Luis Gustavo Poli
Simulação
termoeconômica
de
um
sistema híbrido de geração fotovoltaica
com cogeração acoplado à rede elétrica
Dissertação de Mestrado
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da PUC-Rio.
Orientador: Prof. Sergio Leal Braga
Rio de Janeiro Abril de 2013 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Luis Gustavo Poli
Simulação termoeconômica de um sistema
híbrido de geração fotovoltaica com
cogeração acoplado à rede elétrica
Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.
Prof. Sergio Leal Braga Orientador Departamento de Engenharia Mecânica – PUC-Rio
José Alberto dos Reis Parise Departamento de Engenharia Mecânica – PUC-Rio
Reinaldo Castro Souza Departamento de Engenharia Elétrica – PUC-Rio
Gisele Maria Ribeiro Vieira Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
José Eugênio Leal Coordenador Setorial do Centro Técnico Científico - PUC-Rio
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2013
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador.
Luis Gustavo Poli
Graduou-se em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2008. Atua no setor de infraestrutura, desenvolvendo projetos com foco na área de geração de energia e de produção e logística de gás natural e de combustíveis líquidos.
Ficha Catalográfica Poli, Luis Gustavo
Simulação termoeconômica de um sistema híbrido de geração fotovoltaica com cogeração acoplado à rede elétrica / Luis Gustavo Poli ; orientador: Sergio Leal Braga. – 2013.
212 f. : il. (color.) ; 30 cm
Dissertação (mestrado)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Mecânica, 2013.
Inclui bibliografia
1. Engenharia mecânica – Teses. 2. Viabilidade econômica. 3. Perfil de demanda médio horário. 4. Cogeração. 5. Fotovoltaico. 6. Análise termoeconômica. 7. Análise de sensibilidade. 8. Modelo computacional. 9. Shopping Center. 10. Autoprodução. I. Braga, Sergio Leal. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Mecânica. III. Título.
CDD: 621 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Agradecimentos
Ao meu orientador, Prof. Sergio Leal Braga, pelo direcionamento e pela confiança na minha capacidade.
Aos membros da banca, Prof. José Alberto dos Reis Parise, Prof. Reinaldo Castro Souza e Prof. Gisele Maria Ribeiro Vieira, pela disponibilidade e pelas análises e críticas a este trabalho.
À Prof. Mônica Feijó Naccache, Coordenadora do Curso de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, pela confiança e ajuda nos momentos turbulentos do curso.
A todos os professores do curso de Mestrado em Engenharia e Petróleo da PUC-Rio, pela transferência de conhecimento durante o curso.
À Rosely e Flavia, do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, pelo suporte e ajuda nos momentos difíceis.
Aos meus pais e irmão, pela contribuição ao longo de toda a minha vida. À Mariana de Matos Rodrigues, eterna companheira, pela compreensão e ajuda em todo o estudo e elaboração da Dissertação de Mestrado
Aos meus colegas de trabalho, pela compreensão e ajuda durante todo o estudo. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Resumo
Poli, Luis Gustavo; Braga, Sergio Leal. Simulação termoeconômica de um
sistema híbrido de geração fotovoltaica com cogeração acoplado à rede elétrica. Rio de Janeiro, 2013. 212p. Dissertação de Mestrado -
Departamento de Engenharia Mecânica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
O presente trabalho teve como objetivo a elaboração de um modelo para simulação dos custos de implantação e operação de um sistema de cogeração operando em paralelo com um sistema de geração de energia elétrica fotovoltaica e com a rede de energia elétrica da concessionária distribuidora com base nos consumos médios horários mensais de energia elétrica e térmica para condicionamento de ar. O modelo contém um pequeno banco de dados com as especificações técnicas dos principais componentes do sistema para seu dimensionamento e para a realização dos cálculos energéticos em função das demandas médias horárias mensais do consumidor com o objetivo de determinar os custos de operação médios horários mensais do sistema e, consequentemente, dos custos de operação médios anuais. Simulou-se o caso hipotético de um shopping center na cidade do Rio de Janeiro com área total construída de 75.000 m² divididos em 03 andares, estimando sua curva de demanda de energia elétrica e de energia térmica para condicionamento do ar. Os resultados da simulação mostram que o sistema simulado apresenta viabilidade econômica pela economia gerada com a redução dos custos em diversos cenários simulados, fornecendo subsídios técnicos e econômicos para a tomada de decisão do consumidor para a realização do investimento no sistema de cogeração e de energia fotovoltaica em paralelo com a rede de energia elétrica como autoprodutor.
