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Realização: Projeto de Extensão Patrimônio Proclama. Coordenação: Prof.: Ms. Pedro Henrique Porto Coelho. Ilustração: Carlos Aguiar Junior

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Academic year: 2022

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- 1927 -

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Realização:

Laboratório de Pesquisa e Proteção do Patrimônio Cultural da Faculdade Pitágoras Unidade – Divinópolis/MG

Projeto de Extensão Patrimônio Proclama

Coordenação:

Prof.: Ms. Pedro Henrique Porto Coelho

Ilustração:

Carlos Aguiar Junior

Fotografia:

Arquivo da Secretaria de Cultura

Equipe:

Carlos Aguiar Junior Jhaddy Siqueira Leticia Azevedo Maria Luiza Leão

Apoio:

Colaboração:

Fernanda Mota

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

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SUMÁRIO

Apresentação ...05

História de São Gonçalo do Pará...06

Cultura ...08

Patrimônio Cultural ...09

Bens Culturais ...10

Órgãos de Patrimônio Cultural...11

Preservação do Patrimônio Cultural ...14

Legislação Patrimonial ...15

Bens Culturais Protegidos ...17

Conclusão ...29

Referências ... 31

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APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento da mentalidade social acerca da importância do patrimônio cultural local, sobretudo no que se refere aos que compõe o território que hoje abriga os municípios do Centro-Oeste de Minas Gerias, foi idealizado no ano de 2016 o projeto de extensão

“Patrimônio Proclama” vinculado ao curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Pitágoras (Unidade Divinópolis-MG). O projeto tem o propósito de desenvolver instrumentos de divulgação, elucidação e conscientização da sociedade referentes aos processos de salvaguarda do patrimônio cultural, a partir da criação de parcerias com agentes culturais do poder público.

O projeto “Patrimônio Proclama” firmou sua primeira parceria em 2016 com a Prefeitura Municipal de Oliveira. Avançando sua atuação, em 2018, promoveu atividades em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Formiga. Em 2019, foi realizado um convênio com a Secretaria Municipal de Cultura de São Gonçalo do Pará com o objetivo de criar um livreto voltado para a Educação Patrimonial local.

O objetivo do livreto é direcionar o leitor à uma viagem pelo universo histórico-cultural por meio de conceitos como “cultura”, “patrimônio cultural”, “bens culturais” e definições como “inventário” e

“tombamento”. Além disso, pretende-se apresentar um histórico das instituições de proteção patrimonial e a legislação específica de cunho nacional, estadual e local. Por fim, também se encontra neste material, uma breve apresentação sobre os bens culturais protegidos no município de São Gonçalo do Pará.

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HISTÓRIA DE SÃO GONÇALO DO PARÁ-MG

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Contando com uma rasa historiografia e documentação esparsa, os vagos indícios apontam que a origem da cidade de São Gonçalo do Pará possui em sua história uma ligação estreita com a atividade mineradora da antiga Capitania de Minas Gerais. Essa ligação se deve ao fato da proximidade do antigo arraial com Pitangui e da documentação em que consta que o município de São Gonçalo do Pará pertenceu à Sétima Vila do Ouro.

Felipe de Freitas Mourão, português, faiscador de ouro, trabalhava nas minas de Pitangui na época colonial, envolvido em movimentos revolucionários contra a cobrança de impostos sobre ouro, fugiu juntamente com sua esposa Estefânia de Mourão Bravo. Subiram em direção à nascente do Pará e encontraram com os portugueses fugitivos de Vila Rica, Pero Gonçalves de Amaranto e Estácio Campos de Borgonha. Esse encontro ocorreu em grande parte devido à fúria com que o governador da Capitania de São Paulo e Minas enfrentou as revoltas de Pitangui e Vila Rica, fazendo com que muitos de seus moradores abandonassem seus lares temendo a perseguição desse destemido representante da Coroa portuguesas nas Minas.

