 CP4--EPSPS

Cry1Ab VIP3Aa20 Cry1F pat VIP3Aa20 cry1Ab

Cry1Ac CP4-EPSPS

PAT

Cry1Ac CP4-EPSPS

Cry1Ac Cry1F PAT Cry2Ab2 Cry1Ac

2mEPSPS Cry1Ab Cry2Ae PAT

CP4-EPSPS Cry1Ab, cry2Ae,2mepsps 2mepsps, bar cry1Ac e cry2Ab2 e CP4 -EPSPS não se aplica cell1 Monsanto BASF & Embrapa Bayer Bayer Monsanto Dow Agrosciences Monsanto Bayer Syngenta Monsanto Syngenta Du Pont & DowAgroScience Monsanto Syngenta Syngenta Du Pont Monsanto Syngenta Monsanto Monsanto Monsanto e Dow Agrosciences Du Pont Du Pont Monsanto

Du Pont & Dow Syngenta Syngenta Dow Agrosciences Monsanto Du Pont Du Pont (RN15) Du Pont (RN15) Du Pont (RN15) Du Pont (RN15) Du Pont Monsanto Monsanto Bayer Monsanto Dow Agrosciences Monsanto Bayer Bayer Monsanto Bayer Bayer Monsanto Embrapa Futuragene

TH - Tolerância a Herbicida; RI- Resistência a Insetos, R VMD - Resistência ao Vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro; AVM - aumento volumétrico .

(7)

MILHO

RR/LlBERTY

LlNK

Adaptado Costa e Karam,2012

SOJA

Figura

8.

Novos sistemas

de

produção

envolvendo

a cultura do milho e da soja

.

Mundialmente

ainda pesquisas

são voltadas a inserção de diferentes

genes nas plantas para indução de

'

diversas características

agronômicas

.

dentre as quais podem ser citadas a

tolerância a estresse abióticos como a

.

tolerância

a seca, a mudança na taxa

de crescimento e desenvolvimento,

a

resistência a doenças, a modificação

na qualidade

do produto

e ao

siste-ma de controle de polinização.

Observa-se

que

a dificuldade

em se encontrar

novas

moléculas

de herbicidas

tem estimulado

a

in-corporação

de genes

de tolerância

a produtos

de amplo espectro

que

já estão no mercado.

N

Ç

>spróximos

anos, inúmeros

programas

deverão

'

-

ser disponibilizados

no Brasil

,

como

por exemplo

a soja tolerante

ao

di-camba

que está em a

n

á

l

ise,

;

ma-teriais tolerantes

ao herbic

i

da

2,4D

para as culturas da soja e milho os

qúais já foram deliberadas pela CTN

-B

i

o para comercialização.

Com isso,

além da soja e milho RR, novas

al-I

ternativas como a soja Cultivance, a

soja Liberty

.

Link e a soja e o

-

mi

l

ho

Enlist

estarão disponíveis no

merca-do ficanmerca-do

.

os sistemas de produç

ã

o

mais complexos

o que exigira a

ne-cessidade de um planejamento

mais

preciso e adequado,

visando a

redu-ção dos problemas de uso

inadequa-

,

do das

.

tecriologias disponíveis

.

Importante

destacar que não é

possível confrontar

as tecnologias

e

estabelecer

vantagem

;

comparativa

'

para uma delas, já que todas

p.os-suem vantagens

e desvàntagens

'

e

serão úteis nos diferentes

sistemas

de cultivo existentes

no Bras

i

l

.

Vale

destacar

que as tecnologias

deve

-rão ser adotadas

de forma alternada

para

minimizar

as

probabilidades

de surgimento

de plantas daninhas

resistentes .

.

Nesse

contexto

,

todas

as tecnologias

serão

'

importantes

e

caberá ao produtor,

com apoio do

Engenheiro

Agrônomo,

estabelecer

quais e como as tecnologias deverão

ser usádas

.

EPSPs

+

Auxinas

+

Glutamina

EPSPs

+

Auxinas

,

EPSPs +ALS

EPSPs

+

Auxinas

+

Glutamina

+

ALS

Carotenóides

2

,

4 D

-fop

Referendas

COSTA,

J.

M

.

;

KARAM,

D

.

Plantas

tigueras

em

cultivares

de

soja

e

milho

(verão

e safrinha)

resistentes

a herbicidas.

In

:

PATERNIANI, M

.

E

.

A

.

G. Z.;

DUARTE, A

.

P

.

; TSUNECHIRO, A

.

(Ed

.

). Diversidade

e inovações na cadeia

'

produt

i

va

de

·

milho

e

sorqo

na

era

.

dos

transgênicos.

Campinas:

Instituto

Agronômico;

Sete

Lagoas:

Associação

Brasile

ir

a

/

de

Milho

e Sorgo, 2012

.

cap

o

25,

p.

387-398

.

r

ISAAA

.

.

International

Service

for

the

Acquisition

of Agr

i

-Biotech

Applications

.

Disponível

em

<

http

:

//www

.

isaaa

.

o rg / reso u

ices!

p u b Iica ti o n s

/

b

i

otec h

_

booklets

/

top_10

_

facts

/

download/

Top

%

2010%20Facts

%

20Booklet.pdf

>

Acesso em

:

28 de julho de 2015

MAPA

-

Ministério

da

Agricultura

Pecuária

e Abastecimento

.

Disponível

em

:

<

http

:

//www

.

agricultura

.

gov

.

br/

o/egetal/registros-autorizacoes/registro/

registro-nacional-cultivares>

.

Acesso em

:

28 de julho de 2015

.

Referências

Documentos relacionados

Sem entrar no mérito dos três significados, e considerando apenas o aspecto linguístico da questão, pode-se dizer que a palavra alma correspon- de a três ideias distintas; assim,

I – estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Fundamental ou Ensino Médio em escolas públicas, em cursos regulares ou no âmbito da modalidade da

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

1) Uma família resolve realizar uma viagem de férias. Para isso, separa os valores referentes ao combustível e ao pedágio, o que representa R$ 250,00. Pergunta-se: quanto custará

A análise de variância para porcentagem de germinação, índice de velocidade de germina- ção, tempo médio de germinação, comprimento da raiz e comprimento total (parte aérea

Deverá  ser  elaborado  um  questionário  para  ser  aplicado  como  método  de  coleta  de  dados.  Este  deverá  ser  aprovado  previamente  pelo 

A Contratada não poderá, também, pronunciar-se em nome do Contratante à imprensa em geral, sobre quaisquer assuntos relativos às atividades deste, bem como a sua atividade

x Determinar uma resistência de aterramento que seja a mais baixa possível, para correntes de falta à terra; x Manter os potenciais produzidos pela corrente injetada no