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CAIXAGEST PPA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Poupança em Acções RELATÓRIO & CONTAS. 1º Semestre 2006 ÍNDICE

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(1)

CAIXAGEST PPA

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

de Poupança em Acções

RELATÓRIO & CONTAS

1º Semestre 2006

ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO

2

2. MERCADOS

FINANCEIROS

4

3. MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS EM PORTUGAL

6

4. RELATÓRIO DE GESTÃO

7

5. DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

9

EM ANEXO:

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Conjuntura Económica

O crescimento económico mundial continuou a surpreender pela positiva durante toda a primeira

metade de 2006, com destaque para a notória recuperação dos indicadores económicos na União

Europeia. Apesar das incertezas que continuaram a ser geradas pelo comportamento dos preços

energéticos, 2006 deverá corresponder ao quarto ano consecutivo de crescimento mundial acima do

potencial.

A evolução favorável do crescimento económico, a par de indicadores de inflação mais elevados,

contribuiu para que os principais Bancos Centrais voltassem no primeiro semestre de 2006 a decretar

novos aumentos das respectivas taxas directoras, dando a entender, noutros casos, como por exemplo

o Banco do Japão, que o poderão fazer mais cedo que o até agora previsto. A Reserva Federal

americana (FED) decretou mais quatro acréscimos das Fed Funds, as quais encerraram o semestre no

nível mais elevado desde o inicio de 2001. Para tal decisão terá naturalmente contribuído o facto do

índice de preços no consumidor ter apresentado um continuo desvio face ao objectivo daquele Banco

Central, bem como a continuação do nível de crescimento económico.

A melhoria dos indicadores económicos foi particularmente visível na União Europeia. Depois de ter

crescido no primeiro trimestre o dobro do que havia registado nos três meses anteriores, os dados de

consumo, actividade industrial e indicadores de confiança apontam para um segundo trimestre de 2006

de expansão novamente acima da apresentada anteriormente, em linha com a ininterrupta subida dos

principais dados de confiança dos empresários. A decisão do Banco Central Europeu (BCE) de

decretar mais duas novas subidas da Refi Rate, em Março e Junho, num total de 50 pontos base,

acabou por não surpreender os investidores. Naturalmente que a manutenção do objectivo de inflação

de 2% contribuiu também, para as referidas decisões.

No Japão, sublinhe-se o facto do crescimento dos preços, numa base homóloga, ter voltado a registar

valores positivos durante todo o semestre. O cenário cada vez mais convincente de fim de deflação

levou os analistas a antecipar gradualmente a altura em que o Banco do Japão (BoJ) poderá decretar

o primeiro acréscimo das taxas directoras. A melhoria dos indicadores económicos contribuiu

igualmente para estas mudanças de expectativas. Destaque para a continua recuperação dos

indicadores respeitantes ao mercado de trabalho, nos quais a taxa de desemprego voltou a mostrar

mais um semestre de descida continuada. A confiança dos consumidores reagiu positivamente a esse

facto, enquanto do lado dos empresários, o indicador de confiança voltou a apresentar mais dois

trimestres consecutivos de subida.

Em Portugal, a conjuntura económica caracterizou-se pela divulgação de indicadores económicos um

pouco mais positivos. A taxa de desemprego, de acordo com a metodologia do Eurostat, mostrou uma

descida de 7.8% para 7.5%, interrompendo a tendência de subida que prevaleceu nos últimos anos.

Igual comportamento foi demonstrado pelos relatórios de confiança dos consumidores, enquanto que

ao nível do crescimento, a expansão registado no primeiro trimestre foi impulsionada essencialmente

(3)

pelas exportações. Embora tenha correspondido ao trimestre mais forte dos últimos três, nas

Estimativas de Primavera a Comissão Europeia continuou a prever que entre os Estados Membros da

União Económica e Monetária, Portugal apresente quer em 2006, quer em 2007, a taxa de crescimento

económico mais baixa. O crescimento dos preços no consumidor manteve-se durante todo o primeiro

semestre acima dos 3.0% em termos homólogos.

