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Panorama Semanal. Análise Fundamentalista Análise XP. Índice. Top Picks. Estratégia & Portfólio: Que comece o megaevento...

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Academic year: 2021

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Análise Fundamentalista

Panorama Semanal

Estratégia & Portfólio: Que comece o “megaevento”...

Análise XP

Top Picks

Racional das alterações:

Optamos por retirar Kroton e aumentar nossa exposição em Estácio. Conforme mencionamos, quando incluímos Kroton, sempre buscamos oportunidades advindas de distorções entre papéis do mesmo setor. Na ocasião, incluímos Kroton por ter “ficado para trás” com relação aos seus peers. A troca se mostrou acertada, e agora que Kroton performou bem, vamos retirá-la e alocar parte em Estácio, nossa preferida do setor (a outra parte será alocada em Itaúsa). Com relação a Ambev, optamos por reduzir da nossa carteira Top Picks, pois temos ativos com melhor relação de risco x retorno. Continuamos gostando de Ambev, porém, não acreditamos que devemos ter 25% de exposição na nossa carteira Top Pick. Julgamos que uma exposição de ABEV3 com 15% é a melhor alternativa e composição da carteira. Comentando de Petrobras, estamos reduzindo nossa exposição devido a forte performance do ativo. Estávamos overweight, com 15% de exposição. Como o ativo apresentou forte alta na semana passada, julgamos que as ações da companhia cumpriram o seu papel. Assim, retornamos a exposição que tínhamos anteriormente, de 10%, levemente under. Logo, com todas estes ajustes e retiradas, decidimos incluir Itaúsa pois consideramos que o ativo se encontra em patamar descontado, se comparado ao seu desempenho operacional (P/E 2014: 7,3 & 2015:6,5), visto que o setor de bancos continua com tendências positivas em termos de performance, apoiado no baixo índice de inadimplência, ganhos de eficiência, evolução em termos de spread total e menor agressividade das instituições financeiras públicas. No relativo, o setor em questão torna-se mais atrativo, em função da evolução em termos de preço dos demais setores do meio financeiro.

Sai: Kroton (KROT3: -10%) Reduz: Ambev (ABEV3: -10%) e Petrobras (PETR3: -5%) Entra: Itausa (ITSA4: +20%) Aumenta: Estácio (ESTC3: +5%)

Portfólio final: Cetip (20%), Ambev (15%), Estácio (20%), Itausa (20%), Suzano (15%), Petrobras

(10%).

Visão Macroeconômica Retrospectiva

A última semana reservou, na agenda doméstica, a Ata da reunião do Copom que se mostrou neutra, mas o consenso do mercado segue apostando no fim do aperto monetário. O que animou o mercado local foi a pesquisa eleitoral divulgada pela Datafolha. No cenário internacional, chamou a atenção a decisão do Banco central Europeu, que anunciou novas medidas de estímulos à economia, além de cortar as três principais taxas de juros. Por fim, na sexta-feira, a economia norte-americana trouxe mais um relatório de emprego do último mês.

Perspectiva

Semana mais curta com a abertura do megaevento esportivo, a Copa do Mundo, na quinta-feira. Com isso o mercado doméstico permanecerá fechado. Porém, a agenda econômica traz nova rodada de dados de atividade econômica, com vendas no varejo e IBC-Br do mês de abril. No cenário externo, vale monitorar os poucos indicadores que serão divulgados. Na maior economia mundial, teremos o número de vendas no varejo e, na sequência, a confiança do consumidor norte-americano. Já na China, vale ficar atento com os dados de inflação, o PPI e o CPI, além de dados de atividade econômica, com o número de vendas no varejo e produção industrial, todos os índices referente ao mês de maio.

Destaques na Agenda

Índice

Resumo

Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade Estudo da Semana

Disclaimer

William Castro Alves Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

Dia Hora Local Indicador

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Panorama Semanal | 2

Visão Macroeconômica

Retrospectiva: Agenda política dando o tom.

A última semana reservou, na agenda doméstica, a Ata da reunião do Copom que se mostrou neutra, mas o consenso do mercado segue apostando no fim do aperto monetário. O que animou o mercado local foi a pesquisa eleitoral divulgada pela Datafolha. No cenário internacional, chamou a atenção a decisão do Banco central Europeu, que anunciou novas medidas de estímulos à economia, além de cortar as três principais taxas de juros. Por fim, na sexta-feira, a economia norte-americana trouxe mais um relatório de emprego do último mês.

