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REFORMA COM AMPLIAÇÃO DOS CARTÓRIOS ELEITÓRAIS DA 38º E 334º ZZEE TRE-MG PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO. Revisão 02

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REFORMA COM AMPLIAÇÃO DOS CARTÓRIOS

ELEITÓRAIS DA 38º E 334º ZZEE

TRE-MG

PROJETO EXECUTIVO

MEMORIAL DESCRITIVO

Revisão 02

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1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Como entidade pública, o Tribunal Regional Eleitoral, promoverá processo licitatório, sob a égide da lei 8.666/93, para contratação de empresa para a execução da obra. Não obstante as orientações que deverão fazer parte do edital de licitação e de outros documentos pertinentes ao processo, as empresas licitantes deverão considerar ainda algumas orientações na elaboração de suas propostas técnicas e comerciais, a saber:

As empresas deverão visitar previamente o local e de posse dos projetos, deverão identificar eventuais dificuldades para a execução das obras.

Todos os aspectos de segurança e logística para a execução da obra deverão estar a cargo da empresa contratada para a execução dos serviços.

Faz parte da documentação do projeto a lista de quantitativos de materiais. Os referidos quantitativos foram elaborados com bastante rigor técnico. Não obstante, as empresas licitantes deverão conferir os referidos quantitativos para a elaboração de sua proposta, uma vez que não poderão manifestar posteriormente qualquer forma de reclamação sobre eventuais diferenças nestes quantitativos.

Com vistas a subsidiar a compra dos materiais e equipamentos, a licitação da obra, e a execução da mesma, são apresentadas neste documento as especificações básicas para os materiais e serviços a serem adotados. Ressalta-se que qualquer referência a marcas ou fabricantes de equipamentos, somente devem ser considerados como referência de qualidade e funcionalidade, podendo a empresa fornecedora dos materiais e serviços promover a substituição dos mesmos por outros de outros fabricantes desde que estes sejam equivalentes tanto na qualidade quanto na funcionalidade.

Para evitar divergências na caracterização da equivalência de qualidade e funcionalidade mencionadas no parágrafo anterior recomenda-se que a empresa contratada para a execução da obra apresente previamente à fiscalização, os materiais que serão empregados.

Os projetos foram desenvolvidos com harmonia entre as várias especialidades, com vistas á racionalização das soluções a serem adotadas.

A execução dos serviços obedecerá rigorosamente aos projetos e a estas especificações, não podendo ser inserida qualquer modificação sem o consentimento por escrito da fiscalização. Os projetos e especificações são elementos que se complementam, devendo as eventuais discordâncias ser resolvidas pela fiscalização com a seguinte ordem de prevalência: projetos e especificações.

Nestas especificações fica esclarecido que só será permitido o uso de materiais ou equipamentos similares aos especificados, se rigorosamente equivalentes, isto é, desempenharem idênticas funções construtivas e apresentarem as mesmas características formais e técnicas.

De modo algum a atuação da fiscalização eximirá ou atenuará a responsabilidade da contratada. Só à contratada caberá a responsabilidade pela perfeição da obra em todos os seus detalhes. Os serviços e materiais obedecerão sempre às normas e métodos pertinentes da ABNT.

Os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, de primeira qualidade e obedecer às especificações do presente memorial, às normas da ABNT no que couber e, na falta destas, ter suas características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos idôneos.

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Caberá à construtora a elaboração dos desenhos “as built” incidentes sobre todas as áreas e projetos relacionados neste memorial.

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1. INTRODUÇÃO

Este Memorial Descritivo refere-se aos procedimentos básicos que devem ser tomados para a execução da obra civil referente a reforma com ampliação dos Cartórios Eleitorais da 38º e 334º ZZEE, prédio sede do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.

Todos os procedimentos de execução deverão obedecer às normas técnicas vigentes, e qualquer alteração no processo de execução ou alteração no projeto deverá ser comunicada (por escrito) a fiscalização da obra para que seja emitido um parecer técnico.

2.2. CANTEIRO DE OBRA, LIMPEZA E CARGA DE MATERIAL

A contratada deverá estabelecer junto a contratante a definição do canteiro de obras, definindo acesso e isolamento (tapume), onde sugerimos o fechamento total da parte frontal do terreno a 1,50 m da divisa sobre a calçada de pedestre, desde que continue a passagem do pedestre sobre o passeio e garanta sua segurança obstante da obra em questão. Dentro do terreno na parte inferior será construído barracão de obra de 18,00 m², com fechamento em folhas de compensado, cobertura de fibrocimento e piso cimentado rústico, oferecendo suporte para início da construção. Será permitido o uso das instalações existentes no prédio, de água e luz para uso na obra, devendo a contratada montar quadros de comandos independentes, evitando qualquer dano aos equipamentos a serem utilizados bem como segurança dos trabalhadores.

Para início da obra a equipe técnica do TRE-MG, deverá ser acionada para acompanhar a demarcação, demolição e reforço da área onde será afetada a reforma e ampliação. Todos os materiais de descarte deverá ser removido para aterro sanitário próprio autorizado pelo governo estadual.

2.3. MARCAÇÃO DA OBRA

A obra deverá ser locada conforme implantação do projeto de arquitetura e confirmado pelos projetos complementares. A marcação dos eixos deverá ser indicada nos gabaritos e os pontos das estacas indicadas através de piquetes, sendo diferenciado para cada tipo de estaca. A locação dos piquetes deverá ser realizada topograficamente.

2.4. CRITÉRIOS EXECUTIVOS

A construção dos Cartórios Eleitorais da 38º e 334º ZZEE do Tribunal Regional Eleitoral, Belo Horizonte – MG, que tem como área de intervenção a reforma com ampliação de um novo prédio, conforme plantas baixas arquitetônicas que são partes integrantes desse memorial.

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Cumpre ressaltar que a intervenção de reforma e ampliação será construída conforme segue: · Demolição da edícula existente no interior do terreno, demolição das calçadas externas e

pisos internos existentes, demolição de parte da laje de cobertura conforme projeto, demolição dos revestimentos dos banheiros, cozinhas, fachada frontal e reboco das paredes do pavimento subsolo (devido a umidade por capilaridade - falta de impermeabilização adequada) e demolição das paredes internas que formarão o novo lay out do prédio;

· Execução da estrutura de concreto armado (fundação, contenção, pilares, vigas e lajes) de toda área de ampliação, juntamente com rampas e escadas externas;

· Fechamento e acabamento total da obra, inclusive troca do telhado da parte existente.

· A área total de intervenção será de 452,67 m2, contendo projetos executivos com os seguintes conteúdos: arquitetura, fundação e estrutura em concreto armado, instalações hidro-sanitário, instalações elétricas e cabeamento estruturado (dados e voz) e instalações dos equipamentos de prevenção contra incêndio e pânico.

1ª Etapa: Demolição da edícula existente no interior do terreno, demolição das calçadas externas e pisos internos existentes, demolição dos revestimentos dos banheiros, cozinhas, fachada frontal e reboco das paredes do pavimento subsolo e demolição das paredes internas que formarão o novo lay out do prédio; As mesmas deverão ser executadas de forma criteriosa, evitando danos na estrutura existentes. A sequencia de demolição se fará necessário conforme a execução de cada etapa de serviço.

Quanto a demolição de parte da laje existente, deverá ser levado em consideração a situação da estrutura existente, para que no ato da demolição, se evite o aparecimento de patologias que venha a danificar a estrutura existente.

