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Roteiros Sugestivos Para os Encontros de Estudo

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Academic year: 2021

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

Av. Des. André da Rocha, 49

Fone/Fax: 51 3224 1493

C.E.P.: 90.050-161 – Porto Alegre – RS

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE – D.I.J.

Roteiros Sugestivos

Para os

Encontros de Estudo

Na Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

(2)

FERGS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJ

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

ENCONTRO

TEMA

Criação Divina – Elementos Gerais do Universo

Formação dos Mundos

Amor a Deus

A Prece

Prece de Intercessão

Pai Nosso

Bases do Espiritismo – Os Fenômenos Hydesville

Intercâmbio Mediúnico

Reencarnação

10º

Livre Arbítrio e Lei de Causa e Efeito

11º

Evolução Espiritual

12º

Pluralidade dos Mundos Habitados

13º

Antecedentes Históricos - O Decálago

14º

João Batista o Precursor

15º

O Batismo

16º

Jesus e sua Doutrina – Os Ensinamentos de Jesus

17º

Os Milagres de Jesus

18º

Jesus e Kardec – O Consolador

19º

Não Vim Destruir a Lei

20º

A Importância da Aço Evangelizadora

21º

O Auto-Aperfeiçoamento – Autoconhecimento e Auto-Aceitação

22º

Os Bons Espíritos

23º

A Família

24º

Relações Sociais – O Homem na Sociedade

25º

Amizade e Afeições

26º

Liberdade e Limites na Sociedade

27

Relações do Homem com a Natureza – Lei de Conservação

28º

As Famílias dos Nossos Amigos

29º

Espiritismo e Movimento Espírita – Conceito de Espiritismo e de Movimento

Espírita

30º

A Organização do movimento Espírita – O Centro Espírita

31º

Vultos Espíritas

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FERGS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJ

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 1

Tema: Elementos Gerais do Universo

Objetivo:

Dirimir dúvidas quanto a Espírito e matéria.

Conteúdos Mínimos:

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. “Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe”. O Espírito é o “princípio inteligente do Universo”, criado por Deus. “A matéria é o laço que prende o Espírito, é o instrumento de que este se serve e sobre o qual , ao mesmo tempo, exerce a sua ação”. São dois os elementos gerais do Universo: Espírito e Matéria.

Sugestão de Atividades:

Iniciar a aula com prece.

1. Dividir a turma em três grupos, dar a cada grupo um envelope contendo cada um, uma das três palavras: Deus, Espírito, Matéria. Distribuir para cada grupo folhas de papel, lápis e borracha. Estabelecer um tempo para que cada grupo registre na folha de papel, o maior número possível de idéias que a palavra sugira.

2. Cada grupo deverá expor o que escreveu para o grande grupo. A partir das idéias expostas pelos grupos, conduzir um diálogo de forma a estabelecer os conceitos reais de cada palavra, segundo os conteúdos.

3. Após as discussões, como resumo do que foi estudado, deverão ser elaboradas faixas que serão afixadas, na parede, realçando os conteúdos, com os seguintes dizeres: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. – O espírito é o princípio inteligente do Universo. – A matéria é o laço que prende o Espírito e seu instrumento de ação.

4. Fazer a pergunta: - O que são seres inorgânicos e seres orgânicos ?

5. Deve ficar claro que seres inorgânicos são inanimados, isto é, não têm movimentos próprios, não possuem vitalidade, se formam apenas pela agregação da matéria (princípio material). Ex.: pedras, água (todos os seres do reino mineral). Seres orgânicos são animados e se dividem em seres não pensantes e pensantes. Todos possuem princípio material, princípio vital e princípio inteligente. Anotar no quadro negro, de um lado os seres animados não pensantes e de outro lados os seres animados pensantes. Não esquecer que certos animais pensam de modo limitado (têm pensamentos descontínuos, intermitentes). Ler alguns casos no livro: “Os animais têm alma ? “ Solicitar que contem casos de animais que demonstrem ter pensamentos. Não esquecer que o homem é dotado de razão.

6. Encerrar o encontro com prece que, de preferência, tenha relação com o assunto estudado.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Diálogo e perguntas.

Didática: Lápis, borracha, folha de papel, quadro, giz, pincel atômico, tiras de cartolina, 3 envelopes

pequenos; 1 com a palavra Deus; outro Espírito e o outro Matéria.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se houver a participação dos evangelizandos, com interesse.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, q. 1, 22, 23, 27, cap. IV, 1ª. Parte. Bozzano, Ernesto. Os animais

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FERGS

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DIJ

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 2

Tema: Formação dos Mundos

Objetivo:

Dizer como foram criados os mundos e que mundos são esses.

Conteúdos Mínimos:

“Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus”. “O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem”. Os mundos foram criados pela vontade de Deus.

Sugestão de Atividades:

Iniciar a aula com uma prece.

1. Recordar a aula anterior sobre os Elementos Gerais do Universo. Fazer uma breve introdução sobre

os termos: ordem e harmonia. Ordem = colocação metódica das coisas em seu devido lugar,

regularidade, boa disposição, método, disciplina. Harmonia = disposição bem ordenada entre as partes de um todo, concórdia, sucessão agradável de sons, ordem, simetria.

2. Listar situações ou locais onde ficam patentes a existência da ordem e da harmonia. Conduzir o assunto de modo que se chegue a ordem e harmonia do Universo. Distribuir revistas que contenham figuras que mostrem o sistema solar, estrelas, galáxias, a natureza, animais, pessoas. Lembrando que o Universo é composto por tudo o que existe, que nós vemos e não vemos. Distribuir tesoura, cola, cartolina, pincel atômico, lápis de cor e pedir que cada um faça um pequeno cartaz, mostrando um pedaço do Universo que lhe chama mais atenção. Após a confecção dos cartazes cada um deverá explicar os motivos que o levou a fazer tal escolha. Eles responderão, provavelmente, que foi a vontade. Explicar que o Universo foi feito pela vontade de Deus. Deixar claro que assim como os cartazes que eles confeccionaram, não poderiam ter-se feitos a si mesmos, o Universo, algo extremamente complexo, ordenado e harmonioso, não poderia ser obra do acaso, pois, se o acaso existisse, não obedeceria a ordem alguma ou, então, não seria o acaso. Conduzir um questionamento, onde cada um deve se situar, junto com seus familiares e círculo de convivência, apontando qual o seu papel dentro do seu universo pessoal e do Universo como um todo (homem cidadão do Universo), confrontar as respostas com o que Deus espera de cada um de nós. (Ver o Livro dos Espíritos – Caracteres do homem de bem – q. 918 e Nota).

3. Fazer uma prece de encerramento louvando a grandeza do Universo.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Cartaz. Questionamento.

Didática: Revistas; cartolina; pincel atômico; lápis de cor; cola; tesoura.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se houver a participação dos evangelizandos nas atividades propostas.

