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Depósito Legal /07

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Academic year: 2022

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Título do Módulo Procedimentos para Inspecções Extraordinárias e de Atribuição de Nova Matrícula de Veículos Pesados

Suporte Didáctico Manual de Formando

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA - Departamento Técnico Pedagógico Direcção Editorial CEPRA - Direcção

Autor CEPRA - Concepção e Desenvolvimento Curricular

Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Propriedade CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel

Rua Francisco Salgado Zenha, 3 2685-332 PRIOR VELHO Edição 1.0 Portugal, Lisboa, 2007/11/02 Depósito Legal 264620/07

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ÍNDICE

DOCUMENTOS DE ENTRADA

OBJECTIVOS GERAIS ... E.1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ... E.1

CORPO DO MÓDULO

0 - INTRODUÇÃO ...0.1 1 - INPECÇÃO VISUAL DO VEÍCULO ...1.1 1.1 - ObSERVAçãO VISuAL DE IDENTIFICAçãO ...1.1 1.1.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.1 1.1.2 - MéTODO DE INSPECçãO ...1.2 1.1.3 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...1.5 1.2 - ObSERVAçãO VISuAL ExTERIOR DETALHADA ...1.6 1.2.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.6 1.2.1.1 - ELEMENTOS ExTERIORES ...1.7 1.2.1.2 - ELEMENTOS AMOVIVEIS ...1.7 1.2.1.3 - bARRAS ANTI-ENCASTRAMENTO ...1.10 1.2.2 - MéTODO DE INSPECçãO ...1.11 1.2.3 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...1.12 1.3. - REPARAçõES ...1.13 1.3.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.13 1.3.2 - MéTODO DE INSPECçãO ...1.13 1.4. - TRAVAgEM...1.16 1.4.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.16 1.4.2 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...1.16 1.5. - DIRECçãO ...1.17 1.5.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.17 1.5.2 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...1.18 1.6. - VEíCuLOS DE TRANSPORTE COLECTIVO ...1.18 1.6.1 - PONTOS A VERIFICAR ...1.18 1.6.2 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...1.19 2 - VERIFICAÇÃO DAS COTAS FUNDAMENTAIS DA ESTRUTURA DO VEÍCULO .. 2.1

2.1 - PONTOS A VERIFICAR ...2.1 2.2 - MEDIçãO DE COTAS ...2.1 2.3 - MéTODO DE INSPECçãO ...2.4 2.4 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...2.5

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3 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE DIRECÇÃO ... 3.1 3.1 - PONTOS A VERIFICAR ...3.1 3.2 - EquIPAMENTO ...3.1 3. 2. 1 - DESCRIçãO DO EquIPAMENTO ...3.1 3. 2. 2 - CARACTERíSTICAS TéCNICAS ...3.4 3. 2. 3 - INSTRuçõES DE FuNCIONAMENTO ...3.5 3. 2. 4 - SEguRANçA E MANuTENçãO ... 3.5 3.3 - MéTODOS DE INSPECçãO ...3.5 3.4 - CRITéRIOS DE NãO CERTIFICAçãO ...3.10 bIbLIOgRAFIA ... C.1

DOCUMENTOS DE SAÍDA

PÓS-TESTE ...S.1 CORRIGENDA DO PÓS-TESTE ...S.6

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DE

ENTRADA

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OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVOS GERAIS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

5. Verificar os elementos de identificação dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

9. Verificar o alinhamento correcto dos diversos elementos da carroçaria e do carroçamento dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

6. Registar a conformidade dos elementos de identificação com os elementos originais indicados pelo fabricante ou constante da homologação em veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

7. Avaliar o paralelismo e normalidade das folgas entre elementos dos veículos pesados e rebo- ques com peso bruto superior a 3500 kg

8. Verificar o funcionamento correcto dos sistemas de fecho e abertura dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

4. Identificar e interpretar a legislação aplicável às inspecções para atribuição de nova matrícula de veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

3. Identificar as normas gerais de procedimentos, métodos e critérios de deficiências de inspecções para atribuição de novas matrículas de veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e sua regulamentação

2. Identificar e interpretar a legislação aplicável às inspecções extraordinárias de veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

1. Identificar as normas gerais de procedimentos, métodos e critérios de deficiências de inspecções extraordinárias de veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e a sua regulamentação

Identificar e pôr em prática os procedimentos de inspecção extraordinárias e de atribuição de nova matrícula a veículos pesados e reboques;

Identificar, saber operar correctamente e garantir a manutenção de todo o equipamento envolvido numa inspecção a pesados e reboques;

Efectuar a aprovação ou reprovação do veículo, com base no conjunto de avaliações que fez durante a inspecção, com base nos relatórios de teste dos equipamentos, não esquecendo a legislação aplicável a cada situação.

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14. Avaliar a correcção das alterações verificadas nas carroçarias e nos carroçamentos dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

15. Identificar a função e descrever os princípios de funcionamento específicos de uma máquina de alinhar direcções dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg 16. Identificar o procedimento a seguir na verificação do alinhamento e variação angular das

rodas dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg na falta de indicação do fabricante

17. Verificar a geometria do alinhamento e variação angular das rodas dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

18. Classificar as deficiências ou não conformidades detectadas

13. Identificar alterações às características das carroçarias e dos carroçamentos dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

10. Verificar a inexistência de arestas, vincos ou rugas resultantes de deformações não repara- das convenientemente ou de montagens incorrectas nas carroçarias ou nos carroçamentos dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

11. Verificar a correcção das várias ligações nas carroçarias e nos carroçamentos dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg

12. Verificar a adequação dos veículos pesados de passageiros à utilização para o transporte de crianças.

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DO

MÓDULO

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0 - INTRODUÇÃO

As inspecções extraordinárias destinam-se a identificar ou confirmar ocasionalmente as condições de segurança dos veículos, em consequência da alteração das suas características por acidente ou outras causas, cujos elementos do quadro e/ou direcção, da suspensão ou da travagem tenham sido gravemente afectados, não permitindo, por esse motivo, que os veículos possam deslocar-se pelos seus próprios meios.

Os automóveis e seus reboques, anteriormente matriculados, são sujeitos a inspecção para atribuição de nova matrícula, tendo em vista identificar os veículos e as respectivas características e confirmar as suas condições de funcionamento e segurança.

O presente manual tem como objectivo descrever os métodos e procedimentos técnicos para a inspecção e certificação de veículos pesados e seus reboques no âmbito das referidas inspecções.

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1 – INSPECÇÃO VISUAL DO VEÍCULO

1.1 – OBSERVAÇÃO VISUAL DE IDENTIFICAÇÃO

No âmbito das inspecções para nova matrícula e nas extraordinárias para identificação de um veículo ou confirmação das suas condições de segurança é necessário realizar uma observação visual de identificação.

1.1.1 – PONTOS A VERIFICAR

Na observação visual de identificação deve-se:

• Verificar os elementos de identificação:

• Marca;

• Modelo;

• Número de quadro;

• Distância entre eixos;

• Categoria;

• Tipo;

• Motor: número, cilindrada, combustível;

• Caixa: tipo, comprimento máximo;

• Lotação;

• gravações e chapas.

• Verificar a respectiva localização no veículo e a conformidade com os elementos originais indicados pelo fabricante ou constantes da homologação.

