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O RELIGIOSO NO TABULEIRO DE ACARAJÉ SOB A PERSPECTIVA DA GRAMÁTICA VISUAL

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Academic year: 2021

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O RELIGIOSO NO TABULEIRO DE ACARAJÉ SOB A

PERSPECTIVA DA GRAMÁTICA VISUAL

Roberta Rosa Portugal

UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, Departamento de Letras e Artes robertauefs@gmail.com

Antônio Wilson Silva de Souza

UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Letras e Artes antoniowilsonsilv@gmail.com

Danielle Barbosa Lins de Almeida

UFPB – Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Letras e Artes danielle.almeida@gmail.com

Resumo

O tabuleiro de acarajé é, não somente um utensílio utilizado para a venda de comidas típicas baianas, mas, também, um espaço de exteriorização religiosa que tradicionalmente identifica-se com a cultura afrobrasileira. No entanto, por conta da inserção de evangélicos neste mercado de trabalho, o tabuleiro denota outros conceitos estéticos e religiosos. Objetivamos, neste estudo, analisar duas representações do tabuleiro de acarajé, assinalando seus aspectos gráficos e relacionando-os a fatores culturais, à luz da teoria da gramática visual. A reflexão apontou que os tabuleiros apresentam-se de modo a afirmar a religiosidade do indivíduo que lhe organiza.

Palavras-chaves: tabuleiro, religiosidade, metafunções.

Resumen

El tablero de acarajé es, no solamente un utensilio utilizado para la venta de comidas típicas baianas, sino también, un espacio de exteriorización religiosa que tradicionalmente se identifica con la cultura afrobrasileña. Sin embargo, por cuenta de la inserción de evangélicos en este mercado de trabajo, el tablero denota otros conceptos estéticos y religiosos. Objetivamos, en este estudio, analizar dos representaciones del tablero de acarajé, señalando sus aspectos gráficos y relacionándolos a hechos culturales, a la luz de la teoría de la gramática visual. La reflexión apuntó que los tableros se presentan de modo a afirmar la religiosidad del sujeto que lo organiza.

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1 Apresentação do objeto de estudo

O ofício “baiana do acarajé” é patrimônio imaterial da humanidade, o que aponta o reconhecimento do valor cultural desta atividade e da iguaria principal, o acarajé, como uma expressão afro-brasileira. O tabuleiro, objeto de nosso estudo, é o utensílio usado pela baiana de acarajé, é uma espécie de mesa, de formato retangular, feito em madeira, que comporta as iguarias vendidas, a saber, o acarajé, o abará e outras.

O estímulo para escrever sobre esta temática surge ao percebermos que o tabuleiro, na cidade de Feira de Santana, Bahia, vem sendo substituído por outros objetos de variados aspectos gráficos. Inclusive, foi este o nosso objeto de estudo na dissertação de mestrado intitulada “O Tabuleiro de Acarajé: Registro e Memória Visual na Cidade de Feira de Santana”, vinculada ao Programa de Pós Graduação em Desenho, Cultura e Interatividade, apresentada em 2011.

O texto ora apresentado analisa o tabuleiro de acarajé a partir de uma perspectiva teórica (que não foi abordada na pesquisa citada anteriormente) que considera o texto visual desde sua gramática, ou seja, considera a relação estabelecida entre os elementos que compõem o tabuleiro e o olhar de quem o observa.

Neste estudo, o objetivo é analisar algumas representações do tabuleiro de acarajé, denotando seus aspectos gráficos e relacionando-os a fatores culturais, à luz da teoria da Gramática visual proposta por Kress e van Leeuwen (1996).

2 A gramática visual e suas metafunções

Os estudos realizados por Kress e van Leeuwen (1996) desenvolvem uma reflexão sobre o que estes autores chamam de Gramática Visual. Os seus estudos estão relacionados aos elementos gramaticais da imagem, pois, segundo os autores, assim como o texto verbal, o texto visual é formado por elementos gramaticais que se relacionam e definem o seu valor enquanto um elemento cognitivo.

A análise de textos visuais, segundo os autores citados, realiza-se através de um conjunto de teorias, divididas em metafunções. São três: metafunção representacional, a que representa determinado objeto de modo abstrato ou real, a metafunção interacional, que representa a interação entre o objeto observado e o observador, e a metafunção composicional, que se refere à combinação entre elementos

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representados na imagem em análise. É importante ressaltar que as metafunções ocorrem simultaneamente e que, em nossa análise, destacaremos aquela que mais nos parece adequada ou que mais nos chama atenção.

