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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ DHE DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL– UNIJUÍ

DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INDICADORES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES

VANESSA RIBEIRO SCHUASTCER

Santa Rosa/RS Dezembro de 2017

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VANESSA RIBEIRO SCHUASTCER

INDICADORES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciatura em Educação Física.

Orientador: Me. Iberê Machado Kostrycki

Santa Rosa/RS Dezembro 2017

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AGRADECIMENTOS

Dedico esse trabalho aos meu Pais, que sem o incentivo deles, não estaria concluindo este curso de licenciatura. Agradeço a Deus que me iluminou nas horas de desespero que foram muitos. A Professora Cléia Dorneles que me auxiliou no estágio, aonde pude realizar minha pesquisa de campo, que resultou neste trabalho, e sem dúvidas meu orientador Professor Iberê Machado que não me deixou desistir em nenhum momento e me orientou neste trabalho durante esta etapa.

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RESUMO

O Objetivo deste estudo foi destacar a importância do desenvolvimento da aptidão física relacionada à saúde de escolares durante as aulas de educação física, foram mensurados a composição corporal, flexibilidade, capacidade aeróbica e a resistência muscular dos alunos de acordo com o sexo e idade cronológica. Participaram desse estudo 35 alunos 19 do sexo masculino (54,3%) e 16 do sexo feminino (45,7%). A média de idade dos meninos foi 10,5 ± 1,2 e das meninas 10,9 ± 1,1. De acordo com os indicadores da aptidão física relacionados à saúde avaliados, foi possível concluir que os escolares atingiram índices satisfatórios.

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Lista de figuras e gráficos

Imagem 1 – Imagem ilustrativa Realização do peso e altura dos alunos ...20

Imagem 2 - Imagem ilustrativa Teste de sentar e alcançar ...21

Imagem 3 – Imagem ilustrativa Teste de resistência muscular ...22

Imagem 4 – Imagem ilustrativa Teste de capacidade aeróbica: corrida de 9 minutos22 Gráfico 1. Índice de Composição corporal...25

Gráfico 2. Flexibilidade...25

Gráfico 3. Resistência Abdominal ...27

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...6

1. REFERENCIAL TEÓRICO ...8

1.1 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ...8

1.2 APTIDÃO FÍSICA ...10

1.3 COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE ...12

1.3.1 Aptidão Cardiorrespiratória (ou resistência aeróbica) ...12

1.3.2 Flexibilidade (ou mobilidade corporal) ...13

1.3.3 Resistência Muscular (ou resistência de Força)...15

1.3.4 Composição Corporal ...16 2. OBJETIVO ...18 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...18 3. METODOLOGIA ...19 3.1 AMOSTRA ...19 3.2 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ...19

3.3 TRATAMENTO DOS DADOS ...23

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...24

CONCLUSÃO ...31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...32

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INTRODUÇÃO

A educação física escolar é de grande importância para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, o professor tem o dever de desenvolver métodos e estratégias para estimular as crianças e adolescentes à iniciação de uma prática esportiva, mostrando que a atividade física aliada a hábitos saudáveis, promovem melhor desempenho no seu dia a dia. Nos dias de hoje, sabe-se que a saúde é, uma questão de educação e que a escola caracteriza-se como um dos locais mais privilegiados para desenvolver programas e estratégias de educação para saúde e de promoção de hábitos saudáveis de atividade física (GUEDES, 2007; LOPES et al. 2005; MAIA & LOPES, 2003 apud ORTEGA et al, 2015).

Considerando a importância na promoção da saúde das crianças, e o crescente interesse na relação entre excesso de peso corporal e doenças degenerativas, é evidente a necessidade de implementação de políticas públicas que possam englobar o processo de avaliação nutricional, com a introdução de hábitos alimentares saudáveis e prática de exercícios físicos, principalmente no ambiente escolar (FERREIRA et al. 2007; BALL et al. 2001 apud ORTEGA et al, 2015). Avaliar a relação entre atividade física e gordura corporal nessas crianças é fundamental, pois é nesta fase que se estabelecem padrões alimentares e de exercícios físicos principalmente no ambiente escolar (FERREIRA et al. 2007, apud ORTEGA et al, 2015).

A prática sistematizada de exercícios regulares que favoreçam a melhora dos componentes da aptidão física pode auxiliar no controle da adiposidade corporal e na capacidade funcional neuromotora, assim beneficiando na qualidade de vida e saúde (RONQUE et al. 2007; GONZALES et al. 2010, apud ORTEGA et al, 2015).

Estudos têm indicado que níveis satisfatórios de aptidão física relacionada à saúde podem favorecer a prevenção, manutenção e melhoria da capacidade funcional, reduzir a probabilidade do desenvolvimento de inúmeras disfunções de caráter crônico-degenerativas, tais como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, dentre outras, proporcionando, assim, melhores condições de saúde e qualidade de vida à população (BOREHAM, 2001; TAMMELIN et al. 2003, apud RONQUE et al, 2007)

Observando o sedentarismo como um dos fatores responsáveis pela maior prevalência da obesidade, a avaliação corporal, pode de maneira indireta, capacitar o aluno a combater o sedentarismo, assim, tornando-se uma estratégia adotada pela

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Educação Física Escolar no ensino da promoção da saúde para jovens/alunos. Pode ser desafiador ao aluno e ao processo de ensino com um todo para a área, tratar a aptidão física não só como um estado de adaptação biológica em curto prazo, mas sim, como um processo abrangente capaz de envolver o indivíduo em experiências educacionais, por meio das práticas de atividades físicas que possam ser incorporadas a rotina diária de uma vida saudável (MATSUDO e MATSUDO, 2007, apud ARAÚJO, BRITO e SILVA, 2010).

Portanto, o papel do professor de Educação Física pode ser fundamental para a disseminação dos conhecimentos sobre a importância da atividade física para a promoção da saúde, além de vincular essa proposta ao projeto político-pedagógico das escolas (NAHAS et al. 1995, apud SILVA, 2012).

