REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COP – Gestão 2014/2015
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LOCAL: Auditório da SMED
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DATA: 15 de agosto de 2014, às 18 horas
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PAUTA: 1. PI 2014/2015.
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COORDENAÇÃO: André Luiz da Silva Seixas, Região Restinga; Gessi Bernadete
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Fagundes Dornelles, Região Cruzeiro; e Ronaldo Endler, Gerência do Orçamento
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Participativo.
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ATA EXTRAORDINÁRIA Nº 019/2014
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CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Pessoal, já temos
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quorum. Boa noite a todos. Grato pela presença e por atenderem à convocação 10
extraordinária hoje do COP. Meus amigos, no dia 29 último, na nossa reunião no 14º
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andar, esta plenária tomou uma decisão, por maioria de votos, de suspender os trabalhos
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deste Conselho para que fosse formada uma comissão, que naquele diz foi formada,
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cinco membros eleitos, dois da Coordenação, para que nós solicitássemos uma
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audiência com o Prefeito para discutir dois temas, as inviabilidades técnicas da SMED e
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da Saúde e a questão do valor do PI que estava em R$ 60 milhões. Imediatamente,
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naquele dia foi formada uma comissão, a comissão escolheu os membros entre os que
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estavam lá, solicitamos a reunião, dias depois esta comissão foi convidada a participar
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de uma reunião lá na Governança, convocada pelo Secretário Carlos, o Nenê, o
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Secretário Marcântonio. Já aproveito e saúdo a presença dele, o Secretário Cleber está
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aqui também, o Papaulo da Coordenação dos CARs, Oscar Pellicioli, nosso definido
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gerente do Orçamento Participativo, público Gestor de Democracia da Cidade, demais
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membros do governo. Então, para que a gente tivesse uma reunião com a Governança,
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com o Nenê, com os Direitos Humanos, com o Marcântonio, com a SMPEO sendo
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representada pelo Marcelo e pelo Renê, mais a comissão dos setes, mais o Oscar e o
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Ronaldo. Ali iniciou-se um debate da ida dessa comissão, como era decisão do COP, ao
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Prefeito Municipal. Foi nos colocada a proposta de, ao invés de irmos direto ao Prefeito,
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nós fossemos à SMED, fossemos à Saúde, para já iniciarmos a interlocução com os dois
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secretários. Depois de um intenso debate a comissão aceitou essa proposta e ficou
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marcado para que a gente se dirigisse na quinta-feira passada, na outra quinta-feira, uma
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ida às 14 horas na SMED e uma ida às 17 horas na Saúde. Bom, pessoal, reunião com a
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SMED, iniciou uma reunião forte, de embate. Nós deixamos claro que nós não queríamos
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apenas discutir inviabilidade por apenas ser inviável, a nossa proposta era de
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colocarmos dinheiro dentro do orçamento da SMED. Acima do que a lei diz, que são
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25%, a gente queria botar mais aporte para que ela tivesse mais condições de atender as
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demandas. E começos a discussão do que foi a inviabilidade dela e da visão de
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inviabilidade que a SMED tinha. Quero dizer a vocês que foi uma reunião difícil, mas em
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uma avaliação dessa comissão, foi uma reunião nota 07, nota 08, porque no final a
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Secretária Cleci e o conjunto do governo que estava lá, pré-determinou e aceitou que
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estaria comunicando ao Prefeito que caso este COP aceitasse depois, a SMED vai
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receber toda e qualquer região que assim fizer a solicitação, para discutir as
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inviabilidades. Certo? Conforme manda o regimento interno. Se a gente pode demandar
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creche que demande, sendo próprio municipal não tem problema, independente de
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quantas tenham na região. O livro diz que pode demandar reforma, ampliação, sendo em
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próprio municipal, não tem problema nenhum, independente se tem obras ainda sendo
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realizadas, independente se o convênio é novo, independente se esta escola já recebeu
recursos de reformas e ampliações recentemente. Então, é o que diz o regimento. A
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Secretária vai receber região por região e reavaliar com os conselheiros de cada região,
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até porque essa comissão que foi lá não tem autonomia de ir falar por região, ela estava
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lá para discutir um tema da Cidade, que era educação e saúde. Bom, ficou isso
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determinado, que a gente iria ao Prefeito com essa proposta tirada lá, com essa decisão,
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proposta que a própria Secretária aceitou, que a comissão fez. Logo depois teve uma
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reunião com a saúde e o Secretário Casartelli, uma reunião muito difícil, muito, muito...
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Onde as próprias secretarias tiveram um embate. O Secretário Casartelli todos vocês
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conhecem, tiveram um embate com a Governança e com a SMPEO que estava lá, não
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aceitando certa interferência, foi uma reunião muito forte, muito pesada. Até pelo número
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de pessoas que estava lá o próprio Secretário disse que não recebe muitas pessoas e foi
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um intenso debate. Em princípio, no final, ele disse: “Pessoal, rever inviabilidades quanto
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à reforma de postos, pequenas ampliações, coisas desse gênero não há problema, o
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problema está que eu não tenho recurso e para eu fazer qualquer coisa a SMPEO e a
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Fazenda, o governo em geral vai ter que botar recurso na saúde a mais do que já tem por
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lei, e basicamente em construções novas”. Não basta construir um prédio para um PSF,
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por exemplo, o problema é que junto com isso vem todo o equipamento e toda uma
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equipe médica, que na maioria dos postos que têm problemas falta é médico, falta
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enfermeira, falta técnico. Então, é o que vem com a nova que é o mais difícil. Bom, ele se
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colocou de prontidão de estar recebendo, depois a gente viu que era a comissão, depois
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eram as regiões, mas acertamos depois que eram as regiões. Certo? Bom, isso foi na
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quinta-feira passada. Nós tivemos uma reunião dessa comissão na quarta-feira última,
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fizemos uma avaliação geral. Existia um forte clamor do conjunto de vocês, do conjunto
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do plenário de saber informações, até porque botar informação via (Inaudível), ficar
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ligando para um e para outro não era, era um grande problema. Então, nós na quarta
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feira deliberamos solicitar uma nova reunião com o Secretário Marcantônio, com o
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Secretário Nenê e com a SMPEO, porque originou a ida nas secretarias para que a gente
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tratasse da avaliações da ida ao Prefeito, como eles tinham proposto. Naquela
quarta-74
feira nós já deliberamos, como o COP já havia definido que só poderia ter depois que a
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comissão tivesse retorno, de convocar um COP para terça-feira. Certo? Então,
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independente da reposta, para nós passarmos como estavam as negociações, como
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estava o andamento de toda a discussão, só no COP, independente de como estava ou
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não estava e assim nós o fizemos. Nesta reunião também apareceu uma nova solicitação
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da SMPEO para discutir a LDO. Nós respondemos que enquanto a gente não fosse ao
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Prefeito não poderíamos fazer essa discussão. Nós tivemos a reunião com o Secretário
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Marcântonio, Nenê e SMPEO ontem à tarde, acertamos a pauta com o Prefeito,
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acertamos que a reunião com o Prefeito seria hoje, sexta-feira, às 12 horas, ao meio-dia,
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e escutamos uma reivindicação do governo que fosse feito... Ao invés de fazer esta
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reunião, o retorno da ida ao Prefeito, de tudo que a gente fez, na terça-feira que vem,
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que se fizesse hoje e conforme fossem as deliberações desta plenária soberana, se a
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plenária achar por bem poderia ser discutida a própria LDO hoje, porque se achar
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conveniente a discussão é a plenária que vai decidir, depois da avaliação da comissão,
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porque a LDO vai para a Câmara na terça-feira, como já está agendada a ida do Prefeito
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à Câmara de Vereadores. Como o governo, a fazenda a SMPEO, precisa dois dias para
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fazer todo o enquadramento, detalhamento, a preparação para entregar na Câmara
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precisa de dois dias. Então, se nós fizéssemos na terça-feira não daria tempo. Então, a
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gente achou por bem convocar uma extraordinária para hoje, até para tirar essa
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ansiedade do conjunto, e se for conveniente ou não, se este Conselho achar, logo depois
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poderá discutir, analisar e tomar qualquer deliberação soberana sobre a LDO. Certo?
