Perdão. Vera Tanuri. Opção Cosmoética de Seguir em Frente

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Vera Tanuri

Opção Cosmoética

Perdão

de Seguir em Frente

Como saber perdoar sem se acumpliciar com as

ati-tudes anticosmoéticas do outro? Quais são os limites do

perdão? Todos merecem ser perdoados? Estas e outras

questões desafiadoras são muito bem respondidas pela

autora no decorrer desta obra.

Quem quer melhorar as relações interconscienciais

ine-vitavelmente irá se deparar com a questão do perdão. As

frustrações, decepções e até traições fazem parte deste

contexto conviviológico e evolutivo.

Perdão

Opção C

osmoética de Seguir em F

rent

e

V

er

a T

anuri

A autora demonstrou ter expe-rimentado o perdão, com várias pessoas e em diferentes situações. Com isto classificou e enumerou os benefícios desta atitude cosmo-ética.

A partir da abordagem prática sobre o tema o leitor pode ampliar o senso de observação e a percep-ção das oportunidades de perdoar.

São apresentadas diversas situ-ações inesperadas, possibilitando ao leitor mais aberto a novas expe-riências a chance de constatar por si mesmo a importância do perdão.

A obra da professora e pesqui-sadora da Conscienciologia Vera Tanuri é um laboratório vivo para se exercitar a capacidade de per-doar.

Vera Tanuri Stefanello, natural de Santa Maria - RS, é graduada em Direito e Pedagogia, especialista em Educação Especial e Alfabeti-zação. É voluntária desde março de 2011 e professora de Conscien-ciologia desde 2013.

ISBN: 978-85-8477-041-0

9 788584 770410

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PERDÃO

Opção Cosmoética

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Vera Tanuri

PERDÃO

Opção Cosmoética

de Seguir em Frente

Foz do Iguaçu, PR

2016

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1a_{Edição – Tiragem regular de 320 exemplares.} Os direitos autorais desta edição foram graciosamente cedidos

pela autora à Associação Internacional EDITARES.

As opiniões emitidas neste livro são de responsabilidade da autora e não representam necessariamente o posicionamento da EDITARES.

(texto em Minion Pro 12, títulos em Trajan Pro 16).

Capa: Ernani Brito.

Revisão de Conteúdo: Ana Seno, Ninarosa Man froi, Sandra Tornieri e Tatiana Lopes.

Revisão da Língua Portuguesa: Regina Camarano.

Revisão Final: Kao Pei Ru e Adriana Corrêa. Diagramação: Epígrafe Editorial.

Impressão: Midiograf.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) T169p Tanuri, Vera

Perdão : opção cosmoética de seguir em frente. / Vera Tanuri ; [prefácio de Adriana Lacerda Rocha] -- Foz do Iguaçu : Editares, 2016.

168 p.

Inclui bibliografia. ISBN 978-85-8477-041-0

1. Conscienciologia. 2. Autoconsciencioterapia. 3. Conviviologia. I. Título. CDU 133 Tatiana Lopes CRB 9/1524

Associação Internacional Editares

Av. Felipe Wandscheer, 6.200, sala 107, Cognópolis Foz do Iguaçu, PR – Brasil – CEP: 85856-530 Tel/Fax: 45 2102 1407

E-mail: vendas@editares.org Website: www.editares.org.br

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Dedico este livro a quem eu, de alguma forma, magoei, prejudiquei ou fiz sofrer, nesta ou em retrovidas.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Jorge (in memoriam) e Sonia, pelo exem plo de po si-cio namento cosmoético.

Ao grupo intrafísico, Fernando, Gabrielle e Maria Fer nan da, pela paciência, apoio constante e amor fraterno, re ce bam a minha gratidão.

Ao amigo evolutivo Waldo Vieira (in memoriam), pelo incentivo na rea li zação de gescons e exemplaridade interassistencial.

Aos incansáveis amparadores extrafísicos, pela sus ten ta ção, acom-panhamento e investimento na execução deste tra balho.

A Adriana Lacerda, pelo apoio interassistencial e revisão des ta gescon. As autoras da Uniescon, Luciana Ribeiro e Marina Tho maz, pelas orientações na primeira versão do livro.

Ao revisor Eduardo Azevedo, pela interassistência em mo men to pontual desta gescon.

As revisoras da Editares, Sandra Tornieri, Ninarosa Man froi, Re-gina Camarano, Tatiana Lopes e Ana Seno, pelo au xílio no de sen vol-vimento desta obra.

Aos voluntários da Editares, pelo encaminhamento final des te li vro. A autora, Foz do Iguaçu, 2015

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“As consciências evoluem sempre juntas. Ninguém, racionalmente, se separa. Ninguém perde ninguém.

Tratemos, pois, o quanto antes, de entender, amar e perdoar a todos.

Não há outra alternativa entre nós Nihil médium est.

A maxifraternidade é um princípio imposto e descoberto, pouco a pouco, pela consciência através da própria evolução.”

(Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia. 1ª Ed.; Rio de Janeiro, RJ; Instituto

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Sumário

AGRADECIMENTOS ...7 PREFÁCIO ...11 INTRODUÇÃO ...13 SEÇÃO I PERDÃO-LIBERTAÇÃO 01. Mágoa ...23 02. Crescendo Perdão-libertação ...27 03. Autoconsciencialidade ...33 04. Conviviologia ...39 05. Automotivação Cosmoética ...43 06. Autopesquisa ...47 07. Antiemocionalidade Sadia ...53 SEÇÃO II PARATERAPÊUTICA DA MÁGOA 08. Paraterapêutica da Mágoa ...59 09. Autoincorruptibilidade ...61 10. Autoconsciencioterapia ...65 11. Autorreeducação Pensênica ...81 12. Saúde Consciencial ...85

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SEÇÃO III

PERDÃO ANTECIPADO A TODOS

13. Pré-perdão Assistencial ...93 14. Renovações Evolutivas ...97 15. Libertação Consciencial ...101 16. Interassistencialidade ...105 17. Conquista Autocosmoética ...111 18. Perdonologia Exemplarista ...115 19. Neopatamar de Vida ...119 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...123 ANEXO ...127 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...137 FILMOGRAFIA ESPECÍFICA ...145 ÍNDICE DE TABELAS ...149 GLOSSÁRIO DA CONSCIENCIOLOGIA ...151 ÍNDICE REMISSIVO ...155

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PREFÁCIO

Labcon. Perdão – Opção Cosmoética de Seguir em Frente é um li-vro rico do labcon vivenciado pela autora.

Reciclagem. Os leitores que tiverem a coragem e vo lutiva de lê-lo, encontrarão técnicas riquíssimas para que pos sam re ci clar trafares ul-tra passados e que ainda insistem em a pa recer.

Desapego. A autora nos brinda com relatos desafiadores de sua proposta de renovação, ousadia para expor traços fardos que já não quer mais manifestar e expõe didaticamente qual ca minho de recin decidiu seguir.

Tecnologia. Apresenta técnicas que aplicou de maneira ob je ti va, didática, acessível a qualquer consciência que se iden tifique com as emo-ções patológicas que não deseja mais man ter.

Teática. A autora nos mostra como a Cons cien cio lo gi a fornece sub-sídios teáticos, desafiadores pa ra qualquer cons ciê n cia intermissivista que se diz conscienciólogo, estu dio so, pro fes sor e pesquisador desta neo-ci ênneo-cia.

Autenfrentamento. Vera aponta de maneira sincera e clara co mo é possível enfrentar as reciclagens que o dia a dia impõe àqueles que optam por evoluir de maneira mais rápida e sem jus tificativas ali men ta-do ras das autocorrupções.

Abordagem. A autopesquisadora consegue enfrentar o te ma de ma-neira criteriosa.

Entendiento. Consegue, ainda, retirar a temática do lu gar comum existente na literatura psicológica, mística e a insere na categoria científica através da explicitação da neociência cons cien ciológica vivenciada.

Abertismo. Explicita a autoconsciencioterapia de modo que pren de o leitor às suas etapas aplicadas para o constante de safio evolutivo de abrir mão do megatrafar.

Patologia. A humanidade está impregada de emoções ne ga tivas que levam à autoprisão e à interprisão através da re tro ali mentação de má goas, ressentimentos e rancores.