Felipe de Freitas foi convidado pelos portugueses para ser capataz de escravos, saindo em busca de algum vestígio de ouro e dando ordem nos garimpos. Ele e alguns escravos enveredaram pelas matas próximas ao rio Pará com o objetivo de explorar o terreno e se depararam com terras próprias para o cultivo, próximas ao um ribeirão que deram o nome de Ribeirão de Morais. Aos poucos, construíram ranchos de pau a pique e iniciaram o povoamento do local. Terminadas as construções no Ribeirão, para lá se transferiram em 18 de dezembro de 1723, com uma capela recém-construída onde guardava a imagem de São Gonçalo do Amarante, que trazia em suas bagagens. Era o santo a quem os portugueses tinham uma grande devoção.

Felipe prolongou suas andanças, levando consigo escravos e chegou a um local com uma grande reserva de madeira de lei. Neste novo local, iniciaria a formação do primitivo arraial, que futuramente levaria o nome de São Gonçalo do Pará. Em 1735, deram por encerradas todas as construções, inclusive de uma capela com a imagem de São Gonçalo do Amarante.

A primeiro momento, houve a sugestão de se chamar o local de Pará Acima. Felipe de Freitas afirmou ter feito uma parada naquele local, perto das margens do rio Pará, quando viera de Pitangui, por isso o local receberia o nome de Paragem do Pará em 07 de setembro de 1735.

A partir de meados de 1750, o povoado não parou de crescer, em partes graças ao desenvolvimento do comercio da Capitania de Minas Gerais. O povoado passou a ser local de passagem e parada, assim como seus fundadores já imaginavam, aumentando o fluxo de mercadores e demais negociantes que passavam pelo povoado e consequentemente deixam lá uma parte de seu dinheiro.

¹ Atual cidade de Pitangui.

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Em 1750, o povoado passou a se chamar São Gonçalo do Pará, fazendo referência ao rio Pará e ao santo português de devoção do fundador Felipe de Freitas. Entre 1751 a 1755 uma nova igreja foi erigida no mesmo local da antiga capela, com estilo colonial português marcado por características do barroco. Em 1870, o arraial de São Gonçalo do Pará foi feito distrito de Pitangui. Em 1877, foi desmembrado de Pitangui e anexado à Vila de N. Sra. da Piedade (atual Pará de Minas).

Finalmente, a emancipação política veio a ser realizada em 01 de janeiro de 1949.

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CULTURA

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O conceito de cultura é um dos mais amplos e importantes na área das ciências humanas e por este motivo talvez seja tão difícil defini-lo sinteticamente. Segundo Terry Eagleton “a raiz latina da palavra “cultura” écolere, o que pode significar qualquer coisa, desde cultivar e habitar a adorar e proteger”. Complementando, Luiz Gonzaga de Mello, ao tratar do conceito de cultura diz que “na verdade, a cultura, em sentido largo, é todo o conjunto de obras humanas”. Assim sendo, nota-se que cultura não diz respeito somente à entretenimento ou formulações artísticas. Para além desta rasa compreensão, cultura é o jeito ou a forma comum de viver por parte de um grupo humano e pode ser adquirida ou acumulativa, passada de geração para geração, por anos e anos. Entretanto, é notável enxergar que o homem como animal cultural, pode mudar, criar e inventar, tornando-se não só um simples receptor, mas também um criador da cultura.

Cultura é algo intrínseco ao ser humano, tendo vista que o homem diferente dos animais não humanos é um ser social. Assim, conclui-se que não existe ser humano sem cultura, independente da sua posição social ou étnica. A cultura é fundamentadora da visão que o indivíduo tem sobre o mundo e através dela que os homens vivem, se organizam e se transformam.

A cultura é algo que se mantém vivo. Por não ser estática, é marcada por aspectos sociais que constantemente se alteram, seja pelo contato com outras culturas, seja pela própria dinâmica social interna. Além disso, manifesta-se em diferentes aspectos - simbólicos e materiais -, revelando a essência de uma sociedade, suas características, tradições, moral, leis, arte e crenças.

De forma geral, cultura é um conjunto de atividades e a forma de agir de um grupo humano pelos quais o homem se ajusta à condição da sua existência. É um processo que desenvolve um grupo social, uma nação ou uma comunidade através do trabalho coletivo pelo aprimoramento de seus valores.