A Ata divulgada pelo Banco Central teve um tom neutro, mas vale ressaltar alguns pontos. As projeções para a inflação neste e no próximo ano mostraram uma queda, mas ainda permanecem acima da meta, de 4,5%. No cenário internacional, a autoridade monetária espera dados piores do que o projetado. Contudo, apesar de não mostrar grandes sinais dos próximos passos da política monetária, o consenso do mercado aposta no fim do ciclo de aperto monetário.

O Banco Central atuou sob o câmbio, que na última semana mostrou volatilidade e chegou a ficar mais próximo da casa de R$ 2,30, minimizando o impacto na inflação e anunciando que estenderá, a partir do dia 01 de julho, o programa de intervenção no mercado de câmbio, com a oferta de swap cambial.

O governo decidiu fazer a redução do IOF sobre empréstimos no exterior com o objetivo de evitar um repique na inflação e dar mais fôlego para a economia. O governo está preocupado com as incertezas nos cenários externo e interno e decidiu dar estímulos ao setor privado, esperando que o segundo semestre seja melhor, já que o primeiro está sendo visto como perdido. A decisão de zerar a cobrança de 6% nas operações de empréstimos no exterior com prazo entre 181 e 360 dias ajudará o mercado brasileiro com crédito captado a custo mais baixo em outros mercados e assim deverá gerar estímulos a entrada de dólares no país, influenciando diretamente no câmbio.

Saindo do ambiente macroeconômico e seguindo para o ambiente político, na última semana, o Datafolha trouxe mais uma pesquisa eleitoral. O mercado esperava que a intenção de voto da atual presidente, Dilma Rousseff, ficasse no mesmo patamar visto na última pesquisa divulgada, em torno de 40%. Mas a pesquisa surpreendeu positivamente para o lado do mercado e mostrou uma queda de intenção de voto de 37% para 34%, quando comparado com a última pesquisa realizada pela Datafolha. Já o intenção de voto para o tucano Aécio Neves oscilou de 20% para 19%, enquanto Eduardo Campos cedeu de 11% para 7%, todos mostraram queda na intenção de voto dos eleitores. Mas quando vistos o número de rejeição, nota-se uma queda para Aécio e Campos, em relação à pesquisa anterior. O tucano tinha 31% e o peesebista tinha 33%, mas agora ambos aparecem com 29% de rejeição, enquanto Dilma se manteve no mesmo patamar de 35%, sendo a candidata mais rejeitada.

Seguindo para o mercado internacional, tivemos a decisão do Banco Central Europeu, que anunciou novos estímulos na tentativa de reanimar a economia e evitar uma deflação na Zona do Euro. Entre as ações, está a adoção de juros negativos: a instituição reduziu de zero para -0,1% sua taxa de depósitos bancários. Com isso, na prática, os bancos comerciais terão de pagar para guardar o seu dinheiro em vez de receber juros. É a primeira vez que um grande Banco Central adota esse tipo de medida. Também cortou a taxa de juros, usada como referência, de 0,25% para 0,15%, sendo o patamar mais baixo de toda a história da Zona do Euro. Por fim, na sexta-feira tivemos o relatório de emprego norte-americano. Os empregadores dos Estados Unidos mantiveram um ritmo sólido de contratações em maio, retornando o emprego ao nível pré-recessão. Foram criadas 217 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho. Os dados para março e abril foram revisados para mostrar 6 mil vagas a menos criadas do que relatado anteriormente.

Perspectiva: Que comece o “megaevento”...

Semana mais curta com a abertura do megaevento esportivo, a Copa do Mundo, na quinta-feira. Com isso o mercado doméstico permanecerá fechado. Porém, a agenda econômica traz nova rodada de dados de atividade econômica, com vendas no varejo e IBC-Br do mês de abril. No cenário externo, vale monitorar os poucos indicadores que serão divulgados. Na maior economia mundial, teremos o número de vendas no varejo e, na sequência, a confiança do consumidor norte-americano. Já na China, vale ficar atento com os dados de inflação, o PPI e o CPI, além de dados de atividade econômica, com o número de vendas no varejo e produção industrial, todos os índices referente ao mês de maio.