Fraternismo. A intercompreensão aplicada com discerni mento, ló gica e parapsiquismo cosmoético permite a qualquer interessado,

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12 PERDÃO: Opção Cosmoética de Seguir em Frente

prin ci palmente aos intermissivistas, a en ten derem que tais emoções es-tag nam a evolução e levam à bara tros fera.

Cosmoética. No que tange à Cosmoeticologia, o entendi men to do perdão lúcido e sua aplicação com discernimento em cada mo men to da vida intrafísica e extrafísica demonstram ma tu ridade nos au ten fren ta-mentos dos trafares do psicossoma e des temor para admitir que en-quanto pré-serenões, a repressão ou des controle emocional, em que ní vel ainda exis ta, nos mantém longe da serenidade cosmoética e trata-se de postura ego ísta: antiautotares contrária à qualquer interassistencialidade.

Justiça. A opção cosmoética de seguir em frente é a aplicação da justiça cósmica no cotidiano, vivência da Paradireitologia.

Registro. Com esta gescon, a autora deixa para si, para hu ma ni-dade e para-humanini-dade, registro inteligente de que não é mais pos sível er rar naquilo que já sabemos ser equívocos mi le nares que nos acom pa-nham há várias seriéxes.

Exemplo. Através da opção lúcida pelo perdão, a autora explicita que o caminho do autexemplarismo cosmoético é a saí da para quem se in teressa em subir a escala evolutiva cons cien cial de modo mais ágil, e fi ciente e eficaz.

Convite. A presente gestação consciencial é um convite-desafio aos leitores que escolhem viver a Conscienciologia e a Cosmo ética a cada segundo de suas existências.

Leitura. Boas recins a todos!

Foz do Iguaçu, 23 de maio de 2015. Drª Adriana de Lacerda Rocha

Estágio de pós-doutoramento em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Professora e Pesquisadora Voluntária da COSMOETHOS – Associação Internacional de Cosmoeticologia

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INTRODUÇÃO

ARGUMENTOS PRELIMINARES

Agentes. Dentre os diversos fatores mobilizadores deste li vro, des-ta cam-se a comunicação prática de levar aos demais com pas sageiros evolutivos as autodescobertas conscienciais e a par cela de contribuição lúcida ao Cosmos, em consonância aos com promissos intermissivos as-sumidos por esta autora.

Objetivo. Este livro pretende colaborar para o estudo do te ma do perdão e exemplificar a terapêutica promovida que re sul tou na con-quis ta da liberdade pensênica, energética e emo cio nal pela abordagem da Ciência Conscienciologia, doando, ta ris ticamente, o próprio laboratório consciencial (labcon) en quan to casuística assistenciológica.

Autopesquisa. A autopesquisa pessoal iniciou no ano de 2011 a partir do acesso à Conscienciologia e princípio do pro cesso auto pes-qui sís tico de recuperação de lucidez cons ci en cial (cons).

Priorização. A priorização em estudar as obras conscienciológicas, dentre elas, os verbetes da Enciclopédia da Cons cienciologia, e a ação de instruir-se, ininterruptamente, aliando teoria e prática, par ti cipando de dinâmicas parapsíquicas, laboratórios e cursos cons ci enciológicos, co-meçou a fazer parte do dia a dia desta autora-cobaia, advindo os es cla-re cimentos e o entendimento de que o processo exigiria perma nente de di cação à autaprendizagem.

Autoinvestigação. Ao aplicar o método de pesquisa par ti cipativa, no qual o pesquisador é também o objeto de es tu do uti lizando o próprio labcon, podendo investigar, assim, de modo científico, o microuniverso consciencial.

Holopensene pessoal. A partir da autopesquisa desta autora quan-to à auquan-topensenidade, analisando o holopensene individual e iden ti fi-cando as distorções ou incoerências na manifestação pensênica, ini ci ou a autoconscienciometria e a autocons cien cio terapia nas seguintes ins-ti tuições conscienciocêntricas (ICs): As so ciação Internacional de Cons ci-en ciometrologia Interas sis tci-encial (Conscius) e Organização Inter na cio nal de Conscien cioterapia (OIC).

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Conscius. A área de estudos da Conscius é a autor reedu ca ção cons-ciencial a partir do desenvolvimento de técnicas para a au to pesquisa conscienciométrica, dinamizando os atribu tos pes soa is qualificadores da interassistencialidade.

OIC. Já a área de estudos da OIC é a reeducação em saúde do in-divíduo e do grupo, especializada em Consciencioterapia, ci ên cia que estuda o tratamento, o alívio e a remissão de distúrbios da consciência, através de recursos e técnicas pró prias, desen vol vendo a capacidade de autonomia consciencial.

Autoconsciencioterapia. Desta forma, este livro é o resul ta do do processo autoconsciencioterápico iniciado no mesmo ano em que a au-tora acessou a Conscienciologia, constatando a necessidade do apro-fundamento no autoconhecimento, otimizando, assim, o mo vi mento de autocura relativa.

Autocura. A autocura relativa, enquanto libertação de mágoas e ressentimentos acumulados, propicia: a interassistência em prol de bem-estar e de suporte afetivo; a heterolibertação; a convivência lúcida e sadia consigo mes mo; a reciclagem pessoal; as mudanças de posturas intraconscienciais; a interassistencialidade enquanto forma evoluída de recom posição grupocármica.

Perdão. Na autopesquisa empreendida por esta experimentadora, a mesma autodiagnosticou a necessidade de renovar aspectos vivenciais e, especialmente, empregar o perdão nas relações conviviológicas. Des-cartar mágoas proporciona transformações na realidade intraconscien-cial e a opção do perdão, no convívio com os demais, é indispensável para a autossuperação de sentimentos aprisionantes.

Mentalsoma. É importante mencionar que o emocionalismo re-duzido permite o reforço da racionalidade cosmoética, empreendendo perfil consciencial mais maduro e lúcido.

Autodeterminação. A decisão íntima de alavancar o processo evolutivo e conquistar novo patamar consciencial, exigiu desta autora a aplicação das etapas de autoinvestigação, autodiagnóstico, autenfren-tamento e autossuperação de determinados traços conscienciais em busca da saúde consciencial.

Obra. Na Consciencioterapia, foi indicada a leitura da obra in-titulada Autocura através da Reconciliação, Um estudo prático sobre

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PERDÃO: Opção Cosmoética de Seguir em Frente

agradece a inspiração para escrever tanto o verbete da Enciclopédia da Conscienciologia: Crescendo Per dão-Libertação, de fendido na Tertúlia

Conscienciológica, no Centro de Altos Es tu dos da Conscienciologia (CEAEC), em Foz do Iguaçu, Pa raná, no dia 06 de maio de 2012, como na elaboração da temática aqui proposta e que propiciou as autossupera-ções empreendidas.

Autoconscienciometria. Saber para onde apontava o ponteiro da bússola consciencial, com autorientação e organização, possibilitou planejar a realização de reciclagens intraconscienciais com megafoco e priorizações bem definidas e delimitadas, sem que houvesse a disper-são cons cien cial. Na Conscius, a autora frequentou o Programa Auto-conscienciométrico, composto em módulos. No módulo 1, Fundamentos

da Conscienciometrologia, inclusive registrou os aprendizados advindos

no artigo intitulado Mapa Autoconscienciométrico: Reciclagens

Intra-conscienciais, o qual consta na revista Conscientia, nº 17, de janeiro/

março de 2013, páginas 40 a 49.

Realidade. O ato de olhar a própria realidade permitiu a brir mão das ilusões, adotar condutas antiqueixas e enfrentar si tuações difíceis com o consequente aumento da resiliência, ul tra passando gargalos pes-soais através da automotivação, au to confiança e a gratificação íntima das escolhas pessoais mais as ser tivas.

Interassistencialidade. A recuperação crescente de cons e a res-ponsabilidade interassistencial promovem reciclagens intraconscien-ciais ininterruptas, rumo à depuração da autoincorruptibilidade pessoal. Impactoterapia. Já a crise de crescimento autoinduzida per mite a saída da zona de conforto para um momento evolutivo ma is saudável e hígido.

