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MUNICIPAL SUMÁRIO 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 639 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A MUNICIPAL

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações (Reunião de Câmara realizada em 10 de Maio de 2006) pág. 1168 (2)

1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 639

(2)

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

CÂMARA MUNICIPAL

Deliberações

Reunião Extraordinária de Câmara realizada em 10 de Maio de 2006

A Câmara Municipal de Lisboa, reunida no dia 10 de Maio de 2006, deliberou aprovar as seguintes Propostas que lhe foram presentes e que tomaram a forma de Deliberações, como se seguem:

- Deliberação n.º 204/CM/2006 (Proposta n.º 204/2006) - Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que:

Nos termos dos Estatutos da EPUL, Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, carecem de aprovação da Câmara Municipal de Lisboa, o Relatório do Conselho de Administração, as contas do exercício, a proposta de aplicação de resultados, bem como o parecer do Conselho Fiscal;

O Conselho de Administração da EPUL submeteu o relatório e os documentos de prestação de contas, referentes ao exercício de 2005, a parecer do Conselho Fiscal dessa empresa e a certificação legal de contas do Revisor Oficial de Contas;

O Relatório do Conselho de Administração, incluindo os documentos anexos, obedecem às disposições legais aplicáveis, elucidando e estando em conformidade com as contas do exercício de 2005, expressando, de acordo com a certificação legal de contas, a situação económica e financeira da EPUL;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar, nos termos conjugados da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, da alínea d) do artigo 16.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto, e, ainda, da alínea e) do artigo 44.º dos Estatutos da EPUL, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 613/71, de 31 de Dezembro, o Relatório do Conselho de Administração da EPUL e a proposta, nele inserida, de aplicação de resultados, os documentos de prestação de contas em anexo, bem como o parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2005, os quais fazem parte integrante desta proposta.

(Aprovada por maioria, com 8 votos a favor, 8 votos contra e 1 abstenção. O Sr. Presidente exerceu o voto de qualidade.) Nota: O Relatório do Conselho de Administração da EPUL e a proposta, nele inserida, de aplicação de resultados, os documentos de prestação de contas, bem como o parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2005 encontram-se arquivados na DACM.

CÂMARA MUNICIPAL

- Deliberação n.º 106/CM/2006 (Proposta n.º 106/2006) - Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que:

- Nos termos dos estatutos da EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, carecem de aprovação da Câmara Municipal de Lisboa «os planos de actividade e financeiros, os programas anuais de trabalho, os orçamentos anuais e suplementares da EPUL e a fixação do número máximo destes últimos em cada ano, a definição dos empreendimentos a realizar pela empresa no âmbito dos fins para que foi criada, bem como a forma da sua execução e exploração e, ainda, a organização dos serviços da empresa e os seus regulamentos internos»;

- O Conselho de Administração da EPUL submeteu o Plano e Orçamento da empresa, para o ano de 2006, à apreciação desta Câmara;

- O Plano e Orçamento para 2006, procura reflectir a aposta da Administração não só em prosseguir os trabalhos em curso, mas ainda em lançar novas intervenções no âmbito da expansão, renovação e requalificação urbana, de que se deverá destacar o estudo de requalificação urbana e social dos Bairros da Boavista e Padre Cruz;

- O Plano considera ainda o estudo de novos programas, de que será de salientar o mercado de arrendamento para jovens, as residências para estudantes, as residências para seniores e a intervenção em novos bairros da cidade, conforme supra-referido;

- A EPUL celebra em 2006 o seu 35.º aniversário, sendo consequentemente esta data uma excelente oportunidade para se meditar sobre o passado, reflectir sobre o presente e perspectivar o futuro;

- Finalmente que, o Conselho Fiscal emitiu Parecer favorável aos mencionados Instrumentos de Gestão Previsional, nos termos das alíneas b) e c) do artigo 17.º dos Estatutos.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Nos termos conjugados da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, e das alíneas a) e b) do artigo 44.º dos Estatutos da EPUL, Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, que fazem parte integrante do Decreto-Lei n.º 613/71, de 31 de Dezembro, aprovar o Plano e Orçamento para o ano de 2006, apresentado pelo Conselho de Administração da EPUL, o qual se junta em anexo e faz parte integrante desta proposta.

(Aprovada por maioria, com 8 votos a favor, 8 votos contra e 1 abstenção. O Sr. Presidente exerceu o voto de qualidade.) Nota: O Plano e Orçamento para o ano de 2006, apresentado pelo Conselho de Administração da EPUL encontram-se arquivados na DACM.

(3)

- Deliberação n.º 107/CM/2006 (Proposta n.º 107/2006) - Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que:

- Nos termos dos estatutos da EMARLIS - Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa, E. M., carecem de aprovação da Câmara Municipal de Lisboa, o relatório do Conselho de Administração, as contas do exercício, a proposta de aplicação de resultados, bem como o parecer do Fiscal Único;

- O Conselho de Administração da EMARLIS submeteu o relatório e os documentos de prestação de contas, referentes ao exercício de 2005, a parecer do Fiscal Único dessa empresa e a certificação legal de contas do Revisor Oficial de Contas;

- O Relatório do Conselho de Administração, incluindo os documentos anexos, obedecem às disposições legais aplicáveis, elucidando e estando em conformidade com as contas do exercício de 2005, expressando, de acordo com a certificação legal de contas, a situação económica e financeira da EMARLIS.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar, nos termos conjugados da alínea d) do artigo 16.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto, da alínea f) do n.º 1 do artigo 18.º e do n.º 2 do artigo 24.º, ambos dos Estatutos da EMARLIS, o Relatório do Conselho de Administração da EMARLIS e a proposta, nele inserida, de aplicação de resultados, os documentos de prestação de contas em anexo, bem como o parecer do Fiscal Único, referentes ao exercício de 2005, os quais fazem parte integrante desta proposta.

(Aprovada por maioria, com 9 votos a favor, 3 votos contra e 5 abstenções.)

Nota: O Relatório do Conselho de Administração da EMARLIS e a proposta, nele inserida, de aplicação de resultados, os documentos de prestação de contas, bem como o parecer do Fiscal Único, referentes ao exercício de 2005 encontram-se arquivados na DACM.