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PATRIMÔNIO CULTURAL

Patrimônio Cultural é conjunto de bens e valores culturais de uma coletividade ou aquilo que representa a herança ou algo deixado para as próximas gerações, sendo assim, pode-se dizer que a memória enquanto herança de um indivíduo ou de um grupo social é de fundamental importância para o reconhecimento futuro de uma comunidade. O patrimônio também se associa ao termo

“sagrado” que implica a ideia de herança ou algo deixado para as próximas gerações, sendo uma forma de assimilação com o passado, garantindo um entendimento pertencente àquele povo, e por isso merece ser protegido e conservado, pois é o que define a identidade coletiva e individual. A partir dessas atribuições, o bem representativo ou o patrimônio cultural se torna emblemático, superior e vital à sociedade.

O patrimônio cultural pode ser compreendido a partir de três grandes categorias: a primeira engloba os elementos pertencentes à natureza e ao meio ambiente; a segunda refere-se ao conhecimento, às técnicas, ao saber e saber-fazer; e a terceira trata do patrimônio histórico, que reúne em si, artefatos, construções resultantes da relação entre o homem e o meio ambiente e tudo aquilo que é produzido pelo homem ao transformar os elementos da natureza, adequando-os ao seu bem-estar. Assim, pode-se dizer que são relevantes para as identidades coletivas e para a história e memória social, por isso são objetos de medidas de proteção por parte dos organismos oficiais de preservação em âmbito municipal, estadual, federal e mundial, como é o caso das ações desenvolvidas pela UNESCO.

No Brasil, a questão do patrimônio como um bem nacional, ganhou destaque a partir de 1930 com as transformações políticas e burocráticas do projeto de governo de Getúlio Vargas. A discussão sobre o patrimônio no Brasil envolveu-se com a ampla participação de intelectuais na burocracia estatal com o intuito de elaborar projetos nas áreas da educação, cultura e patrimônio.

Dentre as prerrogativas dos órgãos brasileiros de salvaguarda patrimonial, vale citar a definição de patrimônio cultural brasileiro, presente na Seção II, artigo 216 da Constituição de 1988, que afirma:

Art. 216: Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I) as formas de expressão; II) os modos de criar, fazer e viver; III) as criações cientificas, artísticas e tecnológicas; IV) as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações culturais; V) os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e cientifico.

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BENS CULTURAIS

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Destacam-se como bens culturais todo acervo de referências culturais de uma comunidade. Entre eles: as arquiteturas, tradições, gastronomia específica, paisagens diversas, expressões artísticas, artefatos arqueológicos e documentos. O conjunto de bens culturais pode ser dividido em duas categorias:tangíveiseintangíveis.

Bens culturais tangíveis ou materiais– aqueles que podem ser tocados, sendo os elementos mais visíveis do patrimônio cultural. São subdivididos em imóveis (monumentos, edificações, lugares arqueológicos, conjuntos arquitetônicos ou paisagísticos, e elementos naturais como grutas, lagos e montanhas) e móveis (obras de artes, artefatos arqueológicos, documentos e utensílios da vida cotidiana).

Bens culturais intangíveis ou imateriais – aqueles relacionados às habilidades, aos saberes, às práticas culturais, às crenças e às expressões de comportamento como: literatura, música, danças e ritos.

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ORGÃOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL

INSTITUTO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL – IPHAN

Histórico:

Com o intuito de redigir um projeto de Lei Federal que regulamentasse as reflexões sobre o patrimônio, sua preservação e proteção no Brasil, em 13 de janeiro de 1937, foi criado pelo Ministério de Educação o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), sendo o mesmo regulamentado pelo decreto-lei nº 25 em 30 de novembro de 1937. O SPHAN administrado por Rodrigo Melo durante 30 anos, contou com a colaboração de Oswald de Andrade, Manoel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Lúcio Costa e Afonso Arinos, para a organizou a proteção do patrimônio brasileiro durante 1937 a 1970.

Entre as prerrogativas do SPHAN, o decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937 classifica o termo patrimônio como:

O conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

Em 1970, com o intuito de preservar os valores e a memória e conciliá-las com o desenvolvimento econômico regional, o SPHAN transforma-se em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É importante salientar que nesse período a criação de instituições como o Programa Integrado de Recuperação de Cidades Históricas (PCH) e o Centro Nacional de Referências Culturais (CNRC), criado pelo convênio entre o Ministério da Indústria e do Comércio e o Governo do Distrito Federal tiveram um papel decisivo na evolução do Iphan.

