PFopFiedade de. M. donçalves. Ba. Força e luz Para acabar com o escorchamento

O P O V

S B M A . I S T A . H . I O H S T l D B F B 3 S r i D B I S r T B

Di peetop-Oefente Joaquim de fíz e v ed o

PFopFiedade de M . d o n ça lv es

Collaboradores D iversos

ANNO III (Est. de S. Paulo) O U R IN H O S , 3 0 de Julho de 1933. Num. 119

Rogo In to ren to p

Concedida exoneração ao general W aldom iro Lima, interventor do E s­

tado de S. Paulo, desde a revolução de 32, to ­ mou posse das redeas governam entaes, o gene­

ral Daltro Filho, c o n i- mandante da 2 a. R egião Militar. C om o auxilia res do seu governo, es­

colheu o dr. T heophilo O sw ald o Pereira, para Secretario da Viação; o major O lym pio Falconie- re da Cunha, para C he­

fe de Policia; o major Alkindes Ferreira, para o C om m ando da Força Publica; o dr. C ardoso Fonseca, para a A dm i­

nistração M unicipal o sr. João Meirelles N ctto, para o Instituto do Café e o dr. H erotides da S il­

va Lima, com o Secreta­

rio da Interventoria.

[. 8. üupfotass

N o proxim o numero publicarem os o Balance­

te Geral das D espesas do E stádio Esportivo, de conform idade com os docum entos e notas rela­

tivos ao m esm o.

D eixam os de fazel-o no presente numero, por absoluta falta de esp aço.

Está de plantão hoje, a

Pharmacia Madeira

Avenida Jarintho Sá

Ba. Força e luz

Para acabar com o es- corcham ento que está sendo feito ha m uitos an- nos, o sr. Prefeito M u­

nicipal, attendendo as reclam ações officiou á Cia., em Pirajú. Esta en­

tretanto, ainda não se deu ao trabalho de res­

ponder, continuando na mesma indifferença, e s ­ perando talvez que se esgotte a paciência dos p rejudicados. . .

Feia Impressa

R ecebem os pela primeira vez, o «Correio do Bra­

sil», que se edita na C a ­ pital F ed era l.

Esse novel collega, des­

taca-se pelo variado no­

ticiário, pela sua perfeita im pressão e pelas repor­

tagens sensacionaes p o ­ líticas, tanto nacionaes com o extrangeiras.

S o m o s gratos pela re­

messa e permutaremos.

R ecebem os o «Sino A zul», correspondente ao m ez de Junho. O pri­

m oroso orgão da Com p.

Telephonica Brasileira, apresenta neste numero im portantes trabalhos rea lisados pela Cia., ameni- sados com a illustração de num erosos clichês.

Fesla é S aÉ r 6 a lesus

Pelos preparativos que estão sendo realisados pe­

lo zeloso vigário Padre Victor M oreno, auxiliado pelos festeiros, lev am -nos a conclusão t e que vão se revestir de im ponente aspecto, as festividades em louvor do Padroeiro da Matriz.

Para este fim, a M atiiz está passando por urra limpeza geral na parte interna, com pletadã 1 com a decoração artística e religiosa, a cargo de um habil pintor.

TIKTAS? na Pap* Comercial

A s s o c i a ç ã o Com m ercial

3D E O T J Z R U X T I E Í O S

R U A P I A U H Y (Resid. do S f . Gad fí. JWouFa)

Ourinhos

(Onde residiu o Snr. Garzezzi

Por telgramma foi re­

m ovido para a D elegacia de Policia de Presidente W enceslau, o dr. C elso B. de M ello, que aqui exercera igual cargo.

íeh I i

Falleceu 5.a feira á tarde, na residencia de seus paes, nesta cidade, a sra. Margarida Felix, filha de Joaquim Felix e de d Justina de Jesus e esposa do sr. G u i­

lherme C o n ó .

A ’s familias enlutadas os nossos pesam es.

8NN1VERS8RI0S

Fizeram an n os:

a 24, a snrta. Ernestina Vendramini, filha do snr.

José Vendramini;

a 2 7 , o snr. C ândido Barbosa Filho;

Farão annos:

Amanhã, a sta: Gilda Saladine;

a 2 , a snta. Hercilia Bu- gelli.

