Aspectos históricos
•
•
1690
1690
–
–
Van
Van
Leuwenhoek
Leuwenhoek
:
:
“
“
anim
anim
á
á
culos
culos
”
”
existindo na ausência de ar
existindo na ausência de ar
•
•
1861
1861
–
–
Pasteur
Pasteur
–
–
bacilo que ap
bacilo que ap
ó
ó
s contacto com o ar cessava o movimento
s contacto com o ar cessava o movimento
•
•
1908
1908
–
–
Von
Von
Hibler
Hibler
:
:
Bacillus
Bacillus
oedema
oedema
maligni
maligni
•
•
1
1
ª
ª
Guerra Mundial (1914
Guerra Mundial (1914
-
-
18)
18)
–
–
“
“
gangrena / t
gangrena / t
é
é
tano
tano
”
”
•
•
1916
1916
–
–
Mclntosh
Mclntosh
e
e
Field
Field
:
:
“
“
jarra de anaerobiose
jarra de anaerobiose
”
”
•
•
Altmeier
Altmeier
(1938): importância dos anaer
(1938): importância dos anaer
ó
ó
bios não
bios não
Clostridia
Clostridia
•
•
at
at
é
é
anos 60: bact
anos 60: bact
é
é
rias do G
rias do G
é
é
nero
nero
Clostridium
Clostridium
são a principal preocupa
são a principal preocupa
ç
ç
ão
ão
•
•
ap
ap
ó
ó
s anos 60: anaer
s anos 60: anaer
ó
ó
bios não
bios não
Clostridia
Clostridia
–
–
agentes
agentes
“
“
terr
terr
í
í
ficos
ficos
”
”
•
•
T
T
é
é
tano:
tano:
Areteu
Areteu
da Capad
da Capad
ó
ó
cia; Hip
cia; Hip
ó
ó
crates
crates
•
•
Gangrena gasosa: Hip
Gangrena gasosa: Hip
ó
ó
crates
crates
•
ANAERÓBIO: definição
•
•
Bact
Bact
é
é
rias que exigem O2 como aceitador terminal de electrões: aer
rias que exigem O2 como aceitador terminal de electrões: aer
ó
ó
bio
bio
obrigat
obrigat
ó
ó
rio
rio
•
•
Bact
Bact
é
é
rias que crescem em
rias que crescem em
aerobiose
aerobiose
e são capazes de obter energia
e são capazes de obter energia
pela fermenta
pela fermenta
ç
ç
ão de compostos orgânicos:
ão de compostos orgânicos:
aer
aer
ó
ó
bio facultativo
bio facultativo
•
•
Bact
Bact
é
é
rias incapazes de usar O2 e que são por ele inibidas:
rias incapazes de usar O2 e que são por ele inibidas:
anaer
anaer
ó
ó
bio
bio
obrigat
obrigat
ó
ó
rio/estrito
rio/estrito
Anaer
Anaer
ó
ó
bio obrigat
bio obrigat
ó
ó
rio/estrito
rio/estrito
a)
a)
extremamente sens
extremamente sens
í
í
vel: não tolera concentra
vel: não tolera concentra
ç
ç
ão O2 > 0.5%
ão O2 > 0.5%
b)
b)
moderadamente sens
moderadamente sens
í
í
vel: tolera concentra
vel: tolera concentra
ç
ç
ão O2 at
ão O2 at
é
é
2
2
-
-
8%
8%
a)
a)
são tipicamente membros de popula
são tipicamente membros de popula
ç
ç
ões microbianas aut
ões microbianas aut
ó
ó
ctones
ctones
humanas
humanas
b)
Porque motivo o O2
Porque motivo o O2
é
é
t
t
ó
ó
xico para estas bact
xico para estas bact
é
é
rias ?
rias ?
•
• Do normal metabolismo bacteriano, na presenDo normal metabolismo bacteriano, na presençça de O2a de O2
-- perperóóxido de hidrogxido de hidrogéénionio
-- radiciasradicias hidroxilohidroxilo
-- radicais livres de O2radicais livres de O2
-- O2O2
-- O2O222-- (anião (anião supersuper--óóxidoxido))
•
• Anião Anião supersuper--óóxidoxido –– agressivo para a cagressivo para a céélula bacteriana:lula bacteriana:
-- oxida oxida liplipíídeosdeos intraintra--celularescelulares e da paredee da parede
-- provoca provoca ““quebraquebra”” DNADNA
-- inactiva enzimas bacterianasinactiva enzimas bacterianas •
• BactBactéérias aerrias aeróóbias e aerbias e aeróóbias facultativas bias facultativas –– produproduçção de enzimas:ão de enzimas:
-- dismutasedismutase do do supersuper--óóxidoxido
-- catcatáálaselase
-- peroxperoxíídasedase Conceito cl
Conceito cláássicossico::toxicidade do O2 para os anaertoxicidade do O2 para os anaeróóbios por falta destas enzimasbios por falta destas enzimas McCord
McCord (1971): bact(1971): bactéérias anaerrias anaeróóbias estritas geralmente não produzem bias estritas geralmente não produzem catcatáálaselase e nunca produzem
Conhecimento actual
Conhecimento actual
Catalase Catalase •
• demonstrada a produdemonstrada a produçção de ão de catcatáálaselase em espem espéécies de cies de BacterBacteróóidesides, , Peptoestreptococcus
Peptoestreptococcus e e PropionibacteriumPropionibacterium; não se correlaciona com a tolerância ao O; não se correlaciona com a tolerância ao O22 Peroxidase
Peroxidase •
• não foi definitivamente demonstrada a produnão foi definitivamente demonstrada a produçção de ão de peroxidaseperoxidase em bactem bactéérias rias anaer
anaeróóbias estritasbias estritas Dismutase
Dismutase supersuper-ó-óxidoxido •
• produproduçção induzida por exposião induzida por exposiçção ao Oão ao O22 (ex. (ex. BacteroidesBacteroides)) •
• EubacteriumEubacterium limosumlimosum e e ClostridiumClostridium oroticumoroticum -- quantidades significativas desta quantidades significativas desta enzima; incapazes de sobreviverem em
enzima; incapazes de sobreviverem em aerobioseaerobiose
de um modo geral, o teor da enzima de um modo geral, o teor da enzima éé maior em bactmaior em bactéérias rias gramgram negativo que negativo que gramgram positivo
positivo
correlacorrelaçção com o grau de tolerância ao O2 nas anaerão com o grau de tolerância ao O2 nas anaeróóbias obrigatbias obrigatóórias moderadasrias moderadas Potencial de
Potencial de oxi-oxi-redureduççãoão do meio (Eh):do meio (Eh): factor muito importante, masfactor muito importante, mas…… •
• adiadiçção de agentes redutores não permite crescimento de todas as estião de agentes redutores não permite crescimento de todas as estirpes bacterianas rpes bacterianas anaer
Distribui
Distribui
ç
ç
ão de bact