Ainda que a semana seja curta, vale ficar atento com os primeiros dados de atividade econômica do segundo trimestre. Na quinta-feira, o IBGE divulga o resultado de vendas do varejo de abril, que mostrou resultados bem fracos nos dois meses anteriores, trazendo um resultado fraco para o primeiro trimestre deste ano. Na sequência, o Banco Central divulga o IBC-Br. O indicador que é a proxy do PIB, mas feito em bases mensais, deve trazer um número fraco, dado a combinação do resultado de queda da produção industrial e com a expectativa de um número modesto para vendas no varejo em abril.

Enquanto a agenda econômica traz somente alguns números, a agenda política volta a chamar a atenção nesta semana. A última semana reservou uma nova pesquisa eleitoral realizada pela Consultoria Datafolha e trouxe novas rodadas ruins para a atual presidente. O Ibope cadastrou na última quinta-feira mais uma pesquisa eleitoral. A pesquisa foi à campo no dia 04 de junho e terminará nesta-terça-feira dia 10, podendo ser divulgada no próprio dia 10. Na sequência, a Vox Populi, que também cadastrou mais uma pesquisa, deve trazer seu resultado a partir de quarta-feira, dia 11 de junho.

Na agenda econômica internacional, vale monitorar alguns indicadores de atividade da segunda maior economia. Ao longo da semana devem ser conhecidos os números de vendas no varejo e produção industrial, ambos do mês de maio. A expectativa é de que esses indicadores permaneçam no mesmo patamar dos números encontrados em abril. Em taxas anualizadas, a projeção para vendas no varejo é de uma alta para 12,1%, de 11,9% em abril. Enquanto que para a produção industrial a estimativa é de uma alta para 8,8%, de 8,7% visto no mês anterior, também em taxas anualizadas.

Já nos Estados Unidos, vale monitorar o resultado de vendas no varejo de maio. A expectativa é de que o índice de atividade econômica mostre alta de 0,5%, ante uma modesta alta de 0,1% em abril. Na sexta-feira, o dia reserva o número de confiança do consumidor norte-americano.

(3)

Visão Macroeconômica: Agenda

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

08:00 BRA IPC-S IPC FGV jun/07 0,0048 0,0052

08:30 BRA Central Bank Weekly Economists Survey -- --

--15:00 BRA Balança comercial semanal jun/08 --

--05:00 BRA IPC FIPE- Semanal jun/07 0,0022 0,0036

08:00 BRA IGP-M Inflation 1st Preview Jun -0,0034 0,0006

08:30 EUA NFIB Otimismo pequenos negócios Maio 95,8 95,2

11:00 EUA Ofertas de emprego JOLTs Abr 4075 4014

11:00 EUA Estoques no atacado (a.m.) Abr 0,005 0,011

11:00 EUA Vendas de negócio no atacado (a.m.) Abr 0,009 0,014

-- BRA ABCR Highw ay Transportation Report -- --

---- BRA Serasa Consumer Credit Delinquencies -- --

--08:00 EUA MBA-Solicitações de empréstimos hipotecários jun/06 -- -0,031

12:30 BRA Currency Flow s Weekly -- --

--15:00 EUA Orçamento mensal Maio -$130.0B

--09:00 BRA Vendas a varejo (a.m.) Abr 0,001 -0,005

09:00 BRA Vendas no varejo (a.a.) Abr 0,061 -0,011

09:00 BRA Vendas no varejo (a.a.) Abr 0,01 -0,057

09:30 EUA Adiantamento de vendas no varejo (a.m.) Maio 0,006 0,001

09:30 EUA Vendas no varejo exc auto (a.m.) Maio 0,004 0

09:30 EUA Vendas no varejo exc auto e gás Maio 0,004 -0,001

09:30 EUA Vendas no varejo Grupo de controle Maio 0,004 -0,001 09:30 EUA Índice de preços de importação (a.m.) Maio 0,002 -0,004 09:30 EUA Índice de preços de importação (a.a.) Maio 0,005 -0,003