Grupo Escolar

C om o dinheiro da Caixa Escolar, foram d is­

tribuídos a os m eninos necessitados, 8 0 farda­

m entos, em presença das

autor i

2 . A . " V O Z I D O P O V O 3 0 /7 /1 9 3 3

ê

^ s e e ® s s s e © © s ® @ e e 3 e © s ® e e e e s s s e e s t ®

w Tosses! Bronchiíes! Rouquidão! Asthmaí 2 S Coqueluche! Escarros de sangue! Tuberculose! #

O C O N T R A T O S S E

E * o remedio cujo effeiio é sensacional. Médicos no­

táveis o receitam.

O CONTRATOSSE é inof- fensivo e o maior tonico pulmonar que até hoje foi descoberto. Tem milhares de attestados verdadeiros!

® CUIDADO i AOOBITAB SÓ O "COSfTtáATOSSE* . éò

.n $ * * íffa A iÇA Jük -gb «St >■<< .<fk M i 4«aji * 115 - .jS' «E l4 # tfh ^ ' ”4 «• •* " " % ffr,/„!> A

O X3 v- O

^ CD c r v_

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d

LU

S. [. Operário

Conforme annunciamos em jn osso numero passado, enfrentaram-se no campo do E. C. O. local, os pri­

meiros je segundos qua­

dros deste e do Operário Futebol Club de Jacarezi- nho.

Por absoluta falta de es­

paço e tempo, não nos é possivel descrevermos com minúcia, o desenrolar do encontro, limitando-nos a dar somente alguns deta­

lhes.

Dos segundos quadros, pouco temos a dizer, jo ­ garam bem, terminando com a victoria de 2 x 0 , a favor da gurysada local.

A’s 16,30, os primdrões se põe em guarda. O juiz dá o apito inicial. A bola é impelida para a rede ad­

versaria. A nossa linha /<?- cha. Agenor chuta... e um dos zagueiros cornette fal­

ta, indo o couro aninhar- se na rede. E’ annulado o ponto. Cobrada a falta por Attilio, nada resulta.

Os visitantes de posse da pelota, investem para o ar­

co defendido por Rubens.

Malachias repelle o ataque chutando para o meio do campo. Attilio escapa e pas­

sa para Agenor que centra.

Attilio approveita e conse­

gue ás 17,6, marcar o pri­

meiro ponto. Minutos de­

pois, termina o primeiro tempo com um ponto a favor dos locaes.

Após o descanço, os vi­

sitantes pretenden tirar a desforra e transformam o

posto de Rubens em botéco , mas... a nossa defesa não esmorece. Depois de um prolongado passa para cá e passa para lá , depois da torcida se torcer toda, vae novamente a bola para a meta contraria, onde os nossos armam o botéco. Ha diversos fechas sem resul­

tado. A petufa não para.

Ora de um lado, ora de outro, tirando o socego dos guardiões, até que Amador escapa e chuta. Leontino interpõe-se e passa para a esquerda que perde para Agenor. Este centra e Ne- guito chuta: O guardião re­

bate. Estabelece-se uma confusão. E’ só poeira que levanta. A bola passa de um pé para outro. Lá pe­

las tantas Jordão com cer­

teiro chute marca, ás 18,43 o segundo ponto. Mais algumas investidas de par­

te a parte, e termina o jo­

go com a seguinte conta­

gem : E.C.O. 2 - O.F.C. 0 . Todos jogaram bem, não havendo nomes a destacar.

O juiz, snr. Américo de Carvalho, agiu com impar­

cialidade, a contento geral.

[. 9. D u rin lin

O chronometro marcava 4 horas quando entraram no gramado os jogadores dos segundos quadros. A um apito do juiz, iniciaram o bate bola; no primeiro tempo, com algumas falhas de parte a parte. Na sa- hida, os cambaraenses pa­

reciam dominar, mas, sem

vantagem. * No segundo tempo, o jogo equilibiou se e melhorou de technica da parte dos nossos. A efficiencia do extrema es­

querda e a ligeireza e pre­

cisão do center-focr, impe­

liram nossos zagueiros a abrir a contagem, terminan­

do com o resultado de 3-0.

Os tentos foram marcados por Benedicto e Brando.