3 Análise dos textos visuais

No centro da cidade de Feira de Santana diversos objetos utilitários (barraca, mesa, carrinho de mão), fabricados em diversos materiais (ferro, aço inox, além da madeira), cumprem a função de tabuleiro de acarajé. Neste sentido, analisaremos dois objetos de distintas configurações, segundo a perspectiva das três metafunções propostas por Kress e van Leeuwen (1996).

3.1 Uma leitura do tabuleiro afro religioso

A figura 01 mostra o tabuleiro, utensílio considerado tradicional para a venda de acarajé, posto sobre o cavalete, ambos em madeira, forrado com toalha de renda vermelha, comportando talheres, panelas e bandejas que comportam as iguarias típicas. No tocante à organização do tabuleiro, o uso de panelas em aço inox atende a uma tendência mais atual, pois este material é de higienização prática, e a cor vermelha da toalha de renda e dos talheres aponta para uma motivação cultural e religiosa, segundo nossa pesquisa.

Figura 01: Tabuleiro de acarajé Fonte: Fotografia da autora do texto

Segundo Mendonça (2007, p. 15), o ofício da baiana de acarajé tem uma intensa relação com raízes afrobrasileiras e configura-se como uma atividade tradicionalmente

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feminina: “Sua tradição, Bahia, vem do período colonial, quando as mulheres – escravas ou libertas – preparavam-no e, à noite, com cestos ou tabuleiros na cabeça, saíam a vendê-lo nas ruas da cidade”. Segundo Portugal (2011, p. 69), a baiana de acarajé, entrevistada durante sua pesquisa, declarou que às quartas-feiras o seu tabuleiro é forrado com toalha de cor vermelha, pois este é o dia dedicado à Iansã1, orixá de sua devoção, representado por esta cor. Ou seja, a escolha da toalha de renda de cor vermelha é motivada pela fé, pela devoção religiosa, dado que esta cor reverencia a um orixá.

A figura 01, expressa a conexão do tabuleiro com o religioso, dado que, ademais da comida, a cor vermelha afirma a relação do ofício da baiana com o candomblé. Neste sentido, a cor vermelha é uma expressão estética que reitera a convenção de organizar o tabuleiro de modo a afirmá-lo como um objeto religioso, haja vista que se coloca como um elemento que expressa um saber afro-brasileiro.

Como exibe a figura 01, sob o tabuleiro estão alguns objetos utilitários necessários para o desenvolvimento da atividade da baiana, como a lixeira, as sacolas plásticas e bancos em madeira e plástico.

Nesta figura, assinalamos a metafunção representacional, aquela que se interessa em descrever os participantes representados em uma imagem. Kress e van Leeuwen (1996, p.44) chamam de participantes todo e qualquer sujeito presente em uma análise. Nesta imagem são eles: o tabuleiro, a toalha de renda, as panelas, os talheres e todos os objetos colocados sob o tabuleiro como mostra a figura.

Danielle Almeida (2008, p. 13), com base nas teorias de Kress e van Leeuwen, coloca que a metafunção representacional pode ter distintas classificações. Neste momento, nos interessa a representacional conceitual, já que se aplica melhor a este estudo2. Para a análise da figura em questão, consideraremos a metafunção representacional conceitual, que implica em considerar o participante como um representante de categorias, de classes. É possível observar que a figura representa uma categoria: tabuleiro em modelo tradicional, feito em madeira, colocado sobre o cavalete, forrado com toalha de renda, cuja cor vermelha, remete ao simbólico, como discutido anteriormente. Ou seja, esta figura aponta para a representação de um objeto reconhecido como tradicional, já que transita no cotidiano baiano, e que

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“Iansã ou Oiá, divindade do panteon iorubá integrado no nosso sistema religioso afro-brasileiro. Iansã, deusa dos ventos, das trovoadas e das tempestades, uma das três mulheres reconhecidas de Xangô” (LIMA, 1992, p. 63).

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Segundo os autores Kress e van Leeuwen (1996), a metafunção representacional classifica-se em duas: a representacional narrativa e conceitual. A primeira pode ser aplicada quando na imagem há um vetor, ou seja, algo que aponte para uma ação, e a segunda, quando este vetor não existe.

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esteticamente está vinculado ao afrobrasileiro. Por esta razão, analisamos esta imagem a partir da perspectiva da classificação da metafunção representacional conceitual simbólica (ALMEIDA, 2008, p. 17).