Bibliografia:

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DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 3

Tema: Provas da Existência de Deus

Objetivo:

Mostrar aos evangelizandos porque Deus é inteligência superior.

Conteúdos Mínimos:

“Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a natureza produz, a causa primária é conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.

Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem”.

Sugestão de Atividades:

Iniciar a aula com uma prece.

1. Recordar a aula anterior sobre Formação dos Mundos. Dividir a turma em três grupos.

2. Cada grupo receberá material para escrever: folha, lápis, borracha. Pedir que cada grupo faça uma lista de no mínimo 10 palavras, com nomes de objetos de diferentes complexidades, mas feitos pelo homem. Dar um tempo para a execução da tarefa. Pedir que reescrevam a lista classificando os objetos em ordem crescente de complexidade e atribuindo a cada item, um grau de inteligência para o seu criador, numa escala que deverá ir de 1 a 10. Cada grupo deverá apresentar a sua lista ao grande grupo, que dirá se concorda ou não com a classificação e porquê. O evangelizador colocará no quadro a versão escolhida e fará as correções que se fizerem necessárias. O evangelizador apresentará uma listagem preparada previamente, contendo no mínimo 10 nomes de seres animados e inanimados, orgânicos e inorgânicos, não feitos pelo homem e pedirá que os evangelizandos classifiquem os nomes por ordem de complexidade, atribuindo um grau de inteligência para o seu criador. Deixá-los a vontade para que estabeleçam a escala de graus de inteligência(será ótimo se começar de 1 até infinito). Haverá controvérsias na classificação. Após as discussões, deverão concluir que o grau de inteligência atribuído ao Criador, deverá ser máximo em todos os itens, concluindo que ele é a inteligência Suprema, isto é, superior à inteligência da humanidade.

3. Perguntar como acham que Deus é. Corrigir os equívocos e colocar alguns de seus atributos como: único, imaterial, soberanamente justo e bom. Explicar os seus significados.

4. Encerrar a aula e pedir que alguém faça a prece final relacionada com o encontro realizado.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Discussão em grupo. Diálogo.

Didática: Lápis, folhas de papel, borracha, quadro, giz.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório se os evangelizandos demonstrarem interesse e participarem das técnicas propostas.

Bibliografia:

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FERGS

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DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 4

Tema: Amor, Sabedoria e Justiça Divina

Objetivo:

Mostrar aos jovens de que forma podemos provar a existência de Deus.

Conteúdos Mínimos:

A sabedoria de Deus se revela em suas obras e a sua justiça na lei de causa e efeito. Deus ama a todos igualmente e a todos proporciona as mesmas oportunidades de progresso. Todas as aparentes injustiças sociais são explicadas pela lei de causa e efeito e pela afirmativa de Jesus – “a cada um segundo as suas obras”. “A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus”.

Sugestão de Atividades:

Iniciar a aula com uma prece.

1. Recordar a aula anterior sobre Provas da existência de Deus. Dividir a turma em dois ou três grupos conforme o número de evangelizandos. Dar material para escrever: folha, lápis e borracha.

2. Cada grupo formará um júri composto de juiz, advogado de defesa, promotor e jurados. O evangelizador deverá levar alguns “casos” extraídos de jornais e revistas contando situações do momento como seqüestro, homicídio, tráfico de drogas, prostituição infantil, etc. Cada grupo receberá um caso para análise e julgamento. Dar um tempo para estudo, organização e ensaio dos papeis de cada uma para a dramatização. Após o término da apresentação, analisar os critérios empregados no julgamento como: bondade, saber e imparciabilidade. Nesse momento o evangelizador deverá fixar na parede tiras de cartolina com frase como: “Cada um receberá de acordo com suas obras”.

“Perdoar para que Deus nos perdoe”. “Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado”.

Estabelecer um paralelo entre a justiça divina e a justiça dos homens. Deve ficar claro que a justiça divina não se engana nunca, porque Deus, julga as intenções. A justiça dos homens pode se enganar, porque julga fatos. O grande grupo deverá escolher um dos casos julgados e rejulgar, agora com base na justiça divina: “Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo”.

3. Finalizar a aula questionando o grupo quanto a nossa capacidade para determinar punições ou benefícios. Esclarecer que só Deus é soberanamente sábio, justo e bom em suas decisões.

4. A prece de encerramento deve guardar relação com o tema do encontro.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Discussão em grupo. Diálogo. Dramatização.

Didática: Lápis, folhas de papel, borracha, casos extraídos de jornais.

Avaliação:

Será considerado satisfatório o encontro, se os evangelizandos participarem das discussões, dramatização e das demais tarefas demonstrando interesse.

Bibliografia:

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DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 5

Tema: Amor a Deus

Objetivo:

Dar conhecimento do que representa o sentimento de adoração e a sua presença permanente no seio da Humanidade. Despertar diversas maneiras de se adorar a Deus.

Conteúdos Mínimos:

O amor a Deus está contido na Lei de Adoração. A adoração é um sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger. A submissão à vontade de Deus e o amor ao próximo são as maneiras de demonstrar-lhe o amor.

Sugestão de Atividades:

Prece de abertura.

1. Recordar a aula anterior. No quadro, escrever: “EU ADORO ...”

2. Explicar que iremos fazer uma tarefa sigilosa. Entregar uma folha de papel em branco e um lápis para um dos evangelizandos. Ele deve escrever no alto da folha, uma palavra que complete a frase do quadro e que expresse a sua preferência. Em seguida, dobrará a folha de modo que fique oculto o que escreveu. Passará a folha para o colega do lado que fará o mesmo e assim sucessivamente, até que todos tenham participado. A folha, então, deverá ser entregue ao evangelizador que lerá as preferências, de modo aleatório, para não identificar os autores, salientando as coincidências, se houverem. Desenvolver um questionamento em torno da palavra “ADORAR”. ADORAR = render (à divindade) o culto que lhe é devido; prostrar-se diante de; amar extremosamente; venerar ; respeitar muito – dic. Caldas Aulete. Explicar que o sentimento de adoração acompanha o homem em todas as épocas da humanidade. Perguntar: O que vocês sabem sobre o sentimento de adoração nos povos que nos antecederam ? (o evangelizador deverá explorar a adoração nos povos primitivos. “As grandes religiões do passado” – A caminho da Luz, cap. IX). Falar sobre a religiosidade dos nossos índios, na época do descobrimento, a dos negros trazidos da África como escravos. Porque será que esse sentimento faz parte da natureza humana ? (explorar os conteúdos) Como podemos demonstrar o nosso amor para com Deus ? Após ouvir essas respostas e comentá-las, apresentar um cartaz com o texto extraído de “O evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. X, item 7 – que trata do sacrifício mais agradável à Deus. TEXTO: “Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, - deixai a vossa dádiva diante do altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la”.