Passam uns minutos de iníervallo e entram os pri­

meiros quadros do alvi-ru- bro e do atvi-azul. Cabe a sahida aos nossos que, num arranque impetuoso conduzem a bola á meta inimiga. Estes reagem ga­

lhardamente, estabiiisando a pugna, até que Daniel, a extrema direita do ourinhen- se, aproveitando um passe de Albertino, marcou o I o.

goal. A numerosa assistên­

cia explodiu em applausos e gritos. E’ collocada no­

vamente a esphera no cen­

tro e os quadros decorrem num jogo combinado e de conjuncto. De vez em quando assediavam violen­

tamente a nossa fortaleza, mas neutralísavam as inves­

tidas a nossa linha do cen­

tro e os excelentes bakers*.

Antes de acabar o primei­

ro tempo, Albertino marca o 2 o. goal para as cores ourinhenses, finalisando a primeira phase com o re­

sultado de 2 a 0 .

O segundo tempo esta­

lou como um raio. De­

correram apenas cinco mi­

nutos de jogo, quando Lui- zinho apoderando-se da bo­

la a arremessou violenta­

mente nas redes do inimi­

go, conseguindo o 3.° tri- urnpho. Os ataques agora são fulminantes. Os joga­

dores eníhusiasmados por uma torcida apaixonada e delirante, correm na grama, se encontram e rolam. Os elementos da Americana se harmonisam e tentam abrir a contagem, mas inutilmen­

te. Os alvi-rubros desen­

volvem no fim do jogo uma serie de ataques que não deixaram descançar o goal- keeper inimigo. Burlando algumas magníficas defesas que elle repelia, não impe­

diram que os nossos za­

gueiros marcassem mais 2

goals quasi seguidos, rea- üsados pelo trio Luizinho, Romvdo e Oswaldo, aca­

bando a lueta, com o es­

maga n te resultad o: C, A.

Ouririhense, 5 - Associação Athletica Americana, 0 .

O arbitro actuou com critério e justiça.

Cine - Casino

HOJE 1 A Paramount apre­

senta Ruth Chaterton em Duas Vidas, toda fallada.

5a. FEIRA Um formidável film todo fallado, distribuí­

do pelo Programma Matta- razzo: O Seguro o Amor DOMINGO Claudet Col- bert em Segredos de uma Secretaria.

AGUARDEM o maior film da temporada prankstein, com Boris Karlof.

TINTAS? na Pap* Comercial

3 0 /7 /1 9 3 3 _____________

D COIfTRflTOSSE

E' o grande remedio de effeito sensacional. Seus milhares de attestados são verdadeiros. Vêde:

ATTESTJHDO N. 2 2 5 4 LEIAM ESTE ATTESTA- DO! TOMOU 54 VIDROS!

E* sensacional e

a u th en tieo!

E’ do Illmo. Snr. Brando, conferente do Caes do Porto do Rio de Janeiro

Exmo. Snr. Pharmaceu- tico Aragão. Não minto.

Sou muito conhecido no Caes do Porto onde traba­

lho como conferente. Sof- fro ha perto de 3 annos de uma doença que vários mé­

dicos especialistas, me de­

clararam ser tuberculose.

Depois de gastar as mi­

nhas economias, um dia, por acaso; já desilludido, lembrei-me de comprar o vosso CONTRATOSSE e até hoje é o que me tem feito andar de pé e traba­

lhar. Juro-vos que é a mi­

nha convicção, se não fos­

se o CONTRATOSSE já hoje estaria debaixo da terra

Acreditae-me apezar de não vos conhecer, um ad­

mirador cheio de gratidão.

Cesar Brando — Rua Baroneza do Engenho No­

vo, n. 89 Rio de Janeiro, 4 de Outubro de 1918.

Testemunhas: D. H. Lima Carvalho, Guarda-Livros e J. Antunes Fernandes, ne­

gociante — Firmas reco­

nhecidas.

A . * V O Z D O F O X Z O

O Contratosse vende-se em toda a parte. DepcsL to em todas as drogarias do Brasil.

Pintura

I E n sin a-se Pintura 9

a O leo , em tela, madeira e setim .

etc . e t c 1 I

Prof. Braulia Camargo Portella

R u a A rlin d o Luz

[0BMS8M6ÍIST0S

Andam fallando por a h i:

. . . que a cachorrada ain­

da continua no cartaz.

O Codigo de Posturas da Cantara Municipal, diz:

«Art. 356 - Só é permittido conservar soltos os cães que estejam devidamente matriculados. Art. 358 - Os cães matriculados deverão trazer colleira d’onde cons­

te o numero da matricula e andarão convenientemen­

te açaimados. Art. 363 -Os cães bravios, hydrophobos ou atacados de outras mo­

léstias, etc., matriculados ou não, etc., poderão ser mortos por qualquer trau- seunte e pelos meios na occasião mais propícios».

