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SEMINÁRIO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E O MEIO AMBIENTE: RESOLUÇÃO CONAMA 362/2005 FISCALIZAÇÃO, COLETA E RERREFINO

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RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO

CONAMA 362/2005 CONAMA 362/2005

FISCALIZAÇÃO, COLETA E RERREFINO SEMINÁRIO

ÓLEO LUBRIFICANTE USADO

E O MEIO AMBIENTE:

(2)

UNIFORMIZAÇÃO DE ENTENDIMENTO UNIFORMIZAÇÃO DE ENTENDIMENTO

DOS DISPOSITIVOS DA RESOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DA RESOLUÇÃO

CONAMA 362/2005 CONAMA 362/2005

TEMA :

TEMA :

(3)

TÓPICOS TÓPICOS

¾ ¾ Considerações Gerais Considerações Gerais

¾ ¾ Principais Artigos de Interesse Principais Artigos de Interesse

¾ ¾ Visão, entendimento e recomendações Visão, entendimento e recomendações da ABEMA

da ABEMA

(4)

¾ ¾ Considerações Gerais Considerações Gerais

O sucesso das Normas, Resoluções e Regulamentos é O sucesso das Normas, Resoluções e Regulamentos é condicionado pela qualidade da sua aplicação.

condicionado pela qualidade da sua aplicação.

Se as regras são ignoradas, mal interpretadas ou Se as regras são ignoradas, mal interpretadas ou

indevidamente aplicadas, o seu impacto varia entre o indevidamente aplicadas, o seu impacto varia entre o

fraco e o nulo.

A forma de aplicação é uma área da Política Ambiental que ainda apresenta várias lacunas em termos de uniformização, equidade e eficácia concreta.

(5)

¾ ¾ Principais Artigos de Interesse Principais Artigos de Interesse Artigo 1

Artigo 1

Artigo 2

Artigo 2

Artigo 3

Artigo 3

Artigo 11

Artigo 11

Artigo 13

Artigo 13

(6)

¾¾ Artigo 1Artigo 1

Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter

ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo destinação final, de modo que que não afete negativamente o meio ambientenão afete negativamente o meio ambiente e e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele propicie a máxima recuperação dos constituintes nele

contidos

contidos, na forma prevista nesta Resolução”., na forma prevista nesta Resolução”.

destinação final: remoção dos “

destinação final: remoção dos “contaminantescontaminantes” e o ” e o resgate do óleo básico.

resgate do óleo básico.

¾ Visão ABEMAVisão ABEMA

(7)

¾¾Artigo 2Artigo 2

I I -- coletor: pessoa jurídica devidamente autorizada pelo coletor: pessoa jurídica devidamente autorizada pelo órgão regulador da indústria do petróleo

órgão regulador da indústria do petróleo e licenciada peloe licenciada pelo órgão ambiental competente

órgão ambiental competente para realizar atividade de para realizar atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado

coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado;;

V V -- gerador: pessoa física ou jurídica que, em decorrência gerador: pessoa física ou jurídica que, em decorrência de sua atividade, gera óleo lubrificante usado ou de sua atividade, gera óleo lubrificante usado ou

contaminado;

contaminado;

X X -- produtor: pessoa jurídica responsável pela produção produtor: pessoa jurídica responsável pela produção de óleo lubrificante acabado em instalação própria ou de de óleo lubrificante acabado em instalação própria ou de

terceiros, devidamente licenciada

terceiros, devidamente licenciada pelo órgão ambiental pelo órgão ambiental competente

competente, e autorizada para o exercício da atividade , e autorizada para o exercício da atividade pelo

pelo órgão regulador da indústria do petróleoórgão regulador da indústria do petróleo;;

(8)

¾¾Artigo 2Artigo 2

XIII

XIII -- rerrefinadorrerrefinador: pessoa jurídica, responsável pela : pessoa jurídica, responsável pela atividade de

atividade de rerrefinorerrefino, devidamente autorizada pelo , devidamente autorizada pelo órgão regulador da indústria do petróleo

órgão regulador da indústria do petróleo para a para a atividade de

atividade de rerrefinorerrefino e licenciada peloe licenciada pelo órgão órgão ambiental competente

ambiental competente;;

XI XI -- reciclagem: processo de transformação do óleo reciclagem: processo de transformação do óleo lubrificante usado ou contaminado, tornando

lubrificante usado ou contaminado, tornando-o -o insumo destinado a outros processos produtivos;

insumo destinado a outros processos produtivos;

(9)