De acordo com o Despacho nº 15730/2006, de 26 de Julho, nas inspecções para nova matrícula e sempre que surjam dúvidas na identificação do veículo deve ainda verificar-se:

• Peso bruto rebocável e tara;

• Pneus;

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1.1.2 – MéTODO DE INSPECÇÃO

a) Colocar o veículo na linha de inspecção;Colocar o veículo na linha de inspecção;

b) Verificar se o veículo �fig.1.1) a inspeccionarVerificar se o veículo �fig.1.1) a inspeccionar é da marca e modelo que constam no livrete, podendo recorrer para tal a documentação técnica que o caracterize;

c) Localizar, no chassis do veículo

�fig.1.2), o número de quadro e/ou chapas de identificação do construtor e verificar se este�s) estão de acordo com o número de quadro que consta no livrete do veículo. Em geral encon- tra-se na longarina direita, perto do eixo da frente;

Nota: Em caso de dificuldade na localização do número de quadro ou placa de identificação do construtor, recorra a documentação técnica que contenha indicação das suas localizações.

d) Identificar os pontos de medição para determinar a distância entre eixos, efectuar a medição e confrontar o resultado com o valor indicado no livrete;

NOTA: Esta medição também pode ser realizada com a máquina de verificação do alinhamento da direcção.

Fig.1.1 - Veículo a inspeccionar

Fig. 1.2 - Número de quadro gravado numa longarina

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e) Verificar a conformidade da categoria do veículo indicada no livrete em função do peso bruto total e lotação do veículo

�fig.1.3);

f) Verificar se o tipo de veículo indicado noVerificar se o tipo de veículo indicado no livrete corresponde às características do veículo a inspeccionar;

g) Motor:Motor:

1) Caso o livrete indique o código do motor do veículo a inspeccionar, verificar se o número gravado no bloco do motor ou chapa de identificação �fig.1.4) é coincidente;

2) Localizar no bloco do motor ou chapa de identificação, a indicação da sua cilindrada �fig.1.4) e verificar se esta está conforme a indicação do livrete;

3) Identificar se o motor é movido a gasóleo, ga- solina, ou outro tipo de combustível, analisando os componentes mecâ- nicos que caracterizam cada tipo de motor;

Nota: Caso disponha do código do motor, pode recorrer a documentação técnica que lhe fornece toda a informação necessária para caracterizar o motor.

h) Caixa:Caixa:

1) Identificar o tipo de caixa do veículo �fig.1.5) e verificar se está de acordo com a indicada no livrete;

Fig.1.3 - Lotação do veículo

Fig.1.4 - Chapa de identificação do motor

Fig. 1.5 - Veículo de caixa tipo fechada

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2) Medir o comprimento máximo da caixa do veículo e verificar se está conforme com a indicação do livrete;

i) Verificar se o número de lugares doVerificar se o número de lugares do veículo coincide com o indicado no livrete e se a disposição dos bancos estão de acordo com a indicação do fabricante / homologação CE;

j) Verificar se a chapa de matrícula �fig.1.7) utilizada está aprovada pela Direcção geral de Viação e se as gravações de letras, algarismos, traços e respectivos espaços estão conforme;

k) Registar os resultados da inspecção.

Nas inspecções para nova matrícula e sempre que surjam dúvidas na identificação do veículo deve ainda :

l) Verificar se o Peso �ruto, Peso �ruto Rebocável e Tara do Veículo inscritos no veículo sãoVerificar se o Peso �ruto, Peso �ruto Rebocável e Tara do Veículo inscritos no veículo são coincidentes com a indicação do livrete.

Fig.1.6 - Caixa de um veículo pesado

Fig.1.7 - Chapa de matrícula

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Nota: Se cumpridos todos os requisitos definidos para medição da Tara, esta pode ser determinada no teste de frenómetro medindo-se o peso por eixo e peso total �fig.1. 8).

m) Verificar se as características dos pneumáticos que equipam o veículo estão de acordo com as indicadas no livrete ou são equivalentes.

1.1.3 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar que não existe conformidade, ou é visível irregularidade dos elementos controlados através do procedimento geral ou específico, com os documentos de identificação ou as características efectivas do veículo.

Fig.1.8 - Resultado do frenómetro

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1.2 – – OBSERVAÇÃO VISUAL ExTERIOR DETALhADA

1.2.1 – – PONTOS A VERIFICAR

A inspecção visual do veículo consiste numa verificação detalhada das características e estado exterior do veículo, tendo em vista a verificação da sua conformidade com o modelo aprovado, procurando-se detectar indícios de anomalia no quadro, carroçaria ou sua ligação. Deve ser efectuada a confirmação da não existência de transformações não autorizadas, reparações executadas de forma deficiente ou instalação de sistemas, componentes ou unidades técnicas não homologadas �quando obrigatório), ou desadequados, ou a sua eliminação. A conformidade do quadro e carroçaria bem como a existência de alterações ou possíveis deformações ocultas ou práticas de reparação incorrectas, deve ser avaliada através de um conjunto de procedimentos específicos:

• Verificação do paralelismo e normalidade das folgas entre elementos do veículo, nomeadamente na cabina, portas e em tampas de compartimentos e outras.

• Verificação do funcionamento correcto dos sistemas de fecho e abertura das portas, tampas de compartimentos e outras.

• Observação do alinhamento correcto dos diversos elementos do veículo, nomeadamente da carroçaria, da cabina e da caixa

• Confirmação da inexistência de arestas, vincos ou rugas resultantes de deformações não reparadas convenientemente ou de montagens incorrectas.

• Confirmação da inexistência de empenos resultantes de deformações não reparadas convenientemente ou de montagens incorrectas.

• Observação da correcção das ligações, nomeadamente das soldaduras.

• Observação da correcção dos elementos de ligação da cabina e da carroçaria à Observação da correcção dos elementos de ligação da cabina e da carroçaria àObservação da correcção dos elementos de ligação da cabina e da carroçaria à estrutura do quadro.

• Verificação das condições de substituição de elementos do quadro.

• Observação do acabamento da pintura em zonas que tenham sido reparadas

�reflexos, fissuras e escorrimentos).

• Observação do estado das massas de ligação. Observação do estado das massas de ligação.Observação do estado das massas de ligação.

• Verificação da eventual instalação de sistemas, componentes ou unidades técnicas não homologados �quando obrigatório), ou desadequados ou a sua eliminação

• Verificação das condições de protecção dos passageiros em caso de colisão frontal.

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1.2.1.1 - ELEMENTOS ExTERIORES

Os elementos exteriores estão encarregues de ocultar a estrutura interior, melhorando certos factores como a estética e a aerodinâmica do veículo.

A este grupo pertencem peças como o pára-choques, tecto e outras peças exteriores.

Todos estes elementos devem-se encontrar em perfeitas condições e cumprir os seguintes requisitos:

• Apresentar a sua geometria original, sem barrigas ou mossas;

• Não deve haver peças com zonas cortantes ou arestas vivas;

• As peças não podem apresentar fendas produzidas por rotura do material que formem superfícies de corte;

• No caso de reparação a superfície deve apresentar-se lisa e sem arestas cortantes;

• Os elementos metálicos não devem apresentar sinais de corrosão.

Os pára-choques tem uma tarefa especial, que é absorver parte da energia originada numa colisão e reduzir, em parte, os danos quando o impacto é de baixa intensidade.

Na inspecção destes elementos devem-se observar os seguintes pontos:

• Comprovar a sua existência à frente e na traseira da viatura;

• Devem estar de acordo com o modelo do veículo;

• Devem estar seguros pelos pontos de fixação próprios e sem folgas excessivas;

• Não podem apresentar deformações que ponham em causa as suas função e características técnicas;

• Não poderão apresentar arestas vivas produzidas por rotura do material.

1.2.1.2 - ELEMENTOS AMOVÍVEIS

Os elementos amovíveis do veículo, devido às funções que desempenham, necessitam, em primeiro lugar, de uma estrutura que tenha a robustez adequada, e em segundo que os sistemas de fecho efectuem a sua correcta união à carroçaria.

