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A LEITURA E A ABSTRAÇÃO DO PROBLEMA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO-ABSTRATO EM ALUNOS DE COMPUTAÇÃO

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A LEITURA E A ABSTRAÇÃO DO PROBLEMA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO-ABSTRATO EM ALUNOS DE COMPUTAÇÃO

Leda Queiroz PAULA

Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba, FATEC-ID Dilermando PIVA Junior

Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba, FATEC-ID Ricardo Luis FREITAS

Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas

RESUMO

O presente artigo inicia uma discussão sobre a importância da leitura e da representação prévia dos problemas (através de abstrações do mesmo) como fatores de motivação na formação do raciocínio lógico-abstrato em alunos de cursos de Computação e Informática, focando assim em atividades que busquem compensar as deficiências dos alunos, objetivando uma melhora no processo de ensino de algoritmos.

Raciocínio lógico-abstrato, Abstração, Importância da Leitura, Ensino de Algoritmos, Curso Superior de Tecnologia.

ABSTRACT

This article starts a discussion on the importance of the prior reading and representation of the problems (through abstractions of it) as motivating factors in the formation of logical-abstract reasoning in students of courses in Computer and Information Technology, thereby focusing on activities that compensate the students deficiencies, to improving the teaching process of algorithms.

Logical-abstract Reasoning, abstraction, Importance of Reading, Teaching algorithms, Course of Technology.

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Introdução

Muito se tem escrito sobre métodos, metodologias, ferramentas, ambientes, práticas e técnicas adotadas no ensino de Algoritmos. Uma revisão dos últimos trabalhos publicados nesta área nos remete a uma análise de, fundamentalmente, três perspectivas:

a. Utilização e/ou construção de ferramentas específicas para o ensino/aprendizagem de algoritmos (AMORIM, REZENDE 1993; BROWN 1991; CARES 2000; GOMES 2000; SANTIAGO, DAZZI 2003; ESMIN, 1998; entre muitos outros).

b. Estratégias de ensino/aprendizagem que utilizam ambientes lúdicos e jogos educacionais para o ensino de algoritmos (BORGES 2002; FAYARD 2000; MENDES 2002; SILVEIRA 1998; TAROUCO, ROLAND, FABRE, KONRATH 2004; TAROUCO, 2005; RAPKIEWICZ, FALKEMBACH, SEIXAS, ROSA, CUNHA, KLEMANN 2006; entre muito outros).

c. Utilização e/ou construção de ambientes Web para ensino e/ou auxilio da disciplina de algoritmos (MEDEIROS, DAZZI 2001; DELGADO, XEXEO, SOUZA, RAPKIEWICZ, PEREIRA JR. 2004; DELGADO, XEXEO, SOUZA, RAPKIEWICZ, PEREIRA JR. 2005; PEREIRA JR, RAPKIWICZ 2004; TOBAR, RASA, COELHO, PANNAIN 2001; MENEZES, NOBRE 2002; entre muitos outros).

Por outro lado, é cada vez mais preocupante o nível dos alunos que advêm do ensino médio. Esses alunos chegam ao nível universitário sem uma base adequada nas disciplinas de Português e Matemática. Não é incomum encontrarmos alunos com sérias dificuldades de interpretação de textos e resolução de equações simples.

A maioria dos projetos pedagógicos dos cursos de Computação e Informática prevêem um perfil profissiográfico, ou seja, quais as habilidades e competências que o aluno deverá ter ao concluir o curso. Entretanto, muitos se esquecem das habilidades e competências dos alunos que estão adentrando ao curso superior. E, ao fazer isso, muitas vezes, a diferença de saberes é tão grande, que o aluno de primeiro semestre acaba desistindo ou ficando em dependência na maioria dos componentes curriculares deste primeiro semestre. Não é por acaso, que a desistência em cursos de Computação é uma

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das mais elevadas (a evasão média dos cursos de Computação e Informática está acima de 40% no primeiro ano, em cursos que impõem uma certa “qualidade” no processo de ensino).