09:30 EUA Novos pedidos seguro-desemprego jun/07 309K 312K

09:30 EUA Seguro-desemprego Maio 31 2630K 2603K

11:00 EUA Estoques de empresas Abr 0,004 0,004

08:30 BRA Atividade econômica (a.m.) Abr 0 -0,0011

08:30 BRA Atividade econômica (a.a.) Abr -0,018 -0,0009

09:30 EUA Demanda final IPP (a.m.) Maio 0,001 0,006

09:30 EUA IPP exceto alimentos e energia (a.m.) Maio 0,001 0,005

09:30 EUA Demanda final IPP (a.a.) Maio 0,024 0,021

09:30 EUA IPP exceto alimentos e energia (a.a.) Maio 0,022 0,019

10:55 EUA Confiança da Univ de Michigan Jun 83 81,9

-- BRA Criação de empregos formais Total Maio 75274 105384

terça-feira, 10 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014 segunda-feira, 9 de junho de 2014

(4)

Panorama Semanal | 4

Top Picks: Portfólio Sugerido

Petrobras (PETR3)

A Petrobras é uma companhia de capital aberto que atua como uma empresa integrada de energia nos seguintes setores: exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. A companhia tem como acionista majoritário o governo brasileiro.

Itaúsa (ITSA4)

O grupo foi constituído para centralizar as decisões financeiras e estratégicas de um conjunto de empresas. Atualmente sua composição está, quase exclusivamente, apoiada em Itaú Unibanco (96%). Neste sentido, a melhor definição do ativo e suas perspectivas podem ser obtidas através de uma análise a respeito do banco Itaú Unibanco. O banco enxugou custos e despesas nos últimos trimestres, além de ter realizado aquisições relevantes, como a participação remanescente da Redecard e CorpBanca. Acreditamos que o desempenho continua superando as expectativas do mercado, sendo a melhora performance dentre as instituições financeiras. O banco demonstra que segue em tendência positiva em termos de queda de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle e continuidade do foco em ganhos de eficiência. Principal risco de curto prazo, o julgamento que tramita no STF, pode gerar desconforto e volatilidade no período de investimento. Porém, acreditamos que a instituição dispõe de excesso de capital suficiente para absorver impactos significativos tendo um cenário mais favorável mais favorável para instituições financeiras. Vale ressaltar que consideramos que o ativo se encontra em patamar descontado, se comparado ao seu desempenho operacional (P/E 2014: 7,3 & 2015:6,5). No relativo, o setor em questão torna-se mais atrativo. Em função da evolução em termos de preço dos demais setores do meio financeiro.

Ambev (ABEV3)

Ambev dispensa apresentações. O retorno da mesma à carteira semanal é decorrente do fraco desempenho das ações da companhia na semana e no mês de março. Acreditamos que esse fraco desempenho é decorrente do provável aumento de impostos que entrará em vigor amanhã, dia 1º de abril. Na nossa opinião, as ações da companhia já embutem esse aumento nos impostos. No lado positivo para as ações da companhia, amanhã será divulgada a prévia da carteira teórica do Ibovespa e acreditamos que Ambev deva subir dos atuais 3,8% para 5,3%, um incremento considerável para as ações da companhia. Aliado a isso, o 1T14 apresentou forte crescimento de vendas de bebidas, devido ao clima (calor) e postergação do carnaval para março. Assim, recomendamos exposição ao ativo.

Cetip (CTIP3)

Mercados Organizados é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do País, desempenhando o papel de integradora do mercado financeiro. Por intermédio da Unidade de Títulos e Valores Mobiliários, a companhia é líder no Brasil nas atividades de registro, custódia e liquidação de ativos privados de renda fixa - como Certificados de Depósito Bancário (CDB), Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), Letras Financeiras (LF) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, entre outros - e de derivativos de balcão, funcionando como uma solução integrada para estes mercados. Também possui uma plataforma de negociação eletrônica para o mercado secundário de títulos públicos e privados. Realiza ainda processamento de DOCs e liquidação de TEDs. A instituição possui capital disperso. Porém, existem uma série de fatores que podem contribuir para uma performance positiva, no curto prazo, apesar do desempenho relevante no ano (+21%), como: baixa necessidade de capital, resiliência de preços praticados, alta geração de caixa e elevação do payout do ativo.