Palavras-chave
viabilidade econômica; perfil de demanda médio horário; cogeração; fotovoltaico; análise termoeconômica; análise de sensibilidade; modelo computacional; shopping center; autoprodução
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Abstract
Poli, Luis Gustavo; Braga, Sergio Leal (Advisor). Thermoeconomic
simulation of a hybrid system of photovoltaic generation with cogeneration coupled to the grid. Rio de Janeiro, 2013. 212p. MSc.
Dissertation - Departamento de Engenharia Mecânica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
This work aimed at the development of a simulation model of performance and costs of a cogeneration system working in parallel of a photovoltaic generation plant and the energy grid based on average monthly hourly demand profiles of electric energy and cooling energy as chilled water. The model contains a small database with the technical specifications of the major system components for your design and to do the energy calculations based on the average monthly hourly demand profiles in order to determine the hourly average operating costs of the system and the average annual operating costs. A hypothetical case of a shopping mall situated in the city of Rio de Janeiro with 75,000 m² as total built área was simulated and its average hourly demand profile of electricity and termal energy as chilled water was estimated. The results showed that the savings generated by the reduction of costs of the simulated system is economically feasible for various simulated scenarios.The model results provide grants for technical and economic decision of the consumer to make investment in cogeneration cogeneration system and photovoltaic plants operating in parallel of the energy grid as self producer.
Keywords
economic feasibility, monthly average hourly demand profile, cogeneration, photovoltaic, thermoeconomics analysis, sensibility analysis; computacional model; shopping mal, self generation
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Sumário
1 Introdução 21 1.1. Contexto geral 21 1.2. Objetivos 23 1.3. Organização do trabalho 24 1.4. Motivação 25 1.5. Revisão bibliográfica 27 2 Desenvolvimento do trabalho 29 2.1. Modelo desenvolvido 292.1.1. Visão geral da simulação 30
2.1.2. Consumo de energia elétrica e térmica para resfriamento 33 2.1.3. Geração de energia elétrica fotovoltaica 34
2.1.3.1. Dados de entrada do sistema FV 37
2.1.3.2. Cálculos realizados para o sistema FV 39 2.1.4. Geração de energia elétrica termelétrica 44
2.1.4.1. Dados de entrada do GMG 46
2.1.4.2. Cálculos realizados para o GMG 48
2.1.4.3. Combustível utilizado 54
2.1.5. Geração de frio no chiller de absorção 55
2.1.5.1. Dados de entrada do CAB 57
2.1.5.2. Cálculos realizados para o CAB 59
2.1.6. Geração de frio complementar no chiller elétrico 67
2.1.6.1. Dados de entrada do CEL 67
2.1.6.2. Cálculos realizados para o CEL 67
2.1.7. Compra de energia elétrica complementar da rede 68
2.1.7.1. Dados de entrada do CEEC 69
2.1.7.2. Cálculos realizados no CEEC 70
2.1.8. Geração de frio no chiller elétrico para o sistema convencional 77 2.1.8.1. Dados de entrada do CEL para o sistema convencional 77
2.1.8.2. Cálculos realizados para o CEL 77
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2.1.9. Compra de energia elétrica da rede para o sistema
convencional 78
2.1.9.1. Dados de entrada do CEER 79
2.1.10. Econômico-financeiro 85
2.1.10.1. Cálculos realizados no módulo econômico-financeiro 85
3 Caso simulado 89
3.1. Qualificação do consumidor 89
3.2. Dados de entrada 90
3.2.1. Dimensionamento do sistema 90
3.2.2. Perfil de consumo de energia elétrica média horária mensal 91
3.2.3. Dados de radiação e temperatura 94
3.2.4. Perfil de consumo de energia térmica média horária mensal 98
3.2.5. Conexão à rede 102
3.2.6. Combustível utilizado 103
3.2.6.1. Características do combustível 103
3.2.6.2. Tarifação do Gás Natural 104
3.2.6.3. Taxas de câmbio utilizadas 105
3.3. Configuração do sistema 106 3.3.1. Sistema FV 106 3.3.1.1. Painel fotovoltaico 106 3.3.1.2. Central de monitoramento 107 3.3.1.3. Central inversora 108 3.3.1.4. Demais componentes 109 3.3.2. GMG 109 3.3.3. CAB 112 3.3.4. CEL 114 3.4. Resultados da Simulação 115 3.4.1. Geração e Consumo 115 3.4.2. Resultados econômicos 116 3.4.2.1. Investimento total 116 3.4.2.2. Custos de operação 116
3.4.2.3. Custos de amortização do capital 117
3.4.2.4. Custos totais anuais do sistema simulado 117
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3.4.2.5. Custos anuais do sistema convencional 119 3.4.2.6. Comparativo dos custos anuais dos sistemas simulados 120
3.4.3. Análises de sensibilidade 121
3.4.3.1. Economia gerada pelo não investimento em sistema de
