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ENDIVIDAMENTO E RENTABILIDADE

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Academic year: 2021

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Instituto de Estudos para o

Desenvolvimento Industrial

ENDIVIDAMENTO E RENTABILIDADE

DAS GRANDES EMPRESAS INDUSTRIAIS

BRASILEIRAS E ESTRANGEIRAS EM 2005

(2)

Abraham Kasinski

Sócio Emérito

Josué Christiano Gomes da Silva

Presidente do Conselho

Amarílio Proença de Macêdo Lirio Albino Parisotto

Andrea Matarazzo Luiz Alberto Garcia

Antonio Marcos Moraes Barros Marcelo Bahia Odebrecht

Benjamin Steinbruch Miguel Abuhab

Carlos Antônio Tilkian Nildemar Secches

Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Olavo Monteiro de Carvalho

Carlos Mariani Bittencourt Paulo Guilherme Aguiar Cunha

Carlos Pires Oliveira Dias Paulo Setúbal Neto

Claudio Bardella Pedro Eberhardt

Daniel Feffer Pedro Franco Piva

Décio da Silva Pedro Grendene Bartelle

Eugênio Emílio Staub Pedro Luiz Barreiros Passos

Flávio Gurgel Rocha Rinaldo Campos Soares

Francisco Amaury Olsen Robert Max Mangels

Ivo Rosset Roberto de Rezende Barbosa

Ivoncy Brochmann Ioschpe Roger Agnelli

Jacks Rabinovich Salo Davi Seibel

Jorge Gerdau Johannpeter Thomas Bier Herrmann

José Antonio Fernandes Martins Victório Carlos De Marchi

José Roberto Ermírio de Moraes Walter Fontana Filho

Diretor Geral

Conselho do IEDI

Paulo Diederichsen Villares

Membro Colaborador

Paulo Francini

Membro Colaborador

Julio Sergio Gomes de Almeida

Diretor-Executivo

Hugo Miguel Etchenique

Membro Colaborador

Roberto Caiuby Vidigal

(3)

E

NDIVIDAMENTO E

R

ENTABILIDADE DAS

G

RANDES

E

MPRESAS

I

NDUSTRIAIS

B

RASILEIRAS E

E

STRANGEIRAS EM

2005

1

Principais Resultados e Conclusões ... 1

Endividamento ... 1

Desempenho ... 6

Introdução ... 10

Composição da Amostra... 11

Estrutura de Capitais e Endividamento ... 12

Desempenho Econômico ... 19

Dados e Informações Adicionais ... 23

1

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Principais Resultados e Conclusões

A presente edição do estudo sobre as empresas industriais brasileiras que semestralmente o IEDI elabora reúne informações para 102 empresas. Além disso, pela primeira vez, foram coletados dados para 154 corporações estrangeiras negociadas na Bolsa de Nova York e na Nasdaq, sendo em sua grande maioria norte americanas. Tanto quanto possível, o objetivo é comparar resultados de empresas nacionais e do exterior. Selecionamos as empresas estrangeiras de cinco segmentos, quais sejam: siderurgia/mineração, química, papel e celulose, alimentos e máquinas e equipamentos.

Convém sublinhar desde já que a moeda americana teve cotação média de R$ 2,43 em 2005, iniciando o ano em R$ 2,66 e finalizando em R$ 2,33, com queda de 16,8% em relação à média de 2004 que foi de R$ 2,92. A cotação do dólar americano iniciou o ano 2004 em R$ 2,88 e fechou em R$ 2,65, com queda de cerca de 8%.

Endividamento

É fato que as empresas estrangeiras têm capacidade de obter recursos a custos inferiores e a prazos mais longos, o que as habilita a buscarem níveis de endividamento mais elevados. Os indicadores por nós utilizados refletem esse fato, por exemplo, através do índice de liquidez corrente (ativo circulante/passivo circulante). A amostra total das empresas brasileiras apresenta um índice de liquidez corrente em 2005 de 1,52 (1,44 em 2004), enquanto o das estrangeiras foi de 1,32 (1,43 no ano anterior). No caso dos segmentos da amostra das brasileiras comparáveis à amostra das estrangeiras, a liquidez comparada é ainda maior, de 1,62 (1,48 em 2004).

Por outro lado, um dado interessante mostra que, embora declinante, a participação da parcela de curto prazo do endividamento em relação ao endividamento total no caso das empresas nacionais é maior do que entre as empresas estrangeiras, numa indicação de que as grandes empresas do exterior em termos de prazos, dispõem de melhores condições de financiamento. Para a amostra das grandes empresas brasileiras houve pequena diminuição no indicador entre 2004 e 2005 de 0,28 e 0,27, respectivamente, enquanto para as empresas estrangeiras subiu de 0,15, em 2004, para 0,21, em 2005. No caso das empresas nacionais dos segmentos comparáveis à amostra de empresas estrangeiras, o indicador apresentou queda significativa, porém ainda é mais elevado que o das estrangeiras, situando-se em 0,26 em 2005 (0,30 em 2004).

Ainda comparando os anos de 2004 e 2005, alguns segmentos da amostra das brasileiras merecem destaque quanto ao alargamento do prazo médio do endividamento, considerando o indicador em análise (participação da parcela de curto prazo do endividamento em relação ao endividamento total):

 Alimentos, de 0,63 para 0,48;  Bebidas e Fumo, de 0,46 para 0,24;  Material de Transporte, de 0,51 para 0,39;  Química, de 0,31 para 0,23; e

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É digno de registro esse avanço na estrutura de endividamento da grande empresa brasileira, pois melhora sua posição de risco externo e interno, reduz suas taxas de captação e a coloca em posição de maior capacitação para ampliar seus investimentos.

Por outro lado, alguns segmentos tiveram piora no indicador, tais como:  Máquinas e Equipamentos, de 0,62 para 0,69;

 Mineração, de 0,25 para 0,28; e  Petróleo e Gás, de 0,16 para 0,24.

Dada a capacidade de endividamento que a Petrobrás possui em relação às demais companhias brasileiras, convém calcular os índices referentes à participação do endividamento de curto prazo sem essa empresa. Como seria de se esperar, o índice resultou maior no ano passado (0,29), porém um índice melhor com relação ao ano anterior (0,34 em 2004).

É interessante destacar ainda as comparações diretas entre alguns segmentos da amostra das nacionais com as estrangeiras. O segmento nacional do setor de Alimentos, conforme mencionado anteriormente, registra um nível de endividamento de CP (curto prazo) muito mais elevado em relação às estrangeiras, que está em 0,25 (0,26 em 2004), o mesmo ocorrendo com o segmento Químico, no qual as estrangeiras ficam em 0,09 (0,08 em 2004). A relação entre o Endividamento Líquido e o Ativo Total é outro indicador que denota a diferença entre as condições financeiras de empresas nacionais e das estrangeiras. Nesse caso, temos que a amostra das empresas brasileiras apresenta um grau de alavancagem inferior ao das estrangeiras, ficando em 0,18, em 2005, e 0,20, em 2004. Considerando as empresas brasileiras comparáveis, os índices são de 0,25, em 2004 e 0,23 em 2005. Já as empresas estrangeiras apresentam uma relação de 0,24, em 2004, e 0,22, em 2005.

