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FUNDAMENTOS DA ÉTICA E BIOÉTICA INSTITUTO LONG TAO

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Academic year: 2021

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(1)

F

UNDAMENTOS

DA

É

TICA

E

B

IOÉTICA

(2)

ÉTICA

DO GREGO ETHOS :

Modo de ser, caráter,

costume.

(3)

F

ILOSOFIA

GREGA

Ethos : morada

(4)

ÉTICA

Ética é a forma que o

homem deve se comportar

no seu meio social.

(5)

O E

THOS

 É

TICA

A ética é o abrigo que

confere

proteção

e

segurança aos

indivíduos-cidadãos,

aqueles

responsáveis pelos destinos

da pólis (cidade)

(6)

LEIS

COSTUMES

VIRTUDES

HÁBITOS

(7)

A ÉTICA SERIA PRODUTO DAS

LEIS

ERIGIDAS

PELOS

COSTUMES E DAS VIRTUDES

E HÁBITOS GERADOS PELO

CARÁTER DOS INDIVÍDUOS

(8)

O MUNDO DO ETHOS

.

Coletividade (intersubjetividade)

. Subjetividade (individualidade)

(9)

Existem, pois, condicionantes

internos (caráter) e externos

(costumes) que determinam a

conduta do indivíduo

(10)

MORAL

Do latim, que vem de “mores”,

(11)

M

ORAL

Conjunto

de

regras,

princípios e valores que

determinam a conduta do

indivíduo

(12)

M

UNDO DOS VALORES

ÉTICA

MORAL

(13)

A

PRÁTICA DO BEM E DA

JUSTIÇA ENVOLVE

:

Respeito às

leis

da pólis

(heteronomia)

Intenção

individual

de cada

Sujeito

(autonomia)

(14)

ÉTICA

(15)

PAIDÉIA:

PROCESSO

DE

FORMAÇÃO

DO

HOMEM

GREGO

Todavia, a boa conduta poderia

ser também determinada pela

educação (Paidéia)

(16)

PAIDÉIA (EDUCAÇÃO)

Fornece as regras e ensinamentos

morais aos indivíduos.

Orientam os juízos e decisões dos

homens no seio da comunidade

Transmitem valores acerca do bem e

do mal, do justo e do injusto

Constitui-se

como

elemento

fundamental para a construção da

sociabilidade

(17)

A

FUNÇÃO DO ETHOS É PROMOVER A EXCELÊNCIA MORAL

,

OU SEJA

,

A PRÁTICA DAS VIRTUDES

(ARETÉ)

O exercício das virtudes tem como

fim último a felicidade (a vida boa)

(18)

ÉTICA

Instrumento fundamental para a

instauração de um viver em

conjunto

Base para a construção do

mundo político

Condição necessária para a

sobrevivência da espécie

humana

(19)

A

ÉTICA TRATA DO COMPORTAMENTO DO HOMEM

,

DA RELAÇÃO ENTRE SUA VONTADE E A OBRIGAÇÃO DE SEGUIR UMA NORMA

,

DO QUE É O BEM E DE ONDE VEM O MAL

,

DO QUE É CERTO E ERRADO

,

DA LIBERDADE E DA NECESSIDADE DE RESPEITAR O PRÓXIMO

(20)

A

ÉTICA REVELA QUE

:

Nossas ações tem efeitos sobre a

sociedade

Cada homem deve ser livre e

responsável por suas atitudes

A justiça é a principal das virtudes

Nossos valores têm uma origem

histórica

Cada moral é filha do seu tempo

Devemos adequar nossas vontades

(21)

Q

UESTÃO CENTRAL DA ÉTICA

:

Como devo agir em

relação aos outros?

