CARAcTERIZAçÃO METAMónr¡Cn
E
cEoCRoNOLÓc¡Ca
DAS
RocHAS
pROTEnozótcAS
DO
MActço
DE
cnnzÓN
-
SUDESTE
DOS
ANES
DA
COLOMEIA
UNIVERSIDADE
DE
SÃO
PAULO
rNsTrruro
DE
GEoclÊruclns
DIANA MARIA
JIMENEZ
T\AEJIAOrientador:
Prof. Dr. Umberto
Giuseppe
Cordani
DrssERTnçÃo
DE MESTRADo
COMISSAO JULGADORA
Nome
Umberto Giuseppe Cordani
Marcos Aurélio Farias de Oliveira
Mario da Costa Campos Neto
sÃo
pnulo
2003
--
a-ìì-
-.
/' \';
-)-'
\. "/'.>
',?'\
/-'
|., ì¡ir-'rr' '\
t-
t"
\
," i
)'/,/t
¿,\-\i
\*._.--.
s.
\",j
Assinatura
Presidente:
Examinadores:
Prof.
Dr.Prof.
Dr.Prof.
Dr.cARAcrERtzAçÃo
METAMÓnrlca
e
GEOCRONOLOGICA DAS
ROCHAS
PRorEnozó¡cAS
Do
MActço
DE
c¡nzóN
-
sUDESTE
Dos
ANDES
pn
colÔMeln
DEDALUS-Acervo-lGC
ilililtil 1ililIil lillilllililtil il|il til ililtilillt
3090001 2301
UNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO
rNsTtruro
DE
GEoctÊruclns
Diana
Maria
Jiménez
Mejía
Orientador: Prof. Dr. Umberto Giuseppe Cordani
DISSERTAÇAO DE MESTRADO
Programa
de
Pós-Graduação em Geoquímica e GeotectônicasÃo
pnulo
D0AÇÄ0
tu
Data:
/
€ 1o
/
þ,5
/)/''
A
Javier y a nuestra hija Paula Andrea
Por el apoyo
incondicional
de ambos, tuerza
en los momentos
dificiles,
v el
profundo
amor recibido
A
meu
orientador Prof,Dr.
Umberto Cordanipor
brindar-mecom
a
oportunidade derealizar estudos
de
pós-graduaçãoe
pelo apoio recebidoao
longo deste processo de formação acadêmica.A
INGEOMINAS e a os subdiretores Georg¡na Guzman e Fernando Muñoz pela com¡ssãode estudos otorgada, pelas amostras cedidas
e
pelas folhas geológicas que serviram debase para
a
realização destapesquisa.
Em especial gostaria de agradecerà
geologa Glor¡a lnes Rodrígueze
Mayeli Gomez pelo apoio na petrografla,e
aos geoJogos, JoseFernando
Osorno, Jaime Alberto
Fuquen,Germán
Marquinez, Francisco Velandia,Eduardo Lopez e Alberto Nuñez.
Ao
lnstitutode
Geociênciasda
Universidadede São
Paulo pela formação acadêmicarecebida
e
pelo apoio logístico de sua estrutura laborator¡al.A
seus professores pelasor¡entaçöes oportunas
em
muitas disciplinas, especialmenteaos
ProfsDrs:
ColomboTassinan, José Moacyr Couthinho, Kei Sato, Silvio Vlach e a Caetano Gulianj.
Ao Prof. José Munhá pelas orientações práticas em petrologia e geotermobarometria.
Ao
pessoal técnicodo
Centrode
Pesquisas Geocronológicasda USp,
Helen, lvone, Liliane, Mitzi, Vasco, Vera, Veridiana, Solange,e
Arthur pela colaboração na parte depreparaçäo
das
amostrase
nas
d¡versas técnicas analíticasda
geocronologia,e
aMarcos, do Laboratório de Microssonda.
Aos colegas, espec¡almente Agustín pelas discussões enriquecedoras, e a Tatiana, Victor,
Zibeli, Anabel, Cely, Leonardo pela amizade e ajuda no decorrer da pesquisa.
A
Liu
Dunyida
Academia Chinesade
Ciências Geológicas pelas análisesde
U/pbSHRIMP em
Dissertâcão de mesfrado
Dedicatória
Agradecimentos
Lista de figuras
Lista de tabelas
Lista de quadros Lista de pranchas Resumo
Abstract
1
1.1
1.2
SUMÁRIO
TNTRODUÇÃO
Objetivos específ ¡cos Localização da área
2
GEOLOGIA2.1
Geotectônica: generalidades e arcabouço2.2
Histórico dos trabalhos geológicos no Maciço de Garzón2.3
Dadosgeocronológicosexistentes2.4
Conelaçóes regionais previas2.5
Geologia local2.5.1
GnaissedeGuapotón-Mancagua2.5.2
Complexo Garzón2.5.2..1 Granulitos do Vergel 2.5.2.2 Gna¡sse das Margaritas
tGc-t tsP
3
PETROLOGIA E ASPECTOS DO METAMORFISMO3.1
Gnaisse de Guapotón-Mancagua3.2
Granulitos do Vergel3.3
Gnaisse das Margar¡tas4
GEOTERMOBAROMETRIA4.1
Métodosgeotermobarométricos4.2
Granulitos do Vergel4.2.1
Química mineral4.2.2
Resultados geotermobarométricost
vii
viii
ix
x¡¡
xiii
1
2 2
Jiménez. D M.- 12003)
4 4
6
I
o
12
¡J
14
'15
It)
19
19 20
27 27 29
29
f)icsarlanão .lê mêçlrâdô
4.3
Gnaisse das Margar¡tas4.3.1
QuÍmica mineral4.3.2
Resultados geolermobarométricos4.4
Consideraçõesgeotermobarométricas5
METODOLOGIAS GEOCRONOLóCICNS
5.1
Análises U-Pb em z¡rcão5.1.1
Separação mineral e procedimento analítico5,2
Análises Sm-Nd5.2.1
Preparação das amostras e procedimento analítico5.3
Análises Rb-Sr5.3.1
Preparaçáo das amostras e procedimento analítico5.4
Análises Ar-Ar6
TNTERPRETAçÃO DOS DADOS GEOCRONOLóCTCOS
6.1
Datações U-Pb em zircão6.2
Sistemálica Sm-Nd5.2.3
Geoquímica isotópica Rb-Sr5.2.4
Datações Ar-Ar em minerais separados7
CARACTERTZAçÃOcEOTECTôN|CA
DOMAC|çO
DE GARZóN7.1
Evolução tectono-metamórf ica7.2
Corelações regionais e participação no supercontinenle de RodíniaREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IGC-USP
JJ
34
,)/
42
ANEXOS Anexo
I
-Anexoll
-Anexo lll-Anexo lV
-AnexoV
-Anexo Vl
-Anexo Vll-44
44
ÁÊ
4t)
48 48
50 50
Mapa geológico com localização das amostras estudadas
Característ¡cas gerais dos minerais das rochas regionais do Maciço de Garzón
Análises de microssonda eletrônica e composição mineralógica Lista de abreviações para minerais formadores de rochas
Descrição petrográf¡ca das amostras utilizadas para as análises
geotermobarométricas e isotópicas
Dados isotópicos U-Pb SHRIMP em zircão
Dados analíticos ooArfeAr
Jiménez, D M., (2003)
J¿
qt
59 64
z1
88 88 95
fliccarlâaãô dê rnêstrâdrì
FIGURA
1
Mapa delocalizaçâo
3FIGURA
2
Provínc¡as geográficas daColômbia
5FIGURA
3
Diagramas ACFN de coexistência de hornblenda em rochas de transi@ode
fácies
anf¡bolito-granul¡to, tomadosde
SPEAR (1985)para
rochasmáficas
ricas
em
Fe
onde
såo
mostradas
as
associaçôesHbl+Grt+Opx+Pl, Hbl+Grt+Cpx+Pl e
Hbl+G¡t+Qp¡+Qp¡
21 FIGURA4
Composiçåo da granada do granulito chamockíticoV-332
r"=
núcleo eposiçoes ¡ntermediárias, ': = borda em contato com
biotita.