3. Solicitar um voluntário para ler o cartaz. Pedir que expliquem, com suas palavras, o que entenderam do texto. Perguntar o que significam as palavras: oferenda, altar, reconciliação.

4. Explicar como eram os sacrifícios materiais, que começaram com sacrifícios humanos, depois de animais, depois de frutos da terra. O verdadeiro cristão oferece sacrifícios espirituais. Ele oferece sua alma à Deus e essa alma tem de ser purificada. E.S.E. cap. X, item 8.

5. Encerrar o encontro solicitando que os evangelizandos criem um grande cartaz, coletivo, onde cada um desenhe, de forma esquemática, um modo de adorar à Deus. Para essa tarefa distribuir papel kraft de 1mx1m, lápis de cor, borracha, régua.

6. Prece alusiva ao tema.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Diálogo. Cartaz.

Didática: Lápis, folhas de papel, borracha, papel kraft (1mx1m), régua, lápis de cor.

Anexo 1: A unidade substancial das religiões.

Avaliação:

O encontro terá atingido os objetivos, se houver participação de todos os evangelizandos.

Bibliografia:

Kardec, Allan. Livro dos Espíritos, q.650. Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8. Xavier, Francisco Cândido. Esp. Emmanuel. A caminho da luz, p.. 84-85.

(8)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 5 – Anexo 1 –A Unidade substancial das religiões P.2

A UNDADE SUBSTANCIAL DAS RELIGIÕES.

Subsídios para o evangelizador

A verdade é que todos os livros e tradições religiosas da antigüidade guardam,

entre si, a mais estreita unidade substancial. As revelações evolucionam numa

esfera gradativa de conhecimento. Todas se referem ao Deus impersonificável, que

é a essência da vida de todo o Universo, e no tradicionalismo de todas palpita a

visão sublimada do Cristo, esperado em todos os pontos do globo.

Os vários povos do mundo traziam de longe as suas concepções e as suas

esperanças, sem falarmos das grandes coletividades que floresciam na América do

Sul, então quase ligada à China pelas extensões da Lemúria e da América do Norte,

que se ligava à Atlântida. Não é, porém, nosso propósito estudar aqui outras

questões que se não refiram à superioridade do Cristo e à ascendência do seu

Evangelho, nestes apontamentos despretensiosos. Citando porém, todos os povos

antigos do planeta, somos compelidos a recordar, igualmente, as grandes

civilizações pré-históricas, que desabrocharam e desapareceram no continente

americano, de cujos cataclismos e arrasamentos ficaram ainda as expressões

interessantes dos incas e dos astecas, que, como todos os outros agrupamentos do

mundo, receberam a palavra indireta do Senhor, na sua marcha coletiva através de

augustos caminhos.

(Livro: A Caminho da Luz, Francisco Cândido Xavier,

pelo espírito de Emmanuel, p. 84).

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FERGS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL

DIJ

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 6

Tema: Prece – Conceito

Objetivo:

Facilitar a compreensão do que é a prece, sua importância, como se propaga.

Conteúdos Mínimos:

A prece é a maneira pela qual, através do pensamento expresso ou não em palavras, a criatura se liga ao Criador. É o meio de comunicação com Deus e com os planos mais altos da vida. A prece é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. A prece não poderá afastar os dissabores e as lições proveitosas da amargura, constantes do mapa de serviços que cada Espírito deve prestar na sua tarefa terrena, mas deve ser cultivada no íntimo, como a luz que se acende para o caminho tenebroso, ou mantida no coração como o alimento indispensável que se prepara, de modo a satisfazer à necessidade própria, na jornada longa e difícil, porquanto a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes (O Consolador, p. 245).

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Perguntar qual foi o assunto do encontro anterior (Amor à Deus). Dizer que o encontro de hoje tem conexão com tudo que pensamos e fazemos. Distribuir a cada evangelizando o caça-palavras (anexo 1), que contem um conceito de prece: “A prece liga a criatura ao Criador”. Após esta atividade que deverá durar 3 minutos, o evangelizador solicitará que um dos evangelizandos escreva no quadro, a frase encontrada no caça-palavras. O evangelizador listará no quadro, na coluna 1, meios de comunicação antigos e atuais e os evangelizandos deverão indicar qual o veículo de cada meio de comunicação que deverá ser escrito na coluna 2 (conforme modelo do anexo 2). Explicar que veículo é todo condutor que transmite alguma coisa. Salientar que, hoje, a comunicação entre os homens da terra é praticamente instantânea. Dividir a turma em dois grupos. Apresentar um cartaz ou colar com fita adesiva, no quadro de giz, dez ou mais envelopes numerados, externamente de 1 a 10 (ou mais), contendo cada um, uma pergunta. Cada grupo terá direito de escolher 5 envelopes alternadamente. O representante do grupo que escolheu, deverá ler a pergunta e dar a resposta. A cada resposta certa, o grupo receberá uma ficha colorida com os dizeres: “Resposta certa”. O grupo que errar a resposta, dá um ponto (uma ficha), para o outro grupo. No final das respostas ver qual o grupo que recebeu mais fichas. Anexo 3 – Perguntas. Ao término desta tarefa, solicitar que elaborem um conceito de prece. O evangelizador fará as correções necessárias, escreverá num cartaz e fixará na parede.

2. Encerrar com prece coletiva.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Caça-palavras, participação dialogada. Trabalho em grupo. Cartaz. Didática: Envelopes, papel pardo, fita adesiva

Anexos: 1- Caça-palavras; 2- Sugestão meios de comunicação; 3- Perguntas (fichas)

Avaliação:

O encontro será satisfatório, se os evangelizandos participarem com interesse de todas as etapas e elaborarem um conceito de prece aceitável.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, q.658. Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8; cap. XXVII, itens 6, 7, 9, 11, 15. Kardec, Allan. A Gênese, cap. XIV, item 13. Xavier, Francisco Cândido. Esp. Emmanuel. O Consolador, q. 245.

(10)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 6 – Anexo 1 – P.2

CAÇA-PALAVRAS

ANEXO 1

k

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X

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C

I

J

M

A

Resposta: “A prece liga a criatura ao criador” (chave p/o evangelizador – retirá-la quando der ao

aluno)

ANEXO 2: MEIOS DE COMUNICAÇÃO/VEÍCULO

COLUNA 1

COLUNA 2

Meios de Comunicação

Veículos

Tambores, sinais de fumaça

Ar

Carta

Avião, ônibus, trem...