Segundo Godoi Filho e Farias (2015) diversos instrumentos são utilizados para avaliar o desenvolvimento da aptidão física na escola. Os testes utilizados pelo Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) são de fácil aplicação e possuem um alto nível de confiabilidade, servindo para avaliar as capacidades físicas na sua totalidade. Assim, buscamos nesse trabalho avaliar indicadores da aptidão física relacionada à saúde de alunos entre 9 e 13 anos de idade (COLPO e ANTUNES, 2017).

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1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A educação física escolar é de grande importância para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, o professor tem o dever de desenvolver métodos e estratégias para estimular as crianças e adolescentes à iniciação de uma série de atividades práticas e teóricas, mostrando que a atividade física aliada a hábitos saudáveis, promovem melhor desempenho no seu dia a dia. Nos dias de hoje, a escola caracteriza-se como um dos locais mais privilegiados para desenvolver programas e estratégias de educação para saúde e de promoção de hábitos saudáveis relacionados à atividade física (GUEDES, 2007; LOPES et al. 2005; MAIA & LOPES, 2003, apud ORTEGA et al, 2015).

Considerando a importância na promoção da saúde das crianças, e o crescente interesse na relação entre excesso de peso corporal e doenças crônicas não transmissíveis, é evidente a necessidade de implementação de políticas públicas que possam englobar o processo de avaliação nutricional, com a introdução de hábitos alimentares saudáveis e prática de exercícios físicos, principalmente no ambiente escolar (FERREIRA et al. 2007; BALL et al.2001, apud GEUS et al, 2015).

Avaliar componentes da aptidão física relacionados à saúde como a composição corporal, força, capacidade cardiorrespiratória e flexibilidade, pode ser uma estratégia de capacitação deste aluno para sua vida, ou seja, já se sabe que é nesta fase que se estabelecem padrões alimentares e de exercícios físicos principalmente no ambiente escolar (FERREIRA et al. 2007, apud SILVA et al, 2010). Zunino (2008) relata que a Educação Física é uma das formas mais eficientes pela qual o indivíduo pode interagir e, também é uma ferramenta relevante para a aquisição e aprimoramento de novas habilidades motoras e psicomotoras. Pois é uma prática pedagógica capaz não somente de promover a habilidade física como a aquisição de consciência e compreensão da realidade de forma democrática, humanizada e diversificada, pois nesta etapa educacional a Educação Física deve ser vista como meio de informação e formação para as gerações (MIQUELIN et al, 2011). Para Matsudo e Matsudo (2007), um dos fatores responsáveis pela maior prevalência da obesidade é, sem dúvida, o sedentarismo ou a insuficiente prática de atividade regular. Os professores de Educação Física, ao acatar estratégias para

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combater o sedentarismo, contribuem de maneira satisfatória para a promoção de saúde de seus alunos (ARAÚJO, BRITO e SILVA, 2010).

Logo, parece-nos razoável considerar que o exercício, o desporto e a aptidão física aparecem como conteúdos essenciais da Educação Física escolar. Não se trata somente de justificar a aptidão física apenas como um estado de adaptação biológica em curto prazo, mas vê-la como um processo que representa todo o envolvimento do indivíduo com as valiosas experiências educacionais, através das práticas de atividades físicas que devem ser utilizadas durante toda a vida.

Observando o sedentarismo como um dos fatores responsáveis pela maior prevalência da obesidade, a avaliação corporal, pode de maneira indireta, capacitar o aluno a combater o sedentarismo, assim, tornando-se uma estratégia adotada pela Educação Física Escolar no ensino da promoção da saúde para jovens/alunos. Pode ser desafiador ao aluno e ao processo de ensino com um todo para a área, tratar a aptidão física não só como um estado de adaptação biológica em curto prazo, mas sim, como um processo abrangente capaz de envolver o indivíduo em experiências educacionais, por meio das práticas de atividades físicas que possam ser incorporadas a rotina diária de uma vida saudável (MATSUDO e MATSUDO, 2007, apud ARAÚJO, BRITO e SILVA, 2010).

A prática regular de exercícios físicos é comprovadamente responsável pela diminuição do risco de desenvolvimento de diversas doenças como obesidade, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Sendo assim, a escola é um espaço muito propício para a promoção da saúde. Associar às aulas de Educação Física a outros programas destinados ao conhecimento da importância de hábitos saudáveis é um trabalho conjunto relevante. Somente as aulas não garantem a perda de peso necessária, no entanto o seu papel não pode ser minimizado, afinal a Educação Física Escolar ensina aos alunos o respeito ao próprio corpo (CORNACHIONI, ZADRA e VALENTIM, 2011).

Boelhouwer e Borges (2002) traz a ideia que:

à atividade física deveria ser indispensável para todos os indivíduos, principalmente as crianças, pois é durante essa fase da vida que a atividade física poderia atuar contra o surgimento de doenças, podendo ser um estímulo à prática regular para o resto da vida” e ainda reforça afirmando que “recentemente tem se observado que há um aumento dessas desordens degenerativas, conduzindo tanto sanitaristas como Educadores a estimularem novas atitudes para as crianças durante a

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sua permanência na escola, para impedir o surgimento das desordens enfrentadas pelos adultos (p.19-30).

Bergmann (2005, apud Marchesoni, Salles e Negrão, 2011) alerta que a escola enquanto entidade transmissora de saberes e comportamentos, a partir das aulas de educação física poderia priorizar a inclusão de atividades que desenvolvessem a aptidão física dos seus alunos, principalmente relacionadas à saúde, pois seus componentes são mais suscetíveis aos fatores ambientais, enquanto os componentes relacionados ao desempenho são mais influenciados pela hereditariedade.

Bergmann (2005 apud Marchesoni, Salles e Negrão, 2011) ainda sugere que, diante de um quadro preocupante de baixo nível de aptidão física, a escola, através da educação física, assuma o importante papel de estimular os alunos a terem uma vida fisicamente ativa, levando esses hábitos por toda a vida.