- Deliberação n.º 208/CM/2006 (Proposta n.º 208/2006) - Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que:

A Igreja Paroquial de S. José do Bairro da Boavista tem vindo desde há alguns anos a solicitar ao Município de Lisboa que este lhe ceda uma parcela de terreno, sita na Rua Rainha Dona Brites, destinada a implantar uma Igreja e um Centro Social/Paroquial;

Considerando o apoio que a Câmara vem prestando a Instituições que, no âmbito local contribuem para o bem-estar dos residentes;

Considerando a acção meritória que a Igreja Católica desenvolve com base no equipamento de culto e social que cria a partir das sedes de paróquia;

Considerando que no local pretendido existe apenas uma capela (Igreja de S. José) edificada em terreno municipal, com ocupação precária;

Considerando não ser a respectiva área suficiente em virtude da necessidade de um Centro Social e Paroquial e que importa agora, por tal infra-estrutura se revestir de carácter definitivo, regularizar a situação patrimonial da referida parcela de terreno;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo do artigo 64.º, n.º 6, alínea a) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, aprovar:

- Constituir a favor da Fábrica da Igreja Paroquial de S. José do Bairro da Boavista, com destino à implantação de uma Igreja e de um Centro Social e Paroquial, o direito de superfície sobre a parcela de terreno municipal sito à Rua Rainha Dona Brites, no Bairro da Boavista, com a área total de 2030 m2, representado a tracejado azul na cópia da Planta n.º 05/110/02, do Departamento do Património Imobiliário, pelo valor atribuído à mesma, de 10 150 euros (dez mil cento e cinquenta euros).

Confrontações: Norte, Sul e Nascente - CML; e Poente - Rua Rainha D.ª Brites.

Condições de Acordo

1 - O espaço municipal é entregue no estado em que se encontra.

2 - O direito de superfície é constituído pelo prazo de 70 anos, renovável por sucessivos períodos, se não for denunciado por qualquer uma das Partes, designadamente por necessidades urbanísticas locais.

3 - A parcela cedida é destinada exclusivamente aos fins assinalados, não lhe podendo ser dado outro destino sob pena de reversão.

4 - Atenta a finalidade exclusiva da parcela, é vedada a sua alienação ou oneração por qualquer forma, salvo para dar execução às finalidades por que é cedida.

5 - A Superficiária compromete-se a apresentar projecto do equipamento a implementar no local no prazo de 1 (um) ano e a iniciar as obras correspondentes e concluí-las no prazo que lhe for assinalado pela respectiva apreciação.

6 - Caso se verifique extinção do direito de superfície, por decurso do prazo ou denúncia, a parcela de terreno volta à posse do Município sem que a Superficiária tenha direito a qualquer indemnização pelas benfeitorias que possa ter entretanto efectuado.

(Processo privativo n.º 114/DPI/05.) (Aprovada por unanimidade.)

(4)
(5)

- Deliberação n.º 194/CM/2006 (Proposta n.º 194/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

Em 26 de Julho de 1995, mediante deliberação que recaiu sobre a Proposta n.º 546/92, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou a Proposta de Plano de Pormenor da Zona Envolvente do Palácio da Ajuda, bem como a sua submissão à apreciação das entidades externas e a promoção do inquérito público;

Não obstante terem sido obtidos os pareceres favoráveis das entidades consultadas e realizado o respectivo inquérito público, a Proposta do Plano nunca chegou a ser enviada à Assembleia Municipal para a competente aprovação, pelo que nunca possuiu eficácia legal;

A ausência de instrumento de gestão territorial eficaz de nível inferior ao Plano Director Municipal de Lisboa nesta zona da Cidade resultou numa ausência de regras detalhadas, permitindo a execução de projectos discordantes do preconizado pelo próprio Plano de Pormenor, designadamente o Projecto do Eixo Viário Ocidental e um conjunto habitacional para realojamento no âmbito do Programa PER;

Em 28 de Agosto de 2002, a Câmara Municipal de Lisboa deliberou, por unanimidade, mediante a aprovação da Proposta n.º 334/2002, nos termos do artigo 74.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, proceder à actualização do Plano de Pormenor da Envolvente ao Palácio Nacional da Ajuda, aprovando os respectivos Termos de Referência;

A presente versão actualizada do Plano de Pormenor da Envolvente ao Palácio Nacional da Ajuda, reformulou as estratégias, conteúdos e ocupação urbanística definidos para o território, mediante a adopção de Unidades de Execução diferenciadas, procurando alcançar uma maior sistematicidade e autonomização das áreas de características e problemáticas distintas;

Constitui objectivo geral do Plano a valorização da envolvente urbana do Palácio Nacional da Ajuda e a definição de regras de recuperação e preservação do património edificado e espaços públicos existentes;

Para a concretização desse mesmo desiderato constituem, objectivos específicos do Plano, a consolidação do património cultural existente, a valorização e preservação do património paisagístico e natural existente, a salvaguarda da qualidade urbana e a revalorização de tecidos urbanos consolidados;

Constituem ainda objectivos específicos do Plano, o tratamento de espaços exteriores, a manutenção de áreas verdes, a fundação de novos núcleos habitacionais ou mistos, bem como o dimen- sionamento, implantação e programação de equipamentos de utilização colectiva;

Assim, tenho a honra de propor ao plenário da Câmara Municipal de Lisboa que, de acordo com a alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada

pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugada com o disposto no n.º 7 do artigo 75.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro, delibere o seguinte:

- O envio da presente proposta do Plano de Pormenor da Envolvente ao Palácio Nacional da Ajuda, para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), nos termos e para os efeitos previstos no Despacho n.º 6600/2004, publicado na II Série do «Diário da República», de 1 de Abril de 2004, para que esta entidade promova a audição das entidades representativas dos interesses a ponderar e para os demais efeitos previstos no artigo do diploma supra-referido.

(Aprovada por maioria, com 11 votos a favor, 1 voto contra e 4 abstenções.)

- Deliberação n.º 209/CM/2006 (Proposta n.º 209/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

O Município de Lisboa cedeu por escritura pública outorgada em 7 de Junho de 1985, o direito de superfície, por cinquenta anos, de uma parcela de terreno com a área de 27 000 m2, localizada na Freguesia de Santa Maria dos Olivais, ao Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide (CDOM) e destinada às suas instalações;

Em 25 de Novembro de 2001, foi assinado um Protocolo de Acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa, o Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide (CDOM) e a Parque Expo 98, S. A., com a finalidade de implementar a transferência das actuais instalações do CDOM para as parcelas 4.72 e 4.73 integradas no Plano de Pormenor 4, Zona Norte, Beirolas, do Regulamento do Plano de Urbanização da Zona da Expo 98, aprovado pela Portaria n.º 1130-B/99, de 31 de Dezembro;

O Protocolo de acordo previa a cedência definitiva da referida parcela de terreno, em regime de propriedade plena, a favor do Clube Desportivo Olivais e Moscavide, por forma a permitir o desenvolvimento e prossecução de um projecto que contribua para o financiamento e relocalização das actuais instalações desta colectividade;

O referido Protocolo não foi submetido até à presente data a deliberação da Câmara Municipal, nem tão-pouco à Assembleia Municipal, órgão competente para autorizar a alienação da referida parcela de terreno;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

1 . . .

