Hermenegildo A.S., 67
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Hiperuricemia Terapêutica farmac.: - alopurinol
Recorre ao hospital por:
Dor epigástrica espontânea, com irradiação para a região retroesternal e ombro esquerdo.
Náuseas e hipersudorese.
Chamada INEM com 1 hora de evolução, sem melhoria.
Hermenegildo A.S., 67
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Hiperuricemia Terapêutica farmac.: - alopurinol
FC – 90 bpm, RRA
PA – 179/93 mmHg
AC e AP sem alt relevantes
Pulsos arteriais +
Sem sinais de hipoperfusão periférica
Hermenegildo A.S., 67
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Hiperuricemia Terapêutica farmac.: - alopurinol
ECG
Hermenegildo A.S., 67
anos
Cateterismo – ICP primária
Hermenegildo A.S., 67
anos
Cateterismo – ICP primária
Hermenegildo A.S., 67
anos
Trombectomia aspirativa, seguida de ICP com stenting da CD proximal ocluida
TEMPOS
Sintomas – activação sistema emergência pré-hosp.: 60 min.
Sintomas – 1º contacto médico: 75 min.
Sintomas – Lab hemodinâmica: 94 min.
Sintomas – trombectomia: 100 min.
Que opção não está recomendada neste contexto ?
1.
Aspirina + ticagrelor + heparina não fraccionada
1.
Aspirina + clopidogrel + heparina não fraccionada
2.
Aspirina + clopidogrel + bivalirudina
3.
Aspirina + clopidogrel + fondaparinux
Fibrinólise*3
A
LGORITMO DE ABORDAGEM DOEAM
CSST
Clínica sugestiva + ECG
Candidato a reperfusão ICP EAMcSST AAS BB iECA / ARA II Estatina Isquemia persistente Reperfusão*4 Não *1 Oxigénio Morfina/ Metoclopramida Nitratos BCC ↑ST ≥ 2mm em 2 derivações précordiais ↑ST ≥ 1mm em 2 derivações dos membros BRE de novo.
ICP < 120 min após PCM
preferencialmente < 90 min e em doentes com < 2 h de sintomas, EAM extenso e baixo risco
hemorrágico < 60 min
Killip III ou IV
Arritmias ventriculares com compromisso hemodinâmico
EAM extenso*5 EAM não extenso Hg+Bq+ECG Biomarcadores cardíacos Perfil lipídico Radiografia tórax Ecocardiograma Ticagrelor (180 mg)
Referenciar para realização de cateterismo até 24 horas após PCM
Sim
Não
Não
PCM - decisão < 20 minutos
*1 Não aconselhados em todos os doentes, avaliar caso a caso
< 75 anos - clopidogrel (300 mg) ≥ 75 anos - clopidogrel (75 mg) imediato até 24 horas Sintomas > 12 h Killip III ou IV
Contra-indicações para fibrinólise*2
Ticagrelor (180 mg)
Sim
Ticagrelor (180 mg)
Sim Sintomas < 12 h
Joaquim A.L., 74
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Dislipidemia - Excesso ponderal - Ex-fumador (10 anos) Terapêutica farmac.: - olmesartan 20mg/dia
- sinvastatina 20mg/dia
Joaquim A.L., 74
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Dislipidemia - Excesso ponderal - Ex-fumador (10 anos) Terapêutica farmac.: - olmesartan 20mg/dia
- sinvastatina 20mg/dia
Recorre ao hospital por:
Dor opressiva retroesternal, moderadamente intensa, sem factor precipitante, com cerca de 6 horas de duração. Sem outros sintomas, para além de ansiedade.
1 episódio semelhante, menos intensidade e alívio espontâneo ao fim de aproximadamente 1 hora, no dia anterior.
3-4 episódios nos últimos 3 meses, de caracteristicas, duração (todavia sempre < 30 min.) e factor precipitante inconstante.
Joaquim A.L., 74
anos
Antec.Pessoais: - HTA
- Dislipidemia - Excesso ponderal - Ex-fumador (10 anos) Terapêutica farmac.: - olmesartan 20mg/dia
- sinvastatina 20mg/dia
Dor mantida (intensidade aprox. 7/10). CCO. FC – 98 bpm, RRA PA – 188/109 mmHg SatO2 – 96%
AC e AP sem alt relevantes
Sem sinais de hipoperfusão periférica
Joaquim A.L., 74
anos
ECG – 1
07/09/2012 21:06h
Joaquim A.L., 74
anos
ECG – 2
07/09/2012 21:27hApós terapêutica:
- NTG sub-lingual - morfina EVJoaquim A.L., 74
anos
Analises
07/09/2012 - ADMISSÃO Hgb 15.1 Leuc. – 10.06 X 103 (N-57.8%, L-54.2%) Plaq. – 276 X 103 Creat. – 0.91 Mioglobina – 53 ng/mL (28-72) Trop.T – 0.024 ng/mL (0.003 – 0.014)Joaquim A.L., 74
anos
Score GRACE
07/09/2012 - ADMISSÃO
Joaquim A.L., 74
anos
Cateterismo
08/09/2012
Joaquim A.L., 74
anos
Cateterismo
08/09/2012
TC sem lesões.