ão de bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias no corpo humano
bias no corpo humano
3-5:1 108-109 endocolo 3-5:1 108-109 vagina
Aparelho genital feminino
1000:1 1011-1012 colon 1:1 104 -107 delgado distal 1:1 102 -104 delgado proximal 1:1 102 -105 estômago Tubo digestivo 3-5:1 103 -104 Fossas nasais 1000:1 1011-1012 suco gengival 1:1 1010 -1011 superfície dentária 1:1 108 -109 saliva Boca anaerob/aerob Total (por ml ou g) Local
Incidência de diferentes estirpes anaer
Incidência de diferentes estirpes anaeróóbias bias nas popula
nas populaçções microbianas autões microbianas autóóctonesctones
0: raro/ não isolado; ±: irregularmente presente;
1: usualmente presente; 2: usualmente presente, em grande número
1 0 ± 1 2 Propionibacterium 2 ± 1 1 0 Lactobacillus ± 0 2 1 0 Eubacterium ± 0 2 1 0 Bifidobacterium ± 0 1 1 0 Actinomyces ± ± 2 ± ± Clostridium 1 ± 2 2 1 Petostreptococcus bactérias gram+ 1 0 1 2 0 Veillonela ± 1 1 2 0 Fusobacterium 1 1 2 2 0 Bacteroides bactérias gram-Vagina Uretra Intestino Ap. respiratório Pele Género
Anaer
Anaeró
ó
bios e Popula
bios e Popula
ç
ç
ão Microbiana Aut
ão Microbiana Aut
ó
ó
ctone (PMA)
ctone (
PMA)
As bact
As bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias predominam no nosso corpo,
bias predominam no nosso corpo,
em rela
em rela
ç
ç
ão
ão
à
à
s aer
s aer
ó
ó
bias
bias
A maioria das infec
A maioria das infec
ç
ç
ões por anaer
ões por anaer
ó
ó
bios tem ponto de
bios tem ponto de
partida end
partida end
ó
ó
geno
geno
a
a
“
“
identidade
identidade
”
”
das estirpes envolvidas numa determinada
das estirpes envolvidas numa determinada
infec
Bact
Bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias e doen
bias e doen
ç
ç
a humana
a humana
Incidência relativa de bactérias anaeróbias
<1 +++ +++ 100 73 74 92 >55 >50 90-95 76 85 94 85-90 94-100 100 30-60 50 38 rara 10 89 5-20 Incidência (%) Aparelho urinário fasciite necrotizante celulite crepitante gangrena gasosa Tecidos moles abortamento séptico abcesso vulvo-vaginal abcesso tubo-ovárico
salpingite, peritonite pélvica
Aparelho genital feminino
abcesso hepático peritonite/ abcesso Intra-abdominal empiema pneumonia necrotizante abcesso pulmonar pneumonia aspiração Pleuropulmonar
outras infecções orais abcesso periodontal otite média crónica sinusite crónica ocular Cabeça e pescoço meningite empiema subdural abcesso cerebral SNC Bacteriemia Tipo de infecção
“
“
Pistas
Pistas
”
”
para uma infec
para uma infec
ç
ç
ão por bact
ão por bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias
bias
•
•
odor p
odor p
ú
ú
trido da lesão ou descarga
trido da lesão ou descarga
•
•
localiza
localiza
ç
ç
ão foco infeccioso pr
ão foco infeccioso pr
ó
ó
ximo a superf
ximo a superf
í
í
cie mucosa
cie mucosa
•
•
necrose
necrose
tecidular
tecidular
•
•
forma
forma
ç
ç
ão abcesso
ão abcesso
•
•
infec
infec
ç
ç
ão secund
ão secund
á
á
ria a mordedura humana ou animal
ria a mordedura humana ou animal
•
•
g
g
á
á
s nos tecidos ou no exsudado
s nos tecidos ou no exsudado
•
•
tromboflebite
tromboflebite
s
s
é
é
ptica
ptica
•
•
“
“
quadro cl
quadro cl
á
á
ssico
ssico
”
”
–
–
gangrena gasosa
gangrena gasosa
•
•
terapêutica com
terapêutica com
aminoglicos
aminoglicos
í
í
deos
deos
/
/
antimicrobianos
antimicrobianos
de largo
de largo
espectro
espectro
•
•
fluorescência avermelhada com luz U.V. (
fluorescência avermelhada com luz U.V. (
Bacteroides
Bacteroides
ou
ou
Porphyromonas
Porphyromonas
)
)
•
•
presen
presen
ç
ç
a de
a de
“
“
grãos de enxofre
grãos de enxofre
”
”
no exsudado (
no exsudado (
Actinomyces
Actinomyces
)
)
•
•
culturas negativas em
culturas negativas em
aerobiose
aerobiose
/pr
/pr
é
é
via observa
via observa
ç
ç
ão de
ão de
microrganismos
Procedimentos recomendados para a colheita de amostras
Procedimentos recomendados para a colheita de amostras
Regras gerais
Regras gerais
por aspira
por aspira
ç
ç
ão com agulha e seringa
ão com agulha e seringa
amostra de tecido por
amostra de tecido por
bi
bi
ó
ó
psia
psia
•
•
zaragatoas
zaragatoas
–
–
devem ser, sempre que poss
devem ser, sempre que poss
í
í
vel, rejeitadas
vel, rejeitadas
•
•
são mais suscept
são mais suscept
í
í
veis de serem contaminadas
veis de serem contaminadas
•
•
ficam mais expostas ao O2 ambiente e
ficam mais expostas ao O2 ambiente e
à
à
disseca
disseca
ç
ç
ão
ão
•
•
colhem um pequeno volume de produto para amostra
colhem um pequeno volume de produto para amostra
•
Amostras
Amostras
inaceit
inaceit
á
á
veis
veis
para cultura em anaerobiose
para cultura em anaerobiose
•
•
zaragatoas
zaragatoas
nasais ou da
nasais ou da
orofaringe
orofaringe
•
•
zaragatoas
zaragatoas
gengivais
gengivais
•
•
expectora
expectora
ç
ç
ão
ão
“
“
expectorada
expectorada
”
”
•
•
expectora
expectora
ç
ç
ão colhida por aspira
ão colhida por aspira
ç
ç
ão oro ou
ão oro ou
nasotraqueal
nasotraqueal
•
•
amostras colhidas por
amostras colhidas por
broncoscopia
broncoscopia
, colhidas sem cateter de ponta
, colhidas sem cateter de ponta
protegida
protegida
•
•
conte
conte
ú
ú
do g
do g
á
á
strico ou do intestino delgado (excepto
strico ou do intestino delgado (excepto
sdrs
sdrs
. em
. em
“
“
ansa
ansa
cega
cega
”
”
)
)
•
•
conte
conte
ú
ú
do intestino grosso, de
do intestino grosso, de
ileostomias
ileostomias
, de
, de
colostomias
colostomias
ou fezes
ou fezes
(excepto suspeita de
(excepto suspeita de
C.