Estes números mostram a diferença entre os segmentos das empresas brasileiras. Existem, no entanto, empresas brasileiras especialmente em certos segmentos, que conseguem um nível de internacionalização e porte suficiente para ostentar índices de alavancagem semelhantes aos de seus pares do exterior. Isto é um efeito claro da internacionalização. Contudo é certo que isso está restrito a alguns segmentos, como Siderurgia, Alimentos, Papel e Celulose e Química.

Alguns segmentos apresentaram redução da alavancagem entre os anos em análise:

 Máquinas e Equipamentos, que acusou queda no endividamento total líquido sobre o Ativo Total (AT) de 0,09 para 0,06;

 Materiais Aeronáuticos, cujo endividamento líquido sobre o AT chegou a um nível negativo, implicando numa posição financeira líquida positiva;

 Metalurgia, com queda no endividamento total sobre o Ativo Total (AT) de 0,44 para 0,39.

No caso da amostra das estrangeiras, chama atenção a redução do nível de endividamento do segmento de Alimentos, cujo endividamento líquido sobre o PL caiu de 0,26 para 0,16; o endividamento total líquido sobre o PL passou de 0,64 para 0,34, demonstrando um nível de

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endividamento notadamente inferior aos pares brasileiros. Por outro lado, pode-se observar que as empresas de Papel e Celulose estrangeiras têm um nível de alavancagem sensivelmente superior às brasileiras, apresentando endividamento líquido sobre o PL de 1,10 (1,02 em 2004), enquanto o nível das brasileiras está em 0,67 (0,68 em 2004).

Empresas Brasileiras - Endividamento de Curto Prazo Sobre Endividamento Total 0,63 0,78 0,46 0,68 0,35 0,60 0,87 0,37 0,79 0,55 0,62 0,38 0,56 0,48 0,68 0,24 0,77 0,33 0,56 0,39 0,20 0,73 0,49 0,69 0,31 0,69 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 Alim entos Armas e Mun Bebi das e F umo Brin q/ L azer Cal çado s Dive rsos Edito ra Em balagens Equi p e létri cos Madei ra Máq e E qui p Mat Ae ron. Mat C ons t 2004 2005

Empresas Brasileiras - Endividamento de Curto Prazo Sobre Endividamento Total 0,51 0,51 0,25 0,23 0,16 0,53 0,31 0,28 0,43 0,39 0,28 0,34 0,39 0,38 0,28 0,21 0,24 0,53 0,23 0,21 0,63 0,51 0,27 0,29 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 Mat de Transp

Metalurgia Mineração Papel Petróleo Prod de Limp

Química Siderurgia Têxtil Ut Dom Total Total sem Petrobrás 2004 2005

(7)

Empresas Estrangeiras - Endividamento de Curto Prazo sobre Endividamento Total 0,08 0,11 0,26 0,22 0,09 0,15 0,09 0,22 0,25 0,31 0,22 0,21 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35

Química Papel e celulose Alimentos Máquinas Siderurgia Total - estrangeiras 2004 2005

Empresas Brasileiras - Endividamento Líquido sobre Ativo Total Líquido

0,26 0,11 0,20 -0,06 0,10 0,03 0,09 0,36 0,27 0,09 0,01 0,16 0,27 0,16 0,20 -0,23 0,09 -0,02 0,21 0,42 0,28 0,06 -0,07 0,17 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 Alimentos Armas e M un Bebi das e F umo Cal çado s Dive rsos Edito ra Embal age ns Equi p el étric os Mad eira Máq e E quip Mat Ae ron. Mat Cons t 2004 2005

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Empresas Brasileiras - Endividamento Líquido sobre Ativo Total Líquido 0,15 0,44 0,21 0,34 0,15 0,00 0,23 0,26 0,20 0,02 0,20 0,23 0,16 0,39 0,19 0,33 0,14 -0,07 0,23 0,23 0,17 0,05 0,18 0,21 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 Mat de Transp

Metalurgia Mineração Papel Petróleo Prod de Limp

Química Siderurgia Têxtil Ut Dom Total Total sem Petrobrás 2004 2005

Empresas Estrangeiras - Endividamento Líquido sobre Ativo Total Líquido

0,64 1,02 0,64 0,51 0,23 0,62 0,57 1,10 0,35 0,54 0,26 0,53 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

Química Papel e celulose Alimentos Máquinas Siderurgia Total - estrangeiras 2004 2005

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Desempenho

As empresas estrangeiras da amostra apresentam um nível de rentabilidade notadamente inferior ao das nacionais, o que já era esperado como resultado deste estudo, devido, especialmente ao porte e ao posicionamento da maioria das grandes estrangeiras em escala transnacional, o que as possibilita a exercer margens menores para atingir fatias maiores de mercado.

A propósito, convém destacar a enorme diferença de escalas ou “tamanhos” médios das empresas brasileiras e estrangeiras dos segmentos considerados. Assim, por exemplo, tomando as comparações pela receita líquida média, o “tamanho” das empresas estrangeiras era, em média, de seis a nove vezes superior em setores como Alimentos, Máquinas, Papel e celulose e Petroquímica. Em Siderurgia/Mineração, a presença da Vale do Rio Doce entre as brasileiras e o porte global de várias das siderúrgicas brasileiras torna o resultado muito diferente, como pode ser observado abaixo.

Valores Médios de Receita Líquida 2005 - US$ Mil Estrangeiras Brasileiras Alimentos 6.563.579 743.058 Máquinas 3.029.064 395.364 Papel e celulose 4.722.874 840.902 Petroquímica 9.192.726 1.329.909 Siderurgia/Mineração 4.661.647 5.326.929

As empresas brasileiras excluindo a Petrobrás, apresentaram um recuo de rentabilidade que pode ser considerado como relativamente pequeno com aRentabilidade sobre o Patrimônio Líquido caindo de 25,3%, em 2004, para 24,1%, em 2005. O EBTIDA sobre a Receita Líquida ficou estável em 25,9% e a rentabilidade sobre a Receita Líquida subiu de 12,6% para 13,5% entre os dois períodos.

Para o conjunto das empresas, incluindo a Petrobrás, a taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (PL) de 26,3% no ano passado, foi um pouco inferior aos 26,6% de 2004; o Retorno sobre a Receita Líquida (RL), alcançou 14,9% (13,9% em 2004) e o EBTIDA sobre a Receita Líquida foi de 29,3% (28,6% em 2004).