Informações:O IPHAN é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A sede da superintendência regional do IPHAN em Minas Gerais encontra-se na Rua Januária, nº130, bairro Floresta, Belo Horizonte - MG.

Telefones: (31) 3222-2440 / 3051/ 4426

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12 PROMOTORIA ESTADUAL DE DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E

TURÍSTICO DE MINAS GERAIS.

Histórico:

É importante salientar que a partir da criação do Iphan em 1970, instituiu-se mecanismos de estatização das políticas de preservação com a criação de instituições como o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG), em 1971, focalizando a Lei Estadual nº 5.775, que contemplava a proteção dos bens móveis e imóveis, de propriedade pública ou particular, no território do Estado de Minas Gerais. Além disso, o objetivo da criação desses órgãos estaduais era auxiliar o IPHAN. Posteriormente, o IEPHA também seria responsável em assessorar e criar diretrizes para as prefeituras junto aos seus projetos.

Informações:O IEPHA/MG é uma fundação sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, sediado à Rua dos Aimorés, nº 1697, bairro Funcionários, Belo Horizonte - MG.

Telefone: (31)3235-2800

INSTITUITO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS – IEPHA/MG

Histórico:

Criada em 2005 por meio da Resolução 78/2005 com o apoio do Ministério do Turismo, foi a primeira do gênero em todo território nacional. Sua dimensão de atuação é bem ampla, tanto na forma preventiva como punitiva. Entre suas competências e outras atividades destacam-se:

• Elaborar estudos técnicos e adoção de medidas administrativas ou judiciais necessárias à proteção do patrimônio cultural e turístico;

• Estimular a participação desta na proteção e conservação do patrimônio local;

• Organizar material bibliográfico para disponibilizá-lo às Promotorias de Justiça com atuação na defesa do patrimônio cultural e turístico;

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• Promover a integração com os demais Ministérios Públicos Estaduais e o Federal, elaborando medidas administrativas ou judiciais necessárias à proteção do patrimônio cultural e turístico;

• Promover encontros de especialização e atualização nas várias áreas do conhecimento associadas à proteção do patrimônio cultural e turístico.

Informações: A Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais pode ser contatada no seguinte endereço: Rua Timbiras, n° 2941, bairro Barro Preto, Belo Horizonte - MG.

Telefone: (31) 3250-4620

CONSELHO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SÃO GONÇALO DO PARÁ

Histórico:

O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de São Gonçalo do Pará criado pela Lei 1.181 de 05 de abril de 2001 é de caráter deliberativo e composto por 7 representantes titulares e respectivos suplentes.

Informações: O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de São Gonçalo do Pará pode ser contatado no seguinte endereço: Rua Cel. Pedro Teixeira de Menezes, 200-A - Centro.

Telefone: (37) 3234-1884.

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PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

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Entre os meios legítimos de salvaguarda do patrimônio cultural oferecidos pelos órgãos de proteção, destacam-se:

Inventário:é uma forma de coletar e organizar informações de um bem cultural, com o intuito de conhecê-lo melhor. Trata-se de umas informações básicas como: origem, características e estado de conservação. Portanto, refere-se à identificação primária do bem cultural. O inventário também é feito para atender às exigências legais e fiscais necessárias ao estabelecimento de diretrizes de proteção especial – tombamento e registro – do bem cultural. Com ele, é possível descobrir e registrar os bens culturais que constituem o patrimônio da comunidade, do território, em que a mesma se insere e dos grupos que fazem parte dela.

Tombamento:instituído pelo Decreto-Lei N°25, de 30 de novembro de 1937, o tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Pode ser aplicado a bens materiais - móveis e imóveis – e imateriais de interesse cultural em várias escalas interativas (protegidos por um ou mais níveis) como a de um município, um estado, uma nação ou de interesse mundial, quais sejam:

ritos, costumes, fotografias, livros, acervos, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, bairros, cidades, regiões, florestas, cascatas, entre outros. O tombamento somente é aplicado a bens de interesse para a preservação da memória e referenciais coletivos, não sendo possível utilizá-lo como instrumento de preservação de bens que sejam apenas de interesse individual.