C.
difficile
difficile
ou
ou
C.
C.
botulinum
botulinum
)
)
•
•
urina colhida por mic
urina colhida por mic
ç
ç
ão ou por sonda de
ão ou por sonda de
Folley
Folley
•
•
zaragatoas
zaragatoas
vaginais ou cervicais
vaginais ou cervicais
•
•
amostras colhidas da superf
amostras colhidas da superf
í
í
cie de
cie de
ú
ú
lceras de dec
lceras de dec
ú
ú
bito, de feridas,
bito, de feridas,
escaras
escaras
ou f
ou f
í
í
stulas
stulas
•
•
amostras colhidas em zonas adjacentes
amostras colhidas em zonas adjacentes
à
à
pele ou a membranas
pele ou a membranas
mucosas que não tenham sido devidamente descontaminadas
Transporte da amostra
Transporte da amostra
Regras gerais
Regras gerais
as amostras, durante o transporte at
as amostras, durante o transporte at
é
é
ao laborat
ao laborat
ó
ó
rio,
rio,
devem ser mantidas a 37
devem ser mantidas a 37
º
º
C
C
evitar a refrigera
evitar a refrigera
ç
ç
ão das amostras
ão das amostras
>>> diminui
>>> diminui
ç
ç
ão do n
ão do n
º
º
de microrganismos vi
de microrganismos vi
á
á
veis
veis
Do r
Do r
á
á
pido e adequado transporte depende
pido e adequado transporte depende
o sucesso do isolamento correcto dos
o sucesso do isolamento correcto dos
anaer
Transporte da amostra
Transporte da amostra
Em condi
Em condiçções ideais, a amostra serões ideais, a amostra seráá enviada ao laboratenviada ao laboratóório numa atmosfera rio numa atmosfera anaer
anaeróóbia, hbia, húúmida e mida e àà temperatura ambientetemperatura ambiente Recorre
Recorre--se a um dispositivo e/ou meio de transporte, quando se prevê um se a um dispositivo e/ou meio de transporte, quando se prevê um atraso atraso superior a 15
superior a 15--20 minutos entre a colheita e o processamento ou quando se utili20 minutos entre a colheita e o processamento ou quando se utilizou zou uma
uma zaragatoazaragatoa Na pr
Na práática ditica diááriaria •
• um volume de 2 ml ou mais, em seringa com agulha um volume de 2 ml ou mais, em seringa com agulha ““ocluidaocluida””, tolera 1 ou 2 horas, , tolera 1 ou 2 horas, mas
mas……
dependendo do agente implicado
dependendo do agente implicado versusversusrisco de picada acidental !!!risco de picada acidental !!! •
• uma uma ““grandegrande”” amostra de tecido mantamostra de tecido mantéém os microrganismos vim os microrganismos viááveis durante veis durante “
“algumas horasalgumas horas””
recorrer a dispositivos e meios de transporterecorrer a dispositivos e meios de transporte * muitos são incompat
* muitos são incompatííveis com certas amostras, principalmente veis com certas amostras, principalmente bibióópsiaspsias * a maioria foi concebido para transporte de
Exame directo da amostra
Exame directo da amostra
1.
1.