Estácio (ESTC3)

A Estácio é um dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e cursos de extensão, para uma base de mais de 330 mil alunos. Atualmente conta com 260 mil alunos presenciais (com forte presença no RJ) e cerca de 70 mil alunos em EAD. Tanto no segmento presencial quanto no EAD, a empresa tem apresentado um crescimento de 2 dígitos em sua base de aluno. A empresa está em um momento de ganhos de margem e melhora operacional, que pode ser observado nos resultados dos últimos trimestres. Recentemente a Estácio adquiriu a UniSEB, marca muito forte em EAD, principalmente no estado de SP. Além do EAD ser um segmento muito promissor (cresce 2 dígitos nos últimos anos), com essa aquisição a Estácio entra em São Paulo, região em que a empresa não tinha uma presença muito forte. Outro ponto a se destacar é o FIES, financiamento oferecido pelo governo e que já está em andamento, proporcionando condições muito atraentes para os alunos, ao mesmo tempo que diminui a evasão e aumenta o ticket médio para as instituições participantes. Das empresas do setor de educação preferimos a Estácio, por se tratar de um case com maior visibilidade quanto aos ganhos de margem e crescimento, ao passo que para Kroton e Anhanguera ainda tem muito trabalho para fazer no curto prazo, com relação a fusão das empresas.

Suzano (SUZB5)

Suzano é uma empresa que opera em 2 mercados: celulose de mercado que é comercializada em cerca de 30 países, e papel, cujo portfólio é integrado por papel revestido, papel não-revestido, cutsize e papelcartão. Cerca de 52% de sua receita advém da venda de papeis, com destaque para não revestidos, os demais 48%, da venda de celulose. O mercado externo é relevante e responde por mais de 50% da receita. Vimos o papel sofrer após o conference do 4T13 onde anunciou alguns atrasos para inicio de operação da sua nova planta de celulose do Maranhão, além da valorização do Real frente ao Dólar e da queda marginal no preço da celulose no mercado externo. Entendemos que o mercado precificou rapidamente isso nos preços da ação com a recente underperform. Passado isso, entendemos que o case de desalavancagem da empresa ganha corpo agora com o desenvolvimento da sua nova planta de celulose do Maranhão. A empresa encerrou o 1T14 com um DL/Ebitda de 4,8x o que consideramos elevado. Adicionalmente, o inicio de tal operação incrementará a geração de caixa da empresa e tende a impactar positivamente os próximos resultados. Adicionalmente a empresa reportou um resultando interessante nesse 1T14, no qual chamou atenção o bom controle de custos. Junto a isso vimos que a paridade Real dólar encontrou certo suporte na casa dos R$ 2,20 – R$ 2,25 o que pode ser considerado ainda um bom patamar para um exportador. Logo, isso aliado ao inicio da operação de Maranhão abre espaço, em nossa opinião para uma reação positiva do papel no curto prazo.

(5)

Estudo da Semana

Malabarismo demais, democracia de menos Zeina Latif

A situação fiscal preocupa muito. Não apenas pelo que está explicitado nas contas públicas, mas também pelo o que está escondido. Aprendemos nos últimos anos termos novos como contabilidade criativa, pedaladas e triangulação. Cresce o uso de expedientes de antecipação de receitas e adiamento de despesas, algumas vezes por meio de regras recém-criadas para acomodar pressões de gastos sem aparecer de forma transparente nas contas públicas. O uso desses expedientes estão vários tons acima daquele velho conhecido “controle de boca de caixa” que marcava a gestão da política fiscal até meados da década passada. Éramos ingênuos naquela época.

O próximo governo terá dificuldades para tomar pé da situação e se comprometer com meta fiscal crível.

Além da elevação das despesas primárias do Tesouro, que estão em 19% do PIB ante 15% em 2003, há uma série de despesas não contabilizadas e renúncias tributárias que só aumentam. Vejamos algumas:

Os pagamentos de dividendos das estatais ao Tesouro praticamente dobraram. Saltaram de 0,22% no início do governo Lula para uma média de 0,45% no governo Dilma depois de terem atingido em média 0,71% entre 2009-10. Infla-se, assim, artificialmente as receitas do Tesouro, o que ajuda no cumprimento das metas fiscais. Enquanto isso, especialistas fazem cálculos de quanto será necessário para capitalização da Caixa e do BNDES no futuro.