¾¾Artigo 2Artigo 2

XV XV -- revendedor: pessoa jurídica que comercializa óleo revendedor: pessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo tais como:

lubrificante acabado no atacado e no varejo tais como:

postos de serviço, oficinas, supermercados, lojas de postos de serviço, oficinas, supermercados, lojas de

autopeças, atacadistas, etc;

autopeças, atacadistas, etc;

XIV XIV -- rerrefino: categoria de processos industriais de rerrefino: categoria de processos industriais de remoção de

remoção de contaminantescontaminantes, produtos de degradação, produtos de degradação e e aditivos dos óleos lubrificantes usados ou aditivos dos óleos lubrificantes usados ou

contaminados

contaminados, conferindo aos mesmos , conferindo aos mesmos características de óleos básicos

características de óleos básicos, conforme legislação , conforme legislação específica;

específica;

(10)

¾¾Visão ABEMAVisão ABEMA

Uniformizar procedimentos de licenciamento das

Uniformizar procedimentos de licenciamento das OEMAsOEMAs.. Definir procedimentos conjuntos

Definir procedimentos conjuntos OEMAsOEMAs e ANP.e ANP.

(11)

Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por coletado deverá ser destinado à reciclagem por

meio do processo de

meio do processo de rerrefinorerrefino”.”.

¾Artigo 3º¾Artigo 3º

(12)

§ 1 § 1 -- A reciclagem referida no caput poderá ser A reciclagem referida no caput poderá ser realizada,

realizada, a critério do órgão ambiental competente, a critério do órgão ambiental competente, por meio de outro processo tecnológico com por meio de outro processo tecnológico com eficácia ambiental comprovada equivalente ou eficácia ambiental comprovada equivalente ou

superior ao

superior ao rerrefinorerrefino..

¾Artigo 3º¾Artigo 3º

(13)

§ 2 § 2 -- Será admitido o processamento do óleo Será admitido o processamento do óleo lubrificante usado ou contaminado para a lubrificante usado ou contaminado para a fabricação de produtos a serem consumidos fabricação de produtos a serem consumidos

exclusivamente pelos respectivos geradores exclusivamente pelos respectivos geradores

industriais.

industriais.

¾Artigo 3¾Artigo 3

(14)

§ 3 § 3 -- Comprovada, perante ao Comprovada, perante ao órgão ambiental órgão ambiental competente

competente, a inviabilidade de destinação prevista , a inviabilidade de destinação prevista no caput e no § 1 o deste artigo, qualquer outra no caput e no § 1 o deste artigo, qualquer outra

utilização do óleo lubrificante usado ou utilização do óleo lubrificante usado ou

contaminado

contaminado dependera do licenciamento dependera do licenciamento ambiental

ambiental..

§ 4 § 4 -- Os processos utilizados para a reciclagem do Os processos utilizados para a reciclagem do óleo lubrificante deverão estar devidamente óleo lubrificante deverão estar devidamente

licenciados pelo

licenciados pelo órgão ambiental competente.órgão ambiental competente.

¾Artigo 3º¾Artigo 3º

(15)

Capacitação das

Capacitação das OEMAsOEMAs para realização da avaliação das para realização da avaliação das tecnologias

tecnologias Convênios com Universidades, Câmaras Técnicas Convênios com Universidades, Câmaras Técnicas Ambientais, etc.;

Ambientais, etc.;

Procedimentos uniformizados de licenciamento nas

Procedimentos uniformizados de licenciamento nas OEMAsOEMAs;;

Devem ser observadas as restrições constantes da legislação Devem ser observadas as restrições constantes da legislação

ambiental local.

ambiental local.

¾¾Visão ABEMAVisão ABEMA

(16)

¾¾ Artigo 8Artigo 8

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Recursos Naturais Renováveis--IBAMA, o órgão IBAMA, o órgão regulador da indústria do petróleo e o

regulador da indústria do petróleo e o órgão estadual órgão estadual de meio ambiente, este, quando solicitado

de meio ambiente, este, quando solicitado, são , são responsáveis pelo controle e verificação do exato responsáveis pelo controle e verificação do exato cumprimento dos percentuais de coleta fixados pelos cumprimento dos percentuais de coleta fixados pelos

Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia.

Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia.

Definir procedimentos para os

Definir procedimentos para os OEMAsOEMAs..

¾ Visão ABEMAVisão ABEMA

(17)

¾ Artigo 13Artigo 13

Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubrificante usado ou contaminado como incineração de óleo lubrificante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada”.

formas de reciclagem ou de destinação adequada”.