Exame macrosc
Exame macrosc
ó
ó
pico
pico
Inspec
Inspec
ç
ç
ão visual:
ão visual:
“
“
pistas
pistas
”
”
sobre a
sobre a
natureza
natureza
e a
e a
qualidade
qualidade
da amostra
da amostra
Sugerem a presen
Sugerem a presen
ç
ç
a de bact
a de bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias:
bias:
purulência
purulência
odor p
odor p
ú
ú
trido
trido
tecidos
tecidos
necrosados
necrosados
p
p
ú
ú
s
s
com
com
“
“
grãos de enxofre
grãos de enxofre
”
”
Exame com luz U.V. (360
Exame com luz U.V. (360
nm
nm
): pesquisa de fluorescência
): pesquisa de fluorescência
Exame directo da amostra
Exame directo da amostra
2. Exame microsc
2. Exame microsc
ó
ó
pico
pico
Esfrega
Esfrega
ç
ç
o
o
corado pelo
corado pelo
gram
gram
em conjun
em conjun
ç
ç
ão com os dados cl
ão com os dados cl
í
í
nicos,
nicos,
é
é
o exame laboratorial mais
o exame laboratorial mais
ú
ú
til
til
permite a observa
permite a observa
ç
ç
ão da morfologia t
ão da morfologia t
í
í
pica de muitas
pica de muitas
bact
bact
é
é
rias,como
rias,como
:
:
Bacteroides
Bacteroides
: bacilo
: bacilo
gram
gram
-
-
,
,
“
“
p
p
á
á
lido
lido
”
”
,
,
pleom
pleom
ó
ó
rfico
rfico
Fusobacterium
Fusobacterium
: bacilo fino,
: bacilo fino,
gram
gram
-
-
,
,
fusiforme
fusiforme
Veillonella
Veillonella
:
:
diplococo
diplococo
pequeno,
pequeno,
gram
gram
-
-
Actinomyces
Actinomyces
: bacilo
: bacilo
gram
gram
+, em grupos,
+, em grupos,
“
“
ramifica
ramifica
ç
ç
ões
ões
”
”
Imunofluorescência
Imunofluorescência
(IF) com
(IF) com
atcs
atcs
monoclonais
monoclonais
Apenas em laborat
Apenas em laborat
ó
ó
rios de referência/investiga
rios de referência/investiga
ç
ç
ão
ão
Custos elevados
Custos elevados
Exame directo da amostra
Exame directo da amostra
3. Outros procedimentos
3. Outros procedimentos
An
An
á
á
lise directa
lise directa
á
á
c
c
. gordos cadeia curta por cromatografia
. gordos cadeia curta por cromatografia
g
g
á
á
s
s
-
-
l
l
í
í
quida
quida
(GLC)
(GLC)
Sangue: com algum valor; não utilizado por rotinaSangue: com algum valor; não utilizado por rotina
Material purulento: pouco sensMaterial purulento: pouco sensíível; pouco especvel; pouco especíífico; dispendiosofico; dispendioso
Sondas DNA/PCR
Sondas DNA/PCR
DisponDisponííveis para um nveis para um nºº limitado de agentes, não comercialmentelimitado de agentes, não comercialmente
Microscopia campo escuro/ contraste fase
Microscopia campo escuro/ contraste fase
DemontraDemontraççãoão de de espiroquetasespiroquetas; pouco interesse pr; pouco interesse prááticotico
Testes serol
Testes serol
ó
ó
gicos
gicos
Uso limitado; controverso. ex.: aglutinaUso limitado; controverso. ex.: aglutinaçção ão latexlatex ((C. C. difficiledifficile))
EIA (m
EIA (m
é
é
todos
todos
imunoenzim
imunoenzim
á
á
ticos
ticos
)
)
Processamento laboratorial das amostras
Processamento laboratorial das amostras
1. Selec
1. Selec
ç
ç
ão dos meios de cultura
ão dos meios de cultura
Maioria das infec
Maioria das infec
ç
ç
ões são
ões são
polimicrobianas
polimicrobianas
>>>> meios
>>>> meios
selectivos
selectivos
e
e
não selectivos
não selectivos
“
“
selec
selec
ç
ç
ão
ão
”
”
pretendida vai depender de: tipo de amostra
pretendida vai depender de: tipo de amostra
volume da amostra
volume da amostra
recursos econ
recursos econ
ó
ó
micos do laborat
micos do laborat
ó
ó
rio
rio
Como m
Como m
í
í
nimo:
nimo:
Meio não selectivo; incubar em Meio não selectivo; incubar em aerobioseaerobiose e anaerobiosee anaerobiose
Meio selectivo para microrganismos como por ex. grupo do Meio selectivo para microrganismos como por ex. grupo do BacteroidesBacteroides fragilisfragilis
Importante
Processamento laboratorial das amostras
Processamento laboratorial das amostras
2. Prepara
2. Prepara
ç
ç
ão das amostras para a sementeira
ão das amostras para a sementeira
Grande volume l
Grande volume l
í
í
quido: concentrar por centrifuga
quido: concentrar por centrifuga
ç
ç
ão; semear o sedimento
ão; semear o sedimento
Zaragatoa
Zaragatoa
: extrac
: extrac
ç
ç
ão suave, em pequeno volume (0.5 a 1 ml) de caldo
ão suave, em pequeno volume (0.5 a 1 ml) de caldo
tioglicolato
tioglicolato
Tecidos: homogeneiza
Tecidos: homogeneiza
ç
ç
ão em 1 ml caldo
ão em 1 ml caldo
tioglicolato
tioglicolato
; suave e r
; suave e r
á
á
pida
pida
Processamento laboratorial das amostras
Processamento laboratorial das amostras
3. Incuba
3. Incuba
ç
ç
ão em anaerobiose
ão em anaerobiose
Pretende
Pretende
-
-
se uma incuba
se uma incuba
ç
ç
ão em atmosfera sem O
ão em atmosfera sem O
22livre
livre
Composi
Composi
ç
ç
ão habitual: 5% H
ão habitual: 5% H
22, 5% CO
, 5% CO
22, 80% N
, 80% N
22Escolha entre os diferentes sistemas de produ
Escolha entre os diferentes sistemas de produ
ç
ç
ão de anaerobiose
ão de anaerobiose
condicionada por diversos parâmetros: o principal são os recurso
condicionada por diversos parâmetros: o principal são os recurso
s
s
econ
econ
ó
ó
micos
micos
Qualquer um deles
Qualquer um deles
é
é
satisfat
satisfat
ó
ó
rio para o isolamento dos anaer
rio para o isolamento dos anaer
ó
ó
bios
bios
mais frequentemente implicados em doen
mais frequentemente implicados em doen
ç
ç
a humana
a humana
Jarra anaerobioseJarra anaerobiose
Saco anaerobioseSaco anaerobiose
Câmara anaerobioseCâmara anaerobiose
Jarra de anaerobiose
Jarra de anaerobiose
Custo inicial moderado/ elevado
Custo inicial moderado/ elevado
Custo manuten
Custo manuten
ç
ç
ão moderado
ão moderado
--
Sistema GAS PAK
Sistema GAS PAK
--
Sistema
Sistema
evacua
evacua
ç
ç
ão
ão
-
-
substitui
substitui
ç
ç
ão
ão
: anaerobiose mais r
: anaerobiose mais r
á
á
pida
pida
+ catalisador
+ catalisador paladiumpaladium: caro: caro + indicador de anaerobiose
+ indicador de anaerobiose
vantagem
vantagem simples e convenientesimples e conveniente pouco espa
pouco espaççoo permite uso de t
permite uso de téécnicas convencionaiscnicas convencionais desvantagem
desvantagem exposiexposiçção prolongada ao ar durante inspecão prolongada ao ar durante inspecçção/ ão/ subculturassubculturas anaerobiose
Saco de anaerobiose (
Saco de anaerobiose (
anaerobic
anaerobic
bag
bag
)
)
Custo inicial baixo