(22)
(23)

A

S

TRANSFORMAÇÕES

ECONÔMICO

-

SOCIAIS

,

BEM

COMO

AS

MUDANÇAS

QUE

SE

OPERAM

NO

SEIO

DE

UMA

CULTURA

,

IMPÕEM

DESAFIOS

AOS

SUJEITOS

MORAIS

,

UMA

VEZ

QUE

FAZEM

SURGIR

O

PROBLEMA

REFERENTE

À

OPOSIÇÃO

ENTRE

RELATIVISMO

(24)

O

PROBLEMA

ENTRE

UNIVERSALISMO

E

RELATIVISMO

SE

EXPRESSA

DA

SEGUINTE

FORMA

 Como uma norma moral pode adquirir validade

universal?

 Por que os valores e os princípios morais variam nas

diferentes sociedades?

 Como posso adequar a liberdade da minha vontade

às obrigações determinadas pela lei ?

 Como encontrar um equilíbrio entre a

responsabilidade moral e os impulsos, desejos e inclinações que constituem a nossa condição?

(25)

A

ÉTICA É A TEORIA ACERCA DO COMPORTAMENTO MORAL DOS HOMENS EM SOCIEDADE

,

OU SEJA

,

ELA TRATA DOS FUNDAMENTOS

E DA NATUREZA DAS NOSSAS ATITUDES NORMATIVAS

(26)

ÉTICA

(27)

M

ORAL

(28)

M

ORAL

Não

existem

normas

acabadas, definitivas.

A moral é um constructo

(29)

A

ÉTICA SE IMPÕE COMO A CONDIÇÃO FUNDAMENTAL DE POSSIBILIDADE PARA A PRÁTICA DAS VIRTUDES E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA

(30)

A cidadania

pressupõe processos

e conquistas

Criação de novos direitos

Meio para alcançar a integração social e

política

(31)

Base institucional da coesão social

JUSTIÇA

Condição de possibilidade à

conquista da paz

(32)

Justiça

Eqüidade

Igualdade

(33)

A justiça é aquilo em função do

qual se diz que o homem justo

pratica, por escolha própria, de

maneira a dar o que é igual de

acordo com a proporção”

(34)

Moralidade

Cidadania

Construções

sociais

(35)

Os direitos de cidadania são

uma realidade apenas para

aqueles que têm a capacidade

(36)
(37)

C

ÓDIGO DE

N

UREMBERG

- 1947

 Foi o primeiro de uma série de documentos que

procuram regulamentar eticamente as pesquisas clínicas.

 Este documento pondera sobre a necessidade do

consentimento voluntário e esclarecido das pessoas que serão submetidas ao experimento, pessoas estas que deverão ser legalmente capazes de fornecer tal consentimento.

(38)

D

ECLARAÇÃO

DE

H

ELSIQUE

- 1964

(1975,1983, 1989, 1996, 2000

E

2008)

 desenvolvidas para complementar o Código de

Nuremberg, fornecendo orientações éticas aos médicos e outros participantes de pesquisas com seres humanos.

 “É missão do médico resguardar a saúde do Povo.

Seu conhecimento e sua consciência são dedicados a cumprimento dessa missão.”

(39)

 A Declaração de Helsinque está dividida em duas

partes:

 I - Princípios básicos para toda pesquisa clínica e  II – Princípios adicionais para pesquisa clínica

combinada com cuidados médicos

(ASSOCIAÇÃO

MÉDICA

MUNDIAL,

2000)

.

(40)

R

ELATÓRIO

B

ELMONTE

(1978)

 elaborado em resposta aos escândalos de algumas

pesquisas americanas como:

 I - o caso do Hospital Israelita em Nova York, em

1963, onde células tumorais foram injetadas em idosos doentes, sem prévio consentimento, para avaliar sua evolução fora do organismo que as havia gerado;

(41)

 II- o Estudo de Willowbrook (1950-1870), onde

pais de crianças deficientes mentais foram coagidos a aceitar a injeção de cepas de vírus da hepatite em seus filhos para estudar uma nova forma de profilaxia eficaz;

(42)

 III - o Estudo de Tuskegee (1930-1972), no qual

400 negros sifilíticos foram deixados sem tratamento, mesmo após a descoberta da penicilina nos anos 40, para um estudo da evolução natural da doença

(PESSINI & BARCHIFONTAINE, 1998; ARFORD, 2004).