Fax, Internet

Fios, satélites

ANEXO 3: PERGUNTAS

1. Qual a finalidade da comunicação entre os homens ?

2. Como nos comunicamos com Deus? (E.S.E. – XXVII/9)

3. Qual o veículo que leva nosso pensamento a Deus? (G. XIV/13)

4. A prece agrada à Deus? (L.E. p. 658)

5. Qual a utilidade da prece? (E.S.E. XXVII/6 – O Consolador, p. 245)

6. É Deus que, diretamente, atende as nossas preces? (E.S.E. XXVII/11)

7. Só através da palavra, escrita e pensada nos comunicamos com Deus? (através dos

atos também)

8. Há hora, local, posturas especiais para melhor orarmos? (E.S.E. XXVII/15)

9. Qual a prece mais agradável à Deus? (E.S.E. X/7-8)

10.Deus conhece as nossas necessidades, o que nos leva a pedir-lhe ajuda? (E.S.E.

XXVII/6-7)

(11)

FERGS

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DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estu do

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 7

Tema: Prece de Intercessão

Objetivo:

Levar ao entendimento do que é uma prece de intercessão e seu mecanismo de ação.

Conteúdos Mínimos:

É aquela que se faz em favor de outrem. Podemos orar por nós e por nosso semelhante. O atendimento aos pedidos feitos na prece está condicionado às necessidades e ao mérito daquele por quem se ora. Também serão levados em conta os méritos do intercessor.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar o encontro anterior: Conceito de Prece. A seguir, o evangelizador narrará um resumo dos cap. 24 e 25 do livro “Os Mensageiros” de André Luiz, que trata da prece de Ismália e os efeitos da oração. Enfatizar os “Flocos Brancos” que caem, em diferentes tamanhos, sobre os que oram; as “Bolhas coloridas” que saem do coração e da testa dos que oram, contendo o colorido da aura de cada um, em direção aos espíritos enfermos que dormem.

2. Explicar que a dádiva celeste “Flocos brancos”, caem igualmente sobre todos, mas que cada um acrescenta os seus próprios sentimentos (cor da aura) e encaminha a dádiva recebida com o acréscimo pessoal de que é capaz. Sem entrar em pormenores sobre a forma de tratamento dos enfermos, mostrar que este é um exemplo de prece de intercessão praticada pelos espíritos benfeitores sobre outros espíritos em profundo sofrimento. Ë uma prática que ocorre diariamente naquele “Posto de Socorro” espiritual. Após, solicitar que contem situações de suas vivências que exemplifique a prece de intercessão. Explicar que essa é a prece que fazemos em favor de outrem. Ouvir as narrações, comentá-las e perguntar: - Por quem se pode orar ? Espera-se que cheguem a resposta. a) por aquele mesmo que ora; b) por outrem; c) pelos que já não são da terra; d) pelos animais doentes etc. – Que efeito terá a prece sobre: um doente; uma pessoa violenta; um incrédulo; um que acaba de morrer (este item pode ser discutido por grupos, separadamente). Concluir o encontro fazendo um cartaz que esquematize a ação e o efeito da prece. Também, poderemos desdobrar este item em 2 cartazes. Um grupo, com base na narração da prece de Ismália, faz um cartaz mostrando o que acontece quando se está orando. O outro grupo faz um cartaz mostrando os efeitos da prece em diferentes situações. Fazer a prece de encerramento, notadamente intercessória, solicitando isso a um voluntário do encontro.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Narração, discussão dialogada. Cartaz.

Didática: Papel pardo ou cartolina; pincel atômico ou similar, fita adesiva

.

Avaliação:

O encontro terá atingido o seu objetivo se houver participação, interesse, domínio do conteúdo tratado.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII. Luiz, André. Os Mensageiros, cap. 24 e 25.

(12)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 7 – Anexo 1 – P.2

PRECE DE ISMÁLIA

Subsídios para o evangelizador

Ismália, então, num gesto de indefinível delicadeza, começou a orar, acompanhada por todos nós, em silêncio, salientando-se, porém, que lhe seguíamos a rogativa, frase por frase, atendendo a recomendações do nosso orientador, que aconselhou repetir, em pensamento, cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e à idéia, numa só vibração.

“Senhor! – começou Ismália, comovidamente – dignai-vos assistir os nossos humildes tutelados, envolvendo-nos a luz de vossas bênçãos santificantes. Aqui estamos, prontos para executar vossa vontade, sinceramente dispostos a secundar vossos altos desígnios. Conosco, Pai, reúnem-se os irmãos que ainda dormem, anestesiados pela negação espiritual a que se entregaram no mundo. Despertai-os, Senhor, se é de vossos desígnios sábios e misericordiosos, despertai-os do sono doloroso e infeliz. Acordai-os para a responsabilidade, para a noção dos deveres justos!... Magnânimo Rei, apiedai-vos de vossos súditos sofredores; Criador compassivo, levantai as vossas criaturas caídas; Pai justo, desculpai vossos filhos desventurados ! Permiti caia o orvalho do vosso amor infinito sobre o nosso modesto Posto de Socorro!...Seja feita a vossa vontade acima da nossa, mas se é possível, Senhor, deixai que os nosso doentes recebam um raio vivificante do sol da vossa bondade!..."

A voz de Ismália penetravam-me o recesso do coração.

Observando-a, por um momento, reparei que a esposa de Alfredo se transfigurara. Luzes diamantinas irradiavam de todo o seu corpo, em particular do tórax, cujo âmago parecia conter misteriosa lâmpada acesa.

Em vista da ligeira pausa que imprimia à oração, observei a nós outros, verificando que o mesmo fenômeno se dava conosco, embora menos intensamente. Cada qual parecia, ali, apresentar uma expressão luminosa, gradativa. As senhoras que acompanhavam Ismália estavam quase semelhantes a ela, como se trajassem soberbos costumes radiosos, em que predominava a cor azul. Depois delas, em brilho, vinha a luz de Aniceto, de um lilás surpreendente. Em seguida, tínhamos Alfredo, cuja luz de um verde suave e sugestivo, sem grande esplendor. Depois dele, vinham alguns servidores ostentando na fronte claridade sublimes, expressas em variadas cores, e, logo após, Vicente e eu, mostrávamos fraca luminosidade, a qual, porém, nos enchia de júbilo intenso, considerando que a maioria dos cooperadores em serviço apresentava o corpo obscuro, como acontece na esfera carnal.

Fizera Ismália nova pausa, agora mais longa.