Está muito bem. Resta saber se essa corja que an­

da por ahi assustando a gente , paga imposto. Se paga , está certo. Se não paga ... Vou chori então...

. . . que certos estabeleci­

mentos commerciaes não obe­

decem o horário de fecha­

mento aos domingos \e fe­

riados. FJ obrigatorio nes­

ses dias , cerrarem-se as por­

tas ás 2 horas da tarde , com excepção dos que têm licença especial. No entan­

toy muitos , principalmente salões de barbeiros, funccio- nam nesses dias , até quan­

do dá na cabeça do dono.

Não está certo . Se é lei para um, tem de ser para todos. O bom tempo já se foi... Tem a palavra , a As­

sociação CcmmerciaL CHERETA

Ourinhos , 20 de Julho de 1983 . limo Snr.

Major Waldeniiro Pereira da Cunha D. IX Direetor do Departamento

de Administração Municipal SÃO PAULO Em c u m p r i m e n t o ao q u e d e t e r ­ m i n a e s s e D e p a r t a m e n t o , v e n h o p o r e s n e m e i o , a p r e s e n t a r a V . S . a s i ­ t u a ç ã o f i n a n c e i r a d e s t a P r e f e i t u r a q u e p a s s o u a meu g o v e r n o h a u n s p o u ­ c o s d i a s do mez c o r r e n t e , em 2 d e J u l h o d e s t e a n n o .

Em v i s t a do b a l a n c e t e s e m e s ­ t r a l d e s t a M u n i c i p a l i d a d e V . S . p o ­ d e r á m u i t o bem s e e l u c i d a r s o b r e o q u e s e t e m a r r e c a d a d o n e s t e mu n i - c i p i o , p e l a s r u b r i c a s q u e f o r a m a p - p r o v a d a s p e l o D e p a r t a m e n t o d e A d ­ m i n i s t r a ç ã o M u n i c i p a l , c o m t u d o , f a ­

r e i uma e x p o s i ç ã o q u e j u n t o a e s ­ t e , do q u e s e t e m a r r e c a d a d o em t o ­ d a s a s t a x a s q u e f or ma m o o r ç a m e n ­ t o d e s t a M u n i c i p a l i d a d e , p e l o q u a l n o s o r i e n t a m o s .

A p r o v e i t o a o p p o r t u n i d a d e p a r a r e i t e r a r a V. S. os p r o t e s t o s d e m i n h a a l t a e s t i m a e d i s t i n c t o a p r e ç o .

Mario Grandi

Prefeito Municipal

Livros li

!ito s e Casamentos Si nesta Papelaria

— Gymnasio Ruy Barbosa—

Fundado cm 1928 * C onceituado estabelecim ento de ensino

primário, secundário e commercial

Secção Diurna e Nocturna

MANHÃ: Prim ários: 8 ás 11 horas

Diurnos:

Mnntiimno • COMPLEMENTARES p/adu lto s 7 á 9 hs.

RüUUIllUo. COMMERCIAES E GYMNASIAES 8 á 1 0 hs.

TARDE: Preparatórios: 12.30 ás 2 30 hs.

Prof. Constantino 8. IHolína

Prefeitura nicipail

B A L A N C E T E D E R E C E I T A E D E S P E Z A , R E C E I T A

T Í T U L O S

RENDA ORDiNARlA

V. Imposto Predial e Taxa Sanitaria

2 \ > Cafeeiros

3*. > Industria e Profissão 4*. > Vehiculos

5*. > Viação

6 *. > Lavoura 7‘. > Afferição

8 '. > Ambulantes 9*. > Licença

1 0 *. > Formigueiros ...

Renda de Agua Renda de Matança Renda de Cemiterio

RENDA EXTRAORDINÁRIA V. Divida activa

2 *. Eventuaes 3*. Multas

TOTAL Rs.