29FIGURA
5
Perfil compos¡cional da granada V-332: análises: 15=
contatogranada-biotita, 18 s
2'l
=posiSes
¡ntermediár¡as, 19 = núcleo, e 20 =borda
29FIGURA
6
Classificâçåo do ortopiroxênio do granulito charnockítico V-332, análises1-1
1 no
perfilpx-grtl:
I
=
núcleoê
posiçöesintemediárias,
"'=
bordaemcontato com
granada,
=alteraçåo.
30FIGURA
7
ComposiÉo
dos
feldspatos
do
granulito
charnockítico V-332:i:
= ortoclásiopertítico,
=
pertita,
'.=
contato
plagioclásio-granada, rr" =núcleo do
plagioclásio.
30FIGURA
I
Diagrama TilAl das biotitas do granulito charnockíticoV-332i
r' = inclusåoem granada,
r'
=
núcleo
e
posiçöes intermediárias,',
=
borda
emcontato com granada,
o
= formada pela quebra de granada epiroxênio.
30 FIGURAI
Diagrama P-T do granulito chamockít¡co V-332 dos Granul¡tos do Vergelobtido
com
o
TWQ
do
intêrcepto
das
reaçôes
entre
plag¡oclásio-ortopiroxênio-granada-b¡otita-quartzo.
Ponto
triplo
AhSiOs
deHOLDAWAY(1971). As setas indicam a trajetória
anti-horária.
31ËIGURA
10
Resultadosdos
cálculos TWQda
associaçåo mineralem
equilíbrioV-332-1do granulito charnockítico, usando
os
núcleosda
gránäda, biot¡ta, ortopiro-xênioe
bordado
plagioclásioem
contatocom
granada, maisLISTA DE FIGURAS
tGc-t tsP
FIGURA
'11
Composição da granada do quartzo-plagioclásio gnaisse Gr-15; '., = bordaem contato com biotita, i
'=
núcleo e posiçöes intermediárias.FIGURA
12
Perf¡l composicionalda
granadado
quarlzo-plagioclásio gnaisse Gr-15:análises
3
=
contato
granada-biotita,1,2
e 4 =
núcleo
e
posiçöes intermediárias.FIGURA
13
Composiçãoda
granadado
gnaisse migmatíticoZ-æ5-1.
i
=
contatogranada-plagioclásio, 'r' = contato granada-biot¡ta, .' = núcleo e posi@es
intermediárias.
FIGURA
14
Perfil
composicionalda
granada
do
gna¡sse migmatítico
2-365-1:análisesl-3 = núcleo, 4 = contato granada-biot¡ta, 6 = borda. quartzo.
Jhnénez, D M., (2003)
32
34
34
35
Dissertacão de mêslrado
FIGURA 15
FIGURA 16
FIGURA 17
Diagrama
TilAl das
biot¡tasdo
quartzo-plagioclásio gnaisse Gr-15:r,
= biotita verdedo
núcleo,:
=
biotita verde em contato com granada,,. =biotita simplectítica
do núcleo,
,:
=
biotita simplectíticaem
contato comgranada,. ri, =biotita da matriz,
*
= biotita cloritizada.Diagrama
TilAl das
b¡otitasdo
gnaisse migmatítico 2-365-1,:.
=
biotitaassociada
à
s¡llimanita,¡
=
biotita
da
matr¡Z,
:=
núcleoe
posiçôesintermediárias,';: = contato granada-b¡otita.
Composiçåo da granada do granulito máfico C-32:
:
=
contatogranada-ortop¡roxênio,
o
=
granadaem
contatocom
ínclusåode
b¡otita,
r
=contato granada biot¡ta,
::.=
núclêo
e
posições intermediarias,
i
=inclusão de granada em ortopiroxênio,
+
= contato granada hornblenda.Perfil composicional da granada do granulito máfico
C-32:
análises
29 =contato granada-ortopiroxênio, 30,31 ,32 e 35 = posiçôes ¡ntermediâriase núcleo, 33 e 34 = contato granada-inclusåo de biotita.
Diagrama TilAl de todas as biotitas C-32,
:r
-
inclusöes emgranada,
;. = contatobiotita piroxênio,
¡
=
contato biotita granada,
,,,=
núcleo e posiçoes intermediarias,o
=
contato biotita homblenda ,r
=
biotita sin-deformaçåo.Composiçäo do anfibólio do granulito máfico C-32,
'r
= anfibólio emcontato com biotita, Ì:'
-
núcleo e posiçöes intermediarias.Diagrama
P-T
do
granulito máfico, gnaisse
migmatít¡co,e
quartzo-plagioclás¡o gnaisse pertencentes ao Gnaisse das Margâritas obtido com
o
ÏWQ,1)
reação
de
fusão-desidratação
bt+pl+Ahsios+qtzgrt+kfsl+fundido
de
LE
BRETON&
THOMPSON(1988),
2)
reaçåoms+ab+gtz
-
kfs+s¡l+L de PETO(1976) apud LE BRETON & THOMPSON(1988),
3)
Curva de cristalizaçäo do granito de HUANG & WYLLIE (1973)apud
LE
BRETON&
THOMPSON(1988).
Ponto tripto
AtzSiOs deHOLDAWAY
(1971).
A
seta
ind¡caa
trajetóriâ
de
descompressãoaproximadamente ¡sotérmica-lTD (nea r-i sothermal decomprcss¡on) em
sentido horário.
Resultados
dos
cálculos
TWQ
da
associaçåo mineral 2-365-12
dognaisse
migmatítico,usando
a
paragênese granada-sillimanita-biotita-feldspato poiássico-quartzo.Resultados dos cálculos TWQ da associação mineral C-32-7 do granulito
máfico, usando
os
núcleosda
granada, ortopiroxênioe
plagioclásio, inclusöes de biotita mais quartzo.Diagrama Concórdia do ortognaisse V-198.
lmagens
de
catodolum¡n¡scênc¡ado
ortognaisseV-198, análises
denúcleo em amarelo e de bordas em vermelho; observa-se núcleo e borda do zircäo
FIGURA 18
FIGURA 19
FIGURA 20
FIGURA 21
Í?c-t tsp
FIGURA 22
FIGURA 23
FIGURA 24
FIGURA 25
30
FIGURA
26
Diagrama Concórdia do granulito enderbitico Gr-29.Jrnén62, D M., (2003)
41
55
55
f)isscrfacãn dÞ mÞe1râdô
FIGURA 27
FIGURA 28
FIGURA 29
FIGURA 30
FIGURA 31
FIGURA 32
FIGURA 33
FIGURA 34
FIGURA 35
Diagrama Tera-Wasserburg do granulito enderbít¡co Gr-29.
Diagrama Concórdia
do
q uartzo{eldspato-biot¡ta gnaisse2de injeção, amoslra Gr-15a).
Diagrama Tera-Wasserburg do granodior¡to gnáiss¡co A-746.
lmagens de catodoluminiscência do granodiorito gnáissico A-746.
lsócronas Sm-Nd em rocha total e granada do granulito charnockítico V-332
e
do quartzoJeldspato gnaisse D- 982, peftencentes aos Granulitos do Vergel.lsócronas Sm-Nd
em
rochalotal
e
granadado
biotita-granada gnaisseGr-15p
e
do
granulito
máfico
C-32,
pertencentesao
Gnaisse
dasMargaritas.
lsócrona Sm-Nd em
rochatotal,
plagioclásioe
piroxêniodo
granulito enderbítico Gr-29, penencente aos Granulitos do Vergel.Gráfico Tou das rochas do Maciço de
Garzón.
lnclui as rochas V-198,V-314, Gr-29b
e
d, V-332, D-982, C-32 e Gr-15a deste lrabalho em azul, eas HP-3 e SnAnKr-1 de RESTREPO-PACE (1995) em
verde.
