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Analysis of Performance Indicators of Production Management in Residential Buildings

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Academic year: 2021

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Analysis of Performance Indicators of Production Management in Residential Buildings Leiza Silva Mergh

leizamergh@yahoo.com.br

Emily de Andrade Neves Guerzoni

emily-guerzoni@hotmail.com

Sidnea Eliane Campos Ribeiro

sidneaecr@gmail.com

Danielle Meireles de Oliveira

daniellemdo@gmail.com

Paula Bamberg

bamberg@demc.ufmg.br

The improvement in the civil construction field has been the object of studies and efforts in the last 20 years, and the role of the Production Planning and Control Process (PCP) system is to provide information and models for efficient resource management, focusing on strategies for improvement of productivity and generating value through competitive priorities such as cost, quality, flexibility, executive sequencing and security. One of the most important tools of the PPC is the Last Planner System (LPS), commonly used in manufacturing industries, and its main indicator is the Percent Plan Complete (PPC). The present study seeks to compare data between long-term planning, budgeting and LPS throughout the execution of buildings. With this objective, the efficiency and performance indicators of the planning system, PPC, Physical Advance, Time Deviation and Cost Deviation of two residential projects with high repetition activities were calculated and analyzed, one being of high standard and the other of medium finishing standard. As conclusion, it was verified that the construction 1 presented cost and duration above those foreseen. Meanwhile, for construction 2 there was no deviation of term and the cost was below the budgeted cost. These results may be justified because construction 1 is more complex in terms of finishing and details, depending on specific suppliers, and with a demand for modifications proposed by customers much greater than construction 2.

Keywords: Last Planner, Production Planning and Control Process, Time deviation, Cost deviation, Physical advance.

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Análise de Indicadores de Desempenho da Gestão de Produção em Obras Residenciais

Área Temática: 5. GESTÃO DA PRODUÇÃO

Leiza Silva Mergh

leizamergh@yahoo.com.br

Emily de Andrade Neves Guerzoni

emily-guerzoni@hotmail.com

Sidnea Eliane Campos Ribeiro

sidneaecr@gmail.com

Danielle Meireles de Oliveira

daniellemdo@gmail.com

Paula Bamberg

bamberg@demc.ufmg.br

A melhoria no setor da construção civil tem sido objeto de estudos e esforços nos últimos 20 anos e o papel do sistema de Planejamento e Controle da Produção (PCP) é fornecer informações e modelos para gestão eficiente dos recursos, focando nas estratégias para melhoria da produtividade e gerando valor através das prioridades competitivas como custo, qualidade, flexibilidade, sequencia executiva e segurança. Uma das ferramentas mais importantes do PCP é o Last Planner System (LPS), comumente utilizado nas indústrias manufatureiras, e seu principal indicador é o Percentual de Planejamento Concluído (PPC). O presente estudo busca comparar os dados entre planejamento de longo prazo, orçamentação e LPS durante toda a execução de obras. Com esse objetivo foram calculados e analisados os indicadores de eficácia e de desempenho do sistema de planejamento, PPC, Avanço Físico (AF), Desvio de Prazo (DP) e Desvio de Custo (DC) de dois empreendimentos residenciais com atividades de grande repetição, sendo um de padrão alto e o outro de padrão médio de acabamento. Como conclusão verificou-se que a Obra 1 apresentou custo e prazo acima dos previstos enquanto que para a Obra 2 não houve desvio de prazo e o custo ficou abaixo do custo orçado. Estes resultados podem ser justificados, em função da Obra 1 ser mais complexa em termos de acabamentos e detalhes, dependendo de fornecedores específicos, e com uma demanda de modificações propostas pelos clientes muito maior que a Obra 2.

Palavras-chave: Last Planner, Planejamento e Controle da Produção, Desvio de Prazo, Desvio de Custo, Avanço Físico.