(43)
(44)

 Desde o mesmo não se analisa mais a partir da

letra dos códigos e juramentos, mas a partir dos três princípios éticos fundamentais para a pesquisa com seres humanos considerados nele (PESSINI & BARCHIFONTAINE, 1998):

o

respeito

pelas

pessoas

(autonomia);

a beneficência;

e a justiça.

(45)

Este princípio é muito arraigado à prática da

Medicina e está contido até mesmo no juramento

de Hipócrates:

“Aplicarei os regimes para o bem do doente

segundo o meu poder e entendimento, nunca para

causar dano ou mal a alguém.

A ninguém darei por comprazer, nem remédio

mortal nem um conselho que induza a perda...

Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos

doentes, mantendo-me longe de todo o dano

voluntário...”

(46)

D

IRETRIZES

É

TICAS

I

NTERNACIONAIS PARA

P

ESQUISAS

B

IOMÉDICAS

E

NVOLVENDO

S

ERES

H

UMANOS

(1993)

Foram concebidas para implementar a

aplicação da Declaração de Helsinque nos

países em vias de desenvolvimento,

particularmente para ensaios em grande

escala de vacinas e medicamentos,

especialmente para a AIDS.

Essas diretrizes estão baseadas nos três

princípios do relatório Belmont e

consistem de 15 tópicos.

(47)

R

ESOLUÇÃO NO

196

DE

1996

DO

C

ONSELHO

N

ACIONAL DE

S

AÚDE

No

Brasil

, as pesquisas com seres

humanos

são

regulamentadas

pela

Resolução nº 196 de 10 de outubro de

1996, do Conselho Nacional de Saúde.

“Esta resolução apresenta algumas

particularidades inovadoras e pioneiras,

que

a

consagraram

no

cenário

internacional – particularmente no

latino-americano – como peça relevante da

Bioética” (HOSSNE, 1998).

(48)

Algumas

áreas

temáticas

(genética

humana; reprodução humana; fármacos,

medicamentos,

vacinas

e

testes

diagnósticos novos; novos procedimentos

ainda não consagrados na literatura;

populações

indígenas;

projetos

que

envolvam aspectos de biossegurança;

pesquisas coordenadas do exterior), por

serem consideradas específicas, receberam

diretrizes complementares.

(49)

 Da Resolução nº 196/96 alguns pontos merecem

destaque: todo e qualquer projeto de pesquisa, em qualquer área, envolvendo seres humanos deverá conter análise dos aspectos éticos – realizada pelo próprio pesquisador – e ser aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da instituição onde será realizada a pesquisa. O papel do Comitê de Ética em Pesquisa é consultivo e educativo, sua composição deve ser obrigatoriamente pluralista: metade de seus membros pode pertencer a uma mesma categoria profissional; a outra metade deve incluir juristas, filósofos, bioeticistas, sociólogos, teólogos e, obrigatoriamente, um representante comunitário.

(50)
(51)

Bioética

Emerge como uma reflexão

sobre tudo o que interfira

no respeito à qualidade e

dignidade da vida.

Representa,assim:

•o resgate da ética

,

•da condição plena de cidadania

•e do respeito às diferenças.

(52)

Beneficência

Não - Maleficência

Autonomia

J

ustiça Distributiva

Alguns autores não distinguem estes dois princípios, mas há diferença em fazer o bem e não fazer o mal.

(53)

Beneficência Não - Maleficência

Autonomia

Justiça Distributiva

São princípios que evidenciam o resgate da subjetividade, da alteridade, da solidariedade e do conhecimento interdisciplinar

(54)
(55)

Início de Vida

Direito à Saúde

Direitos dos Pacientes Humanos e Animais Pesquisa em Seres

Deveres para com as

Gerações Futuras Final de Vida

Aborto, Reprodução Assistida (eliminação de embriões), Papel da Mulher/Feminismo, Direito

(56)