63Diagrama lsocrónico Rb-Sr
em
rochatotal das
amostras regionats doMaciço de
Garzón.
lnclui dados isotópicos desta pesquisa (amostras Gr-29, Gr-29a, b, d, e, f , h, ¡, D-806 a,b,c, V-332, D-982, V-314, V-290,crlS
A,
.lGr-'l5p
e
V-198),
de
ALVAREZ(1981
a)
(JAA-1174j177,1179
e180), e de PRIEM et a/. (1989) ( CIA-1 , 3, 10,
14)
67Gráfico e¡¡.,/es, para as amostras do Maciço de
Garzón. As
rochas dosGranulitos do Vergel estão em azul, do Gnaisse das Margaritas em verde,
e do Gnaisse de Guapotón-Mancagua em
vermelho.
69Diagrama isocrônico Rb-Sr para as amostras cogenéticas de rocha total
Gr-29 e Gr-29a,b, d, e, f, h, ipertencentes aos Granul¡tos do
Vergel.
6Slsócrona Rb-Sr
em
rocha total, plagioclásioe
biotitada
amostra Gr-29pertencente ao Granulitos do
Vergel,
70 FIGURA 36FIGURA 37
FIGURA 38
FIGURA 39
FIGURA 40
FIGURA 41
FIGURA 42
FIGURA 43
FIGURA 44
56
(leucossoma
tlìaì-t tqp
57
58
58
lsócrona Rb-Sr
em
rochatotal das
amostrasdo
granulito bandadoD-806a,b, c pertencentes aos Granulitos do Vergel.
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra V-l 99.
Espectro de degaseificaçáo da biot¡ta, amostra V-1 98.
Espectro de degaseificação da biotita, amostra V-332.
Espectro de degaseificação da biotita, amostra Gr-29.
ldeogramas para os grãos das biotitas das amostras Gr-29 e V-332 .
61
61
63
Jiménez, D M., (2003)
70
71
74
n¡csêrfâêãô .rê mêclrâ.1ô
FIGURA 45
FIGURA 46
FIGURA 47
FIGURA 48
FIGURA 49
FIGUBA 50
FIGURA 51
FIGURA 52
FIGURA 53
FIGURA 54
FIGURA 55
FIGURA 56
FIGURA 57
FIGURA 58
FIGURA 59
FIGURA 60
FIGURA 61
FIGURA 62
FIGURA 63
FIGURA 64
FIGURA 65
FIGURA 66
FIGURA 67
FIGURA 68
FIGURA 69
Ëspectro de degaseificação da biotita, amostra D-982.
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra D-986.
Espectro de degaseificaçáo da biotita, amostra D-986.
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra V-309.
ldeograma para os grãos da hornblenda, amostra V-309
Espectro de degaseif icação da biolita, amostra V-309.
ldeograma para os grãos da btotita, amostra V-309.
Espectro de degaseif icação da biotita, amostra C-302.
ldeograma para os grãos da biot¡ta, amostra
C-302-Espectro de degaseif icação da biotita, amostra C-271 .
ldeograma para os grãos da biotita, amostra C-271 .
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra C-299.
Espectro de degaseificação da biotita, amostra C-299.
ldeograma para os grãos da biotita, amostra C-299.
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra C-32.
ldeograma para os grãos da hornblenda, amostra C-32.
Espectro de degaseif icação da biotita, amostra C-32.
ldeograma para os grãos da biotita, amostra C-32.
Espectro de degaseif icação da biotita, amostra Gr-15p.
ldeograma para os grãos da biotita, amostra Gr-15p.
Espectro de degaseificação da hornblenda, amostra A-746.
Espectro de degaseif icação da biotita, amostra A-746.
ldeograma para os grãos da b¡otita, amostra A'746.
Diagrama T-t para os Granulitos do Vergel.
Diagrama T-t para o Gnaisse das Margaritas.
tGc-U.sP
76
77
77
/<)
78
79
79
BO
80
81
81
81
82
83
OJ
84
84
84
86
86
87
94
94
n¡ecôrrâ^ã^ .lô rñôclrâ.1^
TABELA
1
ldades U-Pb SHRIMP em zircão de amoslras do Maciço de Garzón e Complexo Migmatít¡co da Cocha Rio Tellez.TABELA 2
-
Análises Sm-Nd em rocha tolal e mineral de amostras do Maciço deGarzón
TABELA 3
-
Análises Rb-Sr em rocha total e mineral de amostras do Maciço deGarzón
TABELA 4
-
ldades Ar-Ar em biotita e hornblenda de amostras do Maciço de Garzón e do Complexo Migmatítico da Cocha Rio TellezLISTA DE TABELAS
tGtì-t ,sP
54
60
b5
f)icscrlacãn .lê rñêelrãdô
QUADRO
I
Geocronologia e geoquimica isotópica de rochas do Maciço de Garzón.OUADRO
2
Nomenclatura estratigráfica do Maciço de Garzón.QUADRO
3
Fác¡es e paragêneses metamórf icas das rochas do Complexo Garzon. QUADRO4
Temperaturas e Pressões médias das associaçóes núcleo e borda daLâmina
V-332 obtidas por geotermobarometr¡a clássica.OUADRO
5
Composiçóes médias dos núcleos das granadas do Gnaisse das Margarilas, lâminas Gr-15, 2-365 e C-32.QUADRO
6
Temperatura média das associações núcleo (n) da lâmina Gr-15 obt¡daspor geotermobarometria clássica.
OUADRO
7
Temperatura média das associações núcleo (n) da lâmina 2-365 obtidas por geotermobaromet¡ia clássica.QUADRO
I
Temperaturas e Pressões médias das associações núcleo (n) e borda (b)da lâmina C-32, obtidas poÌ geotermobarometr¡a clássica.
QUADRO
9
Resumo dos eventos tectono-magmáticos reconhec¡dos no Maciçode Garzón nesta pesquisa
LISTA DE OUADROS
têtì-t tsP
10
13
t3
.).)
34
Jiménez, D M., (2003)
40
41
Dissertacão de mestrado
PRANCHA 1
FOTO 1
.
Gnaisse quartzoJeldspát¡co com hornblenda ebiotita.
Observam-se oscristais augen de
kjeldspato
e quartzo (INGEOMINAS & GEOESTUDIOS, 200'1 a).FOTO
2.
Granulitos com bandas félsicas e máficas (INGEOMINAS & GEOESTUDIOS,2001 a).
FOTO
3.
Seqüência
m¡gmatítica constituída
por
intercalações
de
quartzoplagioclásio-biotita
gnaisses cinza
(mesossoma)e
granito
gna¡sses rosapálido (leucossoma
2).
O
mesossoma esta assimiladopelo
leucossoma 2.Boudins de anfibolitos cinza escuros intercalam-se nos migmatitos. O granito pegmatito rosa (leucossoma 3) corta
o
migmatitoe
está deslocado por umafalha dextral.
FOTO
4.
Metatex¡to constituídopor
b¡otita gnaisses escurose
quartzo-plagioclásio gnaisses com granada (leucossoma1).
O leucossoma 2 injeta o metatexito. FOTO5.
Bolsõesde
q uartzo-plagioclásio gnaisse (leucossoma1) em
biotita gnaisseescuro. A granada está concentrada nas segregações leucocráticas.
FOTO
6.
Detalhe do quartzoJeldspato gnaisse cinza injetado pelo granito gnaisse rosapálido (leucossoma
2)-FOTO
7.
M¡gmatito dobrado constituídopor
intercalações estromáticasde
quarlzo-feldspato-biotita gnaisses c¡nza
e
quafizo-feldspato gnaissesrosa.
Outrageração
de
gnaisses rosa
preenchemo
eixo
da
dobra
e
desenvolvemestrutura ptigmática.
FOTO
8.
Detalhe do pegmatito com biotita de até 10 cm de comprimento (leucossoma 3).LISTA DE PRANCHAS
tGc-t.JsP
PRANCHA 2.
18
FOTO
1
Associação
mineral
ortopiroxênio-plagioclásio-biotita-hornblenda doplagioclásio-q uartzo gnaisse com
biotita.
Hornblenda formada pela quebra do ortopiroxênio. NÍcois paralelos, lâmina C-299.FOTO
2.
K-feldspato mesopertítico
do
granulito
charnockítico.
Observa-se
adeformação do kJeldspato, lâmina V-332.