Então, um resumo básico do que foi a comissão, do que não foi. Queria passar para o
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Ervino, a gente hoje teve uma reunião acalorada aqui da comissão e a gente tomou a
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liberdade de virem dois membros da Coordenação e mais um membro da comissão, que
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é o Ervino criar, que o pessoal escolheu, para que a gente possa de repente estar
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fazendo mais algumas falas e depois estar abrindo para a plenária. Certo? Ervino.
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CONSELHEIRO ERVINO (Região Noroeste): Boa noite, conselheiros. Boa noite,
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governo, secretários. Eu acho que foi muito proveitosa a ida dessa comissão, tanto a
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Governança, como a Secretária da Educação e o Secretário da Saúde. É lógico que nós
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temos que avançar muito no COP, isso nós conversamos entre nós e conversamos hoje
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com o Prefeito. Eu cobrei muito a situação da participação também maior nossa dentro
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das decisões que são feitas para o governo, porque ele usa o OP como uma ferramenta,
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é uma das ferramentas do governo de Porto Alegre. Então, nada mais justo que a gente
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participe sempre, e o Fortunati é um parceirão nessa questão. Eu quero dizer que quanto
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ao Secretário da Saúde não teve surpresa nenhuma. Tá? É da personalidade dele atuar
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desta maneira. Então, cabe a quem colocou ele lá avaliar ele, não vai ser eu, não vai ser
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o COP. Eu acho, pessoal que avançamos muito nessa questão de aproximação do COP
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com o governo e com os secretários. Eu acho que a partir desta data as coisas vão
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mudar e vão mudar bastante. Não que este governo que está aí, ou o passado, não
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governou com a gente, é que estavam distantes algumas questões, foram esquecidas e
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nós lembramos. Eu não sei se o André encaminhou ou vai encaminhar a percentagem...
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CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Vou encaminhar.
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CONSELHEIRO ERVINO (Região Noroeste): Então, vou deixar para ele encaminhar
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isso. Eu quero dizer que para mim a questão com a Secretária foi boa, uma boa reunião,
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a gente avançou bastante. Ela se propôs a buscar recursos. Quanto ao Secretário
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Casartelli a gente precisa avançar mais, ele precisa vir mais a nós. Ele errou, porque eu
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acho que ele não conhece como funciona o Orçamento Participativo, infelizmente; porque
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uma comissão não decide pelas regiões. Então, houve um erro e a gente tem que corrigir
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perante o Prefeito também, de que quem vai decidir junto com o Casartelli, junto a
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Secretária da Educação, são as regiões, que vão debater as demandas pontuais de cada
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região. No mais, pessoal, fico muito agradeci ao COP por ter me escolhido para essa
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função que eu fiz com os companheiros. Se alguém tiver alguma pergunta estou aqui
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para responder. Acho que é isso, foi uma honra defender as demandas do OP junto ao
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governo. Obrigado! CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região
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Restinga): Pessoal, está passando a lista de presença, vou pedir que assinem. Pessoal,
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faltou o terceiro item, a gente tinha esquecido, que era a questão dos R$ 60 milhões. Na
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reunião que a gente fez com os secretários, com a SMPEO, fizemos várias falas. Na
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reunião de quarta-feira, da comissão de avaliação, nós usamos uma fala que era colocar
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Bonder na planta do pé, colocar bem o pé no chão e ver um número que fosse possível
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nós lançarmos para propor para o governo de aumento dos R$ 60 milhões. Não aquela
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coisa, ah, tem R$ 60 milhões, vamos pedir 180, 100, 90... Uma coisa assim. Está uma
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crise tremenda, nós sabemos que estão, já tem debate há dois, três meses, vai e volta,
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que isso vai ficar pior para o ano que vem, está posto, vai ser pior ainda. Para o ano que
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vem, que nós vamos ter que chegar nas reuniões e temáticas, dizer: “Pessoal, não
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tenham ta esperança de PIs gordos ou médios, porque não vai ter”. Não vai ter, porque a
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crise está instalada no país e a curto espaço de tempo não espero muito um norte de
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melhora. Então, o próximo PI, que vai ser de 2016, vai ser pior ainda. Então, nós temos
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um valor de R$ 60 milhões e nesse debate o próprio companheiro Ervino, olha, uma ccc
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plausível seria a gente lançar uma proposta de aumento de 10%, quer dizer, passaria
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para R$ 66 milhões, para que a gente pudesse fazer uma negociação com muito pé no
chão, com muito respeito para ver a situação e não querer simplesmente debochar ou
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querer sonhar, filosofar valores. Bom, nós fizemos isso ontem para a comissão, eles
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ficaram de ir na reunião do Prefeito hoje fazer um retorno. Durante a reunião do Prefeito
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hoje... Porque nós tínhamos, em princípio, dentro dos R$ 60 milhões nós tínhamos todos
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os temas elencados, todos os temas que foram pedidos em Porto Alegre estavam dentro
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dos R$ 60 milhões. O governo viu uma alternativa que fosse elencar, entre colocar mais
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R$ 2.600 milhões, podendo chegar até R$ 3 milhões, só que esse valor seria para o
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DMAE. Então, ficariam R$ 60 milhões exclusivos para todos os temas, esses R$ 2.600
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milhões para o DMAE. Então, o valor, que é a proposta que foi feita hoje lá, que a gente
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está trazendo para vocês, são os encaminhamentos, tanto da Secretária de Educação, do
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Secretário da Saúde, e uma proposta para este debate aqui que o PI seria no valor em
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torno de R$ 62.600 milhões, podendo chegar a R$ 63 milhões. Bom, sendo que esse
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valor acima de R$ 2.600 milhões seria para o DMAE. (Manifestações da plenária fora do
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microfone). Acima de R$ 60 milhões é o valor que vai ser investido no DMAE, podendo
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ser R$ 2.600 milhões ou R$ 3 milhões. Certo? Mas está se discutindo, mas são no
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mínimo R$ 2.600 milhões. Certo, pessoal? Então, isso que nós estamos trazendo aqui a
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comissão não fechou, não bateu o martelo, porque quem tem que bater o martelo é este
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plenário, é o conjunto do Conselho do OP. Então, nós tínhamos a tarefa de fazer o
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debate com as secretarias, com o Prefeito e trazendo para vocês dessa forma aqui. Eu
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acho que é isso. Estão abertas as inscrições... (Manifestações da plenária fora do
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microfone). Na medida em que o pessoal quiser ir se inscrevendo a gente vai apontando.