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As portas

A união da porta à cabina é feita em três pontos. Duas dobradiças alinhadas, que conferem à porta o eixo para girar, que permite a sua mobilidade. O terceiro ponto é dado por uma fechadura.

A fixação das dobradiças realiza-se por intermédio de parafusos e soldadura �MIG/MAG).

A fechadura é o elemento encarregado de fixar a porta à carroçaria. A qual pode ser aberta através dos distintos mecanismos que compõem todo o sistema de fecho. Por meio destes mecanismos a porta ficará perfeitamente ajustada à carroçaria sem folgas nem movimentos.

Cada fechadura tem uma posição de fecho intermédio e uma posição de fecho total.

Fig.1.9 - Dobradiças da porta

Fig.1.10 - Fechadura da porta

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Compartimento

Os veículos pesados têm vários compartimentos, uns de carga, outros de simples arrumação, na cabine ou carroçaria, fixos por dobradiças e fechaduras.

As dobradiças podem ser aparafusadas permitindo uma ligeira regulação para ajustar as folgas.

A fechadura e os mecanismos de fecho não diferem muito dos de uma porta normal, sendo o funcionamento muito similar.

Grelha frontal

Este elemento permite o acesso à secção dianteira do veículo. Esta grelha é fixa à cabine ou carroçaria por meio de dobradiças e fechaduras, tal como os restantes componentes.

Cabina

Alguns veículos pesados têm uma cabina, debaixo da qual se situa o motor e os sistemas a ele acoplados. Esta é fixa ao chassis através de duas dobradiças com amortecedores à frente �Fig.1.11).

A união completa-se com um sistema de dois fechos, situado na parte oposta às dobradiças �Fig.

1.12). Os sistemas de fecho empregues neste elemento podem ser de vários tipos, sendo um deles semelhante ao utilizado nas portas.

Fig.1.11 - Dobradiças com amortecedores na frente da cabina: a) Representação esquemática b)Foto real

Fig.1.12 - Sistema de fecho da cabina

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Inspecção dos elementos amovíveis

Para garantir que estes elementos estão de acordo com os requisitos é necessário:

• Os pontos de fixação não podem apresentar fendas por rotura da chapa e sem folgas;

• Os ajustes devem ser perfeitos, comprovando-se que não variam excessivamente;

• Não devem ter deformações excessivas com ressaltos, pregas ou vincos com arestas cortantes;

• Os sistemas de fecho devem funcionar correctamente;

• O sistema de fixação da cabina ao chassis deve encontrar-se em perfeitas condições de funcionamento;

• Os elevadores dos vidros devem funcionar correctamente.

Nos veículos pesados, de um modo geral, a estrutura que suporta os principais esforços é o quadro. A carroçaria é fixa ao quadro conferindo a forma ao veículo. É importante verificar estes dois componentes, o seu estado, o alinhamento e os pontos de fixação. Deve ter-se em atenção que:

• Os pontos de ligação com a mecânica não podem ter folgas, fissuras ou fendas;

• Não devem existir deformações ou rugas e vincos;

• Em caso de reparação não deverão existir soldaduras defeituosas;

• As longarinas e travessas não devem estar alteradas por reparações defeituosas;

1.2.1.3 - BARRAS ANTI-ENCASTRAMENTO As barras anti-encastramento são barras de protecção contra o encaixe de veículos das categorias M1 e N1, instaladas nos veículos pesados e seus reboques �fig. 1.13).Esta barra de protecção pode ser um dispositivo especial ou simplesmente parte da carroçaria, do quadro ou outros componentes que, pela sua forma e características, possa ser considerado como cumprindo a função do dispositivo especial.

Fig.1.13 - Barra anti-encastramento

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O componente tem que ser homologado e encontrar-se em perfeitas condições, com as características geométricas originais

1.2.2 - MéTODO DE INSPECÇÃO

I. Colocar o veículo na linha de inspecção.Colocar o veículo na linha de inspecção.

II. Verificar o paralelismo e a normalidade das folgas do veículo.Verificar o paralelismo e a normalidade das folgas do veículo.

a. Portas;Portas;

b. Tampas dos compartimentos e grelha frontal;Tampas dos compartimentos e grelha frontal;

c. Cabina.Cabina.

III. Verificar o correcto funcionamento dos sistemas de fecho e abertura dos elementosVerificar o correcto funcionamento dos sistemas de fecho e abertura dos elementos amovíveis do veículo.

a. Portas;Portas;

b. Tampas dos compartimentos e grelha frontal;Tampas dos compartimentos e grelha frontal;

c. Cabina.Cabina.

IV. Verificação do correcto alinhamento dos diversos elementos do veículo.Verificação do correcto alinhamento dos diversos elementos do veículo.

a. Carroçaria;Carroçaria;

b. Cabina;Cabina;

c. Caixa.Caixa.

V. Verificar a inexistência de arestas, vincos ou rugas resultantes de deformações nãoVerificar a inexistência de arestas, vincos ou rugas resultantes de deformações não reparadas convenientemente ou montagens incorrectas.

VI. Verificação das ligações, sejam elas soldadas, aparafusadas ou rebitadas.Verificação das ligações, sejam elas soldadas, aparafusadas ou rebitadas.

VII. Verificação dos elementos de ligação da cabina e da carroçaria à estrutura ouVerificação dos elementos de ligação da cabina e da carroçaria à estrutura ou quadro.

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1.2.3 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar qualquer das seguintes condições:

• Ausência de paralelismo entre elementos da carroçaria que evidencie má montagem, distorção importante do quadro, cabina ou carroçaria;

• Mau funcionamento de dobradiças e sistemas de fecho e abertura das portas, tampas de compartimentos e outras que evidenciem má montagem ou distorção importante de qualquer elemento;

• Não conformidade da estrutura, quadro ou cabina com o modelo homologado ou aprovado em transformação;

• Montagem de elementos não homologados �quando obrigatório) ou desadequados ou a sua eliminação, alterando as condições de segurança do veículo ou a sua conformidade com o modelo aprovado

• Reparações ou ligações mecânicas inadequadas ou incorrectas, nomeadamente quando executadas através de soldadura, sendo perceptível a existência de defeitos superficiais �fissuras, porosidades, penetração insuficiente, etc.)

• Protecção anti-corrosiva �em elementos importantes para a segurança do veículo ou que pela sua extensão ou localização possam ter consequências para o seu estado geral):

• Inexistente, deficiente ou desadequada, em novos elementos;

• Falta de reposição da protecção anti-corrosiva original, na sequência de qualquer reparação que a tenha tornado ineficaz.

No caso geral de se verificar através do procedimento específico de verificação exterior e detalhada de um veículo que o mesmo apresenta indícios de anomalia, confirmados posteriormente em procedimento próprio �por exemplo, verificação de cotas fundamentais da estrutura do veículo), o veículo não será objecto de certificação de aprovação com fundamento nos resultados do referido procedimento técnico.

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1.3 – – REPARAÇõES

1.3.1 – – PONTOS A VERIFICAR

No âmbito das inspecções extraordinárias e para atribuição de matrícula devem inspeccionar-se cuidadosamente os seguintes pontos:

• Soldaduras;

• Sistemas, componentes e unidades técnicas de substituição;

• Pára-choques e elementos de absorção de energia;

• Protecção anticorrosiva.

1.3.2 - MéTODO DE INSPECÇÃO

Soldaduras

Verificação visual cuidada do estado geral das soldaduras efectuadas tendo em vista determinar o grau de segurança das mesmas, verificando nomeadamente a existência de:

• Porosidades;

• Fissuras;

• Penetração insuficiente;

• Sobreaquecimento e consequente enfraquecimento dos elementos soldados.

