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PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015

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TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015 1

PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015 I. ENQUADRAMENTO LEGAL

1.1 – Competência, Objecto e Prazos

A Constituição da República estabelece, na alínea a) do n.º 2 do seu artigo 230, que compete ao Tribunal Administrativo emitir o Relatório e o Parecer sobre a Conta Geral do Estado.

Pelo preceituado no n.º 1 do artigo 50 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), a Conta Geral do Estado dever ser apresentada pelo Governo, à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo, até 31 de Maio do ano seguinte àquele a que a mesma respeite.

O Relatório e o Parecer do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado devem ser enviados à Assembleia da República até ao dia 30 de Novembro do ano seguinte àquele a que a Conta Geral do Estado seja concernente, de acordo com o disposto no n.º 2 do mesmo artigo.

É no cumprimento dos comandos normativos acima citados que o Tribunal Administrativo, reunido em Plenário, emite o presente Parecer sobre a Conta Geral do Estado relativa ao exercício económico de 2015.

1.2 - Âmbito do Parecer

Pelo preceituado no n.º 2 do artigo 14 da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro, relativa à organização, funcionamento e processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo, no Parecer sobre a Conta Geral do Estado, este Tribunal aprecia, designadamente:

a) A actividade financeira do Estado, no ano a que a Conta se reporta, nos domínios patrimonial e das receitas e despesas;

b) O cumprimento da Lei do Orçamento e legislação complementar;

c) O inventário do património do Estado;

d) As subvenções, subsídios, benefícios fiscais, créditos e outras formas de apoio concedidos, directa ou indirectamente.

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As regras referentes à execução do Orçamento do Estado de 2015 constam dos seguintes diplomas legais:

a) A Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio, que aprova o Orçamento do Estado daquele ano;

b) A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado – SISTAFE;

c) O Regulamento do SISTAFE, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, e o Regulamento da Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovados pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de Maio;

d) O Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças;

e) As Circulares n.º 05/GAB-MF/2014, de 30 de Dezembro, do Ministro das Finanças, n.º 04/GAB-MEF/2015, de 8 de Julho, e n.º 05/GAB-MEF/2015, de 28 de Outubro, ambas do Ministro da Economia e Finanças, referentes à Recondução do Orçamento do Estado de 2014 para o Exercício de 2015, Administração e Execução do Orçamento e ao Encerramento do Exercício, respectivamente;

f) As Instruções sobre a Execução do Orçamento do Estado, emitidas pela Direcção Nacional da Contabilidade Pública, em 31 de Outubro de 2000, publicadas no BR n.º 17, II Série, de 25 de Abril de 2001, e as Instruções de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo (BR n.º 52, I Série, de 30 de Dezembro de 1999).

São objecto da Circular n.º 01/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, do Ministro das Finanças, os conceitos e procedimentos relativos à inscrição, no Orçamento do Estado, cobrança, contabilização e recolha de receitas consignadas e próprias.

O Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, atribui aos órgãos e instituições do Estado competências para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais, em cada nível, nos termos do artigo 8 da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2015 e do artigo 28 e n.ºs 2 e 3 do artigo 34, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro,

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II. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Para efeitos de emissão do presente Relatório e Parecer, o Tribunal Administrativo analisou a Conta Geral do Estado relativa ao exercício económico de 2015 e realizou auditorias aos diversos órgãos e instituições do Estado, dos níveis central, provincial e autárquico, com o objectivo de certificar os dados nela contidos. Nessas acções, o Tribunal apurou, dentre outras constatações, que apesar dos progressos alcançados na observância das normas e procedimentos respeitantes à colecta de impostos, execução de despesas e respectiva contabilização, persistem situações de não canalização, às Direcções de Áreas Fiscais (DAF´s), da totalidade ou parte das Receitas Próprias e Consignadas, por algumas instituições e organismos do Estado que as arrecadam. Resulta, deste facto, que nem todas as receitas destas duas rubricas ingressaram na Conta Única do Tesouro (CUT).

Pelo princípio da Unidade de Tesouraria, consagrado na alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, “todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade”.

O registo das alterações de dotações orçamentais, em grande parte das entidades auditadas, não foi fundamentado por documentação legalmente exigida para o efeito, em conformidade com o Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribui competências aos titulares dos órgãos e instituições do Estado para procederem a alterações (transfências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível.