Evolução do PIB

-2.0% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006(P)

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As principais economias mostraram, ao longo do primeiro semestre, desempenhos mais sincronizados

e positivos, os quais contribuíram para que os respectivos Bancos Centrais decretassem novos

aumentos das respectivas taxas directoras. Destaque nesse sentido para mais 100 pontos base por

parte do FED, tendo na União Económica e Monetária o BCE decretado um acréscimo total de 50

pontos base.

As taxas de juro do mercado monetário europeu mostraram neste contexto uma forte e contínua

subida. Nem mesmo o nível elevado dos preços energéticos manteve os investidores receosos no que

diz respeito ao comportamento futuro da economia europeia.

A taxa Euribor a seis meses mostrou no período em análise um incremento de cerca de 62 pontos

base, encerrando o semestre num valor na vizinhança dos 3.25%. A evolução das taxas de juro Euribor

a doze meses mostrou também um acréscimo de 67 pontos base, terminando o semestre nos 3.51%.

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Apesar do comportamento muito positivo dos indicadores norte-americanos ao longo dos primeiros

seis meses do ano, a expectativa de que o ciclo de subida de juros por parte do FED estaria perto do

fim enquanto que na EU12 o ECB teria ainda que subir taxas durante o resto do ano, levou a moeda

única europeia a registar uma forte valorização face ao dólar até final de Maio. Ainda que o mês de

Junho tenha sido de correcção, o cross EUR/USD encerrou o semestre com uma valorização de 7.9%.

Apesar da crescente especulação acerca do momento em que o BoJ irá decretar a primeira subida de

juros directores, o facto do BCE se encontrar já a meio desse processo, a que se junta a expectativa de

novas subidas, levou a que contra o Iene o Euro conhecesse um semestre em que o ganho ascendeu

aos 4.6%. O nível do final do ano do cross EUR/JYP corresponde ao valor mais forte de sempre.

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As taxas de juro de longo prazo (yields) continuaram a evidenciar durante o primeiro semestre deste

ano uma tendência de subida, em linha com a sustentabilidade de boa parte dos indicadores

económicos nos EUA e, desta feita, também na Europa. O referido movimento iria permitir encerrar a

primeira metade do ano com taxas de juro perto dos valores mais elevados dos últimos seis anos.

Apesar dos receios gerados por um possível abrandamento do mercado habitacional dos EUA em

2006 e novas evidências de que os custos unitários laborais continuam ainda sem acelerar, as yields

no final do semestre seriam ainda influenciadas por um acréscimo dos receios com a inflação e

possibilidade das taxas directoras do FED terem que subir até um nível mais elevado que o esperado

até então. Na EU12, o perfil de evolução das taxas de juro longas foi idêntico, revelando contudo,

variações de menor magnitude.

(5)

A inclinação de ambas as curvas, nos EUA e EU12, não revelou qualquer alteração substancial. No

primeiro bloco, a inclinação da yield curve (diferencial entre as taxas de juro a 10 anos e 2 anos)

permaneceu ligeiramente negativa ao passar de –1bp em Dezembro último para –2bp. Na Zona Euro,

a inclinação permaneceu positiva ao passar de 45 bp para 50bp.

Assim, o diferencial entre as taxas dos dez anos nos EUA e na União Europeia permaneceu

praticamente inalterado tendo descido apenas 2 bp, de 109bp para 107bp. O mercado obrigacionista

de divida pública europeia, medido pelo índice JP Morgan para essa zona geográfica, apresentou no

semestre uma desvalorização de 2.7%.

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O mercado accionista europeu manteve até meados do primeiro semestre a tendência de subida

evidenciada nos últimos trimestres, impulsionado quer por indicadores económicos muito favoráveis,

quer pela divulgação de lucros das empresas, uma vez mais acima das estimativas do mercado. O

receio dos investidores, medido pela volatilidade, permaneceria num nível baixo, até ao momento em

que indicadores de inflação acima do esperado nos EUA levariam os investidores a descontar subidas

adicionais de taxas de juro de curto prazo por parte do FED, para além do movimento de subida que se

adivinhava no Japão e da actuação nesse sentido em curso na Europa.