Saldos de 1932 Caixa

Collectoria Estadoal

Mario Grandi

Prefeito Municipal

Saldo anterior

357.5oo 33-.943.8oo 1 2 :8 4 5 .0 0 0 95.13o Soo-ooo l:177.ooo l:395.1oo 147.000 5 0 .0 0 0 17:8 6 8 .0 0 0 l:445.ooo l:476.ooo

7:997.985 3:526.693 1:225.79o

Arrecadação do mez

46*153.000 500.000 355.000 3:437.665

7 5 .0 0 0 259.500 372.500 2:920.ooo 3:o8o.ooo

270.000 15 6 .0 0 0

2:776.910 1 2 2 .0 0 0 555.468

46:51 o.5oo 34:443.8oo 13:2oo.ooo 3:532.795 375.000 V177.000 1:654.6oo 519.5oo 2:97o.ooo 2o:948.ooo l:715.ooo l:632.ooo

lo:774.895 3:648.693 1:781.258

Renda prevista

6 o:ooo.

l:ooo, 5o:ooo

lo:ooo 6:ooo l:ooo

1 :ooo

2 :Soo l:ooo 4:ooo 5o:ooo 4:ooo 4:ooo

ooo

.000

ooo .ooo

.000 .000 .000

.ooo .ooo .ooo .ooo .ooo .ooo

39:262.600

2 :ooo oo o

6 : 0 0 0 . 0 0 0

242:o62.6oo

de Ourinhos

R E F E R E N T E A O . M E Z T > E J U N H O B E 1 9 3 3

DESPEZA

T Í T U L O S Saldo

anterior

Despezas

do mez Total Despezas

empenhadas

Despezas previstas V. ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

a) Pessoal 9:88o.ooo 2:25o.ooo 12:13o.ooo 29:000.000 29:ooo.ooo

b) Material 1:822 ,o5o 89o.0oo 2:712.65o 3:ooo,ooo 2:5oo.ooo

c) Aluguel 8 0 0 . 0 0 0 2 oo.ooo hooo.ooo 2:4oo.oOo 2:4oo.ooo

2 \ SERVIÇO PUBLICO MUNICIPAL

1) Cemiterio *

a) Pessoal b) Material

2 ) Limpeza Publica

8 0 0 . 0 0 0 2 oo.ooo l-.ooo.ooo 2:4oo.ooo 2:4oo.coo

IO 0 . 0 0 0

a) Pessoal 8 0 0 . 0 0 0 2 oo.ooo hooo.ooo 2:4óo-ooo 2*4co.ooo

b) Material 3) Jardim Publico

1:148.36o 5o.ooo 1:198.36c 1:598.360 ² :ooo.ooo

a) Pessoal 8 0 0 . 0 0 0 2oo.ooo hooo.ooo 2:4o(*.ooo 2;4oo.ooo

b) Material 61.5oo 61.5oo Qo.ooo 15o,ooo

4) Agua e Exgoto

5:4oo.ooo a) Pessoal... ... 1 . 8 0 0 . 0 0 0 450.000 2:25o.ooA 5:4co.ooo

b) Material ... 3:773.ooo 1 : 1 1 2 . 0 0 0 4:885.ooc 5:947.ooo 5:214.ooo 5) Illuminação Publica 3:831.9oo l:253.5oo 5:o85.4oo 14:381.000 14:381.000 3*. OBRAS PUBLICAS

a) Pessoal... 2:946.5oo l:o78.ooo 4:o24.5oo 4:724-500 ⁶ : 0 0 0 . 0 0 0

b) Material ...

4*. SERVIÇO PUBLICO INTERESSE

805.6oo 2 2 . 0 0 0 827.600 1 : 1 2 8 . 6 0 0 2 :ooo.ooo

_ COMUM COM O ESTADO

1 ) Segurança Publica Guarda Nocturna

2 ) Postos Policiaes óoo.c 0 0 15o.ooo 75o.ooo l: 8 oo.ooo l: 8 oo.ooo

a) Aluguel da cadeia 54o.ooo 54o.ooc 2:16o.ooo 2-160.OOO

b) Auxilio a Policia .377.700 2 o . 0 0 0 3 9 7 . 7 0 c 472.7oo l:5oo.ooo 3) Instrucção Publica

Auxilio ao Grupo... ... 24o.ooo 144.000 384.000 72o.ooo 720.000 4) Contribuição ao Depart. Municipal

5*. SERVIÇOS DAS DIVIDAS

l:75o.ooo 1:75o . 0 0 0 l:75o.ooo 1:75o .0 0 0 1 ) Consolidadas

2 ) Flutuante 18:125.ooo 18:125.ooo 37:o85.ooo

66:241.840

37:o85.ooo 66:241.84o 3) Exercícios Findos 19:234.26o 3:o74.5oo 22:308 760 44:534.76o 44:534.76o