DAm
–
80% (envolvendo origem 2ªDg) OM1 – 95%
CDd – 90%
Joaquim A.L., 74
anos
Cateterismo – ICP
(c/ stenting)
08/09/2012
DAm
–
Cypher 2.5X18 OM1 – Cypher 2.5X23
CDd – Cypher 2.5X18
Joaquim A.L., 74
anos
Evolução Trop.T
(0.003 – 0.014) T0 - 0.024 ng/mL T6 - 0.095 T12 - 0.112 T18 - 0.097 (cateterismo) 0.101 0.032Joaquim A.L., 74
anos
Ecocardiograma
10/09/2012
FRCV: HTA, DM, Dislipidemia, Tabagismo, Hx familiar DC AIT, AVC, DAP, IRC
Doença coronária conhecida AAS prévia
*1 Não aconselhados em todos os doentes, avaliar caso a caso. *2 Enoxaparina se Cl Creatinina < 30 mL/min
A
LGORITMO DE ABORDAGEM DOSCA
SSST
Dor torácica História clínica ECG SCAsSST Ticagrelor (180 mg) HNF Clopidogrel (300 mg) Fondaparinux *2 AAS BB iECA / ARA II Estatina *1 Oxigénio Morfina/ metoclopramida Nitratos BCC Hg+Bq+ECG Biomarcadores cardíacos Perfil lipídico Radiografia tórax Ecocardiograma
Sem indicação inicial para realizar cateterismo
Não invasiva ESTRATÉGIA
Risco Cardiovascular vs Risco Hemorrágico
Invasiva
Instabilidade hemodinâmica
Instabilidade eléctrica
Angina refractária à terapêutica
ou angina recorrente apesar da terapêutica adequada possível associada a alterações dinâmicas
relevantes de ST / T
Precoce (< 24 horas)
Ticagrelor (180 mg)
Fondaparinux *2
GRACE risk score > 140
TnI > 0,3 ng/mL
Alterações dinâmicas de ST
Invasiva (< 72 horas)
Ticagrelor (180 mg)
Fondaparinux *2
GRACE risk score 109 a 140
DM
EAM prévio. Angor pós enfarte ICP < 6 meses. RM prévia
Disfunção renal ( < 60 mL/min ) FE < 40%
Motivo de consulta:
avaliado por fatigabilidade fácilEnquadramento:
homem de 71 anos, ativo, com fatores de risco cardiovascularavaliado no Atendimento Urgente por fatigabilidade fácil.
História da doença atual:
na semana que precedeu a admissão fatigabilidade.Sem dispneia de esforço, ortopneia ou DPN. Sem palpitações ou síncope. Episódios ocasionais de dor torácica atípica, não sugestivos de angor. Sem claudicação intermitente. Sem tosse ou expectoração. Sem febre.
Antecedentes
Ex-fumador. Hipertensão arterial.
Episódios ocasionais de palpitações sem eventos arrítmicos documentados
Medicado com perindopril (2.5 mg id) e indapamida (1.5 mg id)
Triagem no AU:
assintomático em repouso. Falava normalmente. FR de 14 cpm e SpO2 98%. TA 122/86 mmHg e FC 108 bpm. Temperatura corporal 36.8 ºC.Avaliação médica
Calmo. Não suado. Mucosas coradas.
Eupneico. AP: sons pulmonares audíveis bilateralmente sem ruídos adventicios. AC sem sons adicionais ou sopros. Pulso arrítmico, amplo. Sem TVJ. TPC de 2 segundos. Perfusão periférica adequada. Pulsos periféricos simétricos. Sem edemas periféricos.
Abdómen inocente.
Exame neurológico sumário normal.
Exames auxiliares de diagnóstico
ECG: fibrilhação auricular sem alterações sugestivas de isquemia
Hemograma normal, PCR negativa, ionograma normal, índices de função renal normais, biomarcadores cardíacos negativos e índices de função tiroideia normais
Ecocardiograma transtorácico: dilatação moderada da AE, hipertrofia ligeira das paredes do VE, sem alterações segmentares da contractilidade e com FSVE preservada
Radiografia de tórax sem alterações relevantes
Qual é a melhor opção terapêutica neste doente?
1.
Antiagregante plaquetário
1.
Hipocoagulação oral
2.
Terapêutica antitrombótica tripla
3.