FOTO
3.
Perlitas
flamede
substituição desenvolvidasna borda do
k-feldspato emcontato com plagioclásio, lâmina Z-365-2.
D¡ssertacào de
mestrado
IGC-USPFOTO
4.
Plagioclásio mirmequítico entre crista¡s dokJeldspato pertítico.
Observa-se os do¡s sefs de pertitas no kìeldspato, uma muito fina regular e a outra ma¡sgrossa e elipsoidal, lâmina D-806.
FOTO
5.
Granadacom
inclusões arredondadasde
quartzo;nas
margens contatoslobados com
quartzo.
Feiçõestþicas
de metamodismo prógrado. Lâmina Gr-15.FOTO
6.
Metatexito const¡tuído por melanossoma (Me) e leucossoma 1, (Le), lâminaZ-365.
O
melanossoma
consiste
de
quartzo,
ortoclásio
pertítico,plagioclásio
e
biotitasem
or¡entaçãopreferenctal.
O
leucossoma
i
finoconsiste
de
quarlzo, microclínio, granadae
biotita.
Níveis máficos (M) desillimanita e biotita seguindo a segunda foliação cortam o mesossoma.
PRANCHA
3
26FOTO
1.
Detalheda
associação sillimanitae
biotitada
lâminaZ-365.
A
s¡¡limanitaaltera-se
a
argila
e
entre
os
¡nterstíciosdos
cr¡sta¡sde
biotita
gera-se moscov¡ta em condições retrógradas.FOTO
2.
Detalhedo
leucossoma1 da
lâmina2-365.
Granadacom
inciusões desil¡imanita, esta última como resquício de uma fase mineral pre-migmatit¡ca.
FOTO
3.
Detalhedo
leucossoma1 da
lâmina2-365.
KJeldspatocom
inclusäo desillimanita, esta última como resquício de uma fase mineral pre-migmatít¡ca. O k-feldspato inverte-se a microclínio nas bordas do cristal.
FOTO
4.
Stmplectitasde
biotitae
plag¡oclás¡o formadasàs
expensasda
granada emicroclÍnio,
O
arranjo simplectítico está reabsorvendoa
granada.
Nicoisparalelos, lâmina Gr-15.
FOTO
5.
S¡mplectitasde
biot¡tae
plagioclásio formadasàs
expensasda
granada emicroclínio.
O
arranjo
simplectitico está reabsorvendoa granada.
Nícoiscruzados, lâmina Gr-1 5.
FOTO
6.
Detalheda
s¡mplectita, lâminaGr-15.
Bordade
plagioclásioao
redor dagranada restante da reação
entre
k-feldspato, granada, biotita, plagioclásioe quartzo mais água.
FOTO
7.
Plagioclásio antipertítico com desenvolv¡mento de pertitas em duas direçõesrefletindo
processosdiferentes.
As
pertitas
sub-hor¡zontaisseguem
adireção da
biotita
(indicada pelaseta)
formada durantea
segunda foliaçáo do granulito. Lâmina C-32.FOTO
I
Desenvolvimento de biotita (Bt2) e plagioclásio (Pl2) numa segunda foliação,bordejando o plagioclásio
(Pl1).
O plagioclásio (Pl1) faz parte da associação mineral granulítica (Grt-Opx-Hbl-Pl-Qtz) desta rocha máfica, Lâmina C-32Dissertacåo de mestradô
O Maciço de Garzón, ao sudeste dos Andes da Colômbia, contém uma zona bem exposta
de
rochas metamórficasde
alto grau na
transiçäo anf¡bo¡ito-granulito, constituída pelasseguintes unidades,
de
oestepara
leste: Gnaissede
Guapotón-Mancagua, Granulitos doVergel e o Gnaisse das Margaritas.
Trajetórias geotermobarométr¡cas P-T das rochas metamórfìcas de alto grau integradas com dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão, Sm-Nd em rocha total e mineral, Rb-Sr em
rocha total
e
mineral e Ar-Ar em biotitae
hornblenda, perm¡tiram caracleriza( dois eventos tectonoterma¡s relac¡onados com magmatismo de arco e orogênese colisional poster¡or.O
Gna¡ssede
Guapotón-Mancagua,
registra idadesde
1148t
69
Ma
e
1005+ 26
Maatravés de resultados U-Pb SHRIMP em zircâo, relacionadas com a sua evoluçäo em arco magmático e deformação tectônica posterior em condiçöes de fácies anfibolito.
As rochas do Gnaisse das Margaritas apresentam condições máx¡mas de metamorfjsmo de
aproximadamente
I
kbar
e
780'C
e
trajetória
retrógradalTD,
em
sentido
horário,
Oretrometamorfismo
foi
acompanhadopor
extensa
migmatização relac¡onadacom
fusãoparcial insaturada
em água,
e
geração local
de
leucossomasde
injeção.
Deformaçãoposter¡or
em
cond¡çöesde alto grau deu
lugara
uma foliação milonítjca.os
resultadosgeocronológjcos
indicam
idade mínima do metamorfismo de 1034 +6
Ma (Sm-Nd em RT-granada), enquanto queo
leucossomade
injeção fornece idadede
'1006r
6.4
Ma (U-pbSHRIMP em
zircäo).
As idades de resfriamento Ar-Ar em hornblendae
b¡otita, próximas a1000 Ma, sugerem iaxas moderadas
de
resfriamento em tornode 3.S"C/Ma.
A
evoluçãotectônica desta unidade estar¡a relac¡onada a espessamento crustal ¡nerente a um processo de subducção tipo B,
o
qual também teria formado os protolitos do Gnaisse de Guapotón-Mancagua. Posteriormente um evento colis¡onal acarretou a trajetória retrógrada observada.Em contraste,
os
Granul¡tosdo
Vergel apresentam metamorfismode
aproximadamente 6kbar
e
700"C
e
trajetór¡a anti-horária relacionadaao
re-equilíbrioapós
meiamorfismoprógrado. A época do metamorfìsmo desta unidade encontra-se próxima
a
10OO Ma, obtidada sistemática SHRIMP U-Pb em zircão metamórfico
e
Sm-Nd em rocha total-granada. A trajetór¡ade
resfriamento teria sido caracterizada inicialmente por taxas baixas (2.8'C/Ma)entre 1000
e
930 Ma (Sm-Nd em rocha total-granada), seguido por taxas mais rápìdas de z3"ClMa de acordo com as idades aparentes Ar-Ar em b¡otita de 917I
3
Ma.
A
trajetóriaRESUMO
tGc-l tsP
DissertaÇão de mestrado
ant¡-horária pode estar relacionada
ao
reajuste orogênico assoc¡ado com fase col¡s¡onal, oque teria permitido o desencadeamento das falhas de empurrão que justapõem esta unidade
contra
o
Gnaissedas
Margar¡tase
causado reaquecimento posterior, responsável pelaobliteração da histór¡a isotópica inicial.
As idades modelo Sm-Nd TDM (1.4 e 2.0 Ga), ¡ntegradas com indicadores petrogenéticos de Sr e Nd de todas as unidades, sugerem que os protolitos foram formados em domínio crustal
altamente evoluído, caracterizado pela mistura de componentes mesoproterozóicos juvenís com componentes crustats mais velhos.
o
registro litoestratig ráfico, metamórfìco e isotópico sm-Nd das rochas do Maciço deGazón
tem
semelhançacom
o
de
outros
domínios proterozóicosdos Andes
setentrionais dacolômbia (Guajira,
santa
Marta, santander), sugerindo a presença de processos similares euma evolução tectônica
comum.
Além disso, as rochas proterozóicas do terreno oaxaquia,no Méx¡co, apresentam tanto magmat¡smo de arco, como metamorf¡smo de alto grau com
idades similares às determinadas no Maciço de Garzón, o que sugere uma estreita relação genética.