6 \ AUXÍLIOS e SUBVENÇÃO

Diversão Publica 6 0 0 . 0 0 0 150.ooo 75o.ooo l: 8 oo.ooo l:Soo.ooo

7 \ DESPEZAS JUDICIAES

Porz. ao Advg. ctr, l:o24.358 371.922 1:396.28o 1:396.35o 3:926.ooo

8 \ EVENTUAES

Div. Despezas 8:494.518 9o.ooo 8:584.518 9:119.4o6 4:2oo.ooo

EXTRA ORÇAMENTARIA Restituição de Imposto

Desp. de Eleição 4o.ooo

293.800

3.33o 43.33o

293.800

TOTAL Rs. 80:588.546 11:909.852 92:498.398 241:949.516 242:o62.6oo Saldo para o mez de Julho de 1933.

na Tesouraria 15:474.347

na Collectoria Estadoal 41:o83.1o5

149:o55.85o

Olympio

Guarda-Livros

30/7 /1 9 3 3 _{A X T O Z 1 3 0} 3 P O X T O 6

O B R A S P U B L IC A S

Sobre esta rubrica nada se tem a dizer quanto ã realisações, porque não se iniciou pelo menos uma obra digna de ser mencionada.

R E D E D E A G U A

E’ imprescendivel a intensificação dos canos de agua até a Vilía Nova, no perimetro urbano, para muitas installações conforme requerimentos de inte- ressados dirigido á Prefeitura.

M A T A D O U R O

A feitura do Matadouro nesta cidade é obra de prementissima necessidade. Ourinhos pela sua grande população, seu progresso, sendo um centro ferroviário, com muito movimento bancario, commer*

ciai e industrial deve, indiscutivelmente ter um mata­

douro e com toda a urgência possivel.

R E D E D E E X G O T T O S

Feito o encanamento cFagua na cidade, como se vê, ja se faz de todo preciso a rede de exgottos e para tanto já merece desta Prefeitura cuidar dos estudos dessa construção.

C A L Ç A M E N T O

E' tambem ja digno de estudos por parte des­

ta Prefeitura o calçamento da cidade, o seu progres­

so requer esse melhoramento e alem disso a quali­

dade da terra de Ourinhos, vem mais forçar a po­

pulação a pedil-o.

C EM ITERIO

E’ de ioda a urgência o augmento do Cemite­

rio local, para isso esta Prefeitura já solicitou desse Departamento auctorisar a desapropriação do terre­

no, conforme Acto do Prefeito, para fazel-o e é n e­

cessário que essa medida seja tomada com a maior brevidade possivel.

De accordo com a letra (b) do Decreto n.°

5296 desse Departamento passo aqui a expor algo sobre o serviço das «Dividas» desta Municipalidade ; Dado o inicio da época Revolucionaria de 1930, esta Prefeitura já anteriormente sobrecarregada de dividas, não chegou a solver os seus com prom is­

sos, tendo pago em dia até agora a Divida C onso­

lidada deixando de pagar a Divida Fluctuante que é vultuosa.

D IV ID A C O N S O L ID A D A

Esta conta conforme ja se disse, tem sido paga sempre com pontualidade.

D IV ID A F L U C T U A N T E

Sobre esta rubrica está uma conta de Bernar- des & Cia. representada por titulos acceitos por esta Municipalidade è que não têm sido pagos regular­

mente desde 1930.

E X E R C ÍC IO S F IN D O S

Tem-se feito conforme escripturação desta Pre­

feitura. regularmente, pagamentos desta conta.

Espera-se que com o regimen economico que adoptamos e com o desenvolvimento da cobrança regular das diversas taxas que formam os orçamen­

tos desta Prefeitura que se venha chegar ao termo de se por em dia os compromissos desta Municipa­

lidade.

Quadro demonstrativo da Receita do município de Ourinhos, relativo

ao primeiro s e m e s t r e de 1 9 3 3 ,

Io. P R E D IA L

Orçada ern 6 0 : 0 0 0 .0 0 0

Arrecadada dentro do praso legal 46:51 o.5oo

A arrecadar 13:489.5oo

2o. C A FE E 1R O S

Orçada em h o o o .o o o

Nada se arrecadou ainda desta vcrêa, pois seu pagamento é feito em Setembro.