Início de Vida

Direito à Saúde

Direitos dos Pacientes Humanos e Animais Pesquisa em Seres

Deveres para com as

Gerações Futuras Final de Vida

Transplantes, Obstinação em Tratar Ignorando Qualidade de Vida, Terceira Idade - Estatuto do

(57)

Início de Vida

Direito à Saúde

Direitos dos Pacientes Humanos e Animais Pesquisa em Seres

Deveres para com as

Gerações Futuras Final de Vida

Alocação de Recursos com Equidade

(58)

Início de Vida

Direito à Saúde

Direitos dos Pacientes Humanos e Animais Pesquisa em Seres

Deveres para com as

Gerações Futuras Final de Vida

Preservação do Meio Ambiente

(59)

“Bioética nada mais é do que os deveres do ser humano para com o outro ser humano e de todos para com a humanidade.”

André Comte-Sponville*

(60)
(61)

O dilema de Sharon: contar ou não contar?

Sharon e Jill eram grandes amigas. Embora fizesse um tempo que não se encontravam, um dia elas foram para o Shopping juntas. Jill experimentou um suéter e então, para a surpresa de Sharon, saiu da loja usando o suéter por baixo do casaco. No momento seguinte, o segurança da loja parou Sharon e insistiu com ela para que contasse o nome da moça que havia saído da loja. O dono da loja se aproxima rapidamente e o segurança afirma para o dono da loja que havia visto as duas garotas juntas e estava seguro de que a moça

que havia saído havia furtado.

O dono da loja disse para Sharon “– Venha, vamos, seja honesta.

Você poderá se meter em sérios apuros se você não der o nome da

sua amiga.”

Deveria Sharon contar o nome de Jill para o proprietário? Por que

(62)

Heinz e a medicação

Na Europa, uma mulher estava perto da morte com um tipo especial de câncer. Havia uma droga que os médicos pensavam que podia salvá-la. Era uma forma de rádio que um farmacêutico (químico) na mesma cidade havia descoberto recentemente. O preparo da droga era muito caro e dispendioso, mas o farmacêutico (químico) cobrava dez vezes mais do que a droga lhe custava. Ele pagava 200 dólares pelo rádio e cobrava 2000 dólares por uma pequena dose da droga (valores atualizados). O marido da mulher enferma, Heinz, foi a cada pessoa que conhecia e pediu emprestado, mas conseguiu juntar somente a quantia de 1000 dólares, que era a metade do custo da droga. Falou para o farmacêutico que a sua mulher estava quase morrendo e lhe pediu que vendesse a droga para ele mais barato ou então que permitisse pagar a diferença depois. O farmacêutico disse:- Não, eu descobri esta droga e eu tenho o direito de ganhar dinheiro com ela. Então Heinz ficou desesperado e momentos depois quebrou a loja do homem para roubar a droga para a sua

(63)

Heinz poderia ter roubado a droga?

Esse roubo era certo ou errado? Por quê?

Era um dever roubar a droga para a sua esposa se não havia outra maneira?

Poderia um bom marido roubar?

Tinha o farmacêutico o direito de cobrar o quanto

quisesse já que não havia uma lei estabelecendo limites no preço? Por quê?

(64)

IIª Guerra Mundial

“Um padre alemão decide por sua própria conta e risco proteger uma família de judeus da perseguição nazista. A sua casa possuía um quarto que ficava embaixo da sala. A comunicação da sala para

este quarto se dava por uma passagem secreta que, à primeira vista, parecia imperceptível. E como sobre esta passagem havia um tapete, ninguém imaginaria que ali embaixo estaria uma família.

Como uma pessoa íntegra e veraz, que não mentia em hipótese alguma, o padre temia que, de alguma forma, alguém pudesse

descobrir e delatar o que ele fazia.

Infelizmente, um dia a Gestapo bateu à sua porta. Ao ele abrir, perguntaram à queima-roupa:

(65)

O que deveria o padre dizer?

Deveria ele mentir e dizer que não havia judeus lá? Deveria dizer a verdade e “deixar com Deus” as

consequências?

Poderia ele salvar aquelas pessoas? É correto mentir?

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