Nota-se claramente que alguns segmentos dinâmicos da indústria nacional apresentaram queda significativa na rentabilidade, como:

• Máquinas e Equipamentos, cuja rentabilidade sobre PL caiu de 19% para 16% e sobre a RL de 7,9% para 6,9%. O EBITDA sobre a RL também caiu para 12,1% (14,1% em 2004);

• Material Aeronáutico, cuja queda na rentabilidade sobre o PL foi de 28,4% para 15% e sobre a RL de 12,3% para 7,8%. O EBITDA registrou queda de 10,7% para 9,3%;

• Papel e Celulose, cuja rentabilidade sobre o PL caiu de 22,2% para 16,9% e sobre a RL de 21,1% para 17,8%, enquanto que o EBITDA foi de 37,7% para 26,7%;

• Química apresentou queda da rentabilidade sobre a RL para 6,3% (8,4% em 2004), enquanto a rentabilidade sobre o PL ficou em 17,7% (25,2% em 2004). O EBITDA também caiu, saindo de 20,2% para 14,9%;

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Alguns segmentos se destacam pela melhora no desempenho em 2005:

• Alimentos, cujo retorno sobre o PL foi para 24,2% (16,8% em 2004) e sobre a RL de 6,1% (3,5% em 2004);

• Calçados, que apresentou elevação do retorno sobre o PL para 16,3% (12,1% em 2004) e também sobre a RL, que alcançou 9,5% (5,9% em 2004). O EBTIDA atingiu 15,7% sobre a RL (13,6% em 2004);

Outro dado interessante a ser observado é a variação no desempenho trimestral ao longo do ano passado, principalmente se considerarmos o total da amostra das brasileiras sem a Petrobrás. Neste caso, o último trimestre deixa clara a queda na rentabilidade, com 11,67% de rentabilidade sobre a Receita Líquida, enquanto os trimestres anteriores demonstraram rentabilidade entre 14% e 16,3%.

Destaque para o segmento de Papel e Celulose, com queda forte na rentabilidade, saindo de 16,24%, 30% e 28,66% nos três primeiros trimestres, respectivamente, para 7,48% no último trimestre. Outros segmentos também apresentaram queda no último trimestre, tais como Máquinas e Equipamentos, Produtos de Limpeza e Cosméticos, Química e Têxtil.

Como indicação de tendência, esses resultados sugerem que o ano de 2006 se inicia com uma perspectiva de rentabilidade das grandes empresas industriais bem inferior comparativamente a 2005.

Deve ser levado em conta como um fator destacado o efeito da valorização do câmbio sobre a queda da rentabilidade das empresas industriais brasileiras entre os anos de 2004 e 2005, assim como para a tendência de redução que se observa ao longo de 2005.

Por outro lado, o ano de 2005 consolidou uma situação que vem sendo desenhada há alguns trimestres, com a melhora da posição financeira das empresas brasileiras, identificada pela redução no endividamento, conjugada com a manutenção e até uma melhora no desempenho econômico em alguns segmentos.

Mas, outros setores dinâmicos para a cadeia produtiva nacional parecem apresentar os sintomas da valorização do Real, que em 2005 não contaram com a mesma compensação de aumentos de preços que tiveram em 2004, o que levou, como se viu, a resultados declinantes ao longo de 2005.

Essa situação, caso seja mantida nós próximos períodos, pode afetar outros segmentos da indústria, principalmente aqueles que têm parte significativa de suas vendas direcionadas ao exterior e que não têm tido elevação nos preços de forma a compensar a valorização do câmbio.

Outro aspecto a ser destacado é a possível redução nos investimentos em novos projetos, o que pode ser verificado pelo aumento na liquidez e redução do endividamento financeiro, indicadores que, sem dúvida, refletem a melhor saúde financeira das empresas industriais nacionais, mas que também denotam a relativamente pouca disposição a assumir riscos de novas inversões.

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Para efeito de comparação da rentabilidade com o desempenho das grandes empresas industriais, observa-se que para cinco instituições financeiras (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) classificadas entre as dez maiores no ranking do Banco Central, a taxa de retorno sobre o PL em 2005 foi de 27,91%, registrando um forte aumento em relação a 2004 (22,58%).

Empresas Brasileiras - Rentabilidade Sobre a Receita Líquida

3,5% 8,7% 12,2% 5,9% 8,8% 4,2% 10,8% 3,1% 4,5% 7,9% 12,3% 4,8% 6,1% 4,2% 11,4% 9,5% 0,1% 8,4% 8,7% -1,1% 1,3% 6,9% 7,8% 1,9% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% Alim entos Armas e Mun Bebi das e Fumo Calçado s Dive rso s Editor a Em bal agens Equi p elé trico s Madei ra Máq e E quip Mat Aeron. Mat C ons t 2004 2005

Empresas Brasileiras - Rentabilidade Sobre a Receita Líquida

6,5% 3,5% 23,5% 21,1% 16,1% -8,3% 8,4% 15,8% 5,0% 5,5% 13,9% 12,6% 5,2% 2,1% 30,7% 17,8% 17,0% 13,8% 6,3% 17,0% 1,3% 0,4% 14,9% 13,5% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% Mat de Transp

Metalurgia Mineração Papel Petróleo Prod de Limp

Química Siderurgia Têxtil Ut Dom Total Total sem Petrobrás 2004 2005

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Empresas Estrangeiras - Rentabilidade Sobre a Receita Líquida 5,6% 3,0% 4,3% 5,5% 8,8% 5,3% 6,2% 1,1% 7,7% 7,1% 10,2% 6,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0%

Química Papel e celulose Alimentos Máquinas Siderurgia Total - estrangeiras Série1 Série2

Rentabilidade sobre a Receita Líquida, por trimestre

-5,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% mar/05 4,60% 7,87% 8,37% 11,53% 5,15% 24,03% 16,24% 16,92% 8,66% 19,91% 3,01% 15,22% 14,02% jun/05 5,71% 8,93% 6,40% 8,62% 4,57% 36,43% 30,00% 14,65% 10,63% 14,13% -0,95% 15,69% 16,24% set/05 2,85% 6,60% 8,86% 16,30% 6,46% 26,08% 28,66% 15,34% 13,69% 18,52% 7,64% 15,94% 16,31% dez/05 7,94% 15,96% 5,53% 8,00% 6,02% 29,58% 7,48% 20,57% 1,07% 16,52% -1,42% 15,47% 11,67% Alimentos Bebidas e Fumo Máquinas e Equipame Material Aeronáutic o Material de Transport Mineração Papel e Celulose Petróleo e Gás Química Siderurgia Textil, Couros e Vestuário

Total Total sem Petrobrás

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Introdução

Na presente edição do estudo que semestralmente o IEDI elabora sobre as empresas industriais brasileiras foram reunidas informações para 102 empresas. Além disso, pela primeira vez, reunimos também dados para 154 corporações estrangeiras negociadas na Bolsa de Nova York e na Nasdaq. Do total de companhias estrangeiras, 139 são norte-americanas e o restante de outros países europeus, asiáticos e do Canadá. Tanto quanto possível, o objetivo é comparar resultados de empresas nacionais e do exterior. Selecionamos as empresas estrangeiras de cinco segmentos, quais sejam: siderurgia/mineração, química, papel e celulose, alimentos e máquinas e equipamentos.

As empresas brasileiras foram classificadas por atividade econômica, sendo que os grupos foram tratados pela empresa consolidadora das informações; portanto as controladas foram eliminadas da amostra para evitar a dupla contagem. Um exemplo é a eliminação da Petroquisa, controlada da Petrobrás.