Custo inicial baixo
Custo manuten
Custo manuten
ç
ç
ão elevado:
ão elevado:
disposable
disposable
vantagem
vantagem simples; permite uso de tsimples; permite uso de téécnicas convencionaiscnicas convencionais pouco espa
pouco espaççoo permite inspec
permite inspecçção sem quebrar anaerobioseão sem quebrar anaerobiose desvantagem
desvantagem exposiexposiçção prolongada ao ar durante ão prolongada ao ar durante subculturassubculturas anaerobiose
anaerobiose ““lentalenta”” s
Câmara de anaerobiose
Câmara de anaerobiose
Custo inicial elevado
Custo inicial elevado
Custo manuten
Custo manuten
ç
ç
ão moderado/ elevado
ão moderado/ elevado
vantagem
vantagem anaerobiose anaerobiose ““imediataimediata””
processamento de amostras em anaerobiose
processamento de amostras em anaerobiose
inspec
inspecçção sem quebrar anaerobioseão sem quebrar anaerobiose isolamento segundo t
isolamento segundo téécnicas convencionaiscnicas convencionais desvantagem
desvantagem prepreçço muito elevadoo muito elevado ocupa muito espa
ocupa muito espaççoo “
“timetime consumingconsuming”” manuten
Roll
Roll
tube
tube
(tubo de
(tubo de
Hungate
Hungate
; VPI
; VPI
-
-
AL)
AL)
Tecnicamente
Tecnicamente
“
“
bizarro
bizarro
”
”
Custo inicial moderado
Custo inicial moderado
Custo manuten
Custo manuten
ç
ç
ão moderado
ão moderado
vantagem
vantagem permite inspecpermite inspecçção tubos sem quebrar anaerobiose ão tubos sem quebrar anaerobiose desvantagem
desvantagem tecnicamente diftecnicamente difíícil (exige muito treino)cil (exige muito treino) dif
difíícil isolamento estirpes em cultura puracil isolamento estirpes em cultura pura não permite observa
Control
Control
de anaerobiose
de anaerobiose
Qu
Qu
í
í
mico:
mico:
indicadores
indicadores
Biol
Biol
ó
ó
gico:
gico:
anaer
anaer
ó
ó
bios estritos
bios estritos
▫
▫
Fusobacterium
Fusobacterium
▫▫
Porphyromonas
Porphyromonas
aer
Identifica
Identifica
ç
ç
ão de bact
ão de bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias
bias
a.
a.
Presuntiva
Presuntiva
Sens
Sens
.
.
antimicrobianos
antimicrobianos
colistina
colistina
vancomicina
vancomicina
kanamicina
kanamicina
metronidazol
metronidazol
Provas bioqu
Provas bioqu
ímicas
í
micas
catalase
catalase
produ
produ
ç
ç
ão
ão
indol
indol
redu
redu
ç
ç
ão nitratos
ão nitratos
polianetol
polianetol
sulfonato
sulfonato
s
s
ó
ó
dio
dio
crescimento em meio com sais biliares
crescimento em meio com sais biliares
alanina
alanina
peptidase
peptidase
urease
urease
lecitinase
lecitinase
/
/
lipase
lipase
Testes
Testes
cromog
cromog
é
é
nicos
nicos
: kits de identifica
: kits de identifica
ç
ç
ão r
ão r
á
á
pida (4 a 24 h)
pida (4 a 24 h)
ß
ß
glicosidase
glicosidase
ß
ß
galactosidase
galactosidase
alfa
alfa
glicosidase
glicosidase
alfa
Identifica
Identifica
ç
ç
ão de bact
ão de bact
é
é
rias anaer
rias anaer
óbias
ó
bias
b. Definitiva
b. Definitiva
muito demoradamuito demorada
muito trabalhosamuito trabalhosa
muito caramuito cara O
O ““goldgold standardstandard”” resulta da combinaresulta da combinaçção dos vão dos váários mrios méétodostodos
Cromatografia
Cromatografia
g
g
á
á
s
s
-
-
l
l
í
í
quida
quida
(GLC)
(GLC)
ananáálise dos produtos finais do metabolismo (lise dos produtos finais do metabolismo (áácc. gordos cadeia curta). gordos cadeia curta)
áácc. . butbutííricorico, , valvalééricorico, , isovalisovalééricorico: marcadores prim: marcadores primááriosrios
áácc. l. lááctico, ctico, succsuccííniconico, , fumfumááricorico, f, fóórmicormico
Sistemas r
Sistemas r
á
á
pidos de identifica
pidos de identifica
ç
ç
ão
ão
bateria bateria miniaturizadaminiaturizada de provas bioqude provas bioquíímicasmicas
API 20A (API 20A (BioMBioMéérieuxrieux): 16 ): 16 carbohidratoscarbohidratos; ; indolindol, , ureaseurease, , gelatinasegelatinase, , esculinaesculina, , cat
catáálaselase –– leitura visual, leitura visual, ààs 24s 24--48 horas48 horas
ATB 32A (ATB 32A (BioMBioMéérieuxrieux): automatizado; 4): automatizado; 4--12 horas12 horas
MinitekMinitek (BBL)(BBL)
AnAn--IdentIdent ((AnalitabAnalitab))
ANI ANI CardCard ((VitekVitek): computorizado): computorizado
API API ZymZym ((BioMBioMéérieuxrieux): 50 provas): 50 provas
M
M
é
é
todos alternativos
todos alternativos
Cromatografia Cromatografia áácc. gordos cadeia longa da parede celular. gordos cadeia longa da parede celular
Sondas DNASondas DNA
Teste de Sensibilidade aos
Teste de Sensibilidade aos
Antimicrobianos
Antimicrobianos
Até
At
é
h
h
á
á
alguns anos:
alguns anos:
“
“
padrões de susceptibilidade das bact
padrões de susceptibilidade das bact
é
é
rias anaer
rias anaer
ó
ó
bias
bias
são previs
são previs
í
í
veis e est
veis e est
á
á
veis
veis
”
”
Presentemente:
Presentemente:
antibimicrobianos
antibimicrobianos
de largo espectro
de largo espectro
antibioterapia
antibioterapia
mal conduzida
mal conduzida
“
“
novos
novos
”
”
antibacterianos
antibacterianos
O TSA tornou
Teste de Sensibilidade aos
Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos
Antimicrobianos
M
M
é
é
todos
todos
Diluiç
Dilui
ção em
ão em agar
agar
-- permite testar a maioria dos agentespermite testar a maioria dos agentes-- complicado e morosocomplicado e moroso
-- uso em laboratuso em laboratóórios de referênciarios de referência
Microdilui
Microdilui
ç
ç
ão
ão
-- não adequado a estirpes de crescimento lentonão adequado a estirpes de crescimento lento-- não permite testar não permite testar metronidazolmetronidazol
Macrodilui
Macrodilui
ç
ç
ão
ão
-- permite determinar MBCpermite determinar MBC-- bastante morosobastante moroso
Teste de Sensibilidade aos
Teste de Sensibilidade aos
Antimicrobianos
Antimicrobianos
Problemas pr
Problemas pr
á
á
ticos
ticos
Variabilidade entre as diferentes t
Variabilidade entre as diferentes t
é
é
cnicas
cnicas
O resultado TSA pode ser
O resultado TSA pode ser
“
“
err
err
ó
ó
neo
neo
”
”
(infec
(infec
ç
ç
ão
ão
polimicrobiana
polimicrobiana
)
)
Deve
Deve
obrigatoriamente
obrigatoriamente
ser executado em isolados de:
ser executado em isolados de:
--
hemoculturas
hemoculturas
--
SNC (ex. abcesso)
SNC (ex. abcesso)
--
infec
infec
ç
ç
ões graves (ex.