Nesse contexto, esse artigo inicia uma discussão e apresenta resultados preliminares sobre a importância da leitura e da representação prévia do problemas (abstração) como motivadora da formação do raciocínio lógico-abstrato em cursos de Computação e Informática, focando assim em atividades para compensar as deficiências dos alunos, possibilitando uma melhora no processo de ensino de algoritmos.

A Importância da Leitura

Aprender a ler envolve o trabalho com aspectos cognitivos dessa habilidade. Entenda-se por essa observação o que Kleiman (1989) afirma sobre a possibilidade de se ensinar compreensão, ensinar um processo cognitivo. Para a autora, não se pode evidentemente ensinar a compreensão, ensinar um processo cognitivo, mas o que o professor pode fazer é “criar oportunidades que permitam o desenvolvimento desse processo cognitivo, sendo que essas oportunidades poderão ser melhor criadas na medida em que o processo seja melhor conhecido: um conhecimento dos aspectos envolvidos na compreensão e das diversas estratégias que compõem os processos (p.7). Para a autora, “tal conhecimento se revela crucial para uma ação pedagógica bem informada e fundamentada (ibid. p.7)”.

Um dentre esses aspectos cognitivos é a capacidade de abstração, de associar imagens aos enunciados lidos. E é possível fazer um “treinamento” desse hábito, basta expor o leitor aprendiz ao trecho, por exemplo, destacado a seguir, e pedir que ele faça a interpretação desse trecho, por meio de um desenho. Obviamente que o que se estará investigando não é a habilidade de desenhar do aluno, mas sua capacidade de abstrair uma imagem. Eis o trecho:

“-Estará bom? -Veja no espelho.

Em vez de ir ao espelho, que pensais que fez Capitu? Não vos esqueçais que estava sentada, de costas para mim. Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me foi preciso acudir com as mãos e ampará-la; o espaldar da cadeira era baixo. Inclinei-me depois sobre ela, rosto a rosto, mas trocados, os olhos de uma na linha da boca do outro. Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar

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o pescoço. Cheguei a dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a moveu.”

(Trecho de “O Penteado”, in Dom Casmurro, de Machado de Assis, p. 38, Scipione, 1994)

Este exercício foi aplicado em alunos do primeiro semestre do curso de Tecnologia em Informática da FATEC-Indaiatuba, e foi possível perceber claramente a dificuldade que os mesmos têm de percepção por completo do que está descrito. Nenhum dos desenhos retratou de forma fiel a descrição constante no texto, embora foi possível verificar que alguns conseguiram um nível de caracterização melhor que outros. Apenas para ilustrar seguem 3 desenhos – Figura 1. Na parte (a) tem-se o desenho com a melhor caracterização, onde a falha estaria na inclinação da cabeça (para frente quando o correto seria para trás. Na parte (b) é possível observar uma representação totalmente equivocada, onde não existe espelho, “surge” uma nova cadeira e tem-se a personagem Capitu deitada no colo ao invés de sentada na cadeira. O que se percebe na verdade é uma falta de atenção aos detalhes, o que é o grande fator gerador de dificuldade quando se considera a elaboração de algoritmos. Na parte (c), apresenta-se uma representação que identifica um entendimento mais completo do texto, mesmo que ainda não o faça de maneira integral.

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Figura 1: Representação do trecho “O Penteado”, de Dom Casmurro

Aspectos Teóricos envolvidos com a Leitura

Antes de apresentar uma segunda atividade aplicada a alunos do primeiro semestre do curso de Tecnologia em Informática, da FATEC-Indaiatuba, convém abordar alguns aspectos apresentados por teóricos e estudiosos envolvidos com a leitura.