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Alex, 02 minutos. CONSELHEIRO ALEX SANDRO NUNES DA ROSA (REGIÃO EIXO
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BALTAZAR): Boa noite a todos. A primeira pergunta é por que R$ 2.600 milhões para o
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DMAE? Eu acho que daqui a pouco tu vais fazer essa fala. Segunda indignação é o
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esclarecimento sobre aquela pequena greve que teve, que eu acho que não fui o único,
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mas fiquei no ar sobre o cancelamento do último COP. Outra coisa, se vai ter troca de
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uma secretaria para outra do orçamento de R$ 60 milhões. E se isso nós podemos fazer,
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pelo menos a defesa. Certo? Porque tem coisas que eu não concordo. Certo? Então,
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vamos fazer uma coisinha breve assim. CONSELHEIRO ROBERTO IVAN RAUL
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JAKUBASZKO (Temática de Desenvolvimento Econômico Tributação, Turismo e
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Trabalho): Boa noite a todas e todos. Bom, a Temática de Desenvolvimento Econômico
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do Orçamento Participativo de Porto Alegre está preocupada com o andamento do
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processo, o nosso problema dos prazos, a crise econômica está aí, está instalada, os
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governos sabem disso, sempre souberam. E é necessário que se dê tempo para este
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Conselho trabalhar. A coisa não pode ser em cima do laço, isso criar um problema para o
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Orçamento Participativo que ruma para os seus 25 anos. E com problema ou sem
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problemas é uma prerrogativa deste Conselho, este Conselho é um apêndice na Lei
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Orgânica do Município e nós não podemos macular toda a sua história, todo o seu legado
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está muito apertado o tempo para fazer essa disputa. A Conselheira Irma está me
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cedendo o tempo ali. É impressionante isso. O Conselho tem a sua soberania, a
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Coordenação tem, não tenho nada contra a comissão que foi criada, mas pergunto? Por
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que se criou outra comissão se temos uma Coordenação para fazer esse trabalho? Esse
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tio de filtro atrapalha muito e gera discussões. Eu fico preocupado. A Temática de
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Desenvolvimento Econômico não pôde discutir porque surgiu a informação que o COP
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tinha proibido discutir matriz orçamentária. Chegamos à conclusão que a Coordenação,
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ou seja lá quem proibiu, bebeu e tomou uma cachaça muito ruim para proibir uma
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temática soberana do Orçamento Participativo a discutir uma pauta que é de interesse do
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Município. Ficamos preocupados, tomamos algumas decisões, nós vamos fazer um
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seminário agora, a partir de setembro em Porto Alegre, tentando convidar todas as partes
integrantes desse processo democrático, legitimo, para a gente conseguir debater isso,
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para tentar chegar a alguma conclusão. O processo do Orçamento Participativo está com
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problema? Está com problema. Por que estão nos acuando com o tempo? Por que estão
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tirando tempo de regiões e de temáticas para a gente debater? Eu gostaria muito, muito
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de perguntar para a Coordenação do Orçamento Participativo, que apresentasse isso
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pelo menos para a nossa temática, todas as atas de todas regiões e temáticas onde foi
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acordado isso e tempo hábil. É preciso dar tempo para as regiões se mobilizarem. Uma
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reunião como esta, por exemplo, é boa, é importante, mas vem de afogadilho. Está
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rolando um semi muito importante e eu fui pego hoje, assim, de surpresa, porque é difícil
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estar em dois lugares ao mesmo tempo. Nós sempre tivemos ao longo do processo duas
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reuniões por semana, oito por mês, hoje temos duas e também ficamos 15 dias, um mês
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sem ter reunião, de repente temos três... Ah isso denota um pouco, ou de má intenção,
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ou de esculhambação interna. Nós temos problema? Temos problema. Agora, o governo
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nos cria muita dificuldade. Agora, os conselheiros orientados e autorizados pelos seus
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delegados em todas as regiões têm poder para mudar isso. não basta simplesmente
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mudar, tem que estar na ata que nós autorizamos os nossos conselheiros a fazerem isso
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e no dia tal. Tem que ter tempo hábil para discutir com a comunidade e ver, porque
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mesmo sendo um apêndice da lei orgânica existe uma história, um legado, existe ética
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nesse processo e não pode ser assim de supetão, nas coxas, que a gente vai mudar tudo
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isso aí. A gente está preocupado e gostaríamos de ter um pouco mais de transparência
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no processo. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa
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noite a todos e todas. Eu venho a este Conselho pedir aos conselheiros um
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esclarecimento. Nós temos no dia 20, na Região Eixo Baltazar, o FROP, no qual eu
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represento, não sou tão poderosa assim, não tenho mil e poucas pessoas participando
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da minha plenária, foram 822 que participara, onde temos 62 delegados atuantes, na
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qual na minha região foi solicitado que a gente discutisse o orçamento de 2014/2015.
