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NOTIFISCO. Auditores Fiscais do Paraná paralisam atividades em dia de Greve Geral p. 5

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NOTI Jornal dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná FISCO

Ano XXXIII | Nº 217 | Maio de 2017 Rua Alferes Ângelo Sampaio, 2580 - Bigorrilho - CEP 80730-460 - Curitiba-PR

Sindical

p. 5

Fisco

PGP-PR

p. 19 p. 23

Serviços

Auditores Fiscais do Paraná paralisam

atividades em dia de Greve Geral

PGP-PR

tem alterações no regulamento para ampliar participação

Plano de Saúde da Unimed é reajustado

Fisco Sindical

p. 13

Diretoria do Sindafep realiza debate com

auditores fiscais Sindafep se reúne com

advogados para tratar sobre pendências dos

aposentados Sindafep discute

pendências da categoria com Secretaria da Fazenda

Fisco

p. 14

p. 3

(2)

Expediente

Falecimentos

JOSE ALVES DOS SANTOS GERALDO RIBEIRO DOS SANTOS GASTAO PEREIRA MILTON IVAN HELLER EDITH GUEDES SOARES DANIEL MAURA MOREIRA

05/01/2017 13/01/2017 10/03/2017 22/03/2017 24/03/2017 02/04/2017

Palavras da diretoria

Editorial

Nossa equipe está iniciando o segun- do trimestre do ano envolvida em uma série de atividades. Parece que o tempo tem nos escapado pelos vãos dos dedos, tamanha a correria! Cada dia que passa, uma nova situação exige foco e atenção.

A Reforma da Previdência continua em pauta, exigindo mobilização para que, se não conseguirmos derrubar por completo esta mazela, ao menos possa- mos trabalhar com a possibilidade de mitigar os efeitos nefastos da PEC 287.

Isso exige nossa presença constante em Brasília para que, em parceria com demais sindicatos integrantes da Fe- nafisco, percorramos os gabinetes da Câmara dos Deputados, no sentido de sensibilizá-los em favor da nossa causa.

Corre em paralelo a reforma tributá- ria que, por razões óbvias, nos interessa sobremaneira. Sempre estamos em con- tato com o relator da comissão especial, deputado Luiz Carlos Hauly, além de integrarmos grupo de estudos formado pela Fenafisco, para elaborar propostas de um modelo de tributação mais justo e que traga equilíbrio entre os entes for- madores do pacto federativo.

Além disso, não bastasse a batalha que estamos travando para sustentar a constitucionalidade da nossa Lei Orgâ-

nica, contestada por meio da ADI 5510, em trâmite no Supremo Tribunal Fe- deral, agora temos questionamentos oriundos do Tribunal de Contas do Estado, que tem se posicionado contra nossa carreira, sem levar em conta que o assunto será analisado pela suprema corte. Ora, se há uma demanda não transitada em julgado, entendemos que há excesso de zelo do nosso tribunal de contas, em não homologar as aposenta- dorias. Mas estamos atentos e tomando as medidas necessárias para a resolução desta questão.

Dentro de casa, ainda temos algu- mas pendências a resolver, como a pro- moção de quem já adquiriu este direito e os bolões a tanto tempo represados.

Essas tratativas já foram entabuladas com o diretor da CRE, Gilberto Calixto, e com o Secretário da Fazenda, Mauro Ricardo.

O Prêmio Gestor Público está aí, em sua quinta edição! Já colocamos nosso bloco na rua e a divulgação, as parcerias e a formação das equipes de avaliadores já estão a todo vapor. Temos a convicção de que a cada ano a adesão será maior, mostrando à sociedade paranaense um pouco do nosso trabalho em prol das boas práticas administrativas.

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente Wanderci Polaquini Vice-presidente sindical Marco Aurélio Amaral Petrocini Vice-presidente de administração

Nilce Costa de Oliveira Nascentes Vice-presidente de finanças

Raul Wellner Filho Vice-presidente de aposentados

e pensionistas José Carlos Carvalho Vice-presidente jurídico

Fernades dos Santos SUPLENTES

Giancarlo Schetini de Almeida Torres;

Pedro Luiz de Paula Neto; Gleide Ferreira Fontes Astuti.

CONSELHO FISCAL Agenor Carvalho Dias; Lídio Franco Samways; Fernando Takeshi Ishikawa;

Carlos Alberto Stadler; Ghefferson Tavares.

SUPLENTES

Elenice do Rocio Padilha Bomfim; Luiz Ciruelos Sobrinho; Domingos Casselli

Mansani.

CONSELHO DE REPRESENTANTES SINDICAIS Agnaldo Hermínio de Carvalho Dias;

Osmar de Araújo Gomes; Arnaldo Teles Sobral; Olávio Pires Pereira; Acácio Biu Filho; Luiz Alberto Klein; Acir Ribeiro Esturaro; Evaldo Dobrychtop; Maurício Dias de Moraes; Luiz Alves de Oliveira;

Miguel Antônio Ramos; José Carlos Endlich; Odair Miguel Belato; Osni Vito;

Marcelo Luiz Pertile; Andrei Gomes de Almeida.

SUPLENTES

Jorge de Ávila; Joaquim Antonio Da Silva Maia; Maximiano Tucaca Ishida; Luiz Antônio Guarise; Márcio A. Ribeiro da Rosa Mazini; Arivaldo Antunes Rodrigues;

Genildo Duffecke Tibes; João Batista Bezerra; José Pereira dos Santos; Benício

da Silva; Willian Paes da Silva; Ignes Bruchez; Renato José Brisola; Luiz Carlos

Macóris; Plínio Luiz Faedo.

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PRODUÇÃO

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JORNALISTA RESPONSÁVEL Guilherme Mikami (SRTE 9458/PR)

TIRAGEM: 1.500 exemplares

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Reunião

Em 27 de abril, o secretário da Fa- zenda, Mauro Ricardo Costa, recebeu a diretoria do Sindafep para tratar sobre questões de interesse da categoria. As pendências com promoções, bolões e resolução de quotas, e as reformas da Previdência e Tributária foram pauta- das no encontro.

Também participaram da reunião o diretor da CRE, Gilberto Calixto, e seu assessor, Mauro Dal Bianco. Pelo Sindafep, estava o presidente, Wanderci Polaquini, o vice-presidente sindical, Marco Aurélio Petrocini, o vice-presi- dente jurídico, Fernades dos Santos, e, representando o CRS, o representante da seção sindical CRE, Rodrigo Alberto de Oliveira.

A diretoria cobrou do secretário a implantação das promoções dos AF-A, que completaram o estágio probatório de 3 anos em janeiro de 2017 e, desde então, passaram a ter esse direito. O se- cretário argumentou que nos primeiros meses do ano não foi possível resolver esta situação, por causa da queda da arrecadação em relação à previsão or- çamentária – ainda reflexo da crise pela qual o país está passando.

Mauro Ricardo também informou que a arrecadação retomou o cresci- mento e, se confirmado o quadro de recuperação das receitas, as promoções devem ser implantadas nos próximos meses.

O presidente do Sindafep, Wanderci Polaquini, explica que a implementação

das promoções dos auditores fiscais em início de carreira é indispensável. “Essa é uma das medidas que podem ameni- zar a situação da remuneração inicial desfavorável verificada em relação às carreiras fiscais em outros estados da federação”, considera.

BOLÕES

Com relação aos bolões – outra pauta defendida pela diretoria duran- te a reunião – o secretário reafirmou o compromisso de pagar aqueles devidos em sua gestão, iniciada em 2015, con- dicionado à conclusão da adequação da resolução de quotas. Essa questão já foi encaminhada e apresentada pela comissão ao diretor da CRE, Gilberto Calixto.