2ª Etapa: Execução da estrutura de concreto armado (fundação, contenção, pilares, vigas e lajes) de toda área de ampliação, juntamente com rampas e escadas externas; Nesta etapa, os cuidados com a execução serão redobrados, pois dividiremos em duas sub- etapas construtivas, sendo uma a execução da infra-estrutura (fundações e contenções), e posteriormente a execução da supra-estrutura. O aterro e reaterro das paredes de contenções de concreto aramado só serão feitas após execução total dos travamentos (vigas e lajes) do pav. subsolo.

3ª Etapa: Fechamento e acabamento total da obra, inclusive troca do telhado da parte existente. Após execução de toda estrutura da ampliação, executar o fechamento dos painéis de alvenaria e execução da nova cobertura para todo o prédio, considerando para este retirada sem aproveitamento do material da cobertura existente. Na sequencia executar revestimentos das paredes, pisos, instalações, forro, pintura, entre outros.

Para o entendimento do sistema construtivo, consultar os projetos complementares executivos, e para as vedações, materiais e acabamentos e especificações, consultar o projeto arquitetônico executivo.

3. DEMOLIÇÃO DOS ELEMENTOS EXISTENTES

3.1. INTRODUÇÃO

De acordo com o projeto arquitetônico executivo da reforma com ampliação dos Cartórios Eleitorais da 38º e 334º ZZEE, prédio do Tribunal Regional Eleitoral – TRE, Belo Horizonte – MG,

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todas as dimensões deverão ser conferidas na obra e qualquer divergência deverá ser discutida dom a equipe técnica do TRE e os autores dos projetos, evitando assim, quaisquer problemas de ordem construtiva no andamento da obra.

3.2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÃO DE ENTULHO

As paredes, pisos, laje, calçadas e revestimentos existentes a serem demolidas, bem como a edicula no interior do terreno, juntamente com a retirada da cobertura do prédio existente serão removidos e descartados como entulho de demolição e encaminhado para locais adequados, devidamente autorizados por órgão competentes.

Os elementos que serão demolidos segue a seguinte ordem para cada etapa de serviço:

Edícula – demolição total da edicula existente incluindo paredes, laje, cobertura, piso inclusive fundação;

Cobertura – retirada da cobertura existente composta por estrutura de madeira e telha cerâmica tipo plan;

Paredes – conforme novo lay out do projeto arquitetônico executivo, será necessário a demolição de algumas paredes existentes ajustadas por ampliação de outras paredes. Obedecer fielmente o lay out proposto em projeto.

Piso das áreas internas – demolição de todo contra-piso inclusivo piso cerâmico, tanto da parte aterrada bem como do piso existente sobre laje;

Piso das áreas externas – a calçada existente será demolida para adequação de aterro e posterior execução das escadas e rampa externa bem como nova pavimentação.

Revestimentos – demolição dos revestimentos das paredes dos banheiros e cozinhas e parte externa da parede/muro frontal do terreno. Devido a umidade por capilaridade nas paredes do subsolo e as mesmas apresentarem patologias, será necessário a demolição do reboco para aplicação de impermeabilização e consequentemente novo reboco.

Laje – no pavimento cobertura próximo a plataforma será necessário a demolição de uma pequena parte da laje existente, para complementação dos novos panos a ser executado, conforme projeto estrutural.

3.3. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nas demolições e remoções das paredes, pisos, laje, cobertura e revestimentos existentes a serem demolidas, devem-se levar em consideração o estado físico de cada item de intervenção, evitando assim, qualquer acidente ou prejuízo a integridade física do edifício.

4. PROJETO DE FUNDAÇÕES

4.1. GENERALIDADES

Qualquer ocorrência na obra que comprovadamente impossibilite a execução das fundações deverá ser imediatamente comunicado à Fiscalização. Entre outras, merecem maior destaque:

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Vazios de subsolo causados por formigueiros ou poços de edificações anteriores; Canalização não indicadas no levantamento;

Vegetação existente no local e que deverá ser preservada.

Somente com aprovação prévia, e comprovada impossibilidade executiva poderão ser realizadas modificações no Projeto de Fundações.

4.2. ESCAVAÇÃO MANUAL

Deverão ser executadas as escavações necessárias para a realização da Obra. A terra escavada deverá ser amontoada no mínimo a 50 cm da borda e quando necessário sobre pranchas de madeira, de preferência de um só lado, liberando o outro para acessos e armazenamento de materiais e tomando-se os cuidados devidos no tocante ao carregamento por águas pluviais.

4.3. ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO

Serão executados fundações tipo sapatas, blocos com estacas e muro de contenção, com dimensões variáveis para cada elemento, conforme projeto de fundação.

4.4. APILOAMENTO DO FUNDO DAS CAVAS

Após a escavação das sapatas deverá, ser efetuado enérgico e vigoroso apiloamento por processos manuais. Já os blocos serão apiloados somente depois de escavadas todas as estacas a trado e concretados até a cota de arrasamento do bloco. Para as paredes de contenção serão apiloadas as valas, após a concretagem das sapatas e blocos, que permitirá amarração da armação junto aos arranques dos mesmos.

4.5. LASTRO DE CONCRETO

Após o apiloamento do fundo das cavas das sapatas e blocos, os mesmos serão regularizados por um lastro de concreto de 10 cm de espessura, devendo abranger toda a área da sapata e do bloco, para depois colocação da armação. Para os blocos é de fundamental importância antes do lastro de concreto a limpeza e regularização das cabeças das estacas, permitindo melhor acabamento na colocação da armação do bloco juntamente com arranque do pilar. As valas das paredes de contenção receberão lastro de concreto de 5 cm, possibilitando melhor apoio na colocação das formas.

4.6. FORMA

As formas poderão ser feitas de tábuas de madeira, em bruto ou aparelhadas: madeira compensada; madeira revestida de placas metálicas; de chapas de aço ou de ferro.

A madeira utilizada nas formas deverá apresentar-se isenta de nós fraturáveis furos ou vazios deixados pelos nós, fendas, rachaduras, curvaturas ou empenamentos.

A espessura mínima das tábuas a serem usadas deverá ser de 25 mm. No caso de madeira compensada, esta mesma espessura será de no mínimo 12 mm. Caso onde haja a necessidade de materiais de espessuras menores, estas devem ser aprovadas pela Fiscalização.

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As formas a serem utilizadas deverão ter as amarrações e os escoramentos necessários para não sofrerem deslocamentos ou deformações quando do lançamento do concreto, fazendo com que, por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em projeto.

4.7. ARMAÇÃO

A armação a ser utilizada será de ferro CA-50A e CA-60, obedecendo às mesmas especificações e critérios do item 5.1 Armadura de Aço Comum – Estrutura de concreto.

4.8. CONCRETO ARMADO FCK 20 MPA

Será utilizado o concreto Fck = 20 MPa obedecendo as mesmas especificações do item Estrutura.

4.9. TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO DO CONCRETO NA FUNDAÇÃO

Consideram-se mão-de-obra e equipamento necessários para o transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto aplicado em fundações do tipo parede de contenções e viga de travamento (baldrame). Sendo o transporte feito com carrinho de mão. Estima-se que o consumo de mão-de-obra para o caso de fundações seja bem superior ao da concretagem em estruturas devido à dificuldade de acesso entre uma viga de fundação e outra, normalmente os terrenos estão com lama, o caminho é precário e o volume concretado é pequeno em relação à concretagem de um pavimento (laje+viga). Volume calculado em plantas de fôrmas computando uma só vez o volume referente à intersecção de vigas e sapatas.

Concreto estrutural dosado em central, Fck 20 Mpa transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em fundação:

1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da nata de cimento.