3o. IN D U S T R IA E P R O F IS S Ã O

Orçada em 5o:ooo.ooo

Arrecadada dentro do prazo legal 34:433.8oo

A arrecadar 15:566.2oõ

Em virtude de um recurso interposto pelos interessados locaes, não se fez integralmente a arrecadação desse imposto que poderia ul­

trapassar á rubrica orçamentaria.

4 o. V E H 1C U L O S

Orçada em 1 0 : 0 0 0 . 0 0 0

Arrecadada 13:2op.ooo

Passou alem da expectativa

orçamentaria de 3 : 2 oo.ooo 5o. V IA Ç Ã O

Orçada em 6 : 0 0 0 .0 0 0

Arrecadada dentro do praso legal 3:352.795

A arrecadar 2:647.2o5

6o. LAVOURA

Orçada em h o o o .o o o

Arrecadou-se dentro do praso legal 3 7 5 .o o o

A arrecadar 6 2 5 .o o o

7 o. A F F E R IÇ Õ E S

Orçada em h o o o .o o o

Arrecadada 1:177.ooo

Passou da expectativa orçamentaria de 177.ooo 8 o. A M B U L A N T E S

Orçada em 2 : 8 oo.ooo

Arrecadada 1:654.6oo

A arrecadar l:1 4 5 .4 o o

Esta rubrica poderá como é de prever attin- gir sua cifra, pois trata-se mais de uma ren­

da eventual.

9*. L IC E N Ç A

Orçada em h o o o .o o o

519.500 4 8 0 .5 0 0 Arrecadada

A arrecadar

Tambem esta rubrica, dentro do exercício fi­

nanceiro como se espera attingirá a sua cifra

apesar de tratar-se d ’uma renda imprevista.

3 0 /7 /1 9 3 3 . A . V O Z I D O F O V O ⁷

1 0 °. E X T 1N C Ç A O D E F O R M IG U E IR O S

Orçada em 4:ooo.ooo

Arrecadada 2:97o.ooo

A arrecadar l:o 3 o.ooo

Este imposto é cobrado na mesma época de

«Predial», certamente attingirá a sua cifra si a cobrança for feita com algum rigor.

Renda Industrial

R E N D A D E A G U A Orçada em

Arrecadada A arrecadar

5o:ooo.ooo 2 o :9 4 8 .o o o 29 :o52.ooo A cobrança desta «Taxa» foi feita até então com irregularidade e negligencia, tendo fica­

do muitos dos seus contribuintes em atrazo, pelo que dá a parecer que, cobrando-se como se deve, esta taxa attingirá a sua cifra ou tal­

vez a exceda.

Rendas Patrimoniaes

R E N D A D O C E M IT E R IO

Orçada em 4 :ooo.ooo !

Arrecadada l:6 3 2 .o o o

A arrecadar 2:368.ooo :

Deduz se que a renda do Cemiterio attingirá |j a sua cifra, baseando-se pelos orçamentários i|

anteriores.

M A T A N Ç A Orçada em Arrecadada A arrecadar

4 :ooo.ooo l:7 1 5 .o o o 2 :2 8 5 .o o o

A cobrança desta «Taxa» não foi feita ainda com regularidade, em vista de não se ter ainda Matadouro até hoje nesta cidade, razão pela qual se tem feito cobrar dos contribuin­

tes com muita tòlerancia.

Rendas extraordinarias

1 ”. D IV ID A A C T IV A

Orçada em 39:262.6oo

Arrecadada lo :7 7 4 .8 9 5

A arrecadar 28:487.7o5

Esta rubrica tem sido arrecadada com muita morosidade, si se tivesse, com mais empenho procurado cobrai-a, já se teria mais se apro­

ximado da cifra a attingir.

2 o. E V E N T U A E S

Orçada em 2 :ooo.ooo

Arrecadada 3:64 8 .6 9 3

Arrecadou-se acima da

expectativa orçamentaria 1:648,693 3o. M U L T A S

Orçada em 6 : 0 0 0 . 0 0 0

Arrecadada 1:781.258

A arrecadar 4 :2 1 8 .7 4 2

Em virtude de pouco neste anno se ter co­

brado impostos com multas, pelo que, para o imposto de Industria e Profissão ha um re­

curso no Departamento e no predial ainda estavamos fazendo a sua cobrança 110 praso legal, é evidente que sc não podia attingir a cifra da rubrica orçamentaria.

R VOZ DO POVO

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