Não iniciar terapêutica antitrombótica
Abordagem inicial do doente com Fibrilhação auricular
Avaliar o doente (ABCDE)
Garantir oxigenação e obter acesso iv Monitorizar ritmo cardíaco, PA e SpO2
Registar ECG de 12 derivações com tira de ritmo de pelo menos 30 segundos
?
Existem sinais de gravidade
Isquemia do miocárdio
Instabilidade hemodinamica (choque, IC, sincope)
Abordagem inicial do doente com Fibrilhação auricular
História clínica
Exame objetivo
ECG
Ecocardiograma
Exames laboratoriais (hemograma, glicose, índices de função renal e hepática,
ionograma, índices de função tiroideia, sedimento urinário)
Outros
Sintomas
(classe EHRA)
Risco tromboembólico
(CHADS
2score / CHA
2DS
2– VASc score)
Risco hemorrágico
(HAS-BLED score)
Etiologia / fatores precipitantes / causas reversíveis / comorbilidades
*Prior myocardial infarction, peripheral artery disease, aortic plaque.
Tratamento do doente com Fibrilhação auricular
Alívio dos sintomas
Controlo da frequência
Correção da disritmia
Prevenção do tromboembolismo (terapêutica antitrombótica)
Tratamento
optimizado
de
comorbilidades,
nomeadamente
doença
cardiovascular
Terapêutica antitrombótica em doentes com FA CHADS2score ≥ 2 ACO CHADS2score < 2 CHA2DS2-VASc2 CHA2DS2-VASc1 CHA2DS2-VASc0 ACO ACO AAS AAS nenhuma
ACO – anticoagulante oral AAS – ácido acetilsalicilico
FA de início recente – controlo de ritmo
> 48 h de evolução ou indeterminado (ou doentes de elevado risco)
ACO durante 3 semanas antes da cardioversão Controlo de frequência Cardioversão orientada por ETE
(ACO com sobreposição inicial com heparina)
Terapêutica antitrombótica
- ACO durante 4 semanas consecutivas
- Se FA recorrente ou persistente administrar terapêutica antitrombótica de acordo com risco (CHADS2 score)
indefinidamente.
< 48 h de evolução
(excepto doentes de elevado risco*)
Hemodinamicamente estável Cardioversão elétrica ou farmacológica Hemodinamicamente instável Cardioversão elétrica urgente CV sem sucesso CV com sucesso Terapêutica antitrombótica
-Ponderar terapêutica antitrombótica de acordo com o risco (CHADS2 score).
*CHADS2 ≥ 3, evento cerebrovascular prévio/recente, cardiopatia valvular, prótese valvular mecanica sob hipocoagulação oral com INR < 2,5
Evolução
Medicado com bisoprolol e varfarina, mantendo perindopril.
Cintigrafia de perfusão do miocárdio com ... defeito de perfusão parcialmente reversível na parede inferior sugestivo de isquemia ...
Cateterismo cardíaco mostra ... CD dominante com estenose de 80% no terço proximal ... efetuada angioplastia da lesão da CD com colocação de stent metálico (Presillion) com sucesso e sem lesão residual.
Após a ICP qual é a melhor opção terapêutica?
1.
Ácido acetilsalicilico
1.
Clopidogrel
2.
Ácido acetilsalicilico + clopidogrel
3.
Ácido acetilsalicilico + clopidogrel + varfarina
Homem de 63 anos, ativo. Ex-fumador. Dislipidemia.
EAM em 2002. ICP de lesão da DA, sem doença coronária adicional relevante.
IC em 2009, sem angor. CPM positiva para isquemia. Coronariografia mostrou re-estenose intra-stent. CABG em Julho de 2009 (MI-DA).
Angor classe 1 ACC. IC classe III da NYHA. Ecocardiograma: acinesia do SIV e 2/3 distais da parede anterior e compromisso severo da FSVE (Fej < 20%).
Internamento em 2011 por EAP. Ecocardiograma: compromisso severo de FSVE (Fej < 30%). Coronariografia documenta patência de bypass MI-DA, sem lesões adicionais. Avaliação de elegibilidade para ressincronia não favorável.
Implantado CDI. Optimização terapêutica farmacológica.
IC estadio C ACC, classe 2 NYHA estável.
Qual a opção terapêutica mais adequada?
1.
Antiagregante plaquetário
2.
Hipocoagulação oral
3.
Terapêutica antitrombótica tripla
4.
Nenhuma das anteriores
Não existe evidência que suporte a utilização por rotina de antiagregante
plaquetário na IC com ritmo sinusal.
Não
existe
evidência
que
suporte
a
utilização
por
rotina
de
hipocoagulante oral na IC com ritmo sinusal.
Terapêutica antitrombótica na doença cardíaca – Insuficiência cardíaca