2 - São desenvolvidos esforços pela CML no sentido de encontrar com o Clube Desportivo Olivais e Moscavide soluções que permitam a requalificação do espaço desportivo do Clube, no âmbito dos instrumentos urbanísticos em vigor.

(Aprovada Ponto por Ponto - Ponto 2: Aprovado por unanimidade.)

(6)

- Deliberação n.º 210/CM/2006 (Proposta n.º 210/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

As obras de reordenamento urbano da zona oriental do Município de Lisboa e das zonas limítrofes do Município de Loures, actual Parque das Nações, de iniciativa governamental e revestidas de interesse público nacional, necessárias à realização da Exposição Internacional de Lisboa de 1998, foram cometidas à Sociedade Parque Expo 98, que para o efeito elaborou um Plano de Urbanização e seis Planos de Pormenor, no âmbito do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro;

Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º do mesmo diploma e durante a vigência dos poderes especiais por ele atribuídos, a Parque Expo 98 ficou dispensada dos licenciamentos previstos na legislação então em vigor, Decreto-Lei n.º 448/91, de 29 de Novembro e Decreto-Lei n.º 445/91, de 20 de Novembro, designadamente dos procedimentos conducentes às operações urbanísticas de Reparcelamento, Construção e Utilização;

Os poderes especiais da Parque Expo 98, nomeadamente para a aprovação de projectos de reparcelamento, cessaram em 31 de Dezembro de 1999, nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro, cabendo desde então essa competência às Câmaras Municipais da zona de intervenção, sem prejuízo da apresentação de propostas pela Parque Expo 98 a estas entidades;

A Parque Expo 98, na qualidade de mandatária para a execução de um vasto programa de reordenamento urbanístico do Parque das Nações, submeteu em 29 de Março de 2006 à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um pedido de aprovação do Projecto de Emparcelamento dos lotes 1.10.01 e 1.10.02 existentes na parcela 1.10, sita no Parque das Nações, confrontando a norte com a Praça do Príncipe Perfeito e a Avenida de Ulisses, e a nascente, sul e poente com o Cabeço das Rolas, que constitui o processo 15/URB/2006;

Os lotes 1.10.01 e 1.10.02 resultaram do projecto de repar- celamento no âmbito do processo 3110/PGU/2002, aprovado em 28 de Fevereiro de 2003 com condicionamentos, tendo por base a solução de desenho urbano consequente de um concurso de arquitectura no qual foram apresentadas onze propostas;

O projecto agora apresentado propõe o emparcelamento dos dois lotes existentes na parcela 1.10 e a conversão do uso de Equipamento Turístico em Serviços, sem alteração dos outros parâmetros urbanísticos já aprovados, nomeadamente quanto aos valores das áreas brutas de construção e à solução de desenho urbano, nos termos do artigo 5.º do Regulamento do Plano de Urbanização;

Deverão manter-se os condicionamentos constantes do projecto de reparcelamento aprovado em 28 de Fevereiro de 2003, porque garantem uma boa relação dos volumes a edificar com a zona verde adjacente do Parque do Cabeço das Rolas;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar, ao abrigo da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99,

de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/

/2001, de 4 de Junho, o projecto de emparcelamento da parcela 1.10 do Plano de Pormenor 1, apresentado através do processo 15/URB/2006, com os condicionamentos constantes da Informação n.º 12 294/INF/UPE/GESTURBE/2006, referentes à continuidade visual e à acessibilidade pedonal do Parque do Cabeço das Rolas até à Praça do Príncipe Perfeito.

(Aprovada por maioria, com 7 votos a favor, 6 votos contra e 1 abstenção. O Vereador Sá Fernandes não participou na votação.)

- Deliberação n.º 211/CM/2006 (Proposta n.º 211/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

As obras de reordenamento urbano da zona oriental do Município de Lisboa e das zonas limítrofes do Município de Loures, actual Parque das Nações, de iniciativa governamental e revestidas de interesse público nacional, necessárias à realização da Exposição Internacional de Lisboa de 1998, foram cometidas à Sociedade Parque Expo 98, que para o efeito elaborou um Plano de Urbanização e seis Planos de Pormenor, no âmbito do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro;

Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º do mesmo diploma e durante a vigência dos poderes especiais por ele atribuídos, a Parque Expo 98 ficou dispensada dos licenciamentos previstos na legislação então em vigor, Decreto-Lei n.º 448/91, de 29 de Novembro e Decreto-Lei n.º 445/91, de 20 de Novembro, designadamente dos procedimentos conducentes às operações urbanísticas de Reparcelamento, Construção e Utilização;

Os poderes especiais da Parque Expo 98, nomeadamente para a aprovação de projectos de reparcelamento, cessaram em 31 de Dezembro de 1999, nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro, cabendo desde então essa competência às Câmaras Municipais da zona de intervenção, sem prejuízo da apresentação de propostas pela Parque Expo 98 a estas entidades;

A Parque Expo 98, na qualidade de mandatária para a execução de um vasto programa de reordenamento urbanístico do Parque das Nações, submeteu em 24 de Fevereiro de 2005, à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um pedido de aprovação de alteração ao Projecto de Reparcelamento da parcela 1.12, composta pelos lotes 1.12.01, 1.12.02 e 1.12.03, sitos no Parque das Nações, confrontando a poente com o Passeio do Báltico, a nascente com a Avenida D. João II, a norte com a Rua do Mar do Norte e a sul com a Avenida do Mediterrâneo, que constituiu o processo 18/URB/2005;

A alteração apresentada limita-se à conversão do uso de Equipamento de Utilização Colectiva para Equipamento Turístico no lote 1.12.01, sem alteração dos valores de áreas brutas de construção, nos termos do artigo 5.º do Regulamento do Plano de Urbanização.

(7)

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar, ao abrigo da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a alteração ao projecto de reparcelamento apresentada através do processo n.º 18/URB/2005, referente à parcela 1.12 do Plano de Pormenor 1.

(Aprovada por maioria, com 11 votos a favor e 3 votos contra.)