A renúncia tributária federal sobe rapidamente, atingindo 4,8% do PIB em 2013 ante 3,8% em 2008. Esse é o reflexo mais visível do crescimento e disseminação de políticas setoriais nos últimos anos.

Os créditos a receber do BNDES por conta do subsídio do Tesouro ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) já ultrapassa R$15 bilhões ou 0,3% do PIB, tendo como suporte uma medida provisória que em 2010 estendeu o prazo para repasse desses recursos do Tesouro ao BNDES para 24 meses.

Os restos a pagar, que são compromissos assumidos em anos anteriores, mas não pagos no exercício, também crescem a ritmo explosivo. Sua variação é não contabilizada no resultado primário do Tesouro, que é justamente o indicador utilizado como meta fiscal. Atingiram 4,5% do PIB em 2013 ante 1,4% na média do primeiro mandato de Lula, amparadas, segundo o Tribunal de Contas da União, pela flexibilização das regras de inscrição dos restos a pagar feitas nos últimos anos. Vale também citar as chamadas “pedaladas”, que são adiamentos de pagamento de despesa por alguns meses. Os especialistas desconfiam que tem sido constante o uso desse expediente. Adia-se pagamento de precatórios da União, repasses a entes subnacionais e repasses à Conta de Desenvolvimento Energético. É natural, portanto, que se tema o aumento das “pedaladas” na virada de 2014 para 2015.

Há ainda contas que só aparecem na dívida bruta, como é o caso dos repasses de recursos aos bancos públicos e as emissões diretas de títulos da dívida pública destinadas a atender finalidades específicas, como securitização de dívidas e financiamento a estudantes do ensino superior (FIES).

Valeu a pena tudo isso? Certamente não.

Se o país estivesse crescendo, pouca importância se daria a esse quadro confuso das contas públicas. Seria como um indivíduo com maus hábitos na vida pessoal, mas que consegue pagar suas contas. As pessoas se incomodam, fazem julgamentos morais, mas a vida segue.

Não é o caso. O país cresce pouco e ainda está em um ciclo de desaceleração. Há mais por vir. E a tolerância dos agentes econômicos à piora da gestão da política fiscal só vai diminuir.

A expansão fiscal é muito maior do que a refletida no superávit primário do governo. Isso traz implicações para a inflação e para a gestão da política monetária. Não há milagre na economia. Esse é o preço a ser pago, por todos. Além disso, eleva-se a incerteza dos investidores em relação ao Brasil, elevando o custo da dívida pública e também de captação de empresas no exterior. Mais um preço a ser pago.

O mal maior, no entanto, talvez não seja esse. Para além do retrocesso econômico, temos que destacar o retrocesso institucional. A opacidade das contas é um desrespeito com o contribuinte. Fere princípios democráticos. Qual a será o preço a ser pago?

(6)

Panorama Semanal | 6

Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade

Rentabilidade (~12:50h) Carteira 13,8 5,7 15,0 1,1 17,8 68,9 - - - -Ibovespa 4,7 -17,7 8,2 -17,3 6,9 -14,2 - - - -dif. p.p. 9,1 p.p. 23,4 p.p. 6,8 p.p. 18,5 p.p. 10,9 p.p. 83,1 p.p. - - - -Carteira 3,4 3,3 12,8 13,6 - - - -Ibovespa 4,5 0,9 5,2 0,0 - - - -dif. p.p. -1,1 p.p. 2,4 p.p. 7,5 p.p. 13,6 p.p. - - - -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,59 - -5,2% -22,1% 14,3% 2,3% 39,69 100,00 72,00 0,3% 8,5% -12,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Performance: Top Picks

Portfólio semana 4 sem. 26 sem. 52 sem.

Inicial* Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 Maior Retorno Semana Menor Retorno Semana Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Sem. # Sem. Positivo # Sem. Negativo Retorno Médio Semana

Estatísticas:Top Picks

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0

DESEMPENHO 2013

Top Picks Ibovespa

60 80 100 120 140 160 180

DESEMPENHO HISTÓRICO

Top Picks Ibovespa

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 ABEV3 SUZB5 Top Picks CTIP3 IBOV KROT3 ESTC3 PETR3

∆% Semanal

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Disclaimer

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http:// www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10. 5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento. 12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos.

13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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