O professor Pierluigi Piazzi, em sua obra Aprendendo Inteligência, edição especial, volume 1, cita, na p. 107, que “o fato de boa parte das crianças e dos jovens ter sido criada na frente de uma TV, não descobrindo o prazer da leitura, faz com que eles tenham uma dificuldade muito grande para

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decifrar o código de seu próprio idioma”. Ainda segundo o autor, “saber transformar letras em sons não é suficiente para dizer que o sujeito esteja alfabetizado de verdade” , pois, por não conhecer o código, a pessoa se limitou a transformar letras em sons sem ter a mais pálida idéia do que estava dizendo. A consequência disso, ainda segundo o autor, é a falta de vocabulário (“quanto mais rico for seu vocabulário, mais “ferramentas” você terá na oficina de seu cérebro”, p. 109) e a dificuldade de interpretação de texto. Essa dificuldade se dá porque, por ter passado seu tempo em frente a uma tela de televisão, game ou internet, a pessoa está acostumada a receber imagens prontas, sem precisar fazer o menor esforço para criá-las. A solução, apresenta o professor Piazzi, é ler muito, porque “quem lê cria a habilidade de criar imagens a partir de um texto” (p. 110), citando uma famosa frase de Einstein (1879-1955): “A imaginação é muito mais importante que o conhecimento”!

Outro problema apontado pelo professor Piazzi é a lentidão dos alunos, na interpretação, provocada pela falta do hábito de leitura. Isso porque, “quanto mais se lê, mais o cérebro cria habilidades para entender o código (mais vocabulário, mais interpretação, mais raciocínio ... mais inteligência!), portanto, mais rapidez na leitura. E quanto mais rapidez, mais se consegue ler, e quanto mais se lê, mais rápido se fica. Uma bola de neve!” (p. 112-3).

Pêcheux (1990) aborda a questão do imaginário na leitura, sob um outro aspecto. O autor diz que a imagem que A tem de B, e que B tem de A, e que ambos têm de C (Sabendo-se que A é o locutor, B é o interlocutor e C o referente) interfere na recepção da mensagem.

Kato (1990, p. 107) cita Brown , 1980) que trabalha com estratégias metacognitivas, e para quem a explicitação dos objetivos da leitura e a identificação de aspectos da mensagem que são importantes constituiriam duas dessas estratégias, aqui citadas porque nos interessam mais de perto. Os alunos sabiam o objetivo da leitura: ler para descrever a cena por meio de uma imagem. E precisariam dominar o vocabulário, já que conhecer o significado de espaldar e derrear, por exemplo, eram significativos para a interpretação correta do trecho.

O professor Methanias (RODRIGUES JR., 2004) coloca muito bem a preocupação que impera nos processos de ensino de algoritmos. Ele diz “Ao ensinar programação, o professor deve sempre ter em mente que os alunos não são especialistas da área de computação e todos os conceitos apresentados são novos. Portanto, o professor deve ser capaz de fazer o aluno compreender a abstração envolvida com toda simbologia utilizada. Para a grande maioria, “A”, é apenas uma letra do alfabeto. Como fazer o aluno entender que, “A”, agora é uma variável?”

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Apresentação da Atividade Desenvolvida

Ao considerar que um dos maiores fatores que impedem um rápido aprendizado em disciplinas que focam o desenvolvimento de Algoritmos reside justamente na dificuldade de abstração mental que os alunos apresentam e, considerando-se ainda que o hábito de leitura é fator que estimula a capacidade de abstração do aluno, foi pensada uma atividade que consistiu em três momentos.

Num primeiro momento, foi solicitado aos alunos a escolha de 5 notícias encontradas em jornais de circulação diária. Para cada notícia, o aluno deveria construir um desenho que pudesse de alguma forma descrevê-la. Para cada desenho foi solicitado que o aluno respondesse sobre o grau (numa escala de 1 a 5) de dificuldade que ele encontrou para construir o desenho. Foram criados grupos de 2 alunos, onde um aluno deveria criar uma descrição sobre o que entendeu dos desenhos recebidos do colega. Por fim, o aluno autor dos desenhos deveria ler a descrição feita pelo colega e destacar quais os pontos existentes nas notícias que não foram transmitidos pelo desenho.