- Deliberação n.º 213/CM/2006 (Proposta n.º 213/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

As obras de reordenamento urbano da zona oriental do Município de Lisboa e das zonas limítrofes do Município de Loures, actual Parque das Nações, de iniciativa governamental e revestidas de interesse público nacional, necessárias à realização da Exposição Internacional de Lisboa de 1998, foram cometidas à Sociedade Parque Expo 98, que para o efeito elaborou um Plano de Urbanização e seis Planos de Pormenor, no âmbito do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro;

Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º do mesmo diploma e durante a vigência dos poderes especiais por ele atribuídos, a Parque Expo 98 ficou dispensada dos licenciamentos previstos na legislação então em vigor, Decreto-Lei n.º 448/91, de 29 de Novembro e Decreto-Lei n.º 445/91, de 20 de Novembro, designadamente dos procedimentos conducentes às operações urbanísticas de Reparcelamento, Construção e Utilização;

Os poderes especiais da Parque Expo 98, nomeadamente para a aprovação de projectos de reparcelamento, cessaram em 31 de Dezembro de 1999, nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 354/93, de 9 de Outubro, cabendo desde então essa competência às câmaras municipais da zona de intervenção, sem prejuízo da apresentação de propostas pela Parque Expo 98 a estas entidades;

A Parque Expo 98, na qualidade de mandatária para a execução do vasto programa de reordenamento urbanístico no Parque das Nações, submeteu em 29 de Março de 2006, à apreciação da Câmara Municipal de Lisboa, um pedido de aprovação de um Projecto de Reparcelamento para parcela 2.15, sita no Parque das Nações, confrontando a poente com a Rua do Bojador, a nascente com a Rua da Pimenta, e a norte e sul com Passeio Público, que constitui o processo 16/URB/2006;

O projecto de reparcelamento apresentado, propõe a divisão da parcela 2.15 em dois lotes, com uma redução de 50 % da área de construção prevista no quadro síntese das parcelas publicado na Portaria n.º 1130-B/99, de 31 de Dezembro, mais precisamente de 28 247 m2 para os 14 138 m2 propostos neste reparcelamento;

O lote 2.15.01, com uma área de 97 68 m2 distribuída em dois pisos, corresponde ao edifício já existente onde actualmente se situa a mais importante concentração de restauração do Parque das Nações, mantendo esse mesmo uso de comércio/

/restauração;

O lote 2.15.02, terá uma área de 4370 m2, distribuídos por três pisos, sendo o r/c para o uso de comércio/restauração e os 2.º e 3.º pisos para serviços, incluindo estacionamento em cave, admitindo-se a aquisição de estacionamento na vizinha parcela 2.33, caso seja necessário completar a dotação regulamentar;

A constituição do lote 2.15.01, para posterior alienação, revela-se importante para uma estratégia de sobrevivência daquele núcleo de restauração, asfixiado hoje por contratos de aluguer de curto prazo, impeditivos de maiores investimentos que garantam melhores níveis de qualidade;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar, ao abrigo da alínea d) do n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/

/2001, de 4 de Junho, o Projecto de Reparcelamento apresentado através do processo 16/URB/2006, referente à parcela 2.15 do Plano de Pormenor 2.

(Aprovada por maioria, com 9 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções.)

- Deliberação n.º 214/CM/2006 (Proposta n.º 214/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

Pinto Basto - Investimentos Imobiliários, Ltd.ª, requereu, ao abrigo dos artigos 4.º, n.º 2, e 9.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16/12, alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 06/06, a aprovação de um projecto de arquitectura para uma edificação na Travessa do Conde da Ponte, 22/24, tornejando a Travessa da Galé, 13, na Freguesia de Alcântara e que veio a constituir o processo 98/EDI/2006;

A intervenção proposta promove a renovação do edificado no lote em questão, sendo integralmente demolidos os armazéns actuais para dar lugar a novo edifício destinado a habitação, com 4 pisos acima do solo, e localiza-se em «Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos», de acordo com o Plano Director Municipal de Lisboa, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 94/94, de 14 Julho;

A construção de um novo edifício permite refazer continuidades e rematar frentes de rua até agora desconexas, implementando de raiz uma lógica de ocupação de solo e uma gestão das áreas e volumetrias consonantes com as potencialidades do lugar;

A presente proposta se insere numa intervenção mais abrangente e que prevê a construção de um segundo edifício para a Travessa do Conde da Ponte, 16 e 18, que constituiu o processo 99/EDI/2006;

Embora os dois edifícios sejam reconhecíveis como uma unidade, implantam-se em lotes independentes, razão pela qual se submetem a deliberação os dois projectos de arquitectura na mesma data;

O Regimento de Sapadores Bombeiros emitiu parecer favorável, atendendo à correcção do condicionamento imposto em anterior parecer (fl. 135);

(8)

Atendendo à existência de uma Zona Especial de Protecção conjunta à Capela de Santo Amaro, ao Palácio Burnay, ao Salão Pompeia e à Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha e ainda de uma Zona de Protecção da Standard Eléctrica, classificada como móvel de Interesse Público, foi promovida a consulta ao IPPAR, o qual se pronunciou favoravelmente, embora com recomendações sobre a solução apresentada para as fachadas (fls. 136 a 139);

Atento o teor da Informação n.º 9902/INF/DZOC/GESTURBE/

/2006 (fls. 141 e 142 do processo 98/EDI/2006), pelo presente Processo são corrigidas as deficiências constantes do Pedido de Informação Prévia (processo 83/EDI/2005) e que originaram a homologação de parecer desfavorável a essa proposta;

De acordo com as normas em vigor para as Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos, poderão excepcionalmente, por deliberação da Câmara Municipal, ser autorizados loteamentos e obras novas, com ou sem mudança de usos considerados de interesse urbanístico, social ou económico e desde que não seja posta em causa a reestruturação urbanística da área, devendo o loteamento, a obra ou os novos usos ser compatíveis com a categoria de espaço onde se localizam;

O teor e conteúdo das informações constantes do processo 98/

/EDI/2006 e os despachos exarados na folha de controlo para aprovação do projecto de arquitectura (fl. 143), bem como o despacho da directora do Departamento de Gestão Urbanística I (fl. 144), dos quais resulta que o projecto se encontra em condições de ser aprovado;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar o projecto de arquitectura constante do processo 98/EDI/

/2006, ao abrigo do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, conjugado com o disposto no artigo 75.º, n.º 3 do RPDML.

A notificação ao Requerente da Deliberação que sobre a presente proposta venha a recair, de acordo com o disposto no artigo 121.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho.

(Aprovada por maioria, com 8 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções.)