Enxugai os olhos umedecidos de pranto. Suave calor, todavia, apossava-se-me da alma. E tão intensa era essa nova sensação de conforto, que interrompi a concentração em mim mesmo, a fim de olhar em torno. Fixando instintivamente o alto, enxerguei, maravilhado, grande quantidade de flocos esbranquiçados, de tamanhos variadíssimos, a caírem copiosamente sobre nós que orávamos, exceto sobre os que dormiam. Tive a impressão de que eram derramados do céu sobre nossa fronte, caindo com a mesma abundância sobre todos, desde Ismália ao último dos servidores. Não cabia em mim de admiração, quando novo fenômeno me surpreendeu. Os flocos leves desapareciam ao tocar-nos, começando, porém, a sair de nossa fronte e do peito grandes bolhas luminosas, com a coloração da claridade de que estávamos revestidos, elevando-se no are atingindo as múmias numerosas. Ainda aí, reparava o problema da gradação espiritual. As luzes emitidas por Ismália eram mais brilhantes, intensas e rápidas, alcançando muitos enfermos de uma só vez. Em seguida, vinham as fornecidas pelas senhoras do seu círculo pessoal. Depois, tínhamos as de Aniceto, de Alfredo e dos demais. Os servos de corpo obscuro emitiam vibrações fracas, mas visivelmente luminosas. Cada qual, naquele instante de contato com o plano superior, revelava o valor próprio na cooperação que podia prestar.

Observando-me o assombro, Aniceto falou-me aos ouvidos:

- Na prece encontramos a produção avançada de elementos-força. Eles chegam da Providência em quantidade igual para todos os que se dêem ao trabalho divino da intercessão, mas cada Espírito tem uma capacidade diferente para receber. Essa capacidade é a conquista individual para o mais alto. E como Deus socorre o homem pelo homem e atende a alma pela alma, cada um de nós somente poderá auxiliar os semelhantes e colaborar com o Senhor, com as qualidades de elevação já conquistadas na vida.

(13)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 7 – Anexo 2 – P.2

EFEITOS DA ORAÇÃO

As luzes da prece inundaram o vasto recinto.

Palpitava em tudo, agora, uma claridade serena, doce, irradiante, muito diversa da

luminosidade artificial. Os flocos radiosos que partiam de nós multiplicavam-se no ar, como se

obedecessem a misterioso processo de segmentação, e caíam sempre sobre os corpos

inanimados e enrijecidos, dando a impressão de lhes penetrarem as células mais íntimas.

Eu estava boquiaberto. Não me fora permitido contemplar fenômenos dessa natureza em

“Nosso Lar”. Aliás, concluía, ainda não recebera auxílio magnético às percepções, senão

poucas horas antes da viagem.

A claridade crescia e estendia-se em espetáculo prodigioso. Agora, porém,

abandonáramos a atitude de recolhimento destinada à concentração de nossas próprias forças

e emissão de energias vibratórias. Nossos corpos, todavia, continuavam envolvidos em vasto

círculo irradiante. Prosseguindo, porém, o grande silêncio, notei que a luz da oração se fazia

mais clara, mais penetrante. Comecei a ver, como no caso de Ana, que todos aqueles

esqueletos missérrimos apresentavam núcleos de sombra, além das máscaras mortuárias,

núcleos que se mostravam dentro de formas variadíssimas.

As bolhas luminosas caíam incessantemente, mas agora, como se fossem dirigidas por

uma vontade inteligente, concentravam-se quase todas sobre as frontes imóveis. Então, pude

observar o inaudito e inconcebível para mim.

As múmias, porque não posso dar outro nome aos irmãos que dormem, começaram a dar

sinais de vida. Alguns daqueles infelizes deixavam escapar gemidos angustiosos, outros

falavam em voz alta, dando conta dos pesadelos que os atormentavam, como sonâmbulos

prestes a despertar. Muitos moviam os pés e as mãos, como a se esforçarem por fugir ao sono

doloroso.

Eminentemente surpreendido, reparei que dois se levantaram, distante de nós. Recordei

que ambos faziam parte daqueles que haviam recebido toda espécie de assistência, inclusive o

sopro curativo. Olharam-nos de longe, como loucos que acordassem de súbito, e dispararam a

correr, espavoridos, não obstante a impressão de cadáveres ambulantes, que nos causavam.

Admirado, verifiquei que ninguém esboçou a menor disposição de segui-los. E quando

me propunha, instintivamente, a fazê-lo, Alfredo deteve-me, exclamando:

- Não se preocupe. Eles seriam amargamente surpreendidos, se fossem notificados

agora de sua permanência longa entre verdadeiras múmias. Acreditam sonhar e é melhor

assim. Não poderão fugir as nossas fortificações e voltarão a pedir socorro noutras

dependências a que serão recolhidos para adequado tratamento.

Continuamos silenciosos mais alguns minutos, e notei que as luzes se foram apagando,

gradativamente, ao passo que os cadáveres retornavam a imobilidade anterior.

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Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 8

Tema: Pai Nosso – Oração do Senhor

Objetivo:

Conscientizar do significado e importância de cada palavra contida no Pai Nosso.

Conteúdos Mínimos:

É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. É necessário analisar profundamente o sentido das palavras que compõem o Pai Nosso para sentir a beleza da rogativa e seu significado de tão grande alcance.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar a aula anterior: Prece de Intercessão.

2. O evangelizador deverá levar para o encontro 7 caixinhas coloridas numeradas, embrulhadas para presente, contendo no seu interior, as frases que compõe Pai Nosso com pequenos textos explicativos (E.V. XXVIII/3). Dividir a turma em 7 grupos (poderão ser 7 duplas). Cada grupo escolhe uma caixinha. Tomam conhecimento do conteúdo e confeccionam um pequeno cartaz representando a lição que ele encerra, sem nada escrever no cartaz. Terminada a tarefa anterior, os grupos deverão trocar de cartazes e explicar o que se refere o desenho, identificando a frase do Pai Nosso, no cartaz recebido. Os cartazes deverão retornar aos grupos de origem, que, com base no texto inicial, fornecerão detalhes sobre o ensinamento da ORAÇÃO. Recomendar aos evangelizandos a leitura do livro “Pai Nosso” de Meimei. Se possível, levar o livro e mostrar às crianças, esclarecendo que ele trata de explicar e exemplificar cada um dos ensinamentos da oração ensinada por Jesus. O evangelizador fará comentários integradores, ressaltando que essa prece, é o mais perfeito modelo de oração, mas que para proferi-la com o coração é preciso conhecer o significado de cada palavra. O Pai Nosso resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Para encerrar, um representante de cada grupo, na ordem correta, lerá com o recolhimento e respeito necessários, a sua frase recebida na caixinha.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Cartaz; livro.

Didática: Lápis colorido, lápis preto; borracha; régua; e papel pardo ou similar. Caixas coloridas (7),

tiras com as frases do Pai Nosso.

Avaliação:

O encontro será considerado satisfatório, se houver participação, interesse e os evangelizandos se mostrarem capaz de interpretar o texto recebido.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo Espiritismo, cap. XXVIII – I – Oração Dominical. Xavier, Francisco C. – Meimei. Pai Nosso.

(15)

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Roteiro Sugestivo para os Encontros de Estudo

da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem

Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 9

Tema: Os Fenômenos de Hydesville

Objetivo:

Apresentar os fenômenos de Hydesville como o início dos estudos dos fenômenos mediúnicos, atestando a sobrevivência a alma e sua possibilidade de se comunicar com os vivos.