Nesse sentido, a diretoria do Sindafep solicitou, então, que fosse estabelecido um prazo para avaliação e conclusão dos trabalhos de readequação da resolução de quotas à atual realidade da atuação

fiscal. Ficou acordado o mês de maio como prazo para conclusão e definição das datas e forma de pagamento.

“Nós vamos acompanhar o desfe- cho dos trabalhos de readequação da resolução de quotas, com o objetivo de estabelecer imediatamente um crono- grama para estes pagamentos”, afirma Polaquini.

O Sindafep defende, ainda, a com- posição de uma mesa de negociação para os bolões anteriores aos da ges- tão atual. “Precisamos construir uma solução administrativa para essas pendências provenientes de direitos já reconhecidos”, explica o presidente da entidade.

Na oportunidade, a diretoria tam- bém comunicou ao secretário a decisão tomada em assembleia geral da adesão ao movimento nacional contra a Refor- ma da Previdência, conforme encami- nhamento da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

Sindafep se reúne com secretário da

Fazenda para discutir pendências

(4)

Greve Geral

Em assembleia extraordinária, realizada em 26 de abril, em Curi- tiba, os auditores fiscais da Recei- ta do estado do Paraná decidiram pela adesão à Greve Geral de 28 de abril, em protesto contra a proposta da Reforma da Previdência que – se aprovada – trará prejuízos para toda a sociedade. É mais uma categoria entre as muitas que deliberaram pela adesão à mobilização nacional.

A mobilização dos auditores foi em frente às repartições em todo o estado e não haverá nenhum tipo de atendimento, conforme proposta feita pela Fenafisco e aprovada pela assembleia da categoria.

O presidente do Sindafep, Wanderci Polaquini, explica que a posição da entidade é a mesma da Fenafisco – contrária à Reforma da Previdência. “Nossa mobilização não tem nenhuma conotação partidária, contra o governo do estado ou contra a Secretaria da Fazenda. A nossa manifestação

é pontual, contra a Reforma da Previdência, da forma como ela foi apresentada por meio da PEC 287”, esclareceu Wanderci.

A diretoria do Sindafep reconhe- ce que é necessária uma reformula- ção no sistema previdenciário brasi- leiro, mas não da maneira como está sendo feita com a PEC 287, e defende um novo projeto de Reforma, estru- turante e debatido com a sociedade.

“Nós não temos como aceitar que esse projeto seja aprovado. Na for- ma como foi construído, não aten- de ao anseio dos trabalhadores e, inclusive, à necessidade do sistema previdenciário”, explicou o presi- dente do Sindafep.

Se a PEC 287 for aprovada, a Re- forma colocaria milhões de pesso- as, que não conseguiriam cumprir os requisitos mínimos para obter sua aposentadoria, em situação de vulnerabilidade. O Sindafep se po- siciona contra vários pontos da Re- forma. As regras de transição, o fim

da integralidade e paridade, a forma de cálculo do benefício, o tempo de contribuição e das idades mínimas propostas e, também, mudanças na concessão de pensão estão entre os pontos criticados.

“A regra de transição é relativa.

Ela conserva o direito de integrali- dade e paridade, mas quem já tinha esse direito pode ter que esperar até os 65 anos. Ou seja, quem tem direi- to a se aposentar daqui 2 ou 3 anos agora só poderá se aposentar daqui a 10 ou 12 anos”, apontou Wanderci.

VOTAÇÃO

Cerca de 150 auditores votaram a favor da paralisação total da cate- goria, enquanto 27 votaram para a paralisação parcial, com estrutura mínima para atendimentos e 1 vo- tou na paralisação total somente no período da manhã e atendimento normalizado no período da tarde.

Não houve abstenções ou votos con- trários.

Auditores Fiscais do Paraná

aderem à Greve Geral, em 28 de abril

(5)

Auditores fiscais fazem dia de paralisação contra a Reforma da Previdência

O Brasil parou em 28 de abril. Em todo o país, várias categorias se mani- festaram contra medidas do Governo Federal que tramitam no Congresso Nacional. No Paraná, os servidores do Fisco Estadual paralisaram suas ativi- dades, em protesto contra a Reforma da Previdência, que afetará mais de 100 milhões de brasileiros.

O presidente do Sindafep, Wander- ci Polaquini, conta que a mobilização dos servidores do Fisco teve grande participação da categoria. “A mobili- zação aconteceu com um índice muito alto de adesão em todas as regionais do Estado. A categoria demonstrou cons- ciência e preocupação com possíveis efeitos dessa nefasta proposta do go- verno federal”.

Polaquini também reiterou que a mobilização dos auditores fiscais do Paraná foi pontual. “A paralisação e as manifestações foram especificamente contra a Reforma da Previdência, sem conotação política ou partidária”, ex- plica o presidente do Sindafep.

Os auditores fiscais do Paraná de- cidiram pela adesão à Greve Geral em assembleia realizada em 26 de abril,

em Curitiba. Na ocasião, a paralisação total foi aprovada por ampla maioria, que decidiu realizar a manifestação em frente às repartições em todo o es- tado.

PARALISAÇÃO

Na capital e nas regionais, os ser- vidores do fisco estavam com faixas e outros materiais para conscienti- zar e mostrar quais são os riscos e os impactos que seriam causados pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da Reforma.

“Os auditores mostraram hoje a indignação quanto às mudanças pro- postas pela Reforma da Previdência e, principalmente, com relação à eleva- ção de idade de aposentadoria para 65 anos”, afirmou o vice-presidente jurí- dico do Sindafep, Fernades dos Santos.

Além das delegacias de Curitiba, região metropolitana e litoral, as de- legacias de Ponta Grossa, Guarapua- va, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Umuarama, Cascavel, Pato Branco e a Delegacia de Contribuintes de outros Estados participaram da mobilização.

Paralisação

(6)

Em 31 de março, a Assembleia Le- gislativa do Paraná (Alep) amanheceu repleta de trabalhadores contrários à Reforma da Previdência – apresenta- da por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016.

Nessa data, foi realizada a audiência pública sobre a Reforma, com a pre- sença dos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Represen- tando a Pública – Central do Servidor, a Fenafisco e o Sindafep, esteve na mesa João Marcos de Souza, que é conselhei- ro fiscal da Fenafisco e vice-presidente da Pública para assuntos relacionados aos fiscos estaduais e distrital.

O senador Álvaro Dias (PV-PR) ha- via confirmado a presença, mas não compareceu à atividade. Entretan- to, registrou para que fosse divulgada na audiência a sua posição contrária

ao projeto de reforma da previdência apresentado pelo governo federal.

AUDIÊNCIA

A senadora Gleisi Hoffmann abriu a audiência afirmando que a Reforma da Previdência afeta todos os trabalhado- res. Mas para as mulheres, os impactos serão ainda mais devastadores. “Eles [o governo federal e o Congresso Nacio- nal] não conhecem a realidade deste país”, criticou a senadora.

O senador Paulo Paim também re- provou a Reforma da Previdência e defendeu a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pre- vidência que irá investigar as contas da Seguridade Social.

Em 21 de março, após conseguir 62 assinaturas de senadores, Paim apre- sentou o requerimento para instalação da CPI no Senado Federal para inves-

tigar o suposto rombo da Previdência Social.

Para ele, se for feito um trabalho sério, a Comissão poderá desmentir o rombo que o governo federal tem uti- lizado como justificativa para impor a Reforma.

“Os dados da previdência mostram o seguinte: o índice de número de me- ses que tu trabalha, em média, durante 12 meses não chega a 10 ao longo da carreira laboral. Então qual o cálculo que é preciso fazer para essa média?

Pega tua carteira profissional e some 64.6. Você começou a trabalhar com 16? Vai se aposentar com 80”, analisou o senador.