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Nós temos um acordo, o acordo foi muito bem explicado dentro da forma, pedimos ao
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Prefeito, todos os condicionantes para que as regiões começassem a discutir. Agora
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dizem que a Região Eixo Baltazar não pode discutir o PI, que foi vocês, vocês que estão
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aqui que decidira, que vocês são soberanos e vocês que podem. Entenderam? Vocês
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decidiram que na minha região a SMPEO não pode ir, está registrado em ata que a
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SMPEO não pode ir. Eu quero saber se dia 20 a SMPEO não vai poder. Outra, não tenho
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nada contra a comissão que foi escolhida, não tenho nada contra ninguém, só da forma
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como as coisas estão acontecendo no OP. A culpa é nossa, nós somos os culpados. Nós
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estamos dando muito poder para pessoas que não nos representam totalmente. Nós
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estamos dando muito poder e nisso o governo vem no baile junto conosco, porque a LOA
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vai passar. A quem interessa a greve do Conselho do OP? A quem interessou que adie e
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que dia 20 tenha que ir? A troco de quê? Por quê? Alguém pode me responder? Eu liguei
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para o Secretário Carlos Siegle, porque eu conversei com outros conselheiros e foram
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tirados representantes da Coordenação que disseram em reunião que teria que ser
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escolhido entre a Coordenação. Eu faltei a um FROP que era extraordinário, em reunião
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extraordinária não conta falta. A partir de hoje, Conselheiros, para deixar bem claro, tem
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fiscal de regimento interno, porque eu tive aula de regimento interno hoje. Eu sou
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conselheira do Orçamento Participativo não é de hoje, não sou criança, não sou boba,
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represento uma região e todos vocês também representam uma região e vocês têm a
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autonomia de deliberar dentro da região de vocês. E outra, quando teve a renúncia
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coletiva muitos conselheiros disseram que tinham que consultar as suas bases, perguntar
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aos seus delegados, mas quando foi para decidir dentro da Região Eixo Baltazar não
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perguntaram para os delegados da região, diziam através desta Conselheira aqui se
concordavam ou não. Quando vou foram tirar essa comissão votei contra, o voto da
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Região Eixo Baltazar era contrário. Outra, maravilhosa a disputa, a discussão, greve,
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tudo que foi feito, ganharam R$ 2 milhões para o DMAE, mas a discussão era a saúde e
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a educação, aumento em 10%, ganharam R$ 2 milhões para o DMAE. Então, assim,
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Conselheiros, quero pedir que vocês se sensibilizem com a Região Eixo Baltazar e que
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deixem a gente fazer o nosso FROP, deixem a SMPEO ir lá para apresentar o Plano de
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Investimento 2014/2015. É isso que eu estou pedindo, não estou pedindo nada demais,
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que vocês votem e que deliberam que a região possa fazer o nosso FROP do dia 20 com
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a seguinte pauta, porque está proibida a pauta, que é a SMPEO apresentar o PI
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2014/2015. Então, é isso que eu peço, que sejam sensíveis e deixem a gente fazer a
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nossa a pauta, porque a Eixo Baltazar não vai fazer ingerência na região de ninguém. E
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gostaríamos que fosse acatado, porque eu tenho um Fórum de Delegados como vocês
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também têm. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Mais
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alguém quer falar? Enquanto a gente vai respondendo está aberto, é só levantar a mão,
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o Ronaldo vai anotar. Foi perguntado sobre o percentual por tema, isso não foi um tema
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autorizado a comissão discutir. A saúde, educação e um possível aumento dos R$ 60
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milhões era o que nós estávamos. A proposta do COP era manter aquela comissão de
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um representante por região e temática para estar discutindo por tema, até porque a
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gente entendeu que discutir no coletivo quanto vai para cada tema era em um coletivo
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grande. Então, seria em um coletivo, que teve uma reunião que de 23 tinha 21.
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Independente se foi mais acalorado ou não o debate fluiu até que se chegou a esta
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proposta. Então, dependendo do encaminhamento da plenária hoje, o tema, os valores
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percentuais de quanto vai ser para cada tema, dentro dos R$ 60 milhões, vai ter que sair
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uma proposta da comissão de 23 representantes, aí essa comissão encontrará uma
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proposta para o plenário. Aí sim o conjunto do plenário debatera a porcentagem por
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temas. Isso estava desde quando formamos a comissão e se mantém. Os outros três
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temas que estavam em debate, a questão das inviabilidades e quanto seria o PI. Bom,
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dependendo do encaminhamento hoje, Alex, tem que chamar de novo aquela
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representação de uma região e uma temática para ver como seria uma proposta para
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trazer. Segundo, pessoal, na reunião que estava o ex-Secretário Busatto, a Secretária
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Izabel Mate e o Nenê, que foi acalorada, lá no 14º andar, de que a Secretária Izabel Mate
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fez um relato de como estava o andamento do PI, se era secreto ou não era, se estava
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organizado ou não, desde lá, aí nós estamos solicitando que a partir da próxima reunião
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deste COP as atas vão ter que voltar a ser entregues, já está determinado isso, foi tirado
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de novo isso, volta para a próxima plenária. E no próximo COP estará à disposição,
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mesmo que já tenha sido entregue, todas as atas, desde a reunião que a Izabel foi ao
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COP. É para que vocês tenham um arquivo completo dessas decisões. Lá naquela
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reunião nós já discutimos que o governo tinha uma proposta de ir direto nas regiões
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discutir um PI que nós entendíamos que era secreto, porque ninguém sabia que antes
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era feito no COP ou na gerência, chamava os conselheiros, discutia o GPO ou SMPEO.
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Era isso. Então, já tem uma decisão, no dia que o COP, que este Conselho mudo a data
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da Rodada Única de 21/07 para 11/08, ratificou essa decisão. No entender do Conselho
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entregar o xerox com as demandas inviáveis ou viáveis, não era a discussão, até porque
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nós citávamos nas falas que deveriam ter, em princípio, três reuniões discutindo essas
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inviabilidades e valores para depois ir para uma região. Tu estás indo para a região sem
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ter a mínima noção de quanto vai ter por tema. Está indo só para discutir inviabilidade,
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tem demanda gravando R$ 7 milhões e provavelmente essa região vai ter menos de R$
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800 mil. Então, para isso nós temos que fazer sim a discussão. Então, várias vezes foi
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mantido pelo Conselho, em sua maioria, essa decisão de que não fosse para as regiões,
só depois que e discutisse o tema PI 2015 aqui. Também, pessoal, no último COP tinha
292
uma solicitação da SMPEO para discutir LDO, nós b votamos no última COP que também
293
não seria feita a discussão de LDO, nem no COP, porque estava paralisado, suspenso,
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não uma greve, até que o Prefeito nos recebesse e que não fosse para a região até que
295
o Prefeito nos recebesse. Então, isso sim são as decisões do Plenário. Então, não tem a
296
Coordenação mandando, não tem um senhor ou uma senhora mandando. É a decisão do
297
Plenário, se o Plenário hoje determinar que já pode ir o PI para as regiões, está
298
determinado, porque este Plenário é soberano. Certo? Está aberta a fala. (Falas
299
concomitantes em plenária). Alex, quer falar? Vem falar no microfone para a gente poder
300
gravar. CONSELHEIRA ROSI BAUERFELDT MENDES (Região Nordeste): Boa noite. A
301
minha dúvida é o seguinte: a Laura falou que a SMPEO não poderia ir dia 20 lá. Então,
302
pelo o que foi dito aqui está liberado, a SMPEO pode ir na região dela. CONSELHEIRO
303
ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Se o Plenário decidir.
304
CONSELHEIRA ROSI BAUERFELDT MENDES (Região Nordeste): Se o Plenário
305
decidir? Entendido. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região
306
Restinga): Existe uma decisão do Conselho, quem pode reverter é o Conselho que está
307
aqui reunido. Se este Conselho disser que pode ir a SMPEO, a Governança, a secretaria
308
que for, e discutir o PI 2015 na região, é este Conselho quem tem que reformular a
309
decisão. Chiquinho e depois o Itamar. CONSELHEIRO JOÃO ALBERTO DE LIMA
310
SOUZA “Chiquinho dos Anjos” (Região Centro): Boa noite a todos e a todas.
311
Chiquinho “a lenda”. Pessoal, assim, está havendo uma inversão de valores, uma
312
inversão de direcionamento que eu estou meio confuso, eu não sei se nós somos
313
representantes de uma região ou somos representantes das decisões que nós mesmos
314
tomamos aqui. Essas coisas têm que ser consultadas pela região, a região tem que ter o
315
livre arbítrio de receber a SMPEO, de receber toda a documentação que a Prefeitura tem.