Conteúdos Mínimos:

O fenômeno mediúnico sempre existiu. Documentos históricos e religiosos, com o Velho Testamento e as biografias dos chamados “Santos” e “Gênios”, provam isto. Contudo foram as manifestações de Hydesville (estado de Nova York) surgidas na residência das irmãs Fox, no século XIX (1848), que marcaram o início dos estudos das comunicações do mundo espiritual com o mundo corporal.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar a aula anterior (O Pai Nosso).

2. Convidar os evangelizandos a fazer a dramatização (anexo 1), escolhendo os atores. Ensaiar, permitindo a leitura das falas de cada um. Fica melhor se os papeis forem distribuídos na aula anterior, para decorarem em casa. Após a apresentação da peça, incentivar os evangelizandos a fazer perguntas, tirando dúvidas. Deve ficar claro o seguinte:

3. (a)o fenômeno mediúnico existiu em todas as épocas da humanidade. O Velho Testamento traz vários exemplos (os profetas, Moisés, ...). (b) mas foram as manifestações de Hydesville, na residência dos Fox, em 1848, que marcaram o início dos estudos sobre as comunicações do mundo espiritual com o mundo corporal. (c) tais fenômenos (ruídos, pancadas e barulho de móveis a se arrastarem) estavam destinados à realização de uma verdadeira transformação das concepções religiosas da época.

4. Fazer a pergunta: Com que finalidade teria ocorrido o episódio de Hydesville ? (para despertar a humanidade para a existência, sobrevivência e possibilidade dos espíritos se comunicarem com o mundo corporal).

5. Pedir aos evangelizandos que façam um resumo do encontro, com apenas uma ou duas frases. 6. Prece de encerramento relacionada com a aula.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Dramtaização; exposição dialogada. Didática: Material consta no anexo 1.

Anexo: 1- Episódio de Hydesville.

Avaliação:

Será considerado satisfatório, o encontro, se houver participação ativa dos evangelizandos na dramatização e no diálogo.

Bibliografia:

(16)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 9 – Anexo 1 – Episódio de Hydesville P.2

DRAMATIZAÇÃO: EPISÓDIO DE HYDESVILLE

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Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 10

Tema: A Missão de Allan Kardec

Objetivo:

Dar a conhecer a missão de Allan Kardec, suas lutas e seus triunfos.

Conteúdos Mínimos:

Allan Kardec é o pseudônimo de Hypolite Leon Dinizard Rivail, o Codificador da Doutrina Espírita. Nasceu em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, na França. Em 1854 ouve falar nas mesas girantes. Em 1855, inicia seu trabalho de pesquisa sobre as manifestações dos espíritos. Foi apontado pelos seres do mundo invisível, como o missionário, encarregado de transformar o mundo inteiro. Foi alertado das percepções e perigos de que seria alvo e a tudo aceitou sem restrições. Allan Kardec a tudo resistiu e deixou o legado da 3ª Revelação Divina à Humanidade. Suas obras, principais, dentro da

codificação são: O Livro dos espíritos, 1857; O Livro dos médiuns, 1861; O Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864; O Céu e o Inferno, 1865; A Gênese, 1868.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar a aula anterior. Os Fenômenos de Hydesville. A seguir, de acordo com o número de

evangelizandos, levar cópias suficientes do Anexo-jogral (Anexo 1) e distribuir as falas. Montar um teatro

de sombras num canto da sala, prendendo um lençol nas paredes que formam ângulo, colocando uma

lâmpada por detrás. Nos momentos indicados, pessoas se movimentam provocando sombras no lençol.

A sala deve ficar na penumbra, durante o teatro de sombras. Dar um tempo para a leitura prévia do

texto. Após os preparativos apresentar o teatrinho.

2. Após a apresentação, provocar o seguinte questionamento: - Qual foi a missão de Allan kardec ? ; Quem

foi o professor de Allan Kardec ? ; Com que finalidade ocorreu o Auto de Fé em Barcelona ? ; Por que o

espiritismo é chamado de 3

ª

Revelação Divina ?

3. Apresentar as 5 obras básicas da codificação, dizendo de que trata cada uma delas (ver o resumo na

folha de rosto de cada obra).

4. Encerrar o encontro salientando a superioridade espiritual de Allan Kardec e o reconhecimento que a

humanidade lhe deve.

5. Prece final alusiva ao tema.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Jogral-teatro de sombras, diálogo participativo.

Didática: Obras básicas; lençol, fita adesiva, lâmpada.

Avaliação:

O encontro será satisfatório se houver participação de todos nas atividades propostas, demonstrando interesse e entendimento.

Anexo 1: Jogral – Allan Kardec

Bibliografia:

(19)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 10 – Anexo 1 – Jogral – Allan Kardec P.2

(20)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 9 – Anexo 1 Jogral – Allan Kardec P.3

d

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Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 11

Tema: Intercâmbio Mediúnico

Objetivo:

Identificar o médium como instrumento de comunicação entre o mundo espiritual. Apresentar os tipos mais comuns de mediunidade.

Conteúdos Mínimos:

Todo aquele que sente num grau qualquer, a influência dos espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constam, portanto, um privilégio exclusivo. Á vários tipos de médiuns; os videntes; os audientes; os de efeitos físicos; os psicógrafos, os psicofônicos ou falantes, etc.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar a aula anterior: Fenômeno de Hydesville. Em seguida, apresentar um cartaz com a seguinte definição de espírito: “O espírito é um ser limitado e circunscrito ao qual só falta ser visível e palpável para assemelhar-se aos seres humanos”. Pedir que um dos evangelizados leia em voz alta e clara. Surgir dúvidas sobre a definição, explicar. O evangelizado deverá escrever no quadro a palavra “Médium” (com letras bem grandes). Solicitar que cada um dos evangelizados diga o que sabe sobre esse assunto. O evangelizador vai anotando no quadro as idéias sugeridas, corrigindo as anotações. 2. Deve ficar claro que: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos, por esse

fato é médium”. Todos possuem mediunidade, portanto, não é privilégio de certas pessoas evoluídas. Porém, normalmente, esse temo é usado para designar aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos ostensivos e com certa freqüência. Em todos os tempos houve médiuns. (ex: Moises recebe os dez mandamentos), mas, após os fenômenos de Hydesville é que começou a multiplicar-se o número de pessoas com a faculdade mediúnica.

