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15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS DOS LAGOS BOLONHA E ÀGUA PRETA.

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Academic year: 2022

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15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

Alessandra Danieli Miranda Borges1; Isabela Rodrigues Santos2; Francianne Vieira Mourão3; Paulo Henrique Nascimento de Souza4; Pedro Henrique Campos Sousa5; Maria de Lourdes Souza

Santos6

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS DOS LAGOS BOLONHA E ÀGUA PRETA.

Resumo - É fundamental que para atender a demanda de uma população se tenha um manancial com quantidade e qualidade suficiente de água para abastecê-la, tendo em vista que muitas doenças estão ligadas ao consumo de água fora dos padrões de potabilidade exigidos pelos órgãos competentes. Esta pesquisa objetiva o levantamento de dados acerca dos parâmetros físicos e químicos presentes no lago Bolonha e no lago Água Preta, a fim de averiguar e esclarecer suas condições atuais. Foramcoletadas amostras em nove pontos distribuídos nos lagos, no período de setembro e outubro, períodos de menor precipitação da região. Foram obtidos dados de cor, temperatura, sólidos totais dissolvidos, salinidade, turbidez e condutividade elétrica.Os valores de salinidade ,sólidos totais dissolvidos e condutividade elétrica se mantém dentro dos padrões de qualidade exigidos para essas águas.Os resultados deste estudo apontam que as águas dos lagos Bolonha e Água Preta ainda se inserem na classificação de qualidade para águas classe 2 estipulado pelo CONAMA 357/2005. Estes parâmetros indicam a relevância do monitoramento das águas que abastecem a região metropolitana de Belém, para estimar a qualidade e característica dessas águas.

Palavras-Chave – Água; consumo humano; qualidade.

Abstract –It is essential that to meet the demand of a population has been a source with sufficient quality and quantity of water to supply it with a view that many diseases are linked to water consumption outside the potability standards required by the competent bodies. This objective research data survey on the physical and chemical parameters present in Bologna Lake and Black Lake Water in order to investigate and clarify its present condition. That was collected samples in nine points distributed in lakes, between September and October, periods of lower rainfall in the region. Color data were obtained, temperature, total dissolved solids, salinity, turbidity and conductivity eletric. The value of salinity, total dissolved solids and electrical conductivity remains within the quality standards required for these waters. The results of this study indicate that the waters of Bologna and Black Water lakes still fall into the quality rating for Class 2 water set by CONAMA 357/2005. These parameters indicate the importance of monitoring the waters that supply the metropolitan area of Belém, to estimate the quality and characteristic of these waters.

Keywords – Water; human consumption; quality.

1Eng., Graduanda, Universidade Federal Rural da Amazônia: Belém -PA, (91)982384649, ab.dborges@hotmail.com 2Eng., Graduanda, Universidade Federal Rural da Amazônia: Belém – PA, isabelarodriguests@gmail.com

3Eng., Msc, Universidade Federal Rural da Amazônia: Belém – PA, franci.anne@hotmail.com

4Eng., Graduando, Universidade Federal Rural da Amazônia: Belém – PA, paulo.henrique96@hotmail.com

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1. INTRODUÇÃO

A água é um recurso imprescindível na vida dos seres humanos, fazendo parte de quase todas as atividades do decorrer do dia. É fundamental que para atender a demanda de uma população se tenha um manancial com quantidade e qualidade suficiente de água para abastecê- la, tendo em vista que muitas doenças estão ligadas ao consumo de água fora dos padrões de potabilidade exigidos pelos órgãos competentes (ROSA et al,2013).

Os problemas relativos à qualidade da água envolvem um espectro bastante amplo dentro das áreas de estudo hidroambiental e na determinação das potenciais fontes de contaminação resultantes de: disposições inadequadas dos resíduos líquidos e sólidos, de natureza doméstica e industrial, além das práticas agrícolas e de criação de animais em pequenas áreas nas bacias urbanas. Todas essas ações antropogênicas acarretam impactos que se inter-relacionam com os processos naturais que ocorrem na bacia (VASCONCELOS, 2011).