ões graves (ex.
endocardite
endocardite
)
)
--
em cultura pura
em cultura pura
--
que não responderam a terapêutica
que não responderam a terapêutica
antibacteriana
antibacteriana
pr
pr
é
é
via
via
--
de infec
de infec
ç
ç
ões requerendo terapêutica prolongada
ões requerendo terapêutica prolongada
Sintese
Sintese
(1)
(1)
são as bact
são as bact
é
é
rias que mais frequentemente colonizam o corpo
rias que mais frequentemente colonizam o corpo
humano
humano
muitos dos agentes implicados em infec
muitos dos agentes implicados em infec
ç
ç
ão fazem parte das
ão fazem parte das
popula
popula
ç
ç
ões microbianas aut
ões microbianas aut
ó
ó
ctones
ctones
o laborat
o laborat
ó
ó
rio ser
rio ser
á
á
incapaz de conseguir o seu isolamento a menos
incapaz de conseguir o seu isolamento a menos
que:
que:
colheita da amostra seja adequada
colheita da amostra seja adequada
transporte da amostra nas condi
transporte da amostra nas condi
ç
ç
ões
ões
ó
ó
ptimas
ptimas
maioria das infec
maioria das infec
ç
ç
ões são
ões são
polimicrobianas
polimicrobianas
, envolvendo estirpes
, envolvendo estirpes
aer
aer
ó
ó
bias e anaer
bias e anaer
ó
ó
bias >>>> dificulta o isolamento laboratorial e a
bias >>>> dificulta o isolamento laboratorial e a
sua valoriza
Sintese
Sintese (2)(2)
o isolamento e identificao isolamento e identificaçção dos anaerão dos anaeróóbios bios éé um processo lento, trabalhoso e um processo lento, trabalhoso e dispendioso
dispendioso
o microbiologista deve fornecer informao microbiologista deve fornecer informaçções dentro de um tempo ões dentro de um tempo úútiltil O processamento de anaer
O processamento de anaeróóbios oscila entre uma bios oscila entre uma ““bacteriologia exaustivabacteriologia exaustiva”” e um e um “
“relato presuntivorelato presuntivo””
a escolha ta escolha téécnica deve resultar de uma discussão scnica deve resultar de uma discussão sééria e aturada entre ria e aturada entre microbiologistas e cl
microbiologistas e clíínicos, fortemente condicionada pelos recursos financeiros nicos, fortemente condicionada pelos recursos financeiros dispon
disponííveisveis
os laboratos laboratóórios devem ser escalonados em nrios devem ser escalonados em nííveis (I, II, III), em funveis (I, II, III), em funçção do não do níível de vel de identifica
identificaçção que são capazes de atingirão que são capazes de atingir
NNíível Ivel I •• morfologia colmorfologia colóóniasnias •
• morfologia ao morfologia ao gramgram dos isolados em cultura purados isolados em cultura pura
NNíível IIvel II •• susceptibilidade a susceptibilidade a antimicrobianosantimicrobianos (discos)(discos) •
• provas bioquprovas bioquíímicas simplesmicas simples
NNíível IIIvel III •• provas bioquprovas bioquíímicasmicas •
• cromatografia cromatografia ggááss--llííquidaquida •
Bacilos anaer
Bacilos anaer
ó
ó
bios
bios
gram
gram
positivo,
positivo,
esporulados
esporulados
G
Géénero nero ClostridiumClostridium
habitathabitat •• solosolo •
• vegetaisvegetais •
• tubo digestivo (Homem e animais)tubo digestivo (Homem e animais) •
• nascentes nascentes ááguagua •
• sedimento marinho sedimento marinho
a grande maioria das espa grande maioria das espéécies são cies são mesmesóófilasfilas; ; psicrpsicróófilasfilas; ; termtermóófilasfilas
a maioria são comensais, não provocando doena maioria são comensais, não provocando doenççaa
principal mecanismo de principal mecanismo de patogenicidadepatogenicidade: toxinas (: toxinas (exotoxinasexotoxinas; natureza proteica), ; natureza proteica), transform
transformááveis em veis em anatoxinasanatoxinas (vacinas)(vacinas)
tradicionalmente provocam infectradicionalmente provocam infecçções exões exóógenasgenas •
• botulismobotulismo •
• gangrena gasosa, gangrena gasosa, ppóóss--traumtraumááticatica •
• ttéétanotano •
• toxitoxi--infecinfecççõesões alimentaresalimentares
actualmente as infecactualmente as infecçções endões endóógenas são muito mais comunsgenas são muito mais comuns
Clostridium
Clostridium
perfringens
perfringens
(e outros das gangrenas gasosas)
(e outros das gangrenas gasosas)
a maioria das espa maioria das espéécies de cies de ClostridiumClostridium pode ser causa de gangrenapode ser causa de gangrena
habitantes intestino humano e de animaishabitantes intestino humano e de animais
5 tipos (A a E)5 tipos (A a E) •• tipo A: principal agente de doentipo A: principal agente de doençça humanaa humana •
• tipo C: agente da enterite tipo C: agente da enterite necrotizantenecrotizante
produz vproduz váários tipos de toxinasrios tipos de toxinas •
•toxinatoxina responsresponsáável pela vel pela liselise de de hemhemááciascias •
•enterotoxinaenterotoxina -- toxitoxi--infecinfecççãoão alimentaralimentar •
•toxinatoxina activa contra PMN, plaquetas, cactiva contra PMN, plaquetas, céélula muscularlula muscular •
•colagenasecolagenase, , hialuronidasehialuronidase, , ……