Em algumas entidades auditadas, não foram facultadas as fichas de inscrição e memórias descritivas de projectos de investimento inscritos no Orçamento, nas quais se poderiam certificar os objectivos que nortearam a sua inscrição, o correspondente Programa do Governo, bem como as actividades planificadas para a sua concretização.

Os arquivos de algumas instituições auditadas continuam com deficiências de organização, o que dificulta a localização completa dos documentos comprovativos das receitas colectadas e das despesas executadas. De acordo com o n.º 1 do artigo 90 das Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública, aprovadas pelo Decreto n.º 30/2001, de 15 de Outubro, o arquivo deverá ser organizado, de maneira a permitir a

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consulta ou obtenção de informação, com eficiência, simplicidade e rapidez. Ainda a este respeito, de acordo com o estabelecido na alínea d) do n.º 7.1 das Instruções Sobre a Execução do Orçamento do Estado, da Direcção Nacional da Contabilidade Pública, de 31 de Outubro de 2000, supracitadas, nenhum registo poderá ser efectuado sem existência de documento comprovativo, que deverá ser arquivado por verbas e anos, de modo a permitir a sua identificação.

Subsiste, ainda, a execução de despesas em verbas inapropriadas, nuns casos, e não elegíveis nos projectos em que foram contabilizadas, noutros, o que constitui desvio de aplicação, segundo o disposto no n.º 1 do artigo 78 do Capítulo VIII, Título I, do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças.

A violação das normas sobre a elaboração ou execução dos orçamentos, bem como da assunção, autorização ou pagamentos de despesas públicas ou compromissos e a utilização de dinheiros ou outros valores públicos em finalidades diferentes das legalmente previstas, constituem infracções financeiras, nos termos das alíneas b) e n) do n.º 3 do artigo 98 da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro.

III. CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES 3.1 – Processo Orçamental

3.1.1 - Constatações

Da verificação do cumprimento da Lei Orçamental e legislação complementar, efectuada durante as auditorias realizadas pelo Tribunal Administrativo, apurou-se que:

a) Não foram fundamentadas por documentos legalmente válidos as alterações orçamentais registadas no e-SISTAFE referentes a diversos órgãos e instituições do Estado (pag. iv-19, 1º parágrafo, 11.1);

b) Por Ministros dos Sectores e Governadores Provinciais, foram efectivadas libertações de cativos, inscrições de novas actividades e projectos, transferências de dotações entre instituições, redistribuições de verbas de projectos e inscrições de

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saldos transitados, que são da competência do Ministro da Economia e Finanças, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 1 e n.º 1 e n.º 2 do artigo 3, ambos do Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribui competências aos titulares dos órgãos e instituições do Estado para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível.

3.1.2 - Recomendações

Face às constatações acima indicadas, o Tribunal Administrativo recomenda que:

a) O registo das alterações orçamentais, no e-SISTAFE, seja justificado por documentação legalmente exigida para o efeito, observando-se o disposto no n.º 1 do artigo 13 do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças (a);

b) As transferências e redistribuições de dotações orçamentais sejam efectuadas de acordo com a legislação específica, e em estrito respeito pelas competências de cada interveniente no processo (b).

3.2 – Execução da Receita 3.2.1- Constatações

Da análise da informação sobre a arrecadação da receita, apresentada na Conta Geral do Estado de 2015 e dos dados recolhidos nas auditorias realizadas, verificou-se que:

a) Não foram canalizadas, às DAF´s e UGC´s, as Receitas Próprias e/ou Consignadas, no valor de 5.138.118 mil Meticais, em preterição do estabelecido nas alíneas f), g), h) e i), todas do artigo 9 da Circular n.º 01/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, do Ministro das Finanças, que versa sobre os conceitos e pocedimentos relativos à inscrição no OE, cobrança, contabilização e recolha de Receitas Próprias e Consignadas. Situações similares têm vindo a ser reportadas por este Tribunal, nos seus Relatórios e Pareceres sobre as CGE´s. (Página V-2, 7º Parágrafo).