Componentes de substituição

Os sistemas, componentes ou unidades técnicas que já são abrangidos por homologação comunitária de modelo devem corresponder a um modelo homologado. é por exemplo o caso de espelhos retrovisores, vidros, cintos de segurança, sistemas de escape e luzes.

No caso de na reparação serem utilizados elementos que não estão sujeitos a homologação, devem os mesmos estar de acordo com as especificações funcionais de origem, ser adequados ao seu fim, apresentar-se em bom estado e não constituir risco �Exemplo: travessas do quadro, molas, jantes, apoios do motor, etc).

No caso de serem utilizados elementos usados os mesmos devem apresentar características iguais às do elemento substituído, estar em bom estado e não constituir risco.

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Pára-choques e elementos de absorção de energia

Verificação do seu estado geral e da inexistência de reparações que afectem a sua resistência e capacidade de absorver energia, comprometendo a resistência à colisão frontal do veículo.

Protecção anti-corrosiva

Após reparação, as superfícies metálicas objecto de intervenção, sujeitas a corrosão, devem ser adequadamente tratadas. A protecção anti-corrosão original deve ser reposta, na sequência de qualquer reparação que a tenha tornado ineficaz. Novas superfícies devem ser adequadamente tratadas.

1.3.3.Critério de não certificação

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar qualquer das seguintes condições:

Soldaduras de elementos importantes para a segurança do quadro, cabine e carroçaria:

• Má execução de soldaduras, não garantindo as necessárias condições de segurança;

• Soldaduras com porosidades ou fissuras

�fig. 1.14);

• Soldaduras apresentando sinais de penetração insuficiente �fig. 1.15);

• Sobreaquecimento e consequente enfraquecimento dos elementos soldados

�fig. 1.16).

Fig.1.14 - Soldadura com porosidades

Fig.1.15 - Soldadura com penetração insuficiente

Fig.1.16 - Soldadura com sobreaquecimento dos elementos

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Sistemas, componentes e unidades técnicas:

• Utilização de elementos não originais, sem a homologação necessária �quando obrigatória);

• Utilização de elementos de substituição que não correspondem às especificações originais do fabricante do veículo, não são adequados ao seu fim, ou constituem risco para as condições de segurança do veículo ou da circulação rodoviária;

• Utilização de elementos usados que não apresentam características iguais às do elemento substituído, não se apresentam em bom estado ou constituem risco para as condições de segurança do veículo ou da circulação rodoviária.

• Eliminação ou posicionamento incorrecto de elementos.

Pára-choques e elementos de absorção de energia

• Reparação em pára-choques ou elementos de absorção de energia que altere as suas características específicas, através do aumento da sua rigidez, do seu enfraquecimento ou da alteração do seu comportamento funcional.

Protecção anti-corrosiva (em elementos importantes para a segurança do veículo ou que pela sua extensão ou localização possam ter consequências para o seu estado-geral) (fig. 1.17 e 1.18):

• Inexistente, deficiente ou desadequada, em novos elementos;

• Falta de reposição da protecção anti-corrosão original, na sequência de qualquer reparação que a tenha tornado ineficaz.

Fig.1.17 - Aplicação de protecção anti-corrosiva Fig.1.18 - Massas e vedantes aplicados

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No caso específico dos autocarros, deve-se verificar se há danos na protecção anticorrosiva, dando especial atenção aos pontos assinalados na figura �fig. 1.19)

1.4 – – TRAVAGEM

1.4.1 – – PONTOS A VERIFICAR

No caso de inspecção extraordinária por motivo de acidente em que tenha sido afectado o sistema de travagem do veículo, deve ser verificada a conformidade do sistema e seus componentes com o sistema original, devendo ser objecto de observação cuidada:

• A natureza das reparações efectuadas;

• Os componentes de substituição utilizados;

• Qualquer indicio de soldadura ou elemento que tenha sofrido aquecimento excessivo;

• A manutenção do traçado original do circuito;

• A reposição de elementos de fixação e de protecção.

1.4.2. - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar que a reparação efectuada não garante a conformidade com o sistema original ou não apresenta condições de segurança,

Fig.1.19 - Pontos do chassis de um autocarro mais críticos ao nível de danos na protecção anti-corrosiva

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a) Foi alterado o traçado do circuito de travagem ou eliminado algum dos seus componentes;

b) Os componentes de substituição utilizados não estão conforme o modelo aprovado;

c) Verificam-se deficiências na fixação ou protecção de elementos do sistema, não sendo utilizados todos os pontos de fixação ou elementos de protecção originalmente previstos pelo fabricante;

d) Componentes do sistema de travagem que tenham sido danificados, não foram substituídos.

1.5 – – DIRECÇÃO

1.5.1 – – PONTOS A VERIFICAR

No caso de inspecção extraordinária por motivo de acidente que tenha afectado o sistema de direcção do veículo deve ser verificada a conformidade do sistema e seus componentes com o sistema original, devendo ser objecto de observação cuidada:

• A natureza das reparações efectuadas;

• Os componentes de substituição utilizados;

• Qualquer indicio de soldadura ou elemento que tenha sofrido aquecimento excessivo;

• A reposição de elementos de fixação e de protecção.

Fig.1.20 - Exemplo de um sistema de travagem de um veículo pesado

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1.5.2 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar que a reparação efectuada não garante a conformidade com o sistema original ou não apresenta condições de segurança, verificando-se nomeadamente :

a) Salvo autorização específica e por escrito do fabricante, foram efectuadas soldaduras em componentes do sistema de direcção, durante a reparação;

b) Os componentes de substituição utilizados na reparação não estão conforme o modelo aprovado;

c) Verificam-se deficiências na fixação ou protecção de elementos do sistema;

d) Componentes do sistema que ficaram danificados, não foram substituídos na reparação;

e) Não foram substituídos os parafusos e porcas de qualquer componente do sistema de direcção que tenha sido substituído na reparação, por novos parafusos e porcas iguais aos originais.

1.6 – – VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLECTIVO

1.6.1 – – PONTOS A VERIFICAR

No âmbito do procedimento específico das inspecções para o licenciamento de veículos para transporte de crianças são objecto de verificação detalhada os veículos das categorias M nos seguintes pontos:

• Cintos de segurança;

• Portas e janelas;

• Tacógrafo;

• Extintor e caixa de primeiros socorros.

A adequação do veículo para a utilização no transporte de crianças deve ser avaliada através de um conjunto de procedimentos específicos:

• Verificação da existência e condições de fixação dos cintos de segurança �um por passageiro), que devem ser de modelo homologado e apresentar adequadas condições de funcionamento;

• Verificação do funcionamento das portas e confirmação de que só podem ser abertas pelo exterior ou através de um sistema comandado pelo condutor e situado fora do

(33)

• Verificação da instalação do tacógrafo;

• Confirmação da existência de extintor e caixa de primeiros socorros e respectivas características.

1.6.2 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou específico.

(34)
(35)

2 - VERIFICAÇÃO DAS COTAS FUNDAMENTAIS DA ESTRUTURA DO VEÍCULO

2.1 - PONTOS A VERIFICAR PONTOS A VERIFICAR

A verificação das cotas fundamentais da estrutura do veículo é aplicável nos seguintes casos:

• Inspecção extraordinária: em todos os casos, excepto inspecções efectuadas exclusivamente por razões de identificação, adaptação ao GPL ou ao transporte de crianças;

• Inspecção para atribuição de matrícula: quando em consequência de observação visual detalhada, seja detectado indício de anomalia que justifique a verificação.