as estirpes que causam doenas estirpes que causam doençça humana são as que existem no solo ou tubo a humana são as que existem no solo ou tubo digestivo
digestivo
a infeca infecçção ocorre geralmente por contaminaão ocorre geralmente por contaminaçção traumão traumáática ou cirtica ou cirúúrgicargica
pode ainda ser pode ainda ser reponsreponsáávelvel porpor •
• infecinfecçções intra abdominaisões intra abdominais •
• abortamento sabortamento séépticoptico •
• septicemia psepticemia póós abortamentos abortamento •
Gangrena gasosa
Gangrena gasosa
Factores predisponentes Factores predisponentes anaerobioseanaerobiose isquemiaisquemia pH pH áácidocidofavorecem a proliferafavorecem a proliferaçção de microrganismosão de microrganismos
toxinas e enzimas >>> libertatoxinas e enzimas >>> libertaçção de gão de gáás s -- crepitacrepitaçção tão tíípicapica
Diagn
Diagnóstico microbiolóstico microbiolóógicogico
sangue: sangue: hemoculturashemoculturas
ppúúss
fragmentos tecidosfragmentos tecidos
gramgram: numerosos bacilos : numerosos bacilos gramgram+, em +, em ppúúss com fraca reaccom fraca reacççãoão leucocit
leucocitááriaria >>> >>> desbridamentodesbridamento circirúúrgico imediatorgico imediato
Preven
Preven
ç
ç
ão
ão
evitar contaminaevitar contaminaçção de feridas com terraão de feridas com terra
Clostridium
Clostridium
tetani
tetani
agente do t
agente do t
é
é
tano
tano
isolado a
isolado a
aprtir
aprtir
intestino equ
intestino equ
í
í
deos e bovinos
deos e bovinos
capacidade de
capacidade de
esporular
esporular
no solo, permanecendo vi
no solo, permanecendo vi
á
á
vel por muito tempo
vel por muito tempo
produz
produz
exotoxina
exotoxina
proteica
proteica
-
-
tetanospasmina
tetanospasmina
-
-
antig
antig
é
é
nica
nica
transform
transform
á
á
vel em
vel em
anatoxina
anatoxina
(vacina)
(vacina)
T
T
é
é
tano
tano
quadro clquadro clíínico surge habitualmente apnico surge habitualmente apóós contaminas contaminaçção feridaão ferida
úúlceras varicosaslceras varicosas
cordão umbilicalcordão umbilical
focos dentfocos dentááriosrios
““traumatismostraumatismos”” puerppuerpéériorio ou pou póós abortamentos abortamento
importância dos factores profissionaisimportância dos factores profissionais
agricultoresagricultores
jardineirosjardineiros
penetrapenetraçção e multiplicaão e multiplicaçção no local >>> libertaão no local >>> libertaçção toxinaão toxina
difusão difusão retroretro--axonalaxonal atatéé sinapses medularessinapses medulares
inibe os neurinibe os neuróónios inibitnios inibitóórios >>> rios >>> paralisia paralisia espespáásticastica Quadro
Quadro ““ttíípicopico”” incuba
incubaçção 6 a 15 diasão 6 a 15 dias 1
1ºº sintoma: sintoma: trismustrismus ((mmúúscsc. mastiga. mastigaçção)ão) outras
outras contracturascontracturas morte r
morte ráápida: espasmo da laringepida: espasmo da laringe Imunidade
Clostridium
Clostridium
botulinum
botulinum
habitat: intestino animais; contamina terrenos >>> contamina habitat: intestino animais; contamina terrenos >>> contamina áágua, vegetais gua, vegetais ……
agente do agente do botulismobotulismo: : toxitoxi--infecinfecççãoão alimentar, de halimentar, de háá longa data conhecidalonga data conhecida
actualmente consideramactualmente consideram--se 4 tipos de se 4 tipos de botulismobotulismo
alimentaralimentar
feridas (muito raro)feridas (muito raro)
recrecéémm--nascidonascido
indind. >12 meses, sem outras causas. >12 meses, sem outras causas
7 tipos de toxinas (7 tipos de toxinas (antigantigéénicasnicas): A a G): A a G
tipo A, B, E e F: as mais frequentemente implicadas em doentipo A, B, E e F: as mais frequentemente implicadas em doençça humanaa humana
a toxina a toxina éé produzida na fase de crescimento exponencial >>> libertadaproduzida na fase de crescimento exponencial >>> libertada
Botulismo
Botulismo
Quadro
Quadro
“
“
t
t
í
í
pico
pico
”
”
(em Portugal) (em Portugal)alimento: presunto caseiroalimento: presunto caseiro
anaerobiose, temperatura estanaerobiose, temperatura estáávelvel
abate porco durante perabate porco durante perííodo digestivoodo digestivo
toxina
toxina
é
é
absorvida pelo tubo digestivo
absorvida pelo tubo digestivo
incubaincubaçção: 24 a 36 horasão: 24 a 36 horas
invasão: vinvasão: vóómitos; sinais mitos; sinais inespecinespecííficosficos
estado: paralisias; cestado: paralisias; cóólicas; licas; altalt. secre. secreççõesões
outros alimentos implicados
outros alimentos implicados
enlatadosenlatados mariscos mariscos vegetaisvegetais peixepeixe
Diagn
Clostridium
Clostridium
difficille
difficille
habitat no intestino humano e de animaishabitat no intestino humano e de animais
isolado a partir do solo, feno, areiaisolado a partir do solo, feno, areia
isolado a partir do intestino de recisolado a partir do intestino de recéémm--nascidos, em 50% dos casosnascidos, em 50% dos casos
em crianem criançças com mais de 2 anos: 4%as com mais de 2 anos: 4%
adultos que receberam adultos que receberam antibioterapiaantibioterapia: at: atéé 46%46%