Conforme Araújo e Araújo (2000), a experiência de atividades físicas nos anos escolares é fundamental para que as crianças e adolescentes adquiram o hábito de se exercitarem. Também consideram que um importante papel da educação física escolar é melhorar a saúde dos alunos por intermédio de programas voltados para atividades físicas através da cultura corporal do movimento humano. Acrescentam ainda, que essas vivências são um direito dessas crianças e adolescentes, pois para muitos deles será a única oportunidade de praticarem atividades físicas orientadas (BARBOSA, 2009).

Por Isso a interação entre atividade física (AF), aptidão física (APF) e saúde especificamente entre crianças e adolescentes tem se constituído em um dos aspectos nucleares da crescente preocupação entre os profissionais de saúde pública, uma vez que existem fortes indícios de que os hábitos construídos nessa fase da vida, em geral, permanecem ao longo de toda vida, o que pode prevenir uma geração futura de adultos inativos fisicamente com sobrepeso e/ou obesos (YANG; TELAMA; VIIKARI; RAITAKARI, 2006; NELSON; GORDON-LARSEN; ADAIR; POPKIN, 2005, apud RONCKE, 2007 ).

1.2 APTIDÃO FÍSICA

Acredita-se que o estudo da aptidão física é de grande utilidade para os profissionais de educação física e da área saúde, para que os mesmos tenham

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informações relevantes sobre as características de uma determinada população, que irá encontrar em seu local de atuação. Desta forma possa evitar equívocos teóricos em sua ação diária, sendo também de grande importância para a área da saúde pública, devido ao fato de constatar variáveis que tendem a demonstrar as características de saúde da região em estudo (SILVA, SILVA JUNIOR e OLIVEIRA, 2005, apud VERARDI et al, 2007).

Segundo Oliveira e Arruda (2000, apud VERARDI et al, 2007, p. 128), a aptidão física se constitui, “em um indicador fundamental do nível de saúde individual e comunitário, além de possuir reconhecida associação entre os hábitos de atividade física, o estado de saúde e o bem-estar”.

Para Guedes e Guedes (1997), os maus hábitos alimentares e falta de atividade física, podem provocar o aumento de muitas doenças. No qual não se deve admitir que crianças e adolescentes apresentem níveis de crescimento abaixo do esperado ou que a gordura corporal seja acima dos limites aceitáveis. De acordo com os autores, os pesquisadores da área da saúde demonstram grande interesse em investigar os níveis de aptidão física relacionado à saúde na população jovem. Uma vez que o desempenho motor é um importante requisito no repertório de conduta motora de crianças e adolescentes, tornando-se essencial para a participação em programas sistematizados de atividade física (VERARDI et al, 2007)

Para Darido, Rangel (2005) a aptidão física relacionada à saúde é a tradução do termo inglês Physical Fitness, denotando uma preocupação com o bem-estar geral das pessoas, e não apenas com a prevenção de doenças (MACHADO FILHO, 2012). A Aptidão Física Relacionada à Saúde (AFRS) é definida como a capacidade de realizar tarefas diárias com vigor e, demonstrar traços e características que estão associados com um baixo risco do desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas (PATE,1988, apud LUNARDI, KAIPPER e SANTOS, 2007).

Na atualidade a aptidão física divide-se em dois conceitos: saúde e desempenho motor. O primeiro refere-se a demandas energéticas que possibilitam desenvolver as atividades do cotidiano com vigor, proporcionando um menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico-degenerativas (NIEMAN, 1999; NAHAS 2001, apud VERARDI et al, 2007).

Tendo como componentes de mensuração influenciados pelas atividades físicas habituais: a resistência cardiorrespiratória (capacidade de continuar ou prosseguir em atividades extenuantes que envolvem grandes grupos musculares por

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período de tempo prolongado), aptidão musculoesquelética (formada pela flexibilidade, força muscular e resistência muscular) e a composição corporal (índices de gordura corporal e distribuição da gordura subcutânea). No segundo temos a aptidão física relacionada às habilidades esportivas ou performance motora que contribuem para o desempenho das tarefas especificas, seja no trabalho ou nos esportes (NIEMAN, 1999; NAHAS 2001, apud VERARDI et al, 2007).

1.3 COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE

1.3.1 Aptidão Cardiorrespiratória (ou Resistência Aeróbica)

É a capacidade do organismo como um todo de resistir à fadiga em esforços de média e longa duração. Depende fundamentalmente da captação e distribuição de oxigênio para os músculos em exercício, envolvendo os sistemas cardiovascular (coração e vasos sanguíneos) e respiratório (pulmões). A eficiência dos músculos na utilização do oxigênio transportado e a disponibilidade de combustível (glicose ou gordura) para produzir energia também determinam a aptidão cardiorrespiratória de uma pessoa (NAHAS, 2006, apud MEDEIROS, 2011).

Conforme Nahas (2006, apud MEDEIROS, 2011):

existem inúmeros testes para avaliar a resistência aeróbica ou aptidão cardiorrespiratória. Estes testes podem ser máximos ou sub-máximos: diretos ou indiretos; de laboratório ou de campo. Um teste é classificado como máximo se exige que o executante realize um esforço máximo, determinado pela freqüência cardíaca máxima prevista para sua idade ou pela exaustão [...] Quando um teste não exige um esforço máximo individual, ele é referido como teste sub-máximo e a medida da potência aeróbica [...] é uma estimativa derivada dos valores submáximos do consumo de oxigênio ou freqüência cardíaca. E direto, quando utiliza equipamentos que medem diretamente o consumo de oxigênio; em valores absolutos: como litros por minuto; ou em valores relativos a massa corporal: mililitros por quilograma por minuto. [...] Quando um teste estima o VO2 max a partir da freqüência cardíaca ou outro indicador, (tempo ou distância percorrida), ele é referido como teste indireto. Um teste é de laboratório quando é realizado em ambiente controlado, geralmente com equipamentos sofisticados e precisos; um teste de campo, por outro lado, é realizado em quadras, pistas ou outras áreas naturais onde se realiza a prática de atividades física (s.p.).