3. Feitas as explicações, perguntar se eles conhecem algum médium. Deverão ser citados os nomes de Chico Xavier e Divaldo Franco como os médiuns mais conhecidos da atualidade. Explicar que existem dois grandes grupos de médiuns: os efeitos físicos e os efeitos intelectuais. Os de efeitos físicos são aqueles que produzem ruídos, deslocamento e transportes de objetos, como as irmãs Fox. Os médiuns de efeitos intelectuais são aqueles que recebem mensagens escritas ou faladas, os que vem e conversam com os espíritos. Existem vários tipos de mediunidade e uma mesma pessoa pode ter mais de um tipo. Ex: Chico Xavier – escreve e fala com os espíritos e enxerga-os. Médium vidente: é aquele que vê o espírito; médium audiente: é aquele que ouve os espíritos; médium psicofônico ou falante é aquele que fala sob a influencia dos espíritos; médium psicógrafo ou escrevente: é aquele que escreve sob a influencia de um ser espiritual; médium curador: é aquele que realiza a crura de doenças de doenças quando está mediunizado. Explicar que existem outros tipos de mediunidade, mas raras, como aqueles que pintam sob a influencia de um espírito.

4. Sugere-se fazer um quadro mural com esses diversos tipos de mediunidades e suas definições.

5. Pedir que resuma o encontro com puçás palavras. Fazer a prece de encerramento relacionando com o assunto do encontro.

6. Nota. Esta aula ficará muito interessante se forem trazidos dois ou três médiuns de casa para serem entrevistados pelos evangelizados.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Exposição dialogada, entrevista com convidados, mural Didática: Cartolina, giz, hidrocores, pincel atômico

Avaliação:

O encontro será satisfatório, se houver interesse dos evangelizandos e as respostas dadas por eles, ao final do período, sejam aceitáveis.

Bibliografia:

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Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 12

Tema: Reencarnação

Objetivo:

Dizer o que é a reencarnação e a sua finalidade.

Conteúdos Mínimos:

A reencanação é um princípio básico da Doutrina Espírita. Significa a volta do Espírito a um outro corpo especialmente formado para ele. Constitui um meio de evolução do Espírito e uma prova da Justiça e da Misericórdia de Deus. Jesus afirmava: “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo”.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar o encontro anterior: Intercâmbio mediúnico.

2. Apresentar um cartaz com a figura do Cristo no centro e um “balãozinho” sobre sua cabeça, com o seguinte ensinamento: “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo”. Cada evangelizando receberá um balãozinho em branco e escreverá dentro uma pergunta que gostaria de fazer ao Cristo, sobre o ensinamento por ele citado. O evangelizador colará os balõezinhos dos evangelizandos ao redor da figura do Cristo, como se ele estivesse no meio da multidão.

3. O evangelizador não responderá de imediato as perguntas dos balõezinhos, mas conduzirá o encontro, de modo que, no decorrer deste, todas sejam respondidas. Escrever numa tira de cartolina (trazer pronta): “Reencarnação é a volta do espírito a um corpo especialmente formado para ele”. Dialogar com os evangelizandos sobre esse princípio. Deixar claro que nenhum espírito pode ocupar o lugar de outro num corpo já formado. Deve ficar esclarecido que se não fosse a reencarnação e o progresso que ela propicia, não teríamos como explicar as diferenças sociais dos tempos de hoje, comparando com os tempos primitivos e nem as diferenças sociais, econômicas, físicas, morais, intelectuais das pessoas que nos rodeiam. Perguntar: Qual o fim objetivado com a reencarnação ? (O melhoramento progressivo da humanidade). Os alunos deverão citar pessoas que estão vivendo reencarnações diferenciadas e que eles conhecem ou já ouviram falar. Ex.: cientistas famosos, pessoas com defeitos físicos, pessoas destacadas pela bondade, etc. Os evangelizandos, com base em tudo o que foi dito, deverão ser capazes de explicar essas diferenças. O encontro será concluído, com cada evangelizando respondendo, verbalmente, a sua própria pergunta no balãozinho. O evangelizador deverá fazer um comentário integrador.

4. Prece de encerramento relacionado com o encontro.

5. Sugestão: Ilustrar o encontro contando um dos casos comprovados de reencarnação, extraído do livro: “20 Casos Sugestivos de Reencarnação”.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Diálogos. Cartaz

Didática: Balõezinhos vazios (de papel); hidrocores.

Avaliação:

O encontro será satisfatório, se houver interesse dos evangelizandos e as respostas dadas por eles, ao final do período, sejam aceitáveis.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos – 2ª parte, cap. IV. Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o

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Encontro: 13

Tema: Livre Arbítrio e Lei de Causa e Efeito

Objetivo:

Dizer o que é livre-arbítrio. Justificar a lei de causa e efeito. Estabelecer relação entre livre-arbítrio e lei de causa e efeito.

Conteúdos Mínimos:

O Espírito encarnado ou desencarnado possui, em diversos graus, a faculdade de decidir e executar o que decidiu. Todos nós, de acordo com o grau de evolução que alcançamos, temos a liberdade de pensar, querer e agir. O livre-arbítrio é inviolável: não se pode obrigar alguém a querer algo se isso for contrário a sua vontade.

Sugestão de Atividades:

Prece inicial.

1. Recordar o encontro anterior: Reencarnação.

2. Dividir a turma em dois grupos. Escrever no quadro um texto do tipo: “André concluiu a 6ª série. Hoje é

seu 1º dia de férias. Ele está feliz e cheio de planos. Seus planos são os seguintes: ...” Pedir aos

componentes do grupo 1 que adivinhem os planos de André. O evangelizador irá escrevendo na 1ª

metade do quadro os planos citados. Quando o grupo terminar, pedir ao grupo 2 que identifique as conseqüências que advirão de cada plano (bom ou mau) se realizado. O evangelizador anotará na 2ª

metade do quadro as conseqüências citadas. Se na 1ª metade não for citado nenhum plano com

conseqüências más, ou perigosas, o evangelizador deverá introduzir um. Ex.: acampar – perigo de cobras, etc). Após esta atividade, perguntar o que se pretende com a atividade anterior. Deve surgir algo como: a cada ação corresponde uma reação ou não há efeito sem causa. Dar ênfase que André foi livre para construir seus planos de férias, mas que uma vez posto em ação, as conseqüência dos mesmos serão inevitáveis. Introduzir o conceito de livre-arbítrio com um cartaz. “Livre-arbítrio é a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta” (pensamentos e atos). O evangelizador deverá levar uma série de recortes de jornais ou revistas que represente causa e efeito; colocar numa caixa os recortes das causas e na outra os recortes dos efeitos. Ex. de causas: revolver; plantar; estudar; briga. Ex. de defeitos: morto; frutos; descoberta científica; polícia.

3. Os participantes dos dois grupos deverão retirar as figuras e procurar entre si aquelas que correspondem às causas e efeitos. Deverão justificar a escolha. Após esta tarefa, fazer a seguinte pergunta: Se sempre existe uma conseqüência para nossas ações, por que fazemos coisas erradas que vêm nos prejudicar ? Ouvir as respostas, corrigindo-as, se necessário. O evangelizador deverá fazer um comentário integrador.