“O parlamentar não é bobo. Eles sabem que o povo disse não a esta Re- forma. Ele precisa ter um olho no par- lamento e outro na rua. Nós somos em- pregados do povo”, defendeu Paim.

Senador Paulo Paim critica a Reforma da Previdência em audiência pública

Sindical

(7)

Em Brasília, Sindafep participa de ato público contra a Reforma da Previdência

Membros da diretoria do Sindafep e auditores fiscais do estado partici- param, em 12 de abril, do Ato Público Não é Reforma. É o fim da Previdên- cia, contra a PEC 287/2016, que im- põe a Reforma da Previdência.

O voto é deles. O poder é do povo foi o mote do ato realizado pela Fenafisco, com o apoio de seus trinta sindicatos filiados. A mobilização foi feita na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A iniciativa ampliou a discussão sobre os principais retrocessos que o governo federal pretende com essa proposta e contribuiu para o processo de persuasão parlamentar, contra a Reforma em curso.

Entidades, sindicalistas e repre- sentantes de diversos segmentos se somaram à batalha contra os retroces- sos. O presidente da Associação Nacio- nal dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson An- tonio Romero, defendeu outras ações para substituir a PEC 287, como o fim das desonerações da contribuição pre- videnciária sobre a folha de pagamen- to, a eficiência na cobrança de dívidas empresariais e o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre o orçamento da Seguridade Social.

“A PEC 287 representa crueldade contra toda a população. O governo mediocriza o debate quando diz que o servidor público é contra a Reforma da Previdência para manter privilé- gios”, alertou Romero.

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, destacou o trabalho da Fenafisco como entidade de classe que mais apresentou emendas à PEC 287, balizadas por alta qualificação técnica.

“A Federação tem sido um bra- ço forte na luta contra os avanços da PEC 287”. Para o dirigente, a propos- ta de Reforma do governo “joga a ci- dadania e os direitos sociais paras as feras”.

RADAR DA PREVIDÊNCIA

Durante o ato público, a Fenafisco lançou o Radar da Previdência, ferra- menta atualizada em tempo real, que indica à sociedade brasileira o posi- cionamento dos deputados federais com relação à Reforma da Previdên- cia. Confira em radardaprevidencia.

fenafisco.org.br.

Para o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, “com o lançamento do Radar da Previdência, a Fenafisco presta um relevante serviço à socieda- de brasileira, na medida em que ofe- rece a esta uma poderosa ferramenta para lançar luz e rasgar a escuridão que paira sobre a posição de um gran- de contingente de parlamentares com relação à PEC 287”.

Alcantara reiterou que “o Radar não é mais da Fenafisco e sim do povo brasileiro, que, ‘armado’ com a infor- mação, saberá identificar de que lado está cada parlamentar: se do lado dos banqueiros, rentistas, sonegadores, usurpadores e financiadores da maio- ria parlamentar, ou do lado do eleitor.

Essa é a razão de o Radar da Previdên- cia ser entregue à sociedade brasilei- ra. Se no Congresso o voto é deles na Constituição Federal (CF), nas urnas e nas ruas, o poder – hoje, amanhã e sempre – é do povo”, disse.

Mobilização

(8)

Desde o início do ano, a diretoria do Sindafep tem trabalhado inten- samente para barrar a Reforma da Previdência. Uma das estratégias utilizadas é a conversa direta com os parlamentares, em Brasília.

Por isso, em 4 e 5 de abril, o vice- -presidente Sindical do Sindafep, Marco Aurélio Amaral Petrocini, e o membro do Conselho de Repre- sentantes Sindicais (CRS) Osmar de Araújo Gomes, participaram de uma intensa mobilização no Con- gresso Nacional, com a finalidade de sensibilizar os parlamentares a somar esforços contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo federal.

A atividade foi realizada pela Fenafisco em conjunto com diri- gentes de seus sindicatos filiados.

Segundo Gomes, a recepção dos parlamentares tem sido positiva, gerando maior abertura para novos apoios de deputados e senadores que querem barrar a PEC 287/2016

– que institui a Reforma da Previ- dência.

Para ele, é importante represen- tar a categoria e os seus interesses, para que os auditores fiscais saibam que o Sindafep, além das demandas estaduais, também tem forte atua- ção no Congresso Nacional.

POSIÇÃO

Em reunião com o líder do Par- tido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini, o presidente da Fenafisco, Char- les Alcantara, expôs a necessidade de alcançar os parlamentares com o movimento. “Nossa orientação é divulgar o posicionamento de cada um com relação à PEC 287, para que eles sejam cobrados em cada estado por sua base eleitoral”, afirmou.

Zarattini expôs que a prioridade é continuar mantendo firme oposi- ção aos projetos que tiram direitos do povo brasileiro, principalmente a Reforma da Previdência. “Nossa

principal luta vai ser barrar essa Re- forma”, declarou.

Segundo Pedro Lopes, diretor para Assuntos Parlamentares da Fenafisco, os trabalhos de acompa- nhamento de projetos e mobiliza- ção parlamentar foram frutíferos.

“Em nossa percepção, os deputados da base do governo reconhecem, por unanimidade, que será preciso fazer uma negociação para aprovar a Re- forma”, disse.

As audiências com os deputados fazem parte da estratégia de traba- lho elaborada pela Fenafisco, para tentar convencer os líderes partidá- rios a defender a Previdência Públi- ca.

Em recente pesquisa realizada pela Fenafisco, em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) com mais de 200 deputados federais, a maio- ria dos parlamentares tem evitado manifestar seu voto contra ou a fa- vor da Reforma da Previdência.

Mobilização busca sensibilizar parlamentares contra a PEC 287

Previdência

(9)

Pesquisa

Um levantamento realizado pela Fenafisco mostra que o governo ainda está longe dos 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdên- cia. A maioria dos deputados entrevis- tados ainda faz segredo sobre o voto.

Com o aval do Palácio do Planalto e do Ministério da Fazenda, o relator da Reforma da Previdência ainda ne- gocia mudanças no texto para dimi- nuir a resistência dos parlamentares à proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional.

Mesmo com as alterações, o ce- nário é adverso, pois se a votação em plenário fosse hoje, o governo não teria os 308 votos exigidos para a aprovação. É o que revela o Radar da Previdência – pesquisa realizada pela Fenafisco, que ouviu 387 dos 513 deputados.

Somando os parlamentares ainda não abordados, os indecisos, os que não quiseram opinar e os que decla- raram voto favorável, a conta chega a 287 parlamentares – ou seja, 21 a menos do que o exigido para a apro- vação de uma emenda constitucional.

Em outras palavras, para fazer valer a sua vontade, o presidente Michel Temer terá de reverter votos entre os 220 deputados que já se declararam contrários à Reforma.

Até agora, apenas 21 dos parlamen- tares entrevistados assumiram que votarão a favor da proposta do Pla- nalto. Desses, somente Lelo Coimbra

(PMDB) autorizou a divulgação de seu nome pelo Radar da Previdência. Os 20 restantes pediram anonimato, com receio da reação de seu eleitorado. Já entre os que adiantaram que vão vo- tar contra a Reforma, só 71 aceitaram publicar o nome.

Para o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, com o baixo núme- ro de parlamentares que aceitam abrir seu voto com antecedência, é possí- vel afirmar que a sociedade precisa se atentar às articulações nos bastidores do Congresso.

“Matematicamente, hoje o go- verno não tem votos para aprovar a Reforma. Mas essa é uma questão política. O elevado número de depu- tados que não autorizam a divulgação do nome é sinal de que muitos estão esperando para pular de um lado para o outro. Mas a sociedade do lado de cá está se mobilizando, fazendo pres- são legítima e democrática sobre os

eleitos. E isso está produzindo efeito”, disse Charles.

