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Diretoria Executiva. Conselho Deliberativo. Conselho Fiscal. Presidente Luiz Ernesto Gemignani. Conselheiros indicados

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Academic year: 2021

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(1)

Relatório anual

2009

(2)

Conselheiros indicados Maria Cristina Varalla Mendes Adilson Augusto Peres Conselheiro eleito Cláudio Pfiszter

Suplente Paulo Antônio Arouca

Conselho

Fiscal

Diretor-Presidente

Luiz Gonzaga Marinho Brandão Diretores

Mário Sérgio de Pina Ribeiro Márcia Fernandes Kopelman Wagner Tirolli

Diretoria

Executiva

Presidente

Luiz Ernesto Gemignani Conselheiros indicados Tamas Makray

Paulo Accioly Fragelli Luiz Fernando Telles Rudge Conselheiros eleitos Clarindo Corazza

Mário Sérgio Martins Fialho Vicente Paiva Correia Lima Suplentes

Herbert José Azevedo Ivan Gouvêa Danelli

Conselho

Deliberativo

(3)

O ano de 2009 marcou uma expressiva recuperação de todas as classes de ativos da FPPS, após a crise de 2008, que, como se sabe, afetou o mercado financeiro de forma negativa e em nível global.

O fato de um ano de bons resultados (2009) suceder a um ano difícil (2008) que, por sua vez, seguiu-se a um ano de resultados excepcionalmente bons, como foi o de 2007, leva-nos a tentar observar essas flutuações com a perspectiva de prazo mais longo, como a gestão previdenciária o recomenda.

Ao longo dos últimos cinco anos, os ativos totais da FPPS passaram de R$483 milhões ao final de 2004 para R$800 milhões ao final do ano passado, ou seja, apresentaram um crescimento anual composto da ordem de 10,6%. A FPPS posiciona-se, portanto, como um investidor institucional de porte significativamente crescente, com acesso a oportunidades de investimento mais amplas e condições concretas de aprimorar seus instrumentos de gestão. Note-se que esse crescimento patrimonial conviveu com um expressivo aumento no montante dos benefícios pagos, atividade-fim que justifica a existência da Fundação. O montante do pagamento de benefícios cresceu de cerca de R$22 milhões em 2005 para R$47 milhões em 2009. Esse crescimento decorre, em parte, dos reajustes nos valores dos benefícios, que são necessariamente praticados em estrita obediência aos regulamentos. No plano BásicoPlus os reajustes refletem a variação do INPC observada no período e que se situou em 19,9%. O aumento no volume de benefícios pagos decorre também do número crescente de colegas assistidos, que passou de 534 ao final de 2004 para 598 ao final do ano passado. A cifra de 2009 reflete, também, o efeito de pagamentos não recorrentes associados ao processo de migração.

Esse crescimento conjunto de patrimônio e de volume de benefícios pagos foi acompanhado ainda, nesse período de cinco anos, por um incremento na segurança que a FPPS sempre teve quanto à sua capacidade de honrar seus compromissos. Os critérios de avaliação de nosso passivo atuarial foram sendo progressivamente ajustados no sentido de um maior conservadorismo. Ilustram essa iniciativa no período a substituição da tábua biométrica UP-94 pela AT-2000 desagravada em 20% e a redução da taxa de desconto dos compromissos futuros de 6% para 5% ao ano. Mesmo com essa maior contingência incorporada à estimativa dos passivos, o superávit técnico acumulado passou de R$63 para R$83 milhões no período, evoluindo a relação entre esse superávit e o passivo atuarial para a confortável casa de 20%.

A FPPS

em 2009

(4)

(*) As despesas administrativas consolidam gastos com: Gestão de ativos 1.531 Gestão de passivos 2.137

Despesas administrativas (*)

MultiFlex BásicoPlus Total

Auditoria 15 15 30 Avaliação atuarial 56 43 99 Salários e encargos 990 913 1.903 Consultoria 178 192 370 Sistemas 154 133 287 Custódia/Controladoria 47 398 445 Honorários advocatícios 97 95 192 Outras despesas 131 211 342 Taxa de administração - - -Total 1.668 2.000 3.668

Valores em milhares de R$ ao final do exercício de 2009

Do ponto de vista da evolução de seus regulamentos, em 28/09/2009 a FPPS obteve da Secretaria de Previdência Complementar, através do Ofício n° 2713/SPC/DETEC/CGAT, a aprovação de alterações no plano MultiFlex, que se destinavam a:

Foi também obtida a aprovação para a adesão ao plano MultiFlex de nova patrocinadora ligada à Trópico, a Vectura Serviços e Software Ltda.

Já do ponto de vista da evolução normativa do setor, o ano de 2009 assistiu à aprovação de importantes Resoluções do Conselho de Gestão da Previdência

Complementar. A Resolução nº 28 altera os procedimentos contábeis das entidades e introduz um novo plano de contas padrão a ser implantado a partir de 1º de janeiro de 2010. A Resolução nº 29 define fontes de custeio e disciplina o registro e controle das despesas administrativas, introduzindo a utilização de indicadores de gestão.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou também a Resolução no.3792 que estabelece diretrizes de caráter financeiro a serem observadas pelas entidades fechadas de previdência complementar. As novas regras aumentam os limites de aplicação em renda variável e fundos multimercado, estabelecem permissão para investir no exterior e, de forma geral, adaptam a política de investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) a uma nova realidade econômica de taxa de juros reduzidas.

