RESUMO
Objetivo: avaliar a existência de condutas de mobbing nos enfermeiros de um hospital da Região Centro de Portugal. Método: estudo descritivo de abordagem quantitativa, correlacional e de natureza transversal. A amostra foi composta por 218 enfermeiros. Os dados foram coletados através de um questionário com a Escala de Avaliação de Condutas de Mobbing, aplicado no período de 6 de setembro a 7 de novembro de 2014. Projeto de pesquisa aprovado por comitê de ética, com CAAE nº 56/2014. Resultados: 92,2% experimen- taram pelo menos uma conduta de mobbing. Em média os enfermeiros sofrem 12 condutas de mobbing, com um efeito quase nulo e uma intensidade fraca. Conclusão: a idade, as faltas frequentes, as habilitações acadêmicas, e as circunstâncias não profissionais que afetam a vida estão relacionadas de forma significativa com pelo menos um dos índices de mobbing. Os superiores que valori- zam o desempenho e a satisfação profissional estão inversamente relacionados de forma significativa com a presença de mobbing.
Palavras-chave: Mobbing; assédio; enfermagem; causas.
ABSTRACT
Objective: to evaluate for the existence of mobbing behaviors in nurses at a hospital in the Central Region of Portugal. Method: in this quantitative, correlational and cross-sectional descriptive study, data were collected from September 6 to 7 November 2014 by applying a questionnaire with a Mobbing Conduct Assessment Scale to a sample of 218 male nurses. The research project was approved by a research ethics committee (CAAE 56/2014). Results: 92.2% experienced at least one mobbing behavior. On average, nurses suffered 12 mobbing behaviors, with almost no effect and low intensity. Conclusion: age, frequent absences, academic qualifications, and life-changing non-professional circumstances are significantly related to at least one of the mobbing indices. Superiors who value performance and job satisfaction were significantly and inversely related to the existence of mobbing.
Keywords: Mobbing; bullying; nursing; causes.
RESUMEN
Objetivo: evaluar la existencia de conductas de mobbing en los enfermeros de un hospital de la Región Centro de Portugal. Método:
estudio de enfoque descriptivo cuantitativo, correlacional y de naturaleza transversal. La muestra estuvo constituida por 218 enfermeros.
La recolección de datos se hizo a través de un cuestionario utilizando una Escala de Evaluación de Conductas de Mobbing, aplicado en el período comprendido entre el 6 de Septiembre al 7 de Noviembre de 2014. Proyecto de investigación aprobado por comité de ética (CAAE 56/2014). Resultados: El 92,2% experimentó por lo menos una conducta de mobbing. En promedio, los enfermeros sufren 12 comportamientos de mobbing, con un efecto casi nulo y baja intensidad. Conclusión: la edad, las ausencias frecuentes, la titulación académica y las circunstancias no profesionales que afectan la vida están significativamente relacionadas con al menos uno de los índices de mobbing. Los superiores que valoran el desempeño y la satisfacción profesional tienen una significativa relación inversa con la presencia de mobbing.
Palabras clave: Mobbing; intimidación; enfermería; causas.
Mobbing entre enfermeiros: um estudo empírico
Mobbing among nurses: an empirical study
Mobbing entre los enfermeros: un estudio empírico
Andrea Silva Pinto
I; António João Santos Nunes
IIIEnfermeira. Mestre em Gestão de Unidades de Saúde. Universidade da Beira Interior. Covilhã, Portugal. E-mail: andreass.enf@gmail.com.
IDoutor. Professor Auxiliar. Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais (NECE). Departamento de Economia e Gestão. Universidade da Beira Interior. Covilhã.
Portugal, E-mail: anunes@ubi.pt.
Introdução
O assédio moral ou psicológico, também designa- do de mobbing é um fenômeno tão antigo quanto as relações de trabalho, porém a sua incidência tem vindo aumentar a nível mundial, com ênfase nos países com maior poder econômico e político
1ou em sociedades com valores patriarcais
2.
Na Europa cerca de 8,1% da população ativa é víti- ma de mobbing
3, pelo que constitui um problema grave para a gestão das organizações devido às suas consequên- cias, que alguns autores caraterizam como devastadoras a nível individual, organizacional, social e financeiro
4-6.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.14460
Em Portugal esta temática tem sido investigada na área da saúde
7-11. Dando-se assim continuidade aos estudos
11já efetuados, e simultaneamente, inovando-se através da aplicação da Escala de Avaliação de Condutas de Mobbing (EACM).
Face ao exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar a existência de condutas de mobbing entre os enfer- meiros, em um Hospital da Região Centro de Portugal.
