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(1)

Protocolos de Roteamento

Prof. Kleber Carrhá www.carrha.com.br

(2)

Roteamento

Tabelas de roteamento

São tabelas armazenadas nos roteadores que listam rotas para vários destinos da rede,

armazenando muitas vezes o custo de cada rota

Quando um roteador necessita enviar um

pacote a outro nó da rede, ele precisa saber por onde deve enviar a mensagem

A construção de tabelas de roteamento é o objetivo principal do protocolos de

roteamento

(3)

Roteamento

Tabelas de roteamento

Informações básicas:

Id da rede de destino

Custo (ou métrica)

Próximo nó (ou hop)

Informações adicionais:

Qualidade do serviço, que indica por exemplo se o nó está “up”

Interface de envio

(4)

Roteamento

Tabelas de roteamento

(5)

Roteamento

Métrica

Contagem de Saltos (Hop Count) Largura de Banda (Bandwidth) Carga

Confiabilidade Custo

Métrica composta

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Roteamento

Roteamento Estático

É o método preferencial para um ambiente estável, com poucas mudanças de rotas

Os caminhos são fixos e as tabelas de roteamento são definidas manualmente

Ocupa pouco processamento do roteador, já que não tem que ficar recalculando a tabela de rotas constantemente

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Roteamento

Roteamento Estático

Não é tolerante a falhas, se acontecer de um host não estar roteado, ele simplesmente não pode ser acessado

Por conta disso, normalmente mais de uma rota é definida para os hosts

Pode ser melhor em performance em redes simples, confiáveis e bem definidas

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Roteamento

Roteamento Estático

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Roteamento

Roteamento Dinâmico ou Adaptativo

Alteram as tabelas de roteamento de acordo com as condições da rede

Têm a capacidade de contornar danos na

rede, como nós que possam perder a conexão repentinamente ou diminuição de banda

entre nós

A entrada de nós na rede também é coberta automaticamente por estes protocolos

(10)

Roteamento

Roteamento Dinâmico ou Adaptativo

Existem duas classes principais de protocolos de roteamento:

Algoritmo Vetor de Distância

RIP V1, RIP V2, IGRP, EIGRP Algoritmo Estado de Link

OSPF e EIGRP

(11)

Roteamento

Algoritmo Vetor de Distância

Requer que um nó informe periodicamente aos seus vizinhos sobre as mudanças de topologia Um espaço de tempo é estipulado e quando

expira, toda a tabela de roteamento de um nó é enviada a todos os seus vizinhos imediatos

As informações da rede são enviadas mesmo quando esta se apresenta estável

(12)

Roteamento

Algoritmo Vetor de Distância

O termo se refere ao fato de que o algoritmo

manipula vetores (arrays) de distância aos outros nós da rede

O cálculo da distância entre os nós depende do protocolo utilizado, mas é normalmente calculada com base na quantidade de saltos (hops), o delay e a largura de banda entre os nós da rede

O número de hops não é uma métrica muito boa, pois normalmente a largura de banda também influencia

(13)

Roteamento

Algoritmo Vetor de Distância

Problema de contagem ao infinito

O algoritmo padrão possui o problema da contagem ao infinito

Imagine uma rede com os nós A-B-C-D-E-F

conectados nesta ordem. Suponha que a conexão com A seja perdida. O nó B passa então a não

receber updates de A e supõe que a conexão foi perdida. Logo depois, recebe um update de C dizendo que tem um caminho para A, e que o pacote necessita de 2 passos para chegar até lá

A informação errada se propaga pela rede até o contador de passos até A atinja o infinito

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Roteamento

Routing Information Protocol (RIP)

Criado para atender ao Xerox Network

Services (XNS) e incluído no Berkley UNIX (BSD 4.2)

Implementa a contagem de saltos (hop count) como métrica de distância entre os nós

Envia toda a tabela de roteamento a cada 30 segundos

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Roteamento

Routing Information Protocol (RIP)

Evita a contagem ao infinito limitando o

número máximo de hops em 15, ou seja, se um nó estiver a 16 hops de distância ele é

considerado inalcançável

O RIP é conselhável apenas para pequenas e médias redes, já que sua escalabilidade e

tempo de convergência são muito ruins comparadas à outros protocolos

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Roteamento

Routing Information Protocol (RIP)