Esclarecer o critério para pagamento de benefícios em prestação única. Criar nova oportunidade de migração, desta vez estendida aos participantes assistidos;

Não mais exigir desligamento da patrocinadora como critério de elegibilidade para aposentadoria; Alterar critérios para destinação de recursos e utilização de eventual saldo excessivo na conta coletiva; Definir de forma mais precisa o valor do pagamento pagamento de pecúlio;

(5)

Demonstração

Patrimonial e

de Resultados

O quadro ao lado corresponde à Demonstração Patrimonial e de Resultados de Planos de Benefícios de natureza previdencial. Resolução nº 5 de 30/01/2002, alterada pela Resolução nº 10 de 05/07/2002. Exercícios findos em 31/12/2009 e 31/12/2008. A posição do exigível atuarial (compromissos com participantes e assistidos) por plano de benefícios foi estabelecida em Pareceres Atuariais elaborados pela Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda., emitidos em 5 de março de 2010. As demonstrações contábeis referentes aos exercícios findos em 31/12/2009 e 31/12/2008 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers – Auditores Independentes, com parecer emitido em 22 de março de 2010.

As demonstrações contábeis auditadas e os Pareceres Atuariais foram aprovados pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo da FPPS. ATIVO 2009 2008 2009 2008 ATIVO TOTAL 294.103 106.474 506.638 601.960 Disponível 762 448 260 343 Contas a receber 2 33 124 139 APLICAÇÕES – TOTAL 292.544 105.186 506.162 601.478 Renda fixa 223.532 85.237 375.228 506.381 Renda variável 51.403 11.193 93.896 71.476 Imóveis – 34.283 19.736 Empréstimos/Financiamentos 17.609 8.756 2.755 3.885 Bens de uso próprio (despesas diferidas) 795 807 92 PASSIVO

PASSIVO TOTAL 294.103 106.474 506.638 601.960

Contas a pagar 3.474 239 1.096 1.318

Valores em litígio − 1.716 1.653

Compromissos com participantes e assistidos 290.629 106.235 419.538 548.615

Outros fundos − − 433 724

Equilíbrio técnico

Superávit técnico acumulado − − 83.855 49.650 DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL MultiFlex BásicoPlus DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DESCRIÇÃO 2009 2008 2009 2008 (+) Contribuições 180.887 10.882 2.304 756 (-) Benefícios (15.424) (3.027) (198.902) (33.531) (+/-) Rendimentos das aplicações 19.776 4.431 102.973 17.515 (=) Recursos líquidos 185.239 12.286 (93.625) (15.260) (-) Despesas com administração (846) (952) (1.473) (1.658) (-/+) Formação de valores em litígio – (8) 63 (8) (-/+) Formação (utilização) dos compromissos

com participantes e assistidos 184.393 11.342 (129.077) 64.304 (-/+) Formação (utilização) de fundos

para riscos futuros (291) (117)

(=) Superávit (déficit) técnico do exercício 34.207 (81.097)

MultiFlex BásicoPlus

Valores em milhares de R$ ao final de cada exercício

(6)

A migração

entre planos

da Fundação

Promon

Quando do lançamento do Plano Promon MultiFlex, no primeiro trimestre de 2005, desenvolveu-se um amplo esforço de comunicação que visava informar aos então participantes ativos sobre a escolha que lhes estava sendo oferecida. O novo plano foi desenvolvido de modo a oferecer, em sua plenitude, os institutos previstos na Lei Complementar nº 109 (portabilidade, resgate, BPD e autopatrocínio), os quais se destinam a oferecer aos participantes ativos diferentes meios para preservar a poupança previdenciária, sem prejuízo da mobilidade profissional.

Imaginava-se, naquele momento, que não haveria atrativos que justificassem estender a opção de migração aos participantes já em gozo de benefícios. A expressiva adesão ao novo plano que então se verificou revelou possíveis motivações para que o mesmo ocorresse por parte dos participantes assistidos: opção pelo rendimento real decorrente do investimento previdenciário em contraposição a renda vitalícia, possibilidade de estender a relação de beneficiários, disponibilidade de alternativas tributárias, maior flexibilidade no ritmo de recebimento dos benefícios, etc.

Por outro lado, as circunstâncias verificadas no início do ano de 2009 exigiram a implantação de contribuição previdenciária por parte dos participantes ativos do plano BásicoPlus. Visando oferecer a eles uma alternativa a essa obrigação, a FPPS decidiu abrir uma nova oportunidade para migração para o plano MultiFlex, no qual não há contribuições obrigatórias. Pela primeira vez e pelas razões acima expostas, essa oportunidade foi também estendida aos participantes assistidos.