316
Eu acho que eu decidir que a tua região não deve receber a SMPEO, no mínimo estou
317
cerceando um direito que é daquelas pessoas que nos elegeram, das pessoas que nos
318
representam na nossa região. Eu estou estranhando. Aí reúne todo mundo, um
319
representante de cada região, aí esse representante vai discutir com a região? Vai
320
discutir em cima de que se a documentação não chega, se a Prefeitura não chega para
321
apresentar? Nós temos prazos aí, pessoal. Entre endividar Porto Alegre e acabar com o
322
OP, eu acho que a escolha vocês sabem qual é, não é, pessoal? É, nós queremos
323
endividar Porto Alegre, Porto Alegre não quer se endividar. Então, o OP vai... Vai ter que
324
se reunir, vai ter que começar tudo do zero. Só que isso tem que ser discutido dentro das
325
regiões, tem que vir uma decisão do Fórum Regional e os Conselheiros têm o dever e
326
obrigação de ouvir os seus fóruns. Eu não estou entendo mais essas coisas. Nós
327
precisamos o quanto antes de toda a documentação que for apresentada para apresentar
328
na região. Ora, tu não poder reunião na tua região? A nossa região tem reunião sempre
329
que nós quisermos lá. CONSELHEIRO ITAMAR GUEDES DA SILVA (Região
330
Humaitá/Navegantes): Conselheiros, nós temos que decidir junto com os nossos
331
delegados o que realmente precisamos. Não precisamos que alguém nos diga o que
332
devemos fazer, secretaria nenhuma. Quem sabe das nossas regiões são os nossos
333
delegados e nós conselheiros. Nós temos que parar com essas coisas, porque tem que
334
ser com mais transparência para trabalharmos nas regiões com nossos delegados,
335
porque eles saem de casa com chuva, frio, para as nossas reuniões. E a gente tem que
336
respeitar essas pessoas, porque ninguém ganha nada, ganha aquilo que realmente todo
337
cidadão e toda cidadã contribui com seus impostos e é o dever do governo cumprir com
338
suas obrigações e todas as secretarias irem nas regiões dizer o que pode fazer, é o
339
dever deste governo e dessas secretaria. Eu tenho certeza, conheço bem o Prefeito
Fortunati, muito bem, para dizer que é do interesse dele ver todos, o que precisa e não
341
precisa nas regiões. Meus amigos e minhas amigas, não podemos falar coisas para ir
342
parar no ouvido do Prefeito para ganhar um puxão de orelhas, porque eu nunca falei mal
343
do Prefeito de Porto Alegre, de nenhum prefeito, do partido que for neste microfone,
344
nunca! E quero que fique em ata para não ocorrer o que ocorreu esses dias, que eu falei
345
mal do Prefeito na região sobre demandas, coisa que nunca aconteceu. E eu quero que
346
levante a mão e alguém sabe que algum diferente eu bati no Prefeito aqui neste Plenário
347
ou em alguma secretaria. Muito obrigado! CONSELHEIRO DINAR MELO DE SOUZA
348
(Região Extremo Sul): Eu também quero dizer a vocês que na minha região teve o
349
nosso FROP e vai ter, eu fui eleito também não por mil e poucos, como a Laura falou,
350
mas por 700 e poucos. E eu não decido sozinho, fomos eleitos com a confiança daquele
351
pessoal. Então, a gente não pode decidir coisas sem falar com eles. E a nossa região
352
está tendo as reuniões e vai continuar tendo. E eu quero dizer, foi falado aqui que já
353
tinha a nossa Coordenação para decidir e por que foi criada outra. Fomos chamamos no
354
CMDCA, convocamos pela Governança, para participarmos de uma reunião lá e chamar
355
um representante de cada região. Dentro dessa reunião foi decidido que seria montada
356
essa comissão e depois no nosso último COP que tivemos ficou decidido que nós íamos
357
marcar... (Falas concomitantes em plenária). Sim, a Coordenação está gozando do que a
358
gente está falando. Fica complicado aqui, não é pessoal? Eu acho que tem que ter um
359
pouquinho de respeito quando a gente está falando, porque o respeito é bom e bonito.
360
Eu recebi uma ligação do Ronaldo para essa reunião no CMDCA. Então, participei da
361
reunião, depois fomos para a reunião do COP, onde foi escolhida uma comissão para ir
362
representar com o Prefeito, que depois era para escolhermos dois representantes da
363
nossa Coordenação. Para minha surpresa eu nunca fui comunicado desses dois
364
representantes que iriam. Hoje fiquei sabendo na nossa reunião que depois que acabou
365
a reunião ali se reuniram lá e decidiram as duas pessoas. E eu estava na mesa e não
366
fiquei sabendo, só hoje que tinham escolhido essas pessoas. Então, para quem estava
367
perguntando como foi escolhido, só para esclarecer. Muito obrigado! CONSELHEIRO
368
ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Eu estou inscrito com o tempo da
369
Rosi da Lomba do Pinheiro. É o André da Região Restinga, não em termos de
370
Coordenação. Meus amigos, a gente tem que ter um pouquinho de memória também. No
371
dia que a Secretária Izabel Mate esteve lá com o Secretário Busatto e o Nenê, nós
372
definimos que não era para ir nas regiões. Não foi o André, não foi o Chiquinho, não foi a
373
Irma, foi a maioria do Conselho que votou que não era para ir antes que se discutisse no
374
COP. Apresentasse as viabilidades e inviabilidades, apresentasse os valores. Isso foi lá.
375
Quando trocamos a data do dia 21/07 para 11/08 se manteve isso. Quando trocamos a
376
data, sempre o Plenário em maioria fez as alterações. Então, foi trocando 21 para 11,
377
mantendo a decisão, de 11/08 para 13/10 mantivemos o que tínhamos discutido. Entregar
378
o xerox não é discutir, meus amigos! Até porque tem demandas que em uma região está
379
viável, a mesma demanda, só roçando o demandante, na outra é inviável. Então, são dois
380
pesos e duas medidas, isso nós temos que discutir. Tem demandas que como tu vais
381
discutir as inviabilidades e viabilidades se não tem dinheiro? Nós não chegamos aí. De
382
novo, não é uma comissão, não é a Coordenação, foi o Conselho que votou isso. No dia
383
que o Prefeito foi ao COP nós deliberamos o quê? E não foi a Governança que chamou,
384
Nenê. Não coloquei a culpa em ti porque não é. O COP decidiu que teria uma comissão
385
para discutir valores nos temas de um representante por cada região e temática. O COP
386
discutiu, então, não foi uma secretaria do governo. Não foi o Prefeito, foi este COP. O
387
que a Governança fez foi ligar para os conselheiros e pedir o nome, quem é o nome pela
388
Região Cruzeiro, pela Região Restinga, assim por diante. Eles lembram o dia da reunião
e quem é o representante da região. Isso foi feito, isto é uma decisão do COP e a
390
decisão do COP é soberana, só pode ser alterada por uma nova decisão deste Conselho.
391
Independente se um grupo ou não gostou, sempre imperou a decisão da maioria. Quando
392
a maioria decidiu sair do dia 21/07 para 11/08 qual era a decisão do COP? Era 11/08.
393
Por que mudou, Itamar? Porque a maioria votou para 13, foi votado. Não foi votado?