emergência 121
3.4.3.2. Variação na potência fotovoltaica instalada 123 3.4.3.3. Economia gerada pela variação no custo do gás natural 124 3.4.3.4. Economia gerada pela variação no custo da energia elétrica 126 3.4.3.5. Economia gerada pela diferença no reajuste anual dos
custos de energia elétrica e de gás natural 128 3.4.3.6. Economia gerada pela variação no valor do investimento
do sistema 130
3.4.3.7. Economia gerada pela variação na performance do chiller
elétrico do sistema convencional 131
3.4.3.8. Consumidor situado em outras capitais estaduais 132
4 Conclusões 137
4.1. Conclusões 137
4.2. Recomendações para trabalhos futuros 139
5 Referências bibliográficas 140
Apêndice A1 Programas e sub-rotinas escritos 145
Apêndice A2 Cópia das telas do programa 157
Apêndice A3 Balanço de geração e consumo de energia médio
horário mensal para o shopping center na cidade do Rio de Janeiro 161 Apêndice A4 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de Belo Horizonte 189
Apêndice A5 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de Curitiba 193
Apêndice A6 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de Florianópolis 197
Apêndice A7 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de Fortaleza 201 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Apêndice A8 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de Recife 205
Apêndice A9 Resultados da simulação para o shopping center na
cidade de São Paulo 209
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Lista de figuras
Figura 1 – Comparativo dos diagramas Sankey para sistema
degeração de energia termelétrica sem cogeração e com cogeração (adaptado de http://www.inee.org.br/forum_co_geracao.asp) 22 Figura 2 - Gráfico comparativo da tarifa industrial de consumo de
energia elétrica nos estados brasileiros e países selecionados
(FIRJAN) 26
Figura 3 – Fluxograma de processo sintético do programa 32 Figura 4 – Fluxograma do módulo de consumo de energia elétrica e
térmica 33
Figura 5 – Configuração do sistema fotovoltaico 35 Figura 6 – Fluxograma de processo detalhado do módulo de
geração elétrica fotovoltaica 36
Figura 7 – Configuração do sistema termelétrico 45 Figura 8 – Fluxograma de processo detalhado do módulo de
geração de energia elétrica termelétrica 46
Figura 9 – Fluxograma de processo detalhado do dimensionamento
do GMG e do CAB 49
Figura 10 – Configuração do sistema de geração de energia térmica
para climatização 56
Figura 11 - Fluxograma de processo detalhado do módulo de
geração de energia térmica para climatização 57 Figura 12 - Fluxograma de processo detalhado do módulo de
compra de energia elétrica complementar da rede 69 Figura 13 - Fluxograma de processo detalhado do módulo de
compra de energia elétrica da rede 79
Figura 14 - Exemplificação do fluxo de caixa gerado 88 Figura 15 - Consumo médio horário de iluminação e outros sistemas
eletrônicos 93
Figura 16- Curva da potência elétrica e térmica do GMG em
função do seu fator de carga 110
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Figura 17 – Curva da eficiência elétrica e térmica do GMG em
função do seu fator de carga 111
Figura 18 – Curva do consumo de calor específico do CAB em
relação ao consumo específico em plena carga 113 Figura 19 – Fluxo de caixa das economias geradas pelo sistema
simulado 120
Figura 20 – Sensibilidade do período de retorno em função razão entre a potência total dos geradores diesel e a potência máxima
demandada pelo consumidor simulado 122
Figura 21 - Sensibilidade taxa interna de retorno real em função razão entre a potência total dos geradores diesel e a potência
máxima demandada pelo consumidor simulado 122
Figura 22 - Sensibilidade do período de retorno em função da
variação na potência fotovoltaica instalada 123 Figura 23 - Sensibilidade taxa interna de retorno real em função
da variação na potência fotovoltaica instalada 124 Figura 24 - Sensibilidade do período de retorno em função da
variação no custo do gás natural 125
Figura 25 - Sensibilidade taxa interna de retorno real em função
da variação no custo do gás natural 125
Figura 26 - Sensibilidade do período de retorno em função da
variação no custo da energia elétrica 126
Figura 27 - Sensibilidade taxa interna de retorno real em função
da variação no custo da energia elétrica 127
Figura 28 - Sensibilidade do período de retorno em função diferença dos reajustes anuais médios da energia elétrica e do
gás natural 129
Figura 29 - Sensibilidade do período de retorno em função diferença dos reajustes anuais médios da energia elétrica e do
gás natural 129
Figura 30- Sensibilidade do período de retorno em função da
variação no valor total do investimento 130