A avaliação do VO2máx é feita de forma direta através de teste laboratorial com a medida dos volumes de O2 e CO2 consumidos e liberados pelo indivíduo realizando protocolo de exercício progressivo. Essa determinação envolve equipamentos

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sofisticados e pessoal qualificado (GRANJA FILHO, POMPEU e SILVA, 2005 apud VASCONCELLOS et al, 2011).

Marins e Giannichi (1998) esclarecem que existe grande número de protocolos indiretos para estimativa do VO2máx que se realizados de forma adequada e com o rigor necessário apresentam bons valores de estimativa. Devendo a escolha por determinado teste ter como orientação a interferência dos seguintes fatores: objetivo do teste, população a ser testada, disponibilidade de material e pessoal entre outras. Em se tratando de escolares a literatura aponta para vários testes, destacando-se o de corrida e caminhada de 09 e de 12 minutos (VASCONCELLOS et al, 2011).

1.3.2 Flexibilidade (ou mobilidade Corporal)

Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. A flexibilidade é composta pela mobilidade, que possibilita o movimento da articulação; elasticidade, que proporciona ao tecido retornar a sua posição original, após feito o alongamento; plasticidade, que é o grau de deformação temporária dos músculos e articulações, possibilitando assim a realização do movimento, e pela maleabilidade, que se refere às modificações da pele em função do movimento (GÖLLER, 2010, apud WIEDENHEFDT, 2014).

Segundo Nieman:

muitas afirmações foram feitas sobre os benefícios da flexibilidade relacionados com a saúde. Entre eles, estão incluídos uma boa mobilidade articular, aumento da resistência à lesão e às dores musculares, diminuição dos riscos de lombalgias e outras dores de coluna, melhoria na postura, movimentos mais graciosos do corpo e melhoria da aparência pessoal e da auto-imagem, melhor desenvolvimento da habilidade para práticas esportivas e diminuição da tensão e do estresse (1999, apud WIEDENHEFDT, 2014, p. 34).

A flexibilidade é entendida como a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, executado por uma ou mais articulações, dentro dos limites morfológicos, evitando-se o risco de provocar lesão (DANTAS, 1998). Configura-se como uma das principais vertentes de estudos

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e pesquisas relativas ao crescimento e desenvolvimento (FARINATTI e MONTEIRO, 1999) (MATTOS et al, 2010).

A flexibilidade é uma das capacidades físicas de capital importância a ser cultivada, é considerada como um importante componente da aptidão física relacionada à saúde e também ao desempenho é especifica das articulações podendo ser melhorada com a prática (RASILAN, 2006)

Achour Júnior (1996) define a flexibilidade pela máxima amplitude de movimento em uma ou mais articulações sem o risco de lesão. A flexibilidade é bastante específica para cada articulação, podendo variar de indivíduo para indivíduo e até no mesmo indivíduo. Basicamente a flexibilidade é resultante da capacidade de elasticidade demonstrada pelos músculos e os tecidos conectivos, combinados à mobilidade articular (WEINECK, 1991), com isso, a manutenção de uma boa elasticidade dos tecidos muscular e conectivo, poderá garantir a manutenção de níveis desejados de flexibilidade (RASILAN, 2006)

Embora as exigências de bons níveis de flexibilidade em relação à saúde sejam largamente descritas, ainda não se conseguiu estabelecer de forma científica, quanto de flexibilidade seria necessário para o ser humano. Segundo Farinatti (1995), o que se sabe é que existe a necessidade de níveis mínimos de flexibilidade, quer seja como forma de prevenção contra determinadas patologias, ou para um melhor desempenho atlético. A manutenção de bons níveis de flexibilidade nas principais articulações tem sido comumente associada a: maior resistência a lesões; menor propensão quanto à incidência de dores musculares, principalmente na região dorsal e lombar; prevenção contra problemas posturais (ACHOUR JÚNIOR, 1996, apud RASILAN, 2006).

A flexibilidade é importante para a saúde geral e a aptidão física, sendo muito utilizada nos programas de reabilitação. Essa maleabilidade é fundamental nas atividades profissionais e nas tarefas diárias e a sua redução, acompanhada do envelhecimento, pode acarretar a perda total da independência dos movimentos.Atividades específicas de flexibilidade tornam-se importantes nos programas relacionados à saúde, sendo necessários de 10 a 15 minutos de exercitação durante a fase inicial das sessões de aulas de educação física (MARQUES e GAYA, 1999).

O teste de sentar e alcançar vêm sendo um dos mais indicados tanto para avaliação de crianças e adolescentes quanto na avaliação de adultos (GUEDES, 1994; ACHOUR JÚNIOR, 1996, apud RASILAN, 2006). Sua grande aceitação se deve

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pelos seguintes itens: utilização de um movimento que se assemelha com algumas ações do cotidiano; grande facilidade na sua aplicação, principalmente quando envolve um grande número de sujeitos a serem avaliados; alta reprodutibilidade e porque avalia a flexibilidade ao nível da coluna e dos músculos isquiotibiais, que está associada a grande parte das queixas dolorosas na região lombar e aos problemas de ordem postural (RASILAN, 2006)

1.3.3 Resistência Muscular (ou resistência de força)

“É a capacidade de um grupo muscular em realizar repetidas contrações sem diminuir significativamente a eficiência do trabalho realizado” (NAHAS, p.44, 2006).

Para Gallahue e Ozmun (2005),

a resistência muscular é similar à força em termos das atividades desempenhadas, porém difere na ênfase. As atividades estruturais de força requerem o excesso de carga para os músculos em maior extensão do que as atividades de resistência. As atividades estruturais de resistência requerem menos excesso de carga para o músculo, porém mais repetições. Pode-se, pois considerar a resistência como habilidade de continuar o desempenho de força (p. 287-288).

Conforme Nieman (1999), vários testes foram desenvolvidos para medira força e a resistência muscular. Alguns fazem uso de equipamentos sofisticados, porém, bons resultados podem ser obtidos utilizando-se testes simples como flexões de braços no solo, flexões de braços na barra, abdominais e o teste de preensão manual (WIEDENHEFDT, 2014).