Obtidas as necessárias aprovações dos órgãos oficiais de fiscalização e controle, seguiu-se um intenso esforço de divulgação e esclarecimento de nosso público, visando informar a decisão a ser tomada até o dia 30 de novembro de 2009, prazo final estabelecido pelo regulamento para manifestação da escolha entre os dois planos por parte de nossos participantes.

Esse processo resultou em escolhas que podem ser assim resumidas:

A migração

entre planos

da Fundação

Promon

A migração

entre planos

da Fundação

Promon

(7)

Os participantes que se decidiram pela migração escolheram o prazo de recebimento de seus benefícios segundo a seguinte distribuição: Os participantes a quem a opção foi oferecida tomaram a seguinte decisão:

150 participantes optaram pela migração, o que corresponde a pouco mais de 21% do público de 722 pessoas a quem a escolha foi oferecida.

Como resultado dessa escolha, compromissos no valor de R$167 milhões de reais, equivalentes a cerca de 30% do passivo atuarial, foram transferidos do plano BásicoPlus para o plano MultiFlex.

Ativos nesse mesmo valor de R$167 milhões foram transferidos do plano BásicoPlus para o plano MultiFlex. A escolha dos ativos a serem transferidos foi feita de modo a reproduzir o perfil de investimentos que vigorava no plano BásicoPlus antes da migração, com exceção da carteira de Imóveis (que não está prevista na Política de Investimentos do MultiFlex) e da carteira de Empréstimos, em que a migração dos ativos a receber deve acompanhar o saldo de eventuais empréstimos dos participantes que optaram por migrar. Esse critério resultou na transferência de R$136 milhões da carteira de Renda Fixa, R$30 milhões da carteira de Renda Variável e R$1 milhão da carteira de Empréstimos a participantes.

Após a migração, o plano BásicoPlus passou a deter um patrimônio da ordem de R$500 milhões, ao passo que o plano MultiFlex aproximou-se do expressivo patamar patrimonial dos R$300 milhões. Entre os participantes que escolheram migrar para o plano MultiFlex, cerca de 30% optaram pelo regime regressivo de tributação.

Permaneceram Migraram para

no BásicoPlus o MultiFlex Total

Assistidos 442 131 573

Funcionários 66 8 74

Autopatrocinados 64 11 75

Total 572 150 722

Após a migração, os planos passaram a ter o seguinte número de participantes (31/12/2009):

BásicoPlus MultiFlex Total

Assistidos 442 156 598

Funcionários 66 1.274 1.340

Autopatrocinados 64 142 206

Total 572 1.572 2.144

Prazo de recebimento Número de participantes

5 anos 20 Entre 5 e 9 anos 25 Entre 10 e 14 anos 40 Entre 15 e 24 anos 20 Mais de 25 anos 26 Total 131

(8)

Situação Patrimonial

e

Parecer Atuarial

HIPóTESES E MéTODOS ATUARIAIS

A avaliação atuarial relativa à situação do plano BásicoPlus em 31/12/2009 foi feita, como de costume, mediante a adoção de critérios conservadores, como o demonstra a tabela abaixo:

A taxa de inflação futura afetará o valor real dos benefícios de forma tão mais aguda quanto maior for o seu valor e quanto menor for a frequência de reajuste nos benefícios. Ou seja, a hipótese de uma inflação mais elevada ou de reajustes menos frequentes resultaria em um passivo atual de valor menor. Em nossas hipóteses, os reajustes de benefícios continuam sendo semestrais e a taxa corresponde ao mínimo que parece razoável no momento.

Plano

BásicoPlus

O método de financiamento reflete o ritmo em que recursos serão aportados ao plano ao longo do tempo. No método escolhido, esse aporte dar-se-á uniformemente ao longo do tempo, levando em conta uma projeção de crescimento salarial.

A taxa de desconto é utilizada para calcular o valor presente dos compromissos futuros. Ela está associada à expectativa, no presente, da rentabilidade que se espera obter na gestão dos recursos ao longo da vida do plano. Quanto menor o valor adotado, tanto maior será a estimativa do valor presente dos passivos.

A taxa biométrica reflete a longevidade estimada para os participantes e, portanto, o prazo de pagamento dos compromissos de caráter vitalício. Simplificadamente, a tábua adotada corresponde a uma expectativa de mais de vinte anos de pagamento de benefícios, em média, para o conjunto atual de nossos aposentados.

A taxa de crescimento salarial é usada para estimar o valor do salário no momento da aposentadoria e, consequentemente, o valor desse benefício segundo as regras estabelecidas no regulamento. Com a introdução do Benefício Proporcional Diferido, a possibilidade de opção por esse instituto deve prevalecer sobre o simples desligamento do plano, com o que é razoável supor que não haverá mais rotatividade.

A estimativa do valor presente dos compromissos futuros é afetada pela escolha hipotética do momento em que os benefícios serão solicitados. Adotamos a hipótese de que esses compromissos sejam imediatamente requeridos por todos aqueles que já estejam habilitados a recebê-los. Para os que ainda não reúnem as condições de elegibilidade, supôs-se que o benefício será solicitado quando as condições para a aposentadoria normal forem atendidas.