- Deliberação n.º 215/CM/2006 (Proposta n.º 215/2006) - Subscrita pela Vereadora Gabriela Seara:

Considerando que:

Pinto Basto - Investimentos Imobiliários, Ltd.ª, requereu, ao abrigo dos artigos 4.º, n.º 2 e 9.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16/12, alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 06/06, a aprovação de um projecto de arquitectura para uma edificação na Travessa do Conde da Ponte, 16/18, na Freguesia de Alcântara e que veio a constituir o processo 99/EDI/2006;

A intervenção proposta promove a renovação do edificado no lote em questão, sendo integralmente demolidos os armazéns actuais para dar lugar a novo edifício destinado a habitação, com 4 pisos acima do solo, e localiza-se em «Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos», de acordo com o Plano Director Municipal de Lisboa, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 94/94, de 14 Julho;

A construção de um novo edifício permite refazer continuidades e rematar frentes de rua até agora desconexas, implementando de raiz uma lógica de ocupação de solo e uma gestão das áreas e volumetrias consonantes com as potencialidades do lugar;

A presente proposta se insere numa intervenção mais abrangente e que prevê a construção de um segundo edifício para a Travessa do Conde da Ponte, 22/24, tornejando a Travessa da Galé, 13, que constituiu o processo 98/EDI/2006;

Embora os dois edifícios sejam reconhecíveis como uma unidade, implantam-se em lotes independentes, razão pela qual se submetem a deliberação os dois Projectos de arquitectura na mesma data;

O Regimento de Sapadores Bombeiros emitiu parecer favorável, atendendo à correcção do condicionamento imposto em anterior parecer (fl. 136);

Atendendo à existência de uma Zona Especial de Protecção conjunta à Capela de Santo Amaro, ao Palácio Burnay, ao Salão Pompeia e à Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha e ainda de uma Zona de Protecção da Standard Eléctrica, classificada como móvel de Interesse Público, foi promovida a consulta ao IPPAR, o qual se pronunciou favoravelmente, embora com recomendações sobre a solução apresentada para as fachadas (fls. 137 a 140);

Atento o teor da Informação n.º 9901/INF/DZOC/GESTURBE/

/2006 (fls. 142 e 143 do processo 99/EDI/2006), pelo presente Processo são corrigidas as deficiências constantes do Pedido de Informação Prévia (processo 81/EDI/2005) e que originaram a homologação de parecer desfavorável a essa proposta;

De acordo com as normas em vigor para as Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos, poderão excepcionalmente, por deliberação da Câmara Municipal, ser autorizados loteamentos e obras novas, com ou sem mudança de usos considerados de interesse urbanístico, social ou económico e desde que não seja posta em causa a reestruturação urbanística da área, devendo o loteamento, a obra ou os novos usos ser compatíveis com a categoria de espaço onde se localizam;

O teor e conteúdo das informações constantes do processo 99/

/EDI/2006 e os despachos exarados na folha de controlo para aprovação do projecto de arquitectura (fl. 144), bem como o despacho da directora do Departamento de Gestão Urbanística I (fl. 145), dos quais resulta que o projecto se encontra em condições de ser aprovado.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar o projecto de arquitectura constante do processo 99/EDI/

/2006, ao abrigo do n.º 3 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, conjugado com o disposto no artigo 75.º, n.º 3 do RPDML.

A notificação ao Requerente da Deliberação que sobre a presente proposta venha a recair, de acordo com o disposto no artigo 121.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho.

(Aprovada por maioria, com 8 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções.)

(9)

- Deliberação n.º 218/CM/2006 (Proposta n.º 218/2006) - Subscrita pelo Vereador Sérgio Lipari Pinto:

Considerando que a Convenção dos Direitos da Criança - ratificada por Portugal em 21 de Setembro de 1990 - assenta em quatro pilares fundamentais, abaixo enunciados:

- Direito à sobrevivência e desenvolvimento - sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente;

- Direito à não discriminação - releva que todas as crianças têm o direito a desenvolver o seu potencial em todas as circuns- tâncias e em qualquer momento;

- Direito ao interesse superior da criança - deve presidir a todas as decisões tomadas pelas entidades com competência na área da infância e que a elas diga respeito;

- Direito à opinião da criança - garante que a mesma deve ser ouvida e tida em conta em assuntos relacionados com os seus direitos, proporcionando-lhes liberdade de procurar, de receber e expandir informações e ideias sem limites na sua forma de expressão.

Considerando que as alíneas e) e f) do n.º 3 do artigo 19.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, estabelecem que é da competência dos órgãos municipais: «Apoiar o desenvolvimento de actividades complementares de acção educativa na educação pré-escolar no ensino básico» e «Participar no apoio à educação extra-escolar»;

Considerando que a Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, confere à CML competências em matéria de apoio ou compar- ticipação no apoio às actividades complementares no âmbito de projectos educativos, bem como às actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra, nos termos da alínea l) do n.º 1 e da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º;

Considerando a necessidade de proporcionar às crianças da cidade um desenvolvimento tão completo quanto possível na sua dimensão pessoal e social, atendendo a que a educação, a promoção do bem-estar e as aprendizagens informais das crianças se fazem todos os dias em contextos muito diversificados;

Considerando a necessidade de criar e desenvolver na cidade actividades para todas as crianças de forma a combater a exclusão e a promover a igualdade de oportunidades para que possam desenvolver-se plenamente;

Considerando a necessidade de apoiar estratégias de desen- volvimento, que reflictam sobre o modo como se podem transformar as cidades em «Cidades para Crianças», nas temáticas da mobilidade escola/casa, das infra-estruturas, da segurança nos parques infantis e nas zonas lúdicas;

Considerando que a cidade tem hoje um enorme leque de ofertas de bens e serviços nas áreas da cultura, do lazer, das expressões plásticas, do ambiente e do desporto que deverão estar disponíveis para os públicos mais novos, de modo a permitir a descoberta de si mesmos, de novos interesses e de novas actividades, funcionando como motores para novos projectos e desafios;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere aprovar, nos termos da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a constituição, na minha dependência, do Gabinete da Criança, órgão de natureza consultiva, com a seguinte composição e atribuições:

I - Composição e funcionamento:

1 - O Gabinete da Criança será composto por vinte e um (21) elementos: dez (10) representantes de Entidades com responsabilidade no Concelho de Lisboa na área da infância, dez (10) crianças de Lisboa representantes dos seus pares e um (1) representante da CML, que presidirá;

2 - Os dez (10) elementos das entidades da área da infância do Concelho de Lisboa serão:

- Dois (2) representantes dos Jardins de Infância e das Escolas do 1.º Ciclo do ensino público;

- Dois (2) representantes dos Jardins de Infância e das Escolas do 1.º Ciclo do ensino privado e cooperativo;

- Quatro (4) representantes das Instituições Particulares na área da criança;

- Um (1) representante da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco;

- Um (1) representante das Associações de Pais.

3 - As crianças do Concelho de Lisboa serão representadas por dez (10) elementos dos estabelecimentos de ensino da cidade, eleitas pelos seus pares, sete (7) através dos respectivos Agrupamentos Escolares e três (3) pela Associação de Estabe- lecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP);

4 - A Câmara Municipal de Lisboa será representada pelo Vereador do Pelouro da Criança e Educação, ou por quem ele designar para o substituir nas suas ausências ou impedimentos;

5 - Os membros do Gabinete da Criança serão designados através de proposta a submeter a deliberação da Câmara e desempenharão funções graciosamente;

6 - O Gabinete da Criança reunirá trimestralmente em sessão plenária e sempre que o Presidente o convoque extraordinariamente.