A verificação das cotas fundamentais da estrutura do veículo tem por base as medidas e respectivas tolerâncias indicadas pelo fabricante do veículo, sendo executada com recurso a dispositivo electrónico ou fita métrica.

Na falta de indicação por parte do fabricante de elementos para a realização de uma verificação completa das cotas fundamentais da estrutura do veículo, poderão ser utilizados diferentes procedimentos de medição baseados no princípio da verificação da simetria da estrutura relativamente ao seu plano longitudinal médio. Através da fixação de pares de pontos homólogos devem ser verificadas as distâncias entre eixos, distâncias homólogas de ambos os lados da estrutura e diferentes diagonais.

2.2 - MEDIÇÃO DE COTAS MEDIÇÃO DE COTAS

Quando existem bases de dados com cotas dos veículos, devem-se verificar as cotas entre pontos identificados nas fichas técnicas, de modo semelhante ao que acontece nos veículos ligeiros. No caso dos veículos pesados, as bases de dados existentes são em número muito reduzido ou mesmo inexistentes.

Assim, na ausência de dados do fabricante, a verificação é feita com base na simetria da estrutura relativamente ao seu plano longitudinal médio.

Em qualquer dos casos, sempre que se suspeitar visualmente de empeno do chassis, as cotas a medir devem ser seleccionadas de modo a provar que realmente existe empeno.

Qualquer empeno na zona central do chassis reflecte-se nas secções dianteira e traseira. Assim, a primeira zona a verificar deve ser a central. De acordo com o tipo de deformação, existem cotas que devem ser medidas / comparadas.

(36)

Deslocamento diagonal ou diamante – Deve ser a primeira verificação a ser diagnosticada para não interferir noutros diagnósticos. A única forma precisa de determinar se o chassis está deformado desta forma é medir as diagonais da secção central do veículo �cotas H). De seguida devem medir-se, numa secção mais à frente

�cotas G) ou mais recuada �cotas I e J), conforme a zona de embate, de modo a garantir que não há deformação ao longo de todo o chassis. Deve verificar-se também se a largura entre as longarinas é a correcta �cotas A, � e C), pois erros nesta medida podem modificar as medições das diagonais.

Como não causa nenhum tipo de enrugamento ou vinco típico, a medição destas cotas torna-se fundamental para a verificação do chassis.

Lateral – Dado que é uma deformação geralmente provocada por acidentes, a principal zona a verificar é a zona do embate. Para detectar este tipo de deformação, devem medir-se as diagonais das secções afectadas. Caso estas apresentem um valor diferente, significa que existe empeno do chassis.

Por exemplo, se o veículo sofreu um embate na zona dianteira, devem ser tiradas as diagonais G. Para se verificar que os danos são localizados e não se estenderam à zona central da estrutura, devem medir-se as diagonais da zona central �cotas H).

Fig.2.1 - Exemplo de cotas homólogas a medir

Fig.2.2 - Exemplo de cotas diagonais a medir

(37)

Vertical ou flecha – Dados os equipamentos disponíveis e a falta de informação dos fabricantes, estas deformações possivelmente só serão detectadas pela existência de vincos ou rugas no chassis.

No caso de existirem dados do fabricante, devem medir-se as alturas do chassis nos pontos e condições indicados e comparados com os valores fornecidos.

É importante ter em atenção que a medição de alturas do chassis tem a influência de muitas variáveis, tais como:

• Pressão dos pneus

• Estado de conservação das molas

• Posição da suspensão �caso de suspensões reguláveis em altura)

• Planicidade do piso em que é efectuada a inspecção

Torção – Este tipo de deformação é diagnosticado através da medição de alturas do chassis em pontos ao longo do veículo. Devem medir-se as cotas L, M e N em ambas as longarinas e em pontos homólogos, comparando os valores obtidos em cada uma delas. Se houver torção, o veículo apresenta cotas com diferentes alutras em pontos homólogos.

Perda de nível – Se a perda de nível se verificar apenas numa das longarinas, é possível diagnosticá-la através da medição das alturas ao longo do chassis do veículo �cotas L, M e N), comparando os valores da longarina direita com a esquerda em pontos homólogos. Caso a perda de nível se verifique em ambas as longarinas e com dimensões semelhantes, na ausência de dados do fabricante, torna-se difícil identificar a deformação, salvo através de uma inspecção visual cuidada onde se identifiquem vincos ou rugas.

A confirmação de todas as medições de diagonais pode ser realizada pela verificação das cotas longitudinais e transversais respectivas.

Fig.2.3 - Exemplo de cotas de altura a medir

(38)

Para uma avaliação mais global, e sempre que as condições o permitam, podem medir-se as cotas K.

2.3 - MéTODO DE INSPECÇÃO

I. No caso de veículos com cabina, verificar o paralelismo e as folgas nas portas, tampas, verificar o paralelismo e as folgas nas portas, tampas dos compartimentos, grelha frontal e cabina do veículo.

II. Verificar o funcionamento dos sistemas de fecho e abertura das portas, tampas dosVerificar o funcionamento dos sistemas de fecho e abertura das portas, tampas dos compartimentos, grelha frontal e cabina do veículo.

III. Verificar a existência de arestas, vincos ou rugas na carroçaria e chassis do veículo. EmVerificar a existência de arestas, vincos ou rugas na carroçaria e chassis do veículo. Em caso de tractores, deve verificar-se o fundo da cabina;IV. Verificar o alinhamento dosIV. Verificar o alinhamento dosVerificar o alinhamento dos diversos elementos do veículo, em especial o quadro, a cabina e o carroçamento;

V. Verificar as ligações entre elementos �soldaduras, rebitagens, aparafusamentos eVerificar as ligações entre elementos �soldaduras, rebitagens, aparafusamentos e colagens).

VI. Colocar a viatura na fossa.Colocar a viatura na fossa.

VII. Medir a distância entre eixos.

VIII. Medir as cotas do veículo.

IX. Verificar a conformidade dos valores das cotas medidas em relação aos valores do fabricante.

• Se as diferenças entre os valores medidos e os indicados pelo fabricante forem muito grandes, confirmar se as medições foram efectuadas correctamente.

• No caso de ausência de dados do fabricante, verificar as diferenças entre osNo caso de ausência de dados do fabricante, verificar as diferenças entre oss diferenças entre os valores medidos em cotas homólogas de ambos os lados e diagonais.

Fig.2.4 - Exemplo de cotas diagonais a medir numa avaliação global

(39)

2.4 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer dasm veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar qualquer das seguintes condições:

• Os elementos de substituição utilizados na reparação não estão conforme o modelo aprovado, no caso de inspecção por acidente;

• Componentes do sistema que ficaram danificados, nomeadamente em consequência de acidente, não foram substituídos na reparação;

• Verificam-se deficiências na fixação ou protecção de elementos;

• Não são respeitadas as medidas e respectivas tolerâncias indicadas pelo fabricante do veículo;

• Na falta de expressa indicação por parte do fabricante do veículo de valores admissíveis para as tolerâncias dimensionais, verifica-se:

a) Distância entre eixos - a diferença entre o valor medido e o valor indicado pelo fabricante excede ± 0,3 %;

(Válido para veículos de todas as categorias, excepto M1 e N1)

• Na falta de expressa indicação por parte do fabricante do veículo �ou ausência na base de dados) de uma ou mais cotas, considerando o plano longitudinal médio do quadro, a diferença entre cotas homólogas excede:

a) Distâncias entre eixos e outras distâncias homólogas, medidas em ambos os lados do quadro - 15 mm;

b) Distâncias medidas diagonalmente - 20 mm.