Os índices accionistas europeus, que em meados do semestre chegariam a registar os níveis mais

elevados desde 2001, encetaram a partir de Maio uma forte correcção, a qual chegou a suplantar os

10% de queda, face aos máximos de Abril. No final do semestre, a valorização do mercado accionista

europeu atingiria ainda assim um valor positivo, de cerca de 3%, registando-se as maiores subidas nos

sectores de Matérias Primas, Serviços Financeiros e Construção, todos com valorizações acima dos

10.0%. Os três sectores com pior performance corresponderam a Telecomunicações, Tecnologia e

Media.

Com uma valorização assente em boa parte na performance da primeira metade do semestre, o

mercado accionista português conheceu uma valorização de 10.3%, acima dos principais mercados

europeus e suportada pelas OPA lançadas sobre a Portugal Telecom e o BPI.

Variações dos principais índices bolsistas 1ºSem 2006

5.32% 5.09% 4.04% 3.82% 7.59% 2.75% -3.76% 10.26% 2.1% 5.5% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% CAC 40 Dax Dow Jones FT 100 IBEX M ibtel Nikkey PSI 20 ATX HEX/Fim

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No primeiro semestre de 2006, o mercado de fundos de investimento mobiliário português voltou a

registar uma variação positiva. O montante de activos geridos pelo conjunto das Sociedades Gestoras

portuguesas aumentou 428 M€ para 28.714 M€, o que correspondeu a um crescimento de 1,5% desde

o início do ano.

O aumento do montante gerido deveu-se, em primeiro lugar, aos Fundos Especiais de Investimento

que registaram um crescimento de 518 M€; e em segundo lugar, aos Fundos de Fundos e Fundos

Mistos que registaram um incremento de 324 M€ e 245 M€, respectivamente.

Fonte: APFIPP

Em compensação as classes de Fundos de Tesouraria e os Fundos de Obrigações registaram

decréscimos significativos, 580M€ e 844M€, respectivamente.

O lançamento de novos fundos foi particularmente dinâmico no primeiro semestre de 2006; foram

constituídos 14 novos fundos (sobretudo Fundos Especiais, Capital Garantido e PPR) e extintos 5, pelo

que o total de fundos de investimento mobiliário portugueses subiu para 250.

No final do semestre, as cinco maiores sociedades gestoras de Fundos Mobiliários portuguesas

detinham uma quota de 87% do mercado dos fundos geridos em Portugal. A Caixagest, em particular,

registou um crescimento da quota de mercado de 19,3% para 20,4%.

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O Fundo CAIXAGEST PPA iniciou a sua actividade como Fundo Investimento Aberto de Poupança em

Acções em 15 de Novembro de 1995. Sendo comercializado na CGD, este Fundo destina-se a

investidores que pretendem fazer aplicações a longo prazo superiores a 500 €, com capitalização dos

rendimentos gerados.

O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes a valorização do capital investido a

médio e longo prazo através do acesso a uma carteira constituída por acções de empresas

portuguesas.

O seu património é composto por acções emitidas por empresas sedeadas em Portugal e por títulos de

participação. O Fundo pode deter unidades de participação de Fundos de investimento cujos activos

estejam maioritariamente investidos em acções.

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O primeiro semestre de 2006 caracterizou-se por um aumento da volatilidade no mercado accionista

português. Depois de uma primeira parte do semestre em que o índice PSI 20 apresentou um retorno de

19.7% (até ao inicio de Maio), seguiu-se um período de performance negativa que se traduziu numa

queda de 10.9% face ao máximo antes alcançado. No final do mês de Junho o mercado tinha

recuperado cerca de 3.3% face aos mínimos do ano, ficando com um ganho acumulado no semestre de

10.3%.