II - Atribuições e Competências:

O Gabinete da Criança é um órgão de natureza consultiva, que visa transformar a Cidade numa «Cidade para Crianças», com as seguintes atribuições e competências:

1 - Dar parecer sobre as seguintes temáticas: mobilidade escola/casa, infra-estruturas, segurança nos parques infantis e nas zonas lúdicas;

2 - Dar parecer sobre o plano de actividades da Câmara Municipal de Lisboa sobre as estratégias de desenvolvimento para a cidade;

3 - Dar parecer sobre a necessidade de criar e de desenvolver na cidade actividades para todas as crianças, de forma a combater a exclusão e a promover a igualdade de oportunidades, para que se possam desenvolver plenamente;

(10)

4 - Elaborar propostas para adaptação das estruturas infantis existentes na cidade e procurar sensibilizar as decisões a tomar no âmbito das políticas de ordenamento e de planea- mento urbano;

5 - Pronunciar-se sobre projectos de intervenção na cidade que se encontrem em fase de discussão pública;

6 - Propor a organização de conferências, seminários e colóquios sobre temáticas relativas à criança e a todos os intervenientes no processo educativo;

7 - Os pareceres emitidos pelo Gabinete da Criança não têm carácter vinculativo.

(Aprovada por maioria, com 12 votos a favor e 4 abstenções.)

- Deliberação n.º 200/CM/2006 (Proposta n.º 200/2006) - Subscrita pelo Vereador Sérgio Lipari Pinto:

Considerando que nos termos da Proposta n.º 182/2006, anteriormente apresentada, se deliberou a criação de uma Comissão de Peritos com o objectivo de propor um Plano Estratégico de Desenvolvimento Social Sustentado, que aposte num modelo de Empreendedorismo Solidário e que leve à criação do Centro de Inovação Vocacionado para o Empre- endedorismo Solidário;

Considerando que a mencionada proposta prevê no seu conteúdo que a Comissão seja composta por cinco peritos de reconhecido mérito público;

Considerando a necessidade de iniciar, quanto antes, o trabalho inerente às suas atribuições e competências, impõe-se que se proceda desde já à designação dos Peritos que compõem a Comissão;

Tenho a honra de propor, ao abrigo do artigo 64.º, n.º 7, alínea d) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que a Câmara Municipal delibere a designação como Peritos da Comissão os seguintes titulares:

- Prof. Doutor Fernando Ribeiro Mendes - Economia Social e Empreendedorismo Solidário;

- Eng.º Mário Parra da Silva - Ética, Comunicação e o Marketing Social;

- Dr.ª Cristina Viegas Louro - Coesão Social;

- Dr.ª Maria Cândida dos Santos - Formação e Qualificação Profissional dos grupos em situação de vulnerabilidade;

- Dr. João Freire - Sustentabilidade e Financiamento Solidário.

(Aprovada por escrutínio secreto, Prof. Dr. Fernando Ribeiro Mendes - com 13 votos a favor, 1 voto contra e 2 abstenções;

Eng.º Mário Parra da Silva - com 11 votos a favor, 3 votos contra e 2 abstenções; Dr.ª Cristina Viegas Louro - com 11 votos a favor, 2 votos contra e 3 abstenções; Dr.ª Maria Cândida dos Santos - com 10 votos a favor, 3 votos contra e 3 abstenções;

Dr. João Freire - com 10 votos a favor, 3 votos contra e 3 abstenções.)

- Deliberação n.º 219/CM/2006 (Proposta n.º 219/2006) - Subscrita pelo Sr. Presidente:

Considerando:

1 - Que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) tem vindo a realizar com sucesso as «Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão»;

2 - Que esta iniciativa é de interesse público e tem revestido especial interesse, nomeadamente:

- Na sensibilização das populações para diferentes riscos urbanos;

- Na formação dos bombeiros no âmbito dos colóquios técnicos incluídos no programa das «Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão»;

- No que respeita ao projecto «Segurança Viva, Escola Activa»

e o «Encontro Europeu de Bombeiros»;

- Na valorização da imagem do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa que tem assumido nestas Jornadas um papel preponderante.

Tenho a honra de propor:

- Que a Câmara Municipal de Lisboa delibere atribuir à Associação Nacional de Bombeiros Profissionais um subsídio no valor de 7000 euros (sete mil euros), com cabimento na Orgânica 01.01 (04.07.01), destinado a apoiar a organização do projecto «Segurança Viva, Escola Activa», no âmbito das

«XV Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão», ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

(Aprovada por maioria, com 12 votos a favor e 1 abstenção.) - Deliberação n.º 219-A/CM/2006 (Proposta n.º 219-A/2006) - Subscrita pelo Sr. Presidente:

O Grupo de Forcados Amadores de Lisboa foi constituído há mais de cinquenta anos, durante os quais representou Lisboa e Portugal inúmeras vezes na Europa, na América, em África e na Ásia, sendo um dos dois Grupos de Forcados mais antigos no país e aquele que, na arte da tauromaquia, representa a cidade de Lisboa;

Considerando que o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa sempre dignificou e divulgou a arte tipicamente portuguesa de pegar touros, tanto em Portugal, como no estrangeiro, participando em numerosas corridas com fins de beneficência e humanitários;

Considerando a coragem e dedicação que tem sido demonstrada por todos os elementos do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa na lide da sua arte;

Considerando que as actuações daquele Grupo de Forcados contribuem para a projecção turística da cidade de Lisboa;

Considerando que a participação em corridas de touros nos pontos mais diversos e distantes do país, bem como além- -fronteiras, representa um esforço financeiro difícil de suportar por um Grupo Amador que não aufere quaisquer proventos pelas suas actuações;

(11)

Considerando ser este o único Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, advindo da sua actividade assinaláveis benefícios quer através da difusão e da divulgação da sua arte, quer do aprofundamento da nossa história e de tradições tão próprias desta Cidade;

Considerando assim que é importante para a cidade de Lisboa continuar a poder desfrutar das actuações deste Grupo com a dignidade que merece;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar a transferência de verba no valor de 8000 euros (oito mil euros) ao Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, que se destina à divulgação da arte de pegar touros no país e no estrangeiro e ao apoio das diversas actividades desenvolvidas pelo mesmo Grupo, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

O encargo previsto tem enquadramento orçamental sob a Orgânica 01.01, Rubrica 04.07.01 e na Acção do Plano 13/

/02/A101.

(Aprovada por maioria, com 12 votos a favor e 1 abstenção.)