2) Transporte: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distâncias. Prever rampas de acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.

3) Lançamento: deverá ser feito logo após o amassamento, nas fôrmas previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. A altura de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas, 2 m. Nas peças com altura maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas maiores, usar tubos, calhas ou trombas.

4) Adensamento / vibração: começar a vibrar logo após o lançamento. Evitar vibrar a menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado para que o concreto não desande. O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade do mangote evite encostar, nas armaduras.

Várias incisões, mais próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.

5) Acabamento: sarrafear a superfície das vigas e paredes com uma régua de alumínio desempenar com desempenadeira de madeira.

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por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares, vigas e paredes. Cobrir a superfície concretada com material que possa manter-se úmido (areia, serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.

4.10. REATERRO COMPACTADO

Deverá ser em camadas de 20 cm.

Os reaterros deverão utilizar de preferência a terra da própria escavação, umedecida e isenta de pedras de dimensões superiores a 5 cm, seguida de compactação manual ou mecânica de modo a atingir densidade e aspecto homogêneo, aproximada ao terreno natural adjacente.

5. ESTRUTURAS DE CONCRETO

5.1. ARMADURA DE AÇO COMUM

a) - Corte e Dobramento:

As barras e telas, antes de serem cortadas, deverão ser endireitadas, sendo que o trabalho de retificação corte e dobramento deverá ser efetuado com todo cuidado, para que não sejam prejudicadas as características mecânicas do material.

Os dobramentos das barras deverão ser feitos obedecendo-se ao especificado no item 12, Anexo 1 da NBR-7480, sempre a frio.

As tolerâncias de corte e dobramento terá como critério seguir fielmente as medidas especificadas em projeto.

b) - Emenda das Barras e Telas de Aço Soldadas:

Deverão ser feitas obedecendo-se rigorosamente aos detalhes dos desenhos do projeto e ao item 6.3.5 da NBR-6118.

A contratada poderá propor a localização das emendas, quando não indicadas especificamente nos desenhos do projeto. Assim como substituir emendas de transpasse por emendas soldadas ou barras contínuas, desde que com aprovação da Fiscalização.

Nas lajes, deverá ser feita a amarração dos ferros em todos os cruzamentos, sendo que a montagem deverá estar concluída antes do início da concretagem.

c) - Emenda com Soldas: não será permitida. d) - Montagem:

Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-6118.

A armadura deverá ser montada na posição indicada no projeto e de modo a que se manterem firmes durante o lançamento do concreto, observando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e nas faces internas das formas. Permite-se. Para isso, o uso de arames ou dispositivo de aço (caranguejo, etc.), desde que não sejam apoiados sobre o concreto magro.

Não será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, tenha uma espessura menor que a prescrita na NBR-6118 ou nessa especificação, prevalecendo a

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maior.

Na montagem das peças dobradas. A amarração deverá ser feita utilizando-se arame recozido, ou, então, pontos de solda, segundo critérios adotados pela Fiscalização.

5.2. INTOLERÂNCIAS

Localização das barras no sentido da correspondente dimensão “d” dos diferentes elementos estruturais, desde que seja respeitado o cobrimento de projeto:

• d  0,20m  (mais ou menos) 5,0 mm • d  0,60m  (mais ou menos) 10,0 mm • d  0,60m  (mais ou menos) 15,0 mm

Localização das barras no sentido de seu comprimento (mais ou menos) 0,05 m. Espaço entre barras principais de lajes e muros (mais ou menos) 0,05 m.

Espaçamento entre barras de armadura de distribuição (mais ou menos) 0,03 m.

Eventualmente algumas barras poderão ser deslocadas se sua posição original, a fim de se evitar interferências com outros elementos, tais como: conduites, chumbadores, etc.

Se as barras tiverem de ser deslocadas, alterando os espaçamentos do projeto, a nova localização deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.

e) - Substituição de Barras:

Só será permitida a substituição de barras indicadas nos desenhos por outras de diâmetro diferente com autorização expressa da área de projeto, sendo que, para esse caso, a área de seção das barras, resultante da armadura, deverá ser igual ou maior do que a área especificada nos desenhos.

f) - Instalação nas formas:

Deverão ser obedecidas todas as especificações contidas nos desenhos com tolerância para cobrimento da armadura de + 0,05 m.

Todos os cobrimentos deverão ser rigorosamente respeitados, de acordo com o projeto. A fim de manter as armaduras afastadas das formas (cobrimento), não deverão ser usados espaçadores de metal, sendo, para tal, usadas semicalotas de argamassa com traço 1:2 (cimento: areia, em volume), mantendo-se relação água/cimento máxima de 0,52 l/kg, com raio igual ao cobrimento especificado, as quais deverão dispor de arames para fixação às armaduras.

Os espaçadores deverão ter, ainda, uma resistência igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporados.

Será disposto de maneira a apresentar, teoricamente um contato pontual com a forma. Poderão também, alternativamente, ser usadas pastilhas de forma piramidal, desde que mantidos as dimensões do cobrimento e o contato pontual com a forma. Blocos de madeira, argamassa ou de concreto não serão admitidos como espaçadores.

Para travamento das formas, será permitido o uso de parafusos, tirantes de aço passantes ou de núcleo perdido, desde que estes recebam tratamento posterior, conforme metodologia descrita nesta especificação.

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em estruturas hidráulicas e estruturas enterradas. g) - Limpeza das Armaduras:

As armaduras, antes do início da concretagem, deverão estar livres de contaminações. Tais como incrustações de argamassa, salpicos de óleo ou tintas, escamas de laminação ou de ferrugem, terra ou qualquer outro material que, aderido às suas superfícies, reduza ou destrua os efeitos da aderência entre o aço e o concreto.

A Fiscalização deverá inspecionar e aprovar a armadura em cada elemento estrutural depois que esta tenha sido colocada, para que se inicie a montagem das formas.

As armaduras instaladas em desacordo com esta regulamentação serão rejeitadas pela Fiscalização e removidas pela Contratada, sem ônus para a contratante.

6. AÇO

Os aços para armaduras destinadas às estruturas de concreto armado obedecerão a NBR-7480, observadas as disposições do item 10 da NB-6118. As telas de aço soldadas deverão obedecer à NBR-7481.

A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade; assim, este deverá ser colocado em local abrigado das intempéries, sobre estrados a 75 mm, no mínimo, do piso, ou a 0,30m, no mínimo, do terreno natural. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com camada de brita. Recomenda-se cobri-lo com plástico ou lona, protegendo-o da umidade e do ataque de agentes agressivos. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em processo de corrosão e ferrugem, com redução na seção efetiva de sua área maior do que 10%.

O armazenamento deverá ser feito separadamente para cada bitola, evitando-se colocar no mesmo lote bitolas diferentes. Deverão também ser tomados cuidados para não torcer as barras, evitando-se a formação de dobras e o emaranhamento nos feixes recebidos.

A fiscalização fará uma inspeção preliminar, onde deverá ser verificado se a partida esta de acordo com o pedido e se apresenta homogeneidade geométrica, assim como isenção de defeitos prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão, graxa e lama aderente.

Os aços utilizados deverão apresentar a designação da categoria, da classe do aço e a indicação do coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este for superior ao valor mínimo exigido para a categoria.

7. FORMAS

7.1. FORMA PARA CONCRETO:

A execução de formas deverá obedecer aos itens 9 e 11 da NBR-6118 e a NBR-8800. As formas poderão ser feitas de tábuas de madeira, em bruto ou aparelhadas: madeira compensada; madeira revestida de placas metálicas; de chapas de aço ou de ferro.

