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FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL CULTIVO DO PINHÃO-MANSO PARA BIODIESEL AUTORES:

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Academic year: 2021

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FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS

TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL

CULTIVO DO

PINHÃO-MANSO PARA BIODIESEL

AUTORES:

ANDRE LUIZ ---Acadêmico do 3° período ALEISTER ---Acadêmico do 3° período GEOVANE GONÇALVES ----Acadêmico do 3° período MÁRIO RODRIGUES---Acadêmico do 3° período MAYRA CASTRO ---Acadêmica do 3° período

PALMAS-TO 2010

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RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo geral de acompanhar o cultivo do pinhão manso, e com o interesse em investimento dessa matéria prima, que ocorreu por ser rico em óleo, que pode ser substituído pelo diesel, e, portanto fonte de fabricação de biocombustíveis de acordo com os especialistas destaca-se como plantas de alta possibilidade de consumo, o pinhão manso (jatropha curcas L). E também conhecido como pinhão de purga, pinhão Paraguai e outros nomes vulgar. O Brasil precisa alcançar a meta proposta para o chamado B5, ou seja, acréscimo de 5% ao óleo diesel, Alem disso é um fertilizante rico em nitrogênio, desintoxicada e considerada uma opção agrícola com forte resistência seca além de ser uma planta oleaginosa e viável a obtenção de biodiesel.

Palavre-Chave: Pinhão-Manso, Biocombustivel.

This study aims to monitor the general cultivation of jatropha, and the investment interest in this commodity, which happened to be rich in oil, which can be replaced by diesel, and therefore a source of biofuel production according with specialists such as plant stands high possibility of consumption, the jatropha (Jatropha curcas L). Also known as purging nut, Pinion Paraguay and other names vulgar. Brazil needs to achieve the target set for the so-called B5, or 5% increase in the diesel fuel addition is a fertilizer rich in nitrogen, detoxified and considered as an option with a strong agricultural drought resistance in addition to being a viable and oleaginous plant obtaining biodiesel.

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1 INTRODUÇÃO

Acredita que o pinhão manso (Jatropha curcas L) proceda da América do Sul, possivelmente originária do Brasil, tendo sido introduzida por navegadores portugueses, no século XVIII, nas ilhas de Cabo Verde e em Guiné, de onde mais tarde foi disseminada pelo continente africano no começo do século XIX era usado, em alguns países, para aumentar a ação purgativa do óleo de rícino, com o qual era misturado. Depois foi abandonado, pois sua ação purgativa é média, Atualmente, essa espécie não está sendo ainda explorado comercialmente no Brasil, O Pinhão manso está sendo considerada uma opção agrícola para a região nordeste por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca, mas segundo Carnielli (2003), é uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender até 40 anos consider-se que também e possível uso desse óleo para indústria de tintas e vernizes, em analises mostra que o óleo do pinhão-manso tem uma porcentagem quase de 85% superior aos outro pinhão, alem disso a torta que resta é um fertilizante rico em nitrogênio, potássio, fósforo e em matéria orgânica que podem ser transformada em ração a casca do pinhão e pode ser usado como carvão vegetal e matéria-prima na fabricação de papel.

2 OBJETIVO

Estudar a viabilidade do cultivo do pinhão-manso para produção do biodiesel por pequenos produtores do Estado do Tocantins. Com interesse no investimento dessa matéria prima, que além de ter uma cultura perene e produzir um óleo de alta qualidade em áreas de solo pouco fértil e clima desfavorável, e fixar o homem no campo, gerando novos empregos e melhoria da distribuição de renda.

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3-REVISÃO

3.1 VANTAGENS

O pinhão manso é um arbusto de crescimento rápido, que em condições naturais pode alcançar até quatro metros de altura, podendo gerar sua primeira colheita aos cento e vinte dias de plantio e, em condições adequadas, uma colheita a cada seis meses, durante até quarenta anos, após a discussão em nível governamental, recentemente surgiu de forma amadurecida o programa nacional de produção e uso de biodiesel. Lei n° 11.097 de 13 Janeiro de 2005 que regulamenta o uso de biodiesel, a partir de 2013 deverá ser misturado ao óleo diesel fóssil uma porcentagem de 5% de biodiesel uma exigência para 2010 de acordo com disponibilidade de matéria prima para produção, estima-se que isso serão necessários 2,65 bilhões de litros de biodiesel para abastecer o mercado interno. Seu fruto é uma cápsula com três sementes, na qual se encontram as amêndoas, ricas em óleo essa cultura ocorre de forma espontânea em áreas de solo pouco fértil e clima desfavorável à maioria das outras culturas, facilitando o cultivo em pequenas propriedades rurais.