Além disso,
as
característ¡cas metamórfrcasde
alto
grau
e
as
idades dos
domíniosproterozó¡cos da
colômbia,
México e Andesdo sul
(peru,chile
e Argentina) são também correlacionáveis coma
Prov¡ncia Grenville da Amérjcado
Norte,o que
sugere que estesdomínios
do
embasamentosão
peças
importantesdo
extensocinturäo
orogênico quepart¡c¡pou da aglutinaçäo do Supercontinente Rodínia.
lGc-t tsÞ
Dissertacåo de mestrado
The Gaîzón Massif in the south-eastern Colombian Andes is made up by an extensive high-grade metamorphic zone
at
the amphibolite-granulite facies transition,and
canbe
divided from west to east in three main informal l¡thostrat¡graphic units (Guapotón-Mancagua Gneiss,Vergel Granulite and Las Margaritas Gneiss).
Geotermobarometric P-T paths for the high grade metamorphic rocks, integrated with zircon U-Pb SHRIMP, Sm-Nd mineral-whole rock, Rb-Sr mineral-whole rock, and Ar-Ar
hornblende-b¡otite
ages show two
metamorphic events relatedto
arc
magmatismand late
collisionorogeny.
zircon u-Pb
SHRIMP geochronology from the Guapotón-Mancag ua Gneiss records 1149 È 69 Ma and 1005t
26 Ma ages related to the magmatic evolution and tecton¡c deformation in the amphibolite facies.Rocks
from
Las Margaritas Gneiss show metamorphic peak cond¡tions aroundg
kbar and780"c,
and
a
retrogradelrD
clockwisepath
associatedw¡th
m¡gmatjzation fÖrmed jn insaturated partial fusion conditions, with generationof an
injection leucosome anda
later high grade milonyticfoliation-
Geochronolog¡cal contraints indicate a minimum metamorphic age closeto
'1034+ 6
Ma (sm-Nd in RT-garnet), whereasa late
metamorph¡c leucosomeshows 1006
*
6.4 Ma
(zirconu-Pb
sHRlMp).
Biotite-hornblende Ar-Ar cooling ages areclose
to
1000 Ma, and may be related to slow cooling rates around3.5"c/Ma.
The tectonicevoluiion of this unit was probably related to B{ype subduction and the crustal thickening that
also formed
the
Guapotón-Mancag ua protoliths, followed bya
collisìonal event that causedthe observed retrograde path.
ln
contrast,the
Vergel Granulites present metamorphrc conditions around6
kbare
7oo"cand
a
counter-clockwise path relatedto
re-equ¡l¡briumafter the
prograde metamorphism.The age of this metamorph¡sm is temporally constrained
at
1000 Ma (zirconu-pb
sHRlMpand
whole-rocksm-Nd).
cooling path
is
character¡zedby slow initial (2,8.c/Ma)
ratesbetween 1000-930 Ma, followed by a faster
23"clMa
rate as shown bythe
917 Ma biotite-hornblende Ar-Ar apparentages.
The counter-clockwise path can be related to an orogen¡cre-adjustment associated
to a
late collisional phase that also produced internal thrust faultsjuxtaposing
the
unit
aga¡nstthe
Las
MargaritasGneiss, and
causinga
late
re-heatingobliterating ihe isotopic history.
ABSTRACT
tên-t tqÞ
D¡ssertaÇäo de mestrado
sm-Nd r¡¡1 model ages (1.4 e 2.0 Ga), integrated with sr-Nci petrogenetic clata suggest that
the
protolithsof the
regional rock units where formedin
a
highly evolved crustal domain,characterized
by
a
m¡xture
of
juvenile
mesoproterozoicmatenal
plus
older
crustal components.The l¡thostratigraphic, metamorphic and sm-Nd isotopic record of the rocks from the Gazón
Masslf bear similarities with other proterozoic domains within the northern Colombian Andes
(Guajira,
santa
Marta, santander), suggesting the presence of similar geological processesand
a
common tecton¡cevolution.
Additionally,the
proterozoicrocks from the
Mexicanoaxaquia terrain record both arc magmatism and high-grade metamorphic phases present in
the
Gazón
Massif, suggesting a close correlation.The high grade
metamorphic characterist¡cof the
proterozoic domainsfrom
colombia, Mexico and the southern Andes (peru,chile
e Argent¡na) of similar age can be correlatedwith the
North American Grenvilleprovince.
This
basement domainscan be
considered ¡mportant piecesof
the
orogenicbelt that took part
of
the
agglut¡nationof
the
Rod¡nia Supercontinent.lGc-t tsp
D¡ssertacão de mestrado
Na região Andina da Colômbia estäo expostos de maneira segmentada uma serie de domínios
crusta¡s (maciços de Garzón, Santander, Santa Marta,
e
Guajira) cujas idades radiométricasdisponíveis
estão
entre900
e
1200Ma.
Destes,o
Maciçode
Garzón,o
mars meridional,corresponde
à
maior exposiçãode
rochasdo
embasamento,e é
o que
melhor preserva ahistoria
Mesoproterozóica, Em
outras palavras,a
complexa at¡vldade tectônica superpostadesde seu geraçäo até
a
formação da cadeia Andina não consegue obliteraro
registro mais antigo.Nesta pesquisa são apresentados dados geotermobarométricos, geocronológicos e isotópicos
(U/Pb
SHRIMP,Rb-Sr, Sm-Nd
e
Ar-Ar) desse
maciço visando caracterizaros
principaiseventos tectônicos,
e
desta forma
compreendera
sua
evoluçãogeológ¡ca. Alem
disto,pretende-se identificar
o
caráter geral dos processos relacionadosà
gênese das rochas parasua
correlaçãotemporal com
os
domín¡os ma¡sa
norte
na
Colômbiae
com
o
domíntolocalizado
ao sul da
sutura Ouach¡tado
México. O
conhec¡mento particulardos
principaiseventos tectono-magmáticos
do
Maciçode
Garzónlraz
novos elementosde juízo para
ascorrelaçôes globais com outros domínios formados durante a orogênese de idade Grenvilliana,
uma vez que Garzón e os dema¡s domínios foram sido formados durante sucessivas fases de
colisäo
de
placas,
e
têm sido
consideradospeças importantes
na
reconstrução
cloSupercont¡nente Rodínia (DALZIEL, 1997; SADOWSKY
&
BETTENCOURT, 1996; TOSDAL, 1996, entre outros).Terrenos metamórfÌcos
de
alto grau
proporcionamuma boa
oportunidadepara definir
astrajetórias
P-T
devidoà
disponibilidadede
geotermobarômetros,porém, para
uma historiageológica completa,
é
necessário
caracterizaros
cam¡nhosdo
metamorfìsmocom
a informação do tempo em que os processos tectônicos aconteceram (MEZGER,1990).
Nestesentido as ferramentas geocronológicas de alta precisão, como as datações,
u/pb
em zircão,permitem obter informaçäo da cristalização magmática ou recristalização metamórfica, e desta
forma sugerir o tipo de ambiente geológico que precedeu o áp¡ce das condições metamórficas.
A
historiado
metamorfìsmo prógrado nem semprefica
gravadana
memóriados
mineraisempregados nas anál¡ses geotermobarométricas, espec¡almente para as rochas metamórficas
na fácies anfiboliio superior
ou
granulito.O
cronômetro Sm/Nd em granada pode indicar ascondiÇöes próximas
ao
pico metamórfìco (MEZGERet al., 1992).
Finalmente,a
historia daexumação e do resfriamento do orógeno é obtida pelas idades Ar-Ar em m¡cas, de acordo com a respectiva temperatura de fechamento (DODSON, 1973; McDOUGALL & HARRISON, 1999).
1. r¡TTRODUçÃO
tGc-tJsP
Dissertacäo de mestrado
A
obtenção destas idades de resfr¡amento, alem de dar informaçäo relativa do soerguimento,permitem
também
determinaro
possível levantamento diferencialentre
os
blocos
de
umorógeno (RIDLEY, 1989).
1.1 Objetivos específicos
Os objetivos específ¡cos desta pesquisa sáo:
.
Obter
dados geotermobarométricosdas
unidades metamórfìcaspara
caracter¡zar o metamorfismo e a história geológica, por meio das trajetór¡as P-T..