Registro: foi instituído pelo Decreto-Lei N°3.551, de 04 de agosto de 2000. É a transcrição, em livro de registro, de documentos, nomes, títulos, etc., públicos ou privados, como prova de autenticidade. Em termos patrimoniais, é a declaração de que o bem cultural se encontra sob proteção oficial, seja pelo município, pelo estado ou pelo governo federal, mediante sua inclusão no livro próprio do órgão de proteção da esfera correspondente. Ainda que não seja via de regra, o registro na maioria das vezes é solicitado após a realização do inventário. Os estudos encontrados no Registro são mais detalhados que os do inventário e a cada dez anos o bem cultural registrado é reavaliado pelo órgão competente que validará ou não o título do registro.

Educação patrimonial: usufrui dos bens culturais como fonte primária de conhecimento, visando a apropriação e valorização da herança cultural, seja ela material ou imaterial. O método que utiliza o patrimônio como mecanismo de aprendizagem permite uma maior interação entre a sociedade e o meio, estimulando a comunicação entre cidadãos, agentes responsáveis e governos, todos buscando a preservação e proteção do patrimônio cultural, redefinindo assim, a postura social em relação à história. A educação patrimonial permite que a sociedade tenha mais autonomia ao explorar os bens culturais e cria espaço para participação direta em decisões como escolha de bens a serem preservados. Estas iniciativas representam um avanço significativo quanto à responsabilidade social, valorização dos recursos históricos e inserção da cultura no cotidiano da população.

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LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL

A UNESCO se propõe a promover a identificação, a proteção e a preservação do patrimônio cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. Nesse sentido, a UNESCO trabalha impulsionada pela Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural (Paris, 1972), que reconhece que alguns lugares na Terra são de "valor universal excepcional", e devem fazer parte do patrimônio comum da humanidade.

DECRETO N° 80.978, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1977 – Promulga a Convenção relativa à proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, de 1972.

DECRETO N° 5.753, DE 12 DE ABRIL DE 2006 – Promulga a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, adotada em Paris, em 17 de outubro de 2003, e assinada em 3 de novembro de 2003.

DECRETO-LEI N° 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937 – organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

ARTIGO 215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. ”

ARTIGO 216 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 – “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomadas individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira (...). ”

DECRETO N° 3.551, DE 4 DE AGOSTO DE 2000 – Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.

LEGISLAÇÃO FEDERAL

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16 LEGISLAÇÃO ESTADUAL

LEI N° 5.775, 30 DE SETEMBRO DE 1971 – Cria o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG) e dá outras providencias como, por exemplo, os procedimentos para o tombamento de bens culturais.

DECRETO N° 42.505, DE 15 DE ABRIL DE 2002 – Institui as formas de Registros de Bens Culturais de Natureza Imaterial ou Intangível que constituem o patrimônio cultural de Minas Gerais.

LEI MUNICIPAL DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL: Lei 1.181 de 05 de abril de 2001 - Dispõe sobre a proteção do patrimônio cultural municipal e autoriza a criação do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

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BENS CULTURAIS PROTEGIDOS

Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de 05 de abril de 2001.

Inscrição n°01 no Livro de Tombo.

A construção da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante ocupou o lugar de uma antiga capela primitiva feita pelos povoadores da região nas primeiras décadas do século XVIII. A construção da matriz durou quatro anos (de 1751 a 1755), segundo registro na arquidiocese de Mariana, tendo por construtor José Oliveira da Costa e sua equipe especializada em construção de igrejas. A equipe compunha-se de um mestre de obras, dois carpinteiros, três pedreiros, um pintor e vários serventes, quase sempre escravos.

A planta baixa da igreja desenvolve-se por um retângulo alongado com nave central recortada longitudinal e duas torres na fachada frontal, uma delas abriga um grandioso sino e na outra encontra-se um sino menor. Na parte externa da mesma torre se localiza um relógio. O primeiro sino colocado na torre da igreja foi batizado com o nome de Simão, transferido em 1783 para a capela de São Miguel Arcanjo que fica no cemitério de São Gonçalo do Pará.

IGREJA MATRIZ DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE

Endereço: Praça JK s/n, Bairro Centro.