(Válido para veículos de todas as categorias, excepto M1 e N1)

(40)
(41)

3 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE DIRECÇÃO

3.1 - PONTOS A VERIFICAR

A verificação da geometria do alinhamento e variação angular das rodas tem por base as indicações do fabricante do veículo relativas às condições de carga e altura do veículo no momento do ensaio.

Devem ser verificados os valores dos seguintes ângulos:

• Sopé;

• Avanço;

• Convergência;

• Saída;

• Impulso;

• Viragem.

Na falta de indicação expressa do fabricante, para avaliação da conformidade dos ângulos acima referidos, deverá recorrer-se à simetria relativa ao plano longitudinal médio do veículo.

3.2 - EqUIPAMENTO

3.2.1 - DESCRIÇÃO DO EqUIPAMENTO

O alinhamento de direcção dos veículos pesados é de extrema importância. Através de um correcto alinhamento da geometria de direcção num veículo pesado, os custos de combustível e pneus são reduzidos. Ao mesmo tempo, as condições de conforto e segurança durante a condução são melhoradas. Veja-se a seguinte ilustração �fig. 3.1). Neste veículo, as rodas dianteiras não estão alinhadas com as traseiras. Esta situação leva ao desgaste excessivo dos pneus do eixo direccional devido à necessidade constante de corrigir a trajectória do veículo.

Fig. 3.1 - Ângulo de impulso traseiro incorrecto

(42)

Os equipamentos de medição de ângulos de direcção devem permitir medir a totalidade dos ângulos característicos e adicionais da geometria de direcção. A transmissão dos sensores ao processador pode ser feita por meio de rádio frequência, por cabos ou por câmaras digitais.

Os equipamentos de medição de geometria de direcção têm características distintas em função do tipo de sensores utilizados e da própria marca, já que dentro da gama disponibilizada por cada marca existem várias opções.

Actualmente, as necessidades de laboração conduzem cada vez mais à procura de equipamentos que sejam o mais rentáveis e simples possível de usar.

Dentro dos sistemas informatizados disponíveis podemos encontrar sistemas de medição por infravermelhos, por ondas de rádio, por cabos, por câmaras digitais ou ainda por sistema laser.

A diferença entre os vários tipos de equipamento resume-se essencialmente ao modo como é feita a transmissão e detecção de dados no equipamento. Deste modo, as operações a realizar e a sua sequência são equivalentes na maioria dos tipos de sistemas.

Independentemente do tipo de sistema, de uma maneira geral, o equipamento é composto por três grupos de elementos:

Equipamento de processamento de dados: inclui computador, teclado, rato, monitor e impressora. O computador inclui software com uma base de dados com as características dos veículos no mercado, que deve ir sendo actualizado periodicamente;

Equipamento de medição: composto basicamente pelo conjunto de sensores e pratos;

Acessórios: incluem-se suportes ajustáveis à roda que impedem os sensores de cair no deslocamento do veículo.

As principais diferenças entre os equipamentos para veículos ligeiros e para pesados são:

Software do equipamento: O equipamento para veículos pesados contém uma base de dados de especificações deste tipo de veículos.

(43)

Pratos: Os pratos utilizados nos veículos pesados devem ser específicos, mais robustos e capazes de suportar o peso destes veículos. De notar que os veículos pesados podem ter mais do que um eixo direccional, pelo que devem existir dois pares de pratos rotativos.

Suportes dos sensores: Os suportes devem ser adequados ao tipo de jantes comum nos veículos pesados, que têm uma dimensão superior às dos veículos ligeiros.

Sensores: De um modo geral os sensores são semelhantes. A principal diferença verifica-se nos sensores ópticos cuja forma do braço faz uma pequena curva �fig.

3.5), para permitir verificar o alinhamento de autocarros com piso rebaixado.

Fig. 3.3 - Prato rotativo de precisão para veículos pesados

Fig. 3.4 - Grampos de acção rápida para veículos pesados

(44)

3.2.2 - CARACTERÍSTICAS TéCNICAS

O equipamento para verificação da geometria do alinhamento e variação angular das rodas em veículos pesados é semelhante ao dos ligeiros, devendo apresentar as seguintes características:

a) Possuir suportes do tipo autocentráveis;Possuir suportes do tipo autocentráveis;

b) Possuir um sistema informatizado com teclado e monitor;

c) Ter um sistema de controlo funcional automático;

d) Possuir uma base de dados com os ângulos fornecidos pelos construtores;

e) Utilizar sensores electrónicos de medição dos ângulos;

f) Ter pratos de medição do ângulo de rotação das rodas;

g) Permitir a medição dos seguintes ângulos:

• sopé;

• avanço;

• convergência;

• saída;

• impulso;

• viragem.

h) Calcular os desvios entre os valores dos ângulos medidos e os valores de referênciaCalcular os desvios entre os valores dos ângulos medidos e os valores de referência indicados pelo fabricante para cada roda e diferenças entre as medições dos lados direito e esquerdo do veículo;

i) O erro das medições não deve ser superior a 5’;

Fig. 3.5 - Sensor para veículos pesados

(45)

j) Imprimir o relatório com a indicação dos valores dos ângulos mencionados na alínea g) e dos valores mencionados na alínea h), e ainda data e hora da verificação, matrícula do veículo, designação do centro de inspecção e código do inspector.

3.2.3 - INSTRUÇõES DE FUNCIONAMENTO

O modo de funcionamento do equipamento para verificação dos ângulos das rodas dos veículos pesados é exactamente igual ao dos veículos ligeiros. Os sensores são colocados nos suportes e nivelados de forma semelhante. A ligação dos sensores e dos pratos �caso necessário) depende de equipamento para equipamento mas as várias possibilidades são iguais às dos veículos ligeiros.

A sequência de operações é semelhante à seguida na verificação do alinhamento dos veículos ligeiros e é indicada pelo equipamento.

3.2.4 - SEGURANÇA E MANUTENÇÃO

Sempre que se trabalhe com qualquer tipo de equipamento, deve-se respeitar os regulamentos de prevenção de acidentes de trabalho previstos nas normas de higiene e segurança do trabalho.

Dado que os equipamentos para verificação do alinhamento das rodas dos pesados são iguais aos dos ligeiros, os cuidados específicos a ter na utilização dos mesmos são semelhantes, bem como a sua manutenção.

3.3 - MéTODOS DE INSPECÇÃO

Sempre que necessário, é de prever que a desmontagem dos tampões das rodas ou outros componentes necessária para a realização deste procedimento seja efectuada previamente à apresentação do veículo à inspecção.

No caso dos veículos pesados, de um modo geral não existem preparações prévias do veículo para a verificação do alinhamento de direcção recomendadas pelo fabricante. No entanto, o veículo deve apresentar-se descarregado e sem reboque ou semi-reboque. Existem algumas verificações que devem ser efectuadas:

• Estado das rodas e pneus;

• Pressão dos pneus;

• Folgas:

Rolamentos das rodas;

Manga de eixo;

Rótula da direcção;

Silent blocks da barra estabilizadora do diferencial �triângulo)

(46)

Silent blocks das barras de direcção;

• Nivelamento transversal e longitudinal do veículo;

• Estado das molas;

A metodologia de ensaio dos veículos com recurso ao equipamento específico previsto para este procedimento deve estar de acordo com o descrito no manual do equipamento existente no centro de inspecção, sem prejuízo da aplicação de metodologias específicas de verificação recomendadas pelo fabricante do veículo.