Para isso foram criadas e posteriormente testadas
três hipóteses de investigação. Hipótese (H)1: Existe re-
lação significativa entre as variáveis sociodemográficas e
os três índices de mobbing nos enfermeiros; H2: Existe relação significativa entre as variáveis socioprofissionais e os três índices de mobbing nos enfermeiros; H3: Existe relação significativa entre as variáveis pessoais e os três índices de mobbing nos enfermeiros.
Referencial Teórico
O mobbing foi inicialmente estudado nos países nór- dicos, assumindo diferentes terminologias. Neste estudo, foi adotado o termo mobbing, por ser o mais difundido
12. A partir da década de 90 o estudo do mobbing alargou-se a vários países
12-14, consolidando-se o con- ceito
15-18e definindo-se o mobbing como sendo uma ou várias condutas humilhantes, degradantes e hostis, levadas a cabo por um ou mais trabalhadores sobre ou- tros, consideradas potenciais ameaças. Estas condutas ocorrem intencionalmente, com o objetivo de destru- írem e excluírem socialmente a vítima. As causas têm origem nas relações interpessoais que se estabelecem entre os membros de uma organização
16,17,19. Ocorre um conflito entre duas partes, em que o agressor tem mais recursos ou uma posição hierárquica superior à da vítima
16-18. Estas condutas de agressão são efetuadas de forma repetida e sistemática, causando lentamente a destruição da saúde física e mental do trabalhador
16,17. Vários investigadores têm procurado identificar as variáveis determinantes do mobbing, entre as quais se distinguem as caraterísticas sociais, organizacionais e demográficas. As caraterísticas organizacionais incluem:
equipas multidisciplinares; a rotina; pouca autonomia
4,6; conflitos e ambiguidade de papéis
20,21; problemas na comu- nicação
22; estresse
6,14,23; salários baixos, carreira profissional e injustiças nas promoções
24. Quanto às caraterísticas demográficas, os enfermeiros com idades inferiores a 30 anos
22,25têm mais probabilidade de sofrerem abuso verbal.
Os homens são mais vezes referidos como agressores, devi- do a ocuparem com mais frequência cargos de chefia
26, no entanto, outras investigações demonstram que os homens sofrem mais condutas de mobbing do que as mulheres
8-11. Quanto às caraterísticas da vítima, a maioria é constituída por pessoas solitárias, ou seja, pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas
14. As vitimas que têm filhos sofrem 8,87 vezes mais condutas de mobbing comparativamente aos que não têm
27. Também as habilitações literárias representam uma variável preditora de mobbing
28,29.
A satisfação no trabalho
30, a perceção do ambiente de trabalho e a valorização do desempenho pelos su- periores estão relacionadas, de forma negativa, com o número de comportamentos de mobbing
8.
As consequências do mobbing podem ser devas- tadoras afetando vários aspetos da vida do indivíduo (problemas físicos e psíquicos
2,5,6,20,28), da organização (perda de emprego
5, falta de comunicação
18, degradação das relações profissionais
20, absentismo
4,5,28, má imagem da empresa
2-4,31) e da sociedade (deterioração das rela- ções interpessoais e conflitos familiares)
20,21.
Metodologia
Recorreu-se a uma investigação de natureza quantitativa, de caráter descritivo correlacional e de natureza transversal, cuja coleta de dados foi realizada no período de 6 de setembro a 7 de novembro de 2014.
A população alvo foi composta por enfermeiros, desta selecionou-se uma amostra constituída pelos enfer- meiros a exercerem funções em um hospital da Região Centro de Portugal, que responderam ao questionário, obtendo-se um total de 218 instrumentos.
Na coleta de dados, utilizou-se um questionário que englobava as componentes: sociodemográfica, socioprofissional, pessoal e a EACM, escala validada para a população portuguesa
10.
A escala permite obter os índices globais de mob- bing, sendo estes: Número Total das Estratégias de Assédio Psicológico (NEAP); Índice Global de Assédio Psicológico (IGAP); Índice Médio de Assédio Psicológico (IMAP)
10.
Os dados foram tratados estatisticamente, através do
software Statiscal Package for the Social Sciences(SPSS), versão 21,0. Na análise dos dados recorreu-se à estatística descritiva e inferencial, tendo sido foram utilizados o Teste de U de Mann-Whitney (U) e a com- paração múltipla de médias (M).
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética e pelo conselho de administração do hospital, onde se realizou o estudo, com CAAE nº 56/2014. Os enfermeiros foram informados acerca da participação voluntária e dos objetivos do estudo. Cada questionário foi entregue num envelope, assegurando-se o anonima- to e a confidencialidade dos dados.
