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OS POVOS QUE OS PORTUGUESES ENCONTRARAM

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Academic year: 2022

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TE M A

1 OS POVOS QUE OS PORTUGUESES ENCONTRARAM

UN IDA DE 5

HISTÓRIA TEMA 1 OS POVOS QUE OS PORTUGUESES ENCONTRARAM

(2)

OS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL EM 1500

Os povos de Pindorama

• Na época da chegada dos portugueses, entre 3 e 5 milhões de nativos habitavam o território brasileiro, distribuídos em mais de mil povos, que falavam aproximadamente 1.300 línguas.

• Cada um desses povos possuía seus rituais, crenças, mitos, formas de trabalho e

organização social.

• As línguas mais faladas por eles podem ser agrupadas em dois troncos linguísticos:

Tupi e Macro-Jê. Além deles, há outras famílias linguísticas, como Aruaque e Caraíba.

• Os Tupi foram os que tiveram mais

contato com os portugueses, por estarem distribuídos ao longo da costa brasileira.

R io Negro

RioAmazo nas

Rio Tapajós RioMadeira

Rio Xingu

arag PuaRioi

Rio Paraná Rio Tie

Rio São Francisco

RioAraguaia

TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR

50º O

OCEANO ATLÂNTICO

Tupi Macro-Jê Aruaque Caraíba Cariri Pano Tucano Charrua

Fronteiras atuais do Brasil Outros grupos

Fonte: Atlas histórico escolar.

Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 12.

FERNANDO JOSÉ FERREIRA

NE L O

SE S N NO

SO 360 km

HISTÓRIA TEMA 1 OS POVOS QUE OS PORTUGUESES ENCONTRARAM

(3)

O modo de vida dos povos Tupi

Viviam em aldeias, que podiam guerrear ou estabelecer relações de solidariedade entre si. Não havia um poder

centralizado, mas líderes (principais) que se reuniam em um conselho para decidir o

destino da aldeia.

Praticavam o ritual da antropofagia, quando o inimigo

capturado em guerra era morto e devorado em uma festa.

Acreditavam que, com isso, adquiriam sua força, coragem

e espírito, e que esse fim era digno para o guerreiro.

Cada povo indígena possuía crenças e rituais religiosos

próprios, ensinados e transmitidos pelo pajé.

Todos eles, porém, acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos de seus antepassados.

Mulheres faziam a colheita, fabricavam farinhas, teciam e

cuidavam das crianças.

Os homens pescavam e caçavam, construíam moradias e faziam

canoas e armas. Os idosos educavam e passavam sua

cultura para as crianças.

Praticavam a agricultura de subsistência, coletavam frutos,

caçavam e pescavam.

Também confeccionavam artigos como canoas, arcos e flechas,

redes, cestos, vasos e urnas funerárias.

Povos Tupi

HISTÓRIA TEMA 1 OS POVOS QUE OS PORTUGUESES ENCONTRARAM

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TE M A

2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

UN IDA DE 5

HISTÓRIA TEMA 2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

(5)

O valioso pau-brasil

Descoberta do pau-brasil

Árvore da Mata Atlântica, da qual se extraía um pigmento usado na tintura de tecidos e na pintura de manuscritos; sua madeira era utilizada na construção civil e em embarcações.

Troca de mercadorias e serviços: indígenas cortavam e carregavam a madeira até os navios portugueses em troca de itens como tecidos, contas coloridas, canivetes,

facas e espelhos.

A exploração se tornou exclusividade da Coroa.

Para extrair e comercializar a madeira, os portugueses deveriam obter uma autorização

régia e pagar tributos.

Hoje, a árvore está restrita a poucas áreas de preservação no litoral de alguns

estados brasileiros.

Instituição do monopólio

real Exploração

por meio do escambo

Devastação da espécie

Detalhe do mapa Terra Brasilis, atribuído a Lopo Homem, Pedro e Jorge Reinel, 1519.

MAPOTECA DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, RIO DE JANEIRO

HISTÓRIA TEMA 2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

(6)

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS (SÉCULO XVI)

A colonização de fato

• Para garantir a defesa da colônia da presença de

conquistadores de outros países, a Coroa portuguesa investiu na fixação de pessoas no território e na

exploração de atividades econômicas.

• Cultivo de cana-de-açúcar: condições favoráveis na colônia e conhecimento técnico vindo da Ilha da Madeira e de Cabo Verde.