394
Então, de novo, é a maioria deste Conselho que delibera as nossas ações. E se hoje o
395
Conselho entender que não está suficientemente esclarecida a questão dos temas e
396
demandas e determinar que mantém a discussão aqui no COP antes da reunião, o
397
governo tem que obedecer o Conselho do Orçamento Participativo. As regiões continuam
398
trabalhando, as secretarias continuam indo nas regiões, como está sendo feito, até
399
esclarecer as dúvidas. Agora, se todos nós decidimos, já estamos esclarecidos, podemos
400
ir para as regiões, quem tem que escolher? Todos nós por maioria. Nem sempre vai ser
401
unanime a favor ou contra, a maioria vai vencer, este Conselho é democrático e vence a
402
maioria. Os números nós estamos definindo e já temos, Alex, uma definição, que a
403
avaliação e a proposta para trazer para o Plenário, para não ser um debate sem fim de
404
quanto vai ser por tema, é em uma comissão de um representante, porque o que temos
405
aqui são quatro representantes discutindo ao mesmo tempo região e temática, mais um
406
da UAMPA, enquanto um grupo menor, que será de 23 membros. É isso. Obrigado.
407
Quem é o próximo? Bernadete com o tempo da Inaiá e depois o Alex. CONSELHEIRA
408
GESSI BERNADETE FAGUNDES DORNELLES (Região Cruzeiro): Boa noite. Eu
409
quero agradecer a todos que votaram nessa comissão, agradeço pelo respeito e nós
410
fizemos isso com muita clareza. Em nenhum momento nós fomos para alguma secretaria
411
discutir a região. nós discutimos Porto Alegre, porque já vinha vindo uma discussão
412
acalorada dentro das nossas reuniões a respeito da situação do PI 2015, que nós não
413
concordávamos com a maneira que estava sendo feito. Nós queríamos valores,
414
queríamos saber como, porque sempre foi passado primeiro pelo grande Conselho. Para
415
nós termos autonomia de levarmos para a nossa região, para quando eles chegassem lá
416
nós já estivéssemos preparados. Desta vez eles queriam ir direto, passando por cima de
417
nós e nós mesmos, dentro de uma reunião, decidimos que não seria assim desta vez,
418
que eles teriam que apresentar para nós. Bom, não sei se algum conselheiro fez isso, eu
419
tenho os gestores do CAR aqui, eles sabem disso, quando foi feita a primeira reunião da
420
lista, eu fui uma que assinei, se fosse para a demissão eu assinaria. Levei para a minha
421
região a minha posição, porque eu tenho autonomia sim, eu fui nomeada por eles para
422
responder aqui. Eu cheguei e disse: “Vocês sabem por que estou fazendo isso? Por isso,
423
por isso e por isso”. Nós estamos perdendo algumas coisas e se não fizermos isso, não
424
sei por que estou gastando passagem, perdendo meu tempo nas reuniões. Eu até
425
entreguei na Mao do Prefeito Fortunati a opinião da minha região, tem, está lá, a
426
Governança sabe disso. Esta carta foi entregue, eu já tinha assinado e se tivesse que
427
fazer eu faria de novo. Então, eu quero dizer a vocês que pelas falas vocês podem
428
perceber que tem coisas que não sei se elas não entendem ou não querem entender,
429
mas em nenhum momento nós fomos dentro de um região, e esta comissão que foi tirada
430
nunca discutiu a região de ninguém aqui. Nós discutimos o todo de Porto Alegre. O que
431
nós queremos é que seja esclarecido o que vai para cada demanda, o que vai ter dentro
432
de cada região. Estão acostumados assim, joga os valores e nós nos carneamos entre
433
nós. Nós não queremos mais nos carnear entre nós, nós queremos que o governo nos
434
explique o que vai para cada demanda, para cada temática, para cada região, para
435
termos argumento de chegar, porque também não adianta chegar um PI fechado, aí sim
436
quem votou em nós vai dizer: “Mas vocês não sabiam disso? Por que está inviável isso?
437
mas isso nós não sabíamos, não foi passado isso para nós. Nós elegemos vocês para
trazerem isso para nós”. Então, eu respeito muito a todos que estão aqui, não decido
439
nenhuma região, brigamos por um todo, que todas as regiões sejam discutidas, que
440
sejam ouvidas e recebidas para discutir cada inviabilidade. E se é pouco R$ 2.500
441
milhões, sinto muito, mas com a crise que está aí acho que tivemos... Para alguns pode
442
ser pouco, mas eu gostaria de ter esses R$ 2.600 milhões na minha conta, eu faria muita
443
coisa. Pode não ser o valor que vocês gostariam, o que foi apresentado para nós foi R$
444
57 milhões... (Sinalização de tempo esgotado). Só um pouquinho. Então, deu para dar
445
um avanço um pouquinho melhor. Eu quero agradecer à Secretaria dos Direitos
446
Humanos, agradecer ao Nenê que brigamos, mas chegamos a algum lugar. Agradecer
447
aos colegas que participaram, que foram firmes, que discutimos todas as regiões, não só
448
as nossas. Isso para mim foi uma felicidade, porque ninguém estava lá pelo seu lado,
449
estava pelo lado de todos. Muito obrigada e boa noite. (Aplausos da plenária).
450
CONSELHEIRO JOÃO ALBERTO DE LIMA SOUZA “Chiquinho dos Anjos” (Região
451
Centro): Tu falaste que pediu demissão e está na Coordenação. Não entendi? (Falas
452
concomitantes em plenária). CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região
453
Restinga): Secretário Nenê. SR. CARLOS SIEGLE DE SOUZA (Secretário Adjunto da
454
Secretaria Municipal de Governança Local): Conselheiros, boa noite. Quero saudar
455
pelos colegas de governo, Secretário Cleber e a equipe da SMPEO que está aqui,
456
Secretário Luciano. Nós estivemos com a comissão nesses últimos dias tratando desse
457
tema e não quero me estender muito nesse tema, mas só quero pedir ao Conselho que
458
possa hoje, quando for tomar a decisão de como vamos encaminhar daqui para frente o
459
processo do PI 2015, que a gente possa levar em consideração, é que estamos com o
460
sinal amarelo acesso novamente, já estamos há 53 dias no início das plenárias,
461
precisamos de 10 a 15 dias rodar na gráfica o PI, para podermos distribuir nas reunião,
462
também precisamos passar por todas as regiões e temáticas ainda. Então, seja qualquer
463
for o caminho que este Conselho escolher, peço que a gente possa fazer da forma menos
464
burocratizada para poder avançar de forma muito rápida. Nós temos o recurso que vai
465
compor o PI e temos mais os investimentos que vamos fazer o ano que vem pagando
466
demandas atrasadas, que é a maior quantidade do recurso, que é para pagar demandas
467
atrasadas. É por isso que o recurso para demandas novas é menor do que a gente está
468
acostumado nos últimos anos. Eu entendo, não do ponto de vista do governo, mas
469
também do ponto de vista de conselheiro, mas pagar o passivo de demandas atrasadas,
470
diminuir o número de demandas não realizadas, é um movimento de fortalecimento do
471
processo, não de enfraquecimento dele. Bom, ele gera uma consequência, mas está
472
fortalecendo o processo. Nós vamos mostrar para vocês nas regiões e temáticas não só
473
as demandas viabilizadas dentro dos R$ 60 milhões, mas as demandas que vamos
474
realizar dos PIs anteriores com recursos do ano que vem. É isso, é o recurso da região,
475
para novas demandas, mais os recursos que vamos investir o ano que vem nas
476
demandas dos PIs 11, 12 e 13. No meu entendimento esses R$ 60 milhões o regimento
477
interno já nos diz como é a distribuição dele. Nós podemos assumir o compromisso de
478
fazer essa conta baseado no RI e fornecer ao Conselho para que na próxima reunião já
479
tenha. Isso a gente faz, o Jorge faz 25 anos que faz no antigo GPO, apesar de novinho,
480
mas começou cedo lá. Então, tem condições de fazer. Então, peço ao Conselho para
481
levar em consideração o curto espaço de tempo que temos, que tão logo essas questões
482
fossem feitas, semana que vem, porque vamos ter só o mês de setembro para fazer toda
483
a discussão nas regiões. e tem regiões, Buiu, que várias precisar de mais de uma
484
discussão, vamos apanhar como cachorro bandido nas regiões, vamos voltar com muitas
485
demandas para discutir a inviabilização de alguns temas e trazer a resposta de novo.
