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BOI & COMPANHIA VENDER OU SEGURAR AS BOIADAS? Informativo Pecuário Semanal. Seu melhor parceiro para bons negócios ATUALIZADA COM PREÇOS DE 18/2

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Academic year: 2021

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2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Mercado Futuro 20 Insumos 21 Facebook

23 Conjuntura 26 Relação de troca 28 Agricultura 29 Estatística 30 Fique sabendo

RELAÇÃO DE TROCA:

Ligeira queda no preço do

26

PÁGINA ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA

Três Lagoas -MS

29

PÁGINA BOI GORDO:

Arroba sustentada pela

2

PÁGINA RELAÇÃO DE TROCA COM

REPOSIÇÃO:

9

PÁGINA

Ano 21

22 a 28 de fevereiro de 2016

Informativo

Pecuário

Semanal

Seu melhor parceiro para bons negócios

BOI & COMPANHIA

1170

PÁGINA

24

A partir do momento em que o produtor deixa de vender

a determinado preço (hoje) e decide reter os bovinos,

ele assume mais um período de risco de mercado.

VENDER OU SEGURAR

AS

BOIADAS?

(2)

150,00 151,00 152,00 153,00 154,00 155,00 156,00 18 /1 19 /1 20 /1 21 /1 22/1 26/1 27/1 28/1 29/1 1/2 2/2 3/2 4/2 5/2 10/2 11/2 12/2 15/2 16/2 17/2 18/2

O cenário de mercado firme ainda prevalece. Na média de todas as praças pecuárias pesquisadas, a alta semanal foi de 0,4%.

Os frigoríficos têm considerável dificuldade para avançar com as programações de abate e este é o fator de firmeza das cotações.

De outro lado, o mercado da carne não tem conseguido se sustentar, tanto no atacado, como no varejo. Veja mais nas páginas 11 e 12.

A concorrência com a carne de frango e do suíno está historicamente desfavorável à carne bovina.

Diante deste cenário, as margens de

comercialização dos frigoríficos estão menores. A margem entre o Equivalente Scot Desossa e o preço de aquisição do boi gordo está em 17,9%. Há um mês, era de 24,0%.

De toda forma, a disponibilidade restrita de boiadas ainda deve reger o mercado em curto prazo.

ARROBA SUSTENTADA

PELA OFERTA CURTA

TABELA 1.

Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. FIGURA 1.

Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo.

FIGURA 2.

Dianteiro 1x1, R$/kg, à vista.

TABELA 2.

Boi gordo internacional.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

MERCADO

GUSTAVO AGUIAR

é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria.

gm@scotconsultoria.com.br

Peça 3/2 4/2 5/2 10/2 11/2

Traseiro 1x1 12,20 12,20 12,20 12,20 11,85

Dianteiro 1x1 7,90 7,90 7,90 7,90 7,85

Ponta agulha charque 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00

Traseiro avulso 12,10 12,10 12,10 12,10 11,75

Dianteiro avulso 7,80 7,80 7,80 7,80 7,70

Boi casado (capão) 9,90 9,90 9,90 9,90 9,70

Vaca casada 9,30 9,30 9,30 9,30 9,20

Boi casado (inteiro) 9,70 9,70 9,70 9,70 9,50

Equiv. Físico Boi 148,49 148,49 148,49 148,49 145,48

Equiv. Físico Vaca 139,50 139,50 139,50 139,50 138,00

Equivalente Scot Boi 156,53 156,53 156,53 156,53 153,53

País US$/@ Brasil 38,58 Argentina 64,55 Uruguai 46,20 Paraguai 35,00 Austrália 64,35 Irlanda 65,10 Estados Unidos 77,68 fev/16 jan/16 dez/15 out/15 nov/15 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 7,90 8,00

Frigoríficos têm clara dificuldade

na compra de lotes maiores e não

conseguem avançar com as

progra-mações.

(3)

MERCADO

BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA

Editor-chefe: Hyberville Paulo D’Athayde Neto

Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca, Rafael Ribeiro e Raissa Pallone. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB 10097

Scot Consultoria – Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo.

• MERCADO DO BOI GORDO em @ - Cotações da Semana em R$/@, a prazo

SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA

Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste

18/2/16 154,50 155,00 147,00 150,00 152,00 149,00 147,00 147,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 158,00 17/2/16 154,50 155,00 147,00 150,00 152,00 149,00 146,00 146,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 16/2/16 154,00 154,50 147,00 150,00 152,00 149,00 145,00 146,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 15/2/16 154,00 154,50 146,00 150,00 152,00 149,00 145,00 145,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 12/2/16 153,50 154,00 145,00 150,00 152,00 149,00 145,00 145,00 140,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,00 157,00 * R$/kg

Variações (em R$ nominais)

Semana 0,7% 0,6% 1,4% 0,0% 0,0% -0,7% 1,4% 1,4% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3% 0,6%

Mês 3,0% 2,6% 3,5% 0,7% 1,3% 0,7% 4,3% 4,3% 1,4% 1,4% 2,2% 0,9% 0,9% 8,3% 3,9%

Ano 6,9% 7,3% 8,1% 11,9% 14,3% 9,6% 9,7% 8,1% 1,4% 1,4% 0,7% 12,2% 11,1% 16,0% 7,5%

MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ

Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte

18/2/16 130,00 135,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 135,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 154,00

17/2/16 130,00 135,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00

16/2/16 130,00 134,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00

15/2/16 130,00 134,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 169,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00

12/2/16 130,00 134,00 137,00 135,00 157,00 157,00 152,00 168,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 152,00

* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais)

Semana 0,0% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3%

Mês 0,8% 3,1% 4,5% 2,3% 1,9% -1,3% 2,0% 6,3% 1,5% 0,7% 0,0% 1,6% 1,8% 0,0% 2,7% 2,7%

Ano 0,0% 0,7% 3,0% 1,5% 10,6% 6,1% 16,0% 13,3% 10,4% 8,9% 12,0% -6,7% 10,8% 12,0% 20,5% 18,5%

(4)

MERCADO

Bürgi

www.burgi.com.br/gentedaterra

(19) 3302-6033

Agropecuária é o nosso negócio.