1

Método de financiamento Crédito unitário projetado

2

Taxa de desconto INPC + 5% ao ano

3

Taxa biométrica AT-2000 (desagravada em 20%)

4

Crescimento salarial 3% ao ano para funcionários, salário de participação

constante para autopatrocinados

5

Rotatividade de pessoal Nula

6

Entrada em benefício Imediata para os participantes elegíveis, nas condições de aposentadoria normal para os ainda não elegíveis

7

Taxa de inflação 4% ao ano

1

5

2

6

3

7

4

(9)

ATIvOS, RENTAbILIDADE E ExIgívEL ATUARIAL O ano de 2009 encerrou-se com uma substancial recuperação no valor dos ativos do plano, após a crise internacional que marcou o ano de 2008. Todas as carteiras superaram largamente a meta atuarial de 9,3% e permitiram a obtenção de um superávit acumulado de R$83,9 milhões. A importante relação entre esse superávit e o passivo atuarial passou de 9%, ao final de 2008, para 20% ao final de 2009, apontando para a existência de confortável margem de contingência na preservação do equilíbrio de nossos planos de Benefício Definido.

A carteira de renda fixa do plano BásicoPlus – cujos R$375,2 milhões correspondiam, ao final de 2009, a 74,1% dos recursos garantidores do plano – encerrou o ano com uma rentabilidade de 10,2%, superando seu marco de referência, a variação do CDI, que ficou em 9,9% no ano. A carteira compreende R$248,9 milhões em títulos públicos de prazos variáveis, a serem mantidos até seu vencimento e contratados com taxas superiores à meta atuarial. Outros R$105,8 milhões estão

investidos em fundos exclusivos, administrados por gestores selecionados pela FPPS. As aplicações em títulos privados, fundos abertos e de direitos de crédito representavam, ao final do ano, outros R$20,5 milhões.

A carteira de renda variável do plano BásicoPlus encerrou o ano com R$89,2 milhões, em função da excelente rentabilidade de 72,1% obtida em sua gestão, muito próxima de seu benchmark, o IBX, que evoluiu 72,8% no ano. Cerca de R$85 milhões estão investidos em fundos exclusivos, administrados por dois gestores escolhidos pela FPPS, além de aplicações em fundos abertos e outros ativos de renda variável.

A presença da FPPS no Condomínio São Luiz foi reforçada ao longo do ano pela aquisição de três novas unidades na Torre 1, com o que a carteira imobiliária do plano BásicoPlus passa a compreender dez unidades, além daquelas localizadas nos jardins do 15º andar. O valor patrimonial ao final de 2009 foi de R$34,3 milhões e a ocupação total ao longo do ano permitiu que os aluguéis obtivessem a expressiva rentabilidade de 13,3% no ano.

O plano BásicoPlus mantém uma pequena carteira de empréstimos a participantes, que encerrou o ano com um saldo de R$2,8 milhões e rentabilidade de 10,9%.

A Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3792, publicada em 24/09/2009, criou a carteira de Investimentos Estruturados, que absorveu alguns fundos anteriormente classificados como de renda variável, em montante da ordem de R$4,7 milhões, menos de 1% dos recursos do plano.

Aplicações 2009 2008 2007 Renda fixa 10,2% 13,5% 12,9% Renda variável 72,1% -42,1% 46,7% Imóveis 13,3% 11,9% 62,1% Empréstimos 10,9% 14,6% 11,6% Total 17,9% 2,8% 19,0% Indicadores CDI 9,9% 12,4% 11,8% Ibovespa 82,6% -41,2% 43,7% IBX 72,8% -41,8% 47,8% INPC + 5% a.a. 9,3% 11,8% 10,5% RENTAbILIDADE POR SEgMENTO DE APLICAÇÃO

(10)

DEMONSTRATIvO ANALíTICO DE INvESTIMENTOS

(Valores em milhares de R$)

31/12/2009 % 31/12/2008 %

(1) De acordo com a Resolução do CMN nº 3792, publicada em 24/09/2009, esses fundos que antes eram classificados como “Renda Variável - Outros Ativos” passaram a ser classificados como “Investimentos

Recursos Garantidores

das Reservas Técnicas 506.421 100,0 601.821 100,0

GESTÃO PRóPRIA 292.494 58,7 331.191 55,0

Investimentos de renda fixa 254.577 50,3 306.588 50,9

Títulos públicos 248.879 49,1 298.866 49,7

Títulos privados 5.698 1,1 7.723 1,3

Investimentos de renda variável 620 0,1 640 0,1

Ouro 620 0,1 640 0,1

Investimentos imobiliários 34.283 6,8 19.736 3,3 Edificações locadas à(s) Patrocinadora(s) 9.312 1,8 9.449 1,6

Edificações para Renda 24.971 4,9 10.287 1,7

Empréstimos aos participantes 2.755 0,5 3.885 0,6

Disponível 260 0,1 343 0,1

GESTÃO TERCEIRIzADA 213.928 42,2 270.630 45,0 Gestores de renda fixa 120.651 23,8 199.793 33,2 HSBC Investment Bank Brasil − FIC FI Jequitibá 105.775 20,9 163.925 27,2 Santander Asset Management − FI Angelim 21.312 4,2 35.786 6,1 BNP Paribas Brasil − FI Guarantãs 26.852 5,3 35.249 6,0 HSBC Investment Bank Brasil − FI Figueira 13.562 2,7 18.843 3,2