• Fundação da vila de São Vicente: em 1532, Martim Afonso de Souza introduziu o cultivo de cana, efetivando a colonização.

• Capitanias hereditárias: divisão do território em quinze faixas de terra, doadas a membros da pequena nobreza e a militares de alta patente, chamados capitães donatários.

• A carta de foral estabelecia seus direitos e deveres: doar sesmarias, nomear autoridades, arrecadar impostos,

escravizar indígenas etc. Fonte: Atlas histórico escolar.

Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 16.

São Vicente SANTANA

SÃO VICENTE SÃO VICENTE SÃO TOMÉ ESPÍRITO SANTO PORTO SEGURO ILHÉUS

BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS PERNAMBUCO

ITAMARACÁ RIO GRANDE CEARÁ MARANHÃO MARANHÃO

SANTO AMARO

Porto Seguro Olinda

OCEANO ATLÂNTICO

LINHA DE TORDESILHAS FERNANDO JOSÉ FERREIRA

NE L O

SE S N NO

SO 270 km

HISTÓRIA TEMA 2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

(7)

O governo-geral

Criação do governo-geral

(1548) Fracasso do sistema

de capitanias hereditárias

Instituição das câmaras

municipais

Centro político para administrar todo o Brasil, sediado em Salvador. O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa,

que chegou ao Brasil em 1549 com a responsabilidade de defender a colônia

e fazê-la prosperar.

Organizavam o cotidiano das vilas e cidades, providenciando a construção de obras públicas, a limpeza das ruas,

a cobrança de impostos, o registro dos profissionais, a fixação de pesos

e medidas e o envio de pedidos da população ao rei.

Altos custos do

empreendimento, isolamento das capitanias, doenças tropicais e hostilidade de grupos indígenas, entre outras

dificuldades, fizeram com que o sistema fracassasse.

HISTÓRIA TEMA 2 A CONQUISTA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO

(8)

TE M A

3 ESCRAVIDÃO E

RESISTÊNCIA INDÍGENA

UN IDA DE 5

HISTÓRIA TEMA 3 ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA

(9)

Alianças, guerras e escravidão

Alteração da relação dos indígenas com a

guerra Relações pacíficas,

formação de alianças e troca de

conhecimentos

Incentivo a guerras entre povos para comprar

e escravizar os

prisioneiros Utilização do princípio de guerra justa para legitimar

a escravidão

Ao invés de guerrear para vingar parentes ou pela antropofagia,

os Tupi passaram a agir interessados nas vantagens oferecidas pelos colonizadores.

Apesar da proibição da escravidão indígena

pela Coroa (1570), os portugueses justificavam

escravizar os “índios bravos”, ou seja, os

que resistissem à colonização ou que se aliassem aos seus

inimigos.

Portugueses aprenderam a se orientar nas matas,

incorporaram alimentos locais à sua

dieta e construíram vilas e engenhos.

Como justificativa, os portugueses alegavam que os prisioneiros estavam sendo salvos do ritual

de antropofagia (prática do resgate).

HISTÓRIA TEMA 3 ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA

(10)

Os aldeamentos jesuítas

Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549

com o primeiro governador-geral,

Tomé de Sousa.

Os padres

organizaram missões jesuíticas em várias

partes da colônia.

Catequizavam os indígenas para que adotassem o modo de vida cristão e abandonassem suas crenças e práticas

autônomas.

Administravam a mão de obra indígena, fornecendo trabalhadores a fazendeiros

da região por um período determinado.

Recrutavam os indígenas, que iam aos aldeamentos acreditando estarem

protegidos de povos inimigos e do trabalho escravo.

Os indígenas eram convencidos a viver nas missões de maneira pacífica

(descimento). Caso se rebelassem, podiam ser escravizados de acordo com o

princípio de guerra justa.

HISTÓRIA TEMA 3 ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA

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Formas de resistência contra a escravidão

Contato com os portugueses

Formas de resistência à escravização Estabelecimento

de alianças

Os povos aliados possuíam maior liberdade e espaço para negociar, por ajudarem a defender o território conquistado pelos

portugueses em tempos de guerra.

Alianças entre diferentes povos para enfrentar as tropas coloniais.

Fuga para o interior da colônia.

União entre indígenas, africanos e brancos pobres nos quilombos e mocambos.

Recurso a um tribunal português em caso de captura ilegal.

HISTÓRIA TEMA 3 ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA

Referências

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