Ressalta, desta constatação, que as acções tendentes a melhorar o registo da previsão da receita e a assegurar a sua recolha aos cofres do Estado, ainda não

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lograram a totalidade dos objectivos definidos, no que concerne a uma maior eficiência na programação das Receitas Próprias e Consignadas, bem como a sua declaração e registo;

b) Continua inalterada a situação de falta de previsão de receitas de alienação de bens, por Província, no Orçamento, quer na Administração Central, quer na Provincial, o que configura violação do disposto no n.º 2 do artigo 14 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, segundo o qual nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no Orçamento do Estado ou cobrada, senão em virtude da lei e, ainda que estabelecidas por lei, as receitas só podem ser cobradas se estiverem previstas no Orçamento do Estado aprovado ( pag. v-23, último parágrafo de 5.4.9.1.7);

c) Nas DAF´s e UGC´s auditadas, verificou-se, à semelhança do ano anterior, a falta de levantamento dos Autos de Notícia e de Transgressão, bem como da Liquidação Oficiosa do imposto, nos casos prescritos pela lei (pag. 29 a), de 5.6.8);

d) Há uma diferença não justificada, entre o valor da receita registada nos balancetes (Tabelas M/46) de algumas entidades (DAF´s e UGC´s) auditadas e o reportado na CGE. (pag. V-33, 1.º parág., ponto 5.6.8);

e) O Governo continua sem certificar, dentro do prazo útil fixado pela lei (3 anos) a conformidade dos custos de exploração referentes aos Projectos (Anadarko e ENI), das áreas 1 a 4 da Bacia do Rovuma, que no final do exercício económico de 2015 ascendiam a 7.492.037,7 mil Dólares Americanos, o que tornará tais custos efectivos e dedutíveis na totalidade. ( pag.v-39, ponto 5.7.2).

3.2.2 – Recomendações

Face às constatações enunciadas, recomenda-se:

a) A observância dos procedimentos e regras definidos na Circular n.º 01/GAB- MF/2010, de 6 de Maio, do Ministro das Finanças, sobre os conceitos e procedimentos relativos à cobrança de receitas, sua canalização às DAF´s de áreas de jurisdição das entidades que as arrecadam e sua posterior requisição (a);

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b) A implementação de acções efectivas que garantam o pleno cumprimento dos imperativos legais na elaboração de orçamentos (b);

c) O melhoramento contínuo do sistema de controlo interno nas DAF´s e UGC´s e levantamento tempestivo das Certidões de Dívida, dos Autos de Notícia e de Transgressão, bem como das Liquidações Oficiosas do imposto, por forma a salvaguardar o princípio da oportunidade, consagrado na alínea d) do artigo 39 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, segundo o qual a informação deve ser produzida em tempo oportuno e útil, de forma a apoiar a tomada de decisão e análise de gestão (c);

d) O cumprimento do princípio consagrado no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual a Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a facilitar a sua análise económica e financeira (d);

e) A certificação, pelo Governo, nos prazos legalmente fixados, da conformidade dos custos de exploração até aqui reportados pelas concessionárias das áreas 1 e 4, da Bacia do Rovuma (e).

3.3 – Execução da Despesa 3.3.1 – Constatações

Analisada a informação obtida nas auditorias e a constante da Conta Geral do Estado de 2015, relativamente à execução da Despesa, foi apurado que:

a) Parte das entidades auditadas não facultou os Planos de Actividades, as Memórias Descritivas que detalham os objectivos e as actividades a serem desenvolvolvidas no âmbito dos projectos de investimento inscritos e executados (d), pag vi-27);

b) Persiste o pagamento de despesas com recurso a verbas inapropriadas, bem como o uso de fundos de projectos de investimento para pagamento de despesas fora dos objectivos para os quais tais projectos foram inscritos no Orçamento do Estado (b) pag,vi-22 e c) pag vi-26);

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c) Tal como aconteceu nos anos anteriores, com as dotações do exercício de 2015, algumas entidades pagaram despesas de anos anteriores, sem inscrição, nos respectivos orçamentos, da verba apropriada para suportar este tipo de despesas (e, pag,vi-27);

d) As empresas públicas Transportes Públicos da Beira E.P., Empresa Municipal de Transportes de Maputo E.P., Imprensa Nacional de Moçambique E.P., Regadio do Baixo Limpopo E.P., Empresa de Desenvolvimento Maputo Sul E.P., Rádio Moçambique E.P., Hidráulica do Chókwè E.P., Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia E.P., e Televisão de Moçambique E.P., apesar de não terem os respectivos Contratos-Programa aprovados, beneficiaram de subsídios no montante total de 912.582 mil Meticais; (pag, vi-28)

e) Nas empresas públicas Transportes Públicos da Beira E.P., Regadio do Baixo Limpopo E.P., Rádio Moçambique E.P., e Hidráulica do Chókwè E.P., foram pagas Despesas com o Pessoal que estão acima do limite de 30,0% dos seus custos operacionais, legalmente fixado (f) vi-29;

f) À semelhança dos exercícios económicos anteriores, na celebração dos contratos relativos a pessoal, fornecimento de bens, prestação de serviços, empreitada de obras públicas, consultoria e arrendamento, não foram cumpridas as normas e os procedimentos legalmente fixados sobre esta matéria, por algumas instituições auditadas (pag. vi-38 e seguintes, ponto 6.7.3.6.1).