Itaú Unibanco − FI Paineira 21.889 4,3 35.698 6,1

Votorantim Asset Management − FI Angico 22.161 4,4 38.348 6,5

Valores a receber/pagar (0) (0,0) 0 0,0

Banco Cruzeiro do Sul − MaxCred FIDC 2 – – 1.620 0,3

Banco Cruzeiro do Sul − MaxCred FIDC 3 1.326 0,3 1.893 0,3 HSBC Investment Bank Brasil − Multifundos 12.974 2,6 15.553 2,6 Schroder Invest. Manag. − Multi Strategy Institucional – – 16.166 2,7 Lacan Investimentos − Equilíbrio Multim. 576 0,1 638 0,1 Gestores de renda variável 88.638 17,5 70.836 11,8

Schroder Invest. Manag. − Schroders FIA Promon 52.584 10,4 40.454 6,7

BRAM − Bradesco FIA Promon 32.263 6,4 23.196 3,9

Rio Bravo Investimentos − RB Fundamental 3.218 0,6 2.191 0,4

Banco Fator − Sinergia IV 573 0,1 452 0,1

Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IV FICFIM (1) – – 3.597 0,6

Schroder Invest. Manag. − Performance FIA – – 946 0,2

Investimentos estruturados 4.638 0,9 – –

Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IV FICFIM (1) 3.906 0,8 – – Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IX FICFIM (1) 732 0,1 – –

(11)

COMPARATIvO DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS gARANTIDORES (Valores em milhares de R$)

O quadro acima sintetiza a posição dos investimentos ao final de 2009 e 2008, demonstrando a aderência da gestão dos recursos à Política de Investimentos. (Valores em milhares de R$)

Renda fixa 375.228 74,1% 506.381 84,1% 65% 100% 100% 100% Títulos públicos 248.879 49,1% 298.865 49,7% Títulos privados 5.697 1,1% 7.722 1,3% Fundos exclusivos 105.775 20,9% 163.924 27,2% Fundos abertos 13.550 2,7% 32.356 5,4% FIDIC 1.325 0,3% 3.512 0,6%

Investimentos estruturados 4.638 0,9% – n/a n/a n/a n/a

Fundos abertos 4.638 0,9% – –

Renda variável 89.258 17,6% 71.476 11,9% 0% 35% 50% 50% Fundos exclusivos 84.847 16,8% 63.650 10,6%

Fundos abertos 3.790 0,7% 7.186 1,2%

Outros ativos 620 0,1% 639 0,1% 3% n/a

Investimentos imobiliários 34.282 6,8% 19.735 3,3% 0% 8% 11% 11% Empréstimos a participantes 2.754 0,5% 3.885 0,6% 0% 5% 15% 15% Disponível 259 0,1% 342 0,1% Total 506.421 100,0% 601.820 100,0% Limite inferior Limites da Política

de Investimentos Limites Legais

R$ mil % R$ mil % Limite

superior Res. nº 3456 de 01/06/07 Res. nº 3792 de 24/09/09 31/12/2009 31/12/2008 TOTAL R$ 506,6 MILHõES

ATIvOS E PASSIvOS DO PLANO báSICOPLUS EM 31/12/2009

Renda fixa Benefícios concedidos Benefícios a conceder Superávit Outros Empréstimos Renda variável Imóveis Outros 375,2 305,4 114,1 0,4 2,8 34,3 93,9 83,9 3,2 Renda fixa Benefícios concedidos Benefícios a conceder Superávit Outros Empréstimos Renda variável Imóveis Outros 375,2 305,4 114,1 0,4 2,8 34,3 93,9 83,9 3,2 ATIvOS TOTAL R$ 506,6 MILHõES PASSIvOS

(12)

POLíTICA DE INvESTIMENTOS

O Conselho Deliberativo, em sua reunião de 9 de dezembro de 2009, decidiu manter, em suas linhas gerais, a atual Política de Investimentos para o plano BásicoPlus, adaptando-a à Resolução CMN nº 3792, da forma simplificadamente representada pelo quadro abaixo.

Apreçamento

Os títulos e valores mobiliários integrantes das

carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos são marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID.

Isso não exclui a possibilidade, porém, de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa do papel, método chamado de marcação na curva, o que é feito, por exemplo, nos títulos públicos sob gestão própria.

Segmento Índice de Limite Alocação Limites Meta de referência legal objetivo inferior superior retorno Renda fixa INPC+5% a.a. 100% 65% 55% 100% INPC+6% a.a. Renda variável IBr-X 70% 18% 0% 35% INPC+8% a.a. Investimentos estruturados INPC+10% a.a. 20% 8% 0% 20% INPC+10% a.a.

Investimentos no exterior – 10% – – – –

Imóveis INPC+5% a.a. 8% 8% 0% 8% INPC+5% a.a.

Operações com participantes INPC+5% a.a. 15% 1% 0% 5% INPC+6% a.a.