Para Gallahue e Ozmun (2005),

as crianças que desempenham abdominais, flexões de braços e flexões de braço na barra estão de fato envolvidas em atividade de resistência, mesmo que seja necessária força para que qualquer movimento comece. Essas três atividades, estão entre as três medidas de resistência muscular mais frequentemente utilizadas e figuram entre os melhores testes disponíveis (p.288).

A função musculoesquelética tem sua avaliação reconhecida porquetorna os seres humanos aptos a realizarem as atividades cotidianas e permiteque tenham uma vida independente (TRISCHLER, 2003).

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1.3.4 Composição Corporal

Distinguem-se, para efeito didático, dois componentes corporais básicos: a gordura e a massa corporal magra (músculos, ossos, vísceras etc.). Um dos métodos mais utilizados para determinar o percentual de gordura de um indivíduo é através de medidas de dobras cutâneas. Pode-se, também, utilizar o IMC (índice de massa corporal) para estimar a composição corporal em adultos e crianças (NAHAS, 2006 p.44).

Determinar a composição corporal de crianças é importante por ser um indicador fundamental para o monitoramento das alterações do crescimento, do desenvolvimento e do nível de gordura corporal (HEYWARD & STOLARCZYK, 2000). No entanto, o mais é o monitoramento da gordura corporal, pois agora, a obesidade é considerada como uma das maiores causas de doenças nos países desenvolvidos.

O Índice de Massa Corporal é um dos métodos antropométricos mais utilizados para avaliar a “normalidade” do peso corporal. As circunferências revelaram-se extremamente úteis para classificar os indivíduos dentro de determinado grupo de acordo com a adiposidade relativa (McARDLE et al, 2008). A circunferência da cintura é dividida pela circunferência do quadril. Relações maiores que 1,0 para pessoas do sexo masculino e 0,80 para as do sexo feminino, estão associados a um risco significativamente maior de doença cardíaca coronariana (MORROW et al, 2003). “Para crianças e adolescentes, a distribuição central de gordura corporal está associada a níveis sanguíneos mais altos de colesterol, triglicerídeos e insulina e a um colesterol HDL mais baixo, além de uma pressão arterial elevada e uma maior espessura da parede do ventrículo esquerdo” (McARDLE et al, 2008).

Portanto, quanto mais cedo hábitos relacionados à saúde são instalados, mais se contribui para a promoção de saúde. É neste sentido que é preciso educar para a saúde levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e comportamentos saudáveis, através da aprendizagem cotidiana no espaço escolar (FARIA, 1996; apud FERNANDES et al., 2004, apud ALVES e MORAIS, 2010).

Danailof (2005) destaca que a educação física deve desenvolver conteúdos pedagógicos relacionados à saúde, e é importante para que alunos adquiram hábitos saudáveis na infância para que não se tornem adultos sedentários. Logo, é através da educação que podemos mudar hábitos, atitudes e valores (ALVES e MORAIS, 2010).

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Todavia, maior ênfase tem sido dada nos períodos da infância e adolescência, uma vez que nessas fases da vida o organismo parece mais sensível às modificações relacionadas aos aspectos motores e da composição corporal (RODRIGUES et al., 2007; ORSANO et al., 2010; BERGMANN et al., 2011, apud FARIA, FARIAS e ELIAS, 2013). Os benefícios proporcionados pela prática regular de atividade física na infância e adolescência são importantes para o processo biológico de crescimento e desenvolvimento humano. Assim, indivíduos que apresentam índices satisfatórios nos componentes da aptidão física relacionada à saúde como: estado nutricional, flexibilidade, força/resistência muscular e resistência aeróbia, estão sujeitos ao incremento das funções cardiovasculares, metabólicas, musculoesqueléticas e auxilio no controle e redução da adiposidade corporal (CESCHINI et al., 2009, apud FARIA, FARIAS e ELIAS, 2013). A literatura sobre a relação entre aptidão física e a saúde mental nos jovens é ainda escassa. Assim, Ortega et al. (2008, apud Faria, Farias e Elias, 2013) sugerem que a melhoria na aptidão física tem efeitos positivos de curto e longo prazo sobre a depressão, ansiedade, estado de humor e autoestima nos jovens, sendo também associado com um maior desempenho acadêmico.

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2. OBJETIVO

Avaliar indicadores da aptidão física relacionada à saúde de escolares entre 9 e 13 anos.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Destacar a importância do desenvolvimento da aptidão física relacionada à saúde de escolares durante as aulas de educação física.

Mensurar a composição corporal dos alunos de acordo com o sexo e idade cronológica;

Mensurar a flexibilidade dos alunos de acordo com o sexo e idade cronológica; Mensurar a capacidade aeróbica dos alunos de acordo com o sexo e idade cronológica;

Mensurar a resistência muscular dos alunos de acordo com o sexo e idade cronológica;

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3. METODOLOGIA

Esse estudo, de caráter observacional e transversal, foi realizado na Escola Municipal Paulo Freire. A mesma está localizada na cidade de Santo Cristo, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Nesta análise, foram explorados somente os dados referentes à aptidão física relacionada à saúde, utilizando o Manual de Aplicação de Medidas, Testes, Normas e Critérios de Avaliação do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). O PROESP-BR adota um sistema referenciado em normas, tendo como referência uma amostra de aproximadamente 100 mil crianças e jovens brasileiros (GAYA e SILVA, 2007).

Os testes de aptidão física relacionada à saúde compreendem as análises de resistência cardiorrespiratória, resistência muscular localizada e flexibilidade e o estado nutricional. Sendo a resistência cardiorrespiratória verificada pelo teste de corrida de nove minutos; a flexibilidade, por meio do teste de sentar e alcançar; a resistência muscular localizada com a contagem do número de abdominais executados corretamente em um minuto (sit-up); e o estado nutricional, por meio da medida do peso e estatura para calcular o índice de massa corporal (IMC). Os resultados foram comparados aos critérios de referência apresentados no Manual do PROESP-BR (anexo 1) para cada tarefa, os quais classificam as crianças em zona de risco à saúde ou zona saudável.

