CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Trabalho de Conclusão de Curso
Resumos
2019.2
COORDENADOR DO CURSO:
Prof. Clarcson Plácido Conceição dos Santos
TEMA: PERFIL DA FORÇA MUSCULAR MANUAL EM ATLETAS DE JIU JITSU
BRASILEIRO: UMA REVISÃO LITERÁRIA
ALUNO: Ícaro Afonso Gomes dos Santos ORIENTADOR: João Franco Lima
RESUMO
INTRODUÇÃO: No mundo o Jiu Jitsu brasileiro contemporâneo, contempla o alto rendimento, é necessário aprimorar as técnicas, desenvolver as aptidões físicas esportiva, para auxiliar na luta competitiva, dentre elas a força muscular manual, utilizada através das recorrentes pegadas no quimono durante o tempo de combate. OBJETIVO: descrever o perfil da força muscular manual em atletas de Jiu Jitsu brasileiro. MÉTODO: revisão de literatura, no qual foram incluídos artigos a partir das bases de dados Pubmed, SciELO e Google Acadêmico, no período de setembro de 2018 a agosto de 2019. Foram utilizados os termos: Jiu Jitsu,“brazilian Jiu Jitsu”, “manual grip”, “hand strength”. RESULTADOS: Os artigos encontrados totalizaram quatro que abordam aspectos da preensão manual, como a diferença da mão direita e esquerda, mão dominante e não dominante, pré e pós luta, e posição preferida entre os lutadores, sendo passadores e guardeiros. CONCLUSÃO: A força de preensão manual parece não diferir em alguns aspectos, possivelmente devido a utilização equivalente das pegadas, durante o combate, contudo houve diferença estatística, quando comparado a força máxima no pós e pré luta.
TEMA: MÉTODOS DE TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE EM GINASTAS: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
ALUNO: Jéssica Araújo Santos ORIENTADOR: Ciro Oliveira Queiroz
RESUMO
INTRODUÇÃO: A flexibilidade é fundamental para que os ginastas executem os
movimentos específicos da modalidade durante sua performance com elegância, delicadeza e precisão. Contudo é necessário utilizar técnicas de alongamentos, específico para o desenvolvimento dessa valência física. OBJETIVO: Contrastar diferentes métodos de treinamento da flexibilidade e apresentar os programas de treinamento da flexibilidade aplicados a ginástica, discutindo a influência dos exercícios sobre a mesma. MÉTODOS: Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados, encontrados nas bases de dados LILACS, SciELO, Periódicos CAPES e PubMed através de uma busca ativa, utilizando os descritores em português: “treinamento”, “flexibilidade” e “ginástica” e em inglês os descritores, “training”, “flexibility” e “gymnastics”, somados aos operadores booleanos “AND” e “OR” nos idiomas inglês e português. RESULTADOS: Foi encontrado o total de 1441 artigos, após os filtros, leitura de títulos e resumos, foram selecionados 19 estudos, depois da leitura completa foram selecionados três artigos que aplicaram alongamentos como exercícios para a melhora da flexibilidade em ginastas. Os estudos utilizados abordavam alongamento estático com vibração e sem vibração, técnica de Mulligan e alongamento estático intermitente e contínuo. CONCLUSÃO: Os métodos de treinamento da flexibilidade encontrado na literatura, apresentaram resultados positivos no aumento da amplitude de movimento dos atletas participantes, durante sua aplicabilidade.
Palavras-chave: Programas de exercícios, técnicas, procedimentos, amplitude de
TEMA: RELAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO RESISTIDO COM
HIPERTROFIA MUSCULAR ESQUELÉTICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ALUNO: Pedro Vieira Lima Freire de Carvalho ORIENTADOR: Ciro Oliveira Queiroz
RESUMO
Introdução: A hipertrofia muscular é uma adaptação que muitos buscam há anos. Por meio
do treinamento de força, método mais comum, entusiastas desta aptidão física buscam cada vez mais a melhor maneira para alcançar hipertrofia músculo esquelética. Um ponto muito questionado no meio do treinamento de força é em relação a frequência de treinamento para alcançar tal objetivo. Objetivo: Verificar a relação frequência do treinamento de força com a adaptação em hipertrofia muscular esquelética. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em referências nacionais e internacionais, obtidas por meio da base de dados do Pubmed, do LILACS, do SciElo, sem restrição de ano de publicação dos artigos pesquisados. Palavras chaves: Resistance Training, Exercise Test, Exercise, physiology, strength training, Muscle, Skeletal, Hypertrophy, Frequency, Time Factors. Resultado: A busca dos artigos resultou em 325 artigos iniciais. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão restaram 5 artigos. Os artigos são compostos por população masculina, idades variadas entre 20 e 40 anos, com e sem experiência em treinamento de força. Foram aplicados diferentes métodos de treinamento de força e a frequência semanal dos exercícios variou de uma a cinco vezes na semana. Após a análise dos artigos percebeu-se que a frequência semanal de treinamento não foi algo que fez substancial diferença com relação a hipertrofia nos estudos analisados – mesmo trabalhando com diferentes frequências semanais foi possível alcançar resultados semelhantes, sem diferença estatística entre grupos, porém com diferença entre o antes e depois do próprio grupo. Conclusão: A frequência de treinamento vai ser importante para os ganhos em hipertrofia quando bem aplicado, respeitando as variáveis. Portanto, podemos ter um grupo muscular treinando uma vez na semana ou cinco vezes na semana e mesmo assim promover adaptação em hipertrofia muscular.
TEMA: CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E POTÊNCIA DE
MEMBROS INFERIORES EM ATLETAS DE JUDÔ
ALUNO: Robson Santos Santana ORIENTADOR: Ciro Oliveira Queiroz
RESUMO
Introdução: A composição corporal e a potência muscular são componentes da aptidão
física que podem influenciar diretamente o desempenho de atletas de judô. Objetivo: Verificar se há correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e potência de membros inferiores em atletas de judô. Materiais e Métodos: Participaram deste estudo 41 atletas de judô. Todos realizaram os saltos verticais squat jump e contramovimento sobre uma plataforma de contato, o que permitiu mensurar as variáveis: altura do salto, potência absoluta e potência relativa dos membros inferiores. Para o cálculo do índice de massa corporal, foram coletados peso e altura. Esses dados foram analisados utilizando a correlação de Spearman. Resultados: Foi encontrada uma correlação forte entre o índice de massa corporal e a potência absoluta nos saltos squat jump (rho = 0,756) e contramovimento (rho = 0,735). Em contrapartida, houve uma correlação negativa entre o IMC e os saltos squat jump (rho = - 0,375) e contramovimento (rho = - 0,417). Por fim, a altura se correlacionou de forma moderada negativa com o IMC (rho= -0,442) no salto contra movimento e (rho= -0,461) no squat jump. Conclusão: Percebemos que existe correlação entre o IMC e as potências absoluta e relativa de membros inferiores, bem como na altura do salto com o IMC.