Alocação de recursos

Essa política será reavaliada após a realização de um novo estudo de ALM (asset liability

management), destinado a ajustar as carteiras do

plano ao novo perfil de seus compromissos, em decorrência da migração de participantes, que se concretizou no início de dezembro de 2009.

O método e as fontes de referência adotados pela entidade para apreçamento dos ativos são estabelecidos por seus custodiantes e o controle da precificação dos papéis é feito por consultores contratados.

(13)

PLANO ANUAL DE CUSTEIO PARA 2010 A utilização das projeções de rentabilidade dos investimentos dos recursos garantidores do plano como fonte de custeio permitirá reduzir as contribuições tanto das patrocinadoras quanto dos participantes ativos e autopatrocinados apenas àquelas necessárias à cobertura das despesas administrativas. Essa contribuição situar-se-á na casa de 2,37% dos salários de participação no período compreendido entre abril de 2010 e março de 2011.

O Conselho Deliberativo aprovou ainda a destinação de 0,4% a.a. dos investimentos dos recursos

garantidores para a progressiva constituição de um fundo administrativo mais robusto.

Por motivos de caráter técnico e visando preservar a isonomia no tratamento da relação entre valor do benefício e tempo de participação no plano, as contribuições associadas à cobertura do serviço passado (a “joia” do plano de 1976) continuarão a ser cobradas quando cabível.

Absorvidos e superados, portanto, os efeitos negativos da crise de 2008, as patrocinadoras voltam a assumir no próximo exercício o valor total das contribuições necessárias à sustentação e equilíbrio do plano.

Derivativos

Os mandatos outorgados pela FPPS aos gestores de seus fundos exclusivos permitem que eles utilizem derivativos exclusivamente para fins de

hedge, vedando-lhes a prática de operações a

descoberto ou alavancadas. Essas restrições não existem na carteira de fundos multimercado não institucionais que integra o segmento de investimentos estruturados para a qual a alocação-objetivo do plano BásicoPlus foi fixada em 4% dos recursos garantidores do plano. O controle da aderência a essas disposições é feito pela custódia e, adicionalmente, por consultores especializados em gestão de risco.

(14)

RENTAbILIDADE

O montante dos recursos garantidores dos benefícios do plano MultiFlex cresceu de R$106 milhões, no início de 2009, para R$294 milhões, ao final do ano. Esse crescimento reflete tanto os resultados da gestão de seus ativos como os efeitos da migração, para esse plano, de 150 participantes do plano BásicoPlus, em função da opção que lhes foi oferecida no último trimestre de 2009.

O ano de 2009 marcou uma recuperação dos

mercados financeiros após a crise de 2008. Refletindo essa tendência, o valor da quota do plano MultiFlex evoluiu 15,6% em termos nominais ao longo do ano. Considerando-se que a variação do INPC no mesmo período foi de 4,1%, resulta para o plano um expressivo rendimento real de 11% em 2009.

O quadro abaixo ilustra as rentabilidades reais obtidas desde a implantação do plano MultiFlex em 1º de julho de 2005. Considerando-se esse período de quatro anos e meio, o rendimento real médio observado foi de 8,9% a.a., superando, por exemplo, aquele correspondente ao do CDI.

A carteira de renda fixa do plano Multiflex encerrou o ano com um volume da ordem de R$223 milhões, correspondentes a 76,2% dos recursos garantidores do plano. Compõem essa carteira cerca de R$119 milhões em títulos públicos, a serem mantidos até seu vencimento, além de R$93 milhões investidos em fundos exclusivos, administrados por gestores selecionados pela FPPS. A carteira completa-se com volumes menos expressivos de aplicações em títulos privados, fundos abertos e de direitos de crédito. A carteira de renda variável do plano Multiflex encerrou o ano com recursos da ordem de R$47,5 milhões (16,2% do total), tendo obtido no exercício a excelente rentabilidade de 69,8%. Ela é composta quase que exclusivamente (R$45 milhões) por fundos exclusivos administrados por dois gestores escolhidos pela FPPS, além de aplicações em fundos abertos. A Política de Investimentos do plano Multiflex prevê um limite de aplicações de 5% de seus ativos na carteira de imóveis que, no entanto, não foi utilizada no período. Lembramos que, quando da segregação real dos ativos entre nossos dois planos,

levada a efeito em julho de 2008, os investimentos imobiliários foram totalmente absorvidos pelo plano BásicoPlus.