A gestão do fundo manteve a estratégia de investir em acções com expectativa de crescimento elevado

e que pudessem, de algum modo, passar relativamente imunes á conjuntura de fraco crescimento

económico existente em Portugal. No grupo das maiores capitalizações e dentro desta estratégia,

destacaram-se as apostas em títulos como Sonae, BCP e EDP e, num segundo plano, PTMultimédia e

Cimpor. A nível de pequenas capitalizações, o destaque vai para a Mota Engil, Novabase, Impresa,

Semapa e Banif. Especial destaque neste semestre merecem as OPA lançadas sobre a Portugal

Telecom e sobre o BPI, que forneceram ao mercado um elemento adicional de animação, bem como

uma forte sustentação de preços de mercado a estes dois títulos, que provou ser de grande utilidade

aquando das quedas de mercado em Maio e Junho.

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No 1º semestre de 2006, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST PPA ascendia a 94.299.022€,

distribuídos por 5.040.747 unidades de participação. Desde 30 de Junho de 2005, o Fundo registou uma

rendibilidade líquida anual de 27,77% e uma volatilidade de 9,63%.

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Anos Rendibilidade

Classe de

Risco

1996 25,96% 3

1997 60,62% 5

1998 35,71% 6

1999 7,24% 6

2000 -8,23% 5

2001 -16,01% 3

2002 -17,96% 3

2003 23,39% 3

2004 22,86% 3

2005 18,55% 3

Junho 06 / Junho 05

27,77%

3

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)

Fonte: Apfipp

(9)

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2005

Activo Mais- Menos- Activo Activo

ACTIVO Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2006 2005

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

Acções 3 72.590.985 10.269.328 (1.898.431) 80.961.882 80.240.174 Unidades de participação 1 25.143.232 32.362.863

Direitos 3 10.861 63.881 - 74.742 - Variações patrimoniais 1 523.923 18.186.518

72.601.846 10.333.209 (1.898.431) 81.036.624 80.240.174 Resultados transitados 1 57.345.174 40.459.360 Resultado líquido do período 1 11.286.693 4.115.540

TERCEIROS 94.299.022 95.124.281

Devedores por operações sobre futuros 4. g) 425.012 - - 425.012 2.094.429

Outras contas de devedores 18 1.282.832 - - 1.282.832 854.455 TERCEIROS

1.707.844 - - 1.707.844 2.948.884 Comissões a pagar 162.634 157.984

Outras contas de credores 19 148.904 306.587

DISPONIBILIDADES 311.538 464.571

Depósitos à ordem 3 11.800.647 - - 11.800.647 12.381.140

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Outros acréscimos e diferimentos 65.445 - - 65.445 18.654

Total do Activo 86.175.782 10.333.209 (1.898.431) 94.610.560 95.588.852 Total do Capital do Fundo e do Passivo 94.610.560 95.588.852

Número total de unidades de participação

em circulação 1 5.040.747 6.488.147 Valor unitário da unidade de participação 1 18,7074 14,6612

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2006. 2006

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST PPA - FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES"

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

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BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Nota 2006 2005 Nota 2006 2005

Operações sobre cotações Operações sobre cotações

Futuros 17 8.394.450 - Futuros 17 8.394.450

Total dos Direitos 8.394.450 - Total das Responsabilidades 8.394.450

(12)

CUSTOS Nota 2006 2005 PROVEITOS 2006 2005

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Comissões: Juros e proveitos equiparados:

Da carteira de títulos 183.403 86.079 Outros, de operações correntes 95.739 87.742

Outras, de operações correntes 15 1.004.246 990.215 De operações extrapatrimoniais - 9.506

De operações extrapatrimoniais 11.593 560 Rendimento de títulos 1.977.015 2.195.135

Perdas em operações financeiras: Ganhos em operações financeiras:

Na carteira de títulos 23.047.104 12.704.379 Na carteira de títulos 32.544.203 15.417.827

Em operações extrapatrimoniais 2.655.700 773.103 Em operações extrapatrimoniais 3.581.676 964.297