Determinar traçadores de tempo em vários estág¡osdo
cam¡nhop-T
das rochas por meio da geocronologia:-
por meio de dados U/Pb SHRIMP em zircão obter o tempo em que os eventos pré esin-orogenéticos aconteceram.
- por meio de dados Sm-Nd e Rb-Sr determ¡nar o ápice dos principais eventos tectono-metamórficos.
-
por meio de dados isotópicos de Sre
Nd caracter¡zar, de maneira geral, os principaisprocessos atuantes na formaçäo das rochas (part¡cipação do manto ou retrabalhamento crustal).
-
por
meiode
dados ¡sotópicosAr-Ar em
hornblendae
b¡ot¡ta, obter jnformacão da história do resfriamento e da exumação dos blocos tectônicos.o
Finalmente,o
conjunto de dados geotermobarométricos, geocronológicose
¡sotópicospoderá
permitir correlaçóes
gera¡s
com
os
domínios congêneres
dos
AndesSetentrionais e do Cinturão de Grenville.
1.2 Localização da área
o
Maciço de Garzón, localizado no setor sul da cordilheira oriental da colômbja, a 3oo km asul
de Bogotá, forma um bloco alongado na direçãoNNE-ssw,
com e)itensäo aproximada de10.000
km2.
Estende-se desdea
nascentedo
Rio
Guayabero,a
norte,até
quaseo
Riocaquetá,
a
sul,
A
área de estudo está situada no setor centro-suldo
maciçoe
abrange os terrenos compreend¡dos entreo
vilarejodo
Recreo,a
norte,a
cidadede
Florenc¡a,a
sul, o vilarejo de Puerto Rico, a leste, e Guadalupe a oeste (FIGURA'1).O principal acesso
à
zonaé a
estrada que comunicaa
cidade deGazón
com Guadalupe e Florencia. A porção ocidental da área é alcançada por meio de estradas que ligam a cidade deFlorencia com os vilarejos de Guayabal e Guadalupe. Ao nordeste da cidade de Florencia, na porção oriental
da
zona,o
acessoé
fe¡to pela estradaque
l¡gaeste
centro urbano com osvilarejos de Montañ¡ta e EI Doncello.
tlìn-t tsÞ
Þ
ç
\ê
Psu^i )t
¿-- /
Q
n"da
anosfagem__L_
|
86.mla
lgt
I I I
\ir
\1.\-\L/\
\_,
N
^
A
EeuADoR'
'-
/-lt'-.,
Dissertacåo de mestrado
Neste capítulo
são
compiladasas
principais generalidadesda
geolograda colômbia,
bemcomo
os
estudos geológ¡cose
geocronológicosjá
realizadosno
Maciçode
Gazón.
Alemdisso, apresentam-se as características geológicas locais do Complexo Gazón.
2.1 Geotectônica: general¡dades e
arcabouço
Colômbia local¡za-se no extremo noroeste da América do Sul e seu territór¡o d¡vide-se em duas
províncias geográf¡cas:
(i)
Provínciaoriental (Po), que
corresponde aos L/anos orienta¡s, ecaracteriza-se por grandes planícies irrigadas por importantes rios, e, (ii) Província Ocidental (PW), conhecida como
a
região andina da Colômb¡a, onde emergem as cordilheiras Ocjdental (CW), Central (CC) e Oriental (CO) (FlcURA 2).Atualmente,
a
deformação intracontinental nos Andes da Colômbia resulta de uma complexainteração entre
a
placa da Américado
sul
comas
placas oceânicasde
Nazcae do
caribe(Kellog
& vega
apud TABOADAet
al.,2000).
o
lim¡teao
longo do qual acontecea
atualtranspressão
nos Andes
do
Norte,
no
sentido NE, com
relaçãoà
placa
sul-Amer¡cana,corresponde ao sistema de falhas de Algec¡ras, o qual conecta-se para NE com o s¡stema de
falhas
de
Guaicaramo. Esta
megaestructura transcorrente desl¡zante,com
importantecomponente vert¡cal
que
afeta tanto rochasde
embasamento (Maciçode Gazón)
como dacobertura sedimentar (VELANDIA
et al.,
2001), formou-se numa tectônicade
convergénciapredominantemente oblíqua (FREYMUELLER ef a/., 1993).
As
províncias geográficas, alémde
possuir uma marcante diferença fisiográfica, apresentamtambém
característ¡casgeológicas
diferentes.
por
isto
os
¡nvestigadores pioneiros, erecentemente
ordoñez
(1997), propöem um modelo alóctone para explicar a configuração daregião dentro da teoria de tectônica de
placas.
Neste modelo, para o Proterozóico tardio, a pOconsidera-se autóctone e parte integrante da Plataforma da América do
Sul.
Esta comporta-secomo uma porção cratônica, tecton¡camente estável, para
os
episódios tectono-magmát¡cosocorr¡dos
no
Fanerozóico
dentro
do
cinturão
and¡no
(CORDANI
&
SATO,
1999).contrariamente,
a
PW
(constituídapor
vários terrenos
de
origem diversa),
consideradaalóctone com respeito ao cráton, tem como característica principal
o
retrabalhamento do seuembasamento Proterozóico e a ¡nteraçäo da margem cont¡nental da plataforma da América do Sul com uma ser¡e de domínios de afinidade oceânica, acrescidos durante o Meso-Cenozóico.
A
PO,
cujas rochas
cristalinasestão
expostasa
aproximadamente 3OOkm da frente
dedeformação dos Andes da Colômbia, é formada por rochas Proterozóicas, incluídas
2. GEOLOGIA
tGc-t rsp
PO: Prov¡ncia Oriental; Provlncia oc¡denta¡ da Colômbia conformada por CC: Cordilhe¡ra Central, COt Cord¡lheira
Oriental, CW: Cordilheira Oc¡dentar.
f
Zona de amostragemDissertacåo de mestrado
temporalmente
na
província
geocronológicaRio
Negro-Juruenado
Craton
Amazônico(TASSINARI,
1996),
com
coberturas sedimentares proterozóicas
a
meso-cenozóicasLitologicamente as rochas do embasamento correspondem a uma assoc¡ação de paragnaisses
e
migmatitos na fácies anfibolito superior, com granitóides associadosde
carátersin e
pos-tectônico (GALVIS, 1979). PRIEM ef a/. (1989) identif¡caram. um evento tectono-magmático de
'f 560-1450 Ma que retrabalhou material mais ant¡go (de 1850
-
1750 Ma),e
um evento termaientre 1350 e 1250 Ma, com base em datações Rb-Sr, U-Pb e K-Ar.
Na zona andina,
a
COe
o flanco Oriental da CC fazem parte do assim denomtnado terreno Chibcha, de origem continental, constrtuído por rochas ígneo-metamórficas pré-mesozóicas, as qua¡s atingiram sua posição atual no Paleozóico Superior (RESTREPO & TOUSSAINT, 1988). O embasamento está sobreposto por rochas sedimentares paleozóicase
por uma seqüénciade
rift mesozóica.
Este embasamento pré-mesozó¡co está exposto desdeo
segmento sulor¡ental
da
cadeia Andinano
Maciçode
Gazón
(Complexo Garzón),até as
regiões maissetentr¡ona¡s
no
Maciçode
Santander (Gnaissede
Bucaramanga), Serra Nevadade
SantaMarta (Granulito dos Mangos)
e a
Península da Guajira (Gnaisse de Jojoncito) (TSCHANZ etal., 1974; ALVAREZ, 1967; CARDONA,
2003).
Esporadicamente aparece também, no flancooriental da CC (Anfibolitos do Vapor, Anfibolitos de Tierradentro) (ORDOÑEZ, 1997; VESGA &
BARRERO,
1978),
onde estos
domínios aparecem segmentados- Numerosos
corposbatolíticos e plutões graníticos jurássicos intrudem o embasamento. O magmatismo Jurássico
está
claramente identificadona
reg¡ãode
Santandere
Guajira,
e
afeta
parcialmente oembasamento de Santa Marta (CARDONA,
2003).