Motivação: Eis, relacionadas em ordem alfabética, entre ou tros, 4 motivos para a consciência priorizar o estudo do per dão por meio de atitudes antecipatórias e paraprofiláticas:

1. Evoluciologia. Potencializar a evolução cons ci en cial, a mudan-ça íntima pessoal e a saída da zona de conforto a ca mi nho da despertici-dade.

2. Interassistenciologia. Qualificar a existência através da hetero-compreensão e da solidariedade lúcida, visando a megafraternidade.

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3. Reeducaciologia. Renovar a autopensenidade à apre en são de novos conceitos cosmoéticos de auto in cor rup ti bi li da de, di ante de in sa-tisfações pessoais e inter cons cienciais.

4. Terapeuticologia. Retomar a dinâmica evolutiva pes so al, oti-mizando as renovações íntimas e sair do ciclo algoz-ví ti ma, en quan to terapêutica eficaz.

Enfoque. Este livro é voltado às pessoas interessadas em perdoar e seguir em frente no percurso autevolutivo. A pre dis po sição ao perdão sem reservas, aliada à inter as sis ten ci a li dade, nor teia a di nâ mica autevo-lutiva.

Holopensene. De modo geral, a obra visa a estimular o holopen-sene da reciclagem intraconsciencial continuada através do perdão.

Materpensene. A ideia central desta gescon é a consciência

ante-cipar as crises evolutivas pessoais, profilaxia de manifestações pessoais

desequilibradas, objetivando a convivialidade sa dia e a sa úde conscien-cial através da reeducação cosmoética otimizada pe lo perdão ininter-rupto.

Conscienciologia

Conscienciologia. A neociência Conscienciologia, proposta pelo médico e pesquisador independente Waldo Vieira, estuda a consciência, o que se denomina por ego, alma, espírito, essência, eu, individualidade, personalidade, pes soa, self, ser ou sujeito.

Paradigma consciencial. O livro foi escrito sob a ótica do

Para-digma Consciencial, teoria-líder da Conscienciologia, proposta no livro

“Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano”, de autoria de Waldo Vieira, promotora do método de pesquisa da consciência pela própria consciência denominado de autopesquisa, utilizando a abor dagem integral embasada em 6 pilares fundamentais:

1. Pluriexistencialidade: a consciência é multiexistencial, já exis tia antes do nascimento físico e continuará a existir depois da mor te física ou dessoma. Alterna entre períodos vivenciados na dimensão ex trafísica e na dimensão intrafísica, acumulando experiências que lhe permitirão evoluir como cons ciência.

2. Multidimensionalidade: a manifestação da consciência é mul-tidimensional, influenciando e sendo influenciada em maior ou menor

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intensidade em múltiplas dimensões, conforme o estado consciencial que se encontra: intrafísico (conscin, consciência intrafísica), extrafísico (consciex, consciência extrafísica) ou projetado (consciência no intrafí-sico vivenciando experiência no extrafíintrafí-sico).

3. Holossomática: a consciência é multiveicular, possuindo diver-sos veículos de manifestação que compõem o holossoma, e cada um des-tes veículos atua na sua respectiva dimensão. Assim, a consciência usa o corpo físico (soma) para se manifestar na dimensão física; o corpo das energias (energossoma), paracorpo energético formado pelo conjunto de chacras e responsável pelas trocas energéticas, absorções e exterioriza-ções de energias; o corpo das emoexterioriza-ções (psicossoma) que se manifesta na dimensão extrafísica e é utilizado pelos projetores e consciexes e, por último, o corpo mental ou do discernimento (mentalsoma) que se ma-nifesta na dimensão mental e é a sede da consciência, responsável pelos atributos conscienciais (lógica, racionalidade, coerência, juízo crítico, memória).

4. Bioenergética: por meio das bioenergias, a consciência inter-fere e sofre interferência do meio através do energossoma levando em con si deração as influências das energias imanentes (EIs) e conscienciais (ECs), muito além das percepções cerebrais registradas a partir dos sen-tidos físicos. A energia imanente é a energia sem informação conscien-cial e está presente em todo o Cosmos, absorvida naturalmente. Quando a energia imanente recebe as características pessoais da consciência através dos pensenes (pensamentos, sentimentos e energia), transforma-se em energia consciencial.

5. Cosmoética: a cosmoética é fundamentada na ética dos padrões cósmicos de comportamentos e sentimentos que priorizam o universal e multidimensional, transcendendo a moral intrafísica.

6. Universalismo: a compatibilidade lúcida e pura do senso uni ver-salista com os seres e realidades dos Cosmos, sem fronteiras se gre ga cio-nistas.

Consciência. Os instrumentos, aparelhos ou parâmetros físicos são ainda insuficientes para analisar a consciência, pois esta se encontra além da própria matéria e da energia. O microuniverso consciencial não pode ser colocado dentro de um tubo de ensaio, não pode ser observado por um microscópio ou ser analisado por um sofisticado computador.

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Descrença. A Conscienciologia tem o princípio fundamental da descrença: Não acredite em nada. Experimente, tenha suas experiências

pessoais. A autora convida o leitor a evitar as crenças e incentiva a

ex-perimentação pessoal nas autopesquisas teáticas no contexto da Evo-luciologia e Descrenciologia.

Conhecimentos. Aos leitores interessados em haurir mais conhe-cimentos da ciência Conscienciologia, há cursos conscienciológicos in-trodutórios nas instituições especializadas e aptas, denominadas

Institui-ções Conscienciocêntricas (ICs). Estas instituiInstitui-ções interassistenciais sem

fins lucrativos e sustentadas pelo trabalho voluntário através do vínculo consciencial, concentram as atividades de autopesquisa da consciência e auxílio à reeducação consciencial. (V. Lista de ICs ao final da obra).

Autoexposição. Ao longo deste livro, os leitores encontrarão a ca-suística desta autora com finalidade tarística. As autovivências ou ex-periências pessoais viabilizam oportunidades para auto expe ri men ta-ções e aprendizagens evolutivas, potencializando o apro fun da mento na autoconsciencialidade.

Tema. Esta obra pesquisa temas da Autoconsciencioterapia atra-vés da autaplicação dos conhecimentos conscienciológicos, utilizando métodos e técnicas consciencioterápicas, visando à autevolução e à mu-dança do holopensene pessoal. A própria consciência é terapêuta dela

mesma.

Bibliografia. As referências bibliográficas, ao final do livro, são fontes de pesquisa e consulta aos interessados em a profundar o tema.

Neologística. Vale mencionar que nessa obra foi usado o estilo re-dacional diferente do modelo convencional, com vocábulos grafados de modo diferente em relação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, seguindo as inovações lin guísticas propostas na linguagem científica da

Conscienciologia. “A fim de evitar confusões, e visando à formação de

vo cabulário prático e funcional, num esforço de suprir as ocorrências que exigem racionalização e organização, com nomenclatura geral, sis-temática ou própria, foi preciso inventar palavras novas” (v. Vieira, Wal do; Projeciologia: Panorama das Experiências da Cons ciên cia Fora do Corpo Humano; Rio de Janeiro, RJ; 1999, página 47).

Glossário. O Glossário apresentado nesta obra objetiva a con sul ta de denominações, palavras compostas e expressões técnicas da Cons ci-enciologia.

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Organização do livro

Estrutura: A ordenação e sequência das 3 Seções e 19 ca pí tulos foram apresentadas num crescendo, desde a mágoa até o neopatamar de vida proporcionado pela opção cosmoética do per dão, conforme a lógica experimental autopesquisística des ta au to ra, assim sintetizadas brevemente:

1. Perdão-libertação. A Seção I, intitulada Perdão-Libertação, dis-corre sobre a contextualização da mágoa, o emprego lúcido da vontade consciencial em prol do perdão, qualifi cando a autoconsciencialidade, e, a seguir, a conviviologia e a automotivação cosmoética, desafiando a mudança com portamental e a saída da zona de conforto estacionária, através da autopesquisa consciencial, observando o emprego da ra cio-nalidade e o emprego lúcido da antiemociocio-nalidade sadia.

2. Paraterapêutica da mágoa. A seção II, denominada Para te

ra-pêutica da mágoa, apresenta o conjunto de posturas, ações educativas e

re-missivas adotadas pela consciência no processo do perdão, objetivando a autoincorruptibilidade pessoal, através da autoconsciencioterapia, bus-cando a reeducação pensênica e a saúde consciencial.