Os indicadores selecionados têm o propósito de verificar três situações: i) a estrutura de capitais; ii) a situação financeira; iii) o desempenho econômico, por segmento. Os indicadores selecionados foram:

1. Estrutura de Capitais: indica como os ativos são financiados, dividindo a estrutura do passivo em Recursos Próprios (Patrimônio Líquido e Participações Minoritárias), Recursos de Terceiros Onerosos (bancos e outros títulos de dívida cuja remuneração esteja contratada como debêntures) e Outras Fontes (fornecedores, encargos sociais e fiscais a pagar e outros);

2. Liquidez Corrente: indica a capacidade de solvência da empresa no Curto Prazo, é a razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante;

3. Relação entre o Endividamento Oneroso líquido e os Recursos Próprios: é formado pelos empréstimos e financiamentos e as debêntures menos as disponibilidades e as aplicações financeiras sobre o volume de Recursos Próprios, também é um indicador de alavancagem financeira;

4. Participação dos Empréstimos de Curto Prazo no total de Empréstimos: o propósito é demonstrar o grau de vulnerabilidade do passivo oneroso da base de empresas, quanto maior este indicador maior é a fragilidade do passivo oneroso;

5. Relação entre o Endividamento Oneroso Líquido e o Ativo Total Líquido: é formado pelos empréstimos e financiamentos e as debêntures menos as disponibilidades e as aplicações financeiras sobre o Ativo Total menos as disponibilidades financeiras; 6. Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido;

7. Rentabilidade sobre a Receita Líquida;

8. EBTIDA sobre a Receita Líquida: refere-se ao resultado operacional sem as despesas ou receitas financeiras líquidas, o propósito deste indicador é demonstrar a lucratividade pura do negócio.

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Composição da Amostra

As 102 companhias nacionais foram agrupadas em 23 segmentos de atividade. Dentre eles, os maiores em termos de receita líquida nos primeiros três meses de 2005 são: Petróleo e Gás (37,83% da Receita Líquida Total) que é formado pela Petrobrás, maior empresa da amostra, e outra refinaria de menor peso perto da gigante estatal; Siderurgia (16,3%), formado por empresas como Usiminas, Acesita, CSN e Arcelor; Químico (9,59%), formado por empresas com empresas como Braskem, Unipar, Suzano Pet, Petroflex e Ultrapar; Mineração (9,17%), representado pela Cia Vale do Rio Doce; Bebidas e Fumo (5,31%), formado pela Souza Cruz e Ambev; e Alimentos (4,38%), formado por Sadia e Perdigão. Outra empresa relevante na amostra é a Embraer, única representante do segmento de Material Aeronáutico e responsável por 2,46% do total. Na Tabela abaixo é mostrada a participação e a quantidade de empresas nos segmentos considerados para este estudo.

PARTICIPAÇÃO DE CADA SEGMENTO NO TOTAL DA AMOSTRA

(SEGUNDO A RECEITA LÍQUIDA DO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2005 E QUANTIDADE DE EMPRESAS)

Segmento Participação % sobre a Receita Líquida Nº de Empresas Segmento Participação sobre a Receita Líquida Nº de Empresas

Alimentos 4,38% 9 Material de construção 0,21% 2

Armas e munições 0,14% 2 Material de transporte 1,93% 6

Bebidas e fumo 5,31% 2 Metalurgia 1,94% 9

Brinquedos e Lazer 0,02% 2 Mineração 9,17% 1

Calçados 0,75% 3 Papel e celulose 3,86% 7

Diversos 0,36% 2 Petróleo e gás 37,83% 2

Editora 0,13% 1 Produtos de limpeza e cosméticos 0,79% 2

Embalagens 0,13% 2 Químico 9,59% 11

Equipamentos elétricos 0,04% 1 Siderurgia 16,29% 7

Madeira 0,49% 3 Têxtil, vestuário e couro 1,98% 16

Máquinas e equipamentos 2,07% 8 Utensílios domésticos 0,10% 3

Material aeronáutico 2,46% 1 Total 100,00% 102

A amostra das empresas estrangeiras teve os dados retirados diretamente das demonstrações financeiras de cada companhia, os quais não tiveram nenhum tratamento de forma a adaptá-los aos padrões brasileiros. O padrão das demonstrações das empresas estrangeiras obedece à regulamentação norte-americana (US GAAP).

Os dados utilizados no caso das estrangeiras foram retirados das informações e relatórios anuais entregues às bolsas em que são negociadas nos EUA e à comissão de valores mobiliários norte americana (Securities Exchange Commission - SEC), sendo que foram consideradas as empresas cujo fechamento do ano fiscal situa-se entre junho e dezembro. As empresas que entregaram as informações com base na moeda do país de origem tiveram seus dados convertidos pelo câmbio em relação ao dólar americano.

Os segmentos selecionados das estrangeiras foram cinco: siderurgia/mineração, química, papel e celulose, alimentos e máquinas e equipamentos, obedecendo à classificação setorial adotada pela bolsa de Nova York e pela Nasdaq.

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As companhias estrangeiras seguem a seguinte divisão:

Nº de empresas Norte

Americanas Outros países

Participação na Receita Líquida, em 2005 Química 25 23 2 24,7% Papel e celulose 27 22 5 16,4% Alimentos 24 21 3 25,7% Máquinas 47 45 2 16,5% Siderurgia 31 28 3 16,7% Total - estrangeiras 154 139 15 100,0%

As dez maiores empresas da amostra das estrangeiras por receita líquida, em US$ milhões, são:

Companhia País de origem 2004 2005

BASF AG Alemanha 52.576 62.260

DOW CHEMICAL CO. EUA 40.161 46.307

ARCHER DANIELS EUA 36.151 35.943

KRAFT FOODS INC EUA 32.168 34.113

BHP BILLITON LI EUA 22.887 29.587

DUPONT EUA 27.340 26.639

TYSON FOODS INC. EUA 26.441 26.014

BUNGE LIMITED EUA 25.168 24.275

INTL PAPER EUA 25.548 24.097

MITTAL STEEL COMPANY N.V. Holanda 28.132 22.197

Estrutura de Capitais e Endividamento

Para o melhor entendimento da dinâmica do endividamento e do resultado das empresas industriais brasileiras consideradas nesta análise é importante verificar o comportamento da taxa câmbio, a qual influencia o desempenho das empresas que possuem endividamento atrelado à variação cambial e empresas que exportadoras.

Convém sublinhar desde já que a moeda americana teve cotação média de R$ 2,43 em 2005, iniciando o ano em R$ 2,66 e finalizando em R$ 2,33, com queda de 16,8% em relação à média de 2004 que foi de R$ 2,92. A cotação do dólar americano iniciou o ano 2004 em R$ 2,88 e fechou em R$ 2,65, com queda de cerca de 8%.

A comparação entre os dados das empresas brasileiras e das estrangeiras merece uma atenção específica com relação à questão da capacidade de endividamento e alavancagem financeira. É fato que as empresas estrangeiras, por disporem de condições de financiamento melhores e mais estáveis, têm capacidade de obter recursos a custos inferiores e a prazos mais longos, o que as habilita economicamente a buscarem níveis de endividamento mais elevados E, assim, alavancar maiores investimentos.

Isso pode ser comprovado diretamente da comparação dos índices de liquidez corrente, como segue:

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A amostra total das empresas brasileiras apresenta um índice de 1,52 (1,44, em 2004). No caso dos segmentos da amostra das brasileiras que são comparáveis à amostra das estrangeiras, a liquidez comparada é ainda maior, de 1,62 (1,48, em 2004). Para as estrangeiras o índice era de 1,32 em 2005 (1,43, em 2004).