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Figura 31- Sensibilidade da taxa interna de retorno real em função
da variação no valor total do investimento 131
Figura 32 - Sensibilidade do período de retorno em função da
variação no coeficiente de performance do chiller elétrico do sistema
convencional 132
Figura 33 - Sensibilidade da taxa interna de retorno real em função da variação no coeficiente de performance do chiller elétrico do
sistema convencional 132
Figura 34 - Sensibilidade do período de retorno em cada uma das
capitais simuladas 133
Figura 35 - Sensibilidade da taxa interna de retorno real em cada
uma das capitais simuladas 134
Figura 36 – Custos dos sistemas versus economia gerada em
cada uma das capitais simuladas 134
Figura A2-1 – Cópia da tela principal do programa 157 Figura A2-2 – Cópia da tela de entrada dos dados do consumo de
energia elétrica 157
Figura A2-3 – Cópia da tela de entrada dos dados do consumo de
energia térmica 158
Figura A2-4 – Cópia da tela de configuração do sistema simulado 158 Figura A2-5 – Cópia da tela de entrada das tarifas da distribuidora
concessionária de energia elétrica 158
Figura A2-6 – Cópia da tela de entrada das tarifas da distribuidora
concessionária de gás natural canalizado 159
Figura A2-7 – Cópia da tela de configuração do processo de
convergência do modelo 159
Figura A2-8 – Cópia da tela de configuração do sistema fotovoltaico 159 Figura A2-9 – Cópia da tela de configuração do sistema de
cogeração 160
Figura A2-10 – Cópia da tela de configuração do chiller elétrico 160 Figura A2-11– Cópia da tela de configuração da distribuidora
concessionária de energia elétrica 160
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Lista de tabelas
Tabela 1 – Consumo médio horário de iluminação e outros sistemas
eletrônicos 92
Tabela 2 – Dados da estação meteorológica utilizada 94 Tabela 3 - Perfil da temperatura de bulbo seco máxima horária
mensal (˚C) 95
Tabela 4 - Perfil da temperatura de bulbo seco média horária
mensal (˚C) 96
Tabela 5 - Perfil da radiação direta média horária mensal (W/m²) 97 Tabela 6 - Perfil da radiação difusa média horária mensal (W/m²) 98 Tabela 7 – Temperatura externa de referência para o método de
graus-hora para resfriamento (˚C) 99
Tabela 8 – Graus-hora máximos horários mensais para resfriamento 100 Tabela 9 – Carga térmica média horária mensal 101 Tabela 10 – Tarifas binomiais para a modalidade horosazonal azul 102 Tabela 11 - Tarifas binomiais para a modalidade horosazonal verde 102 Tabela 12 – Composição média do gás natural no city-gate de Japeri 103 Tabela 13 – Características médias do gás natural no city-gate de
Japeri 104
Tabela 14 – Estrutura tarifária da CEG para consumidores do tipo
cogeração 105
Tabela 15 – Taxas de câmbio utilizadas 105
Tabela 16 – Dados dos painéis FV utilizado 106
Tabela 17 – Dados das centrais de monitoramento utilizado 107 Tabela 18 – Dados das centrais inversoras DC/AC utilizado 108
Tabela 19 – Dados do GMG utilizado 109
Tabela 20 – Dados do CAB utilizado 112
Tabela 21 – Dados do CEL utilizado 114
Tabela 22 – Balanço energético médio diário do consumidor
simulado 115 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
Tabela 23 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 116 Tabela 24 – Amortização anual do investimento 117 Tabela 25 – Custo total anual do sistema simulado 118 Tabela 26 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional de condicionamento de ar com chillers elétricos para o consumidor simulado considerando as modalidades
tarifarias horosazonais azul e verde 119
Tabela 27 – Comparativo da taxa interna de retorno real pela
variação nos custos do gás natural e de energia elétrica 127 Tabela 28 – Custo anual dos sistemas e economia gerada em cada
uma das capitais simuladas 135
Tabela 29 – Custo médio unitário do gás natural canalizado em
cada uma das capitais simuladas 135
Tabela 30 – Custo médio unitário da energia elétrica da distribuidora concessionária em cada uma das capitais simuladas 135 Tabela A3-31 – Consumo de energia médio horário no mês de
janeiro 161
Tabela A3-32 – Geração de energia médio horários no mês de
janeiro 162
Tabela A3-33 – Consumo de energia médio horário no mês de
fevereiro 163
Tabela A3-34 – Geração de energia médio horários no mês de
fevereiro 164
Tabela A3-35 – Consumo de energia médio horário no mês de
março 165
Tabela A3-36 – Geração de energia médio horários no mês de
março 166
Tabela A3-37 – Consumo de energia médio horário no mês de abril 167 Tabela A3-38 – Geração de energia médio horários no mês de abril 168 Tabela A3-39 – Consumo de energia médio horário no mês de maio 169 Tabela A3-40 – Geração de energia médio horários no mês de maio 170 Tabela A3-41 – Consumo de energia médio horário no mês de junho 171