3. Perdão antecipado a todos. A seção III, Perdão antecipado a

to-dos, discorre sobre a aceleração do processo evolutivo pessoal da

cons-ciência que está apta a perdoar, relevar e desculpar antecipadamente as faltas de outrem. Esta postura advém de renovações evolutivas pessoais, liber tando a consciência de amarras pensênicas, potencializando a in-terassistencialidade e a conquista da autocosmoética na perdonologia exemplarista. Assim sendo, a cons ciência que já perdoa antecipadamente as ocorrências conflitantes na convivialidade diuturna, conquista neo-patamar de vida.

Convite. Ao leitor interessado na autolibertação através do perdão

incondicional a todas as consciências, a autora propõe o emprego da

au-topesquisa enquanto amadurecimento pessoal e, consequentemente, coletivo.

Estilística. Por fim, a autora esclarece a opção em utilizar o esti-lo técnico-redacional do propositor da Ciência Consciencioesti-logia, Waldo Vieira (1932-), na redação dos verbetes da En ciclopédia da Consciencio-logia, por entender que este método de re digir é mais objetivo e sintético,

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mas ao mesmo tempo permite a ampliação de ideias ao leitor, especial-mente através das e numerações propostas.

O

perdãO sem reservas

,

antecipado

e universal

,

é a opçãocosmoética da

consciência desligar

-

se do passado

(22)

21

SEÇÃO I

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23

01. Mágoa

Definição. A mágoa é o estado emocional patológico de descon-tentamento motivado pelo sentimento de injustiça ou des gosto sofrido.

Sinonímia: 1. Dissabor. 2. Sensação desagradável cau sa da por a gra-vo ou indelicadeza. 3. Mortificação.

Antonímia: 1. Princípio da admiração-discordância. 2. Con ten ta-mento. 3. Regozijo. 4. Deleite.

Convívio. As experiências conviviológicas são pautadas tanto por referenciais homeostáticos quanto patológicas.

Homeostáticos. As relações mais saudáveis estão sus tenta das, por exemplo, no respeito, na solidariedade e no fra ternismo, sendo, assim, pautadas na assertividade evolutiva e na maturidade consciencial.

Patológicos. Já a convivialidade patológica é orientada, dentre outras, no desrespeito, no egoísmo e na desonestidade, provenientes de condutas desqualificadas.

Autovitimização. Eis, na ordem alfabética, por exemplo, 4 tipos de ocorrências evidenciadoras de contexto patológico nas relações inter-pessoais e que podem levar a consciência a se considerar injustiçada, ofendida ou em situação de dor e sofrimento:

1. Melindre. Ser suscetível facilmente a mágoas ou o fen sas. 2. Raiva. Ruminar constantemente pensenes de irritação, ira, fúria e ojeriza diante injustiças ou rejeições sofridas.

3. Rancor. Guardar ressentimentos, iras e ódio pro fun dos não ex-pressos.

4. Ressentimento. Sentir novamente e persistentemente a tristeza ao recordar acontecimentos pretéritos.

Autoconceitos. “Se você ainda mantém em seu neuroléxico, vi-venciando na prática diária, autoconceitos do tipo: desaforo, desafeição, ojeriza, ira, ódio, raiva, mágoa, ressentimento, represália e vingança, ain-da não entendeu a Perdoalogia e nem perdoou de fato” (V. Waldo Vieira; Léxico de Ortopensatas; Vol. II; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Editares; 2014; páginas 1285).

Casuística pessoal. Esta autora, ao conhecer a ciência Conscien-ciologia e iniciar a consciencioterapia na OIC, verificou que apresentava,

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no microuniverso pessoal, o sentimento de má goa, acompanhado de autovitimizações aprisionantes. Em vista disso, o com par tilhamento da autoconsciencioterapia se propõe a servir de estímulo a outras cons-ciências a mudarem de holopensene pessoal e a empregarem o perdão em suas vi das (V. Capítulo 10).

Parasemiologia. A base do processo da mágoa pode estar rela-cionada ao encadeamento de alguns eventos, a exemplo destes 5, abaixo relacionados em ordem alfabética:

1. Cobrança alheia: o excesso de expectativa alheia; a idealização do outro; a responsabilização do outro pelas pró prias mazelas; as queixas cronificadas; a exigência de ressarcimento por algo não atendido pelo outro.

2. Expectativa de afeto: a carência de afeto; a dis tor ção egocêntrica das situações vivenciadas; o assédio interconsciencial; a carência sexual. 3. Frustração: a expectativa afetiva; a contrariedade; a insatisfação; o desagrado; a desilusão.

4. Patologia consciencial: os trafares cronificados; a zo na de con-forto; os ganhos secundários; a ruminação mental; as heterocobranças periódicas; a patopensenização; a vingança.

5. Vitimização: a subtração afetiva; o imperdoamento; o autassé-dio; o queixume; a baixa autestima; a culpabilização do outro pela pró-pria crise existencial.

Prisão. Importante ressaltar que cultivar a amargura, o ressenti-mento, o desejo de vingança ou a tristeza é aprisionador. Se al guém fez ou deixou de fazer algo que trouxe sofrimento, cabe à consciência a de-cisão pessoal de permitir que a dor se pro lon gue no tempo ou não.

Monoideismo. Desse modo, o sentimento de vitimização pessoal à sombra de acontecimentos é tanto tóxico energeticamente quanto li-mitador consciencial, pois o monoideísmo da mágoa impede a formação de neossinapses, já que a ideia fixa e repetitiva é antievolutiva.

Toxicidade autopensênica. Agindo assim, a consciência intoxica--se com monopensenes autassediantes, encapsulandointoxica--se no sofrimento e paralisando a evolução consciencial. Manter má goas ou rancores é ati-tude imatura da consciência imperdoadora.

Imperdoador. O imperdoador mantém o mau hábito das lamúrias interconviviais, apegando-se às relações mal resolvidas do passado.

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Efeitologia. A título de exemplo, para situar neste momento o lei-tor, eis, a seguir, em ordem alfabética, 6 efeitos mais comuns da falta de perdão interconsciencial:

1. Autarrependimento ou remorso pessoal. 2. Autoculpa.

3. Autodesequilíbrio emocional. 4. Autoinsatisfação.

5. Autojustificativa. 6. Vingança.

Efeito. A manutenção da mágoa impede a compreensão dos va-riados níveis evolutivos existentes na convivialidade diuturna.

Vingança. Em vista disso, algumas pessoas podem esperar o mo-mento oportuno para a vingança. A alternância de papéis entre a condi-ção de vítima e de algoz ocorrerá quando a vítima magoada quer fazer

justiça com as próprias mãos, devolvendo as ofensas e causando prejuízo

a autevolução.

Passado. Assim, é importante destacar a ineficácia evolutiva das mágoas, a perda de tempo consciencial remoendo situações pretéritas, as recriminações às outras consciências ou a impossibilidade de voltar atrás no tempo para mudar os acontecimentos já vivenciados.

Opções. Esta autora compreende que há duas escolhas possíveis quando a pessoa cultiva mágoas: a primeira escolha seria viver na posi-ção de autovitimizaposi-ção ou a escolha pessoal de aprender com os acon-tecimentos, empregando a vontade e a coragem para realizar mudanças pensênicas e intraconscienciais. Reviver emoções patológicas é recusar

a aquisição de conhecimentos novos.

Autevolução. É mais produtivo para a autevolução, a transformação da mágoa em evento catalisador para o crescimento pessoal percebendo os acontecimentos do passado como oportunidades de fortalecimento consciencial para seguir em frente.

Desafio. O desafio para tal crescimento consciencial é transformar a mágoa em trampolim evolutivo, ou seja, oportunidade para a cons ci ên-cia saltar para patamar evolutivo melhor.

Desprendimento. Portanto, o melhor é o equilíbrio au topensênico, através de atitudes positivas, levando em conta os aprendizados e as ex-periências, desdramatizando as ocorrências vivenciadas.