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1 Introdução

Nos últimos anos, o estudo da produtividade em obras vem ganhando importância e a busca de melhores indicadores de qualidade e eficácia é um dos principais pontos enfatizados. Apesar de bastante estudado e do custo relativamente baixo de seu processo, o planejamento de obras ainda é uma incógnita para muitas construtoras brasileiras. Empresas mais estruturadas têm procurado se adequar ou desenvolver sistemas de planejamento às suas necessidades e perfil, mas existe ainda uma parte que ainda não considera as ferramentas do planejamento como um meio de melhorar a produtividade e reduzir perdas. Implantar um sistema de planejamento e controle requer a remoção de barreiras culturais e o comprometimento das equipes envolvidas. Para tanto são importantes reuniões motivacionais com a mão de obra e levantamentos e registros de índices que permitam controlar, monitorar e premiar as melhores equipes, além de detectar focos de desvio com equipes não envolvidas com o sistema. Para Ballard (2000) planejamento e controle são atividades essenciais em qualquer ramo de atividade industrial, porém, o planejamento só se faz útil na medida em que o controle monitora, com base nos objetivos do empreendimento e na realização de ações corretivas.

A importância de se conhecer a cadeia de valor no processo produtivo e desenvolver esforços sistemáticos para eliminar ou reduzir o peso de atividades que não agregam valor ao produto final, buscando a garantia de fluxo contínuo, podem ser passos fundamentais para a melhoria da produtividade, diminuição do desperdício como um todo, estimativa de custos de projetos futuros e para prover de informações essenciais o planejamento e controle de processos (PINHEIRO, 2011).

Os dados de produtividade e os modelos preditivos podem levar a planejamento e programação de obras mais precisos e mais qualificados, e que venham a permitir o estabelecimento de índices mais confiáveis e de cunho mais estratégico a serem adotados pelas empresas para manutenção e melhoria da eficácia de obras, como se busca atualmente nos programas de qualidade e produtividade existente em todo o país.

Diante deste contexto, nesse estudo pretende-se analisar os dados da produtividade das equipes de mão de obra obtidos através do acompanhamento em dois empreendimentos residenciais de padrões diferentes. Esses dados foram obtidos por meio da comparação

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sistemática do planejamento executivo de longo prazo elaborado na fase de orçamentação da obra e os dados reais apurados no decorrer da obra, através do planejamento de curto prazo.

1.1 Objetivo

O presente trabalho pretende contribuir para o avanço das pesquisas relativas à medição de desempenho na construção civil e o conhecimento sobre a relação entre os indicadores de planejamento e desempenho em obras com tipologias diferentes e em todo o seu ciclo de execução.

2 Fundamentação Teórica

Neste item será elaborada a fundamentação teórica que irá nortear este estudo sobre o tema planejamento e controle da produção (PCP) no contexto da construção civil. Também será realizada uma revisão a respeito de indicadores de planejamento e desempenho, sobretudo os indicadores utilizados para analisar os dados que serão coletados nas obras residenciais estudadas.

2.1 Planejamento e Controle da Produção

O PCP tem sido muito estudado por diversos autores desde o final da década de 1980. De acordo com Laufer e Tucker (1987), o sistema de planejamento e controle da produção deve ser entendido como atividades indissociáveis que fazem parte de um processo gerencial. O planejamento estabelece as metas e indica como elas serão cumpridas, enquanto que o controle acompanha o desempenho das atividades propostas pelo planejamento, garante que o caminho seja mantido e determina o uso de ações corretivas, quando necessário.

Para Laufer e Tucker (1987), o processo de PCP é representado em duas dimensões: vertical e horizontal, onde na horizontal o planejamento é composto por cinco etapas: preparação do processo de planejamento e controle, coleta de dados, preparação de planos, difusão de informações, e avaliação do processo de planejamento, configurando um ciclo contínuo, com aplicações de ações corretivas, caso seja necessário.

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Na vertical o processo é hierarquizado, vinculando cada etapa a um nível gerencial da organização e as gerências devem participar das decisões de planejamento uma das outras, em maior ou menor grau. Os processos são divididos em horizontes de longo prazo, estratégico; médio prazo, tático e curto prazo, operacional.

Para atender a necessidade da hierarquização apontada por Laufer e Tucker (1987) surge, em meados dos anos 90, o Last Planner System (LPS), tendo como objetivo principal evitar o detalhamento excessivo nos planos iniciais dos empreendimentos.

2.2 Last Planner System (LPS)

Muitas são as formas que podem ser utilizadas para planejar o processo construtivo, uma delas é o LPS que, conforme Ballard (2000), aumenta a confiabilidade do plano e pode minimizar desperdício de tempo e custos reduzindo a variabilidade do fluxo de trabalho. No LPS o planejamento é decomposto em planejamento de longo prazo ou planejamento mestre, de médio prazo e de curto prazo. O planejamento de longo prazo da produção ou plano mestre deve conter de forma global todo o trabalho que será executado na obra.