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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A igreja possui coro e tribuna, que são elementos arquitetônicos geralmente constituídos por sacadas que se abrem para o interior da nave. No caso da Matriz de São Gonçalo do Pará, ambos os elementos possuem em seu parapeito balaústres torneados em madeira. No altar-mor, ou altar principal, há certos detalhes em madeira. Além disso a metade do templo, existem dois altares laterais com aspecto de oratório protegidos por uma vidraça, trazendo cada um na parte superior a imagem de Nossa Senhora de Lourdes e de São José. Por último, duas outras imagens merecem ser mencionadas, ambas esculpidas em madeira: o padroeiro São Gonçalo e Nossa Senhora das Dores.

Ainda, próximo à porta principal, há um para vento ornado de vitrais coloridos. Na parte superior desse para vento está escrito em latim “Domus Dei” que significa casa de Deus. O telhado é disposto em uma cobertura de três águas.

Ainda sobre a Igreja Matriz, é importante mencionar que se trata de uma construção rústica com características do estilo barroco, com paredes de adobes apertados em traves de aroeira. Apesar de ser desprovida de riquezas ou ornamentações de ouro, é admirável sua arquitetura marcada pela simplicidade de detalhes, tanto na alvenaria quanto no trabalho em madeira. Dentre as características barrocas, destacam-se as portas com relevo almofadado, janelas e portas com verga em forma alteada, popularmente conhecida como “canga de boi”.

Diante dos fatos, é possível concluir que a Igreja Matriz teve um papel de destaque na história do município de São Gonçalo do Pará, mostrando ser um marco da religião desde os primeiros povoamentos que ali foram surgindo até os dias atuais.

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°02 no Livro de Tombo.

A equipe construtora de Freis da Ordem dos Frades Menores construiu o Cemitério de São Gonçalo do Pará entre os anos de 1853 e 1855. Uma construção rústica considerada um dos mais importantes e imponentes marcos arquitetônicos e urbanísticos da cidade. O cemitério teve como principal idealizador o Frei Eugênio Maria de Genova que, em suas missões, percorreu diversas localidades edificando monumentos em nome da Igreja Católica e se especializando em construções de cemitérios e hospitais, construindo muitos desde a região de Pitangui até o triângulo mineiro.

Segundo descrito por Manoel F. do Amaral, em seu livro “A Beira do Rio Pará”, a construção do cemitério teria se valido de mão de obra escrava que foi cedida por fazendeiros da região. De acordo com relatos de moradores de São Gonçalo do Pará, os muros do cemitério, chamados de

“muros escravos”, foram concretizados por escravos da Fazenda do Ribeirão do Morais do proprietário Senhor Inácio Ferreira Gomes. Localizado no alto de uma colina, na Igreja Matriz é possível observar o Cemitério Municipal e sua capela dedicada a São Miguel Arcanjo (construção datada do mesmo ano que o cemitério), local onde encontra-se o sino Simão.

Endereço: Rua Bonfim s/n, Bairro Bonfim.

CEMITÉRIO MUNICIPAL

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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A arquitetura simples e rústica da construção teve como partido arquitetônico seu traçado retangular, desenvolvido a partir da delimitação do muro. A equipe técnica do Patrimônio Cultural da cidade de São Gonçalo do Pará relata que o assentamento do muro foi realizado a “seco”, sem utilização de argamassa, bastando o simples encaixe de pedra sobre pedra, com uma solução técnica própria das atividades escravas que foi constituído ao longo das Minas Gerais. Os muros do cemitério caracterizam-se por serem uns mais baixos e mais estreitos e outros maiores e mais largos. Por sua vez, a capela de São Miguel Arcanjo contém estilo barroco mineiro e sofreu influências arquitetônicas dos grandes centros urbanos da época. Encontrava-se quase totalmente externa do chamado “cemitério velho” e atualmente é portal de passagem para o novo espaço do Cemitério Municipal.

Devido ao crescimento populacional do município, o cemitério recebeu um prolongamento de suas estruturas detrás das primeiras instalações, o que não interferiu em suas características originais que foram preservadas por sua importância histórica, ressaltando os aspectos estilísticos formais do muro e da capela de São Miguel.

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°03 no Livro de Tombo.