Outro dado importante para comparação é a participação da parcela de curto prazo do endividamento em relação ao endividamento total.

Este indicador, para a amostra das empresas brasileiras teve pequeno recuo de 0,28, em 2004, para 0,27, em 2005, enquanto para as empresas estrangeiras subiu de 0,15, em 2004, para 0,21, em 2005. No caso das empresas industriais brasileiras dos segmentos comparáveis aos das estrangeiras, o indicador apresentou queda significativa, porém ainda se mantém em nível mais elevado que o das estrangeiras: 0,26 (0,30, em 2004).

Alguns segmentos da amostra das brasileiras merecem destaque quanto ao alargamento que obtiveram em termos do prazo médio do endividamento entre 2004 e 2005, considerando o indicador em análise:

 Alimentos, de 0,63 para 0,48;  Bebidas e Fumo, de 0,46 para 0,24;  Material de Transporte, de 0,51 para 0,39  Química, de 0,31 para 0,23; e

 Siderurgia, de 0,28 para 0,21.

É digno de registro esse avanço na estrutura de endividamento da grande empresa brasileira, pois melhora sua posição de risco externo e interno, reduz suas taxas de captação e a coloca em posição de maior capacitação para ampliar seus investimentos.

Por outro lado, em outros poucos segmentos houve piora no indicador:  Máquinas e Equipamentos, de 0,62 para 0,69;

 Mineração, de 0,25 para 0,28; e  Petróleo e Gás, de 0,16 para 0,24.

Considerando os índices sem a Petrobrás, devido à capacidade de endividamento que essa empresa possui em relação às demais companhias, pode-se observar que a participação do endividamento de curto prazo resulta maior em 2005: 0,29 (0,34 em 2004).

É interessante destacar comparações diretas entre alguns segmentos da amostra das nacionais com as estrangeiras: O segmento de Alimentos das brasileiras, conforme mencionado anteriormente, tem um nível de endividamento de CP muito mais elevado em relação às estrangeiras, que está em 0,25 (0,26, em 2004), o mesmo ocorre com o segmento Químico, as estrangeiras ficam em 0,09 (0,08, em 2004).

Outros indicadores demonstram a diferença entre as condições financeiras das nacionais e das estrangeiras são a relação entre o Endividamento Líquido e o Ativo Total Líquido e o Endividamento Líquido e o PL.

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No caso do primeiro indicador mencionado temos que a amostra das empresas brasileiras apresenta um grau de alavancagem inferior ao das estrangeiras, ficando em 0,18, em 2005, e em 0,20, em 2004. Considerando as empresas brasileiras comparáveis, os números são muito semelhantes aos das estrangeiras, de 0,25, em 2004, e 0,23, em 2005.

As empresas estrangeiras apresentam uma relação de 0,24, em 2004, e 0,22, em 2005.

No caso da relação entre Endividamento Líquido e PL a amostra das empresas brasileiras apresenta um média inferior à das estrangeiras, ficando em 0,40, em 2005, e 0,46, em 2004. Considerando os segmentos comparáveis, os índices são foram de 0,53, em 2005, e 0,62, em 2004.

Note-se que as empresas estrangeiras apresentaram relação entre Endividamento Líquido e PL de 0,53, em 2005, e 0,62, em 2004, coincidentemente iguais aos da amostra dos segmentos de empresas industriais nacionais de segmentos comparáveis aos das empresas estrangeiras. Estes números demonstram a diferença entre os segmentos das empresas brasileiras. Existem empresas que conseguem um nível de internacionalização e porte suficiente para alcançar indicadores semelhantes aos de seus pares estrangeiros. Isto é um efeito claro da internacionalização. Contudo é certo que esse fenômeno é restrito a alguns segmentos mais dinâmicos, como Siderurgia, Alimentos, Papel e Celulose e Química.

Destacamos alguns segmentos de empresas brasileiras que apresentaram redução da alavancagem em relação aos dois períodos analisados:

 Bebidas e Fumo, cujo endividamento líquido sobre o PL caiu de 0,37 para 0,33;

 Máquinas e Equipamentos, com queda no endividamento total líquido sobre o Ativo Total (AT) de 0,09 para 0,06 e do endividamento líquido sobre o PL de 0,18 para 0,11;  Materiais Aeronáuticos, onde o endividamento líquido sobre o PL chegou a um nível

negativo, implicando numa posição financeira líquida positiva;

 Metalurgia, com queda no endividamento total sobre o Ativo Total (AT) de 0,44 para 0,39 e do endividamento líquido sobre o PL de 4,21 para 2,65; e

 Siderurgia, apresentando queda no endividamento líquido sobre o PL de 0,83 para 0,57.

Por outro lado, alguns segmentos acusaram elevação no nível de endividamento:

 Armas e Munições, cujo endividamento total líquido sobre o Ativo Total (AT) saiu de 0,11 para 0,16 e o endividamento líquido sobre o PL de 0,19 para 0,30;

 Material de Construção, com elevação no endividamento líquido sobre o PL de 0,33 para 0,37; e

 Material de Transporte, também com elevação endividamento líquido sobre o PL de 0,43 para 0,46.

Na amostra das empresas estrangeiras, chama atenção a redução o nível de endividamento do segmento de Alimentos, cujo endividamento líquido sobre o Ativo Total Líquido caiu de 0,26 para 0,16 e onde o endividamento total líquido sobre o PL passou de 0,64 para 0,34, demonstrando um nível de endividamento notadamente inferior aos pares brasileiros. Por outro lado, pode-se observar que as empresas de Papel e Celulose estrangeiras têm um nível

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de alavancagem sensivelmente superior às brasileiras, apresentando endividamento líquido sobre o PL de 1,10 em 2005 (1,02, em 2004), enquanto o nível das brasileiras era de 0,67 em 2005 (0,68 no ano anterior).

A estrutura de capitais não registrou variações significativas entre os dois períodos, tanto para a amostra das empresas brasileiras quanto para a das estrangeiras. Os recursos próprios passaram de 39,3% para 41,5% considerando o total da amostra das brasileiras. No caso do total sem a Petrobrás, o mesmo indicador subiu de 37,7% para 40,8%. Nos dois casos, a elevação da participação dos recursos próprios foi decorrente tanto da queda de recursos de terceiros onerosos quanto de outros recursos de terceiros.

A amostra da estrangeiras também não apresentou variação significativa, com elevação tímida da participação dos recursos próprios de 36,6% para 37,8%, entre os dois períodos, ficando ligeiramente abaixo da amostra das brasileiras dos segmentos comparáveis (40%). Ainda, as estrangeiras têm nos recursos de terceiros onerosos 26,8% de sua fonte de recursos (28,1%, em 2004) e 35,4% (35,2% em 2004) em outras fontes, enquanto a amostra das brasileiras comparáveis apresenta 30,1% (32% em 2004) e 29,8% (31,5% em 2004), respectivamente, nos dois indicadores.