A pesquisa da Fenafisco continua em campo, com a finalidade de abor- dar os 513 deputados.

“Nenhum deputado pode esconder sua posição do eleitor. Isso é inaceitá- vel em uma democracia. O propósito do Radar é jogar luz nessa penumbra para que eles assumam o ônus e o bônus de suas posições”, cobra Charles. “O de- putado que ficar com o governo terá seu bônus, com liberação de emendas e nomeação de cargos, mas terá também ônus, pois ele corre risco de não ser vo- tado em 2018”, exemplifica.

O Radar faz parte da campanha – lançada pela Fenafisco – contra a Reforma da Previdência. Com o lema O voto é deles. O poder é do povo, pre- tende-se alertar a população sobre o que está por trás do deficit e como o cidadão pode exercer o seu papel jun- to aos candidatos que elegeram.

Reforma da Previdência ainda não tem

votos suficientes para ser aprovada

(10)

Fenafisco

Nota Pública

contra a terceirização

A Fenafisco, entidade sindical na- cional, representativa dos Servido- res Públicos Fiscais Tributários da Administração Tributária Estadual e Distrital, vem a público manifes- tar seu inconformismo e sua total discordância com a aprovação do PL 4.302/98, que regulamenta a ter- ceirização ampla e irrestrita, de for- ma açodada, ressuscitando um texto ultrapassado e inadequado à manu- tenção mínima do estado de bem-es- tar social e de direito.

A aprovação, pela Câmara dos De- putados, deste projeto nocivo, aniqui- la um conjunto de direitos e garantias trabalhistas duramente conquista- dos, consolidados no ordenamento jurídico e consagrados pela Consti- tuição Federal, que até então asse- guravam um mínimo de dignidade e proteção ao trabalhador em face do capital.

Para a Fenafisco, a única finali- dade dessa terceirização é aumentar o lucro das empresas, ampliar o de- semprego, desestimular a qualifica- ção profissional do trabalhador, pro- mover a desvalorização salarial, po- tencializar a rotatividade da mão de obra e, sobretudo, precarizar condi- ções e relações de trabalho, ao fazer uma grande confusão no direito sin- dical brasileiro – ao criar a incerteza ocupacional para o servidor público.

Na iniciativa privada, além de ge- rar o pânico permanente ao traba-

lhador, forçando-o a trabalhar por qualquer remuneração, a relação de parceria entre empregado e patrão, será eliminada e as receitas tributá- rias, da Previdência Social e as con- dições de aposentadoria do traba- lhador brasileiro serão seriamente prejudicadas.

Na esfera pública, a legislação aprovada é inconstitucional, uma vez que confronta o regramento do concurso público previsto na Carta Magna, como única forma de recru- tamento admitida para contratar pessoas, livre de ingerências político- -partidárias.

A Fenafisco alia-se às mais diver- sas e respeitáveis organizações da sociedade civil e aos trabalhadores brasileiros, no sentido de rejeitar a intentada ampliação e generalização das terceirizações no Brasil, sob pena de nos afastarmos ainda mais do ideal de uma sociedade justa e solidária.

ESTE NOCIVO PROJETO, ANIQUILA UM CONJUNTO DE DIREITOS E GARANTIAS TRABALHISTAS DURAMENTE CONQUISTADOS, CONSOLIDADOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

Apelamos ao excelentíssimo pre- sidente da República, Michel Temer, para que esse injusto e indesejável ata- que àqueles que com a força do traba- lho sustentam esta Nação seja vetado.

Brasília, 29 de março de 2017.

Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco)

(11)

Olávio Pires Pereira nasceu em Itajaí, Santa Catarina, em 1946.

Anos mais tarde se formou em direito, e em 1966 ingressou no fisco estadual, em Curitiba. Desde então, teve diversos cargos e participou ativamente do Sindicato. Mesmo após se aposentar, participou da gestão 2015-2017 como vice-presidente de Finanças.

NOME COMPLETO:

Olávio Pires Pereira

DATA DE NASCIMENTO:

22.02.1946

CIDADE DE NASCIMENTO:

Itajaí-SC

ANO QUE INGRESSOU NO FISCO ESTADUAL:

1966 em Curitiba

FORMAÇÃO ACADÊMICA:

Direito NOTIFISCO: Qual é o papel do

Conselho de Representantes Sin- dicais?

OLÁVIO: O CRS, tem sua compe- tência e atribuições definidas no art. 33 do Estatuto do Sindafep, que a ele atribui uma série de procedimentos e atividades, que tem por objetivo principal observar o desempenho da DEE entre as principais.

NOTIFISCO: Qual é a respon- sabilidade política do Conselho?

OLÁVIO: O Conselho por ser for- mado por um grupo de Auditores das mais diversas unidades da CRE, tem em nosso entendimento o papel prin- cipal de filtrar entre estes componen- tes as principais opiniões dos colegas das regionais, suas aspirações etc, trazendo para o debate como forma de aproximação com todos os filiados.

Deve servir como filtro para as legíti- mas demandas de todos.

NOTIFISCO: Qual é a importância da atuação do CRS para o Sindafep e para a categoria do Fisco?

OLÁVIO: O Conselho, por ser for- mado por colegas eleitos e, portan-

Presidente do CRS Olávio Pires Pereira

to, com representatividade junto às bases, tem legitimidade para filtrar as aspirações e opiniões dos filiados, apresentando junto à DEE estes an- seios e cobrando solução para os mes- mos.

NOTIFISCO: O que deve ser elencado como principais tarefas para o CRS no próximo período?

OLÁVIO: O CRS, não é uma ilha, ele faz parte de um todo, que é o Sindafep. Não pode ignorar o período delicado que hoje afeta a todo o funcionalismo, a situação financeira dos estados, a necessidade de mudanças e de atitudes que possam, no futuro, gerar frutos. Não podemos admitir que as coisas fiquem como estão, porque não queremos ver no futuro um Estado enfraquecido que prejudicará a todos. Trabalhar para resolver as pendências da categoria assegurando todos os nossos direitos e, ao mesmo tempo colaborar com a Administração para solução dos problemas, sem dúvida é o nosso maior desafio.

NOTIFISCO: Quais são os prin- cipais desafios para a categoria do Fisco paranaense para 2017?

OLÁVIO: Os desafios são muitos, os problemas hoje existentes nas di- versas áreas de atuação do sindicato são imensos. Motivo pelo qual, uma DEE atuante e participativa poderá, com trabalho sério e comprometido, encurtar este caminho, especialmen- te com a Administração Fazendária entendendo que somente com a nossa participação será possível vencer esta guerra.

Entrevista

(12)

Sindafep participa ativamente da formulação da Reforma Tributária Sindafep está tomando providências sobre os bloqueios do TCE

O Sindafep possui um amplo compro- misso na defesa dos interesses dos audi- tores fiscais que representa. Justamente por isso, a entidade já iniciou um trabalho em torno da Reforma Tributária.

Em 31 de março, o presidente do Sin- dicato, Wanderci Polaquini, o vice-presi- dente para assuntos dos fiscos estadual e distrital da central Pública, João Marcos de Souza, e o presidente do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp), Alfredo Maranca, se reuniram em Londrina para discutir a Para tratar de processos de homolo- gação de aposentadorias de Auditores Fiscais filiados ao Sindafep, o vice-presi- dente jurídico do Sindicato, Fernades dos Santos, e o assessor da Gerência de Re- cursos Humanos (AGRH) da CRE, José Ayres dos Santos Junior, se reuniram na Paranaprevidência, em 13 de março.