A madeira utilizada nas formas deverá apresentar-se isenta de nós fraturáveis furos ou vazios deixados pelos nós, fendas, rachaduras, curvaturas ou empenamentos.

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A espessura mínima das tábuas a serem usadas deverá ser de 25 mm. No caso de madeira compensada, esta mesma espessura será de no mínimo 10 mm. Caso onde haja a necessidade de materiais de espessuras menores, estas devem ser aprovadas pela Fiscalização.

Entende-se como fazendo parte da “forma” não apenas a madeira em contato com o concreto, mas também toda aquela for necessária à transferência das cargas para as cabeças das peças verticais de escoramento.

As formas serão usadas onde houver necessidade de conformação de concreto segundo os perfis de projeto, ou de impedir sua contaminação por agentes agressivos externos.

As formas deverão estar de acordo com as dimensões indicadas nos desenhos do projeto. Qualquer parte da estrutura que se afastar das dimensões e/ou posições indicadas nos desenhos deverá ser removida e substituída sem ônus adicional para a contratante.

O projeto das formas será de responsabilidade da Contratada e deverá ser submetido à aprovação da Fiscalização, o que, entretanto, não a eximirá da responsabilidade de qualquer falha que possa ocorrer.

As Formas deverão ter resistência suficiente para suportar pressões resultantes do lançamento e da vibração do concreto, mantendo-se rigidamente na posição correta e não sofrendo a perda de nata de cimento durante a concretagem; untadas com produto que facilite a desforma e manche a superfície do concreto. As calafetações e emulsões que se fizerem necessárias somente poderão ser executadas com materiais aprovados pela Fiscalização.

A Fiscalização, de antes autorizar qualquer concretagem, fará uma inspeção para certificar-se de que as formas se apresentam com as dimensões corretas, isentas de cavacos, serragem ou corpos estranhos e de que a armadura está de acordo com a especificada em projeto.

As formas desde que não sejam fabricadas com peças plastificadas deverão ser saturadas com água, em fase imediatamente anterior à do lançamento do concreto, mantendo as superfícies úmidas e não encharcadas.

As formas remontadas deverão sobrepor o concreto endurecido, do lance anteriormente executado, em não menos de 10 cm e fixadas com firmeza contra o concreto endurecido, de maneira que, quando a concretagem for reiniciada, elas não se alarguem e não permitam desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção, Serão usados, se necessário, vedações com isopor, parafusos ou prendedores adicionais para manter as firmes as formas remontadas contra o concreto endurecido

7.2. FIXAÇÃO DAS FORMAS:

Os arames ou tirantes para fixação das formas deverão ter suas pontas posteriormente cortadas no interior de uma cavidade no concreto, com 40 mm de diâmetro e 30 mm de profundidade.

7.3. CIMBRAMENTO:

As escoras deverão ser de madeira ou metálicas, (tubulares ou não) e providas de dispositivos que permitam o descimbramento controlado.

A contratada deverá estar equipada, com macacos de rosca e cunhas de madeira dura, para deter qualquer recalque das formas, durante o lançamento do concreto e antes do início da pega.

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estrutura, bem como previstos meios para a correção de possíveis depressões ou distorções durante a construção.

O ajustamento deverá ser feito de modo a permitir o rebaixamento gradual do cimbramento durante a sua remoção.

Havendo recalques ou distorções indevidas, a concretagem deverá ser suspensa, retirando todo o concreto afetado.

Antes de se reiniciarem os trabalhos, o escoramento deverá ser reforçado e corrigido até alcançar a forma primitiva.

Nenhuma indenização caberá a contratada por este trabalho suplementar, eventualmente necessário.

Deverão ser tomadas as precauções necessárias para se evitar concentrações de carga nas lajes. A fiscalização não liberará as concretagem sem que tenham sido cumpridos os requisitos mínimos aqui indicados.

7.4. RETIRADA DAS FORMAS:

A retirada das formas e do cimbramento só poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o valor do módulo de deformação do concreto (EC) e a maior probabilidade de grande aumento da deformação lenta, quando o concreto é solicitado com pouca idade.

Deverão ser obedecidos às prescrições da NBR-6118, itens 14, que indicam os seguintes prazos: • faces laterais: três dias;

• faces inferiores: quatorze dias, tendo-se o cuidado de deixar pontaletes e transversinas, para impedir as deformações das partes concretadas;

• faces inferiores, sem pontaletes: vinte e oito dias.

Estes prazos poderão ser modificados, a critério da fiscalização, desde que tenham sido atendidas as medidas de cura do concreto e verificada a resistência deste.

8. CONCRETO

A execução de concreto deverá obedecer, rigorosamente, ao projeto, às especificações e aos detalhes, assim como às Normas Técnicas da ABNT, sendo exclusiva responsabilidade da Contratada a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada. Será permitido realizar no canteiro de obra, somente o concreto referente à execução das sapatas. Para os demais elementos estruturais dever-se-á utilizar concreto usinado. Para ambos, a responsável pela execução da obra deverá apresentar a fiscalização os resultados obtidos nos ensaios dos

corpos de prova, obedecendo rigorosamente a s normas pertinentes ao assunto. Quanto ao controle tecnológica do concreto, tirar 01 (um) corpo de prova para cada metro cúbico

de concreto fabricado na obra, no caso das fundações, e 03 (três) corpos de provas para cada caminhão de concreto usinado que chega na obra.

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10 mmm quando vigas, pilares e lajes. Fazer teste de slump na obra para conferencia do slump solicitado.

Normas Técnicas

• NBR-5732  Cimento Portland Comum (CPI, CPI-s) – Especificação;

• NBR-5733  Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CPV-ARI) – Especificação; • NBR-5735  Cimento Portland de Alto-Forno (CPIII) – Especificação;

• NBR-5736  Cimento Portland Pozolânico (CPIV) – Especificação;

• NBR-5737  Cimento Portland Resistente a Sulfatos (CP-RS) – Especificação; • NBR-11578  Cimento Portland Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F) – Especificação; • NBR-7211  Agregados para Concreto – Especificação;

• CE-18:06.02-001  Aditivos para Concreto de Cimento Portland – Especificação;

• CE-18:06.03-001  Aditivos Incorporadores de Ar para Concreto de Cimento Portland – Especificação;

• NBR-7480  Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado – Especificação;

• NBR-7481  Telas de Aço Soldadas para Armadura de Concreto – Especificação; • NBR-7212  Execução de Concreto Dosado em Central – Procedimento;

• NBR-7681  Calda de Cimento para Injeção – Especificação; • NBR-6118  Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado; • CE-18:305.01-002  Concreto – Preparo, Controle e Recebimento.

8.1. MATERIAIS COMPONENTES DO CONCRETO

Para o concreto elaborado no canteiro deve seguir os procedimentos básicos abaixo descritos. Os materiais que não atenderem a estas especificações deverão ser removidos imediatamente do Canteiro de Obras sem ônus para a contratante.

8.2. CIMENTO

O cimento deverá atender às exigências das Normas Brasileiras.

A aceitação do cimento na obra esta subordinada à execução de ensaios prévios de amostras do material proveniente das fontes de produção.

Sempre que houver dúvida sobre a qualidade do cimento, novos ensaios deverão ser realizados.

Ao ser entregue a partida no canteiro, se esta apresentar qualidades alteradas, devido ao mau acondicionamento no transporte, danos produzidos por insuficiência de Proteção às intempéries, ou qualquer outro efeito, embora munida de certificado, deverá ser rejeitada, não sendo permitida a sua utilização na obra, da qual deverá ser imediatamente retirada.