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Tabela A3-42 – Geração de energia médio horários no mês de junho 172 Tabela A3-43 – Consumo de energia médio horário no mês de julho 173 Tabela A3-44 – Geração de energia médio horários no mês de julho 174 Tabela A3-45 – Consumo de energia médio horário no mês de
agosto 175
Tabela A3-46 – Geração de energia médio horários no mês de
agosto 176
Tabela A3-47 – Consumo de energia médio horário no mês de
setembro 177
Tabela A3-48 – Geração de energia médio horários no mês de
setembro 178
Tabela A3-49 – Consumo de energia médio horário no mês de
outubro 179
Tabela A3-50 – Geração de energia médio horários no mês de
outubro 180
Tabela A3-51 – Consumo de energia médio horário no mês de
novembro 181
Tabela A3-52 – Geração de energia médio horários no mês de
novembro 182
Tabela A3-53 – Consumo de energia médio horário no mês de
dezembro 183
Tabela A3-54 – Geração de energia médio horários no mês de
dezembro 184
Tabela A3-55 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 185 Tabela A3-56 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 186
Tabela A3-57 – Resultado econômico final 187
Tabela A3-58 – Resultado do processo de convergência 188 Tabela A4-59 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 189
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Tabela A4-60 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 190
Tabela A4-61 – Resultado econômico final 191
Tabela A4-62 – Resultado do processo de convergência 192 Tabela A5-63 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 193 Tabela A5-64 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 194
Tabela A5-65 – Resultado econômico final 195
Tabela A5-66 – Resultado do processo de convergência 196 Tabela A6-67 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 197 Tabela A6-68 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 198
Tabela A6-69 – Resultado econômico final 199
Tabela A6-70 – Resultado do processo de convergência 200 Tabela A7-71 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 201 Tabela A7-72 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 202
Tabela A7-73 – Resultado econômico final 203
Tabela A7-74 – Resultado do processo de convergência 204 Tabela A8-75 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 205 Tabela A8-76 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 206
Tabela A8-77 – Resultado econômico final 207
Tabela A8-78 – Resultado do processo de convergência 208
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Tabela A9-79 – Custo de operação anual do consumidor simulado para o sistema de cogeração e de geração fotovoltaica 209 Tabela A9-80 – Custo anual de compra de energia elétrica da rede para o sistema convencional para o consumidor simulado
considerando as modalidades tarifarias horosazonais azul e verde 210
Tabela A9-81 – Resultado econômico final 211
Tabela A9-82 – Resultado do processo de convergência 212
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Lista de símbolos
AC Corrente alternada
ASTM American Society for Testing and Materials BD Banco de dados
CAB Chiller de absorção
CAPEX Investimento em bens de capital CCE Calor específico
CEC Comissão de Energia da Califórnia
CEEC Compra de energia elétrica complementar da rede CEER Compra de energia elétrica da rede
CEG Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro
CEL Chiller elétrico
CIF Custo, seguro e frete
city-gate Ponto de acesso no gasoduto de gás natural para fornecimento a
uma cidade ou a um grande cliente
COFINS Contribuição para o financiamento da seguridade social COP Coeficiente de performance
DC Corrente contínua
FC Fator de carga do equipamento em relação a sua potência máxima FOB Livre a bordo para embarcação
FV Fotovoltaico
GMG Grupo motor gerador GN Gás natural
ICMS Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços IPCA Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo IPLV Valor integrado de cargas parciais
kW Quilowatt
kWe Quilowatt elétrico kWh Quilowatt-hora kWm Quilowatt mecânico kWp Quilowatt-pico kWt Quilowatt térmico
MMQ Método dos Mínimos Quadrados MWh Megawatt-hora PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011986/CA
ƞ Eficiência de um equipamento Nm³ Normal metro cúbico (20⁰C e 1 atm) OPEX Despesas operacionais
PCI Poder calorífico inferior PCR Poder calorífico de referência PCS Poder calorífico superior PIS Programa de integração social
PMP Potência elétrica máxima de um painel fotovoltaico SFV Sistema fotovoltaico
SIS Sistema
VBA Visual Basic for Applications®
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