Entre outros assuntos, trataram dos bloqueios que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem apresentado para a homologação dos processos de aposen- tadorias, especialmente relacionados à alegada transposição de agente fiscal para auditor fiscal.

Durante a reunião, todos os presen- tes se comprometeram em trabalhar em conjunto para superar os obstáculos

proposta de reforma tributária do depu- tado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB- -PR), relator da matéria na Câmara dos Deputados.

De acordo com Polaquini, foram analisados diversos aspectos que po- dem afetar os governos, as administra- ções tributárias e as carreiras fiscais em todos os âmbitos.

A partir desse diálogo, as entidades se comprometeram a trabalhar em con- junto na construção de uma proposta equilibrada de Reforma, inclusive com o apresentados pelo TCE nos processos de registro das aposentadorias.

Para tanto, o Sindafep e a CRE enca- minharam à Paranaprevidência todas as peças jurídicas que constam da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5510, que tramita no Supremo Tribunal Federal. Esses pareceres, memórias e documentos sustentam a legalidade das

intuito de contribuir com a proposta do Relator antes que ela seja apresentada.

“Nossa preocupação é assegurar que a Reforma atenda aos preceitos constitucionais do pacto federativo e não permita prejuízo para nenhuma das esferas de governo, tanto econômi- co-financeiro como das suas compe- tências. É imprescindível que o projeto também contemple os dispositivos da PEC 186, que trata sobre a autonomia das administrações tributárias, explica o presidente do Sindafep.

aposentadorias e oferecem os argumen- tos para que ela se oponha às barreiras que o TCE apresentou como justificativa para impedir as homologações.

O Sindafep também está atuando nos processos junto ao Tribunal de Contas do Estado, por meio de assessorias jurídicas contratadas, para resolver esses e futuros impasses em processos de aposentadoria.

Sindical

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Diretoria do Sindafep discute

processo de aposentadoria dos filiados

Os auditores fiscais estão com difi- culdade para homologar suas aposen- tadorias perante o TCE. A situação tem ocorrido desde 2016, por causa do incidente de inconstitucionalida- de julgado pelo órgão especial do Tri- bunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Para tratar dessa questão, a dire- toria do Sindafep se reuniu, em 14, 17 e 30 de março, com o advogado Fran- cisco Zardo, com quem a entidade fe- chou um contrato para acompanhar as aposentadorias.

“Fizemos duas reuniões para con- tratação do escritório, para fazer es- sas defesas e entrar com uma medida para tentar padronizar as decisões do TCE com relação a todas as aposenta- dorias que aguardam homologação do Tribunal”, explicou o presidente do Sindafep, Wanderci Polaquini.

Segundo o presidente, o Sindicato optou por contratar o escritório do professor René Dotti, uma vez que ele já é responsável pelas ADIs que tra- mitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no TJ-PR.

Dessa forma, o Sindafep espera que as decisões desarrazoadas rela- cionadas a esses casos sejam revistas no TCE, e possam criar preceden- tes positivos em demais processos e ações.

HOMOLOGAÇÕES

O incidente de inconstitucionali- dade é o motivo pelo qual o TCE não

está homologando as aposentadorias.

O próprio auditor do TCE é quem prepara o parecer para o processo de aposentadoria – encaminhado a um conselheiro que irá conduzir o pro- cesso até a homologação.

Em 2016, um conselheiro que fez a análise de um processo de aposen- tadoria entendeu que esse incidente afetaria as aposentadorias e, desde então, todos os demais processos es- tão sendo bloqueados.

Apesar de nenhum auditor fiscal aposentado ter sido obrigado a re- tornar ao trabalho, já foi dada uma decisão nesse sentido, por um dos conselheiros do Tribunal. O Sindafep, com autorização do auditor fiscal que trata a decisão, se manifestou dentro do prazo para solicitar que as decisões sejam julgadas por um plenário, e não individualmente – como ocorreu.

O SINDAFEP ESPERA QUE AS DECISÕES DESARRAZOADAS RELACIONADAS A ESTES CASOS SEJAM REVISTAS NO TCE, E POSSAM CRIAR PRECEDENTES POSITIVOS EM DEMAIS PROCESSOS E AÇÕES.

“Nós tomamos a frente da situação porque uma decisão negativa poderia atrapalhar o andamento de outros ca- sos”, analisou Polaquini.

O Sindicato aproveitou a reunião com o advogado para tratar de outros temas pendentes e sobre o encami- nhamento das ações.

Aposentadoria

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Sindafep realiza debate com auditores fiscais de Curitiba

O Sindafep sempre busca aprimo- rar seus canais de comunicação com os auditores fiscais. Mesmo assim, o contato direto com a categoria é es- sencial para conhecer demandas e dúvidas que surgem diante da con- juntura.

Por isso, a diretoria do Sindica- to realizou uma reunião com cerca de 80 auditores fiscais, da 1ª e da 2ª delegacias regionais da Receita e da CRE, em 24 de março, conforme soli- citação da categoria.

O principal ponto de pauta foi relacionado ao trabalho que o Sindafep vem realizando, desde o início do ano, para barrar a Reforma da Previdência – apresentada pelo governo federal por meio da PEC 287/2016.

A diretoria do Sindicato pôde re- latar o trabalho que desenvolve jun- to à Fenafisco e a outras entidades, e junto à frente que debate a Reforma da Previdência.

“Estamos fazendo esse trabalho junto à sociedade, aos parlamenta- res e às entidades, para reverter esse cenário da proposta do governo fede- ral”, apontou o presidente do Sindi- cato, Wanderci Polaquini.

Segundo ele, o Sindafep foi, provavelmente, uma das primeiras entidades a se manifestar contra a PEC 287 aqui no Paraná, e a Fenafisco, provavelmente a primeira federação a se pronunciar contra a

Reforma e apresentar uma proposta de emenda.

“Com relação à Reforma, é impor- tante esclarecer a categoria e levar in- formações para que eles se mobilizem e transfiram esse conhecimento na região onde moram, na cidade e nas redes sociais”, explicou Polaquini.

“Nosso papel principal, além do trabalho com o parlamentar, é fazer a sociedade enxergar que aquela pro- posta é ruim. Quanto mais pessoas nós trouxermos para o processo, mais força teremos para barrar a Refor- ma”, analisou.

ASSUNTOS SINDICAIS

O encontro com os auditores fis- cais também foi um momento propí- cio para tirar as dúvidas da categoria com relação aos assuntos sindicais.

A diretoria relatou o andamento dos processos de aposentados no Tri-

bunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e as pendências do estado com os auditores fiscais, como os bo- lões e as promoções.

De acordo com o presidente do Sindafep, esse debate mais próximo da diretoria com os auditores fiscais ajuda a definir melhor as demandas e as prioridades da categoria. Diferen- temente da notícia repassada na forma escrita, a presença da diretoria propor- ciona o aprofundamento das discus- sões em relação aos temas e às questões que permeiam as nossas lutas.

Por isso, a ideia é estender o deba- te para as outras regionais ao longo dos próximos meses.

“É importante escutar o filiado, porque precisamos desse retorno para sermos mais objetivos e eficien- tes. Nesses debates, também pode- mos tomar conhecimento de futuros encaminhamentos para a diretoria”, finalizou Polaquini.

Sindical

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Representando o Sindafep, o vice-presidente jurídico, Fernades dos Santos, e a assistente do depar- tamento jurídico, Camila Andressa Kempinski, participaram, em 16 e 17 de março, do I Simpósio Brasileiro de Processo Civil – que aconteceu no Teatro Positivo, em Curitiba.

O evento, que reuniu nomes im- portantes da academia processua- lista civilista, teve a finalidade de promover debates sobre matérias fundamentais que envolvem a temá- tica do simpósio, além de discutir e solucionar dúvidas sobre o novo Có- digo de Processo Civil (CPC), que está em vigor há quase um ano.