O planejamento de médio prazo, também chamado Lookahead, caracterizaa forma como o planejador deve lidar com esse nível de planejamento, antevendo problemas, restrições e ajustando ritmos, quando necessário (COELHO, 2003). No planejamento de médio prazo, os serviços que estão definidos no plano mestre são detalhados e organizados em pacotes de trabalho que deverão ser executados (FORMOSO et al.,1999).

Já o planejamento de curto prazo ou planejamento operacional, segundo Coelho (2003) orienta diretamente a execução da obra e é realizado em ciclos semanais, sendo elaborado juntamente com a equipe da obra (mestres, encarregados, líderes de equipes e empreiteiros). Coelho (2003) denominou o planejamento de curto prazo como planejamento de comprometimento, uma vez que os responsáveis pela sua elaboração se comprometerão com a execução.

Cada um desses planejamentos (planejamento mestre, Lookahead e planejamento operacional) gera um ou mais indicadores de planejamento ou indicadores de desempenho que poderão ser utilizados nas tomadas de decisão e também no

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aprimoramento dos próximos serviços assim como nas próximas obras a serem executadas.

2.3 Indicadores de Planejamento da Gestão da Produção

Com o objetivo de detectar problemas e diminuir as restrições, o processo de planejamento e controle da produção possui vários ciclos de retroalimentação onde tanto a produção quanto o planejamento sofrem avaliações e ajustes (LANTELME; TZORTZORTPOULOS; FORMOSO, 2001). Sendo assim, a efetivação dos ciclos requer um grupo de indicadores como Avanço Físico (AF) e Percentual de Planejamento Concluído (PPC), que ofereçam os dados e fatos necessários à tomada de decisão em cada fase do planejamento.

2.3.1 Avanço Físico

Segundo Moura e Formoso (2009), no planejamento de longo prazo, define-se o sequenciamento e a duração com um ritmo que gera os indicadores de avanço físico, com projeções de atrasos e adiantamentos da obra. Representa a quantidade de trabalho executado e o total previsto em cada empreendimento.

O Avanço Físico (AF) é calculado em percentual, através do cronograma e representa o avanço real dos serviços executados mensalmente, sendo comparado ao avanço planejado dentro desse mesmo período.

2.3.2 Percentual de Planejamento Concluído

Este indicador é definido pelo planejamento de curto prazo e avalia a eficácia do processo de PCP, uma vez que através dele é possível identificar os problemas na execução de tarefas, orientar a implementação de ações corretivas e evitar repetições de erros.

Segundo Akkari (2003) o Percentual de Planejamento Concluído (PPC) pode ser calculado utilizando a equação (1).

𝑃𝑃𝐶 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑟𝑒𝑓𝑎𝑠 100% 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠

𝑛º 𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑟𝑒𝑓𝑎𝑠 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑥 100 (1)

De acordo com o critério de análise utilizado por Akkari (2003), o PPC é “bom” quando é maior que 80%, entre 80% e 60% é “médio” e abaixo de 60% é “ruim”. Para Mattos

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(2010) valores de PPC entre 75% e 85% refletem um bom desempenho para uma programação desafiadora. Assim, nesse trabalho o PPC será considerado “ruim” quando estiver abaixo de 60%, “médio” entre 60% e 75%, “ideal” entre 75% e 85% e “bom” quando estiver acima de 85%, mesmo critério adotado por Pereira (2017).

2.4 Indicadores de Desempenho da Gestão de Produção

Pinheiro (2011) afirma que o indicador de desempenho deve ser considerado parte do processo de planejamento e controle, já que fornece informações a serem utilizadas na tomada de decisão.

Os indicadores de desempenho propostos por Costa et al. (2005) são os Desvio de Custo (DC) e Desvio de Prazo (DP), que serão utilizados neste trabalho e apresentados nos itens 2.4.1. e 2.4.2.

2.4.1 Desvio de Custo

De acordo com Costa et al. (2005), o objetivo do indicador Desvio de Custo (DC) é avaliar o desempenho da obra finalizada. Seu cálculo é feito através da relação entre a variação do custo realizado e o custo orçado para uma determinada obra ou tarefa, conforme a equação (2).