Sob a ótica da metafunção interativa, que considera a conexão entre o observador e elemento observado (ALMEIDA, 2008, p.18), julgamos a aproximação ou distância entre eles. Nesta lógica, o tabuleiro, como objeto observado, estabelece uma relação de oferta3, o que significa dizer que ele não é o sujeito que direciona o olhar, mas, sim, aquele que é visto. Outra reflexão a ser realizada, segundo esta perspectiva da interação, é sobre a distância social, determinada pelo posicionamento do participante sobre o observador, se estão próximos ou distantes. Na figura 01, o enquadramento é fechado, posto que a fotografia exibe o tabuleiro de modo aproximado do leitor.

O tabuleiro é mostrado em suas características reais, o que nos leva a afirmar sua alta modalidade. Em relação à perspectiva, o ângulo é vertical, dado que a câmera ao captar a imagem se posiciona de cima pra baixo, acentuando o poder do leitor sobre o foco.

É significativo observar também a organização do tabuleiro, pois os objetos são colocados de modo integrado, como, por exemplo, a toalha e os talheres são da mesma cor e as panelas e as bandejas, do mesmo material, aço inox. Ou seja, existe uma combinação dos elementos que se realiza pela cor e material. Por este motivo, analisamos a figura referida, também, sob a ótica da metafunção composicional, que se ocupa em discutir a associação entre os elementos visuais estudados, de modo a aproximar todos os componentes da imagem (ALMEIDA, 2008, p.23).

Analisando a correspondência entre as visualidades, entendemos que há uma intensa ligação entre os participantes: as panelas, talheres, toalha de renda. Ao falarmos desta ligação, segundo a perspectiva da metafunção composicional, quando os elementos são combinados de modo a estabelecer uma forte conexão entre eles, podemos considerar que esta composição é de estruturação fraca (ALMEIDA, 2008, p.23).

Ainda sob a visão da metafunção composicional, lendo os elementos que compõem a figura estudada, é perceptível que há elementos que se destacam em relação a outros. Segundo nossa interpretação, a toalha de renda vermelha está em

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A metafunção interativa coloca outro tipo de relação entre observador e observado: a relação de demanda, que ocorre quando o sujeito estudado interage com o seu observador (ALMEIDA, 2008, p. 18).

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evidência, por isto é considerada como um participante saliente (ALMEIDA, 2008, p.24). Por conta da sua acentuada exibição, ela direciona a leitura da figura, uma vez que, a partir dela fazemos a apreciação do religioso.

3.1 Uma leitura da “barraca de acarajé” evangélica

Nesta seção, o subtítulo contém a palavra “barraca” no sentido de designar o utilitário usado para a venda de acarajés que embora não seja um tabuleiro, atende à sua funcionalidade. É uma barraca com estrutura em ferro, envolvida por material sintético em cor vermelha, com frases escritas em cor branca, e a parte em que as comidas são postas é produzida em aço inox, assim como as panelas.

Segundo o autor Hollis (2002, p.04), “a principal função do design gráfico é

identificar: dizer o que é determinada coisa (...)”. A frase escrita propõe que

dialoguemos com este autor, dado que a frase “Point do Acarajé” identifica este objeto enquanto um “tabuleiro de acarajé”. Este autor coloca que a segunda função do design é “informar e instruir” (Ibidem). A organização das panelas e a frase escrita na barraca informam sobre o produto ali comercializado: acarajé. A terceira é “apresentar

e promover (pôsters, anúncios públicos); aqui, o objetivo do design é prender a

atenção e tornar sua mensagem inesquecível” (HOLLIS, 2002, p.04). Ou seja, a frase escrita nesta barraca o discrimina entre tantos outros.

Figura 02: Barraca com estrutura em ferro e aço inox Fonte: fotografia da autora do texto

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O participante desta imagem é um utilitário usado para a venda de acarajé: a barraca. Assim como o tabuleiro mostrado na figura 01, este utensílio também remete ao religioso, contudo não faz referência à religião de matriz africana, mas sim às religiões evangélicas. Isto aponta a inserção de evangélicos neste mercado e, consequentemente, uma negação da relação entre a venda de acarajé e a tradição afro-brasileira. A metafunção representacional, nesta figura, tem a barraca, que se coloca como uma nova categoria de utilitários que substituem o tabuleiro, como o participante representado.