Durante o Simpósio, os partici- pantes também puderam fazer uma reflexão crítica sobre os desafios e as perspectivas de implantação do CPC.

De acordo com a diretoria do Sin- dicato, foram abordados temas re- levantes acerca do Código e contou com a presença de importantes no- mes do cenário nacional jurídico.

Ao todo foram oito painéis que discutiram temas fundamentais: ju- risdição civil; defesa, saneamento e direito probatório; tutela da urgên- cia e tutela da evidência; precedentes obrigatórios; sistema recursal e re- cursos repetitivos; processo e direito material; advocacia pública e privada e efeitos das sentenças; coisa julgada.

Entre os palestrantes, estiveram os ministros do STF José Antonio Dias Toffoli e Gilmar Ferreira Men- des e os ministros do Superior Tri- bunal de Justiça (STJ) Sergio Luiz Kukina e João Otávio de Noronha, além de importantes juristas brasi- leiros.

A coordenação científica do evento ficou a cargo do professor da Universi- dade Federal do Paraná (UFPR), San- dro Kozikoski, que também foi pales- trante ao lado do fundador da Acade- mia, Flávio Pansieri, doutor em direito e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

A atividade foi promovida pela As- sociação Brasileira de Direito Consti- tucional (ABDConst) e contou com o apoio do Instituto Brasileiro de Direi- to Processual (IBDP).

A FINALIDADE DO EVENTO FOI DEBATER AS MATÉRIAS FUNDAMENTAIS QUE ENVOLVERAM A TEMÁTICA.

Sindafep marca presença no

I Simpósio Brasileiro de Processo Civil

Jurídico

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BRDE pode firmar parceria com o Prêmio Gestor Público Paraná

Sindafep continua na luta pelos bolões dos aposentados

As parcerias do Prêmio Gestor Públi- co Paraná (PGP-PR) permitem que a ini- ciativa se fortaleça cada vez mais. Para ampliá-las, o Sindafep participou, em 14 de março, de uma reunião com o vice- -presidente e diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Orlando Pessuti.

Na ocasião, a diretoria do Sindafep apresentou a Pessuti as principais carac- terísticas do Prêmio. Criado em 2013, o PGP-PR tem a finalidade de valorizar os projetos da administração pública que são inovadores, criativos e capazes de trazer desenvolvimento para a socie- dade. Somente no ano passado, mais de

Em 28 de março, a diretoria do Sindafep se reuniu com os advogados Adriana Schier e Romeu Bacellar, para tratar dos bolões dos aposentados e pensionistas.

Os advogados, que são responsá- veis por essas ações, informaram que o processo está em fase de execução.

Em algumas das ações, as decisões fo- ram a determinação para que o esta- do emita os precatórios requisitórios.

Em outras, o juízo singular extinguiu demanda sob o fundamento de in- constitucionalidade das leis 92/02 e 131/10.

50 cidades paranaenses concorreram à premiação.

De acordo com o presidente do Sindafep, Wanderci Polaquini, a orga-

Uma nova reunião com o diretor da CRE, Gilberto Calixto, está marcada para 17 de abril, ocasião na qual o Sinda- fep abordará, novamente, o pagamento

nização do Prêmio só está aguardando, agora, a definição de como será essa parceria, que pode ocorrer como pa- trocínio ou apoio.

dos bolões para que as pendências das demais categorias sejam resolvidas.

A diretoria do Sindicato está oti- mista com as ações.

Sindical

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Comitê Técnico do PGP-PR trata das estratégias de divulgação do Prêmio PGP-PR homenageia projetos

vencedores e lança uma nova revista

Em 4 de abril, o Comitê Técnico do PGP-PR se reuniu, na sede do Sindafep, para tratar dos encaminhamentos de divulgação, das parcerias e das mudan- ças da quinta edição do Prêmio.

No início da reunião, o coordena- dor-geral do PGP-PR, Laerzio Chie- sorin Junior, fez um relato de ativi- dades, reuniões e estratégias de divul- gação que foram desenvolvidas até o momento.

Para ele, a etapa de divulgação pre- cisa cumprir com os prazos para atingir e incentivar os prefeitos a participar do Prêmio. As inscrições para a quinta edi- ção do PGP-PR vão até 31 de julho.

O coordenador-geral do PGP-PR também informou que a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) firmou parceria com o Prêmio para que os técnicos Iniciativas de gestão inovadoras realizadas pelos municípios para- naenses tornam-se conhecidas por meio do PGP-PR. Os 43 projetos pre- miados da 4ª edição do Prêmio são homenageados na nova revista, lan- çada no final de fevereiro. Com a di- vulgação, a categoria fiscal e a socie- dade em geral podem acompanhar o

ajudem o Comitê Técnico na análise dos projetos relacionados ao sanea- mento básico – tema do PGP-PR des- te ano. A parceria também envolve possível consultoria em projetos na área de Saneamento Básico, e a parti- cipação em eventos.

De acordo com Laerzio, essa parce- ria ajudará na parte técnica de avalia- que está sendo realizado pelos gesto- res paranaenses.

A publicação está na sua quarta edição. Ali, está contemplada toda a trajetória do Prêmio e as princi- pais informações sobre cada projeto vencedor. A revista contém 43 maté- rias, que mostram, de forma concisa, como os projetos foram desenvolvi-

ção dos projetos inscritos – que sejam relacionados ao tema.

Durante a reunião, o Comitê tam- bém realizou a revisão da ficha de ava- liação do Prêmio, que será alterada neste ano para melhor atender aos princípios de planejamento das administrações municipais. Entre as alterações, foi in- cluído um item para avaliação de riscos.

dos pelos municípios, o processo de implementação e os principais bene- fícios para a população.

Aproximadamente 4 mil exem- plares da revista foram distribuídos, com o propósito de multiplicar as boas práticas no estado. A revista completa também está disponível no site http://www.pgp-pr.org.br/.

PGP-PR

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Os projetos que as adminis- trações públicas realizam podem ser transformadores tanto para os grandes centros urbanos como para os pequenos municípios. Para que eles sejam exemplos para ou- tras cidades, é preciso que sejam conhecidos. Por isso, o PGP-PR estimula as prefeituras a inscreve- rem seus projetos para a premia- ção.

Para que os gestores conheçam o PGP-PR, todos os anos é realiza- do um trabalho de campo. As Au-

ditoras Fiscais da Delegacia Re- gional da Receita de Maringá (9ª DRR), Marta Gambini e Rosa Fá- tima dos Santos, visitaram recen- temente a Prefeitura Municipal da cidade.

Na ocasião, elas apresentaram o PGP-PR a alguns secretários mu- nicipais, com o intuito de divulgar o Prêmio e estimular a inscrição de novos projetos. Por se tratar de uma nova gestão municipal, o contato é primordial para que os gestores saibam do que se trata. As

avaliadoras entregaram materiais (revista e folder) sobre o Prêmio.

Elas também participaram da primeira reunião anual da Asso- ciação dos Municípios do Seten- trião Paranaense (Amusep), que envolve 30 municípios da região de Maringá. Os 30 prefeitos pre- sentes puderam conhecer um pou- co mais sobre o PGP-PR. Dessas 30 cidades, 12 já participaram de edi- ções anteriores do Prêmio. As ins- crições para a premiação podem ser feitas até 31 de julho.

Avaliadoras de Maringá iniciam divulgação do PGP-PR

AS INSCRIÇÕES PARA A

PREMIAÇÃO PODEM SER FEITAS ATÉ 31 DE JULHO.