3.1 AMOSTRA

A seleção da amostra foi feita por conveniência. Foram convidados a participar da pesquisa alunos da 4ª e da 6ª série da Escola Municipal Paulo Freire da cidade de Santo Cristo, que estavam matriculados no ano de 2017. A amostra final contou de 16 alunos do sexo feminino e 19 do sexo masculino na faixa etária de 9 a 13 anos de idade.

3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O protocolo do PROESP-BR foi utilizado para medir indicadores da flexibilidade (Sentar – e – alcançar com ouso do banco de Wells), da força/ resistência abdominal

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(número máximo de repetições em 1 minuto), e capacidade cardiorrespiratória (teste de corrida dos 9 minutos) de acordo com as padronizações sugeridas.

A avaliação do estado nutricional foi realizada utilizando-se o índice de massa corporal (IMC) através do cálculo da fórmula: massa/estatura2. A medida da estatura

foi mensurada através de uma fita métrica fixada na parede, com escala de 0,1 cm, perpendicular ao solo plano, enquanto a massa corporal foi aferida em balança

Em todas as medidas, com exceção do teste de resistência abdominal e o teste de capacidade cardiorrespiratória os avaliados realizaram duas tentativas, anotando-se o maior valor. Todos os testes possuem um bom nível de fidedignidade e foram aplicados pelos alunos das respectivas séries monitorados pela acadêmica/estagiária de educação física Vanessa Schuastcer.

Os Componentes da Aptidão Física Relacionada à Saúde (AFRS) avaliados neste estudo foram: índice de massa corporal(IMC), flexibilidade, resistência muscular(RML) e capacidade aeróbica, que foram coletados da seguinte forma:

Índice de Massa Corporal (IMC): foi calculado com base no peso(Kg) e altura (m) de cada aluno, e a unidade foi Kg/m. Para a medida do peso, utilizou- se uma balança portátil. Os alunos eram solicitados a retirar os calçados e o excesso de roupas. Para a medida da altura, utilizou- se uma fita métrica com precisão de 1cm. Essa medida era feita com o aluno sem calçados e após uma inspiração profunda.

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Flexibilidade: foi mensurada através do teste de “sentar- e – alcançar”. Utilizou- seo banco de Wells. O aluno deveria sentar se no chão, descalço, com os joelhos estendidos e unidos, apoiar a sola dos pés no banco de Wells, com a mão sobreposta e os cotovelos estendidos, era estimulado a alcançar a máxima distância sobre o banco, apenas incluindo o tronco à frente. Era contabilizada a distância (cm) que o aluno alcançava com a ponta dos dedos, desde que permanecesse pelo menos por cinco segundos nessa posição. Este teste era previamente demonstrado pelo avaliador.

Imagem 2 - teste de sentar e alcançar.

Resistência Muscular Localizada (RML): foi medida pelo teste de abdominal em um minuto. O aluno deveria deitar-se sobre um colchonete, com os joelhos flexionados a 90°, pés apoiados sobre o chão e fixados por um dos colegas, e os braços cruzados sobre o tórax. Ele era estimulado a realizar o maior número de repetições em um minuto; deveria flexionar o tronco de maneira que os cotovelos tocassem nas coxas e retomar a posição inicial. O teste era previamente demonstrado pelo professor, sendo permitido ao aluno fazer algumas tentativas antes de acionar o cronômetro. Somente as repetições feitas corretamente eram contabilizadas (em voz alta).

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Imagem 3 - teste de resistência muscular

Capacidade aeróbia: avaliada mediante o teste de corrida de9 minutos, que consistia em correr a maior distância possível nesse intervalo de tempo. O teste era feito, por convenção, numa pista com as dimensões18m de comprimento por 9m de largura (quadra de voleibol da escola). Este teste era feito em duplas, cada dupla contabilizava as voltas do seu colega. Embora fosse permitido caminhar durante o teste, os alunos eram estimulados a não parar de correr e respeitar seu ritmo individual. Após seu término, o número de voltas de cada aluno era transformado, em metros percorridos.

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Em todas as medidas, os avaliados realizavam 3 tentativas, anotando – se o maior valor, exceto no teste de corrida de 9 minutos de acordo com as padronizações sugeridas e o teste de abdominal, sendo permitido ao aluno fazer algumas tentativas antes de acionar o cronômetro. Somente as repetições executadas corretamente eram contabilizadas (em voz alta).

3.3 TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Para as análises estatísticas, utilizou-se o programa GraphPad versão 3.0. Após as análises descritivas, os resultados foram expressos como médias ± desvio padrão e analisados por Teste t de student (comparações entre sexo e idade) considerando nível de significância estatística o limite de 5% (p<0,05).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Participaram desse estudo 35 alunos 19 do sexo masculino (54,3%) e 16 do sexo feminino (45, 7%). A média de idade dos meninos foi 10,5±1,2 e das meninas 10,9±1,1 (p=0,34). Não foram observadas diferença no peso dos alunos, 40,5±10,0 e 42,4±10,7, respectivamente para meninos e meninas (p=0,58). Também observamos semelhanças na altura dos meninos e meninas 1,5±0,1 e 1,5±0,1 (p=0,16).

Segundo Onis et al. (2007), para classificar o estado nutricional de meninos e meninas pode-se utilizar de meios como cálculos de peso por idade, Estatura por idade, índice de massa corpórea (IMC) e percentis e por Score-Z da organização mundial da Saúde. Nosso estudo utilizou os pontos de corte da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Meninos apresentaram IMC de 18,7±2,6 e meninas 18,5±3,5. Ambos foram classificados com peso Normal na tabela do PROESP-BR. Um estudo identificou que a partir dos 10 anos de idade, a estatura começa a diferir entre os sexos. Tais diferenças estão relacionadas ao início da adolescência, acompanhado pelo período do estirão de crescimento que ocorre mais cedo no sexo feminino, e ao comparar os valores de estatura e peso corporal de ambos os sexos com os valores de referência da OMS e do Centro de controle e prevenção de doenças (CDC), foi identificado que os jovens brasileiros atingiram os pontos de referência na maioria das idades (SILVA DA et al. 2010),com base nos resultados a nível nacional (PROESP-BR,2012), as crianças encontram-se saudáveis.