DC= (Custo Real- Custo Orçado)

Custo Orçado 𝑥 100 (2)

Essas variáveis são obtidas pela empresa através dos registros de orçamento da obra e, também, dos registros de controles sistemáticos dos custos realizados durante a execução da obra (COSTA et al., 2005).

Assim, se a variação tiver resultado positivo, indica que a obra ultrapassou o orçamento. Se o resultado for negativo, indica que a obra está menos onerosa que o planejado.

2.4.2 Desvio de Prazo

Segundo Navarro (2005) o Desvio de Prazo (DP) mede a variação do prazo do empreendimento e seu principal objetivo é o monitoramento do andamento da obra ao longo de sua execução.

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Analogamente ao cálculo do DC, a fórmula é indicada na equação (3). DP= (Prazo Real- Prazo Previsto)

Prazo Previsto 𝑥 100 (3)

O resultado deste indicador indica:

a) quando DP é positivo, que a obra está atrasada em relação ao planejamento; b) quando DP é negativo, que a obra está adiantada em relação ao planejamento; c) quando DP é zero, que a obra está dentro do prazo previsto no planejamento.

3 Metodologia

Serão estudados e analisados os dados de 2 (dois) empreendimentos residenciais, sendo um de alto padrão de acabamento e o outro com padrão médio de acabamento de uma empresa construtora e incorporadora que possui departamento de planejamento, gerenciamento e controle em seus empreendimentos. Serão avaliados, analisados e compilados os relatórios mensais das obras que possibilitarão a determinação dos indicadores Avanço Físico Mensal (AFM), Avanço Físico Acumulado (AFA); Percentual de Planejamento Concluído (PPC), Desvio de Custo (DC) e Desvio de Prazo (DP).

Será monitorada a aderência entre os planejamentos de longo e curto prazo relacionando o impacto da sua eficácia nos resultados de custos e prazos, comparando os dados previstos. Serão analisados os gráficos com as curvas de Avanço Físico real e previsto, tanto mensal quanto acumulado; Percentual de Planejamento Concluído; a curva de Desvio de Prazo e a curva de Desvio de Custo.

4 Análise dos Resultados

Foram elaboradas planilhas para cálculo dos indicadores e gráficos para cada indicador de custo, prazo, Percentual de Planejamento Concluído (PPC) e avanço físico, após a coleta dos dados de cada obra.

4.1 Obra 1

A Obra 1 é uma obra residencial de alto padrão de acabamentos, 24 unidades com quatro quartos, sendo duas suítes e duas semi suítes, 164 m2, três vagas na garagem por apartamento, área de lazer completa e 100% da fachada revestida. O prazo previsto para

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o término de toda obra, acompanhada em sua totalidade, era de 21 meses, a partir do alvará de construção. Os dados obtidos em todo o período de duração da obra serão demonstrados nas Figuras 1 a 7. A Figura 1 apresenta o avanço físico mensal, enquanto a Figura 2, apresenta avanço físico e acumulado.

Figura 1 –Avanço Físico Mensal Previsto e Realizado

Figura 2 – Avanço Físico Acumulado Previsto e Realizado

As Figuras 1 e 2 representam todo o período da obra desde sua fundação até o término e seus dados previstos foram obtidos através do planejamento de longo prazo. Os dados realizados foram acompanhados através dos planejamentos de curto prazo. Analisando a Figura 1, foi observado que o AF mensal realizado somente ficou acima do AF previsto nos meses 5, 6, 8 e 9. No mês 11 o realizado foi igual ao previsto e nos demais meses ele ficou sempre abaixo do previsto.

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 AF Mensal (% ) Meses

% Av. Fis.Prev % Av. Fis. Realiz

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 AF Acu mu lad o (% ) Meses

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Na Figura 2, pode-se observar que nos dois primeiros meses de obra as curvas de previsto x realizado estavam praticamente iguais, se distanciando nos meses 3 e 4, com o realizado ficando abaixo do previsto. Nos meses 5 a 12, a curva do AF acumulado realizado ficou acima da curva do AF físico previsto, que caracteriza uma obra com projeção de término antes do previsto. Porém, a partir do mês 13 a obra começou a produzir menos que o esperado até que chegou no mês 18 com aproximadamente 10% de atraso, projetando a data de término prevista em cinco meses à frente da data de término original, como se observa no gráfico da Figura 2.

Na Figura 3 apresenta-se o gráfico com os valores do Percentual de Planejamento Concluído (PPC).