PGP-PR

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PGP-PR

Para ampliar a participação, PGP-PR aprimora regulamento

O PGP-PR, que existe desde 2013, tem a finalidade de gerar reconheci- mento aos projetos inovadores de- senvolvidos pelos gestores públicos municipais, identificando as iniciati- vas que trazem resultados positivos para a comunidade.

Para ampliar a participação e pos- sibilitar a adesão de novos projetos, o Prêmio sofreu algumas alterações em seu regulamento.

Agora, os projetos contemplados com Certificado de Reconhecimento e com Troféu PGP-PR poderão ser reapresentados nas duas edições sub- sequentes.

Os premiados com qualquer tro- féu poderão concorrer à Menção Honrosa e ao PGP Tema do Ano, e os que receberam Menção Honrosa só poderão concorrer na edição subse- quente, mesmo que com novo nome, ao Prêmio Gestor Público Paraná Tema do Ano.

De acordo com o coordenador- -geral do Prêmio, Laerzio Chiesorin Junior, a fixação de um período má- ximo para um projeto concorrer visa estimular a apresentação de outras iniciativas e a premiação de vários municípios. Se já recebeu um troféu, a ação que manteve ou melhorou seu desenvolvimento pode ser reconheci- da, no ano seguinte, com uma menção honrosa.

“Nosso objetivo é obter a melho- ria contínua do projeto. Portanto, se

o município ganha um certificado, e melhora o projeto, poderá receber na sequência um troféu e, pelo me- nos mantida a qualidade, ganhar a menção honrosa. Agora, não se pode estimular a contínua apresentação do mesmo projeto, se já reconhecido de excelência”, explica o coordenador- -geral. Quando uma determinada ati- vidade já foi premiada diversas vezes, é provável que ela se transforme em política pública. Por isso, já não ne- cessitaria mais do incentivo.

O próprio nome das premiações principais também é outra novidade dessa alteração.

O chamado Prêmio Gestor Públi- co Especial agora é o Prêmio Gestor Público Paraná Melhor do Ano, e o denominado Prêmio Gestor Público Destaque passou a ser Prêmio Ges- tor Público Paraná Tema do Ano (ex.

Prêmio Gestor Público Paraná Sanea- mento Básico).

Com essa alteração, fica mais claro quais os prêmios concedidos, e tam- bém se padronizam os nomes, pois permanecem os Prêmio Gestor Públi- co Paraná Tecnologia da Informação e Prêmio Gestor Público Paraná Ad- ministração Tributária.

Outra modificação no regulamen- to estabelece que a apresentação dos projetos ao Comitê Técnico, só poderá ser feita por um avaliador. O objetivo é fazer com que a avaliação seja impar- cial e isenta. Caso seja necessário, os responsáveis pelo projeto podem ser chamados para esclarecer dúvidas.

Finalmente, as iniciativas que re- presentam a totalidade da atuação das secretarias, dos órgãos da adminis- tração pública ou dos consórcios de municípios não serão homologadas, pois a ideia é reconhecer uma ação in- dividualizada e que traga resultados próprios, e não julgar uma secretaria ou órgão.

(20)

Nem só de trabalho vive um auditor fiscal! É por isso que a Associação dos Auditores Fiscais Estaduais de Curiti- ba (Asafe) realizou, em 8 de abril, um dia de lazer e diversão para os auditores fiscais de Curitiba e seus familiares, na chácara da entidade, em Colombo.

Na parte da manhã, os auditores fiscais puderam participar de uma caminhada de 10 km na estrada, em torno da chácara. Para quem prefere outro tipo de esporte, também havia a opção dos tradicionais vôlei de areia e o tênis – já preparando o grupo para a Fiscalíada.

Como o tempo colaborou, a ma- nhã foi bem proveitosa e rendeu bons momentos para os auditores fiscais e seus familiares se exercitarem em boa companhia.

No almoço, foi servida uma deli- ciosa feijoada acompanhada de petis-

cos, chopp e sobremesa, tornando a confraternização ainda melhor.

A vice-presidente de Adminis- tração do Sindafep, Nilce Costa de Oliveira Nascentes, esteve no evento para participar da confraternização com a categoria.

De acordo com o auditor fiscal Ro- berto Aparecido Piekarczyk, os even- tos são uma forma de reunir a família fiscal.

“Esperamos que nos outros even- tos da Asafe – já programados para este ano –, compareçam cada vez mais filiados e familiares, tanto de Curiti- ba como de outras regionais que, por ventura, estejam visitando a capi- tal. Sintam-se convidados”, afirmou Piekarczyk.

Como ingresso para participar da festa, cada família levou produtos não perecíveis, como arroz, feijão e fralda

geriátrica. Esses produtos foram do- ados para uma entidade assistencial previamente determinada.

SOBRE A ASAFE

A Asafe atende os filiados da 1ª e 2ª Delegacia Regional da Receita (DRR) e da Coordenação da Receita do Es- tado (CRE). A organização do evento foi responsabilidade da presidente da Associação, Valéria Aparecida Pereira da Silva, e da diretora social, Oneidi Torres.

CADA FAMÍLIA LEVOU PRODUTOS NÃO PERECÍVEIS, PARA PARTICIPAR DA FESTA.

Auditores fiscais realizam

almoço de confraternização na Asafe

Fisco

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O Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Cedi-PR) rea- lizou em 20 de março a eleição para escolher os representantes da socie- dade civil no órgão durante o biênio 2017/2019.

Foram eleitas as 12 organizações que tiveram o maior número de votos.

Pela regional de Curitiba, foram elei- tas a Ação Social do Paraná (ASPR), com 7 votos, a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos e Pensionistas (Amai), com 4 votos, e o Sindicato dos Traba- lhadores em Educação Pública do Pa- raná (APP-Sindicato), com 3 votos.

A Associação de Proteção do Idoso de Guaratuba (Apig) recebeu 2 votos e ficou como suplente do Conselho pela regional Curitiba.

A votação ocorreu na sede do Pro- grama do Voluntariado Paranaense

(Provopar), com a presença do Audi- tor Fiscal Osmar de Araújo Gomes e da assistente social do Sindafep, Ma- ria Inês Dias Chaves Pereira. Ambos participaram do Cedi-PR, como con- selheiros durante o biênio 2015/2017.

O Sindafep não se candidatou desta vez para participar da próxima gestão do Conselho, pois ampliará sua participação em outros espaços em que atua como membro da socie- dade civil, como é o caso do Fórum Paranaense e do Fórum Nacional da Pessoa Idosa, da Associação Na- cional de Gerontologia do Paraná (ANG-PR) e da Associação Brasi- leira de Alzheimer Regional Paraná (Abraz-PR).

Entretanto o Sindafep continua- rá participando e apoiando todas as ações do Cedi-PR em defesa dos direi- tos da pessoa idosa.

CEDI-PR

O Cedi-PR é um órgão integrante da Secretaria do Trabalho e Desen- volvimento Social do governo esta- dual, e é responsável pela política do estado de defesa dos direitos da pes- soa idosa.

O Conselho foi instituído em 1997. Desde então, o Sindafep já par- ticipou de três gestões consecutivas (2011-2013, 2013-2015 e 2015-2017).

O SINDAFEP CONTINUARÁ PARTICIPANDO E APOIANDO TODAS AS AÇÕES DO CEDI-PR EM DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA.

Idosos

CEDI-PR tem novo conselho

para o biênio 2017/2019

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Entre fios e agulhas, um refúgio e uma nova ocupação para a pensionista

Aposentada desde 1996, a pen- sionista Vilma Aparecida Rivalta dos Anjos, de 72 anos, encontrou no artesanato um refúgio após o fale- cimento do marido, em 17 de junho de 2016, mesmo dia de seu aniver- sário. “Essa é a data comemorativa do meu nascimento e a data come- morativa de seu renascimento. Ele nasceu para Deus e eu nasci para o mundo nesse dia”, define Vilma.