Em estudo realizado por FONSECA et al. (2010), com estudantes de uma escola pública de tempo integral na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, onde o intuito era avaliar o nível de aptidão física de escolares de 8, 9 e 10 anos de ambos os sexos. O estudo analisou as variáveis IMC, resistência aeróbia e força abdominal, seguindo também o protocolo PROESP-BR. Os resultados dos meninos corroboram com os encontrados no presente estudo, onde o IMC encontra-se na faixa recomendável, e os níveis de força abdominal bom, quando comparado as faixas etárias, no entanto os níveis de força abdominal no presente estudo encontram-se em zona de risco de saúde (PROESP-BR, 2012).

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Gráfico 1. Valores referentes ao Índice de Massa Corporal de acordo com sexo dos alunos participantes do estudo. Meninos n=19 e meninas n=16. Valores em média ± desvio padrão. Teste t de student p=0,81.

Resultado semelhante ao nosso (IMC) foram encontrados em estudo de Rassilan; Guerra (2006). Estes autores também estudavam componentes da aptidão física relacionada à saúde de escolares de 7 a 14 anos de idade em uma Escola Participar do Município de Timóteo-MG. No referido estudo foi avaliado a média e desvio padrão das variáveis peso, estatura e IMC, por gênero e idade. O estudo verificou que os escolares em igual idade se encontram dentro da zona saudável, obtendo uma média de 16,0 (IMC) para as meninas e 16,7 (IMC) para os meninos.

Gráfico 2. Valores referentes ao teste de flexibilidade com o Banco de Wells de acordo com sexo dos alunos participantes do estudo. Meninos n=19 e meninas n=16. Valores em média ± desvio padrão. Teste t de student p=0,22.

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Segundo Nahas (2006) “as pessoas com boa flexibilidade movem-se com mais facilidade e tendem sofrer menos com problemas de dores e lesões musculares e articulares, particularmente na região lombar”.

Em relação ao sexo, em geral, as mulheres têm demonstrado maiores níveis de flexibilidade do que os homens, independentemente da idade (ACHOUR JÚNIOR, 1996, apud RASILAN, 2006 ), e, essas diferenças se mantêm ao longo de toda a vida. Em nosso estudo não foram observadas diferenças de flexibilidade nos estudantes, meninos alcançaram 25,0±10,3 no teste de sentar e alcançar e as meninas 29,0±12,8 (gráfico 2). No entanto, de acordo com os critérios de avaliação do PROESP-BR, as meninas foram classificadas como “bom” e os meninos como “razoável”.

Gallahue e Ozmun (2005) relatam, em uma pesquisa realizada com crianças de 6 a 12 anos de idade, que a flexibilidade estática aumentou com a idade para o grupo estudado, e concluem que a flexibilidade começa a declinar em meninos por volta da idade de 10 anos e, em meninas, por volta dos 12 anos. Guedes (1997) verificou em escolares da rede estadual da cidade de Londrina (PR), maior alcance de movimento nas meninas do que nos meninos no teste de sentar e alcançar, concordando com Achour Jr. (1994, apud Rasilan, 2006), eles concluíram que as meninas, em todas as idades apresentaram valores médios superiores em relação aos meninos.

Por isso Barbanti (1996, apud Rasilan e Guerra, 2006) apresenta flexibilidade como um pré-requisito básico para execução técnica correta dos movimentos. Níveis de flexibilidade inadequados podem resultar no aumento da probabilidade de ocorrerem lesões músculoesqueléticas, ou ainda tornar impossível a realização de determinados movimentos.

Rassilan & Guerra (2006, p 3), dizem que importantes características da saúde e performance são melhoradas na infância como resultado de atividades físicas. A flexibilidade é o único requisito motor que atinge seu auge na infância, até os 10 anos, piorando em seguida se não for devidamente trabalhada. Por esta razão, eles sugerem que o treinamento de flexibilidade deve começar já na infância, para que não haja perda e para garantir uma boa elasticidade na vida adulta.

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Gráfico 3. Valores referentes ao número de repetições no teste do abdominal em 1 minuto. Meninos n=19 e meninas n=16. Valores em média ± desvio padrão. Teste t de student p=0,39.

No teste de resistência abdominal (gráfico 3), os valores obtidos foram de 35,1±13,2 e 31,3±14,1 repetições em 1 minuto para os meninos e meninas, com isso podemos verificar que não houveram diferenças significativas, porem se observou que os meninos com média de idade dos 10 anos obtiveram melhores resultados, estando de acordo com a tabela do PROESP-BR, na classificação bom não apresentando risco a saúde.

Na realização do teste, o sujeito avaliado se posiciona em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador, com as mãos, segura os tornozelos do estudante fixando-os ao solo. Ao sinal o aluno inicia os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas coxas, retornando a posição inicial (não é necessário tocar com a cabeça no colchonete a cada execução). O aluno deverá realizar o maior número de repetições completas em 1 minuto. O resultado é expresso pelo número de movimentos completos realizados em 1 minuto (GAYA et al. 2009).

Uma vez que a prática regular de atividades físicas sistematizadas pode contribuir para a melhoria de diversos componentes da aptidão física relacionada à saúde, a avaliação da aptidão física de escolares implica conhecer suas qualidades físicas e classificar os escores obtidos diante de critérios estabelecidos e aceitos como referência (FERREIRA e BÖHME, 1998), onde o desempenho de resistência/força

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abdominal está diretamente relacionado à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos além de proporcionar melhores índices de saúde

Resistência muscular/força abdominal são importantes componentes da aptidão física. São necessários níveis mínimos de capacidade muscular para realizar atividades da vida diária, para alimentar a independência funcional à medida que se envelhece, e para participar de atividades de lazer sem estresse ou fadiga excessiva. Níveis adequados de capacidade muscular suavizam a chance de desenvolver dores lombares, fraturas osteoporóticas e lesões músculoesqueléticas (HEYWARD, 2004).