3.3.2 – Recomendações

Face às constatações acima descritas, o Tribunal Administrativo recomenda:

a) Que nos processos dos projectos de investimento executados, constem os respectivos Planos de Actividades e as correspondentes Memórias Descritivas. (a);

b) Que o pagamento das despesas seja registado nas verbas prescritas no Classificador Económico da Despesa, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 221/2013, de 30 de Agosto, do Ministro das Finanças (b);

c) A observância do preceituado no n.º 3 do artigo 15 da Lei n.º 9/2009, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, segundo o

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qual as despesas só podem ser assumidas no ano económico em que tiverem sido orçamentadas. As referentes a anos anteriores devem ser contabilizadas em rubrica específica, no Orçamento do Estado, segundo dispõe o n.º 1 do artigo 83 do Título I do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças (c);

d) O cumprimento do estatuído no n.º 2 do artigo 44 do Regulamento da Lei das Empresas Públicas, aprovado pelo Decreto n.º 84/2013, de 31 de Dezembro, segundo o qual a empresa pública deve submeter o Contrato-Programa à apreciação e assinatura das entidades que exercem o poder tutelar e ao Ministério que superintende a área das Finanças, até noventa dias a contar da data do início das actividades da empresa ou sessenta dias antes da cessação da gerência anterior (d);

e) O acatamento do disposto no n.º 2 do artigo 36 do Regulamento da Lei das Empresas Públicas, aprovado pelo Decreto n.º 84/2013, de 31 de Dezembro, o qual estabelece que os custos com o pessoal das empresas públicas não deve exceder 30,0% do total dos respectivos custos operacionais (e);

f) O respeito, na contratação de pessoal, de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços, consultoria e arrendamento, das regras e procedimentos fixados na Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, relativa à organização, funcionamento e processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro, no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei n.º 14/2009, de 17 de Março, no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de Maio, nas Instruções de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, publicadas no BR n.º 52, I Série, de 30 Dezembro 1999 (f).

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3.4 – Operações de Tesouraria 3.4.1 – Constatações

A análise da informação da Conta Geral do Estado e da obtida nas auditorias, relativamente às Operações de Tesouraria, permitiu concluir que:

a) O sistema informático (e-SISTAFE) não permite extrair o relatório dos pagamentos efectuados por Operações de Tesouraria, o qual possibilitaria aferir a fiabilidade da informação apresentada no Mapa I-4 da CGE, tal como acontece na execução do orçamento (pag, 4, parag, 4);

b) Não consta, no Mapa I-4 da CGE de 2015, o registo da emissão de 16.075.000 mil Meticais de Bilhetes do Tesouro (pag.10, par, 2), apurados na auditoria realizada pelo Tribunal Administrativo, na Direcção Nacional do Tesouro.

3.4.2 – Recomendaçães

Face às constatações anteriormente mencionadas, o Tribunal Administrativo recomenda:

a) A integração, no sistema informático e-SISTAFE, de uma funcionalidade que permita a extracção de relatórios dos pagamentos efectuados por Operações de Tesouraria ( a);

b) A contabilização, na CGE, de todas as transacções realizadas por Operações de Tesouraria, em observância do estabelecido no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual a Conta Geral do Estado deve, ainda, ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira (b).