causa principal de:causa principal de: diarreia diarreia ppóóss--antibioterapiaantibioterapia colite
colite pseudomembranosapseudomembranosa
mais frequente com mais frequente com clindamicinaclindamicina, , ampicilinaampicilina, , cefalosporinascefalosporinas
tratadacomtratadacom vancomicinavancomicina
factores virulênciafactores virulência:: toxina A (toxina A (enterotoxinaenterotoxina)) toxina B (
toxina B (citopcitopááticatica)) inibidor da
inibidor da motilidademotilidade intestinalintestinal
DiagnDiagnóósticostico:: isolamento do agenteisolamento do agente teste de aglutina
teste de aglutinaçção pelo ão pelo latexlatex detec
Bacilos anaer
Bacilos anaer
ó
ó
bios
bios
gram
gram
positivo, não
positivo, não
esporulados
esporulados
grupo que inclui os ggrupo que inclui os géénerosneros
BifidobacteriumBifidobacterium EubacteriumEubacterium PropionibacteriumPropionibacterium ActinomycesActinomyces ArachniaArachnia RothiaRothia LactobacillusLactobacillus
membros PMA pele e superfmembros PMA pele e superfíícies mucosas (boca, intestino, genitais) cies mucosas (boca, intestino, genitais) do Homem e animais
do Homem e animais
muitas espmuitas espéécies são consideradas oportunistascies são consideradas oportunistas
podem causar infecpodem causar infecçções graves, com risco de vidaões graves, com risco de vida
Actinomyces
Actinomyces
GGéénero que inclui innero que inclui inúúmeras espmeras espééciescies
membros de PMA da boca e mucosas do Homem e outros animaismembros de PMA da boca e mucosas do Homem e outros animais Actinomyces
Actinomyces israelliisraelli
o mais o mais ““importanteimportante””
agente da agente da actinomicoseactinomicose
ActinomicoseActinomicose
60% 60% cervicofacialcervicofacial
15% tor15% toráácicacica
20% abdominal20% abdominal
5% outros tipos ex. DIU5% outros tipos ex. DIU
tipicamente tipicamente polimicrobianapolimicrobiana
raramente o raramente o ActinomycesActinomyces éé isolado em cultura puraisolado em cultura pura
crescimento muito lentocrescimento muito lento
morfologia tmorfologia tíípica semelhante fungos (filamentos pica semelhante fungos (filamentos ““ramificadosramificados””))
ttíípicos picos ““grãos de enxofregrãos de enxofre”” na descarga da lesão: na descarga da lesão: ““colcolóóniasnias”” macroscmacroscóópicaspicas
Propionibacterium
Propionibacterium
acnes
acnes
habitante da pele
habitante da pele
implicado em quadros de
implicado em quadros de
endocardite
endocardite
(
(
proteses
proteses
valvulares)
valvulares)
septicemias
septicemias
papel importante, talvez não como
papel importante, talvez não como
patog
Bifidobacterium
Bifidobacterium
B.
B.
denticum
denticum
(
(
A.eriksonii
A.eriksonii
, B.
, B.
eriksonii
eriksonii
)
)
parece ser o
parece ser o
ú
ú
nico com potencial patog
nico com potencial patog
é
é
nico
nico
isolado de:
isolado de:
c
c
á
á
rie dent
rie dent
á
á
ria
ria
fezes
fezes
exsudado vaginal
exsudado vaginal
pneumonias
pneumonias
caracter
caracter
í
í
stica a produ
stica a produ
ç
ç
ão de
ão de
á
á
c
c
. ac
. ac
é
é
tico/
tico/
á
á
c
c
. l
. l
á
á
ctico na razão 3:2
ctico na razão 3:2
B.
B.
longum
longum
B. breve
B. breve
Eubacterium
Eubacterium
habitante cavidade oral Homem e animais
habitante cavidade oral Homem e animais
isolado frequentemente a partir das fezes e solo
isolado frequentemente a partir das fezes e solo
isolado em cultura mista:
isolado em cultura mista:
abcessos e feridas (cabe
abcessos e feridas (cabe
ç
ç
a, osso, pele, pelve)
a, osso, pele, pelve)
bacteriemias
bacteriemias
,
,
endocardites
endocardites
(+ raramente)
(+ raramente)
E.
E.
lentum
lentum
: esp
: esp
é
é
cie mais frequente
cie mais frequente
B. breve (
B. breve (
spp
spp
.
.
nov.
nov.
), E.
), E.
timidum
timidum
, E.
, E.
brachy
brachy
:
:
infec
infec
ç
ç
ão
ão
periodontal
periodontal
Diagn
Diagn
ó
ó
stico microbiol
stico microbiol
ó
ó
gico
gico
cromatografia
cromatografia
g
g
á
á
s
s
-
-
l
l
í
í
quida
quida
Arachnia
Arachnia
A.
A.
propionica
propionica
:
:
semelhan
semelhan
ç
ç
as com
as com
Propionibacterium
Propionibacterium
Actualmente
Actualmente
Propionibacterium
Propionibacterium
propionicus
propionicus
(
(
spp
spp
nov
nov
.)
.)
Bacilos anaer
Bacilos anaer
ó
ó
bios
bios
gram
gram
negativo
negativo
Inclui membros dos GInclui membros dos Géénerosneros
BacteroidesBacteroides ((PorphyromonasPorphyromonas e e PrevotellaPrevotella))
FusobacteriumFusobacterium WolinellaWolinella LeptotrichiaLeptotrichia DesulfomonasDesulfomonas ButyrivibrioButyrivibrio succinivibriosuccinivibrio AnaerovibrioAnaerovibrio AnaerobiospirillumAnaerobiospirillum SelenomonasSelenomonas
membros de PMA de animais e humanosmembros de PMA de animais e humanos
bocaboca
tracto respirattracto respiratóório superiorrio superior
intestinointestino
aparelho genitalaparelho genital
encontrados em mais de 50% das amostras clencontrados em mais de 50% das amostras clíínicas que contêm anaernicas que contêm anaeróóbiosbios