Resultados e Discussão
A taxa de participação no estudo foi de 55,3% dos enfermeiros do hospital, campo de estudo. Relativamen- te à caraterização da amostra, destacam-se as mulheres (73%), raafirmando que a enfermagem é uma profissão tipicamente feminina
7,8,10,11,17.
A média das idades é de 39 anos, tendo o enfer- meiro mais novo 25 e o mais velho 59 anos. A grande maioria é casada (66,1%) e tem filhos (73,9%). Tais achados convergem para outras perguntas
7,8,10,11,17.
Quanto ao vínculo com a instituição, a maioria está no quadro da função pública (54,6%), trabalha por turnos (80,3%), é assídua (98,1%), sendo que 73,9% são licenciados
7,8,10,11,17.
Vale ressaltar que 57,3% afirmaram que os supe- riores hierárquicos valorizam o seu trabalho e 52,3%
referem estar satisfeitos com a sua profissão, resultados semelhantes a outro estudo
11.
Enquanto 82,1% dos enfermeiros mencionam que
não existem circunstâncias não profissionais a afetar o
seu desempenho, 92,2% experimentaram, pelo menos,
uma conduta de mobbing, confirmando pesquisas ante-
riores
8,11,17. Em média, os enfermeiros sofrem 12 condutas de mobbing no local de trabalho
8,17, com um efeito quase nulo (IGAP=0,5) e uma intensidade fraca (IMAP=1,8). No entanto, independentemente da intensidade, a duração excessiva das condutas de mobbing podem conduzir a patologias graves, ou agravar outras existentes
32.
Através da análise inferencial, constata-se que o mobbing é um fenómeno presente no local de trabalho independentemente do género e estado civil, pelo que se rejeita a H1 para estas variáveis, pois as diferenças estatísticas não são significativas
12,15,29.
Quando comparada a variável idade, verifica-se que existe uma diferença bastante significativa entre a idade e o IMAP. Em média os enfermeiros da faixa etária entre os 32-38 anos, vivem mais condutas de mobbing comparativamente com os enfermeiros com idades compreendidas entre os 46-59 anos. Aceita par- cialmente a H1 para a variável idade, apenas no IMAP, pois as diferenças estatísticas neste índice são significa- tivas. Resultados idênticos são apresentados em outro estudo
33, cujos indivíduos que se encontram na faixa etária entre os 34-45 sofrem mais comportamentos de mobbing do que os com idades inferiores.
Os resultados apresentados pela variável vínculo profissional à instituição indicam que o mobbing é um fenómeno presente no local de trabalho, independen- temente desta variável. Assim, rejeita-se a H2 para esta variável, pois as diferenças estatísticas neste índice não são significativas
17,29.
Relativamente à influência das habilitações acadé- micas no mobbing, verifica-se a existência de uma relação estatisticamente significativa entre as habilitações acadé- micas e o IGAP. Pode-se dizer que se aceita parcialmente a H2 para a variável habilitações acadêmicas e o IGAP, pois as diferenças estatísticas neste índice são significativas.
Desse modo, quanto maior o nível de instrução, maior é a probabilidade de se ser vítima de mobbing
17,29,33.
Os resultados indicam que o mobbing é um fenómeno presente no local de trabalho independen-
temente do horário de trabalho, conforme se pode visualizar na Tabela 1. Assim, rejeita-se H2 para a variável horário de atuação, pois não se encontram diferenças estatísticas significativas
29.
No que diz respeito aos comportamentos absen- tistas ou faltas frequentes, verifica-se que os enfermei- ros assíduos correspondem a um IMAP superior aos que faltam, conforme mostra a Tabela 1. Desta forma, pode-se dizer que se aceita parcialmente a H2, para a variável faltas frequentes e o IMAP, pois as diferenças estatísticas neste índice são significativas
18,20.
Em média os enfermeiros cujos superiores não valorizam o desempenho sofrem mais condutas de mobbing do que os enfermeiros cujos superiores va- lorizam o desempenho, conforme se pode observar na Tabela 1. Aceita-se a H2 para a variável superiores valorizam o desempenho pois as diferenças estatísticas são significativas nos três índices
8.
Os enfermeiros que estão insatisfeitos com a profis- são denotam um IGAP, IMAP e NEAP superior, em com- paração com os que estão satisfeitos com a sua profissão, conforme visualização da Tabela 2. Assim, aceita-se a H3 para a variável satisfação profissional, pois as diferenças estatísticas são significativas nos três índices
8. No mesmo contexto, outros estudos revelam que o mobbing está associado à baixa satisfação dos funcionários
30,34.
