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Sistemas Dinâmicos Não Lineares Vigésima-Sexta Aula

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Academic year: 2021

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(1)

Sistemas Dinˆ

amicos N˜

ao Lineares

Vig´

esima-Sexta Aula

Alexandre Nolasco de Carvalho

(2)

A variedade inst´

avel de uma solu¸c˜

ao global hiperb´

olica

Seja X um espa¸co de Banach e considere um processo de evolu¸c˜ao

n˜ao-linear {S (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} ⊂ C(X ).

A seguir estudaremos o comportamento deste processo de evolu¸c˜ao

(3)

Processos de Evolu¸c˜

ao Semilineares

Se f : R × X → X ´e cont´ınua na primeira vari´avel e localmente Lipschitz cont´ınua na segunda vari´avel e {T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} ´e

um processo de evolu¸c˜ao linear que satisfaz

L = sup{kT (t, s)kL(X ), 0 6 t − s 6 1} < ∞, (1)

´e f´acil ver que a equa¸c˜ao integral y (t, τ, x ) = T (t, τ )x +

Z t

τ

(4)

Se supomos que σ(τ, x ) = +∞ para cada (τ, x ) ∈ R × X e se definimos Sf(t, τ )x = y (t, τ, x ), t ∈ [τ, ∞), ent˜ao

{Sf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ P} ´e um processo de evolu¸c˜ao.

Neste caso, nos referiremos a {Sf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ P} como o

processo de evolu¸c˜ao semilinear obtido pela perturba¸c˜ao do processo de evolu¸c˜ao linear {T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} pela fun¸c˜ao n˜ao-linear f : R × X → X ; isto ´e,

Sf(t, τ )x = T (t, τ )x +

Z t

τ

(5)

Solu¸c˜

oes Globais Hiperb´

olicas

Seja f : R × X → X uma fun¸c˜ao continuamente diferenci´avel.

Suponha que f , juntamente com o processo de evolu¸c˜ao linear

{T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}, definam um processo de evolu¸c˜ao

semilinear {Sf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ P} e que ξ : R → X seja uma

solu¸c˜ao global para {Sf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}.

Consideramos o processo de evolu¸c˜ao linear {Lf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}

⊂ L(X ) dado por Lf(t, τ ) = T (t, τ ) +

Z t

τ

(6)

Definition

(7)

Observa¸c˜

ao

(8)

ψ(t) − φ(t) = Z t τ T (t, s)Dxf (s, ξ(s))Lf(s, τ )φ(τ ) ds − Z t τ T (t, s)Dxf (s, ξ(s))φ(s) ds + Z t τ Z t s T (t, θ)Dxf (θ, ξ(θ))Lf(θ, s) dθ[f (s, φ(s))−Dxf (s, ξ(s))φ(s)] ds = Z t τ T (t, s)Dxf (s, ξ(s))Lf(s, τ )φ(τ ) ds − Z t τ T (t, s)Dxf (s, ξ(s))φ(s) ds + Z t τ T (t, θ)Dxf (θ, ξ(θ)) Z θ τ Lf(θ, s)[f (s, φ(s))−Dxf (s, ξ(s))φ(s)] ds dθ = Z t τ T (t, s)Dxf (s, ξ(s))[ψ(s) − φ(s)] ds.

(9)

Caracteriza¸c˜

ao da solu¸c˜

ao global hiperb´

olica

Suponha que ξ : R → X seja uma solu¸c˜ao global hiperb´olica limitada para {Sf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}. Ent˜ao {Lf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}

dado por (??) tem dicotomia exponencial com constante M,

expoente ω e proje¸c˜oes {Q(t) : t ∈ R}. De (??), da limita¸c˜ao de

ξ : R → X e da dicotomia de {Lf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} temos que,

(10)

Lf(τ, t)Q(t)φ(t) = Q(τ )φ(τ )

+

Z t

τ

Lf(τ, s)Q(s)[f (s, φ(s)) − Dxf (s, ξ(s))φ(s)] ds.

Fazendo t → ∞ temos que Q(t)φ(t) = −

Z ∞

t

Lf(t, s)Q(s)[f (s, φ(s)) − Dxf (s, ξ(s))φ(s)] ds,

(11)

Semelhantemente, (I −Q(t))φ(t) = Lf(t, τ )(I − Q(τ ))φ(τ ) + Z t τ Lf(t, s)(I − Q(s))[f (s, φ(s))−Dxf (s, ξ(s))φ(s)] ds

fazendo τ → −∞ temos que (I −Q(t))φ(t) =

Z t

−∞

(12)
(13)

Solu¸coes globais hiperb´

olicas s˜

ao isoladas

Suponha tamb´em que ρ()−→ 0, onde→0

ρ() := sup kxk6 sup t∈R kf (t, ξ(t)+x)−f (t, ξ(t))−Dxf (t, ξ(t))x kX kxkX . (7)

(14)

De fato, se φ : R → X ´e uma solu¸c˜ao limitada de (??) satisfazendo supt∈Rkφ(t) − ξ(t)kX 6  sup t∈R kφ(t) − ξ(t)kX 6 2Mρ()ω−1sup t∈R kφ(t) − ξ(t)kX.