O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos as suas qualidades e de maneira tal que permita uma operação de uso em que se empregue, em primeiro lugar, o cimento mais antigo antes do recém-armazenado. O empilhamento máximo não deverá ser maior do que dez sacos.

O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando-se interrupções no lançamento por falta de material.

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Em face das características peculiares de comportamento dos cimentos, eventuais misturas de diferentes marcas poderão implicar alguns efeitos inconvenientes (trincas, fissuras, tonalidades diferentes, etc.), notadamente no que concerne às estruturas aparentes; sendo assim, o emprego de misturas de cimento de diferentes qualidades ficará na dependência de uma aprovação prévia pela fiscalização.

Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser tomadas às devidas precauções, para que não ocorram alterações sensíveis na trabalhabilidade, nas propriedades mecânicas e na durabilidade do concreto.

Nas peças de concreto aparente, o cimento empregado deverá ser de uma só marca e tipo, a fim de se garantir a homogeneidade de textura e coloração.

Não deverá ser utilizado cimento quente.

8.3. AGREGADO

Os agregados deverão atender às especificações da ABNT.

Caso o agregado não se enquadre nas exigências da NBR-7211, a liberação ficará a cargo da fiscalização.

8.4. ARMAZENAMENTO DOS AGREGADOS:

Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos separados, de modo a não haver a possibilidade de se misturarem agregados de tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser tomadas precauções, de modo a não permitir mistura com materiais estranhos, que venham a prejudicar sua qualidade.

Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que não satisfaçam às condições mínimas de limpeza deverão ser novamente lavados, ou, então, rejeitados.

Pelas causas acima apontadas, a lavagem e rejeição não implicam ônus para a contratante, correndo o seu custo por conta da contratada.

a) - Agregado Miúdo:

A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e ásperos ao trato, ou artificial, provenientes do britamento de rochas estáveis. Não deverão em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. A areia deverá ser lavada sempre que for necessário.

Deverá ser sempre evitadas a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de quatro por cento de mica.

Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de caracterização. Variações de granulométrica deverão ser compensadas na dosagem do concreto.

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Como agregado graúdo, poderá ser utilizado o seixo rolado da vasa de rios ou pedra britada de rocha estável, com arestas vivas, isentos de pó-de-pedra, materiais orgânicos, terrosos e não reativos com álcalis de cimento.

O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de ser entregue na obra, seja qual for sua procedência.

Os grãos dos agregados devem apresentar-se com forma normal, ou seja, as três dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza.

Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de caracterização, para comprovação da qualidade e características do agregado.

Eventuais variações de forma e granulometria deverão ser compensadas na dosagem do concreto.

A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do concreto O diâmetro máximo de agregado graúdo deverá ser o maior possível, mas, em nenhum caso, exceto quando autorizado por escrito pela Fiscalização, poderá exceder a menor, das seguintes dimensões:

• 1/5 da menor dimensão, correspondente ao elemento estrutural; ou • 3/4 do espaçamento mínimo, entre duas barras.

8.5. ÁGUA DE ASSENTAMENTO:

Deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar as reações da água com os compostos de cimento, como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão.

Não poderá conter cloretos em quantidade superior a 500 mg/l de Cl, nem sulfato em quantidade superior a 300 mg/l de SO4.

A água de amassamento deverá atender às especificações da NBR-6118, item 8.1.3. A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser utilizada como água de amassamento do concreto.

Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão ser feitos em laboratório ensaios com água em argamassa; as resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a 90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e oito dias.

8.6. ADITIVO

Sempre que considerado conveniente e aprovado pela Fiscalização, serão empregados aditivos na confecção do concreto.

O desempenho do aditivo será comprovado através de ensaios comparativos com um concreto de “referência”, sem aditivo (CE-18:06.02.001 da ABNT) Os aditivos deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries, umidade e calor, por um período não superior a seis meses.

O uso de aditivo acelerador de pega fica condicionado a uma aprovação pela Fiscalização, após análise de resultados de laboratório quanto à composição químico-aditiva.

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Fica proibido uso de aditivo Acelerador de Pega com composto ativo à Base de Cloreto de Cálcio em estruturas de Concreto Armado e/ou Protendido.

8.7. TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO DO CONCRETO NA ESTRUTURA

O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para obtê-lo considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador de obras, e os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do caminhão-betoneira (ou betoneira, no caso de ser feito em obra) até o sarrafeamento/desempenamento. Para esses dois últimos serviços não foram inclusos os esforços relativos a acabamentos especiais - como os feitos com desempenadeiras mecânicas. Também foram desconsiderados o esforço relativo à cura das peças moldadas e a mão-de-obra de profissionais para executar o controle tecnológico, mestres, eletricistas e encanadores que eventualmente acompanhem a concretagem.

Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume referente à intersecção de pilares, vigas e lajes.

Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura:

a) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da nata de CIMENTO.

b) Transporte: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distâncias. Prever rampas de acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.

c) Lançamento: deverá ser feito logo após o amassamento, nas fôrmas previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. A altura de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas, 2 m. Nas peças com altura maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas maiores, usar tubos, calhas ou trombas. d) Adensamento / vibração: começar a vibrar logo após o lançamento. Evitar vibrar a menos

de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado para que o concreto não desande. O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade do mangote evite encostar na armadura. Várias incisões, mais próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.

e) Acabamento: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de madeira.

f) Cura: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a superfície concretada com material que possa manter-se úmido (areia, serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.

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9.1. GENERALIDADES:

Neste capítulo é de suma importância fixar que após a demolição de algumas paredes de acordo com o determinado no lay out do projeto arquitetônico executivo, as paredes a serem acrescentada junta as existentes deverão ter amarrações entre si necessárias para que não haja fissuras posteriormente.

As alvenarias terão as espessuras indicadas no Projeto, não sendo permitido o corte das peças para atingir as espessuras requeridas. As paredes em geral terão espessura de 15 cm acabadas e serão executadas com tijolos cerâmicos furados com 9 x 19 x 19 cm.

As alvenarias apresentarão prumo e alinhamento perfeitos, fiadas niveladas e com a espessura das juntas compatíveis com os materiais utilizados. No caso específico de tijolos

cerâmicos de 8 furos a espessura das juntas não deverá ultrapassar 1,5 cm.

As alvenarias que repousam sobre as vigas contínuas deverão ser levantadas simultaneamente em vão contíguo.

Todas as saliências superiores a 3 cm deverão obedecer aos detalhes do projeto, nunca se permitindo sua execução exclusivamente com argamassa.

No fechamento de vãos em estrutura de concreto armado, as alvenarias deverão ser executadas até uma altura que permita seu posterior encunhamento contra a estrutura existente.

As divisórias constantes no projeto de arquitetura serão com espessura de 35mm, na cor cinza cristal, com painéis de chapa contraplacada, parte interna em papelão disposto em forma de colméia e encabeçamento com madeira tratada, marca duraforma, ou similar, sendo:

Tipo a - painel cego em toda a elevação Tipo b - painel / vidro / painel

Ver localização de cada tipo de painel no projeto.

9.2. as alvenarias a serem utilizadas:

9.2.1. ALVENARIA DE PEÇAS DE BARRO E CERÂMICA – VEDAÇÃO

De Tijolo Cerâmico, Esp. ½ e 1 Tijolo:

Deverão ser executados, em locais indicados, alvenaria em tijolos cerâmicos furados de 9 x 19 x 19 cm, devidamente assentados.