Figura 3 - Percentual de Planejamento Concluído

Analisando o gráfico PPC, pode-se observar que do o mês 1 ao 8 o percentual ficou acima ou igual a 85%, que é considerado um resultado “bom”, exceto no mês 3, que ficou abaixo de 60% e é considerado “ruim”. Do mês 9 ao 13, o PPC ficou entre 75% e 85% que é considerado um resultado “ideal”. A partir do mês 14, os percentuais variaram entre “médios” e “ruins”, exceto no último mês de obra. Comparando com os percentuais de avanço físico verifica-se que os valores do PPC “médios” e “ruins” se iniciam quando a obra também começa a atrasar, ficando com o percentual executado abaixo do previsto.

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00 75,00 80,00 85,00 90,00 95,00 100,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 PPC (% ) Meses

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A média desse indicador durante toda a execução da obra foi de 77%, que é um resultado considerado “ideal”, de acordo com o critério de análise estabelecido, o que está dentro da expectativa, uma vez que a empresa já trabalhava com uma rotina de planejamento muito bem estabelecida.

Dessa forma, partindo do planejamento de longo e médio prazo, com o pessoal bem treinado e fornecedores fidelizados, é possível elaborar o dimensionamento de curto prazo com informações consistentes e bem próximo da realidade.

Em complementação às análises dos indicadores já apresentados, serão apresentados nas figuras 4 e 5 os indicadores de prazo. A Figura 4 indica o prazo previsto x prazo executado em dias trabalhados. Foram considerados 20 dias trabalhados por mês.

Figura 4 - Prazo Previsto X Prazo Executado

A Figura 5 apresenta a curva do desvio de prazo, onde os resultados que estão abaixo de zero, indicam que a obra está adiantada e os resultados acima de zero caracterizam a obra como atrasada.

Pode-se verificar que na Figura 4 que o prazo total da obra é de 420 dias trabalhados ou 21 meses e que o prazo de execução da obra foi acima de 500 dias trabalhados ou aproximadamente 26 meses, ou seja 5 meses de atraso. Observa-se também que dos meses 5 ao 11, a obra apresentou uma projeção de término abaixo da prevista. No mês 12 ela se equilibrou, conforme se pode verificar nas Figuras 4 e 1, porém do mês 13 até o final, o

0 100 200 300 400 500 600 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Dias T ra b alh ad o s Meses

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desvio de prazo só foi aumentando até 23,81% além do prazo previsto, conforme Figura 5.

Figura 5 - Desvio de Prazo

O Desvio de Custo observado durante os meses da execução da obra é apresentado na Figura 6, percebe-se que o desvio de custo somente ficou abaixo de 0% nos meses 1 e 9. Nos demais meses estava sempre acima de 0%, o que caracteriza que o valor real da obra está acima do valor previsto em orçamento. Analisando a curva, verifica-se que a partir do mês 17 até o mês 21, que era o mês de término previsto da obra, o Desvio de Custo só foi aumentando até alcançar 11,73% acima do valor orçado no 21º mês.

Figura 6 - Desvio de Custo

Na figura 7 é apresentado um gráfico comparativo entre o Desvio de prazo e Desvio de Custo onde se pode observar que se comportam da mesma maneira, ou seja, o Desvio de

23,81% -10,000 -5,000 0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 DP (% ) Meses -2,000 0,000 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 DC (% ) Meses

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Custo aumentando conforme o Desvio de Prazo aumenta. Nos meses 3 e 4 os dois desvios ficaram acima de 0%, sendo que o desvio de custo ficou menor que o desvio de prazo. Do mês 5 ao 11 o desvio de prazo ficou abaixo de 0% e o desvio de prazo se manteve acima de 0%. Do mês 12 até o final da obra os dois desvios aumentaram paulatinamente com as duas curvas de custo e de prazo acima do previsto, quase paralelas. As curvas só se distanciaram a partir do mês 20 com o custo acima do previsto em 11,73% e o desvio de prazo em 23,81%, conforme já tinha sido visto nos gráficos de desvio de custo e prazo separadamente.

Figura 7 - Desvio de Prazo X Desvio de Custo

3.2 Obra 2

A Obra 2 também é uma obra residencial, porém de padrão médio de acabamentos, 72 unidades, sendo apartamentos de dois e três quartos, com aproximadamente 75 m2, duas vagas na garagem por apartamento, área de lazer completa e fachada com textura.