3.5 – Movimento de Fundos 3.5.1 – Constatações

Da verificação dos registos do movimento de fundos das contas bancárias do Tesouro, constatou-se que:

a) A Direcção Nacional do Tesouro não detém o controlo das Outras Contas do Estado, pese embora o saldo esteja reflectido no Mapa I da CGE;

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b) Parte significativa dos saldos de caixa continua nas Outras Contas do Estado, Outras Contas do Tesouro e Recebedorias, em vez da CUT, preterindo-se o princípio da unidade de tesouraria, estabelecido na alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro (pag. 5, parag, 2.º; pag.6, parag.1.º);

c) Nem todas as instituições auditadas devolveram à Conta Única do Tesouro os saldos de Adiantamentos de Fundos (AFU´s) de 2014 e 2015, em preterição do estipulado nos números 1 dos artigos 7 das Circulares n.º 03/GAB-MF/2014, de 31 de Outubro, do Ministro das Finanças e n.º 05/GAB-MEF/2015, de 28 de Outubro, do Ministro da Economia e Finanças (pag, 8, parag 8.º);

d) Algumas entidades não procederam à entrega das taxas de concessão devidas ao Estado e, nalguns casos, tal entrega não obedeceu os prazos fixados na lei ( pag.19, parag 1.º e pag, 17, parag.3.º);

e) Foram emitidos BT´s sem cobertura legal, contrariando-se, deste modo, o princípio da legalidade estabelecido na alinea b) do artigo 4 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro (pag.19, parag 1.º)..

3.5.2 – Recomendaçães

Face às constatações retromencionadas, o Tribunal recomenda:

a) Uma maior articulação entre a DNT, Gabinete de Informações Financeiras e o Banco de Moçambique, para que o controlo das Outras Contas do Estado seja, também, exercido por esta direcção (a);

b) A observância do princípio da unidade de tesouraria, estatuído na alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade (b);

c) O cumprimento do dever de devolução dos saldos à CUT, referido nas circulares que são anualmente emanadas pelo Ministro que superintende a área das Finanças, as quais versam sobre os procedimentos a ter em conta na administração e

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execução do Orçamento do Estado e no encerramento dos exercícios económicos (d) ;

d) A obediência do princípio da regularidade financeira estabelecido na alínea a) do artigo 4, da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, o qual preconiza que a execução do Orçamento do Estado deve ser feita em harmonia com as normas vigentes e mediante o cumprimento dos prazos estabelecidos ( e) e f) );

e) A observância do princípio da legalidade, estabelecido na alinea b) do artigo 4 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, o qual determina a observância integral das normas legais vigentes ( f) ).

3.6 – Operações Relacionadas com o Património Financeiro do Estado 3.6.1 - Constatações

Da aferição feita à informação relativa ao Património Financeiro do Estado, verificou-se que:

a) Há participações financeiras do Estado no capital social de empresas que continuam fora do acompanhamento e controlo do IGEPE; (Pag.1, paragrafo 9º)

b) Relativamente ao saneamento financeiro de empresas, parte dos dados apresentados na CGE de 2015 são inconsistentes com os apurados na auditoria realizada ao IGEPE; (Pag. 13, paragrafo 9º)

c) Persiste o fraco nível de reembolsos por parte dos beneficiários dos empréstimos concedidos com Fundos do Tesouro; (Pag. 16, paragrafo 5º)

d) A ADM, E.P., o FARE, o FFH, a ANE, a FAPI/GAPI, a Maputo Sul, E.P. e o IGEPE, que contraíram empréstimos por acordos de retrocessão, não efectuaram qualquer reembolso, nos últimos 5 anos; (Pag. 20, paragrafo 2º)

e) Continua a verificar-se o incumprimento generalizado no pagamento das dívidas referentes às receitas de alienação do património do Estado, incluindo participações do Estado em empresas. (Pag.30, paragrafo 2º)

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3.6.2 - Recomendações

Face às constatações acima referidas recomenda-se:

a) O acompanhamento e controlo efectivos, pelo IGEPE, das empresas participadas pelo Estado, em cumprimento do preceituado na alínea a) do n.º 2 do artigo 5 do seu Estatuto Orgânico, aprovado pelo Decreto n.º 46/2001, de 21 de Dezembro;

(Alínea a))

b) Que na Conta Geral do Estado seja reflectida a execução das operações de saneamento financeiro de empresas, em obediência do princípio de clareza, exactidão e simplicidade, conforme preceitua o n.° 1 do artigo 46 da Lei n.° 9/2002, de 12 de Fevereiro; (Alínea b))

c) O cumprimento do preconizado nas alíneas e) e f) do artigo 3 da Resolução n.º 22/2010, de 30 de Julho, da Assembleia da República, que aprova a Conta Geral do Estado referente ao exercício económico de 2008, segundo as quais o Executivo deve estabelecer e manter actualizado um mecanismo eficiente de controlo de reembolsos dos fundos do tesouro concedidos a terceiros e a respectiva informação disponibilizada ao TA, e dar seguimento às recomendações do TA sobre a CGE mantendo, regularmente, informada a Assembleia da República; (Alínea c))

d) Que a DNPE, o IGEPE e a DNT desenvolvam esforços no sentido de fazer cumprir, rigorosamente, as cláusulas contratuais relativas aos pagamentos das prestações de aquisição do património do Estado. (Alínea f))