Alguns segmentos da amostra das brasileiras merecem atenção:

 Alimentos, que apresentou queda nos Outros recursos de 28,9% para 23,9%, enquanto os recursos próprios e o de terceiros onerosos subiram;

 Bebidas e Fumo, que teve a participação de recursos próprios elevada de 51,2% para 57,6%, enquanto os Outros recursos de terceiros caíram de 25,7% para 20,4%;

 Calçados, que também teve a participação de recursos próprios subindo de 56,7% para 62%, enquanto os recursos de terceiros onerosos caíram de 18% para 15,8%;

 Máquinas e Equipamentos, com destaque para a elevação na participação dos recursos onerosos de terceiros de 21% para 26,1%, tomando espaço dos outros recursos de terceiros, que caíram de 36,7% para 30,4%; e

 Siderurgia, que apresentou expressivo aumento na participação de recursos próprios de 29,8% para 37,9%, com queda nas outras duas fontes de recursos.

Alguns segmentos das estrangeiras merecem paralelos com os pares nacionais, como Siderurgia, com recursos próprios superiores, 42,3% (43,2% em 2004); Papel e Celulose, com recursos próprios abaixo das nacionais, 31,5% (32,8% em 2004), enquanto o nível das brasileiras está em 43,7% (44,9% em 2004).

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Indicadores Financeiros Liquidez Corrente Endividamento de CP / Endividamento Total 2004 2005 2004 2005 Alimentos 1,32 1,59 0,63 0,48 Armas e Munições 1,96 1,80 0,78 0,68 Bebidas e Fumo 0,75 1,10 0,46 0,24 Brinquedos e Lazer 0,11 0,10 0,68 0,77 Calçados 3,08 3,69 0,35 0,33 Diversos 1,85 2,11 0,60 0,56 Editora 1,46 1,80 0,87 0,39 Embalagens 1,91 1,58 0,37 0,20 Equipamentos elétricos 1,31 1,31 0,79 0,73 Madeira 1,16 1,24 0,55 0,49 Máquinas e Equipamentos 1,41 1,49 0,62 0,69 Material Aeronáutico 1,91 1,81 0,38 0,31 Material de Construção 1,54 1,41 0,56 0,69 Material de Transporte 1,43 1,47 0,51 0,39 Metalurgia 1,22 1,51 0,51 0,38 Mineração 1,28 1,08 0,25 0,28 Papel e Celulose 1,74 1,95 0,23 0,21 Petróleo e Gás 1,49 1,41 0,16 0,24

Produtos de Limpeza e Cosméticos 1,07 1,05 0,53 0,53

Química 1,34 1,43 0,31 0,23

Siderurgia 1,63 2,00 0,28 0,21

Têxtil, couro e vestuário 1,82 1,59 0,43 0,63

Utilidades Domésticas 2,34 2,45 0,39 0,51

Total - brasileiras 1,44 1,52 0,28 0,27 Total sem Petrobrás 1,41 1,57 0,34 0,29 Total dos Segmentos

comparáveis aos das Estrangeiras 1,48 1,62 0,30 0,26 Estrangeiras Química 1,71 1,68 0,08 0,09 Papel e celulose 1,11 0,86 0,11 0,22 Alimentos 1,05 0,99 0,26 0,25 Máquinas 1,64 1,44 0,22 0,31 Siderurgia 1,75 1,73 0,09 0,22 Total - estrangeiras 1,43 1,32 0,15 0,21

(20)

Endividamento Líquido / Ativo Total

Liq Endividamento Líquido /PL 2004 2005 2004 2005 Alimentos 0,26 0,27 0,72 0,65 Armas e Munições 0,11 0,16 0,19 0,30 Bebidas e Fumo 0,20 0,20 0,37 0,33 Brinquedos e Lazer** 4,87 5,16 Calçados -0,06 -0,23 -0,08 -0,26 Diversos 0,10 0,09 0,18 0,17 Editora 0,03 -0,02 0,08 -0,05 Embalagens 0,09 0,21 0,15 0,38 Equipamentos elétricos 0,36 0,42 1,12 1,61 Madeira 0,27 0,28 0,60 0,65 Máquinas e Equipamentos 0,09 0,06 0,18 0,11 Material Aeronáutico 0,01 -0,07 0,02 -0,17 Material de Construção 0,16 0,17 0,33 0,37 Material de Transporte 0,15 0,16 0,43 0,46 Metalurgia 0,44 0,39 4,21 2,65 Mineração 0,21 0,19 0,45 0,41 Papel e Celulose 0,34 0,33 0,68 0,67 Petróleo e Gás 0,15 0,14 0,31 0,28 Produtos de Limpeza e Cosméticos** 0,00 -0,07 Química 0,23 0,23 0,52 0,54 Siderurgia 0,26 0,23 0,83 0,57

Têxtil, couro e vestuário 0,20 0,17 0,38 0,32

Utilidades Domésticas 0,02 0,05 0,04 0,09

Total 0,20 0,18 0,46 0,40 Total sem Petrobrás 0,23 0,21 0,56 0,47 Total dos Segmentos

comparáveis às Estrangeiras 0,25 0,23 0,62 0,53 Estrangeiras Química 0,22 0,21 0,64 0,57 Papel e celulose 0,35 0,36 1,02 1,10 Alimentos 0,26 0,16 0,64 0,35 Máquinas 0,22 0,23 0,51 0,54 Siderurgia 0,11 0,12 0,23 0,26 Total - estrangeiras 0,24 0,22 0,62 0,53

*o sinal negativo indica que o segmento tem recursos disponíveis superiores ao endividamento. ** Segmento com PL negativo

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Estrutura de Capitais

Recursos Próprios Recursos onerosos de terceiros Outros recursos de terceiros 2004 2005 2004 2005 2004 2005 Alimentos 28,0% 30,3% 43,1% 45,8% 28,9% 23,9% Armas e Munições 57,4% 52,5% 12,9% 18,6% 29,7% 28,9% Bebidas e Fumo 51,2% 57,6% 23,1% 22,0% 25,7% 20,4% Brinquedos e Lazer -751,5% -889,1% 477,0% 512,4% 374,6% 476,7% Calçados 56,7% 62,0% 18,0% 15,8% 25,2% 22,3% Diversos 53,7% 50,0% 17,3% 17,6% 29,0% 32,4% Editora 37,1% 45,8% 19,0% 4,9% 44,0% 49,4% Embalagens 60,0% 54,7% 10,7% 21,9% 29,3% 23,3% Equipamentos elétricos 30,9% 24,9% 37,6% 44,7% 31,5% 30,4% Madeira 42,0% 39,5% 32,0% 34,7% 26,0% 25,8% Máquinas e Equipamentos 42,2% 43,5% 21,0% 26,1% 36,7% 30,4% Material Aeronáutico 31,1% 27,9% 25,1% 21,4% 43,8% 50,7% Material de Construção 44,3% 41,2% 22,6% 25,2% 33,0% 33,6% Material de Transporte 34,3% 31,2% 20,0% 22,4% 45,7% 46,4% Metalurgia 9,6% 13,0% 49,0% 45,6% 41,4% 41,3% Mineração 41,8% 44,9% 27,8% 23,4% 30,4% 31,8% Papel e Celulose 44,9% 43,7% 40,9% 41,3% 14,2% 15,0% Petróleo e Gás 41,8% 42,6% 25,8% 24,7% 32,4% 32,7%