Impostos indirectos 7.428 3.845 38.198.633 18.674.507

Outros custos e perdas correntes 15 2.012 1.570

26.911.486 14.559.751 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - 784

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 454

-Resultado líquido do período 11.286.693 4.115.540

38.198.633 18.675.291 38.198.633 18.675.291

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006. (Montantes expressos em Euros)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2006 E 2005 "CAIXAGEST PPA - FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES"

(13)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em Euros)

2006 2005

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 544.229 235.135

Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (13.017.372) (8.127.139)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (12.473.143) (7.892.004) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Recebimentos:

Venda de títulos 71.729.882 31.733.764

Rendimento de títulos 1.977.015 2.195.135

Pagamentos:

Compra de títulos (56.847.547) (25.371.069)

Taxas de bolsa suportadas (7) (51)

Taxas de corretagem (185.121) (86.717)

Outras taxas e comissões (18.936) (10.650)

Fluxo das operações da carteira de títulos 16.655.286 8.460.412 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

Recebimentos:

Margem inicial em contratos de futuros 3.200.000

-Fluxo das operações a prazo e de divisas 3.200.000 -OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 90.782 91.030

Pagamentos:

Comissão de gestão (604.218) (596.508)

Comissão de depósito (402.812) (397.672)

Impostos e taxas (8.476) (8.205)

Outros (4.114)

-Fluxo das operações de gestão corrente (928.838) (911.355)

Saldo dos fluxos monetários do período 6.453.305 (342.947)

Depósitos à ordem no início do período 5.347.342 12.724.087

Depósitos à ordem no fim do período 11.800.647 12.381.140

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006.

(14)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST PPA – FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “CAIXAGEST PPA – FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado em 10 de Outubro de 1995 por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tendo iniciado a sua actividade em 15 de Novembro de 1995. Trata-se de um Fundo Aberto de Poupança em Acções constituído por tempo

indeterminado, e tem como objectivo a valorização a médio e longo prazo através do investimento no mercado accionista português. O Fundo pode deter unidades de participação de fundos de investimento cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções cotadas no mercado nacional, não podendo, contudo, investir em obrigações.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

1. CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.

O movimento no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006, apresenta o seguinte detalhe:

Resultado

Saldos em líquido do Saldos em 31.12.2005 Subscrições Resgates Transferências Outros período 30.06.2006 Valor base 28.486.459 147.710 (3.490.937) - - - 25.143.232 Diferença para o valor base 9.653.839 396.519 (9.526.435) - - - 523.923 Resultados transitados 40.459.360 - - 16.885.813 1 - 57.345.174 Resultado líquido do período 16.885.813 - - (16.885.813) - 11.286.693 11.286.693 95.485.471 544.229 (13.017.372) - 1 11.286.693 94.299.022 Número de unidades de

participação em circulação 5.711.001 29.613 (699.867) - - - 5.040.747 Valor unitário da unidade

de participação 16,7196 18,3780 18,5998 - - - 18,7074

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do semestre findo em 30 de Junho de 2006, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades de

Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação

Janeiro 95.192.909 17,1332 5.556.040 Fevereiro 101.625.605 18,5269 5.485.309 Março 107.112.311 19,8301 5.401.511 Abril 105.910.632 19,9346 5.312.899 Maio 96.196.454 18,8124 5.113.459 Junho 94.299.022 18,7074 5.040.747 1

(15)

(Montantes expressos em Euros)

Em 30 de Junho de 2006, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:

Até 0,5% 6.643

==== 3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

A carteira de títulos em 30 de Junho de 2006 apresenta a seguinte composição:

Custo de Mais- Menos- Valor de

aquisição -valias -valias mercado

Valores Mobiliários Cotados: Mercado de Bolsa Nacional

Acções Banco BPI, SA 6.106.585 1.258.261 - 7.364.846 Portugal Telecom 6.486.141 787.785 - 7.273.926 EDP-Nom. 4.461.649 181.922 - 4.643.571 SONAE IND. 2.956.881 1.643.922 - 4.600.803 BCP-NO 5.076.605 - ( 490.334 ) 4.586.271 BESCL 4.755.790 - ( 182.885 ) 4.572.905 IBERSOL SGPS 2.092.217 2.301.507 - 4.393.724 NOVA BASE 4.317.461 5.515 - 4.322.976 PORTUCEL INDUSTRIAL 4.052.474 250.137 - 4.302.611 J.MARTINS-PO 3.372.495 923.655 - 4.296.150 Cimpor ,SGPS -No 3.624.456 215.986 - 3.840.442