O Cruzeiro do Bonfim foi construído pela Ordem dos Frades Menores na mesma época que o cemitério municipal (entre 1853 e 1855). Frei Eugênio Maria de Gênova liderou a equipe construtora e mandou erguer ao redor dos muros de pedra 15 cruzeiros de madeira para que o povo realizasse a Via Sacra acompanhando passo a passo o sofrimento de Jesus Cristo. O Cruzeiro do Bonfim, localizado em frente ao cemitério, foi o único que sobreviveu ao tempo, tornando-se testemunha direta dos costumes religiosos de uma comunidade repleta de fé e extremamente orgulhosa de suas tradições.

Em homenagem a São Miguel Arcanjo, o Cruzeiro do Bonfim é uma cruz latina com arremate da cruz florenciana que termina em flor de lis, possivelmente os demais cruzeiros que já foram perdidos também condiziam com este desenho. Assim como o cemitério, a sua construção foi feita

Endereço: Rua Bonfim s/n, Bairro Bonfim.

CRUZEIRO DO BONFIM

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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Segundo Rafael Mourão do Amaral, morador antigo de São Gonçalo do Pará, era de costume subir a ladeira do cemitério para ir rezar a Via Sacra. Essa tradição persistiu por muitos anos, acompanhada do costume de se esconderem as almas em frente ao Cruzeiro do Bonfim. Na Quaresma, as mulheres, em sua maioria negras, subiam a ladeira vestidas de preto e se dirigiam ao cruzeiro para rezar e entregar as almas dos mortos a Jesus Cristo.

Atualmente, não existe mais o costume da Via Sacra no cemitério e nem o de encomendar as almas dos mortos, mas, o Cruzeiro do Bonfim guarda essa história e continua atraindo fiéis e visitantes interessados em ver o objeto sagrado que, por mais de 150 anos, foi reverenciado por toda a população de São Gonçalo do Pará.

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°04 no Livro de Tombo.

O Cruzeiro das Missões, próximo ao Cemitério Municipal, inaugurado em 13 de fevereiro de 1873, contou com a iniciativa de Padre Caetano Romanelli, um missionário que havia passado pela cidade durante o século XIX. As missões, verdadeiras festas religiosas, atraiam inúmeras famílias para ouvirem padres missionários, provenientes de regiões distantes, sendo muitos estrangeiros.

Cravado no solo, em madeira-de-lei aparelhada, cercado por gradil metálico assentado em montantes de alvenaria rebocada, é revestido com uma pintura azul e possui uma inscrição em tabuleta afixado “Cruz das Missões 13-Fev-1873”, registrando a passagem de missionários.

Endereço: Rua Bonfim esquina com Rua das Dores, s/n, Bairro Bonfim

CRUZEIRO DAS MISSÕES

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°05 no Livro de Tombo.

Conforme documentação histórica, no local havia apenas um Cruzeiro que mais tarde foi retirado e em seu lugar foi erguido um obelisco. A praça teve sua construção iniciada na administração do prefeito José Henrique Costa, em 1967, e foi concluída no mesmo ano. O Largo da Matriz passou a ser denominado de Praça Municipal.

O projeto de construção da Praça Municipal era bem simples, tendo alguns bancos que foram doados por família e comerciantes locais que decidiram contribuir para construção daquele espaço.

Na parte elétrica, foram utilizadas lâmpadas a vapor de mercúrio, um avanço para a época na região. Na construção do coreto, disposto na porção central da praça, um novo referencial fora implantado denotando novas funções do lugar.

Endereço: Entre as ruas Afonso Pena e Coronel Pedro Teixeira de Menezes, Bairro Centro

24 PRAÇA JK

Fonte: Froes Foto e Vídeo

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Em 03 de janeiro de 1977, o prefeito da cidade de São Gonçalo do Pará, alterou a denominação da praça, homenageando o ex-presidente Juscelino Kubitschek, falecido a poucos meses. Assim, a praça passou a ser popularmente conhecida como Praça JK.

Nos anos que se seguiram, a Praça JK foi se tornando cada vez mais frequentada e passou a ser vista como ponto de referência importante da paisagem urbana do município, onde eram realizadas festas e outras manifestações de caráter religioso ou de lazer. Na paisagem do entorno, encontram- se alguns prédios antigos como a Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, a Escola Estadual Coronel Epifânio Mourão e dois velhos casarões, do final do século XIX e início do século XX.