As juntas serão a prumo, e o assente deverá ser feito com argamassa de 1:2:8 de cal hidratado e areia com adição de 100 Kg de cimento por m3 de argamassa. As alvenarias deverão ser molhadas na ocasião do seu emprego e as juntas não devem exceder a 15 mm (quinze milímetros).

9.3. IMPERMEABILIZAÇÕES

9.3.1. GENERALIDADES:

Não será permitida a execução de impermeabilização em tempo excessivamente úmido. Os materiais a serem aplicados nos processos de impermeabilização, propriamente dito deverão ser

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depositados em local protegido, seco e fechado.

9.3.2. DOS BALDRAMES:

Impermeabilização de respaldos de alvenarias de fundação (embasamento), será feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3, com adição de hidrófugo a 3% do peso do cimento e posterior pintura com argamassa semi-flexível de cimento com polímeros trinchado em três demãos cruzadas. As vigas de concreto serão impermeabilizadas com emulsão betuminosa, aplicadas com broxa diretamente nas superfícies da viga.

9.3.3. ÁREAS MOLHADAS

Todo emboço das paredes das áreas molhadas serão impermeabilizado, com aditivo impermeabilizado VEDACIT da marca SIKA ou similar, aplicado juntamente com a argamassa de cimento e areia.

9.3.4. PAREDES DE CONTENÇÃO NO SUBSOLO

A impermeabilização das paredes de contenção serão impermeabilizados com cimento cristalizante + adesivo líquido de alta performance a base de resina acrílica, 3 demãos aplicados diretamente sobre superfície lisa e limpa.

9.3.5. CONTRA-PISO

Todo contra-piso será impermeabilizado, com aditivo impermeabilizado VEDACIT da marca SIKA ou similar, aplicado juntamente com o lastro de concreto.

10. ESQUADRIAS

10.1. ESQUADRIAS METÁLICAS

Os corrimãos, guarda-corpos e portão de acesso de veículos serão em estrutura metálica. As janelas e portas do prédio serão em alumínio anodizado natural, conforme especificação no quadro de esquadrias do projeto arquitetônico.

Neste item estão considerados, caixilhos, batentes, ferragens e guarnições. Serão instalados nos locais indicados no projeto de arquitetura.

Todos os materiais utilizados nas esquadrias metálicas deverão respeitar as indicações e detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricação. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto.

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Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas metálicas com predomínio destes elementos, bem como com qualquer componente de alvenaria. O isolamento entre as peças poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero plástico, betume asfáltico ou outro processo adequado, como metalização a zinco.

Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de águas pluviais.

Na zona de solda não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto da superfície ou alteração das características químicas e de resistência mecânica das peças. A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachadura capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo no caso de anterior processo de anodização.

Sempre que possível, deverá ser evitada a utilização de parafusos nas ligações de peças de alumínio. Se a sua utilização for estritamente necessária, os parafusos serão da mesma liga metálica das peças de alumínio, endurecidos à alta temperatura.

Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio serão de aço cadmiado cromado. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas pluviais.

O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos ásperos ou contato com metais pesados, como o aço, zinco ou cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas. Após a fabricação e até o momento de montagem, as esquadrias de alumínio serão recobertas com papel crepe, a fim de evitar danos nas superfícies das peças, especialmente na fase de montagem.

10.2. PROCESSO EXECUTIVO

A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias serão instaladas através de contramarcos ou chumbadores de aço, rigidamente fixados na alvenaria ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do contato direto com as peças de aço por metalização ou pintura, conforme especificação para cada caso particular. As armações não deverão ser distorcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Na concretagem das elementos estruturais, deve-se chumbar a chapa de base no local especifico onde será fixada os corrimãos guarda corpos.

10.3. RECEBIMENTO

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens.

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Serão instalados guarda-corpos em todos os locais indicados no projeto. Serão executados com elementos metálicos em aço e fechamento com tela metálica conforme detalhado no projeto. Os montantes deverão ser fixados firmemente no piso e na parede através de buchas metálicas com parafusos parabolt ou soldadas em sapatas metálicas chumbadas no piso de forma a garantir sua resistência às forças horizontais a que será submetido.

10.5. MARCENARIA E CARPINTARIA (ESQUADRIAS DE MADEIRA)

As esquadrias (portas) de madeira, conforme indicadas no projeto de arquitetura, serão portas prancheta, em madeira encabeçada, de giro, com revestimento em chapa de alumínio escovado na parte inferior das duas faces da porta.

Serão recusadas peças com sinais de empeno, descolamento, rachaduras ou defeitos que comprometam sua finalidade e funcionalidade.

Serão utilizados sempre madeiras de boa qualidade com tratamento específico contra cupim. Caberá à CONTRATADA responsabilidade pelo prumo e nível das esquadrias e pelo perfeito funcionamento das mesmas.

As aberturas nas esquadrias para colocação de ferragens, deverão ter dimensões exatamente iguais às das peças a serem instaladas.

Os portais serão de madeira maciça de boa qualidade, Ipê, Canela ou equivalente e os alisares serão em madeira para pintura, sendo que os portais deverão ter a largura da parede acabada, e deverão ser assentados alisares de 5,0 x 1,5 cm em ambos os lados. As bases dos portais (15 cm) deverão ser impermeabilizadas com cupinicida. Os portais terão espessura mínima de 4,5 cm.

10.6. FERRAGENS

As ferragens das portas de madeira serão cromadas, de qualidade comprovada, e deverão receber aceite da FISCALIZAÇÃO através de amostras, antes de sua colocação.

Todas as portas de madeira, terão fechadura marca Fama (cod. 845), La Fonte (cod. 515 AEE) ou equivalente, com puxador de alavanca.

As fechaduras serão do tipo externa (chave pequena), para as portas de acesso externo e tipo banheiro (chave fixa) para os sanitários.

A porta metálica de abrir (existente) localizada no acesso principal ao atendimento, será readequada para correr conforme projeto de arquitetura, mantendo a fechadura existente, que na ocasião esta em bom estado. A outra porta de ferro (existente) que dá acesso ao interior do terreno, possui dobradiça com abertura em 90°, que será substituída por dobradiça de 180° de abertura.

As portas de madeira receberão 3 dobradiças cromadas referência 1500 de 3 ½” x 3”, marca Fama, La Fonte ou equivalente.

A colocação das ferragens serão de modo a permitir o perfeito manuseio, sendo que a distribuição das mesmas será feita de forma a impedir a deformação das esquadrias.

Deverão ser colocados cadeados nos portões de acesso de veículos, da marca Papaiz ou similar.

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Nas portas dos banheiros, deverão ser colocadas molas tipo Dorma ou equivalente, bem como barra de apoio horizontal, cromada de 40cm na parte interna das portas dos banheiros, ver instalação em projeto de arquitetura.

11. VIDRAÇARIA

Os vidros não poderão apresentar bolhas, riscos, trincas ou outros defeitos.

Prever fornecimento e substituição de vidro aramado 7 mm, da porta de acesso principal ao atendimento que encontra-se quebrado.

Todos os vidros das esquadrias de alumínio anodizado serão tipo mini-boreal incolor de 4 mm, assentados com massa de vidraceiro.

O vidro do lanternim será tipo temperado incolor de 6,0mm, assentado sobre perfis de alumínio anodizado na cor natural.

12. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

12.1. OBJETIVO:

Esta especificação tem o objetivo de complementar o projeto de prevencao contra incêndio e panico, da obra referida.

12.2. ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

O prédio possui dispositivos de iluminação de emergência, que serão blocos autônomos de

iluminação, abastecidos por bateria inclusa nestes blocos. A sua disposição e especificação está descrita no projeto específico.