Sonae Investim. -Po 4.255.006 - ( 452.428 ) 3.802.578

IMPRESA 4.210.941 - ( 507.151 ) 3.703.790

Brisa - Nom. (Priv.) 3.036.613 205.493 - 3.242.106

SONAE.COM 3.149.173 35.413 - 3.184.586

MOTA-ENGIL SGPS 1.704.345 1.144.120 - 2.848.465

PT MULTIMEDIA 2.120.411 - ( 178.897 ) 1.941.514

Semapa-SGPS-Nom. 1.576.739 269.290 - 1.846.029

SAG GEST (SIVA) 1.588.471 25.087 - 1.613.558

COFINA 674.541 797.866 - 1.472.407 Media Capital,SGPS 1.164.878 168.370 - 1.333.248 Sumolis 846.529 - ( 60.616 ) 785.913 Modelo Cont.-SGPS 537.405 16.678 - 554.083 BANIF-NO 158.356 4.685 - 163.041 Teixeira Duarte-Eng. 128.148 - ( 18.383 ) 109.765

BANIF CAUTEL SUBS 38.444 33.007 - 71.451

Gescartao,SGPS SA 42.356 331 - 42.687 INAPA 35.701 - ( 5.682 ) 30.019 Finibanco 19.413 - ( 2.055 ) 17.358 C.AMORIM VN 1.00 761 298 - 1.059 --- --- --- --- 72.590.985 10.269.328 ( 1.898.431 ) 80.961.882 Direitos Banif- Dir.Inc. 10.861 63.881 - 74.742 --- --- --- --- 72.601.846 10.333.209 ( 1.898.431 ) 81.036.624 ========= ======== ======== =========

O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2005 5.347.342 . Aumentos 6.453.305 . Reduções - --- Saldo em 30 de Junho de 2006 11.800.647 ======== Em 30 de Junho de 2006, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na CGD, vencendo juros à taxa anual bruta de 2,63%.

(16)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST PPA – FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros)

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Reconhecimento de juros de aplicações

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto.

b) Rendimento de títulos

A rubrica de rendimento da carteira de títulos corresponde a dividendos que são registados na demonstração dos resultados do período em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação.

c) Carteira de títulos

As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.

Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras: i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num

mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da NetBolsa (mercado nacional), da Reuters e da Bloomberg (mercado estrangeiro);

ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; iii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e os não cotados são

ambos valorizados quinzenalmente ao valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, ao valor médio das ofertas de compra fornecidas pelos market makers do mercado, através da Reuters e da Bloomberg;

iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a entidade gestora recorre a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado;

v) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;

vi) As unidades de participação são valorizadas ao último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço do mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. O critério adoptado tem em conta o preço considerado mais

representativo, em função designadamente da quantidade, frequência e regularidade das transacções; e

vii) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, papel comercial, certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

(17)

(Montantes expressos em Euros)

As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

Para efeitos de determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.

e) Comissão de gestão e de depositário

A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,1% para a comissão de gestão e de 0,067% para a comissão de depositário, sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo.

A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 30 de Junho de 2006, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o

resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites.

g) Operações com contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de futuros, realizados em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas “Ganhos/perdas em operações financeiras - em operações extrapatrimoniais”. A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados no balanço na rubrica de “Devedores por operações sobre futuros”.

9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em conformidade com o Artigo 24º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos gerados pelo Fundo estão isentos de impostos.

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 30 de Junho de 2006, o Fundo não detém activos expressos em moeda estrangeira. 13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES

A composição da carteira de acções em 30 de Junho de 2006 é apresentada na Nota 3. Nesta data, o Fundo não detém posições de cobertura em aberto em contratos de futuros de cotações.