Em 2004, a praça passou por uma revitalização, mantendo o seu aspecto original, em partido arquitetônico quadrangular segmentado em porções que demarcam os caminhos, canteiros, bancos e jardins.

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°06 no Livro de Tombo.

A antiga Praça Marechal Deodoro passou a ser denominada popularmente por “Praça Jatobá’ a partir de 03 de janeiro de 1977. Em razão de um enorme pé de jatobá que possuía galhos que ultrapassavam a copa das demais árvores. Não há certeza do nascimento do jatobá no local, mas ele perdurou até o início dos anos 50, sendo retirado após um acidente que furtou da vida uma criança de família influente da cidade.

O Largo do Jatobá, localizado às margens do que era a única entrada e saída do povoado, foi escolhido para convívio social, político, cultural, religioso e de lazer, contando com cerimonias eclesiásticas e até mesmo espetáculo circense.

Em 1996, a praça passou por revitalização, contando com um projeto com arborização, plantio de jatobás, bancos em madeira e ferro, uma quadra de areia com arquibancadas e iluminação.

Atualmente, a quadra de areia foi substituída por uma academia ao ar livre.

Endereço: R : Entre as ruas Afonso Pena e Coronel Pedro Teixeira de Menezes e Francisco Gomes, Bairro Centro

26 PRAÇA JATOBÁ

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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Tombamento Municipal: Decreto n° 2391/2015, Lei Municipal 1181 de abril de 2001. Inscrição n°07 no Livro de Tombo.

Localizada na região central da cidade, em frente à praça JK, a Escola Estadual Coronel Epifânio Mendes Mourão inicialmente chamava-se Grupo Escolar. Inaugurada em 1930 pelo político paraminense Benedito Valadares, foi a primeira escola são-gonçalense. Vale ressaltar que Benedito Valadares era político ilustre de renome nacional, homem de confiança do então Presidente do Brasil Getúlio Vargas.

De partido arquitetônico quadrangular com pátio central descoberto, a construção foi elaborada com telhas cerâmicas do tipo “francesas” e esquadrias de janelas e portas de madeira maciça.

Em 1996, houve uma troca de nome e, atualmente, o prédio abriga as dependências da Escola Endereço: Praça JK, n°48, Bairro Centro

ESCOLA MUNCIPAL CORONEL EPIFÂNIO MENDES MOURÃO

Fonte: Acervo da Secretaria Municipal de Cultura

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CONCLUSÃO

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Durante muitos anos, e para muitos, o patrimônio cultural foi sinônimo de despesa ou consumo improdutivo, por isso, a conservação, manutenção e proteção patrimonial era uma obrigação considerada até mesmo desgastante. Hoje, sabemos que é papel dos órgãos públicos de salvaguardar e garantir a continuidade e sustentabilidade dos bens culturais, sendo que as autoridades locais e os agentes dos processos culturais são elementos indispensáveis na reflexão sobre o patrimônio, que cada vez mais, proporciona um entendimento de consumo produtivo, isto é, oferece suporte a várias atividades econômicas. Seria um erro limitar essas atividades somente ao campo turístico, haja vista que a questão patrimonial cria recursos específicos, atrai investimentos para uma região, garante qualidade de vida e cria identidade territorial. Deste modo, a valorização do patrimônio é mais que uma simples herança, é um processo de construção memorável.

Compreende-se que, além de sua importância histórica, os bens citados neste livreto têm muito a oferecer para os habitantes de São Gonçalo do Pará e região, visto que podem ser frequentemente aproveitados como ponto turístico e cultural. O turismo histórico e cultural encontra-se bastante diversificado e consisti em uma área que precisa ser explorada. Além de alavancar a economia da cidade, o turismo também permite a passagem de informações, conhecimentos e conscientização da população da importância de se conservar um bem cultural.

Sendo assim, ressalta-se a importância de preservar o patrimônio cultural que contam os marcos da história, religião, surgimento e crescimento da cidade de São Gonçalo do Pará.

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REFERÊNCIAS

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<https://www.saogoncalodopara.mg.gov.br>. Acesso em nov. de 2019.

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