A situação se agrava, em decorrência do efeito acumulativo gerado pelo crescimento populacional desordenado e a falta de planejamento nas cidades tem se tornado uma constante ameaça à saúde da população. Os esgotos são despejados de forma natural nas valas e nos rios, a água contaminada é a causa principal de várias enfermidades. A influência do homem nesse contexto de contaminação de lençóis freáticos, desmatamento, alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente tem levado a uma expressiva queda da qualidade da água e diminuição da biodiversidade aquática (BAHIA, 2003).

Em Belém, os lagos Bolonha e Água Preta formam os mananciais de águas superficiais que abastecem a Região Metropolitana de Belém (RMB). Ao redor desses lagos ocorreu um crescimento populacional desordenado, além de construções que podem afetar a qualidade da água desses mananciais.

Diante desse contexto, esse estudo pretende avaliar os parâmetros físico-químicos temperatura, salinidade, turbidez, sólidos totais dissolvidos, cor e condutividade elétrica, no período de setembro e outubro de 2014, para o melhor conhecimento da qualidade das águas dos lagos utilizados como fontes de abastecimento de água da RMB.

2.MATERIAL E MÉTODOS:

2.1.Caracterização da Área.

Os lagos Bolonha e Água Preta (Figura 1) formam os mananciais de águas superficiais que abastecem a Região Metropolitana de Belém (RMB), sendo composta pelos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, totalizando cerca de 2.100.319 habitantes segundo dados do último Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010 (IBGE, 2010).

O parque Estadual do Utinga, formado pelos lagos Bolonha e a Água preta corresponde à área delimitada pela Área de Proteção Ambiental – APA (PARA, 2013). O lago Bolonha possui uma área de 1,8 Km2 formado com o igarapé do Utinga e o lago Água Preta, com uma área de aproximadamente 7,2 Km2 (SOUZA, 2014).

(3)

Figura 1. Área de estudo,lagos Bolonha e Água preta- Belém/PA.

Fonte: Google Maps (2015)

2. 2.Coleta de Dados

Para a coleta das amostras de água na camada superficial foram escolhidos nove pontos distribuídos entre o ponto de captação e o lago Bolonhaconforme Figura 2.Com o auxílio de sonda multiparâmetros HANNA (modelo HI 9829) foram realizadas medidasin situde temperatura,salinidade,sólidos totais dissolvidose condutividade elétrica.

Posteriormente no Laboratório de Química Ambiental - LQA, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, foram determinados os valores de corcom o uso de Colorímetro portátil HACH (modelo DR/890) e turbidezcom o uso de Turbidímetro HACH (modelo 2100P).

(4)

Figura 2.Pontos de coleta das amostras de água, Ponto 1 = entradade água do Rio Guamá.

Fonte: Google maps (2015)

3.RESULTADOS E DISCUSSÕES:

A temperatura das águas superficiais resulta principalmente das condições climáticas da área, variando com a profundidade e hora do dia, e afetam diretamente muitas das características físicas, químicas e biológicas de ecossistemas, influenciando no retardamento ou aceleração das atividades biológicas, da absorção de oxigênio, da precipitação de compostos, processos de mistura e outros (WAICHMAN, 2002).

O valor máximo de temperatura encontrado foi de 30,49 º C detectado no ponto 6 e o mínimo foi de 28,88 º C no ponto 3(Figura 3). Esses resultados refletiram os horários das coletas, além da influência da arborização ainda existente próximo ao ponto 3. Segundo Ribeiro et al.

(2010) valores acima de 33°C podem provocar alterações nas reações químicas e biológicas, favorecendo o desenvolvimento de microrganismos e intensificando sabores e odores. Assim, os valores encontrados ainda se mostram adequados ao padrão de qualidade para temperatura.

Figura 3. Distribuição de temperatura nas águas superficiais do sistema de abastecimento do Utinga (Belém-PA).

