TEMAS:
Relação binômio mãe bebê Aleitamento materno
Visita domiciliar Puericultura
SISVAN
Principais intercorrências na infância
Principais riscos de doenças e gestação na adolescência
Relação binômio mãe bebê
Relevante para o cuidado oferecido a criança
Positivo ou negativo
Ser em formação física e de personalidade
Fator predominante para proporcionar crescimento e desenvolvimento saudáveis
Aleitamento materno Nutrição adequada
Imunização
Fortalece vínculo afetivo
Diminui os índices de violência social
Contribui com a sustentabilidade do meio Favorece custos
É necessário:
Real intenção da mãe em amamentar Posicionamento correto
Pega correta
Orientação e apoio dos profissionais da equipe multidisciplinar de saúde
No processo de lactação a prolactina é responsável pela produção do leite e a ocitocina pela ejeção
Somatotrofina + prolactina = função da lactação Secreção do leite / 3º , 4º dia de puerpério
Colostro: 0 a 5 dias de puerpério Leite de transição: 6º ao 10º dia Leite maduro: 11º dia em diante
Fase de ejeção: reflexo neuro-hormonal Sucção mamilos receptores
Estímulo hipófise posterior libera ocitocina contração ejeção do leite
Visita domiciliar no puerpério
Observar relação mãe bebê, amamentação, higienização, coto umbilical, interação familiar, meio ambiente, estado de saúde físico, incisões, loquiação, e aspectos psicológicos da mãe, caderneta de saúde da criança
Sociedade heterogênea
Políticas sociais importantes na diminuição das
desigualdades , Visa ajustar ou validar objetivos,
metas e focos sociais, adequar os meios
utilizados aos fins propostos
Proporciona melhoria da qualidade de vida da população, grande diminuição nas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e de mortalidade na infância (menores de 5 anos)
Rede Cegonha
Política de Saúde, lançada pelo Governo Federal, tem como objetivo proporcionar uma assistência qualificada no período perinatal, envolvendo a gestante, parturiente, puérpera, recém nascido, família, e contribuir com a redução do índice de mortalidade materna e infantil, fragmentação das ações e dos serviços de saúde, falhas e lacunas que predispõe a iatrogenias profissionais
Estratégia que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
Puericultura
Incorporada aos avanços da teoria microbiana, chega ao Brasil em 1890, definida como o conjunto de técnicas empregadas para assegurar o perfeito desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período de gestação à primeira infância e posteriormente à puberdade, controle rigoroso do estado de saúde mensalmente no primeiro ano de vida.
Crescimento e desenvolvimento infantil
Se refere à soma das diversas mudanças que ocorrem durante a vida do indivíduo, processo dinâmico que abrange diversas dimensões
Crescimento: aumento do número e tamanho das células, aumento de peso e tamanho no geral, ou em algum local específico do corpo
Desenvolvimento: mudança gradual e expansão das capacidades individuais, por meio do crescimento, amadurecimento e aprendizagem
Amadurecimento: aumento na competência, adaptabilidade, com o aumento de idade, mudança qualitativa
Descreve se estágios aproximados por faixa etária, ou características de uma faixa etária
A categorização por faixa etária é um meio para descrever as características associadas à maioria das crianças nos períodos em que podem ocorrer mudanças distintas no desenvolvimento e que tarefas evolutivas devem ser realizadas.