A disposição acima combinada com os artigos 1º e 3º da Resolu

A disposição acima combinada com os artigos 1º e 3º da Resolução ção Conama 362/2005, tornou nulas a partir da sua vigência, quaisq

Conama 362/2005, tornou nulas a partir da sua vigência, quaisquer uer autorizações para:

autorizações para:

¾¾ utilização do óleo usado como combustível;utilização do óleo usado como combustível;

¾¾ integração “in natura” do óleo usado em qualquer processo integração “in natura” do óleo usado em qualquer processo produtivo;

produtivo;

¾¾ a reciclagem que não assegure a obtenção de óleo básico a reciclagem que não assegure a obtenção de óleo básico devidamente especificado pela legislação pertinente ( Portaria A

devidamente especificado pela legislação pertinente ( Portaria ANP NP 130/99).

130/99).

¾¾Visão da AbemaVisão da Abema

(18)

O Ministério do Meio Ambiente manterá e coordenará grupo de O Ministério do Meio Ambiente manterá e coordenará grupo de monitoramento permanente para o acompanhamento desta monitoramento permanente para o acompanhamento desta Resolução, que deverá se reunir ao menos trimestralmente, Resolução, que deverá se reunir ao menos trimestralmente, ficando assegurada a participação de representantes do órgão ficando assegurada a participação de representantes do órgão

regulador da indústria do petróleo, dos produtores e regulador da indústria do petróleo, dos produtores e importadores, dos revendedores, dos coletores, dos importadores, dos revendedores, dos coletores, dos

rerrefinadores

rerrefinadores, , das entidades representativas dos órgãos das entidades representativas dos órgãos ambientais estaduais e municipais

ambientais estaduais e municipais e das organizações não e das organizações não governamentais ambientalistas”.

governamentais ambientalistas”.

¾ Artigo 11Artigo 11

(19)

O Grupo de Monitoramento Permanente

O Grupo de Monitoramento Permanente GMP, é portanto, GMP, é portanto, importante ferramenta para o acompanhamento, avaliação e importante ferramenta para o acompanhamento, avaliação e controle da efetividade e das nuances que permeiam a atividade controle da efetividade e das nuances que permeiam a atividade

de coleta, verdadeira segregação do lixo gerado pela sociedade.

de coleta, verdadeira segregação do lixo gerado pela sociedade.

¾¾Visão da AbemaVisão da Abema

(20)

A função primordial do Estado moderno é a pacificação social e a A função primordial do Estado moderno é a pacificação social e a

regulação das atividades, com reserva exclusiva para si, de regulação das atividades, com reserva exclusiva para si, de atribuições que garantam a efetividade de suas normas atribuições que garantam a efetividade de suas normas

imperativas imperativas.

¾¾Visão ABEMAVisão ABEMA

A inobservância da norma editada, sua aplicação distorcida o A inobservância da norma editada, sua aplicação distorcida ou u

ignorada, levam ao comprometimento da função do Estado. E, ignorada, levam ao comprometimento da função do Estado. E, reafirmamos: o impacto da força dessa norma, varia entre o reafirmamos: o impacto da força dessa norma, varia entre o

fraco e o nulo.

fraco e o nulo.

Para a efetividade da norma federal, é necessário ser interpre

Para a efetividade da norma federal, é necessário ser interpretada tada pelos diversos agentes dos Estados Membros, de maneira uniform pelos diversos agentes dos Estados Membros, de maneira uniforme, e,

evitando

evitando--se que uma mesma infração, possa ter diferentes se que uma mesma infração, possa ter diferentes desfechos.

desfechos.

(21)

Sem perder a autonomia e independência de suas ações, Sem perder a autonomia e independência de suas ações, recomendamos que os intervenientes e os operadores de cada recomendamos que os intervenientes e os operadores de cada

Estado Membro:

Estado Membro:

¾ Concentrem esforços para que as Licenças de Instalação e Operação para as atividades de Coletor e Rerrefinador, sejam padronizadas por consenso, fixando-se um conjunto mínimo de informações, válidas para todas as unidades da Federação.

¾¾ Recomendações ABEMA Recomendações ABEMA

¾¾ Que pelas motivações sustentadas, haja extremo rigor e sejam Que pelas motivações sustentadas, haja extremo rigor e sejam esgotadas todas as opções anteriores, quando da análise de esgotadas todas as opções anteriores, quando da análise de

pedidos fundados nas exceções do artigo 3º da Resolução.

pedidos fundados nas exceções do artigo 3º da Resolução.

¾¾ Que haja permanente troca de cooperação entre as Entidades Que haja permanente troca de cooperação entre as Entidades Federadas com vistas à uniformização de entendimento e valoriza

Federadas com vistas à uniformização de entendimento e valorização da ção da norma legal. Afinal, o impacto de sua força, anula o negativo

norma legal. Afinal, o impacto de sua força, anula o negativo impacto do impacto do óleo usado na natureza.

óleo usado na natureza.

Referências

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