(27)

Libertar. A mudança do significado dos acontecimentos passados liberta a consciência das angústias e possibilita a reestruturação da in-terpretação de alguns eventos negativos.

a

s consciências absorvidas em má

-

gOas encontram

-

se enredadas na

monopensenidade

,

impossibilitando

a OpçãO cOsmOética dO perdãO

.

Questões. Você, leitor ou leitora, ainda se mantém magoado? Já pen sou na possibilidade de realizar a Autoconsciencioterapia?

(28)

27

02. Crescendo Perdão-libertação

Definição. “O crescendo perdão-libertação é o processo gradativo de a consciência lúcida ampliar a interdependência sadia, a partir da decisão íntima de conviver em harmonia, eliminando os conflitos in-terpessoais pela autodecisão de retomar a dinâmica evolutiva pessoal e potencializar a autodisponibilidade interassistencial” (V. anexo - Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; Versão protótipo aumentada e re-visada; 2.498 verbetes; 11.043 páginas; 300 especialidades; 8ª Ed. Foz do Iguaçu, PR; 2013).

Sinonímia: 01. Crescendo indulto-liberação. 02. Crescendo da

com-preensão. 03. Crescendo da heterocomcom-preensão. 04. Progressão da

re-conciliação. 05. Crescendo da absolvição libertativa. 06. Crescendo da

li-bertação grupocármica. 07. Desamarração. 08. Princípio da convivência pacífica. 09. Autoliberação interprisional. 10. Autoflexibilização.

Antonímia: 01. Crescendo das interprisões grupocármicas. 02. Re-gressão evolutiva. 03. Crescendo da antiassistencialidade. 04.

Crescen-do das autocorrupções. 05. CrescenCrescen-do da retaliação. 06. CrescenCrescen-do das imaturidades. 07. Crescendo das pendências evolutivas. 08. Crescendo da autassedialidade. 09. Crescendo indignação-vingança. 10. Crescendo da autovitimização.

Definição. O perdão é o procedimento gradual de a consciência lúcida compreender as atitudes alheias de erros, equívocos ou omissões deficitárias, desenvolvendo a libertação pensênica de mágoas e ressenti-mentos pretéritos, ampliando a interassistencialidade.

Sinonímia: 1. Compreensão interassistencial. 2. Hetero com pre-ensão. 3. Reconciliação. 4. Absolvição liberativa. 5. Desamarração in-terconsciencial. 6. Convivência pacífica. 7. Autoliberação interprisional.

Antonímia: 1. Indignação-vingança. 2. Interprisão grupocármica. 3. Regressão evolutiva. 4. Antiassistencialidade. 5. Retaliação. 6. Pen-dência evolutiva.

Perdão. Esta autora entende que o perdão é admitir que nada pode ser feito com relação ao que já passou, mas apenas fixar o aprendiza do advindo. Neste sentido, o emprego do perdão, nas relações interpesso ais, permite a abdicação ao sofrimento, e essa disposição pessoal de abrir

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mão de mágoas é libertadora de amarras pretéritas. O perdão, portan-to, é o mes mo que dizer não ao sofrimento e, assim, não é algo que se

dê aos outros, mas algo que a consciência dá a si própria, e essa a ti tude

libertadora intensifica a interassistencialidade.

Vontade. O emprego lúcido da vontade em prol do crescendo

per-dão-libertação às consciências dispostas a qualificar a autevolução, pode,

a exemplo destes 10 fatores abaixo relacionados em ordem alfabética, proporcionar, dentre outros:

01. Autoconsciência. O discernimento quanto às prioridades evo-lutivas, evitando a protelação do perdão ocorrer no convívio com os demais.

02. Autodeterminação. A determinação sensata no emprego da reflexão e do discernimento perseverante na decisão do perdão-liberta-ção e na resoluperdão-liberta-ção de não adiar os problemas pendentes no prossegui-mento da jornada evolutiva.

03. Autevolução. Os proveitos evolutivos obtidos através do per-dão, decorrentes do saldo positivo na conta corrente grupocármica, li-berando a consciência da condição de algoz ou ví tima. Autolibertação

significa heterolibertação.

04. Autoposicionamento. O perdão relacionado à decisão íntima de mudar a si mesmo e não tentar mudar o outro, na condição do

cres-cendo perdão-libertação ser senha para a retomada da dinâmica evolutiva

pessoal e a me lho ra na qualidade de vida.

05. Antiemocionalismo. O direito de liberdade conquistado no des prendimento do ressentimento e da mágoa, na convivência lúcida e sadia consigo mesmo, proveniente da reciclagem pessoal e das mu dan-ças de posturas intraconscienciais.

06. Exemplarismo. O exemplo pessoal do per dão na liberdade conquistada através da vivência intencional na condição de exemplifi-cador dos próprios princípios cosmoéticos.

07. Heterocompreensão. A heterocompreensão na condição de li-bertação da interprisão grupocármica decorrente da compreensão an

te-cipada a todos (heteroperdão) e a responsabilidade integral para si

(au-toimperdoamento).

08. Interassistência. A interassistência em prol do bem-es tar e o su porte afetivo da solidariedade lúcida no ca mi nho pa ra a me ga-fra ter nidade, enquanto forma evoluída de re com po si ção gru po cármica.

(30)

29

09. Pacifismo. A desamarração advinda da vivência do pa ci fismo cosmoético na convivência harmônica, finalizando con flitos afetivos e po-tencializando a interassistência.

10. Sobrepairamento. A capacidade de sobrepairar as ima tu ri-dades na busca de isenção e equilíbrio empregando o bom senso e a ra-cionalidade nas resoluções de conflitos.

Desafio. Desse modo, a autopacificação é consequência do an ti-egoísmo e visa a eliminar retaliações, autoculpas, arrependimentos ou re-morsos pessoais nas justificativas apresentadas para situações de vin-gança e de emoções desequilibradas nas quais há a supervalorização do sofrimento.

Antagonismologia. Outro fator importante é o antagonismo

con-servar / descartar relações determinando o nível de autorreflexão nas

decisões. As consciências evoluem juntas, já que ninguém perde

nin-guém ou racionalmente se separa. Assim sendo, a opção pelo perdão,

en-tendimento e fraternismo fazem parte das opções evolutivas.

Autodecisões. Eis, na ordem alfabética, 7 deliberações cosmoéti-cas da conscin diante do processo do perdão:

1. Antivitimização. O ato de não culpar ou criar expectativas frus-tradas pelas mudanças de outrem.

2. Autodeterminação. A utilização da sensatez com o emprego da au torreflexão e do autodiscernimento.

3. Autoimperdoamento. A assunção da responsabilidade pelas pró prias reações emocionais com autocrítica constante e visando a ma-turidade consciencial. O autoimperdoamento demonstra Inteligência Evo lutiva (IE).

4. Heteroperdão. A compreensão antecipada a to dos, sem reservas

e universal.

5. Racionalidade. O bom senso e a racionalidade nas resoluções de conflitos.

6. Reconciliação. As iniciativas reconciliatórias libertadoras. 7. Sobrepairamento. A capacidade de sobrepairar as imaturidades alheias na busca de isenção e equilíbrio.

Intencionalidade. Assim, a autolucidez quanto à própria in

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pesquisador, reflexões úteis e profundas sobre as atitudes pessoais serem compatíveis ou não ao perdão.

Taxologia. Sob a ótica da Conviviologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 9 atitudes incompatíveis ao crescendo per dão-libertação:

1. Alexitimia: o crescendo perdão-libertação não é a auto-in ca pa-citação para expressar e descrever sentimentos auto conflitivos.

2. Arrogância: o crescendo perdão-libertação não é a su pos ta su pe-rioridade de quem perdoou.

3. Autocorrupção: o crescendo perdão-libertação não é a anuição com o erro identificado sem autorreflexão.

4. Autofuga: o crescendo perdão-libertação não é a evitação dos au-tenfrentamentos.

5. Conformismo: o crescendo perdão-libertação não é a aceitação da situação incômoda sem a devida criticidade.

6. Indiferença: o crescendo perdão-libertação não é a falta de in te-resse, de posicionamento ou de consideração.

7. Negação: o crescendo perdão-libertação não é o fingir estar tudo

bem, quando não está, negando os aspectos desagra dá veis da realidade.