No Brasil, o programa de biodisel cresce a passos largos, com a implantação de indústrias de produção do combustível em toda a região brasileiras ocorre um número de produtores rurais envolvidos na produção da matéria-prima.

O pinhão-manso é cultivado em vários países de clima tropical e subtropical, na índia o pinhão-manso está sendo pesquisado e seu cultivo estimulado como parte do programa nacional de produção de Biodisel que poderá torná-la o principal produtor dessa planta no mundo Como as oleaginosas correspondem à maior parte da matéria-prima utilizada para a obtenção do biodiesel, a pesquisa consistiu em apresentar o pinhão manso como sendo uma alternativa de matéria prima viável e complementar para a produção de biodiesel por ser uma cultura de baixo custo de cultivo, não alimentícia e de boa adaptação geográfica.

Pode crescer e sobreviver com poucos cuidados de terra com pouca fertilidade, crescimento rápido, controle de erosão, melhoria na fertilidade do solo, aumento da

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a planta altamente adaptável, com grande habilidade para crescer em locais pobres, secos para pequeno produtor.

3.2 PLANTIO

Após limpeza do terreno da vegetação existente e o solo devidamente preparado, para abertura das covas nas dimensões de 30 x 30 x 30 cm, adotando-se o espaçamento de 2 a 5 m, em todos os sentidos, de acordo com o solo, e as condições climáticas.

A melhor época para o plantio é no início das primeiras chuvas, para assegurar bom desenvolvimento das plantas. No entanto, quando há irrigação, o plantio pode ser feito em qualquer época, o rendimento potencial de frutos varia de 2 a 5 toneladas/ por hectare por ano, dependendo do cultivar, solo, nutrientes e condições de precipitação os grãos contêm entre 30 e 35% de óleo É uma das poucas oleaginosas que não compete diretamente com a agricultura de alimentos, sendo compatível com perfil da agricultura familiar.

A semeadura do plantio definitivo tem a grande vantagem de evitar traumatismo nas raízes, durante todo o ciclo da planta, todavia, requer constante vigilância das plantinhas contra pragas e doença, além da necessidade de constantes capina até as plantas serem capazes de suportar a competição das ervas daninhas por água, luz e nutrientes. No viveiro, as mudas dispensam todos os cuidados exigidos pelas mudas no campo, mas sofrem o danoso traumatismo nas raízes.

3.3 ESPAÇAMENTO

O plantio das estacas é feito nas covas, enterrando até 20 cm de profundidade, firmando bem a terra a sua volta. O plantio de raiz nua ou em bloco pode ser imediatamente após o preparo da cova, desde que a muda fique com 4 ou 6 cm acima do nível do solo. Após o pegamento das mudas procede-se à adubação conforme a análise química, incorporando a mistura de fertilizantes aos primeiros 5 ou 10 cm da cova. Repete-se essa adubação após seis meses. Após esse período a adubação deve ser feita uma vez ao ano.

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Dependendo do espaçamento utilizado podem-se selecionar plantas, arrancando as de baixa produtividade para aumentar a área de exploração das demais ou o plantio pode ser feito xadrez, quadrado ou em outra forma. Em cercas vivas, o espaçamento deve ser de 20 a 50 cm entre as sementes ou estacas.

O pinhão-manso é uma árvore de até 4 m de altura, flores pequenas, amarelo-esverdeadas, o fruto é uma cápsula com três sementes escuras, lisas, dentro encontra uma amêndoa branca, rica em óleo. Em caso de extração e por meio de (trituração e aquecimento da amêndoa). A planta tem folhas em forma de coração, e o pinhão-bravo, tem a folhas mais alongadas. Outra diferença entre ambos é que os frutos do pinhão-bravo são deiscentes, isto é, quando está maduro abrem, deixando cair às sementes. A semente do pinhão-manso pesa de 0,48 a 0,72 g e do pinhão-bravo, de 0,22 a 0,39 g, as plantas ocorrem desde o Maranhão até o Paraná. Em alguns lugares, sem distinção de espécie, são chamados, além dos nomes já referidos, de purgueira, grão-de-maluco, pinhão-de-cena, tuba, tartago, tapete, siclité, pinhão-de-inferno, figo-do-infemo, pinhão-das-barbadas e saci.