Num segundo momento, foi passada aos alunos a descrição de três problemas tradicionais para a introdução de algoritmos: “Trocar a Lâmpada”, “Trocar o Pneu Furado” e “Pendurar um Quadro na Parede”. Foi repetido o mesmo procedimento usado para as cinco notícias. Após isso, foi solicitado que os alunos transcrevessem esses problemas para a representação em pseudo-código (linguagem algorítmica).

Por fim, foi passado o problema de cálculo da média da disciplina, que envolvia cálculos parciais e média ponderada. Solicitou-se que esses alunos primeiro elaborassem uma representação gráfica (desenho) e, somente depois, elaborassem o algoritmo em pseudo-código.

A aplicação da atividade foi feita considerando-se apenas metade dos alunos da turma envolvida. A outra metade seguiu o ensino tradicionalmente utilizado na disciplina, que não envolve o uso de representação prévia do problema através de desenho.

Conclusões e Próximos Passos

É necessário considerar este trabalho apenas como um ponto de partida para a exploração de novas propostas que visem a estimular o aluno a buscar formas que lhe ofereçam maior capacidade para representação abstrata

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de um problema. O exercício proposto sobre o trecho “O Penteado”, do livro Dom Casmurro, permitiu observar como existe uma grande discrepância e como é difícil para os alunos conseguirem construir representações mentais que de fato abstraiam por completo um problema. Se esse é um pré-requisito de fundamental importância para o aprendizado na construção de algoritmos, cabe a nós, educadores, buscar meios que estimulem os alunos a desenvolver tal capacidade.

Neste contexto foi elaborada e executada a atividade descrita no item 4. Percebeu-se que esta atividade, ao despertar no aluno a preocupação com a correta compreensão do fato ou problema descrito, favoreceu fortemente na melhoria do resultado obtido na construção dos primeiros algoritmos por parte do aluno. Percebeu-se que o grupo que seguiu estes passos antes de elaborar os primeiros algoritmos conseguiu transpor com maior facilidade este desafio, se comparados com o grupo de alunos que recebeu a mesma tarefa de construção dos algoritmos sem o uso do artifício da construção mental prévia da abstração (representada pelos desenhos) do problema.

Estes resultados, embora preliminares, podem indicar um caminho a ser explorado nas aulas iniciais de disciplinas relacionadas ao aprendizado de algoritmos.

Retomando dos autores mencionados, seus conceitos básicos, como simbólico, imagem, cognição, metacognição, podemos apontar para a necessidade do trabalho urgente a se fazer no campo da leitura, de modo que a interdisciplinaridade aqui tratada venha de fato a ocorrer com sucesso para professor e aluno, cada um com seu objetivo específico: extrair sentido(s ) previsíveis, previstos, prováveis do texto e pelo texto.

Um próximo passo pretendido será formular atividades e exercícios que auxiliem no trabalho de abstração dos alunos, fazendo com que sejam mobilizadas estratégias cognitivas e metacognitivas. Imagina-se a aplicação da metodologia do protocolo verbal (o leitor verbaliza seus pensamentos e impressões à medida que vai lendo o texto). Dessa forma, os processos cognitivos poderão ser melhor “conhecidos”, favorecendo uma intervenção mais efetiva e eficaz para que o objetivo de auxiliar no processo de formação do raciocínio lógico-abstrato dos alunos acadêmicos, proposto pelo trabalho interdisciplinar dos professores de leitura e de informática, venha a ocorrer.

Referências Bibliográficas

AMORIM, R. V.; REZENDE, P. J. Compreensão de Algoritmos através de Ambientes Dedicados a Animação. In: SEMISH, 10., 1993.

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