Nos últimos anos, ela se dedicou integralmente ao esposo, que era auditor fiscal aposentado, Eduval- do Gusmão dos Anjos. “Meu ma- rido tinha um câncer no nariz, um Carcinoma. Ele ficou sete anos so- frendo, e eu sete anos cuidando. O que me fez suportar, graças a Deus, com paciência, foi o meu artesana- to”, expõe.

Antes mesmo do marido adoecer, Vilma já era apaixonada pela arte.

“Eu faço artesanato há mais de 15 anos. Faço bijuteria, arranjos e en- feites de natal, tricô, crochê e estou à disposição para ensinar quem qui- ser aprender o que eu faço”, conta.

A paixão pelo artesanato é tão grande que para onde a aposenta-

da vai, ela leva agulhas e fios. “Se eu vou viajar, eu levo meus mate- riais. Se eu vou para o consultório médico, eu também levo. No carro, quando eu saía com meu marido, eu sempre levava e ficava trabalhando no artesanato”, relembra a pensio- nista.

Um desejo antigo de Vilma é fa- zer seu artesanato para doar, como um trabalho voluntário. A ideia sur- giu a partir do contato com outras mulheres que também fazem arte- sanato e destinam seu trabalho a entidades. “Meu pensamento é me voluntariar logo em um desses pro- jetos”, conta Vilma.

MUDANÇAS

Mesmo na época em que traba- lhava como professora, a pensionis- ta acompanhava o marido em todas as transferências ao longo dos anos em que ele atuou como auditor fis- cal. “Eu casei em Centenário do Sul, mas meu marido foi transferido pra Londrina, Apucarana, Maringá, Cruzeiro do Oeste, Curitiba e, por fim, Ponta Grossa, onde ele se apo- sentou como delegado”, relembra.

Apesar da aposentaria, o casal se mudou para Porto Velho, em Rondô- nia, onde o marido e outros fiscais inauguraram o Fisco de Rondônia.

Depois de quatro anos no norte do Brasil, eles retornaram para Curi- tiba. “Nós voltamos porque meus três filhos ficaram em Curitiba e meu marido queria voltar. Eu gos- tei muito de lá, mas Curitiba que é a nossa vida, o nosso centro”, finaliza Vilma.

“ELE FICOU SETE ANOS SOFRENDO, E EU SETE ANOS CUIDANDO. O QUE ME FEZ

SUPORTAR, GRAÇAS A DEUS, COM PACIÊNCIA, FOI O MEU ARTESANATO.”

Vilma Aparecida Rivalta dos Anjos –

Pensionista Aposentado do mês

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Sindafep finaliza negociação do plano de saúde da Unimed

Em 14 de março, após um longo período de reuniões, a diretoria do Sindafep e a Unimed definiram que o reajuste anual da mensalidade do plano de saúde será de 17,41%. A coparticipação continua custando no máximo R$ 50.

A princípio, a Unimed pretendia re- ajustar em 26,17%, e a coparticipação passaria a ser de R$ 120. A empresa ale- gou que o aumento seria em razão de um desequilíbrio financeiro no plano. As dificuldades na negociação ocorreram principalmente pelo desequilíbrio entre as receitas e os gastos com os usuários do plano, no período de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017.

De acordo com a Unimed, as receitas da empresa foram de R$ 12.146.696,00 durante esse período, enquanto os gas- tos realizados com usuários represen- taram R$ 12.936.510,00, ultrapassando o limite contratual de gastos, que é de 80% das receitas (R$ 9.717.356,00). Um deficit de 26,50%.

A diretoria do Sindafep, porém, en- tendeu que o aumento de R$ 26,17% se- ria prejudicial para os filiados, principal- mente diante da conjuntura de ajustes fiscais. Além do mais, os aposentados, que são os que mais utilizam os serviços de saúde, teriam um impacto considerá- vel no orçamento, caso o reajuste fosse aprovado.

Com muito esforço, a diretoria do Sindafep conseguiu baixar o valor do reajuste para 17,41% – uma economia de 8,76%.

Porém, considerando que esse rea- juste é retroativo a março, a alternativa foi diluir o impacto financeiro desse mês nos próximos 11 meses subsequentes, re- sultando em um reajuste de 18,99%.

Dessa forma, o reajuste de 18,99%

passou a valer a partir de 1º de abril para todos os filiados do Sindafep que são conveniados à Unimed por intermédio da entidade.

A regra da coparticipação não sofreu alteração, permanecendo em 50% para exames e consultas, limitado a R$ 50 por procedimento.

Mesmo com o reajuste, aderir ao plano de saúde da Unimed oferecido pelo Sindafep ainda é muito mais vantajoso.

Para uma pessoa de 44 a 48 anos conveniada ao plano da Unimed pelo Sindafep com coparticipação de 50%

despende R$ 263,98 com a enfermaria.

Já pelo plano particular, o valor é de R$

674,50 – levando em consideração a mesma faixa etária.

E a economia é ainda maior com o aumento da faixa etária, sendo que o plano de saúde da Unimed, oferecido pelo Sindafep, cobre a maior parte das despesas para pessoas mais velhas, que normalmente são as que mais precisam dos serviços.

O plano de saúde tem cobertura nacional e está disponível em duas mo- dalidades: com coparticipação de 50%

– limitado a R$ 50 por procedimento de exames, consultas e terapias. Nas situa- ções de internamentos, não se aplica a regra da coparticipação e a despesa com o hospital é de responsabilidade integral do plano de saúde – e sem coparticipa- ção – quando as despesas de qualquer natureza são de responsabilidade inte- gral do plano de saúde.

Para mais informações sobre a ade- são e o pagamento dos planos, entre em contato com o Sindicato pelo e-mail saude@sindafep.com.br ou pelo telefo- ne (41) 3221-5317.

Serviços

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Sindafep realiza VII Seminário do Fisco Paranaense, em junho

Aposentados e pensionistas retomam reuniões mensais no Sindafep

De 28 a 30 de junho, o Sindafep realizará o VII Seminário do Fisco Paranaense – evento tradicional que reúne diversas lideranças para tratar sobre temas relacionados à adminis- tração pública, ao fisco e à conjuntu- ra política e econômica.

O evento acontece na Associação Médica do Paraná e será realizado em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná (OAB- -PR). A parceria com o Sindafep foi renovada pelo presidente da OAB-PR, José Augusto Araújo de Noronha.

Promovido pelo Sindicato, o evento é realizado em conjunto As reuniões de 2017 dos aposenta- dos e pensionistas foram iniciadas em 30 de março. Na ocasião, Wanderci Po- laquini, expôs os prejuízos da Reforma da Previdência.

Já na reunião de 27 de abril, o Vice- -Presidente de aposentados e pensio- nistas, José Carlos Carvalho, infor- mou sobre os últimos andamentos das ações judiciais de bolões e quotas tendo havido requisição de expedições de precatórios. Isto demonstra que, embora as dificuldades enfrentadas e a morosidade da justiça, os processos deverão obter soluções favoráveis.

com a Escola de Administração Tributária (Esat). O tema deste ano será a Reforma Tributária, e o Sindafep pretende trazer nomes importantes do cenário nacional

A vice-presidente de administração, Nilce Costa de Oliveira Nascentes, aler- tou sobre os golpes dirigidos aos aposen-

para palestrar aos auditores fis- cais.

Fique atento ao site do Sindafep, para obter mais informações sobre o VII Seminário do Fisco Paranaense.

tados e pensionistas e colocou a estrutura do Sindafep à disposição de eventuais exi- gências realizadas por esses malfeitores.

Sindical

Referências

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