4. Prece relacionada com o encontro.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Participação dialogada. Cartaz (com conceito). Jornais e revistas. Didática: 2 caixas de papel; quadro; giz.

Avaliação:

O encontro será satisfatório, se os evangelizandos participarem em todas as etapas, demonstrando interesse.

Bibliografia:

(24)

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Ciclo: 3º da Infância

Módulo: I O Espiritismo

Encontro: 14

Tema: Evolução Espiritual

Objetivo:

Levar à conclusão que, face a análise da nossa própria história, é fácil comprovar a evolução espiritual do homem, refletindo-se em forma de vida e seus inventos.

Conteúdos Mínimos:

A evolução é uma lei a qual não se pode fugir. É marcha para o progresso que cada um é compelido a realizar, através do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate às imperfeições, em busca das virtudes e com o concurso das vidas sucessivas. A evolução espiritual é contínua, não regride nunca, mas pode ser retardada em seu processamento se não se aproveitar bem a oportunidade que Deus concede ao Espírito reencarnante.

Sugestão de Atividades:

1. Prece inicial. Recordar rapidamente o encontro anterior: Livre-arbítrio e Lei de causa e efeito.

2. Levar para o encontro um disco de cartolina (Anexo 1). Explicar que vamos viajar no tempo, visitando três épocas diferentes. Dividir a turma em 3 grupos. Cada representante de grupo, a seu tempo, deverá girar o disco menor, que aponta para a época. Se o ponteiro apontar para uma época já sorteada, girá-lo novamente. As épocas sugeridas no grande disco são: época de Moisés; época do Cristo; época atual. O grupo deverá escrever sobre a época sorteada, conforme as informações que trazem consigo, recebidas na escola, abordando aspectos como: transporte; comunicação; esportes; habitação; higiene; medicina; religião; moralidade; forma de governo. Poderão enriquecer com desenhos, dramatizações criados por eles. Para essa tarefa recomenda-se que o evangelizador tenha domínio sobre o assunto, fazendo leitura prévia de livros de história geral e dos subsídios anexos. Após as apresentações fazer um diálogo com as seguintes questões:- O que aconteceria se, de algum modo, fossemos lançados no tempo e obrigados a viver, numa dessas épocas passadas, mantendo as lembranças da vida atual ? O que aconteceria se uma pessoa daquela época fosse trazida, de forma consciente, para viver na época atual ? Qual das duas pessoas teria mais dificuldade de adaptação, a que sai da época atual para viver no passado, ou a do passado para viver na época atual ? (Note-se que foi dito que ambas guardaram a lembrança plena das suas épocas originais).

3. **Espera-se que as respostas indiquem que ambas teriam muitas dificuldades de adaptação, mas o homem moderno com certeza sofrerá mais – o homem que fica rico adapta-se mais facilmente a nova situação do que o inverso). Que conclusão se pode tirar disso tudo ? (a de que o ser evoluído não pode regredir, mas pode estacionar). Como devemos fazer para evoluir ? (através do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate das imperfeições...). Após o diálogo, que deve contar com a participação de todos, pedir ao grande grupo que descrevam como acham que será a humanidade do futuro, abordando os quesitos inicialmente propostos. O evangelizador fará o comentário integrador. Prece de encerramento, envolvendo a evolução espiritual.

Técnicas e Recursos Didáticos:

Técnica: Disco do tempo. Trabalho em grupo. Participação dialogada. Didática: Folhas de ofício; lápis; lápis de cor ou similar; borracha.

Anexos: 1- Disco do Tempo; 2- Subsídio do Evangelizador.

Avaliação:

Se os evangelizandos demonstrarem interesse e participação, nos trabalhos propostos, o encontro terá atingido seus objetivos.

Bibliografia:

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos – q. 783 e nota. Xavier, Francisco C. A caminho da luz, cap. VII, p. 65-66, O povo de Israel; cap. XII, p. 106-107, A vinda do Cristo; cap. XXIV, p. 203-205, O espiritismo.

(25)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 14 – Anexo 1 – P.2

DISCO DO TEMPO

Material: Cartolina

Lápis de cor

Percevejo ou tacha para fixar os dois discos pelo centro

Disco maior: 50 cm

Disco menor: 20 cm

Instruções: Dividir o disco maior em três partes em cores diferentes, partindo do centro. Cada

parte indica uma época diferente. Sobre o disco maior sobrepor o disco menor contendo uma seta

indicadora de direção, colorindo, também, este disco em tom diferente do que já foi usado. Fixar

os disco pelo centro através de percevejo ou tacha, de forma que ao girar o disco menor ele tenha

mobilidade.

(26)

FERGS/DIJ Ciclo: 3º da Infância Encontro: 14 – Anexo 2 P.3

O POVO DE ISRAEL

ISRAEL

Dos espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e

mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.

Encaminhando esse povo notável no seu passado longínquo, reconhecemos que, se grande era a

sua certeza na existência de Deus, muito grande também era o seu orgulho, dentro de suas

concepções da verdade e da vida.

Consciente da superioridade de seus valores, nunca perdeu oportunidade de

demonstrar a sua vaidosa aristocracia espiritual, mantendo-se pouco acessível à

comunhão perfeita com as demais raças do orbe. Entretanto, em honra da verdade, somos

obrigados a reconhecer que Israel, num paradoxo flagrante, antecipando-se às conquistas

dos outros povos, ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e

imorredoura. Sem pátria e sem lar, esse povo heróico tem sabido viver em todos os climas

sociais e políticos, exemplificando a solidariedade humana nas melhores tradições de

trabalho; sua existência histórica, contudo, é uma lição dolorosa para todos os povos do

mundo, das conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo.

MOISÉS

As lendas da Torre de Babel não representam um mito nas páginas antigas do Velho

Testamento, porque o exílio na Terra não pesou tanto às outras raças degredadas quanto na alma

orgulhosa dos judeus, inadaptados e revoltados num mundo que os não compreendia.

Sem procurarmos os seus antepassados, anteriores a Moisés, vamos encontrar o

grande legislador hebreu saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito

antigo, onde o seu espírito recebeu primorosa educação, à sombra do prestígio de

Termútia, cuja caridade fraterna o recolhera. Moisés, na sua qualidade de mensageiro do

Divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da

Terra da Promissão. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e

companheiros maravilhados. E quando então recebe, de emissários do Cristo, no Sinai, os

dez sagrados mandamentos que, até hoje, representam a base de toda a justiça do

mundo. Antes de abandonar as lutas da Terra, na extática visão da Terra Prometida,

Moisés lega à posteridade as suas tradições no Pentateuco, iniciando a construção da

mais elevada ciência religiosa de todos os tempos, para as coletividades porvindouras.

Referências

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