8. Rejeição: o crescendo perdão-libertação não é o autafastamento voluntário da situação ou da pessoa a ser assistida.

9. Subjugação: o crescendo perdão-libertação não é a sujeição às crenças pessoais.

Paradoxologia: Muitas vezes, a consciência ao exercer a opção cos moética do perdão nos relacionamentos interconscienciais é tida como fracassada diante a socin patológica. Eis o paradoxo de aparentes

derrotas poderem ser êxitos expressivos indicando a decisão que visa

es-sencialmente à evolução cons ci en cial.

Atitudes. É importante mencionar também as atitudes es tru tu-rantes do perdão, objetivando o autodiscernimento no uso cor reto da pró pria vontade rumo ao prioritário na autevolução.

Caracterologia. Conforme a Priorologia, eis, por exemplo, em or-dem alfabética, 8 atitudes estruturantes do cres cen do perdão-libertação:

1. Abertismo consciencial: o despojamento íntimo e a con quista cosmoética da heterocompreensão incondicional.

2. Antiporão consciencial: a subcerebralidade domada e a con-quista da superação das imaturidades promovendo a au toqualificação assistencial e a dinamização da evolução pessoal e grupal.

(32)

31

3. Assistencialidade: a solidariedade lúcida e o caminho para a con-quista da megafraternidade.

4. Autopesquisa: a análise dos traços conscienciais e a con quista da aceleração do autoconhecimento e da homeostase holossomática.

5. Autossuperação: a persistência nos autenfrenta men tos diários e a conquista do senso de pacificação, da satisfação ín ti ma e da motivação.

6. Autossustentabilidade: a autolucidez e a conquista da orto pen-senidade.

7. Cosmoética: a intencionalidade sadia das ações e dos pen senes, e a conquista da maturidade consciencial.

8. Cosmovisão: o sobrepairamento, a visão panorâmica e a con-quista da imperturbabilidade.

a

opção cosmoéticado perdãO

,

pormeio

da intercOmpreensãO e da interassis

-

tencialidade

,

permite a recOnciliaçãO

,

a

pacificaçãOe a evOluçãO cOnsciencial

.

Questões. Você, leitor ou leitora, já vivenciou o crescendo perdão-li

(33)

(34)

33

03. Autoconsciencialidade

Definição. A autoconsciencialidade é a condição de auto co nhe-cimento da consciência lúcida e discernida quanto às manifestações es-senciais, assertivas, ortopensênicas e prioritárias evolutivamente.

Sinonímia: 1. Autolucidez maior. 2. Hiperacuidade au to cons cien-cial. 3. Predomínio do autodiscernimento. 4. Inteligência evolutiva (IE). Antonímia: 1. Autolucidez menor. 2. Lucidez falhada. 3. Ob tu si-dade evolutiva. 4. Heteroconsciencialisi-dade

Hiperacuidade. A hiperacuidade resulta no autodiscernimento para avaliar o que é evolutivo dentre variadas alternativas na vida. Essa lucidez pressupõe o predomínio do discernimento quanto à autoprodu-tividade evolutiva acima do comocionalismo psicossomático.

Escolha. O ato de nortear as decisões com inteligência e vo lutiva (IE) amplia o objetivo pessoal do prioritário e re duz a in cidência de surtos de imaturidade no primado da au to cons cien cialidade.

Retomada. Assim, o atilamento pessoal nas decisões po ten cializa a retomada da dinâmica evolutiva pessoal e a inter as sis tência em todos os níveis, seja intrafísico ou extrafísico.

Otimização. Na retomada da autevolução, a autoimperdoabilidade e o heteroperdão dissolvem interprisões grupocármicas e aceleram

re-cins visando à ascensão evolutiva. “Não há o fechamento da conta da

in-terprisão grupocármica sem o perdão de ambas as partes envolvidas. Abraçar o perdão é condição otimizada para quem pretende ascender evolutivamente” (V. Waldo Vieira; Léxico de Ortopensatas; Vol. II; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Editares; 2014; páginas 1284).

Projeções. Esta autora compartilha duas projeções vivenciadas no ano de 2011, propiciadoras de autorreciclagens e de otimização au te-volutiva, constatando as reais prioridades na vi da intrafísica que a au xi-liaram a repensar o conceito pessoal do perdão:

1. Estava projetada com determinada consciência fraterna, vo li-tando e afasli-tando-se do planeta Terra. Pousaram em outro pla neta e de lá viam a Terra de aparência minúscula. A consciex, iluminada e ir ra di-ando muita luz (a autora não conseguia visualizar o seu rosto, so mente a luz), disse-lhe: - Olhe como tudo é tão pequeno! Os problemas são in-significantes diante da grandeza do Cos mos.

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Reflexão. Por muito tempo, esta autora ficou refletindo so bre as palavras da consciex e sobre o aprendizado, pois di ver sas ve zes ficava

presa em situações insignificantes diante da in fi nidade de oportunidades

a serem experienciadas.

2. Projeção com visita a determinada comunex avançada, guiada por duas consciexes amparadoras. Foi presenciado o holopensene do lo-cal e o fraternismo existente. Na comunex, esta autora falou que gostaria de permanecer no local, mas uma das cons ciexes disse-lhe que ainda não tinha condições pessoais de ficar lá e compreender os conceitos avan-çados, necessitando de outros pré-requisitos, dentre eles o bem-estar e a tran quilidade ín tima.

Reflexão. A partir desta experiência, esta autora au to de ter minou-se a não perder as oportunidades evolutivas para ter con dições de al can-çar o patamar evolutivo daquelas cons ciências.

Conquista. Considerando-se a Evoluciologia, a conquista da ace-leração evolutiva requer autesforço perseverante e von tade in que bran-tável no autoconhecimento. Neste sentido, auto induzir as crises de cres-cimento indica maturidade consciencial.

Definição. “A crise de crescimento autoinduzida é a fase de ins ta-bilidade ou tensão intraconsciencial momentânea, desencadeada pela própria consciência, e evidencia a transição entre um momento evo-lutivo menos saudável, para outro mais hígido, constituindo pro ce di-mento paraprofilático visando evitar os efeitos negativos futuros de uma parapatologia pessoal” (V. Machado, Cesar; Proatividade Evolutiva: Sob a Ótica da Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional Edi ta res; 2014; página 231).

Sinonímia: 1. Crise existencial autoinduzida. 2. Crise evolutiva au-togerada. 3. Momento de transição evolutiva au to programada. 4. Es-tresse positivo voluntário. 5. Crise paraprofilática. 6. Impactoterapia au-toimposta.

Antonímia: 1. Crise de crescimento heteroinduzida. 2. Crise ner-vosa. 3. Crise psiquiátrica. 4. Crise de sofrimento. 5. Estresse negativo. 6. Hibernação existencial. 7. Autassédio.

Autolucidez. Na aplicação da vontade, maior poder da consciên-cia, conforme a intencionalidade pessoal, a consciência há de buscar a lucidez quanto à autopensenidade. O ato de não perder o rumo do que é evolutivamente prioritário, acelera a autevolução.

(36)

35

Autodisponibilidade. Assim, a consciência lúcida valoriza a exis-tência intrafísica, os autesforços e permite uma nova perspectiva das si-tuações vivenciadas. A autodisponibilidade pes soal e o autempenho evo-lutivo produzem benefícios in dis cu tí veis, tor nando o perdão factível e real.

Holomaturidade. No resgate dessa lucidez evolutiva, faz-se neces-sária a mudança íntima no pensar, sentir e apli car os pró prios pensenes. Assim, importa destacar que a ma tu ri da de cons ciencial é conquistada quando a consciência in veste no co nhe ci men to evolutivo e aprofunda a cosmoética pes soal.

Bastidores. Neste sentido, a amplificação da autolucidez rompe as barreiras do ignorantismo quanto à multidimensionalidade e pos si-bilita a conscientização quanto às repercussões dos atos pessoais, des-cortinando também os bastidores extrafísicos presentes nos diversos con textos.

Enfoques. Sob a ótica da Evoluciologia, eis, em ordem alfabética, 4 enfoques relevantes mais comuns a serem observados pela conscin lúcida e disposta a potencializar a autevolução e a autodisponibilidade interassistencial no perdão:

1. Autopesquisístico: buscar o abertismo consciencial através do au tesforço pesquisístico.

2. Bioenergético: direcionar as energias conscienciais para a in te r-assistência.

3. Reeducacional: objetivar a reciclagem de conhecimentos e prá-ticas ultrapassadas a fim de qualificar a consciência e convivialidade sadia.