28,88

30,49

28 29 30 31

1 2 3 4 5 6 7 8 9

( °C)

Temperatura

Setembro Outubro

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Em relação a turbidez o limite estabelecido pela legislação vigente para corpos d’água de Classe 2 é de até 100UNT, para água doce (CONAMA n° 357/2005). Foi possível verificar que todos os valores ficaram abaixo desse limite, o mínimo foi de 3,4 UNT no ponto 7 e o máximo de 87,6 UNT no ponto 2(Figura 4).Também foi verificada a diminuição dos valores de turbidez entre o ponto 1 e o ponto 9.Conforme Sodré(2007) os lagos servem de decantação natural do material em suspensão,o que favorece a qualidade da água que chega na Estação de Tratamento de Água.É possível entender que a turbidez,segundo Albanez e Matos (2007) pode sofrer variações e oscilar, devido a ocorrências de materiais suspensos como partículas de solo e resíduos orgânicos, que geralmente entram no corpo hídrico em razão da ocorrência de processos erosivos no solo, material orgânico e inorgânico presente devido o lançamento de esgotos domésticos ou industriais na água e a presença de algas e pequenos animais.

Em seu estudo acerca do manancial Utinga, Vasconcelos et al (2011) ressalta que valores registrados para cor e turbidez estão aumentando a cada novo ano. Isso remete a uma preocupação em relação à sustentabilidadedo manancial e à permanência no enquadramento Classe 2 de águas para abastecimento.No entanto, os dados obtidos encontram-se dentro do estabelecido pela resolução CONAMA nº 357/2005.

Figura 4. Distribuição de turbidez nas águas superficiais do sistema de abastecimento do Utinga (Belém- PA).

Para cor o valor mínimo foi de 22 mg Pt.Co no ponto 9, e o máximo de 297 mg Pt.Co no ponto 2. Vasconcelos (20011) encontrou em seu estudo sobre o manancial Utinga, valores máximo e mínimo de 111,63 mg Pt.Co e 32,50 mg Pt.Co, respectivamente. O valor máximo exigido para cor é 75 mg PtCo/L segundo o CONAMA, dessa forma o valor máximo encontrado está acima do limite proposto.A distribuição dos valores obtidos para essa variável foi similar a verificada para turbidez.Ambas tiveram seus picos no ponto 2, o qual está próximo da entrada de agua do rio Guamá para o lago Água Preta, nesse ponto a influencia das águas do rio Guamá pode acarretar maior quantidade de partículas em suspensão afetando a cor aparente e também a turbidez.

Figura 5.Distribuição de cor nas águas superficiais do sistema de abastecimento do Utinga (Belém-PA).

87,6

3,4 0

20 40 60 80 100

1 2 3 4 5 6 7 8 9

(UNT)

Turbidez

Setembro Outubro

22 297

0 100 200 300 400

1 2 3 4 5 6 7 8 9

mg Pt Co. L־

Cor

Setembro Outubro

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De modo geral, quanto maior a concentração de sais em uma solução, maior sua capacidade de conduzir corrente elétrica (PAULA, 2013). Assim podem-se relacionar os valores máximos de salinidade com os picos de condutividade elétrica encontrados (Figura 6). São estabelecidos limites de salinidade igual ou inferior a 0,5% para aguas doces classe 2 conforme resolução CONAMA 357/2005.Temos então que os valores de salinidade verificados encontram- se dentro dos limites adequadas para a legislação.

Da mesma forma verificamos na Figura 6, a relação dos valores de sólidos totais dissolvidos (STD) com a condutividade elétrica que teve o valor mínimo de 51 µS.cm e o máximo de 93 µS.cm־ , os valores máximos de STD e CE foram encontrados no ponto 9, lago Bolonha.

Nesse ponto há presença de eutrofização com provável acumulo de matéria orgânica que eleva a quantidade de sólidos dispersos presente na água e consequentemente também a quantidade de íons. Quanto maior a quantidade de íons presente na água, maior a condutividade.

O valor máximo de sólidos totais dissolvidos foi de 47 mg.L־ ¹, e o mínimo de 27 mg.L ־ ¹, estes valores se encaixam nos padrões exigidos de qualidade legal que é de até 500 mg.L־¹, conforme resolução CONAMA nº 357/2005.