(15)

Perturba¸c˜

ao de solu¸c˜

oes globais hiperb´

olicas

Seja f : R × X → X uma fun¸c˜ao continuamente diferenci´avel, {T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} um processo de evolu¸c˜ao linear. Suponha que f e {T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} definam um processo de evolu¸c˜ao semilinear; isto ´e, para todo t > τ e ∀x ∈ X

Sf(t, τ )x =T (t, τ )x +

Z t

τ

T (t, s)f (s, Sf(s, τ )x ) ds. (8)

(16)

Assim, o processo de evolu¸c˜ao linear definido por Lf(t, τ ) = T (t, τ ) +

Z t

τ

T (t, s)Dxf (s, ξ(s))Lf(s, τ ) ds.

tem dicotomia exponencial com constante M e expoente ω > 0 e ξ(t) =

Z ∞

−∞

(17)

Se supt∈Rkξ(t)kX > M1< ∞ e 0 <  < M1− supt∈Rkξ(t)kX, suponha que sup kxk6M1 kf (t, x)kX + kDxf (t, x )kL(X )< ∞, (10) que sup kxk6M1 kf (t, x) − g (t, x)kX+kDxf (t, x ) − Dxg (t, x )kL(X )< ω 4M. (11)

e que g e {T (t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} definam um processo de evolu¸c˜ao semilinear {Sg(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}. Ent˜ao, {Sg(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}

tem uma ´unica solu¸c˜ao global limitada η : R → X tal que

sup

t∈R

(18)

De fato, se y : R → X ´e uma solu¸c˜ao global limitada de {Sg(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR}, ent˜ao y (t) = Lf(t, τ )y (τ )+ Z t τ Lf(t, s)[g (s, y (s))−Dxf (s, ξ(s))y (s)] ds ξ(t) = Lf(t, τ )ξ(τ )+ Z t τ Lf(t, s)[f (s, ξ(s))−Dxf (s, ξ(s))ξ(s)] ds (12)

e, se definimos φ(t) = y (t) − ξ(t), t ∈ R, temos que φ(t) = Lf(t, τ )φ(τ ) +

Z t

τ

Lf(t, s)˜g (s, (φ(s))) ds. (13)

(19)

Projetando (??) com I − Q(t) e tomando o limite quando τ → −∞ temos que (I − Q(t))φ(t) = Z t −∞ Lf(t, s)(I − Q(s))˜g (s, (φ(s))) ds.

(20)

Tomando o limite quando t → ∞ obtemos que Q(τ )φ(τ ) = −

Z ∞

τ

Lf(τ, s)Q(s)˜g (s, (φ(s))) ds

Da´ı, existe uma ´unica solu¸c˜ao global limitada de (??) em

B := {φ : R → X : φ ´e cont´ınua e sup

t∈R

kφ(t)kX 6 }

para  pequeno se, e somente se, T (φ)(t) = − Z ∞ t Lf(t, s)Q(s)˜g (s, (φ(s)))ds + Z t −∞ Lf(t, s)(I − Q(s))˜g (s, (φ(s)))ds = Z ∞ −∞ Gf(t, s)˜g (s, (φ(s))) ds

(21)

Usando a dicotomia exponencial de {Lf(t, τ ) : (t, τ ) ∈ PR} e o

Princ´ıpio da Contra¸c˜ao de Banach obtemos que existe uma ´unica

solu¸c˜ao global limitada de (??) em B. De fato:

kT (φ)(t)kX 6 M Z ∞ −∞ e−ω|t−s|k˜g (s, (φ(s)))kX ds 6 2Mω−1sup t∈R kg (t, y (t)) − f (t, y (t))kX + 2Mω−1 sup kxk6 sup t∈R kf (t, ξ(t) + x) − f (t, ξ(t)) − Dxf (t, ξ(t))x kX kxkX  6  2 + 2Mω −1 ρ(),

onde usamos (??). Escolhendo  tal que 2Mω−1ρ() < 2 temos

(22)

Usando (??) n˜ao ´e dif´ıcil ver que, para  pequeno, kT (φ1)(t) − T (φ2)(t)kX 6

1

(23)

Como η = ν + ξ : R → X est´a uniformemente pr´oxima a ξ : R → X , segue de (??) e que, para  pequeno,

Lg(t, τ ) = T (t, τ ) + Z t τ T (t, s)Dxg (s, η(s))Lg(s, τ ) ds = Lf(t, τ )+ Z t τ Lf(t, s)[Dxg (s, η(s))−Dxf (s, ξ(s))][Lg(s, τ )−Lf(s, τ )]ds + Z t τ Lf(t, s)[Dxg (s, η(s)) − Dxf (s, ξ(s))]Lf(s, τ ) ds

Referências

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