4. Multidimensional: promover a integração palco-bastidor da existência humana ampliando o entendimento, a compreensão e a apre-ensão das realidades de modo mais abrangente.

Reconciliação. Vale ressaltar também que o ato de pensenizar sa-diamente e positivamente em favor do algoz é o pri meiro passo para a resolução de conflitos interconscienciais. É a qualificação cosmoética da

lembrança.

Lucidez. A postura reconciliadora e evolutivamente lúcida da cons cin enseja: pacificação íntima; ganhos evolutivos; interassistência; cosmoética; antivitimização; reeducação consciencial; desassedialidade;

(37)

exem plarismo teático; força presencial; verbação da recin; ortopenseni-dade; autoincorruptibiliortopenseni-dade; superação de crises de cres ci mento e re-com posição evolutiva.

Processo. Eis, a título de exemplo, 4 atitudes, enumeradas em or-dem alfabética, configurando o processo em prol do per dão:

1. Autoconhecimento. Autopesquisa aprofundada, sincera e rea-lista nas iniciativas reconciliatórias e libertadoras pa ra sobrepairar as imaturidades pessoais.

2. Autodeterminação. A perseverança na decisão do perdão opor-tunizando crise de crescimento antecipatória a par tir da reflexão e dis cer-nimento nas resoluções de conflitos.

3. Autoimperdoamento. Autoposicionamento de renovação de-safiante e qualificadora da responsabilidade para si dos próprios atos, enganos ou omissões, sem justificar, reclamar ou culpar outrem, a fim de eliminar patopensenes (autocorrupções).

4. Heteroperdoamento. Compreensão das dificuldades alheias sem acumpliciamentos anticosmoéticos.

Desafio. É desafiante a opção cosmoética do perdão, pois envolve mudanças no modo de pensar, na maneira de ser e nas interrelações. Esse “trabalho” incessante e produtivo visa à coerência entre o pensar

e o agir, somente concretizado atra vés do autenfrentamento (V. capítulo 10).

Autonomia. Assim, a capacidade de a conscin libertar os próprios pensamentos das limitações autoimpostas e autovitimatizantes é im por-tante fator automotivador. As mágoas e ressentimentos apri sio nam as consciências. O perdão liberta e indica a decisão pessoal para a au to no-mia evolutiva (V. capítulo 14).

Amparadores. O efeito halo da higidez pensênica, pró-evolutiva, possibilita a assistência de amparadores extrafísicos à consciência sin ce-ramente motivada ao perdão. Os amparadores extrafísicos promovem a abertura de possibilidades interassistenciais e possibilitam a captação de insights, influenciando beneficamente em neorraciocínios e neo abor-da gens sobre o tema em questão.

Reeducação. Na vivência da autora, as neoabordagens pro por-cionaram reeducação pensênica, favorecendo a saúde consciencial e a au-toqualificação evolutiva, a partir de uma nova perspectiva consciencial sobre as condições concretas de vida.

(38)

37

Libertação. A reeducação consciencial visando a renovar pen se-nicamente a conscin autodeterminada à apreensão de no vos conceitos cosmoéticos de autoincorruptibilidade diante de insatisfações pessoais e interconscienciais. Reeducação cons cien ci al é libertação (V. capítulo 11).

a

visão máxima possível

,

cOsmOvisiO

-

lógica e generalista

,

potencializa

e amplia a autOcOnsciencialidade

,

expan

-

dindo a hiperacuidade e a autOlucidez

.

Questões. Você, leitor ou leitora, ainda vive sob excessiva influência do subcérebro abdominal com noção mínima da autoconsciencialidade? Adquiriu conhecimentos relevantes e cosmoéticos à vida?

(39)

(40)

39

04. Conviviologia

Definição. A conviviologia é a ciência dedicada ao estudo das re-lações e contatos interconscienciais ou princípios consci enciais e suas consequências holocármicas e evolutivas, investigando a co mu ni ca bi li-dade consciencial.

Sinonímia: 1. Ciência do convívio. 2. Estudo das vivências inter-conscienciais. 3. Comunicação Consciencial.

Antonímia: 1. Anticonviviologia. 2. Egologia. 3. Individualismo. 4. Anticomunicabilidade.

Reencontro. Cada ressoma é uma nova oportunidade de re en contro, tanto com credores do passado quanto com devedores. O convívio passa a ser uma oportunidade de interassistência e de acertos grupo cármicos.

Parencontros. Em múltiplos parencontros e acertos grupocármi-cos, a consciência tem a responsabilidade de sua a tu a ção a partir da in-tenção interassistencial.

Limite. Não obstante isso, o perdão não significa ingenuidade e nem masoquismo ao predispor nova investida anticosmoética na con vi via-lidade, pois isso constituiria acumpliciamento ou comparsaria ilícita. Eis o limite do perdão. “O segundo perdão, em certos casos, pode ser o início do acumpliciamento patológico da pessoa irreflexiva” (V. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; Vol. II; Foz do Iguaçu, PR; Associação Internacional

Editares; 2014; página 1285).

Binômio. Na abordagem do binômio admiração-dis cor dância, é im-portante ter em vista o respeito ao nível evolutivo do ou tro, enquanto con dição de princípio pessoal de conduta. Não é produtivo nem cos

mo-ético exigir o perfeccionismo de ou tras cons ciências.

Acumpliciamento. Na aplicação desse binômio, a inter com pre-ensão é o não acumpliciamento com os erros alheios anticosmoéticos identificados, a fim de eliminar a interprisão grupocármica.

Conscienciograma. No tocante a essa autora, foi avaliada a rea-lidade pessoal conviviológica através de autanálise acurada, tanto na au-toconsciencioterapia quanto na conscienciometria, como já foi referido anteriormente. Foi utilizada, especialmente, as Folhas de Avaliação nº 9 e 45 do livro Conscienciograma (Vieira, 1996, páginas 68 e 69, 140

(41)

e 141), quanto à Convivialidade e Antiofensidade, respectivamente, en-quanto observação autopesquisística para mensurar o desempenho cons ciencial e as evocações autassediantes.

Assédio. As evocações através de pensenes repetitivos e pato ló-gi cos, no ciclo autassédio–ruminação mental–heterassédio, requerem a qua lificação dos convívios interconscienciais, a cooperação grupal e a com preensão das ou tras consciências. É a responsabilidade con vi-vencial. A consciência autassediada é responsável pela energia deletéria e ma na da dos patopensenes.

Eventos. Já a ruminação cerebral perió di ca e negativa so bre even-tos passados, explicita autodesorganização pensêni ca e an ti-higiene cons-ciencial. O conflito íntimo pode nascer da pa to pen se ni dade habitual e

ro-tineira.

Patopensenidade. Desse modo, o holopensene doentio necessita de reciclagem intraconsciencial, já que a autovitimização perpetua pa to-pensenes e cronifica autassédios.

Observação. Neste contexto, é possível compreender a autavaliação dos próprios pensenes, intenções e ações, alternativa factível, utilizada para a autoqualificação evolutiva e necessária no aproveitamento do mo-mento evolutivo.

Desafio. Segundo a Conviviologia, o perdão envolve mudanças nas interrelações conscienciais. Esse trabalho incessante e produtivo vi san-do à coerência entre o pensar e o agir, o qual se concretizará através de autenfrentamentos e mudanças na atitude pensênica.

Aprendizado. A conscin pode aproveitar melhor os contatos co ti-dianos para burilar a si mesma e oportunizar convívios produtivos, uma vez que ninguém evolui sozinho.

Heteroperdão. A autora-cobaia estabeleceu o megafoco no he te-roperdão quanto à convivialidade, recurso valioso no de sen volvimento evolutivo. O perdão sincero é o primeiro ato de in te ras sis tencialidade

vi-vida.

Manutenção. Bus cando o refinamento na qualificação da con vi-vialidade, esta autora, percebeu melhor estabelecimento da ho me ostasia holossomática na comunicabilidade sadia. O esforço para evoluir é in-dividual e intransferível, considerando-se a pesquisa da consciência im-portante estudo a ser realizado.