O plano Multiflex administra uma expressiva carteira de empréstimos a participantes, que encerrou o ano com um saldo de R$17,6 milhões (cerca de 6% do total) e rentabilidade de

Situação Patrimonial

e

Parecer Atuarial

Plano

Multiflex

Período variação da CDI variação rendimento quota MultiFlex INPC real 2º sem. 2005 8,9% 9,2% 1,7% 7,1% 2006 15,8% 15,0% 2,8% 12,6% 2007 18,2% 11,8% 5,2% 12,4% 2008 3,7% 12,4% 6,5% (2,6%) 2009 15,6% 9,9% 4,1% 11,0% acumulado 78,7% 73,5% 21,9% 46,6%

(15)

Aplicações 2009 2008 2007 Renda fixa 10,2% 13,5% 12,9% Renda variável 69,8% -43,1% 46,7% Imóveis – 6,4% 62,1% Empréstimos 11,3% 14,4% 11,6% Total 16,6% 3,7% 19,0% Indicadores CDI 9,9% 12,4% 11,8% Ibovespa 82,6% -41,2% 43,7% IBX 72,8% -41,8% 47,8% INPC + 5% a.a. 9,3% 11,8% 10,5% RENTAbILIDADE POR SEgMENTO DE APLICAÇÃO

11,3%. Essa carteira corresponde a um volume de 1.000 contratos que atendem a760 participantes. Finalmente, por força da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3792, publicada em 24/09/2009, foi criada a carteira de Investimentos Estruturados, que absorveu alguns fundos

anteriormente classificados como de renda variável. Essa reclassificação resultou em reconhecermos nessa carteira alguns fundos abertos no montante da ordem de R$4 milhões, ou seja, 1,3% dos recursos do plano.

O quadro acima sintetiza a posição dos investimentos ao final de 2009 e 2008, demonstrando a aderência da gestão dos recursos à Política de Investimentos. (Valores em milhares de R$)

COMPARATIvO DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS gARANTIDORES

Renda fixa 223.532 76,2% 85.237 80,7% 60% 90% 100% 100% Títulos públicos 118.849 40,5% 35.695 33,8% Títulos privados 2.974 1,0% 4.014 3,8% Fundos exclusivos 93.531 31,9% 39.694 37,6% Fundos abertos 7.506 2,6% 5.329 5,0% FIDIC 670 0,2% 503 0,5%

Investimentos estruturados 3.917 1,3% – n/a n/a n/a 10

Fundos abertos 3.917 1,3% – –

Renda variável 47.484 16,2% 11.193 10,6% 10% 40% 50% 50% Fundos exclusivos 45.036 15,4 8.827 8,4%

Fundos abertos 2.448 0,8% 2.365 2,2%

Outros ativos – – – – 3% n/a

Investimentos imobiliários – 0% 5% 11% 11% Empréstimos a participantes 17.609 6,0% 8.755 8,3% 0% 15% 15% 15% Disponível 762 0,3% 448 0,4% Total 293.306 100,0% 105.634 100,0% Limite inferior

R$ mil % R$ mil % Limite

superior Res. nº 3456de 01/06/07 Res. nº 3792de 24/09/09 31/12/2009 31/12/2008 Limites da Políticade Investimentos Limites Legais

(16)

Recursos Garantidores

das Reservas Técnicas 293.307 100,0 105.634 100,0

GESTÃO PRóPRIA 140.196 47,8 48.914 46,3

Investimentos de renda fixa 121.824 41,5 39.710 37,6

Títulos públicos 118.850 40,5 35.696 33,8

Títulos privados 2.974 1,0 4.014 3,8

Investimentos de renda variável – – – –

Ouro – – – –

Investimentos imobiliários – – – –

Edificações locadas à(s) Patrocinadora(s) – – – –

Edificações para Renda – – – –

Empréstimos aos participantes 17.609 6,0 8.756 8,3

Disponível 762 0,3 448 0,4

GESTÃO TERCEIRIzADA 153.111 52,2 56.720 53,7 Gestores de renda fixa 101.708 34,7 45.527 43,1 HSBC Investment Bank Brasil − FIC FI Jequitibá 93.531 31,9 39.694 37,6 Santander Asset Management − FI Angelim 18.845 6,4 8.666 8,4 BNP Paribas Brasil − FI Guarantãs 23.744 8,1 8.536 8,3 HSBC Investment Bank Brasil − FI Figueira 11.992 4,1 4.563 4,4

Itaú Unibanco − FI Paineira 19.355 6,6 8.644 8,4

Votorantim Asset Management − FI Angico 19.596 6,7 9.286 9,0

Valores a receber/pagar (0) (0,0) 0 0,0

Banco Cruzeiro do Sul − MaxCred FIDC 2 – – 232 0,2

Banco Cruzeiro do Sul − MaxCred FIDC 3 671 0,2 271 0,3 HSBC Investment Bank Brasil − Multifundos 6.565 2,2 2.229 21 Schroder Invest. Manag. − Multi Strategy Institucional – – 2.463 2,3 Lacan Investimentos − Equilíbrio Multim. 941 0,3 638 0,6 Gestores de renda variável 47.485 16,2 11.193 10,6 Schroder Invest. Manag. − Schroders FIA Promon 28.043 9,6 5.611 5,3

BRAM − Bradesco FIA Promon 16.993 5,8 3.217 3,0

Rio Bravo Investimentos − RB Fundamental 1.609 0,5 304 0,3

Banco Fator − Sinergia IV 840 0,3 389 0,4

Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IV FICFIM (1) – – 1.542 1,5

Schroder Invest. Manag. − Performance FIA – – 131 0,1

Investimentos estruturados 3.918 1,3 – –

Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IV FICFIM (1) 3.445 1,2 – – Credit Suisse Hedging Griffo − CSHG IX FICFIM (1) 473 0,2 – –

DEMONSTRATIvO ANALíTICO DE INvESTIMENTOS

(Valores em milhares de R$)

31/12/2009 % 31/12/2008 %

(1) De acordo com a Resolução do CMN nº 3792, publicada em 24/09/2009, esses fundos que antes eram classificados como “Renda Variável - Outros Ativos” passaram a ser classificados como “Investimentos

(17)

POLíTICA DE INvESTIMENTOS

O Conselho Deliberativo, em sua reunião de 9 de dezembro de 2009, decidiu manter, em suas linhas gerais, a atual Política de Investimentos para o plano MultiFlex, adaptando-a à Resolução CMN nº 3792, da forma simplificadamente representada pelo quadro abaixo.