Produtos de Limpeza e Cosméticos -21,5% -1,8% 17,1% 16,4% 104,5% 85,4%

Química 38,0% 37,3% 32,4% 33,6% 29,6% 29,1%

Siderurgia 29,8% 37,9% 30,2% 26,6% 40,0% 35,5%

Têxtil, couro e vestuário 50,0% 47,6% 24,0% 25,9% 26,0% 26,5%

Utilidades Domésticas 49,4% 50,4% 8,7% 9,3% 41,9% 40,3%

Total 39,3% 41,5% 28,6% 27,1% 32,1% 31,3% Total sem Petrobrás 37,7% 40,8% 30,3% 28,6% 32,0% 30,6% Total dos Segmentos

comparáveis às Estrangeiras 36,4% 40,0% 32,0% 30,1% 31,5% 29,8% Estrangeiras Química 32,2% 35,1% 26,6% 24,7% 41,2% 40,2% Papel e celulose 32,8% 31,5% 36,6% 37,2% 30,6% 31,2% Alimentos 38,8% 40,3% 28,1% 25,4% 33,0% 34,3% Máquinas 39,0% 40,4% 28,6% 28,4% 32,4% 31,1% Siderurgia 43,2% 42,3% 18,6% 19,0% 38,2% 38,8% Total - estrangeiras 36,6% 37,8% 28,1% 26,8% 35,2% 35,4%

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Desempenho Econômico

Como seria de se esperar, a amostra das empresas estrangeiras apresenta um nível de rentabilidade sensivelmente inferior ao das nacionais devido a uma série de motivos a maior escala de produção, o que as possibilita a exercer margens menores e atingir fatias maiores de mercado.

A propósito, convém destacar a enorme diferença de escalas ou “tamanhos” médios das empresas brasileiras e estrangeiras dos segmentos considerados. Assim, por exemplo, tomando as comparações pela receita líquida média, o “tamanho” das empresas estrangeiras era de seis a nove vezes superior em setores como Alimentos, Máquinas, Papel e celulose e Petroquímica. Em Siderurgia/Mineração, a presença da Vale do Rio Doce entre as brasileiras e o porte global de várias das siderúrgicas brasileiras torna o resultado muito diferente, como pode ser observado abaixo.

Valores Médios de Receita Líquida 2005 - US$ Mil Estrangeiras Brasileiras Alimentos 6.563.579 743.058 Máquinas 3.029.064 395.364 Papel e celulose 4.722.874 840.902 Petroquímica 9.192.726 1.329.909 Siderurgia/Mineração 4.661.647 5.326.929

As empresas industriais da amostra das brasileiras apresentaram um recuo que pode ser considerado como relativamente pequeno na rentabilidade considerando as empresas da amostra sem a Petrobrás. Nesse caso, a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido caiu de 25,3%, em 2004, para 24,1%, em 2005. O EBTIDA sobre a Receita Líquida ficou estável em 25,9% e a rentabilidade sobre a Receita Líquida subiu de 12,6% para 13,5% entre os dois períodos.

Convém ressaltar que na pesquisa realizada pelo IEDI para as grandes empresas industriais brasileiras em 2004, os resultados haviam sido muito mais animadores. Dados para uma amostra de 112 empresas industriais excluindo a Petrobrás, mostraram um aumento do Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida de 15,5%, em 2003 para 21,1%, em 2004; um acréscimo da rentabilidade sobre a receita líquida de 10,7% para 13,5%; e uma evolução da rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido de 20,8% para 25,5%.2

Voltando ao ano de 2005, para o conjunto das empresas, incluindo a Petrobrás, a taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (PL) de 26,3% foi um pouco inferior aos 26,6% de 2004; o Retorno sobre a Receita Líquida (RL), alcançou 14,9% (13,9% em 2004) e o EBTIDA sobre a Receita Líquida foi de 29,3% (28,6% em 2004).

Nota-se claramente que alguns segmentos muito dinâmicos para a indústria nacional apresentaram queda significativa na rentabilidade em 2005, como:

2 Ver, IEDI, Endividamento e Resultado das Empresas Industriais em 2004, abril de 2005, disponível no site do

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• Máquinas e Equipamentos, cuja rentabilidade sobre PL caiu de 19% para 16% e sobre a RL de 7,9% para 6,9%. O EBITDA sobre a RL também caiu para 12,1% (14,1% em 2004);

• Material Aeronáutico, com redução da rentabilidade sobre o PL de 28,4% para 15% e sobre a RL de 12,3% para 7,8%. O EBITDA registrou queda de 10,7% para 9,3%;

• Papel e Celulose, cuja rentabilidade sobre o PL passou de 22,2% para 16,9% e sobre a RL de 21,1% para 17,8%, enquanto que o EBITDA recuou de 37,7% para 26,7%;

• Química, com queda da rentabilidade sobre a RL para 6,3% (8,4% em 2004), enquanto a rentabilidade sobre o PL ficou em 17,7% (25,2% em 2004). O EBITDA também caiu, saindo de 20,2% para 14,9%;

Poucos segmentos se destacaram por melhorar o desempenho em 2005:

• Alimentos, cujo retorno sobre o PL foi para 24,2% (16,8% em 2004) e sobre a RL de 6,1% (3,5% em 2004);

• Calçados, que apresentou elevação do retorno sobre o PL para 16,3% (12,1% em 2004) e também sobre a RL, que alcançou 9,5% (5,9% em 2004). O EBTIDA atingiu 15,7% sobre a RL (13,6% em 2004);

Outro dado interessante para observar é a variação no desempenho trimestral ao longo do ano passado, principalmente se considerarmos o total da amostra das brasileiras sem a Petrobrás. Neste caso, o último trimestre deixa clara a queda na rentabilidade, com 11,67% de rentabilidade sobre a Receita Líquida, enquanto nos trimestres anteriores os índices obtidos foram entre 14% e 16,3%.

Destaque para o segmento de Papel e Celulose, com queda forte na rentabilidade, saindo de 16,24%, 30% e 28,66% nos três primeiros trimestres, respectivamente, para 7,48% no último trimestre. Outros segmentos também apresentaram queda no último trimestre, tais como Máquinas e Equipamentos, Produtos de Limpeza e Cosméticos, Química e Têxtil.

Como indicação de tendência, esses resultados sugerem que o ano de 2006 se inicia sob uma perspectiva de rentabilidade das grandes empresas industriais bem menor do que em 2005. Deve ser levado em conta como um fator destacado o efeito da valorização do câmbio sobre a queda da rentabilidade das empresas industriais brasileiras entre os anos de 2004 e 2005, assim como para a tendência de redução que se observa ao longo de 2005.