• Posicionar o veículo na fossa certificando-se de que o veículo fica com as rodas direccionais em cima dos pratos rotativos �Fig. 3.6). O veículo deve ficar desengatado e destravado;

• Ligar o equipamento de medição de geometria de direcção;

• Segue-se o interface do utilizador com o software do equipamento que vai conduzindo o operador passo a passo. Ao utilizador é pedido para preencher os campos referentes à identificação e caracterização do veículo: seleccionar o veículo, marca, modelo e o número de eixos e eixos direccionais �Fig. 3.7)

Nota: Ao contrário do que acontece nas bases de dados dos veículos ligeiros, em geral, Fig. 3.6 - Pormenor do veículo sobre os pratos rotativos

Fig. 3.7 - Selecção do veículo e respectivos eixos no software

(47)

• Colocar os grampos e respectivos sensores nos eixos indicados no equipamento �Fig.

3.8);

Nota: Verificar qual o tipo de grampo disponível no equipamento e qual a forma de fixação deste.

• Instalar as cabeças do sensor, fixando-as às garras dos grampos. Deve ter-se o cuidado dos braços extensíveis ficarem virados para a frente no eixo dianteiro e para trás no eixo traseiro, quando as cabeças de sensor apresentarem essa configuração. No caso dos sensores do sistema de câmaras digitais, estes têm de apontar para as câmaras que estão no suporte �fig. 3.9);

• Pôr os sensores em funcionamento conforme indicado nas instruções de utilização do equipamento �por meio de botão no caso de sensores por rádio frequência ou ligando os cabos dos sensores, no caso da transmissão de dados ser feita por cabo �Fig. 3.10));

Fig. 3.8 - Exemplo da indicação dada pelo equipamento

Fig. 3.9 - Sensor instalado na roda do veículo

Fig. 3.10 - Exemplo de ligação dos cabos dos sensores

(48)

• Accionar os pratos rotativos. Nalguns casos, esta operação é feita ligando os pratos aos sensores com um cabo de ligação específico, por exemplo;

- No equipamento, seleccionar o veículo, marca e modelo.

• Dependendo do tipo de grampos utilizado, efectuar a compensação do empeno das jantes. Quando os grampos assentam na jante, é necessário fazer a compensação do empeno. quando os grampos apoiam directamente no cubo da roda, não é necessário fazer a compensação;

• No caso de se realizar a compensação do empeno, com o macaco de fossa, deve elevar-se o eixo posterior do veículo alguns centímetros acima do chão e efectuar a compensação de empeno das rodas desse eixo. Repetir a operação para o eixo da frente mantendo as rodas direccionais direitas. Ter o cuidado de alinhar o macaco com o centro do eixo e calçar o veículo em ambos eixos antes de efectuar esta operação �Fig.

3.11).

• Iniciar a compensação premindo a tecla destinada a esse efeito, que existe nas cabeças dos sensores;

• Ir rodando a roda �90º) até que o equipamento dê indicação de que memorizou aquela posição. Essa indicação pode ser dada por meio de sinais sonoros e/ou visuais. uma vez memorizada essa posição, rode-se a roda no mesmo sentido mais 90º até que o sistema dê novamente a indicação de que memorizou a posição;

• O procedimento repete-se até a roda girar 360º, altura em que o sistema avisa que a roda deu uma volta completa. O sistema calcula e memoriza automaticamente o empeno que a roda apresenta;

Este procedimento repete-se para todas as rodas, devolvendo o sistema o empeno de cada uma ou o maior empeno verificado no conjunto �Fig. 3.12);

Fig. 3.11 - Pormenor do veículo calçado

(49)

• Em função dos empenos verificados em cada roda, o sistema faz uma compensação dos empenos automaticamente.

• Se um dos sensores for removido de qualquer roda, tem de ser compensado de novo quando remontado.

• Nivelar e fixar os sensores nos suportes;

• Soltar os pratos rotativosSoltar os pratos rotativos.

• Iniciar a medição seguindo as indicações do equipamento para centrar a direcção �Fig.

3.13);

• Colocar o accionador do travão de pé. Este equipamento serve para assegurar que quando se vira a direcção na medição dos ângulos, não haja um deslocamento do veículo e os sensores não sejam danificados com um possível embate na carroçaria ou no chão.

• Seguir o procedimento indicado pelo software do equipamento, virando a direcção uns dados graus, normalmente cerca de 20º para um lado �direito, por exemplo) e depois os mesmos 20º para o outro lado. Terminar, posicionando as rodas viradas para a frente.

Fig. 3.12 - Exemplo da apresentação da compensação de empeno num software

Fig. 3.13- Indicação de um software para centrar a direcção

(50)

• A medição dos ângulos dos eixos em análise termina com a devolução dos ângulos de direcção característicos e adicionais medidos, estabelecendo ao mesmo tempo uma comparação com os valores da base de dados �Fig. 3.14). Em função dos valores disponíveis na base de dados, o equipamento indica se os valores medidos são aceitáveis ou não;

• Caso o veículo tenha mais eixos a medir, repetir todo este procedimento desde a colocação dos sensores nas rodas �Fig. 3.15). Não esquecer de destravar o veículo, efectuar a compensação de empeno nos sensores que foram mudados de lugar �se aplicável) e voltar a nivelar as cabeças.

• Sempre que o operador assim o entenda, pode fazer uma repetição da medição, Fig. 3.14 - Indicação dos ângulos medidos

Fig. 3.15 - Indicações do software para o segundo eixo traseiro

(51)

partindo, por exemplo, de um ponto de compensação de empeno das rodas;

• Imprimir os resultados do teste de medição dos ângulos de direcção característicos e adicionais de todos os eixos �Fig. 3.16);

• Após a medição, desligar as cabeças dos sensores;

• Retirar as cabeças de sensor dos grampos;

• Remover os grampos de fixação;

• Retirar o veículo da fossa.

3.4 - CRITéRIO DE NÃO CERTIFICAÇÃO

Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se se verificar qualquer das condições de reprovação no âmbito do procedimento geral ou se se verificar qualquer das seguintes condições:

a) Os componentes de substituição utilizados na reparação não estão conforme o modelo aprovado;

b) Verificam-se deficiências na fixação ou protecção de elementos dos eixos ou da suspensão;

c) Componentes do sistema que ficaram danificados, nomeadamente em consequência de acidente, não foram substituídos na reparação;

Em veículos de todas as categorias excepto M1 e N1:

d) Não são respeitados os valores estabelecidos pelo fabricante para os ângulos objecto de verificação;

Fig. 3.16 - Resultados da medição

(52)

e) Na falta de expressa indicação por parte do fabricante do veículo de valores admissíveis para a avaliação da conformidade dos ângulos, verifica-se qualquer das condições seguintes:

• Diferença entre as rodas do lado esquerdo e do lado direito superior a:

Sopé - 1º;

Avanço - 1º;

Saída - 1º;

• Diferença de convergência entre as rodas da frente: superior a 30’;

• Ângulo de impulso: superior a 30’;

• Diferença do valor angular entre as duas rodas directrizes da frente, estando a roda interior virada a 20º: superior a 1º e 30’;

(53)

BIBLIOGRAFIA

CEPRA – Geometria de Direcção, Elemento de Aprendizagem, 2000 Despacho nº 15 730/2006

Medición y Comprobación de Ejes de Camiones – CESVIMAP – 2004 www.josam.se

WinAlign HD - Wheel Alignment Education Guide for Heavy-Duty Trucks – Hunter Engineering Company

4-Wheel Alignment Computer with Laser– OPTO-PLUS 204-DSX2 Manual de Instruções – OPTO-PLuS 618

Princípios da geometria de Direcção – OPTO-PLuS

Manual do Operador – Máquina de Alinhar Direcções ML 5000 – �EISS�ARTH

(54)
(55)

DE

SAíDA

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(57)

PÓS-TESTE

Em relação a cada uma das perguntas seguintes, são apresentadas 4 �quatro) respostas das quais apenas 1 �uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando uma cruz �X) no quadradinho respectivo.