Habilidades motoras grossas: Senta sem apoio
Deambula apoiado
Habilidades motoras finas e visão: Acompanha uma face
Alcança objetos
Segura com preensão palmar Apanha objetos pequenos
Fala, linguagem e audição: Reage ao ruído
Gorgeio, balbucia
Vira a cabeça para sons Diz mama, papa
Compreende ordens Diz palavras
Habilidades sociais, comportamentais, emocionais: Sorri
Come comida sólida
Bebe em copo Ajuda a vestir se
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN) em 1990:
Prioriza o acompanhamento de crianças menores de cinco anos suscetíveis aos agravos nutricionais e das gestantes
É alimentado pelos dados dos relatórios mensais dos
Programas Bolsa Família, Puericultura e Leite pela Vida
Principais intercorrências na infância Obesidade
Índice alto de sobrepeso devido aos avanços na tecnologia e ingestão de alimentos altamente calóricos e gordurosos, falta de atividade física Risco aumentado para desenvolver diabetes,
Doenças transmissíveis:
Varicela – vírus varicela zoster
Sinais e sintomas: hipertermia, prurido
Fonte: secreções do trato respiratório, e lesões cutâneas
Transmissão: gotículas aéreas, objetos contaminados, contato direto
Incubação: 2 a 3 semanas
Período de transmissão: 1 dia antes da erupção e seis dias após aparecer as primeiras vesículas
Difteria – corynebacterium diphtheriae
Fonte: secreções das membranas mucosas do nariz e nasofaringe, pele, outras lesões
Transmissão: contato direto, portador, artigos contaminados
Período de incubação: 2 a 5 dias
Período de transmissão: 2 a 4 semanas
Sinais e sintomas: resfriado, epistaxe, anorexia, dor de garganta, febre, rouquidão,
Sarampo – vírus
Fonte: secreção do trato respiratório, sangue e urina Transmissão: contato direto com gotículas
Período de incubação: 10 a 20 dias
Período de transmissão: 4 dias antes e 5 dias após o aparecimento da erupção cutânea
Caxumba: paramixovírus Fonte: saliva
Transmissão: contato direto, disseminação de gotículas
Período de incubação: 14 a 21dias
Período de transmissão: antes e depois que o edema se inicia
Sinais e sintomas: aumento de tamanho e sensibilidade da glândula parótida, dor
Rubéola: vírus
Fonte: secreções nasofaríngeas, sangue, fezes e urina Período de incubação: 14 a 21 dias
Período de transmissão: 7 dias antes e 5 dias após o aparecimento da erupção
Coqueluche: - bactéria Bordetella Pertussis Fonte: secreção do trato respiratório
Transmissão: disseminação de gotículas, contato direto, contato indireto com objetos contaminados Período de incubação: 7 a 10 dias
Período de transmissão: maior durante o estágio catarral
Sinais e sintomas: coriza, espirros, febre, lacrimejamento, tosse seca mais intensa
Poliomielite: vírus tipo 1, 2, 3
Fonte: secreções orofaríngeas, fezes de pessoas infectadas
Transmissão: contato direto, disseminação pelas vias fecal - oral, e faringe – orofaringe
Período de incubação: 7 a 14 dias
Período de transmissão: após a infecção semana na garganta e 4 a 6 semanas nas fezes
Sinais e sintomas: paralisia do sistema nervoso central
Eritema infeccioso: parvovírus humano
Fonte: pessoas infectadas, secreções respiratórias e sangue
Período de incubação: 4 a 14 dias
Período de transmissão: incerto, antes dos sintomas Sinais: eritema
Exantema súbito – herpes vírus humano 6 Fonte: saliva
Transmissão: via nasal, oral, mucosa conjuntival Período de incubação: 5 as 15 dias
Conjuntivite: inflamação da conjuntiva, em RN, lactente, conjuntivite química, viral, bacteriana, alérgicas, corpo estranho, pode fazer a cultura de secreção para exame
Estomatite: inflamação da mucosa oral, bucal, labial, língua, gengiva, palato e assoalho da boca, pode ser infecciosa ou não
Verminoses: giardíase, enterobíase, ascaridíase, ancilostomíase, estrongiloidíase, larva migrans, Trichiuríase
Observação geral: cuidados de higiene, lavagem das mãos com frequência, higienização adequada do
Alergias: a ácaros, latéx, respiratória, alimentar, animais de estimação
Manter limpeza do ambiente, armários, pisos, ar condicionado
Não sair com a criança em determinados locais, higienização dos anaimais
Consumir fórmulas lácteas especiais em caso de intolerância a lactose, ou substituir o leite por um outro alimento
Influenza: ortomixovírus tipo A e B, que causam doenças epidêmicas, e tipo C