3.4 PINHÃO-MANSO NO TOCANTINS

Segundo CONAB no primeiro levantamento para avaliação de safra do pinhão-manso foi constatada uma área de 3.337,99 ha. de área plantada, sendo que 377,99 ha. estão localizados nos assentamentos: P.A RIO PRATA no município de Divinópolis, P.A MANCHETE no município de Marianópolis, P.As BARRANCO DO MUNDO, TOLEDO II, PIRACATU, FLORESTA no município de Pium, P.A UNIÃO DO CAIAPO, CALIFORNIA, ARAGUAIA no município de Caseara, COMUNIDADE CANA BRAVA no município Palmeirante, LOTEAMENTO Jaú no município de Palmas, LUZIMANGUES no município de Porto Nacional, PA’s SÃO BENTO I, CORREGO FUNDO no município Monte do Carmo.

Foi constatada ainda, no município de Caseara Fazenda Bacaba uma área de 3.000 ha, entretanto, a referida fazenda encontra-se com suas atividades paralisadas a mais de um ano devido a varias irregularidades, tais como: deficiência nos alojamentos dos funcionários, fornecimento de refeições e questões de higiene, as quais foram

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constatadas pelos fiscais do ministério do trabalho, em razão disso todos os empregados foram dispensados. De acordo com informações da empresa ações estão sendo providenciadas para fins de regularização, porem sem uma previsão definida.

Em relação à área de 337,99 ha dos assentamentos, de acordo com informações prestadas pela BIOTINS são assinados contratos com os fornecedores de 8 anos de duração tendo sua renovação automática.

Atualmente a produção do pinhão-manso no Tocantins ainda é considerada pequena e em fase de implantação, portanto os níveis de produtividade total devem ser alcançados ao longo de quatro anos de implantação das lavouras.

No presente estudo foi considerada uma perspectiva de obtenção de uma produção total de 13.351,960 Kg, levando-se em conta toda área plantada de 3.337,99, considerando uma produtividade média de 4.000 Kg por hectare, embora os estudos apontem uma produtividade final de 8.000 Kg/ha alcançada no quarto ano de plantio.

4 METODOLOGIA

Este estudo possui cunho cientifico acadêmico e tem por método a pesquisa exploratória. Segundo Michel (2005) pesquisa exploratória é um estudo preliminar que explica um problema a partir de referências teóricas realizado com a finalidade de melhor adequar o instrumento de medida à realidade que se pretende conhecer. É desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, cujo objetivo é auxiliar na definição de objetivos e levantar informações sobre o assunto objeto do estudo.

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5 RESULTADOS

A produção de biodiesel é vantajosa quando e feita de qualquer matéria-prima, pois complementa o petróleo, reduzindo a emissão de poluentes no meio ambiente. Entretanto, o biodiesel feito a partir do óleo do pinhão-manso destaca-se dos demais pela sua pequena quantidade, a desvantagens quando e comparado aos outros insumos.

Além de seu potencial energético, a escolha de planta para a fabricação de biocombustível para aviação, levou em conta suas características de cultivo, o pinhão manso não é comestível, seu cultivo requer o uso de pouca água e pode ser plantado em terras pouco férteis. “Com esta planta, eliminamos as principais críticas dos biocombustíveis: que eles consomem parte da produção de alimentos e utilizam muita água”.

6 CONCLUSÕES

O pinhão manso é uma fonte de renda complementar para a população rural necessitada devido a seu baixo custo de cultivo: não necessita de agrotóxicos, não contaminando o solo, e não necessita do preparo do solo com uso de equipamentos modernos. É muito resistente à seca, tem alta produtividade por hectare e produz um biodiesel de ótima qualidade, sendo uma ótima alternativa complementar na produção do biodiesel.

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7 - REFERÊNCIAS:

PORTALAGRONEGOCIO.com, disponível em http://www.portalagronegocio.com.br, acessado em 15/06/2010.

PINHÃOMANSO.com, disponível em http://www.pinhaomanso.com.br, acessado em 16/06/2010.

EMBRAPA.com, disponível em http://www.cnpae.embrapa.br, acessado em 16/06/2010.

MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais. São Paulo: Ed. Atlas S.A, 2005.

TOMINAGA, Nagashi; KAKIDA, Jorge; YASUDA, Eduardo Kenji; Sousa, Lucas A. de Sousa; Resende, Patrícia Lacerda; SILVA, Natália Domingos “Cultivo de pinhão-manso para produção de biodiesel”. Viçosa-MG, CPT, 2007.

Referências

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