Segmento Índice de Limite Alocação Limites Meta de referência legal objetivo inferior superior retorno Renda fixa INPC+5% a.a. 100% 73% 50% 100% INPC+6% a.a. Renda variável IBr-X 70% 16% 0% 40% INPC+8% a.a. Investimentos estruturados INPC+10% a.a. 20% 5% 0% 20% INPC+10% a.a.

Investimentos no exterior – 10% – – – –

Imóveis INPC+5% a.a. 8% – – – INPC+5% a.a.

Operações com participantes INPC+5% a.a. 15% 6% 0% 15% INPC+6% a.a.

Alocação de recursos

Essa política será reavaliada após a realização de um novo estudo de ALM (asset liability

management), destinado a ajustar as carteiras do

plano ao novo perfil de seus compromissos, em decorrência da migração de participantes, que se concretizou no início de dezembro de 2009.

Apreçamento

Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos são marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID.

Isso não exclui, porém, a possibilidade de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa do papel, método chamado de marcação na curva, o que é feito, por exemplo, nos títulos públicos sob gestão própria.

O método e as fontes de referência adotados pela entidade para apreçamento dos ativos são estabelecidos por seus custodiantes e o controle da precificação dos papéis é feito por consultores contratados.

Derivativos

Os mandatos outorgados pela FPPS aos gestores de seus fundos exclusivos permitem que eles utilizem derivativos exclusivamente para fins de

hedge, vedando-lhes a prática de operações a

descoberto ou alavancadas. Essas restrições não existem na carteira de fundos multimercado não institucionais que integra o segmento de investimentos estruturados para a qual a alocação-objetivo do plano MultiFlex foi fixada em 2% dos recursos garantidores do plano. O controle da aderência a essas disposições é feito pela custódia e, adicionalmente, por consultores especializados em gestão de risco.

(18)

PLANO ANUAL DE CUSTEIO PARA 2010

A contribuição básica mensal da patrocinadora está definida no regulamento do plano como sendo de 5% do salário nominal. Sua continuidade, portanto, é uma garantia regulamentar e, como tal, não é objeto de reavaliações quando do estabelecimento do plano anual de custeio.

Já quanto à forma e valor da contribuição normal mensal, essas são questões efetivamente reavaliadas anualmente. Em sua reunião de 19 de março de 2010, o Conselho Deliberativo aprovou a continuidade tanto da forma quanto do nível atual de contribuição das patrocinadoras, que se situará em 3% do salário nominal no período compreendido entre abril de 2010 e março de 2011. As patrocinadoras deverão fazer ainda as

contribuições necessárias à cobertura dos benefícios de risco do plano (morte e invalidez de participante

ativo). Essa contribuição, atuarialmente calculada, resultou em 0,55% do salário nominal.

Os participantes autopatrocinados devem,

necessariamente, fazer a contribuição básica mensal de 5% do salário nominal, além daquela destinada à cobertura dos benefícios de risco, que é estabelecida, individualmente, em função de faixa etária.

O custeio administrativo terá como fontes a contribuição individual feita por todos os

participantes e uma destinação dos rendimentos dos investimentos. A primeira continuará sendo cobrada no valor de R$45,00, que se mantém desde o início do plano. A complementação será feita mediante a destinação de 0,4% ao ano dos investimentos dos recursos garantidores do plano, em obediência à decisão do Conselho Deliberativo, também tomada em sua reunião de 19 de março de 2010.

TOTAL R$ 294,1 MILHõES

ATIvOS E PASSIvOS DO PLANO MULTIFLEx EM 31/12/2009

TOTAL R$ 294,1 MILHõES Renda fixa Benefícios concedidos Benefícios a conceder Outros Empréstimos Renda variável Outros 223,6 150,8 139,8 1,5 17,6 51,4 3,5 Renda fixa Benefícios concedidos Benefícios a conceder Outros Empréstimos Renda variável Outros 223,6 150,8 139,8 1,5 17,6 51,4 3,5 ATIvOS PASSIvOS

(19)

Os documentos mencionados neste Relatório Anual encontram-se disponíveis, na íntegra, na área de participantes do site da FPPS.

Eles estão organizados po plano e, quando cabível, por ano, cobrindo os cinco últimos exercícios, e estão acompanhados das atas das reuniões dos Conselhos Deliberativos e Fiscal em que tenham sido apreciados.

www.fundacaopromon.com.br

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(20)

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