Os ljmites tectônicos do terreno Chibchasão falhas regionais que
o
limitama
leste coma
PO,e a
oeste coma
região setentrional da CC (terreno Tahamí).A
região setentrional da CC (Terreno Tahamí) const¡tui-se por complexos metamórficospré-mesozóicos,
cuja
naturezae
idade säo ainda
desconhecidas (TOUSSAINT,1993),
comcoberturas de rochas sedimentares mar¡nhas do Cretáceo lnferior e granitóides assoc¡ados do
Cretáceo
Supertor.
Neste terreno foram identificados dois eventos tectono-magmát¡cos, umdeles
no
Devoniano-Carbonífero (TOUSSAINT, 1993),e
o
outro no
Triássico (ORDOñEZ, 2001; VINASCO eta|.,2001).
O terreno Tahamí está limitado a leste com o Terreno Chibcha, e a oeste com terrenos de afinidade oceânica, por meio de importantes falhas regionais.2.2
Histór¡co
dostrabalhos geológicos
no Maciço de GarzónDiversos
trabalhos foram
realizadossobre
a
geolog¡ado
Maciço
de
Gazón,
dos
quaisapresenta-se uma breve resenha, em ordem cronológ¡co:
tGc-tJsP
niqsêrtâaåô dê mêclrâ.1ô
GROSSE (1935) reporta pela primeira vez a ex¡stência de rochas metamórficas precambrianas
a
nordestede Gazón
e
a
leste-sudestede
Santa Librada, formando umafaixa
estreita naborda oeste
da
CordilheiraOriental. As
rochassão
anfibolitose
gnaisses anfrbolíticos com intrusões de granitos e pegmat¡tos.RADELLI (1962) descreve as fe¡ções petrográficas das rochas expostas na estrada Altamira-Florencia e destaca seu caráter anatéctico numa expedição geológica realizada no Maciço de
Garzón,
As
rochas
do
maciço, entre
Guadalupee
Resinas,säo descritas
como augengnaisses
e
epibolitos (migmatitos
com
porções granít¡cas concordantes),
migmatitos heterogêneos e menores intercalações de granitos de anatex¡a. Entre Resinas e o Km 118 da rodovia são caracterlzados augen gnaisses com alguns elementos melanocráticos, gradando agranitos
de
anatexia com textura xistosa ainda reconhecível. Nesse setor desaparecem osanfibolitos, e aplitos-pegmat¡tos ¡ntrudem a seqüência sem direção preferencial. Estes últlmos são consìderados como produto
das
últimas etapasde
anatexia, pelofato de
conterem os mesmos minerais dos granitos encaixantes.KROONENBERG (f
982)
descreve
a
l¡tolog¡ae
as
paragêneses minerais
das
rochasprecambrianas encontradas na regiäo entre Algeciras e Acevedo (Huila) e as divide em: Grupo
Gazon
e
Gran¡tosde
Guapotóne
Mancagua. Este autor, além de
discutiras
prováveiscondiçöes
de
metamorf¡smo, apresentatambém
um
modelo
de
colisão
contlnental paraexplicar a origem dos granulitos da Faixa
Gazón
-
SantaMarta.
Neste modelo, os protolitos foram gerados num ambiente cálcio-alcalino do tipo arco and¡no a oeste do Craton Amazônico,e
metamorfìzadosdurante um evento
orogênico próx¡moa
1.2
-
1.4
Ga,
possivelmenterelacionado com a orogenia de Grenville.
RODRIGUEZ (1985) diferenciou cartograficamente no Maciço de Garzón o granito de anatexia
de El Recreo, a leste de
Garzôn.
O autor ¡nterpreta esta rocha como o núcleo do maciço comtransição
de
rochas bandadas para monzogranitos, feldspato alcalino granito, s¡enogran¡to elocalmente granulitos
charnockíticos.
Alem disso, descrevea
petrografiae
m¡crotexturas do Grupo Garzón e considera que algumas das pertitas e antipertitas têm origem metassomática, onde o k-feldspato (neossoma) infiltra-se no plagioclásio (paleossoma).RESTREPO-PACE
(1995)
concordacom
o
caráter supracrustaldas
rochasdo
Maciço deGazón,
as quais incluem metavulcânicase
paragnaisses, bem como rochas plutônicas ricas em k-feldspatoe
cumulatos, com base em dadosgeoquímicos. O
espectro das REE varíadesde padröes planos a enr¡quecidos com LREE; as anomalias de Eu variam desde altamente
tfìtì-t tsp
D¡ssertacåo de mestrado
negativas,
para
os
gna¡ssesfélsicos
e
paragnaisses,até
a
altamentepositivas para
osortognaisses máficos.
INGEOMINAS
&
GEOESTUDIOS LTDA, (2001 a,b) dividem informalmenteo
Grupo Garzón nos Granulitos do Vergel, Gnaisse das Margaritas, Gnaisse do Toro e Gnaisse do Recreo. Astrês
primetras unidadessão
definidaspela
pr¡me¡ravez, de
acordocom
o
predomínio da litologia e sua extensäo cartografável. O Gnaisse do Toro corresponde a hornblenda gnaisses de composição monzonítica a diorítica, e pode ter relaçäo litológica com as rochas do Gnaisse de Guapotón-Mancagua.KROONENBERG (2001) apresenta
a
geoquÍmica de e¡ementos maiorese
menores para osgranulitos
félsicos,
¡ntermed¡ár¡os, máf¡cose
uitramáficos. Seus
resultados indicam umatendência cálcio-alcalina, com origem de rochas ígneas em parte supracrustais_ Cr
e
Ni temsido fortemente enr¡quec¡dos
nos
granulitos ultramáficose
decrescemcom
o
aumento darazão FeO/MgO. Os
elementos compatíveis(Sc,
V,
Co)
decrescemcom
o
aumento da diferenciação. Os granulitos máficos pertencem ao campo cálcio-alcalino o toleítico com baixoK.
O comportamento das REE confirma os resultados de Restrepo-pace (1995).RODRIGUEZ,
et al.
(2002) rcalizam uma análise do trabalhode
lngeominas&
GeoestudiosLtda (2001 a,b)
e
incluem novas análises petrográficas. Propöem substitu¡ro
nome de GrupoGarzón por
complexo
Garzon, e o subdividem com base no grau de conhec¡mento geológicodas
unidades propostas,em
Migmat¡tosde
Florenciae
Granito-Granofelsde
Recreo. OsMigmatitos
de
Florencia agrupamos
Granulitosdo
Vergele o
Gnaissedas
Margaritas deINGEOMINAS & GEOESTUDIOS Ltda. (2001 a,b).
2.3 Dados
geocronológicos
ex¡stentesALVAREZ & CORDANI (1980); ALVAREZ (1981 a,b); ALVAREZ
&
LTNARES (tgBS) suserem que as rochas precambrianas do embasamento do Mac¡ço deGazón,
com ¡dades em torno de1
100 Ma,
expostas
nos
Andes
da
Colômbia, constituem
remanescentesdo
cinturãometamórfico grenvilliano.
Com base nos dados geocronológicos surgem duas hipóteses: a primeira, de ALVAREZ (19g1
a)
e
em
parte apoiada
por
PRIEM
ef
a/.
(1989),
diz que
pelo menos uma porção
doembasamento
do
Maciço deGazón
correlaclona-se litológicae
geocronologicamente com aparte adjacente
do
Craton
de
cuiana;
a
segundatrazida
por
KROONENBERG (1982),considera
que
a
fa¡xa
granulítica Garzón-Santa
Marta
é
diferente
petrográfica
egeocronologicamente da parte adjacente do Craton de Guiana, e formou-se na borda ocidental desse craton durante o evenio orogênico de
-
1200-'1400 Ma.tGc-l tsp
PRIEM et al. (1989) caracterizam dois eventos metamórfÌcos com base em dados Rb-Sr rocha
total e m¡neral,
e
K-Ar em m¡cas. O primeiro, no Gnaisse de Guapotón-Mancagua, é sugerìdopor
¡dadesem
tornode
1600 Mae
se
relaciona temporalmentecom
a
parte adjacente doEscudo de
Guiana.
O segundo, evento metamórfìco de alto grau, afeta o GrupoGazón,
comidade em torno
de
1170 Mae
resfriamento por voltade
975e 915
Ma.