(42)

41

Comunicabilidade. Nas relações interpessoais, a comunicabili-da de oral, gráfica e parapsíquica é fator harmonizador para a aferição comunicabili-da real intencionalidade. A comunicação sincera entre as consciências é o primeiro passo para a intercompreensão.

Decisão. Importa mencionar que o livre arbítrio de de cidir e agir em direção à comunicabilidade sadia e ao perdão foi ponto de partida para esta autora desenvolver, teaticamente, a convivialidade um pouco mais madura e princípio da autopensenização homeostática, evitando o desperdício de energia e tempo consciencial, ampliando, assim, o es-pa ço mental.

Técnica. Esta autora utilizou a Técnica da Comunicação com

Ami-gos, a título de exemplificação da importância conviviológica, a qual

con-siste em procurar os amigos mais confiaveis e dispostos a apontar as imaturidades, objetivando o crescimento consciencial. A técnica auxilia no desprendimento das zonas de conforto pessoal e a assumir atitudes an-tivitimizadoras (V. capítulo 10).

o

perdão significa a prática de

nível avançadO de cOsmOética

,

visando a convivência harmônica

e sadia entre as cOnsciências

.

Questões. Como você, leitor ou leitora, vivencia o próprio con -vívio junto às consciências do grupo evolutivo? Qual a qualidade liber-tária de seus convívios?

(43)

(44)

43

05. Automotivação Cosmoética

Definição. A automotivação cosmoética é a intenção qua lificada desencadeadora do autodesempenho e da au to ma ni fes ta ção nas ações, visando à eficácia evolutiva.

Sinonímia: 1. Autoortomotivação. 2. Automotivação correta. 3. In-tencionalidade. 4. Prontidão cosmoética.

Antonímia: 1. Autodesmotivação. 2. Autodesânimo. 3. Acídia. 4. Motivação patológica.

Priorização. A automotivação cosmoética determina o senso de priorização das diretrizes evolutivas essenciais da consciência. É in-dispensável o livre arbítrio maduro e a escolha correta de prioridades ne-ces sárias ao melhor desempenho consciencial. A autopriorização evo-lutiva está intimamente ligada à lei do maior esforço ampliando as con-quistas conscienciais.

Dinamizador. No âmbito da Voliciologia, a autolucidez volitiva é elemento desencadeador de pensenes direcionados aos objetivos al-mejados e estruturados intraconsciencialmente para atuar enquanto di-namizador evolutivo necessário, tornando a intencionalidade real e efe-tiva. A vontade requer a consequente ação.

Meta. A força motriz das realizações automotivadas impulsiona a consciência à ação e a concretizar os objetivos pro postos. Assim, de-pendem da vontade pessoal o avanço evolutivo e a holomaturidade. A potencialização máxima parte do que a consciência já sabe e pode fazer, a partir, determinada meta prioritária estipulada. Para isso ocorrer, é de fundamental importância a organização consciencial.

Intenção. A qualidade da intencionalidade dos pensenes refina o ho lopensene dominante. Essa qualidade aliada à autodeterminação e ao autodiscernimento são fatores importantes enquanto capacidades da consciência em assumir as diretrizes do processo evolutivo pessoal.

Definição. “A liberdade da vontade é a condição cos mo ética e in-substituível de poder pensar, sentir e agir li vre men te nas di ver sas cir-cunstâncias existenciais, simples ou com plexas, diante das pos si bilidades de decisões, escolhas e di re cionamentos, con du to res ou cons tritores da evolução” (V. Daou, Dulce; Vontade: Cons ci ên cia Inteira; Foz do Iguaçu, PR; As

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Sinonímia: 1. Liberdade volitiva. 2. Livre alvedrio; li vre ar bí trio. 3. Liberdade de escolha. 4. Poder de escolha. 5. Au to no mia e volutiva.

Antonímia: 1. Determinismo. 2. Restrição volitiva. 3. In ter prisão grupocármica. 4. Coerção volitiva. 5. Heteronomia.

Autoquestionamento. Nas autovivências, esta experi mentadora observou que a meta do perdão seria um processo a ser conquistado a par tir da vontade pessoal para este fim. Nesse pro cesso do perdão, im portava questionar: Para que e como conquis tar o perdão?

Sondagem. O movimento pessoal foi saber o que queria mu dar na própria vida, quais as consequências e as repercussões das autodecisões e, por último, como atingir as metas propostas. Realizada a sondagem pela melhor escolha, do melhor para to dos e filtradas as informações re-levantes, decidiu colocá-las em prática, visando a ampliação da au to mo-tivação e do au to co nhe cimento.

Autopensenidade. A mudança das per cep ções e das rea ções emo-cionais geradas, a partir da alteração de atitude pen sênica e energética em relação a fatos geradores de desconfortos e mágoas, representam a compreensão.

Passado. Ao se desprender do passado, é possível a consciência li-berar a passagem de energias mais homeostáticas e, consequentemente, trazer tranquilidade e leveza à vida em neoestágio de autolucidez. Esta conquista demanda autesforço e autodomínio das energias conscienciais (ECs) para a aqui si ção de novo patamar energossomático e neopatamar de vida (V. capítulo 19).

Conquistas. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, 7 conquistas experienciadas pela conscin autodeterminada em inves tir em novo pa-drão de manifestação pessoal e automotivadora do perdão:

1. Autoconfiança: a autopensenidade confiante no bem-estar pes-soal e em conquistar neopatamar evolutivo.

2. Autodefensividade: a autodefesa energética na superação da condição de esponja bioenergética.

3. Autodesassedialidade: a autodesassedialidade referente à eli-mi nação de rueli-minação de mágoas e ressentimentos e dos eventuais as-sédios extrafísicos.

4. Companhias: a intimidade com o amparador ex tra fí si co pes so al no novo padrão médio das companhias intra e ex tra fí sicas.

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5. Energoflexibilidade: o neopatamar energossomático e os efei-tos positivos das exteriorizações energéticas interas sis ten ci ais.

6. Equilíbrio emocional: a imperturbabilidade emo ci o nal ao ad-quirir maior higidez pensênica.

7. Interassistencialidade: a transposição da criticidade em interas -sistencialidade imediata.

Automotivação. A partir dessas conquistas experienciadas, im-porta enfatizar o fato de os pensenes automotivadores da condição do perdão produzirem a desdramatização de variadas situações vivenciadas no passado.

Desdramatização. Ao desdramatizar as interrelações pessoais, há a possibilidade de ocorrer mudanças na realidade intraconsciencial, dei-xando a consciência de ser a vítima in defesa das circunstâncias. Assim, o perdão proporciona visão mais ampla de contextos, a desvinculação do emocionalismo e a libertação de sentimentos negativos, indicando novos posicionamentos decorrentes da flexibilidade cognitiva e prio ri-tária de valorizar a o portunidade de aprender o tempo todo.

Higidez. A higiene mental inicia na vontade consciencial de manter a ortopensenidade em situações-gatilhos pensênicas e autoassediadoras ligadas à baixa autestima. Na autopesquisa, a consciência reconhecerá essas situações e o modo pelo qual elas atuam na convivialidade diuturna.

Autodiscernimento. Neste contexto, a atitude mental de orde-nação autopensênica pode mudar a vida das consciências predispostas a liber tar as amarras do emocionalismo e alcançar a pacificação íntima.

Conclusão. O respeito cosmoético à liberdade pensênica das ou-tras consciências leva à flexibilidade no con ví vio, posturas in te ras sis-tenciais, intercompreensão, autorresponsabilização evolutiva, au tem-pe nho continuado em manter a libertação e a autolucidez, tem-per mi tindo o aumento da autossuficiência e interassistência.

Posicionamento. Assim, a consciência sincera e automotivada no desenvolvimento produtivo da existência, busca a autevolução lúcida. A automotivação cosmoética, mantida perma nentemente, amplia a au-to disciplina pensênica, a auau-torganização e a disposição para realizar as re ciclagens conscienciais necessárias.

Autodefesas. “Se existe sinceridade e automotivação autêntica, a cons cin sempre descobre os mecanismos pelos quais se defende. Assim