Gráfico 4. Valores referentes à distância percorrida em metros no teste de capacidade cardiorrespiratória dos 9 minutos. Meninos n=19 e meninas n=16. Valores em média ± desvio padrão. Teste t de student p=0,51.

No gráfico 4 estão os resultados do teste de capacidade cardiorrespiratória dos estudantes. O teste consiste em percorrer a maior distância possível, caminhando e/ou correndo, por 9 minutos. Foi observado que os meninos percorreram 1262±349,8m e as meninas 1154,2±428m. Não observamos diferenças entre os sexos (p=051) e ambos foram classificados como “razoável” segundo critérios do PROESP-BR.

Estudos científicos realizados pelos pesquisadores do PROESP-BR evidenciaram em crianças e adolescentes brasileiros associação entre determinados valores do IMC e aptidão cardiorrespiratória (teste dos 9 minutos) com a ocorrência de níveis elevados de colesterol, hipertensão arterial e resistência à insulina. A partir

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dessas informações foram estabelecidos pontos de corte ou valores críticos que estratificados por idade e sexo permitem ao professor de educação física avaliar as crianças e adolescentes numa escala categórica de dois graus: Crianças e adolescentes na zona de risco à saúde ou na zona saudável.

Trata de um teste de corrida, embora possam caminhar eventualmente quando se sentirem cansados. Durante o teste, se informa ao aluno a passagem do tempo aos 3, 5 e 8 minutos (“Atenção: falta 1 minuto!”) no teste dos 9 minutos. Ao final do teste soará um sinal (apito) sendo que os alunos deverão interromper a corrida, permanecendo no lugar onde estavam (no momento do apito) até ser anotada ou sinalizada a distância percorrida. Todos os dados serão anotados em fichas próprias devendo estar identificado cada aluno de forma inequívoca.

É importante realizar esses testes em escolares para se ter a noção de como estão seus níveis de aptidão física, orientando-os e estimulando-os a um estilo de vida ativo. Mostrando o desenvolvimento de seu corpo e a evolução de seu sistema fisiológico a partir da prática de atividade física. Os exercícios físicos, principalmente os de caráter aeróbio, têm um papel marcante na prevenção e de tratamento de doenças cardiovasculares degenerativas, ajudando no controle do colesterol, da pressão arterial, contribuindo para a redução do peso corporal, entre outros fatores de risco secundário (NAHAS, 2006, p.72).

A obesidade infantil já se tornou um grande problema no mundo atual. E ela está ligada diretamente ao estilo de vida sedentário somado de uma má alimentação. A intervenção mais adequada seria uma correta orientação sobre a prática de exercícios físicos regulares e ter uma alimentação adequada (SILVA, COSTA e RIBEIRO, 2008).

Dietz e Gortmaker (1985) encontraram associação significante entre tempo passado em frente à TV e a prevalência da obesidade em adolescentes. Entre 12 e 17 anos, a prevalência da obesidade aumentou em 2% para cada hora semanal diante da TV. Em um outro estudo, Eisenmann, Bartee e Wang (2002) notaram um comportamento similar em adolescentes de 14 a 18 anos, que passavam de quatro horas ou mais por dia diante da TV, apresentando prevalência de sobrepeso 20% maior que aqueles que assistiam de duas a três horas por dia e 40% maior que aqueles que permaneciam somente uma hora por dia, além do que os adolescentes menos ativos assistiam mais a TV (SILVA, COSTA e RIBEIRO, 2008).

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Uma contribuição para uma melhor alimentação das crianças e adolescentes dentro e fora do ambiente escolar seria os professores presentes na escola terem conhecimento sobre uma alimentação saudável e criarem programas de conscientização contra a obesidade e o sedentarismo (SCHMITZ, et al., 2008).

Portanto, a prática regular de exercícios físicos é comprovadamente responsável pela diminuição do risco de desenvolvimento da obesidade. Sendo assim, a escola é um espaço muito propício para a promoção da saúde. Associar às aulas de Educação Física outros programas destinados ao conhecimento da importância de hábitos saudáveis é um trabalho conjunto relevante. Somente as aulas não garantem a perda de peso necessária, no entanto o seu papel não pode ser minimizado, afinal a Educação Física Escolar ensina aos alunos o respeito ao próprio corpo (CORNACHIONI, ZADRA e VALENTIM, 2011).

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CONCLUSÃO

De acordo com os indicadores da aptidão física relacionados à saúde avaliados, foi possível concluir que os escolares atingiram índices satisfatórios, não apresentando diferenças entre os sexos. Estudos com essa natureza podem contribuir para promoção da saúde de estudantes em idade escolar. Acreditamos que a educação física na escola, através de ações educativas, pode habilitar os educandos a desenvolver valores, percepção e atitudes positivas, promovendo assim, um estilo de vida saudável, prevenindo uma série de patologias, nas diversas etapas da vida desses sujeitos.

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ANEXOS

Anexo 1. Normas e Critérios Nacionais de avaliação – PROEP-BR.

Quadro 1. Critério de referência para definição do estado nutricional de crianças e adolescentes do sexo masculino.

Fonte: GAYA; SILVA,2007.

Quadro 2. Critério de referência para definição do estado nutricional de crianças e adolescentes do sexo feminino.

Fonte: GAYA; SILVA, 2007.

Quadro 3. Valores de referência para avaliação da flexibilidade com o banco para o sexo masculino.

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Fonte: GAYA; SILVA, 2007.

Quadro 4. Valores de referência para avaliação da flexibilidade com o banco para o sexo feminino.

Fonte: GAYA; SILVA, 2007.

Quadro 5. Valores de referência para avaliação da força-resistência abdominal para o sexo masculino.

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Quadro 6. Valores de referência para avaliação da força-resistência abdominal para o sexo masculino.

Fonte: GAYA; SILVA, 2007.

Quadro 7. Valores de referência para avaliação da capacidade cardiorrespiratória para o sexo masculino – teste dos 9 minutos.

Fonte: GAYA; SILVA, 2007.

Quadro 8. Valores de referência para avaliação da capacidade cardiorrespiratória para o sexo feminino – teste dos 9 minutos.

Referências

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