Vale registrar que em média, os enfermeiros que têm circunstâncias não profissionais a afetar a vida correspondem a um IGAP e NEAP superior, em com- paração com os que não têm circunstâncias não pro- fissionais a afetar a vida, conforme mostra a Tabela 2.
Dessa forma, pode-se dizer que se aceita parcialmente a H3 para a variável circunstâncias não profissionais que afetam a vida no IGAP e no NEAP, pois as diferenças estatísticas nestes índices são significativas. Existem vários estudos que mencionam existir fatores que podem predispor ao mobbing, como salários baixos, carreira profissional e injustiças nas promoções ou problemas financeiros
5,24.
Variáveis Índices globais
IGAP NEAP IMAP
M U Z p(*) M U Z p M U Z p
Turno
Rotativo 109 3696 -0,180 0,858 110 3703 -0,162 0,871 101 2987 -1,1 0,270
Fixo 111 108 112
Faltas frequentes
Sim 127 615 850,6 0,450 109 736,5 -0,012 0,990 179 141 -3,19 0,001(**)
Não 109 110 101
Superiores valorizam o desempenho
Sim 87,3 3039 -6,025 0,000(**) 89,1 3259 -5,551 0,000(***) 88,5 3508 -3,96 0,000(**)
Não 139 137 122
TABELA 1: Teste UMW entre os índices globais e os turnos, faltas frequentes e superiores valorizam o desempenho. Hospital da Região Centro de Portugal, 6 de setembro a 7 de novembro, 2014.
(*)p>0,05 diferença estatística não significativa; p<0,001(**) diferença estatística altamente significativa.
Conclusão
Considerando o mobbing representa um fenó- meno psicossocial e multidimensional, a enfermagem devido às suas especificidades constitui uma profissão de especial risco para a sua ocorrência.
Entre outros fatores evidenciados nesta investiga- ção, salienta-se que 92,2% dos enfermeiros experimen- taram, pelo menos, uma conduta de mobbing.
Através das hipóteses testadas concluiu-se que o mobbing é um fenómeno presente no local de trabalho, independentemente do género, estado civil, horário de trabalho e do vínculo profissional à instituição.
Os resultados também indicam que a idade se relaciona de forma significativa com o IMAP; que as faltas frequentes estão relacionadas de forma significa- tiva com o IMAP e que as habilitações académicas têm relação significativa com o IGAP. Quanto às circunstân- cias não profissionais que afetam a vida, estas estão relacionadas de forma significativa com o IGAP e o NEAP.
Conclui-se que as únicas variáveis estatisticamente significativas simultaneamente para os três índices (NEAP, IGAP e IMAP) são a satisfação profissional e os superiores valorizam o desempenho. Estas variáveis estão relacio- nadas de forma inversa e significativa com a presença do mobbing, ou seja, os enfermeiros cujos superiores não valorizam o desempenho e os enfermeiros que não estão satisfeitos com a sua profissão vivem mais con- dutas de mobbing quando comparados com os colegas de profissão cujos superiores valorizam o desempenho e que se encontram satisfeitos profissionalmente.
Assim, torna-se importante a sensibilização das chefias hospitalares para o fenómeno, visando à im- plementação de políticas de motivação, valorização profissional e de estratégias preventivas que, muitas vezes, não implicam quaisquer acréscimos de custos, mas antes um esforço de atuação estratégica, preventiva e proactiva de gestão e organização dos processos de administração dos recursos humanos.
Finalmente, reconhece-se a necessidade de ou- tros estudos com amostra significativa, com vistas à
generalização dos resultados e que sejam suscetíveis de alargar o âmbito da investigação acerca do mobbing à implementação de políticas preventivas e o ao estudo do impacto real dessas politicas, especificamente, na classe dos enfermeiros.
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Variáveis
Índices globais
IGAP NEAP IMAP
M U Z p(*) M U Z p M U Z p
Satisfação profissional
Sim 90,7 3789 -4,6 0,000(***) 92,5 3986 -4,18 0,000(***) 89,5 3858 -3,29 0,001(***)
Não 130 128 117
Circunstâncias não profissionais que afetem a vida
Sim 135 2502 -2,77 0,006(**) 135 2485 -2,82 0,005(**) 112 2817 -1,08 0,280*
Não 104 104 101
(*)p>0,05 diferença estatística não significativa; p<0.01(**) diferença estatística bastante significativa; p<0,001(***) diferença estatística altamente significativa.
TABELA 2: Teste UMW entre os índices globais e satisfação profissional e circunstâncias não profissionais que afetem a vida. Hospital da Região Centro de Portugal, 6 de setembro a 7 de novembro, 2014.
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