486
Então, vamos precisar de mais tempo. Então, peço essa sensibilidade, de levar em
consideração o pouco tempo que temos. Obrigada. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA
488
SILVA SEIXAS (Região Restinga): Alex. CONSELHEIRO ALEX SANDRO NUNES DA
489
ROSA (REGIÃO EIXO BALTAZAR): Pessoal, tem duas coisas que me preocupam, uma
490
é a questão que as pessoas não percebem no que estão votando, s dizem sim ou não.
491
simplesmente, passaram um cadeado na discussão das regiões e agora dizem que não
492
lembram. Outra coisa e a gente fazendo greve e paralisação, o tempo passando e tudo
493
trancado. Agora escuto as coisas aqui e não temos tempo para discutir. Eu não quero ser
494
maldoso, mas não sei se isso agrada um conjunto, o particular ou não agrada ninguém.
495
Se não agrada ninguém me preocupa mais. Nós somos representantes de Porto Alegre,
496
nós discutimos os direitos das pessoas, a Prefeitura tinha que chegar e fazer, mas não, o
497
recurso é pouco, são 25 anos de representar onde a população aponta onde precisa ser
498
investido e estamos gastando tempo. Eu me abstive na primeira votação na qual eu
499
participei, que foi para escolher a Coordenação, porque eu não me senti capaz, vocês
500
vão ver que lá tiveram duas abstenções, uma delas é minha. Certo? Mas se continuar
501
assim eu não vou me sentir capaz nunca. Vamos vestir a liderança e a quantidade de
502
pessoas que nós representamos. Aquela hora eu cobrei ali, para parecia eu e o André
503
fazendo uma reunião e vocês tudo plateia. Pessoal, vocês são lideranças, pelo amor de
504
Deus! Desculpa, mas eu estou preocupado. A Laura passou por louca aqui, as pessoas
505
sacudindo a cabeça – mas o que ela está falando? Pessoal, nós decidimos que sem a
506
viabilidade, sem valores nós não discutiríamos dentro das regiões, chegou um papel que
507
parecia que não valia nada. A gente paralisou e está lá, levaram a data mais para lá,
508
daqui a pouco vamos estar discutindo isso de novo lá para 2015! Agora, eu peço a
509
colaboração e a boa vontade da Coordenação que marque no mínimo mais dois COPs
510
até o final do mês. Sou só mais um conselheiro de uma região, mas ou os delegados
511
representam a pauta da região ou eles vêm cobrar aqui. Então, vocês expliquem para
512
eles, porque eu não vou aguentar a pressão lá. Obrigado e desculpa se eu desrespeitei
513
alguém. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Só
514
informar que este é um Conselho aberto, toda vez que um delegado quiser falar vai ser
515
colocado para autorização ou não e o Plenário decide. Pessoal, nós tivemos
516
encaminhamentos da negociação com a comissão, com o Prefeito e com os secretários.
517
Primeiro é a autorização de todas as regiões e temáticas que quiserem ir discutir as suas
518
inviabilidades, tanto da SMED, quanto da Saúde, conforme o regimento. Então,
519
precisamos votar. Outro ponto é a questão do aumento do recurso total o PI, de R$ 60
520
milhões para R$ 62.600 milhões, que fica a mais, porque o DMAE já estava dento dos R$
521
60 milhões. Ele estava dentro. Então, são R$ 2.600 milhões a mis para todos os outros,
522
aí aquela comissão que vai trazer a proposta para a gente encaminhar. Então, queria
523
votar por parte, na questão da Secretaria da Saúde e na questão da Educação. Podemos
524
aceitar a questão de ir, toda região e temática que quiser ir fazer a discussão nas duas
525
secretarias, discutir as suas inviabilidades, conforme manda o regimento, levante a mão
526
os companheiros que concordam com esse encaminhamento. (Falas concomitantes em
527
plenária). Pessoal, todos os temas estão liberados para vocês já irem. O Secretário
528
Everton voltou de férias e se colocou à disposição de discuti as inviabilidades. O
529
problema que nós tínhamos era na Saúde e na SMED, agora a porteira está aberta para
530
todos os conselheiros irem lá. A região vem aqui, vamos fazer também um agendamento
531
prévio, não pegar o ônibus e ir lá, pessoal. Tem datas que já foram colocadas. Podemos
532
votar? Quem concorda que esta forma é a melhor e aprova isso levante a mão. Obrigado.
533
quem não concorda com esta proposta? Abstenções? APROVADO por unanimidade.
534
Segunda votação, a questão do valor do PI para demandas novas. Nós tínhamos R$ 60
535
milhões para dividir entre todas as secretarias e todos os temas, agora passa para R$
62.600 milhões, sendo que esses R$ 2.600 milhões são para o DMAE, que estava dento
537
dos R$ 60 milhões, mas agora sai. (Falas concomitantes em plenária). Então, a proposta
538
é de R$ 62.600 milhões, conforme descrevemos. Podemos colocar em votação?
539
(Manifestações da plenária fora do microfone). Pessoal, proposta de aprovar o valor final
540
do PI 2015 R$ 62.600 milhões, os companheiros concordam levantem a mão. Obrigado.
541
Quem não concorda com a proposta? Abstenções? APROVADO com 02 abstenções.
542
Meus amigos, nós já temos um encaminhamento de reuniões passadas a criação de uma
543
comissão, com um próprio por região e temática para que aí sim, nesse grupo se
544
discutisse até o final, aí temos que delimitar tempo ou quanto vai ser o percentual para
545
cada tema, baseado no regimento interno. Nós temos que trazer uma proposta mastigada
546
para o Plenário. Certo? Aí queria propor se a gente mantém essa comissão, que é
547
segunda-feira, às 14 horas. Se vão ser os mesmos representantes as regiões que
548
decidam, mas é uma reunião para nos jogarmos dento dos valores e discutir por tema.