Autonomia minima do bloco e de 02 horas minimas.

As placas de sinalização e indicação dos equipamento serão material PVC espessura de 1mm, com acabamento fotoluminescente, tamanhos e desenhos especificado no projeto de prevenção contra incêndio e panico.

12.3. EXTINTORES PORTÁTEIS:

Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) do piso.

Não serão aceites extintores colocados diretamente no piso, caso não use suporte de parede usar suporte de piso com altura mínima de 20 cm.

A quantidade e local de cada extintor está locado em projeto especifico de prevenção contra incêndio e pânico.

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13. PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O projeto foi desenvolvido segundo as normas da ABNT, em específico a NBR-5410 que visa sobre instalações elétricas de baixa tensão em edificações.

13.1. DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA:

Serão instalados na edificação, em ambiente específico definido em planta, os quadros gerais de distribuição e outros elementos que compõe o suprimento de energia primário da edificação.

Os quadros gerais a distribuição de energia é feita através de circuitos específicos devidamente dimensionados.

13.2. DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA

A distribuição secundária de energia elétrica, será feita a partir dos quadros de distribuição de circuitos, QDBT por circuitos em 220V (fase-neutro). Estes circuitos deverão ser constituídos por cabos flexíveis do tipo LSZH (baixa emissão de fumaça e nenhuma emissão de gases halógenos). Estes cabos serão conduzidos através de eletrodutos aparentes e/ou embutidos até os pontos de utilização (luminárias e tomadas na parede).

Os circuitos de iluminação e de tomadas são exclusivos para cada uma destas finalidades.

13.3. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS.

13.3.1. ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS

13.3.1.1. ELETRODUTOS DE PVC RÍGIDO

Os eletrodutos de PVC deverão ser do tipo encaixe, não propagante da chama com rosca nas extremidades, fabricados e testados de acordo com as normas da ABNT - (NBR 6150) e fornecidos em peças no comprimento de 300cm, na cor preta e nos diâmetros indicados no projeto.

13.3.1.2. BUCHAS E ARRUELAS PARA ELETRODUTOS

As buchas e arruelas deverão ser fabricadas em liga de alumínio, e deverão ter mesmo tipo de rosca dos eletrodutos e serem fornecidas nos diâmetros indicados no projeto.

13.3.1.3. CURVAS PARA ELETRODUTOS

As curvas para eletrodutos deverão ser pré-fabricadas, com os mesmos materiais dos eletrodutos, possuírem roscas nas extremidades e serem fornecidas com ângulos de 90º, raio longo ou 45º,

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conforme a necessidade.

13.3.1.4. LUVAS PARA ELETRODUTOS

As luvas deverão ser fabricadas com os mesmos materiais dos eletrodutos, possuírem rosca interna total e serem fornecidas nos diâmetros indicados nas listas de materiais.

13.3.1.5. CAIXAS DE LIGAÇÃO OU PASSAGEM TIPO CONDULETE. GERAL

Os conduletes deverão ser fabricados em liga de alumínio fundido, com entradas rosqueadas para eletrodutos, ter tampa aparafusada ao corpo com junta de vedação em borracha neoprene (ou compatíveis) e serem livres de rebarbas nas partes que ficam em contato com os condutores.

13.3.1.6. CONDULETES COM TAMPAS COM EQUIPAMENTOS.

Os conduletes deverão ser idênticos aos do item 2.4.1, porém em suas tampas deverão vir acoplados equipamentos tais como tomadas, interruptores, etc., todos fabricados dentro das normas NBR 14136 e fornecidos conforme solicitação do projeto.

13.4. CONDUTORES.

13.4.1. CONDUTORES ELÉTRICOS

Os condutores deverão ser unipolares de cobre, com isolação de PVC, não propagante da chama, para 750 V ou para 1000 V com capa de PVC. Deverão ser utilizados cabos do tipo LSZH da marca Pirelli Afumex ou compatíveis (baixa emissão de fumaça e nenhuma emissão de gases halógenos).

Nas áreas externas ou sujeitas a umidade deverão ser utilizados somente cabos com isolamento para 1000V com capa de PVC.

Todos os condutores deverão ser identificados através da cor de sua isolação, a saber:

Condutor terra: cor verde ou verde raiado de amarelo.

Condutor neutro: cor azul claro

Fase A: cor Preta

Fase B: cor vermelha

Fase C: cor branca

Condutor Retorno: cor cinza

13.4.2. CONDUTORES NUS (ATERRAMENTO)

Deverão ser de cobre, encordoamento classe B, sete fios, fornecidos nas seções em milímetros quadrados e fabricados dentro das normas NBR 6814.

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13.5. DISJUNTORES

13.5.1. DISJUNTORES PARA OS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO.

Os disjuntores deverão ser em caixa moldada, monofásicos, bifásicos ou trifásicos, com elementos termomagnéticos, invólucro isolante para 750V, e capacidades de ruptura de 10 kA sim (quando chave geral) e 4,5 kA (quando circuitos terminais). Deverão possuir bornes adequados para ligação dos condutores, sendo preferível que os parafusos dos bornes não atuem diretamente sobre os cabos ou fios. Todos os disjuntores deverão possuir certificação ISO9002 e atenderem a norma européia IEC 898/89, curvas B e C (sendo curva B para tomadas comuns e iluminação e curva C para equipamentos especiais)

13.5.2. DISJUNTORES PARA OS QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO.

Os disjuntores deverão ser em caixa moldada, trifásicos, com elementos termomagnéticos, invólucro isolante para 750V, e capacidades de ruptura de 30kA sim. em 220 VCA ou 380 VCA quando não indicado. Deverão possuir bornes adequados para ligação dos condutores, sendo preferível que os parafusos dos bornes não atuem diretamente sobre os cabos. Todos os disjuntores deverão possuir certificação ISO9002 e atenderem as normas IEC 898/89 ou IEC 947-

13.6. LUMINÁRIAS.

13.6.1. LUMINÁRIAS PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES.

As luminárias para lâmpadas fluorescentes deverão ser de alto rendimento, para instalação de embutir, para quatro lâmpadas fluorescentes de 18W ou 16W com corpo em chapa de aço tratada e pintura eletrostática na cor branca. Deverão ser ainda com refletor em chapa de alumínio anodizado de alta reflexão e grau de pureza mínima de 99,85%. Deverão possuir alojamento de reator na cabeceira e ser equipada com soquetes antivibratórios em policarbonato com rotor de segurança e contatos em bronze fosforoso.

13.7. REATORES

13.7.1. REATORES PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES

Os reatores deverão ser do tipo eletrônico, 220V – 60Hz, partida instantânea. Deverá possuir garantia mínima de 5 (cinco) anos.

13.8. CAIXAS DE PASSAGEM OU DE LIGAÇÃO.

13.8.1. CAIXAS PARA INTERRUPTORES E TOMADAS.

As caixas nas dimensões 2x4” e 4x4” deverão ser fabricadas em material termoplástico de alta resistência mecânica, apropriadas para instalação em alvenaria. As “orelhas” para fixação das placas deverão ser metálicas em chapa de aço com tratamento antioxidante.

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As caixas de passagem (maiores que 2x4” e 4x4”) deverão ser em chapa de aço #16 USG, dobradas e deverão ser fornecidas com tampa metálica de bom acabamento. Todas as caixas deverão possuir furos para eletrodutos do tipo “Vintém” e serem esmaltadas na cor cinza.

Deverão ser instaladas caixas com tampa com dobradiças e haletas de ventilação.