O prazo previsto para o término de toda obra, acompanhada em sua totalidade era de 24 meses, a partir do alvará de construção. Os dados obtidos em todo o período de duração da obra serão demonstrados nas Figuras 8 a 16.

As Figuras 8 e 9 apresentam o avanço físico mensal e acumulado, respectivamente. Analisando a Figura 8, observa-se que o avanço físico mensal realizado ficou acima do avanço físico previsto em 14 dos 24 meses, ou seja, em mais da metade da duração da obra. 23,81% 11,73% -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 DP e D C (% ) Meses DP DC

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Figura 8 – Avanço Físico Mensal Previsto e Realizado

Na figura 9 pode-se observar que as curvas do AF previsto e realizado estão praticamente iguais, o que caracteriza que o avanço físico acumulado realizado esteve próximo do previsto durante todo o período de construção, também se pode observar que a data de término prevista praticamente coincide com a data de término real.

Figura 9 – Avanço Físico Acumulado Previsto e Realizado

Na sequência é apresentado na Figura 10, o gráfico com os valores do Percentual de Planejamento Concluído (PPC). 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 AF Mensal(% ) Meses

% Av. Fís. Previsto % Av. Fis.Realizado

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 AF Acu m u lad o (% ) Meses

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Figura 10 – Percentual de Planejamento Concluído (%)

Analisando o gráfico PPC, pode-se observar que o resultado só ficou “ruim” no mês 18, quando ficou abaixo de 60%. Nos meses 2, 4, 15, 23 e 24 o percentual ficou entre 75% e 85%, que é considerado um resultado “ideal”. Nos meses 1, 5 e 6 o resultado foi “bom”, ficando acima de 85% e nos demais meses entre 60% e 75% que é considerado um resultado “médio”, conforme item 2.3.2. A média desse indicador durante toda a execução da obra foi de 75%, que é um resultado considerado “ideal”, de acordo com o critério de análise estabelecido para esse indicador. Como a Obra 2 é da mesma empresa que a Obra 1, esse resultado é esperado, já que a empresa tem seus processos estabilizados.

Em complementação às análises dos indicadores já apresentados, serão apresentados nas figuras 11 e 12 os indicadores de prazo. A Figura 11 indica o prazo previsto x prazo executado em dias trabalhados. Como na obra 1, aqui também foram considerados 20 dias trabalhados por mês. É possível observar no gráfico que o prazo inicial previsto para a obra é de 480 dias trabalhados ou 24 meses, quase coincidindo com o prazo que a obra foi executada que foi de 473 dias, 7 dias antes do previsto. Pode se observa, ainda na Figura 11, que nos meses 7, 8, 10, 12 ao 17 e no mês 20, a obra apresentou uma projeção de término um pouco acima da prevista. Nos demais meses a projeção do término da obra ficou no prazo previsto ou abaixo dele.

Na Figura 12 pode-se acompanhar a variação do Desvio de Prazo, observando que ele finaliza com 1,47% abaixo do prazo previsto e percebe-se que sua curva se comporta

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00 75,00 80,00 85,00 90,00 95,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 PPC (% ) Meses

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conforme a curva de projeção do prazo executado (Figura 11), conforme o esperado, já que as duas curvas são baseadas em prazo previsto e real da obra.

Figura 11 – Prazo Previsto X Prazo Executado

Figura 11 – Desvio de Prazo

O Desvio de Custo apresentado durante a execução da obra, é apresentado na Figura 13, percebe-se que ao longo de toda a obra o Desvio de Custo ficou abaixo de 0%, ou seja, o com o valor real abaixo do valor orçado, observando inclusive que o desvio máximo chegou a ultrapassar -8% no mês 13 e que a obra finalizou 1,71% abaixo do orçamento previsto.

Na Figura 14 é apresentado um gráfico comparativo entre o desvio de prazo e desvio de custo onde se pode observar que até o mês 9, exceto os meses 7 e 8, as curvas de desvio de prazo e de desvio de custo, estavam se comportando de forma igual, ou seja, os dois

470 475 480 485 490 495 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Di as T rab alh ad os Meses

Prazo Previsto Prazo Projetado

-1,47% -2,000 -1,500 -1,000 -0,500 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 0 5 10 15 20 25 30 DP (% ) Meses

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desvios abaixo do prazo e custo previstos. Do mês 10 ao 17, o prazo real superou o previsto, enquanto o custo se manteve abaixo do orçado. Do mês 18 até o final da obra, exceto o mês 20 os dois desvios apresentaram curvas de custo e de prazo abaixo do previsto, conforme já visto nos gráficos de Desvio de Custo e Prazo separadamente.

