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Pulquério, Manuel de Oliveira Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Clássicos. URI:

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Academic year: 2021

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[Recensão a] Polybe, Histoires (Livre II)

Autor(es):

Pulquério, Manuel de Oliveira

Publicado por:

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos

Clássicos

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/29508

Accessed :

26-Jul-2021 16:44:53

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Vol. XXI99**

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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475 A análise dos vv. 337 e 347 é feita da seguinte forma: «são um monómetro iâmbico, precedido de base eólica de duas sílabas; preferimos ver neles dois créticos, o segundo acéfalo, precedido de base eólica.» Segundo a colometria do A. o v. 337 é como segue: TIEQ&V VTí otô/iaoiv. Estranha-se a menção duma base eólica num verso que não é de ritmo eólico e não se vê como é possível descobrir aqui dois cré-ticos, o primeiro dos quais completo (!), separados por uma base eólica! Mesmo admitindo um lapso de redacção e que a base eólica se situe no início do verso, a hipótese do crético acéfalo, associada à base eólica numa série deste tipo, é algo perfeitamente arbitrário.

Um último reparo é dirigido à bibliografia, demasiado pobre e limitada. Na secção Comentários nota-se, por ex., a ausência da Sophokles Antigone de G. Mul-ler (1967) e da Sophokles Antigone de J. Goth (1966); nas Obras Gerais não se encon-tram os trabalhos de Pohlenz, Lesky, Reinhardt; no capítulo da métrica, faltam as obras fundamentais de Maas e Snell.

Enfim, o trabalho de Alejandro Riol merece uma palavra de simpatia pelo entusiasmo, infelizmente nem sempre acompanhado de madura reflexão, com que é abordado um aspecto importante da interpretação da peça que Hebbel classificou de «a obra prima das obras primas».

M. OLIVEIRA PULQUéRIO

Polybe, Histoires {Livre II). Texte établi et traduit par Paul Pédecfa.

Paris, «Les Belles Lettres», 1970. 35 + 176 pp.

Com o estabelecimento do texto e a tradução do Livro II das Histórias de Políbio prossegue P. Pédech na tarefa meritória de dar a conhecer ao público de língua francesa a obra do mais importante historiador grego da época helenística. A última tradução francesa de Políbio é a de Pierre Waltz, em 4 vols., publicada em 1921, que, além de praticamente inacessível, não pode dizer-se inteiramente digna de confiança. Por isso mesmo se saúda esta nova edição em curso, realizada com seguro critério histórico-filológico e enriquecida pela vária contribuição da bibliografia mais autorizada sobre a matéria, de cujos espécimes é justo salientar duas obras recentes extremamente valiosas: o Polybios-Lexikon de A. Mauersberger, em vias de publicação, e A Historical Commentary on Polybius de F. Walbank (Oxford, 1957-67, 2 vols.).

A iniciar o prefácio, realiza o A. a análise da estrutura e do carácter do Livro II das Histórias. Saliente-se a importância da observação sobre a extensa crítica ao historiador Filarco que assume a forma de uma digressão ao longo dos capítulos 56 a 63. A unidade do Livro II, quando comparada com a unidade do livro anterior, ressente-se desta maior facilidade em quebrar o fio da narrativa histórica para a inserção de parênteses mais ou menos longos que perturbam algum tanto a coesão do conjunto. Mas, se estas digressões podem afectar desfavoravelmente o juízo sobre as características da construção histórica, elas são, por vezes, como é o caso

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da digressão sobre Filarco, um indício particularmente valioso para apreender o conceito de história que norteou Políbio ao longo da sua obra. Isto viu com clareza P. Pédech que, no capítulo do prefácio dedicado ao exame das fontes do Livro II, valoriza este testemunho indirecto sobre a concepção retórica e moral da história que caracteriza o seu autor. Igualmente importante é, neste prefácio, a enunciação das ideias que definem substancialmente a filosofia da história de Políbio: o poder do homem e a intervenção da Tvyjj. Estas ideias, que aproximam o grande histo-riador helenístico de Tucídides, dele o afastam, quando observadas de perto. A inter-pretação da xv%r\ como uma força transcendente que dirige superiormente os sucessos históricos é algo inteiramente alheio ao pensamento do historiador da Guerra do Peloponeso, com a sua concepção anti-metafísica, rigorosamente antropológica, do devir histórico. A compreensão a que Políbio chega da criação do império romano, com base nesta noção de tv%y\, não pode, pois, dizer-se inspirada na obra do seu mais notável antecessor.

Para a fixação do texto recorreu P. Pédech não apenas aos manuscritos que contêm os primeiros cinco livros das Histórias, mas a manuscritos que inserem passos diversos do Livro II, de cujo confronto sai frequentemente iluminada a transmissão textual. A tradução do texto de Políbio é fiel e rigorosa. Mais não pode exigir-se à tradução de um autor que escreveu sem preocupações de elegância, de acordo com um conceito austero de história que não reconhecia quaisquer direitos aos orna-mentos da retórica e aos entusiasmos da imaginação.

M. O. P.

ANTóNIO GARZYA,

La Poesia Lírica Greca nella Magna Grécia.

Qua-derni di «Le Parole e le Idee»: XIII. Napoli, 1970. 21 pp.

Este opúsculo de A. Garzya é, na sua brevidade, uma reflexão estimulante sobre alguns problemas do lirismo coral grego, relacionado com a Magna Grécia. Em vez de encarar as questões apenas numa perspectiva tradicional de conteúdos e motivos, o A. salienta a importância de outros critérios, como, por ex., o topo-gráfico, para uma mais completa avaliação das realizações poéticas neste domínio. Não escapam ao A. as dificuldades de tal orientação. A observação dos elementos comuns à lírica coral da Magna Grécia e à lírica coral geral permite, naturalmente, reconhecer os elementos novos que vivem naquela poesia realizada longe da mãe--pátria, mas não será fácil concluir se tais elementos se devem a um influxo indígena ou são resultado da criação original do poeta. Observa, com razão, A. Garzya que uma investigação deste género terá de ser realizada com prudência e exigirá, para poder aspirar a conclusões seguras, o concurso de várias disciplinas: filologia, linguística, arqueologia, história política e económico-social, história da religião, etc. (PP. 8-9).

O primeiro dos autores a ser considerado separadamente é Estesícoro. Depois de passar em revista algumas das principais questões da biografia do poeta (o

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