A metafunção representacional conceitual – que seleciona o participante em classes, como já visto – pode ser categorizada como classificacional (ALMEIDA, 2008, p. 16), que implica em dizer que o participante apresentará características comuns ao grupo que pertence: ao do tabuleiro. Ao lermos esta imagem, percebemos que a barraca apresenta propriedades genéricas, pois além de ser um utensílio utilizado para a venda de acarajé (tabuleiro), é um espaço religioso, neste caso, evangélico. Ou seja, consideramos sua funcionalidade prática: é um utilitário que realiza a mesma função do tabuleiro. E, também, é um objeto, cujo design exibe a fé, nesta situação, evangélica, dado que o termo Ebenezer4, escrito na barraca, remete à Bíblia Sagrada.

Segundo a discussão realizada neste estudo, é possível assinalar que as diferenças religiosas recriam o ofício da baiana de acarajé propiciando-lhe duas identidades: a adepta do candomblé e a evangélica. Esta última redesenha não apenas o tabuleiro, ao inserir frases de natureza gospel, mas a imagem tradicional da baiana, dado que refuta o uso da indumentária, não pratica alguns rituais de sacralização – que, segundo Lima (1999, p.65), afirma o tabuleiro como um espaço de expressão étnica – e, inclusive, tende a recriar o nome da iguaria mais importante do tabuleiro, o acarajé, que, tendenciosamente vem sendo chamado por algumas pessoas de bolinho de Jesus.

Lígia Amparo da Silva Santos (2009, p.84) coloca que na Bahia há uma guerra santa quando se fala de tabuleiro de acarajé, pois é evidente a existência de tabuleiros que negam ser uma representação da cultura afro-brasileira e se afirmam como uma representação de evangélicos, como apontam as figuras já exibidas.

Lemos esta imagem em análise, também, sob a ótica da metafunção composicional saliente, que cumpre a função de associar elementos e integrar as metafunções representacional e interativa, dando sentido à imagem analisada

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Ebenezer é o nome dado a uma pedra por Samuel. No momento em que a nomeava ele disse: “Até aqui nos ajudou o Senhor” (1 Samuel, 7: 12).

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(ALMEIDA, 2008, p.23). Nesta barraca, os elementos verbais são salientes, pois se destacam e atraem o olhar do observador. É evidente que o projeto gráfico do utensílio é de extrema relevância, posto que também indica uma desconstrução do tradicional, já que substitui o tabuleiro. Ao associar estes dois componentes, visual e verbal, constrói-se um discurso de modo a afirmar a presença do evangélico. Ou seja, os elementos verbais e gráficos são responsáveis por apresentar uma nova identidade estética desta categoria, uma nova concepção de venda de acarajé: a que adota um design que estabelece uma relação visual entre o oficio e as religiões evangélicas.

Considerando a metafunção interativa (ALMEIDA, 2008, p.18), na figura 02, o enquadramento é aberto, dado que é possível visualizar uma pequena parte do espaço urbano em que a barraca está situada e a movimentação de pessoas. O sujeito participante, a barraca, é fotografado em perspectiva frontal, em suas características originais, afirmando seu alto nível de realidade.

Considerações finais

Segundo nossa análise, as imagens mostradas neste estudo revelam que o tabuleiro não é o único objeto usado para a venda de acarajé, pois, está claro, que os sujeitos empregam outros elementos para realizar esta função. A cidade de Feira de Santana vem criando novos utensílios para substituir o tabuleiro e recriando sua organização em consonância com questões culturais.

As metafunções aplicadas a esta análise proporcionam a percepção da relação entre os elementos que compõe o tabuleiro e a construção de significados, afirmando as teorias de Kress e van Leeuwen como instrumentos de grande valia no que se refere à análise de linguagem visual.

Ao comparar as figuras 01 e 02, podemos perceber que o tabuleiro e a barraca, ademais de serem utilizados para a mesma função, têm outra semelhança: ambos trazem elementos que identificam religiosidade, apesar das divergências em seus desenhos e conceitos, eles se colocam como um modelo de expressividade religiosa. O nosso estudo assinalou que os tabuleiros podem ser interpretados sob duas diferentes perspectivas: aquela que afirma a sua organização como um fazer e um saber afrobrasileiro e aquela que o coloca como um espaço de afirmação de religiões evangélicas que negam a relação do ofício com este saber. O que nos leva a dizer que

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o tabuleiro, ou outro objeto que cumpra esta função, está posto de modo a declarar a devoção religiosa do indivíduo que lhe organiza.

Referências

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