549
Pode ser na sede do CMDCA, o CMDCA está à disposição. Podemos nos reunir
550
segunda-feira, às 14 horas? Pode ser no CMDCA? (Falas concomitantes em plenária).
551
esta comissão vai trazer a proposta por tema, aí este conselho vota, no momento que
552
tiver tema, quanto vai ser, nós vamos poder pegar a hierarquização, a prioridade vezes
553
carência, vezes população, aí saberemos quanto tem em cada região e temática. (Falas
554
concomitantes em plenária). Vocês querem se reunir em outro horário? (Falas
555
concomitantes em plenária). Podemos manter? Às 14 horas, no auditório do CMDCA.
556
está aprovado isso? APROVADO. Outra coisa, convocação do COP para terça-feira que
557
vem, caso necessário para quinta-feira também. Temos concordância, aprovamos?
558
Então, APROVADO. E se a comissão precisar se reunir todos os dias, vai se reunir todos
559
os dias. Vocês só indicam os representantes aprovados nas regiões e temáticas. Mais
560
alguma coisa, pessoal? Podemos ir para a LDO? Jorge, é contigo. SR. JORGE
561
(Secretária Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamentário – SMPEO): Boa
562
noite a todos. Só retificando, estou há 14 anos na Prefeitura, o não entendo falou, mas
563
experiência de orçamento eu tenho só há 14 anos, não 24 anos. Trouxemos alguns slides
564
(material distribuído em plenárias). A LDO é o momento que antecede a LOA, é uma lei, 565
dá as diretrizes para a LOA. Ela não entra em detalhe de órgão, muito menos no detalhe
566
de demandas, ela nos dá algumas diretrizes para a LOA e em grandes números, números
567
agregados de receita e despesa. Então, no momento do orçamento, da lei orçamentária,
568
se abr todos os detalhamento da despesa por ordem. A LDO meramente traz algumas
569
metas em questões de receitas e despesas, mas em números macros. Já passamos a
570
LDO pelo comitê de segunda instância, o de primeira. Dia 19 vai ser apresentado na
571
Câmara de Vereadores, às 11h30min. Aqui é a base legal, é uma peça orçamentária
572
também. A gente estabelece as metas e prioridades do executivo e do legislativo
573
também. Nós elencamos as prioridades do PPA que vamos executar na LOA. Nós
574
também damos diretrizes para o orçamento, questão de como vai ser organizado o
575
orçamento, se é por programa, a média de estrutura do orçamento. Coloca-se também
576
autorização para seguinte fazer modificações no orçamento, que são os créditos
577
adicionais. Na lei também tem um capítulo sobre legislação tributaria, isso sempre é feito
578
quando o Município tem alguma intenção de isenções tributárias, algum ajuste tarifário,
579
tem que se alocar agora na LDO. Então, a LDO também sinaliza alguma definição na
580
questão de tributação. Outro capítulo é a parte de pessoal e encargos, tem ser
581
mencionado. É neste momento da LDO que ficam previstas todas as intenções. A outra
582
parte são as metas fiscais, onde estabelecemos as metas, onde entramos no grande
583
cenário da receita e da despesa. Das prioridades eleitas ficaram habitação, saúde, asso,
584
educação, saneamento, saneamento básico do próprio DMAE, pavimentação,
desenvolvimento econômico, cultura, juventude e esporte e lazer. Essa é a ordem que foi
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estabelecida por vocês. Outro dispositivo que consta na LDO é a estrutura do o
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orçamento. Em 2014 tínhamos 13 programas de governo, incluído nesse a nossa Copa,
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em 2015 deixa de existir a Copa. As ações que estão vinculadas vão migrar para o
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Cidade de Transformação. Então, vamos fiar com 12 programas para 2015. Aqui é o rol
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de todos os programas da Prefeitura. Outros dispositivos são por obrigação, é uma
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reserva de contingência, é obrigatório caso ocorra algum caso. Caso em 2015 essa
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projeção vá a 6%, aí entra a reserva para cobrir os percentuais econômicos. Limitações
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de empenho, também deixamos uma reserva caso a receita não venha acontecer, é uma
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forma que o Prefeito decreta e contingencia algumas despesas. Todas as isenções estão
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calçadas com a implantação da nota fiscal eletrônica, onde entrar a receita vai dar um
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numeral para nós, o que nós estamos precisando. Pode ir passando, Marcelo. A outra
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parte da LDO entra em números, estabelece metas. Aqui é um rol de demonstrativos que
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somos obrigados a compor para fazer parte da LDO. Aqui é a nossa recita consolidada,
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que está nesse patamar. O total da receita 2015 nós estamos tratando com R$ 5.900
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bilhões. Essa receita foi projetada pelo pessoal da Fazenda, é uma receita realista, não
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tem nada de sonho aqui. Então, são valores reais, estamos basicamente com o mesmo
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vamos do orçamento 14. No orçamento de 2014 nós tínhamos uma esperança de sair a
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nota fiscal eletrônica, o nosso SIAT, mas não aconteceu até agora. Então, vamos
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trabalhar com esse total de receita. Aqui é uma evolução tributária, as principais receitas.
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Na despesa temos os grupos, pessoal e encargos, onde temos “2.700” para pessoal e
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PREVIMPA, encargos e pessoal. Aí é a parte de contratos da Prefeitura, os serviços. A
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parte de investimentos, nós estamos lá com um patamar de 826 milhões. O OP está
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inserido aqui dentro. Na LOA vai estar tudo aberto com o seu valor, vai ser lá na LOA
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essa abertura para vocês. Aqui as dívidas, que são os juros e amortizações, está na
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frente dos “216”. E as reservas, uma parte é obrigatória e a outra é o regime de
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capitalização, está em “230”. Total de despesas R$ 5 bilhões, equilibrando o orçamento.
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Certo? Então, para a LDO nós vamos apresentar esses números e é muito difícil a gente
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mexer na receita. A gente pode na LOA dar uma pequena modificação, passar para lá ou
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para cá, mas temos que respeitar a nossa meta fiscal. Então, são os grandes números
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que apresentamos. O nosso limite de folha de pagamento é de 54%, é o nosso teto
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máximo, mas cima de uma receita corrente líquida. Estamos ali com 48, 49. Está
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tranquilo. Aqui é o resultado primário, se estabelece na LDO agora. Nós estamos há 2
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aos com o resultado primário negativo e não tem como ser diferente, para onde começa a
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captar muito, muitas operações de crédito, é natural ter um resultado negativo, é
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matemática. Basicamente era isso, bem curtinho, os principais pontos estão aqui. Fico à
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disposição para esclarecimentos, dúvidas. (Falas concomitantes em plenária).
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CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Mais alguma
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pergunta? Então, quem aprova a LDO levante a mão. Muito obrigado. Quem discorda?
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Abstenções? APROVADO por unanimidade. Até terça-feira que vem.
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- Encerram-se os trabalhos e os registros taquigráficos às 21 horas.
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Taquígrafa: Patrícia Costa Ribeiro 630
Registro nº 225257/2003 - FEPLAM 631
TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07. 632