Figura 13 - Desvio de Custo

Figura 14: Desvio de Prazo X Desvio de Custo (%)

4. Considerações Finais

O conjunto de indicadores propostos e seu comportamento ao longo de toda a duração das obras, está resumidamente apresentado no Quadro 1.

Na Obra 1 analisada, existe um Desvio de Prazo que a partir do mês 13 só aumenta, terminando com a obra bem atrasada em relação ao prazo previsto. Observa-se, para esse

-8,18% -1,71% -9,000 -8,000 -7,000 -6,000 -5,000 -4,000 -3,000 -2,000 -1,000 0,000 0 5 10 15 20 25 DC (% ) Meses -10,000 -8,000 -6,000 -4,000 -2,000 0,000 2,000 4,000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 DP e DC (% ) Meses DP DC

(18)

empreendimento, que o AF% real começou a ficar distante do AF% previsto também a partir desse mesmo mês. O PPC inicialmente bom, apresenta instabilidade e tendência de queda também no mês 13. Apesar disso, a média durante a obra, está com uma classificação “ideal”, conforme definido no item 2.3.2. Também, o DC segue a mesma tendência dos demais indicadores chegando ao último mês de obra acima do orçamento previsto.

Quadro 1: Resumo dos Indicadores das Obras 1 e 2 Indicador Situação por

Indicador Obra 1 Obra 2

Avanço Físico

Situação Menor que o previsto Maior que o previsto Conclusão Execução de menos

tarefas que o previsto

Execução de mais tarefas que o previsto

PPC

Situação Resultado Ideal Resultado Ideal Conclusão Planejamento de Curto Boa Confiabilidade no

Prazo

Boa Confiabilidade no Planejamento de Curto

Prazo

Desvio de Prazo Situação Maior que o previsto Menor que o previsto Conclusão Obra atrasada Obra adiantada

Desvio de Custo

Situação Maior que o previsto Menor que o previsto Conclusão Obra acima do

orçamento

Obra abaixo do orçamento Fonte: Akkari, Bulhões e Formoso, 2004 (adaptado)

Nas Figuras 15 e 16, são apresentados o resumo dos indicadores das Obras 1 e 2, respectivamente. -20 0 20 40 60 80 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 (% ) Meses

(19)

Figura 15 – Resumo dos Indicadores da Obra 1

Figura 16 – Resumo dos Indicadores da Obra 1

Resumindo, é observado um aumento do prazo e do custo do empreendimento, um AF% abaixo do planejado e um PPC “ideal”. O AF% abaixo do planejado depois da metade da obra, pode significar que, nesse período, nem todas as tarefas previstas no planejamento de longo prazo estão inseridas no planejamento de curto prazo, e que também entre essas tarefas estão as que fazem parte do caminho crítico, o que justifica o aumento de prazo da obra. O PPC “ideal” significa que as tarefas estabelecidas no curto prazo são em sua maioria cumpridas, podendo esse fato ser atribuído à um sub dimensionamento dos planos de curto prazo, já que a obra estava atrasando (AKKARI; BULHÕES; FORMOSO; 2004).

Analisando a Obra 2, verifica-se que existe um desvio de prazo que se mantém bem próximo do previsto durante toda a execução da obra, assim como o AF% real mensal e AF% planejado mensal. O DC se manteve abaixo do orçamento ao longo dos 24 meses de duração da obra e o PPC também se apresenta equilibrado com a mesma classificação da Obra 1.

Em resumo, nessa obra observa-se um prazo executado igual ao prazo previsto, custo real abaixo do custo orçado, o AF% muito próximo do previsto e o PPC “ideal”.

-20 0 20 40 60 80 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 (% ) Meses

(20)

Comparando essas duas obras, verifica-se que a Obra 1 teve custo e prazo acima dos previstos enquanto que a Obra 2 não teve desvio de prazo e o custo ficou abaixo do custo orçado. Estes resultados podem ser justificados, em função da Obra 1 ser mais complexa em termos de acabamentos e detalhes, dependendo de fornecedores específicos, e com uma demanda de modificações propostas pelos clientes muito maior que a Obra 2.

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