3.7 – Dívida Pública 3.7.1 - Constatações

No capítulo da Dívida Pública, menciona-se o seguinte:

a) No ano em apreço, o Governo contraiu um empréstimo não concessional, contrariando o estabelecido no n.º 2 do artigo 9 da Lei Orçamental, que autoriza o Governo a contrair empréstimos externos, desde que a conjugação da taxa de juro, período de diferimento e amortização e/ou outras condições, resultem em financiamento concessional;

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b) No exercício em apreço o valor executado das Operações Financeiras Passivas é superior à dotação constante da Lei Orçamental; (Pag.19, paragrafo 3º)

c) Foram emitidos Bilhetes do Tesouro sem cobertura legal; (Pag. 14, paragrafo 2º) d) Foi fixado, fora do período legalmente definido, o limite máximo de utilização de

BT´s, no valor de 45.075.000 mil Meticais; (Pag. 15, paragrafo 1º)

e) Na CGE de 2015, são mencionados os avales e as garantias a favor das empresa Proíndicus, SA, no valor de 622 milhões de Dólares Americanos, prestados em 2013, e da Mozambique Asset Management (MAM, SA), no montante de 535 milhões de Dólares Americanos, prestados em 2014, os quais foram omitidos nas respectivas Contas; (Pag. 19, paragrafo 3º)

f) As empresas EMATUM, SA, Proíndicus, SA e Mozambique Asset Management (MAM, SA), contraíram empréstimos, no exterior, que o Governo avalizou e, em razão disso, passaram a constituir dívida indirecta do Estado. Estas dívidas foram contraídas sem a devida autorização da Assembleia da República. (Pag.22, paragrafo 5º)

3.7.2 - Recomendações

Relativamente às constatações acima apresentadas, recomenda-se:

a) A observância do estabelecido no n.º 2 do artigo 9 da Lei Orçamental, que autoriza o Governo a contrair empréstimos externos, desde que a conjugação da taxa de juro, período de diferimento e amortização e/ou outras condições, resultem em financiamento concessional; (Alínea b))

b) O cumprimento do estatuído no n.º 2 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 Fevereiro, que prescreve que “Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia”; (Alínea a))

c) O cumprimento do previsto nos diplomas ministeriais que autorizam a emissão de Bilhetes do Tesouro; (Alínea c))

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d) A observância do estatuído no n.º 2 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 Fevereiro;

(Alínea d))

e) A incorporação, nas correspondentes CGE, dos avales e garantias emitidos no ano;

(Alínea e))

f) O acatamento do previsto na alínea p) do n.º 2 do artigo 179, da Constituição da República, quanto à necessidade de autorização, pela Assembleia da República, da contracção de empréstimos pelo Governo. (Alínea f))

3.8 - Património do Estado 3.8.1 - Constatações

Da verificação da informação relativa ao Património do Estado, apurou-se que:

a) O Anexo 7.3 - Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado, que deveria reflectir o património de todo o País, correspondendo ao somatório dos Anexos 7.4, 7.8 e 7.9, Mapas Orgânico, das Empresas Públicas e das Autarquias, respectivamente, continua sem incluir as empresas públicas e autarquias (Pág.

XI.3);

b) Com a realização do Inventário Geral, em 2015, incrementaram-se as actualizações de bens móveis, em 1.450,8%, e veículos, em 515,8%, relativamente ao ano de 2014, ao trazer para o inventário uma arte significativa daqueles bens que se encontravam fora do inventário do património do Estado, (Pág. XI.4);

c) Há divergência da informação relativa ao número de imóveis, entre os dados da CGE, no Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental e os Mapas Consolidados do Inventário do Património do Estado (Anexos 7.4, 7.8 e 7.9, respectivamente, Orgânico, das Empresas Públicas e Autarquias); (Pág. XI.4) d) As Amortizações Acumuladas representam 48,0% do Património Bruto, o que

mostra a existência de bens, no e-Inventário, em estado adiantado de depreciação, carecendo de reavaliação os que, embora tenham o seu período de vida útil expirado, ainda reúnem condições de utilização; (Pág. XI.10)

e) No exercício económico de 2015, embora se tenha realizado o Inventário Geral, na maior parte das entidades auditadas por este Tribunal, o inventário não está