- Deliberação n.º 219-B/CM/2006 (Proposta n.º 219-B/2006) - Subscrita pelo Sr. Vice-presidente:

Considerando que:

Nos termos conjugados da alínea c) do artigo 27.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto e da alínea d) do artigo 21.º dos estatutos da EMARLIS, se prevêem como receitas, entre outras, a atribuição de subsídios à exploração pelo Município de Lisboa;

Foram devidamente aprovados em reunião de Câmara, pela Proposta n.º 226/2005, os Instrumentos de Gestão Previsional da EMARLIS relativos ao exercício de 2005, nos quais constava a transferência de uma verba a título de subsídio de exploração até ao montante de 725 615 euros;

No ano de 2005, só foi efectuada uma transferência como subsídio de exploração no valor de 223 484 euros;

Desde o ano de 2001 até ao ano de 2005, deveria ter sido transferido pelo Município, para cobertura dos custos de exploração daquele período, o montante de 3 111 007,27 euros, só tendo sido efectuadas transferências parciais no montante global de 2 620 931,68 euros;

Transitou do ano de 2001 um saldo credor a favor da Câmara Municipal de Lisboa de 8415,14 euros;

Em consequência, existe um saldo devedor do Município, até fim do ano de 2005, a favor da EMARLIS, no montante de 481 660,45 euros;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar, nos termos e ao abrigo das disposições conjugadas da alínea c) do artigo 27.º da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto e da alínea d) do artigo 21.º dos estatutos da EMARLIS - Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa, E. M., a título de subsídio à exploração, a transferência da verba de 481 660,45 euros (quatrocentos e oitenta e um mil seiscentos e sessenta euros e quarenta e cinco cêntimos), a qual tem cabimento na Orgânica 14.01 e Rubrica Econó- mica 05.01.01.01.02 do Orçamento em vigor.

(Aprovada por maioria, com 6 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções.)

- Deliberação n.º 219-C/CM/2006 (Proposta n.º 219-C/2006) - Subscrita pelo Vereador António Prôa:

Considerando o Protocolo celebrado em 2 de Abril de 2001, entre a Câmara Municipal de Lisboa e o «O Ninho», instituição particular de solidariedade social, ratificado em Reunião de Câmara de 11 de Abril de 2001, através da Proposta n.º 142/2001, aprovada por unanimidade;

Considerando que o referido Protocolo tem como objectivo a integração dos grupos sociais mais desfavorecidos, em diversos serviços da Direcção Municipal de Ambiente Urbano/Departamento de Ambiente e Espaços Verdes/Divisão de Jardins, assim como a concretização de tarefas laborais específicas, com especial relevância, na área da manutenção e conservação de áreas ajardinadas e espaços verdes da Cidade de Lisboa;

Considerando os resultados positivos obtidos ao longo do período de aplicação deste Protocolo para a Cidade de Lisboa e o consequente interesse na continuação desta iniciativa;

Considerando o disposto no n.º 4 da Cláusula Terceira do Protocolo supra-referido;

Considerando o disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Aprovar a concessão de transferência de verba a «O Ninho», no valor de 68 801,67 euros (sessenta e oito mil oitocentos e um euros e sessenta e sete cêntimos), correspondente aos meses de Janeiro a Junho de 2006, com cabimento na Rubrica 09.01/04.07.01 do Orçamento em vigor, no âmbito da acção «Gestão da Estrutura Verde Secundária», Código 03/04/A102/01 do Plano de Actividades.

(Aprovada por unanimidade.)

- Deliberação n.º 219-D/CM/2006 (Proposta n.º 219-D/2006) - Subscrita pelo Vereador António Prôa:

Considerando o Protocolo celebrado em 30 de Janeiro de 1996, entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Laboratório de Patologia Vegetal «Veríssimo de Almeida», da Universidade Técnica de Lisboa;

(12)

Considerando que o referido Protocolo tem como objectivo a colaboração nas actividades de profilaxia, manutenção e saneamento das espécies arbóreas e arbustivas disseminadas pelos parques, arruamentos, jardins e viveiros de Lisboa, com aquela entidade;

Considerando o reconhecido mérito e indiscutível valia científica do Laboratório de Patologia Vegetal «Veríssimo de Almeida», da Universidade Técnica de Lisboa, bem como o bom relaciona- mento institucional entre este e a Câmara Municipal de Lisboa;

Considerando a importância que assume a prossecução da política de colaboração nestas actividades e a consequente manutenção deste Protocolo;

Considerando o disposto nas Cláusulas 2.ª e 3.ª do Protocolo supra-referido;

Considerando o disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Aprovar a concessão de transferência de verba ao Laboratório de Patologia Vegetal «Veríssimo de Almeida» - Instituto Superior de Agronomia, no valor de 59 855,75 euros (cinquenta e nove mil oitocentos e cinquenta e cinco euros e setenta e cinco cêntimos), com cabimento na Rubrica 09.01/

/04.07.01 do Orçamento em vigor, no âmbito da acção

«Gestão da Estrutura Verde Secundária», Código 03/04/

/A102/01 do Plano de Actividades.

(Aprovada por unanimidade.)

- Deliberação n.º 219-E/CM/2006 (Proposta n.º 219-E/2006) - Subscrita pelo Vereador António Prôa:

Considerando o Protocolo celebrado em 2 de Junho de 1998, entre a Câmara Municipal de Lisboa e a «Elo Social - Associação para a Integração e Apoio do Deficiente Jovem e Adulto»;

Considerando que o referido Protocolo tem como objectivo a participação e integração social de deficientes, em serviços de manutenção de espaços verdes da Cidade de Lisboa, traduzidos em varredura e retirada de lixos;

Considerando os resultados positivos obtidos ao longo do período de aplicação deste Protocolo para a Cidade de Lisboa e o consequente interesse na continuação desta iniciativa;

Considerando o disposto nas Cláusulas 4.ª, 5.ª e 6.ª do Protocolo supra-referido;

Considerando o disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Aprovar a concessão de transferência de verba a «Elo Social - Associação para a Integração e Apoio do Deficiente Jovem e Adulto», no valor de 20 651,84 euros (vinte mil seiscentos e cinquenta e um euros e oitenta e quatro cêntimos), com cabimento na Rubrica 09.01/04.07.01 do Orçamento em vigor, no âmbito da acção «Gestão da Estrutura Verde Secundária», Código 03/04/A102/01 do Plano de Actividades.

(Aprovada por unanimidade.)