1 - Para garantir que os elementos amovíveis estão de acordo com os requisitos, é necessário que :

a) Os ajustes estejam dentro dos limites estabelecidos ...

b) Os sistemas de fecho funcionem correctamente ...

c) Os elevadores dos vidros fechem num tempo mínimo pré-estabelecido ...

d) A haver fendas por rotura da chapa, estas estejam assinaladas ...

2 - No âmbito das inspecções extraordinárias e para atribuição de matrícula, devem inspeccio- nar-se cuidadosamente os seguintes pontos:

a) Cablagem ...

b) Motor ...

c) Revisões ...

d) Soldaduras ...

3 - Supondo que está a verificar a folga da porta do passageiro. Para o veículo ser aprovado esta folga:

a) Deve ser inferior a 1 cm ...

b) Deve ser igual à da porta do condutor ...

c) Dever ser igual a valor indicado pelo fabricando ...

d) Não tem qualquer influência na aprovação do veículo ...

(58)

4 - O número de quadro gravado num veículo é WD�9540321K432612. Quais os caracteres que devem constar no livrete ou documento único:

a) Os onze primeiros ...

b) Todos excepto os três primeiros que identificam o fabricante ...

c) Os mesmos ...

d) Só os números ...

5 - Se após a inspecção de um veículo, forem verificadas rugas ou vincos resultantes de deforma- ções não reparadas convenientemente, deve:

a) Continuar a inspecção, pois não existe qualquer legislação neste sentido ...

b) Reprovar o veículo com uma deficiência tipo 2 ...

c) Reprovar o veículo por não estar em conformidade ...

d) Aprovar o veículo ...

6 - Indique qual a característica que deve ser verificada num inspecção extraordinária:

a) Alteração das características das carroçarias e dos carroçamentos dos veículos pesados e reboques ...

b) Verificação de possível instabilidade da carga e simular a velocidade a que ocorre ...

c) Visualização do comportamento só da zona reparada, quando sujeito a teste do ripómetro ..

d) Nenhuma das anteriores. ...

7 - Nas inspecções extraordinárias, é necessário verificar a geometria de direcção?

a) Depende do tipo de inspecções ...

b) Sim, sempre ...

c) Sim em inspecções para identificação e atribuição de matrícula ...

d) Não, nunca ...

(59)

8 – A figura refere-se aos valores dados pela máquina de alinhar direcções, para um dado veículo:

a) O veículo não está em conformidade porque apresenta um ângulo de sopé superior a 1º30’ no primeiro eixo motor ...

b) O veículo está em conformidade ...

c) O veículo não está em conformidade porque apresenta uma convergência não nula ...

d) O veículo não está em conformidade porque apresenta um ângulo de impulso não nulo ...

9 – Na observação visual exterior detalhada deve-se verificar os seguintes pontos:

a) Confirmação da inexistência de empenos resultantes de deformações não reparadas conve- nientemente ou de montagens incorrectas ...

b) Verificação do funcionamento correcto dos sistemas de fecho e abertura das portas, tampas de compartimentos e outras ...

c) Nenhumas das alíneas anteriores referidas, a) e b) estão correctas ...

d) As duas alíneas a) e b) estão correctas ...

10 - No âmbito das inspecções extraordinárias e para atribuição de matrícula devem inspeccionar-se cuidadosamente os seguintes pontos:

a) Soldaduras; Sistemas, componentes e unidades técnicas de substituição; Pára-choques e ele- mentos de absorção de energia; Protecção anticorrosiva ...

b) Amortecedores; Sistemas, componentes e unidades técnicas de substituição; Pára-choques e elementos de absorção de energia; Protecção anticorrosiva ...

c) Amortecedores; Sistemas, componentes e unidades técnicas de substituição; Pára-choques e elementos de absorção de energia; Jantes ...

d) Soldaduras; Pára-choques e elementos de absorção de energia; Protecção anticorrosiva ....

(60)

11 - De acordo com o Despacho nº 15730/2006, de 26 de Julho, nas inspecções para nova matrícula e sempre que surjam dúvidas na identificação do veículo deve verificar-se:

a) Peso bruto; peso bruto rebocável; tara; pneus ...

b) Peso bruto; tara ...

c) Peso bruto; peso bruto rebocável; tara ...

d) Peso bruto rebocável; tara; pneus ...

12 - Geralmente o número de quadro e/ou chapas de identificação do construtor encontram-se em que zona?

a) Longarina direita, perto do eixo traseiro. ...

b) Longarina direita, perto do eixo dianteiro. ...

c) Por dentro da porta do condutor. ...

d) Por baixo do banco do condutor ...

13 - Quantos pontos de união tem uma porta à cabine?

a) 4 pontos, duas dobradiças e duas fechaduras ...

b) 4 pontos, três dobradiças e uma fechadura ...

c) 3 pontos, duas dobradiças e uma fechadura ...

d) 2 pontos, duas dobradiças, funcionado uma delas como fechadura ...

14 – Após uma inspecção visual exterior do veículo, deve ser detectado �para posterior aprovação):

a) um correcto alinhamento dos diversos elementos dos veículo, nomeadamente da carroçaria, da cabine e da caixa ...

b) �om estado de limpeza do veículo ...

c) Carga bem acondicionada, nomeadamente a existente dentro da caixa ...

d) Verificação das condições de segurança dos passageiros em caso de capotamento ...

(61)

15 - Na verificação visual cuidada do estado das soldaduras efectuadas tendo em vista determinar o grau de segurança das mesmas, deve-se ter em conta:

a) Fissuras ...

b) Arrefecimento dos elementos soldados ...

c) A cor ...

d) Nenhuma das anteriores ...

16 - Os grampos de acção rápida para veículos pesados:

a) Devem ser adequados ao tipo de jantes comum nos veículos pesados.. ...

b) Devem ter em atenção o número de rodas do veículo ...

c) São os mesmos dos veículos ligeiros. ...

d) Precisam de manutenção posteriormente à sua utilização ...

17 - Qual o ângulo que NÃO é preciso verificar na geometria de direcção?

a) Sopé ...

b) Viragem máxima ...

c) Impulso traseiro ...

d) Viragem ...

18 – Um veículo não é objecto de certificação de aprovação em inspecção se:

a) Os componentes de substituição utilizadas na reparação estão conforme o modelo aprovado ...

b) Verificam-se deficiências na fixação ou protecção de elementos dos eixos ou da suspensão c) Componentes do sistema que ficaram danificados, nomeadamente em consequência de acidente, foram substituídos na reparação ...

d) São respeitados os valores estabelecidos pelo fabricante para ângulos objecto de verificação ...

(62)

19 – No âmbito do procedimento específico, as verificações a efectuar a um veículo para utilização no transporte de crianças incidem em:

a) Cintos de segurança, portas e janelas, tacógrafo, extintor e caixa de primeiros socorros b) Cintos de segurança, portas e janelas, extintor e caixa de primeiros socorros ...

c) �ancos, cintos de segurança, portas e janelas, extintor e caixa de primeiros socorros ...

d) �ancos, cintos de segurança, portas e janelas, tacógrafo, extintor e caixa de primeiros socorros ...

(63)

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE

Nº DA qUESTÃO RESPOSTA CORRECTA

1 b)

2 d)

3 b)

4 c)

5 c)

6 a)

7 a)

8 b)

9 d)

10 a)

11 d)

12 b)

13 c)

14 a)

15 a)

16 a)

17 b)

18 b)

19 a)

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Referências

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