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harmonizado, havendo divergências entre os valores mantidos nos registos contabilísticos das mesmas e os inseridos no e-Inventário da respectiva UGB do ambiente e-SISTAFE; (Pág. XI.27)

f) Ainda, de acordo com as auditorias do Tribunal, resultou que prevalece a falta de regularização dos títulos de propriedade, em nome do Estado, e de apólices de seguro dos imóveis e veículos; (Pág. XI.5)

g) Como vem sendo referido nos relatórios e pareceres anteriores, nas auditorias realizadas, apurou-se que ainda persistem situações como a não actualização do Inventário, o preenchimento incorrecto/incompleto das Fichas de Inventário, a falta de aposição das etiquetas de identificação nos bens e inexistência dos bens nos locais de afectação; (Pág. XI.5 a XI.30)

h) Nem todas as unidades beneficiárias dos bens patrimoniais se encontram cadastradas no e-Inventário, o que pode levar a que os bens a elas alocados fiquem fora do inventário do património do Estado (Pag.27, 4.º parag)

3.8.2 - Recomendações

Na sequência das constatações acima referidas, recomenda-se:

a) A inclusão, no Anexo 7.3 - Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado, da informação relativa aos bens das empresas públicas e das autarquias;

(Constatação. a)

b) O desenvolvimento de esforços que levem as entidades a procederem à inventariação e digitação, no e-Inventário, dos bens, no ano da sua aquisição;

(Constatação. b)

c) A apresentação de uma informação clara exacta e simples, na CGE seja, cumprindo o estatuído no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, nos termos do qual a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade; (Constatação c);

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d) A reavaliação dos bens que embora tenham o seu período de vida útil expirado, ainda se encontram em condições de uso; (Constatação d);

e) A implementação de uma articulação eficaz entre os diversos intervenientes no processo de registo e regularização dos títulos de propriedade dos imóveis e veículos e desenvolvimento de esforços tendentes a garantir que estes bens sejam registados em nome do Estado, cumprindo-se o preceituado no n.º 1 do artigo 11 do Regulamento do Património do Estado, segundo o qual “Todo o Património do Estado sujeito ao registo deve ser inscrito nas respectivas Conservatórias, em nome deste, pelo Ministério que superintende a área das Finanças”.

Que se faça o seguro dos veículos e imóveis do Estado, nos termos da alínea e) do artigo 7, conjugado com o n.º 5 do artigo 20, ambos do Regulamento do Património do Estado, supra referido, que estabelecem a obrigatoriedade de seguro dos bens do Estado; (Constatação f)

f) Que as entidades inventariem os bens que lhes estão afectos, obedecendo ao prescrito no n.º 2 do artigo 58 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual

“A inventariação e gestão do Património de Estado compete à entidade onde se localizam os bens e direitos patrimoniais (...)”; (Constatação e)

g) O exercício de maior controlo e rigor no preenchimento das Fichas de Inventário, em cumprimento dos procedimentos plasmados no Diploma Ministerial n.º 78/2008, de 4 de Setembro, do Ministro das Finanças, que aprova os Suportes Documentais (Classificador Geral de Bens Patrimoniais e as Fichas de Inventário) e no Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2007, de 9 de Agosto; (Constatação g)

h) Que se proceda, periodicamente, ao confronto dos inventários físicos com os respectivos valores contabilísticos, segundo o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 58 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro; (Constatação e) e g)

i) A verificação dos processos de contas de bens patrimoniais dos órgãos e instituições do Estado, e bem como a fiscalização da observância de todas as normas e instruções sobre a gestão do património do Estado, pela DNPE, enquanto entidade

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responsável pelo património, nos termos das alíneas j) e k) do artigo 3 do seu Regulamento Interno, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 94/2012, de 14 de Junho, do Ministro das Finanças; A intensifique das acções de supervisão e monitoria às entidades, também pela DNPE, por forma a garantir que os bens adquiridos sejam incorporados no e-Inventário, em tempo útil;

j) Uma maior articulação entre a Direcção Nacional do Património do Estado e os orgãos do Estado a que são alocados os bens, assim como se proceda ao cadastramento dos orgãos e instituições do Estado no e-Inventário, de modo a permitir o registo dos bens à sua guarda. ( Constatação h)

Referências

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