Parâmetros

Tempo de atualização de rotas: 30s

Tempo de espera de queda: 180s

Tempo para determinar rota inválida: 180s ou 16 hops

Tempo para exclusão de rota: 240s

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Roteamento

Routing Information Protocol Ver. 2 (RIP V2)

Na versão 2, o RIP trouxe suporte à subredes e melhora na segurança com o advento da

autenticação e criptografia do roteamento

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Roteamento

Interior Gateway Routing Protocol (IGRP)

É um protocolo proprietário desenvolvido pela CISCO em meados dos anos 80

Foi criado para ser um protocolo robusto para roteamento dentro de um sistema autônomo O IGRP também foi concebido para suprir as

deficiências do RIP

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Roteamento

Interior Gateway Routing Protocol (IGRP)

Utiliza várias métricas, pode ser inclusive

configurado para estabelecer uma métrica para cada rota

A contágem máxima de hops pode ser de até 255 hops, mas é atribuído para 100 por padrão As tabelas de rotas são distribuídas em

broadcast a cada 90 segundos.

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Roteamento

Interior Gateway Routing Protocol (IGRP)

Parâmetros

Tempo de atualização de rotas: 90s

Tempo de espera de queda: 3xTA+10=280s

Tempo para determinar rota inválida:

3xTA=270s ou 100 hops

Tempo para exclusão de rota: 7xTA=630s

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Roteamento

Algoritmos de Estado de Link

São extremamente escalonáveis

Utilizam atualização incremental: não enviam atualizações periódicas para os vizinhos;

enviam sempre uma mensagem quando

ocorre algum evento na rede, sem esperar por um timeout

Estas mensagens contém somente as

informações relevantes ao evento e são chamadas Link State Advertisement (LSA)

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Roteamento

Algoritmos de Estado de Link

Os LSAs contém as seguintes informações:

O endereço do nó que produziu a mensagem

Uma lista de nós aos que o nó que gerou o evento se conecta

Um número sequencial que é incrementado a cada versão nova da mensagem

A mensagem é repassada em modo flood para todos os nós da rede

Ao fim das transmissões, cada roteador tem um mapa da rede

(23)

Roteamento

Algoritmos de Estado de Link

A quantidade de dados transmitidos na rede é bem menor do que os algoritmos de Vetor de Distância

Ao receber uma mensagem sobre algum

evento, os roteadores atualizam somente uma entrada do seu mapa

Por outro lado, a utilização do processador aumenta muito pois os roteadores devem

calcular as alterações para cada mensagem recebida

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Roteamento

Open Shortest Path First (OSPF)

Foi baseado no algoritmo que Edsger Djikstra propôs em 1956 chamado Shortest Path First (SPF)

Detecta muito rapidamente alterações de topologia e converge para uma estrutura de rede sem loops em questão de segundos

Envia o estado atualizado da rede a todos os roteadores periodicamente

Pode ser dividido em áreas

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Roteamento

Open Shortest Path First (OSPF)

Terminologia:

Vizinhos: roteadores que usam OSPF e compartilham entre si a mesma área

Roteador Designado (DR) e Roteador

Designado de backup (BDR): roteadores eleitos para gerenciar a troca de

informações

Área 0: backbone da topologia OSPF

Mensagens de Hello: usados para eleger DR/BDR, formar a tabela de vizinhos e

realizar atualizações periódicas

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Roteamento

Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP)

Desenvolvido pela CISCO vagamente inspirado pelo IGRP para suprir algumas

necessidades de robustez e escalabilidade

É um protocolo híbrido de Vetor de Distância e Estado de Link

Utiliza as mesmas métricas do IGRP (largura de banda, delay, carga, confiabilidade)

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Roteamento

Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP)

Características:

Rápida convergência

Menos oneroso para o roteador se comparado ao OSPF

Menos oneroso para a rede se comparado ao IGRP

Suporte a atualizações incrementais

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Roteamento

Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP)

Assim como o OSPF, é composto por diversas tabelas de controle, onde temos as tabelas de vizinhos, roteamento e topologia

Somente as informações de eventos são trocadas elos roteadores, que já recebem também todas as informações de rota,

economizando processamento

(29)

Roteamento

Leitura:

Capítulo 2 – Tecnologias de Roteamento

Projetos Avançados de Redes IP, Dhiman Chowdhury

Capítulo 7 – Roteamento IP

Certificação CISCO, Yuri Diógenes

Referências

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