Transmissão: contato direto, por gotículas grandes e artigos contaminados por secreções
Mais grave em lactentes
Meio escolar
Transmite o vírus 24 horas antes e após o início dos
sintomas
Sintomas: garganta seca, tosse, rouquidão, hipertermia, calafrios, mialgia, fotofobia
Otites: bacteriana, pode ser precedida por infecção respiratória viral, tais como a influenza e o vírus sincicial
Predominante em lactente, meio ambiente aglomerado, tabagismo
Refluxo: transferência do conteúdo gástrico para o esôfago, fisiológico, mais no período noturno
Até um ano de idade o RGE fisiológico é resolvido
DRGE: sintomas de dano tecidual, causa complicações tais como sangramentos, insuficiência de crescimento, disfagia, pneumonia, comprometimento neurológico, hérnia de hiato, atresia de esôfago
Diarréia: distúrbios digestivos, de absorção e
secreção, representa 24% dos óbitos nos países em desenvolvimento
Aguda: aumento da frequência e mudança na consistência das fezes, agente infeccioso, viral, bacteriano, parasitário
Crônica: aumento da frequência de defecações e do conteúdo de água no material fecal, com duração de 14 dias ou mais
Desidratação: perturbação dos líquidos corporais, ocorre quando a eliminação total de líquidos excede a ingesta total independente da causa, pode ser por patologias cetoacidose diabética, queimaduras extensas
Acidentes na infância: Pedestres Bicicletas Afogamento Queimadura Envenenamento Sufocamento Armas de fogo
Violência Homicídios Programas de televisão Vídeo game Filmes Comerciais Gangues
Armas e drogas (escola) Vítimas ou agressores
Problemas de Saúde Mental:
Crianças com estes problemas, abandono escolar TDAH – transtorno por déficit de atenção e
hiperatividade – 3 anos ou menos – mais perceptível na escola
Suicídio – principal causa de óbito na faixa etária de 10 a 19 anos
Riscos de doenças e gestação na adolescência: Organização Mundial de Saúde (OMS)
10 a 19 anos de idade
Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) 12 a 18 anos de idade
Fase de maior vulnerabilidade aos agravos, devido as condições específicas do crescimento e desenvolvimento nesta faixa etária, condição de presa fácil nas circunstâncias de risco:
Gravidez precoce e indesejada Aumento da infecção pelo HIV Acidentes
Abuso de substâncias: Álcool
Tabaco
Evasão da escola Anorexia; Bulimia Maus tratos
Promoção da Saúde e Prevenção de agravos Estatuto da Criança e do adolescente – ECA
1990, proteção integral da criança, documento legal Políticas de Saúde Mental
CAPSI CRAS CREA
BASES PROGRAMÁTICAS - PROSAD (Programa de Saúde do Adolescente – Ministério da Saúde
1996)
Crescimento e desenvolvimento Sexualidade
Saúde bucal Saúde Mental
Saúde reprodutiva
Saúde do escolar adolescente
Prevenção de acidentes
Violência e maus tratos
Programa Intersetorial Brasil Carinhoso e Criança Feliz
Programa Bolsa Família
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Criança (Pnaisc) publicada pela Portaria GM/MS n.º 1.130, de 5 de agosto de 2015
Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI) Rede Amamenta Brasil
Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI) Pastoral da Criança
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
PNI – Programa Nacional de Imunização Bolsa alimentação – Viva Leite
Método Canguru
Programa de Saúde na escola (PSE)
Rede Brasileira de Banco de Leite Humano Iniciativa Hospital Amigo da Criança
RAS rede de atenção à saúde
1990, Programa de Saúde da Família (PSF) e
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) 1997 Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na
Infância (Aidpi), no Brasil pela OMS
Ministério da Saúde, Alguns documentos introdutórios sobre a rede cegonha - distribuição na oficina sobre rede cegonha no Seminário do Conasems, Brasília, Julho de 2018.
Otenio; C. C. M., Otenio; M. H., Mariano; E.R., Políticas Públicas para criança no Brasil: o contexto histórico-social e da saúde; Estação Científica Online
WILSON, D.; HOCHENBERRY, M. J. Wong: Manual Clínico de enfermagem pediátrica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
HOCKENBERRY, M. J.; WINKELSTEIN, W. Wong fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Ministério da Saúde, Saúde da criança, Materiais Informativos, 2018.