O
último evento édeterminado por intrusäo de ve¡os pegmatíticos a 850 Ma.
RESTREPO-PACE (1995)
&
RESTREPO-PACEef
al.
(1997) confirmamque as
rochas doembasamento
de Gazón
foram metamorfoseadas duranteo
episódio tectonotermal regional de-
1 100 Ma, denominado de Orinoquiense na Américado
Sul, com baseem
dados U-Pbconvencional,
Ar-Ar
e
Sm-Nd.
As
rochas formadas
neste evento aparecem
expostasesporadicamente
ao
longodos Andes
da
Colômbia,e
continuamno
Peru,
no
Maciço deArequipa,
e
no
Sul
do
Craton Amazônico
na
Bolívia
e
no
Brasil,
até
o
nordeste
daPrecordilheira da Argent¡na.
Os
dados
geocronológicoscitados acima
foram
compilados
e
estão
apresentados noQUADRO 1.
2.4 Correlaçôes regionais prévias
KROONENBERG (1982) considera
o
Mac¡çode
Gazón
como um fragmento do cinturäo dealto grau que formou-se durante a aglutinaçäo do Supercont¡nente de Rodin¡a, Devido a este
fato,
e
pela
sua
posiçäo estratég¡canos Andes
de
Colômbia,os
geólogos
mexicanosestabelecem uma possível conexäo do maciço com o terreno Oaxaquia do México, com base
nos dados isotópicos de Pb
e
U-Pb obt¡dos por RESTREPO-PACE(1995).
Dados isotópicosde Pb, obtidos por RUIZ ef a/. (1999), permitem fazer correlaçôes dos maciços colombianos de
Santa Marta
e
Garzón comos
complexos mesoproterozóicos Oaxacae
Guichicovi (TerrenoOaxaquia) ao sul do
México.
Os autores sugerem queos
blocos do embasamento de idadeGrenville compartrlham uma história comum para
o
Proterozóico tardio,e
que foram parte deGondwana
durante
o
Paleozólco.
Particularmente,as
compos¡çöes isotópicasde
Pb
doMaciço de
Gazón
são semelhantesàs de
Complexo Guichicovr,e
além disso também sãosimilares às das provincias Rio Negro Juruena e Rondônia-San lgnacio do Craton Amazônico.
A
semelhança litológica, petrográfica, geocronológicae
da
trajetória
P-T-t dos
terrenosorogênicos
de
Oaxaquiado
México, Adirondack Highlandsda
Américado
Norte,a
parteinterna do orógeno Grenville no Canadá, permite a KEPPIE & ORTEGA-GUTIERREZ (1999) e
KEPPIE et al. (2001) correlacioná-los entre si e com o Maciço de
Gazón,
ainda que, para esteúltimo, não houvessem dados da sua evolução
P-l{.
Nesta correlação, os autores sugeriramQUADRO
I
- ceocronologia e geoquímica ¡sotópica do Maciço de car¿ón. Localizoçõoistrada
Florencia-Gua-ieluoe e San Anton¡o
:strada
Florencia-Rio Suaza
3órrego Aguacaliente e
Rio -srrâ7â
Unidode
Sranul¡tos do
/e rarel
Rio Suaza
Granulitos do
ìio
SuazaGnaisse
dt Guapotón3órrego Aguacaliente
Lifologio
Jranul¡tos
rharnockíticos. n=4
Granul¡tos do Veroel
Rio Suaza
Granul¡tos do
úeroel
Rio Suaza
lranulito básico, n=1
3ranul¡tos do
\,/eroel
lugen gnaisse
lórrego Aguacalienle
gnarsses, Alvarez, (
Granulitos do
Veroel
Material e Mátodo
rocha total, lsócrona Rb/Sr
granitoide pegma-títico, n=2
Sranulitos do
y'ero e I
ìio Suazã
n=3
1981
hornblenda.
llAr
mineraln=6
granito¡de pegma.
tít¡co- n=1
3ranulitos do
ì¡o Paez
+5
rocha total, lsócrona RbiSr
iranulrtos do
,/e roel
anfbolito-cpx, n=1
rocha total, lsócron a Rb/Sr
anflbol¡to, n=1
n = No. de amostras " Â4aciço da Plalâ
"
Precambriano do ocidente da Cordilheira Centraldâ Cofômbiarocha total, lsócrona Rb/Sr
Gnaisse de
Guapotón
anfibolito, n=1
kJeidspato,
ìsócrona
Convencional Rb/Sr
1 180 + 31 0 llla
Rl = 0.704
Idode em Mo. Ca¡octerísticos isofóoicas
embasamento*
¡ármore, n=1
hornb¡enda,
llAr
mineral925
r
50ìornblenda, l(/Ar m¡neral
1596
I
300Rl=0.702r0005
augen gnaisse, n=1
lornblenda.
llAr
mineral1172
r
90Rl= 0.704
t
0-002Jnarsse
lrrìn.lh¡añít¡^^ ñ=l
rocha total
e
m¡neral, lsócron¿Rb/Sr
147, Rl = 0.709
flogopita, l(/Ar mineral
195
r
1ô'crìnvenciônâl\
r0cha tolal e minerâ1, lsocrona Rb/Sr biot¡ta. K/Ar mineral
)71
rocha lotal e mineral, lsócrona Rb/Sr
t
Aulor
955 19
\lvarez (1981)
f
1000 * 25
19
Alvarez & Linares
('1985)
918
r
27912
r
35 390I
19¿to t 5
'13ôi4
QUADRO 1 - Geocronologia e geoquímica isotópica de rochas do Mac¡ço de Garzón.
Localizoçõo
Não indicada
=Slraoa F lOrenCla-Guadaluoe
3órrego El Higado
:strada
l-lorencra-Gu âalâ lr ! ne
Unidade
Gnaisse
d(Guapotón
=strada
Florencia-Gnaisse de Guapolón
=strada Fiorencla" :ìÙâdâhrne
""mbasamento*
Litologia
Não indicada
ruge, gnaisse, n=1
Gran Verq
:strada
Florencla-ulitos do
el
Granulitos do Veroel
¡ugen gnaisse, n=1
rnfibolito gná issico,
ì=1
Granulitos do
Veroel
\ão indicada
Moteriol e lr{étodo
-slrada Florencia' îr!ârlâlllnÊ
lornblend¡to opx,n=1
o zrrcoes, u/t,o convenctonat e
Sm/Nd
Granulitos do
hornblenda, Ar/Ar sfeps
rocha lotal, Nd
Sranulitos do
gnatsse
charnockítlco, n=1
hornDlenda e rocha total, ArlAr sfeps e Sm/Nd
n = No. de amoslras * l\¡aciço da Plata
"
Precambr¡ano do ocidente da Cordi¡heira Centrêl da Cotômbiâ3n,Guapotón e
G. Veroel
lOrnblenda, Ar/Ar s¡eps 3soectro Ar excesso
Sranul¡tos do
anflbol¡to, n=1
rocha total, Sm/Nd
augen
gn,
gna¡ss€m.
e
f.,
granulitos1088
f
6(concordia-2 zrn)
rocha total, Snì/Nd
Idade em lvlo. Corocterísticos isotóoicos
690
máxima
TDM = 1500 180mínima
Q¡¿ = - 0.7 l1too;rocha total, Sn/Nd
n=1
To¡,r = 1970 911
+2
er¡
= + 0.2 ¡r',"urocha total, sm/Nd
1074
rocha totâ1, Pb/Pb
hornbìenda,
llAr
mineralconclusão
Tor,l = 1460
eruo=+0.91 nroor
Autor
Reslrepo-Pace
(1ee5)
fDM = 1460
e ro = + 0.92 rrml
Tou = 1460 eNd=+0.93i1100)
TDM = 1460 et¿=+0.94rrrooi
902
r
20'*Pb/'*pb
= 17 .g - 24.42o7Pb/2oaPb
= 15.s- 1ô.1
2oBPb/'*Ph
=
3
B-a1 1Ruiz et a/ . (1999)
Van der Wel