Figura 6. Distribuição das concentrações de salinidade, condutividade elétrica (CE) e sólidos totais dissolvidos (STD) nas águas superficiais do sistema de abastecimento do Utinga (Belém-PA).

4.CONCLUSÃO

Sabe-se que em Belém os períodos de setembro e outubro são de baixa precipitação pluviométrica, sob estas condições e com o aumento de moradias irregulares no entorno desses lagos, que proporciona um aumento da produção de lixo lançados nos corpos d'aguas, e ainda a influência das águas vindas do rio Guamá para os lagos, é possível entender o maior valor de cor encontrado acima da exigência legal e a distribuição elevada para condutividade elétrica em quase todos os pontos. A temperatura está dentro das médias conhecidas na região. Os valores de salinidade, sólidos totais dissolvidos e condutividade elétrica se mantém dentro dos padrões de qualidade exigidos para essas águas.Os resultados deste estudo apontam que as águas dos

0,02 0,04

0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Salinidade Setembro Outubro

51 93

0 20 40 60 80 100

1 2 3 4 5 6 7 8 9

(µ S.cm)

CE Setembro Outubro

47

27 27

0 10 20 30 40 50

1 2 3 4 5 6 7 8 9

(mg.L־)

STD SetembroOutubro

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lagos Bolonha e Água Preta ainda se inserem na classificação de qualidade para águas classe 2 estipulado pelo CONAMA nº 357/2005. Estes parâmetros indicam a relevância do monitoramento das águas que abastecem a região metropolitana de Belém, para estimar a qualidade e característica dessas águas.

REFERENCIAS:

ALBANEZ, J. R e MATOS, A. T. (2007) “Aquicultura”. In: MACEDO, J. A. B. Águas & Águas.

Belo Horizonte – MG: CRQ – MG.

BAHIA, V. E. (2003) “Estudo hidrológico da área localizada entre o deposito de lixo metropolitano de Belém (Aurá) e o lago Água Preta”. Dissertação de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica da Universidade Federal do Pará.Centro de Geociências.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>.

Acesso em: 29.03. 2015.

BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). “Censo Demográfico”.2010.

PAULA, H. M.; MESQUITA, G. M.; MENDES, M. F. (2013) “Investigação de Parâmetros, físicos, químicos e microbiológicos para avaliação da qualidade da água de lagos urbanos da cidade de Catalão – GO” In: Revista Eletrônica de Engenharia Civil, v. 7, n. 1, p. 22-30.

PARÁ, SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE. “Revisão do Plano de Manejo do Parque Estadual do Utinga”. Belém: SEMA; Belém: IMAZON, 2013, p. 376.

RIBEIRO, H. M. C.; PICANÇO, A. R. S.; CRUZ, L. D. F. (2010). “Análise Ambiental Da Qualidade Da Água No Lago Bolonha, Belém-Pa, Brasil” In: Anais do 50º Congresso Brasileiro de Química.

SILVA, L. M.; MORALES, G. P.; LIMA, A. M. M. (2014). “Avaliação Da Qualidade Das Águas Superficiais Dos Mananciais Do Utinga E Dos Rios Guamá E Aurá, Belém, Pará”. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.10, n.18, p. 3161-3179.

VASCONCELOS, V. M. M.;SOUZA, C. F(2011) “Caracterização dos parâmetros de qualidade da água do manancial Utinga, Belém, PA, Brasil” Revista Ambiente e Água, An Interdisciplinary Journal of Applied Science. Taubaté, v. 6, n. 2, p. 305-324.

SODRÉ, S. S. V. (2007) “Hidroquímica dos Lagos Bolonha e Agua Preta, Mananciais de Belém- Pará”. Dissertação de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal do Pará.Instituto de Geociências.

SOUZA, T. C. S. (2014) “Os Impactos Socioambientais Nos Lagos Bolonha E Agua Preta: O Processo De Degradação Na Reserva Do Utinga, localizada em Belém do Pará.” Anais do 7º Congresso Brasileiro de Geógrafos – CBG.

WAICHMAN, A. V. (2002) “Qualidade da Água”. Belém, 28 p. (Apostila)

Referências

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