- Deliberação n.º 219-F/CM/2006 (Proposta n.º 219-F/2006) - Subscrita pelo Vereador José Amaral Lopes:

Considerando que:

- A Associação Coral Lisboa Cantat tem desenvolvido um importante papel na divulgação da música e do canto, tanto em Lisboa como no resto do País;

- A Associação tem prosseguido as suas actividades ininterruptamente desde 1977 e colabora com regularidade na realização de eventos culturais, em parceria com Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais, dinamizando as populações locais, quer através da realização de concertos, quer através do acolhimento de novos elementos para o Coro, que pretende futuramente atingir o estatuto de Coro Sinfónico;

- A Coral Lisboa Cantat desenvolve uma meritória acção pedagógica, contribuindo para a iniciação e formação de pessoas no campo musical, sendo que este trabalho implica uma disponibilidade e comunicabilidade com as necessidades culturais da população;

- A nível internacional esta Associação tem realizado várias digressões e participado em diversos festivais, assim como colaborado com orquestras e maestros de diversos países, divulgando desta forma a música coral sinfónica portuguesa;

- Os objectivos da Câmara Municipal de Lisboa, designadamente na criação de condições mais estáveis e adequadas à concre- tização de estratégias de formação de públicos e, consequen- temente, de valorização das iniciativas e projectos desenvolvidos por entidades que já demonstraram capacidade de execução na prossecução desses objectivos, revela-se necessário estabelecer mecanismos que promovam uma melhor capacidade de gestão, planeamento e programação das actividades;

- Compete à Câmara Municipal de Lisboa fomentar e apoiar, pelos meios adequados, as actividades desenvolvidas no domínio cultural e, nesta medida, as actividades prosseguidas pela Associação Coral Lisboa Cantat, revestem manifesto interesse municipal.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar, nos termos e ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e no n.º 1 do artigo 14.º do Regulamento do Orçamento do Município de Lisboa, a atribuição à Associação Coral Lisboa Cantat, no ano de 2006, de uma transferência no valor de 5337 euros (cinco mil trezentos e trinta e sete euros), para aquisição de equipamento informático.

Esta verba tem cabimento na Rubrica Orçamental 13.00/Direcção Municipal de Cultura (DMC), Rubrica Orçamental 08.07.01, Código do Plano 40374, Acção do Plano 09/03/A103.

(Aprovada por unanimidade.)

(13)

- Deliberação n.º 219-G/CM/2006 (Proposta n.º 219-G/2006) - Subscrita pelo Vereador José Amaral Lopes:

Considerando que:

- A APFACT - Associação Portuguesa de Formação de Actores para Cinema e Televisão, vulgarmente apelidada de ACT - Escola de Actores é uma escola de formação de actores dirigida fundamentalmente para cinema e televisão, com uma equipa de professores permanentes e convidados com sólida experiência, como é o caso do realizador António Pedro Vasconcelos, do actor Nicolau Breyner, ou do bailarino Michel;

- Fundada em 2001 pela Directora de Casting Patrícia Vasconcelos e pela actriz Elsa Valentim, com um vasto currículo na área do espectáculo, a ACT promove cursos profissionais e de iniciação e organiza regularmente workshops com professores convidados;

- A oferta de cursos com qualidade para formação de actores não tem acompanhado o aumento significativo de produção cinematográfica e televisiva no nosso país, desempenhando a ACT um papel fundamental para colmatar esta lacuna;

- Os objectivos da Câmara Municipal de Lisboa, designadamente na criação de condições mais estáveis e adequadas à concretização de estratégias de formação de públicos e, consequentemente, de valorização das iniciativas e projectos desenvolvidos por entidades que já demonstraram capacidade de execução na prossecução desses objectivos, revela-se necessário estabelecer mecanismos que promovam uma melhor capacidade de gestão, planeamento e programação das actividades;

- Compete à Câmara Municipal de Lisboa fomentar e apoiar, pelos meios adequados, as actividades desenvolvidas no domínio cultural e, nesta medida, as actividades prosseguidas pela ACT - Escola de Actores, revestem manifesto interesse municipal.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar, nos termos e ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e no n.º 1 do artigo 14.º do Regulamento do Orçamento do Município de Lisboa, a atribuição à ACT - Escola de Actores, no ano de 2006, de uma transferência no valor de 2868,91 euros (dois mil oitocentos e sessenta e oito euros e noventa e um cêntimos), para aquisição de equipamento informático.

Esta verba tem cabimento na Rubrica Orçamental 13.00/Direcção Municipal de Cultura (DMC), Rubrica Orçamental 08.07.01, Código do Plano 40374, Acção do Plano 09/03/A103.

(Aprovada por unanimidade.)

- Deliberação n.º 219-H/CM/2006 (Proposta n.º 219-H/2006) - Subscrita pelo Vereador José Amaral Lopes:

Considerando que:

Os Arraiais Populares são um inquestionável marco na vida da cidade e constituem um eixo essencial na vertente popular das Festas de Lisboa, contribuindo para a sua animação, para reforçar os laços entre as diferentes comunidades e para reafirmar uma vivência cultural contrastante com a regular dinâmica de uma capital;

As colectividades organizadoras dos Arraiais Populares desem- penham um papel determinante nestas festividades, sendo as grandes dinamizadoras da actividade social e económica das diversas entidades ligadas à vida dos bairros históricos da cidade;

O Município de Lisboa tem todo o interesse, à semelhança do verificado nos anos anteriores, em apoiar estas iniciativas/

/colectividades, estando prevista, neste quadro, a transferência de um valor global na ordem dos 170 000 euros.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar, ao abrigo da alínea b) do n.º 4 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e no n.º 1 do artigo 14.º do Regulamento do Orçamento do Município de Lisboa, a atribuição de uma transferência no valor global de 80 340 euros (oitenta mil trezentos e quarenta euros), repartida em partes iguais de 3090 euros (três mil e noventa euros) pelas 26 colectividades constantes da lista em anexo e correspondente à primeira tranche do apoio à realização dos Arraiais Populares em 2006.

Esta verba tem cabimento na Rubrica Orçamental 13.00/

/Direcção Municipal de Cultura, Económica 04.07.01, Código do Plano 41.111, Acção do Plano 09/03/A/04.

(Aprovada por unanimidade.)

ANEXO

Montante: 3090 euros;

Entidade: Sociedade de Recreio Ajuda Clube;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Desportivo «A Académica da Ajuda»;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Academia de Santo Amaro;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Associação de Moradores do Alto dos Toucinheiros;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Recreativo Amigos do Bem;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

(14)

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Recreativo e Cultural Onze Unidos;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Centro Cultural e Recreativo dos Coruchéus;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Sport Lisboa e Campolide;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Santana Futebol Clube;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Carnide Clube;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Associação Unitária dos Reformados e Idosos da Charneca;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Beatriz da Silva;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Dramático e Escolar «Os Combatentes»;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Desportivo da Pena;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Clube Sportivo de Pedrouços;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Clube de Atletismo dos Olivais;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Ingleses Futebol Clube;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Associação Recreativa Amigos de S. Miguel;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Centro Cultural Dr. Magalhães Lima;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Sportivo Adicense;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Sport Clube das Amoreiras;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Grupo Desportivo Zip-Zip;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Marítimo Lisboa Clube;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

Montante: 3090 euros;

Entidade: Sociedade de Instrução e Beneficência «A Voz do Operário»;

Objectivo: Arraiais Populares de Lisboa;

Acção do Plano: 09/03/A104;

Classificação: 13.00/04.07.01.

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