13.9. INTERRUPTORES E TOMADAS DE EMBUTIR, EM CAIXAS 2X4” E 4X4” 13.9.1. INTERRUPTORES

Os interruptores deverão possuir teclas fosforescentes, serem fabricados com material não propagante a chama, possuírem bornes enclausurados e contatos prateados de alta durabilidade para correntes de 10 A em 250 V. Deverão ser da linha Pial Plus, na cor marfim, de fabricação da Pial Legrand ou equivalente.

13.9.2. TOMADAS

As tomadas monofásicas deverão ser do tipo fosforescente, serem fabricadas com material não propagante da chama, possuírem bornes enclausurados e contatos de alta durabilidade, 2 P+T e universal para 15 A em 125 / 250 V. Deverão ser da linha Pial Plus, na cor marfim, de fabricação da Pial Legrand.

13.10. ABRAÇADEIRAS PARA ELETRODUTOS

As abraçadeiras para eletrodutos deverão ser fabricadas em chapa de aço galvanizada, nas espessuras mínimas recomendadas pelos fabricantes de maior conceito no mercado, devendo esta espessura variar em função dos diâmetros dos eletrodutos. As abraçadeiras, deverão ser do tipo “D” ou circular, omega ou cunha, conforme especificado.

13.11. ACESSÓRIOS GERAIS

Os acessórios tais como parafusos, porcas, arruelas, chumbadores, buchas de expansão de nylon e outros, deverão ser fabricados dentro das normas da ABNT, internacionais ou de fabricantes idôneos no caso de não existirem as anteriormente listadas, apresentarem-se isentos de imperfeições e adequados ao uso para o qual se destinam.

13.12. QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO.

O quadro geral de baixa tensão deverá ser montado conforme o diagrama unifilar mostrado no projeto. Deverá ser construído com chapa de aço de espessura mínima 14 USG tratadas quimicamente, pintados interna e externamente na cor cinza claro por processo eletrostático, possuírem porta com fecho e chave, placa metálica para proteção dos circuitos e das ligações, barramentos de cobre eletrolítico para fases neutro e terra nas correntes mínimas indicadas em projeto, com alojamentos adequados aos disjuntores e espaços reservas (conforme o projeto). Deve se atentar para o fato de que disjuntores especificados deverão ser fabricados segundo a norma IEC898/89

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13.13. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

GERAL

Esta especificação tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos de qualidade, a serem obedecidos na execução dos serviços de montagem das instalações elétricas.

Os procedimentos indicados deverão ser obedecidos, ressalvando os casos em que houver indicação em contrário no projeto.

Nos assuntos em que esta especificação for omissa, deverão ser obedecidas as recomendações das normas NBR-5410 e NB-79 da ABNT, NEC (National Electrical Code) e da concessionária de energia elétrica local.

Todos os pontos de força das instalações elétricas deverão ser confirmados. Deverão ser feitas as modificações necessárias em projeto, caso os equipamentos a serem neles instalados não sejam compatíveis com os de referência do projeto.

Exceto quando não especificado, todos os materiais deverão ser novos, não danificados, livres de falhas, e em conformidade com as especificações em todos os aspectos.

Deverão ser substituídos todos e qualquer material constatado defeituoso, danificado ou em desacordo com as especificações.

13.14. RECOMENDAÇÕES INICIAIS

Os trabalhos de remendos em alvenarias, com argamassa, deverão ser os mais perfeitos possíveis para se evitar rachaduras posteriores.

Na colocação de novos eletrodutos, embutidos nas paredes, os enchimentos da alvenaria com argamassa deverão requerer os mesmos cuidados citados anteriormente.

Os eletrodutos aparentes deverão ser instalados conforme indicado no projeto, atentando-se, sempre, para uma instalação perfeita, segura e de bom visual.

13.15. ELETRODUTOS

13.15.1. ELETRODUTOS RÍGIDOS

Os eletrodutos deverão ter a superfície interna completamente lisa, sem rebarba e livre de substâncias abrasivas.

No caso de PVC, deverão ainda ser inalteráveis, não sofrendo deformações no decorrer do tempo, sob a ação do calor ou da umidade, suportando as temperaturas máximas previstas para os cabos em serviço. As conexões deverão ser feitas com luvas rosqueáveis.

A conexão de eletrodutos às caixas não rosqueáveis, deverá ser por meio de buchas e arruelas apropriadas. Não será permitido o uso de solda no caso dos metálicos e de cola no caso dos de PVC.

As extremidades livres, não rosqueadas diretamente em caixas ou conexões, deverão ser providas de buchas.

Não será permitido aquecer os eletrodutos para facilitar seu curvamento, sendo que este deverá ser executado ainda, sem enrugamento, amassaduras ou avarias no revestimento.

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Grupos paralelos deverão ser curvados de modo a formarem arcos de círculos concêntricos, mesmo que sejam de diâmetros diferentes, a menos que expressamente indicado de outra forma no projeto.

Nos demais casos, deverão ser obrigatoriamente usadas curvas pré fabricadas em todas as mudanças de direção. Não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90°.

No caso de conexões por luvas rosqueáveis, os eletrodutos poderão ser cortados por meio de corta tubos ou serra, sendo as roscas feitas com uso de cossinete e com ajustes progressivos. As roscas que contiverem uma volta completa, ou mais, de fios cortados, deverão ser rejeitadas, mesmo que a falha não fique na faixa de aperto. O rosqueamento deve pegar, obrigatoriamente, no mínimo cinco fios completos de rosca.

Os eletrodutos deverão ser instalados de modo a não formar cotovelos ou depressões onde possa acumular água, devendo apresentar uma ligeira e contínua declividade (no mínimo de 0,25%) em direção às caixas nos trechos horizontais. O número máximo de curvas entre duas caixas deverá obedecer a NBR-5410.

Os eletrodutos embutidos, ao sobressaírem dos pisos e paredes, não deverão ser roscados a menos de 150 mm da superfície, de modo a permitirem um eventual futuro corte e rosqueamento. Após a instalação dos eletrodutos deverá ser colocado nos mesmos um arame galvanizado nº 12 BWG, a menos que a gerência de obra aprove outro processo que permita a enfiação dos condutores.

Durante a montagem e após a mesma, antes da concretagem e durante a construção, deverão ser vedados os extremos dos eletrodutos por meios adequados, a fim de prevenir a entrada de corpos estranhos, água ou umidade.

13.16. CAIXAS DE PASSAGEM

13.16.1. CAIXAS DE PASSAGEM EMBUTIDAS NAS PAREDES

As caixas de passagem e derivação com montagem embutida, deverão ser firmemente fixadas nas paredes, niveladas na altura indicada no projeto, e faceando a argamassa de acabamento. Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinadas a receber ligação de eletrodutos.

13.16.2. CAIXAS DE PASSAGEM OU LIGAÇÃO, APARENTES, TIPO CONDULETES.

Os conduletes deverão ser firmemente enroscados aos eletrodutos, nivelados na altura indicada no projeto e alinhados uns com os outros.

13.16.3. CAIXAS COM INTERRUPTORES E TOMADAS.

Salvo indicação expressa em contrário no projeto, as cotas das caixas de parede e conduletes, em relação ao nível do piso acabado, serão as seguintes:

a) Interruptores  (topo da caixa) 120 cm

b) Tomadas Baixas  (topo da caixa) 30 cm

c) Tomadas em Locais Úmidos  (topo da caixa) 120 cmm

As caixas de tomadas e interruptores, quando próximas dos batentes das portas, terão 5 cm de afastamento destes. As diferentes caixas de um mesmo compartimento serão perfeitamente

Referências

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