(18)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO “CAIXAGEST PPA – FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros)

15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006, apresentam o seguinte detalhe:

% Valor médio líquido

Custos Valor global do Fundo

Comissão de gestão: Componente fixa 597.774 0,5951% Componente variável -Comissão de depósito 398.516 0,3968% Taxa de supervisão 7.956 0,0079% 1.004.246 Outros 2.012 0,0020% 1.006.258

Valor médio líquido global do Fundo 100.444.248

Taxa global de custos (TGC) 1,0018%

17. OUTROS CONTRATOS DE FUTUROS EM ABERTO

Em 30 de Junho de 2006, o Fundo detém em aberto os seguintes contratos de futuros realizados na Euronext Lisboa:

Tipo de Compra/ Valor de Valor

Contrato Quantidade Venda mercado nocional Exposição

PSI-20 879 Compra 9.550 1 8.394.450

=======

18. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES

Em 30 de Junho de 2006, esta rubrica corresponde essencialmente às vendas de títulos, cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.

19. OUTRAS CONTAS DE CREDORES

Em 30 de Junho de 2006, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Operações de bolsa a regularizar 147.393

Outros 1.511

--- 148.904 ====== A rubrica “Operações de bolsa a regularizar” corresponde ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.

(19)

Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º 1050-094 Lisboa

Portugal

A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados.

Capital Social: 500.000,00 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 Member of

Sede: Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º, 1050-094 Lisboa Deloitte Touche Tohmatsu

Tel: +(351) 210 427 500 Fax: +(351) 210 427 950 - www.deloitte.com/pt

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR

REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL

Introdução

1.

Nos termos da legislação aplicável, apresentamos o nosso relatório de revisão limitada sobre a

informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006 do Fundo de

Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “Caixagest PPA – Fundo de Poupança em Acções”

(Fundo), gerido pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Sociedade Gestora), incluída no

relatório de gestão, no balanço (que evidencia um total de 94.610.560 Euros e um total de capital do

Fundo de 94.299.022 Euros, incluindo um resultado líquido de 11.286.693 Euros), nas demonstrações

dos resultados e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data e no correspondente

anexo.

2.

As quantias das demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, são as que constam dos

registos contabilísticos do Fundo.

Responsabilidades

3.

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade Gestora: (i) a preparação de

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do

Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira

histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para

os organismos de investimento colectivo e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita,

conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios

contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a

informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou

resultados.

4.

A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima

referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira,

actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários,

competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa

informação financeira, baseado no nosso trabalho.

(20)

Deloitte & Associados, SROC S.A.

Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

Página 2 de 2

Âmbito

5.

O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a

informação financeira acima referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso

trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e nas Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas

pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu

principalmente em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever, para os aspectos

materialmente relevantes: (i) o suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações

financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de

Administração da Sociedade Gestora, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são

adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

(iii) a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo; (iv) a verificação do cumprimento dos

critérios de avaliação definidos no regulamento de gestão do Fundo; (v) a verificação do controlo sobre

eventuais operações efectuadas fora de bolsa; (vi) a verificação do registo e controlo dos movimentos de

subscrição e resgate das unidades de participação do Fundo; (vii) a verificação da aplicabilidade do

princípio da continuidade das operações; (viii) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a

apresentação das demonstrações financeiras; e (ix) a apreciação sobre se a informação financeira é

completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6.

O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do

relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas anteriormente referidos.

7.

Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente

relatório de revisão limitada sobre a informação financeira semestral.

Parecer

8.

Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança

moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “Caixagest PPA – Fundo de Poupança em

Acções” relativa ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006 não esteja isenta de distorções

materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente

aceites em Portugal para os organismos de investimento colectivo e que, nos termos das definições

incluídas nas Directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara,

objectiva e lícita.

Lisboa, 16 de Agosto de 2006

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Referências

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