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Indicadores de Desempenho Rentabilidade sobre a Receita Líquida Rentabilidade sobre o PL Ebitda sobre a Receita (a) 2004 2005 2004 2005 2004 2005 Alimentos 3,5% 6,1% 16,8% 24,2% 9,8% 9,7% Armas e Munições 8,7% 4,2% 13,0% 7,0% 12,6% 9,6% Bebidas e Fumo 12,2% 11,4% 10,2% 10,4% 31,3% 30,8% Brinquedos e Lazer* -43,7% -19,2% -17,8% 7,5% Calçados 5,9% 9,5% 12,1% 16,3% 13,6% 15,7% Diversos 8,8% 0,1% 15,8% 0,2% 17,8% 11,5% Editora 4,2% 8,4% 17,5% 30,1% 9,9% 14,1% Embalagens 10,8% 8,7% 18,4% 13,5% 10,7% 7,4% Equipamentos elétricos 3,1% -1,1% 10,1% -5,0% 10,5% 8,1% Madeira 4,5% 1,3% 6,8% 2,2% 19,8% 20,0% Máquinas e Equipamentos 7,9% 6,9% 19,0% 16,0% 14,1% 12,1% Material Aeronáutico 12,3% 7,8% 28,4% 15,0% 10,7% 9,3% Material de Construção 4,8% 1,9% 12,9% 5,7% 14,1% 11,5% Material de Transporte 6,5% 5,2% 28,3% 26,0% 14,9% 11,6% Metalurgia 3,5% 2,1% 34,9% 17,8% 14,1% 11,0% Mineração 23,5% 30,7% 35,6% 43,4% 34,4% 47,4% Papel e Celulose 21,1% 17,8% 22,2% 16,9% 37,7% 26,7% Petróleo e Gás 16,1% 17,0% 28,9% 30,1% 33,3% 34,6% Produtos de Limpeza e Cosméticos* -8,3% 13,8% 7,6% 21,7% Química 8,4% 6,3% 25,2% 17,7% 20,2% 14,9% Siderurgia 15,8% 17,0% 38,3% 30,3% 36,7% 34,8%

Têxtil, couro e vestuário 5,0% 1,3% 8,6% 2,2% 14,8% 10,4%

Utilidades Domésticas 5,5% 0,4% 7,7% 0,6% 11,2% 7,3%

Total 13,9% 14,9% 26,6% 26,3% 28,6% 29,3% Total sem Petrobrás 12,6% 13,5% 25,3% 24,1% 25,9% 25,9% Total dos Segmentos

comparáveis às Estrangeiras 14,5% 16,0% 30,7% 29,0% 28,9% 29,0% Estrangeiras Química 5,6% 6,2% 15,4% 17,9% 14,5% 16,2% Papel e celulose 3,0% 1,1% 6,3% 2,5% 14,4% 11,9% Alimentos 4,3% 7,7% 11,2% 15,4% 12,4% 15,6% Máquinas 5,5% 7,1% 12,1% 15,5% 13,0% 15,1% Siderurgia 8,8% 10,2% 19,9% 21,1% 30,7% 31,8% Total - estrangeiras 5,3% 6,6% 12,9% 15,1% 16,4% 18,0%

(a) EBTIDA: é o resultado econômico antes da incidência de impostos sobre a renda, de despesas financeiras líquidas e da depreciação/amortização.

(25)

Rentabilidade sobre a Receita Líquida, por trimestre

mar/05 jun/05 set/05 dez/05

Alimentos 4,60% 5,71% 2,85% 7,94% Armas e Munições 2,72% 0,59% 4,00% 7,01% Bebidas e Fumo 7,87% 8,93% 6,60% 15,96% Brinquedos e Lazer -54,42% -43,72% -45,83% 25,48% Calçados 8,38% 6,45% 8,43% 11,20% Diversos 8,12% 2,98% 8,60% -12,18% Editora 16,83% -9,97% -8,09% 12,97% Embalagens 7,39% 7,77% 12,14% 10,59% Equipamentos Elétricos 0,76% -25,90% 3,59% 5,32% Madeira 5,52% 3,53% 8,50% -8,28% Máquinas e Equipamentos 8,37% 6,40% 8,86% 5,53% Material Aeronáutico 11,53% 8,62% 16,30% 8,00% Material de Construção 5,19% 3,06% 17,01% -1,37% Material de Transporte 5,15% 4,57% 6,46% 6,02% Metalurgia 4,05% 6,20% 4,10% -6,71% Mineração 24,03% 36,43% 26,08% 29,58% Papel e Celulose 16,24% 30,00% 28,66% 7,48% Petróleo e Gás 16,92% 14,65% 15,34% 20,57%

Produtos de Limpeza e cosméticos 15,01% 29,26% 12,45% -0,87%

Química 8,66% 10,63% 13,69% 1,07%

Siderurgia 19,91% 14,13% 18,52% 16,52%

Textil, Couros e Vestuário 3,01% -0,95% 7,64% -1,42%

Utilidades Domésticas 0,20% -3,09% 8,14% 3,52%

Total 15,22% 15,69% 15,94% 15,47% Total sem Petrobrás 14,02% 16,24% 16,31% 11,67%

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Dados e Informações Adicionais

Receita Líquida e Lucro Líquido por Segmento, em R$ mil.

Receita Líquida Lucro Líquido

2004 2005 2004 2005 Alimentos 14.695.031 16.250.680 514.883 984.404 Armas e Munições 439.394 518.248 38.159 21.740 Bebidas e Fumo 15.486.730 19.685.550 1.893.566 2.238.391 Brinquedos e Lazer 53.973 63.234 -23.603 -12.123 Calçados 2.726.673 2.770.614 161.754 264.514 Diversos 1.247.115 1.335.368 109.709 1.662 Editora 437.688 477.246 18.206 40.025 Embalagens 509.559 484.928 54.879 42.394 Equipamentos elétricos 102.704 147.141 3.191 -1.559 Madeira 1.750.856 1.831.812 78.815 24.254 Máquinas e Equipamentos 7.356.310 7.685.869 583.207 530.510 Material Aeronáutico 10.231.159 9.133.304 1.255.833 708.935 Material de Construção 780.771 794.846 37.340 14.995 Material de Transporte 6.281.261 7.158.283 410.042 372.818 Metalurgia 5.845.334 7.200.902 202.805 152.786 Mineração 27.544.215 33.992.841 6.459.519 10.442.986 Papel e Celulose 14.263.981 14.303.747 3.014.869 2.543.446 Petróleo e Gás 111.948.488 140.217.818 18.076.640 23.863.018

Produtos de Limpeza e Cosméticos 2.217.420 2.930.879 -183.435 403.731

Química 34.457.229 35.548.461 2.911.247 2.244.466

Siderurgia 53.705.776 60.358.162 8.492.769 10.237.273

Têxtil, couro e vestuário 7.581.112 7.327.233 382.562 98.338

Utilidades Domésticas 345.025 386.777 19.101 1.650 Total – Brasileiras 320.007.804 370.603.943 44.512.058 55.218.654 US$ Mil Petroquímica 192.927.060 229.818.149 10.735.423 14.307.483 Papel e celulose 128.558.418 127.517.594 3.833.419 1.354.976 Alimentos 201.133.775 157.525.898 8.632.495 12.189.726 Máquinas 128.692.938 142.365.994 7.015.559 10.134.637 Siderurgia 130.842.741 144.511.055 11.533.494 14.756.253 Total - Estrangeiras 782.154.932 801.738.690 41.750.390 52.743.075

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