Entre em contato e fale com nossos técnicos

MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ

Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte

18/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 125,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 140,00

17/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 124,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 139,00

16/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 124,00 133,00 120,00 135,00 130,00 142,00 139,00

15/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 164,00 128,00 124,00 133,00 120,00 135,00 130,00 142,00 139,00

12/2/16 122,50 127,00 129,00 127,00 147,00 147,00 140,00 163,00 128,00 124,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 138,00

* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais)

Semana 1,2% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2%

Mês 1,6% 2,4% 4,8% 2,4% 2,8% -1,3% 0,7% 7,8% 2,4% 0,8% 0,0% 1,7% 1,5% 0,0% 0,7% 3,7%

Ano 0,0% 0,8% 3,2% 2,4% 11,4% 8,9% 16,7% 15,4% 11,3% 8,7% 15,7% -4,8% 9,8% 12,1% 23,5% 18,6%

*** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias

• MERCADO DA VACA GORDA em @ - Cotações da semana em R$/@, a prazo

SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA

Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste

18/2/16 145,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 138,00 135,00 135,00 137,00 5,30 5,25 153,00 153,00 17/2/16 145,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 136,00 5,30 5,25 153,00 152,00 16/2/16 144,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 153,00 152,00 15/2/16 144,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 153,00 152,00 12/2/16 144,00 144,50 139,00 142,00 138,00 138,00 136,00 137,00 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 152,00 152,00 * R$/kg

Variações (em R$ nominais)

Semana 0,7% 0,3% 2,2% 0,0% 0,0% -0,7% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 1,5% -0,9% 1,0% 0,7% 0,7%

Mês 3,6% 2,1% 4,5% 1,4% -0,7% 0,7% 2,2% 3,0% 2,3% 1,5% 3,8% 1,0% 2,9% 6,3% 4,1%

(5)

Importações de soja pela China

caem 17,7% em janeiro.

Mais de 50,0% do milho deve ser plantado

fora da janela em Mato Grosso. Segundo o MDIC, o volume da importação brasileira de lácteos totalizou em 8,4 mil toneladas em janeiro.

As exportações brasileiras na primeira semana do mês somaram US$3,6 bilhões e as importações US$2,4 bilhões.

Colheita da soja e plantio do milho acelera em Mato Grosso.

Exportação de congelados pelo Porto de

Paranaguá cresce 14,0%. Abertura de novos mercados ao longo de 2015 gera expectativa de aumento do volume de carne bovina exportada este ano.

Governo diminui imposto para importação

de insumos. Brasil deve retomar embarques de carne in natura para a Arábia Saudita neste mês.

Crescem as exportações de grãos e carnes

aos árabes. Na primeira semana de fevereiro deste ano, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 28,93 mil toneladas.

Projeção para taxa básica de juros em

2017 volta a 12,75%. CONAB leiloa mais 150 mil toneladas de milho.

Agronegócio perdeu 46,1 mil

vagas no país em 2015.

(6)

Persiste a tendência de alta no mercado de reposição. Nos últimos sete dias, a valorização média dos machos anelorados foi de 0,4%.

A firmeza do mercado vem sendo sustentada pela diferença entre a oferta e a demanda. E mesmo com a pequena disponibilidade de animais, há resistência dos recriadores/ invernistas frente às altas.

Os preços da arroba do boi gordo também estão firmes e o mercado futuro sugere que nos próximos meses a remuneração para o pecuarista poderá ser maior, o que é um fator de estímulo à reposição.

No entanto, os itens que compõem os custos

de produção da pecuária, além da compra dos animais, também estão em alta nas comparações anuais, como os preços dos grãos e do diesel.

Os pastos estão em constante melhora da capacidade de suporte, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que favorece a entrada dos animais. Nos estados do Norte e Nordeste, as chuvas irregulares têm dificultado mais a oferta.

Daqui para frente fica a expectativa quanto ao comportamento dos preços do boi gordo, decisivos para a rentabilidade do setor e para o estímulo à reposição.

TABELA 1.

Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista.

Fonte: Esalq/BM&F • Elaboração: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

MERCADO DE REPOSIÇÃO

Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça

17/fev 7,24 1.375,49 346,04

16/fev 7,31 1.379,57 339,46

15/fev 7,26 1.361,41 341,04

12/fev 7,18 1.346,42 337,03

11/fev 7,08 1.345,00 338,19

MERCADO DO BOI GORDO AFETA

A DEMANDA POR RESPOSIÇÃO

Daqui para frente fica a expectativa quanto ao comportamento dos preços

do boi gordo, decisivos para a rentabilidade do setor e para o estímulo à

reposição.

Foto: Bela Magrela MAISA MÓDOLO

é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br

(7)

Líder em suplementação

de alta tecnologia

MERCADO DE REPOSIÇÃO

MACHO NELORE

BOI MAGRO 360kg 12@ GARROTE 18M 285kg 9,5@ BEZERRO 12M 225kg 7,5@ DESMAMA 8M 180kg 6,0@

UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca

SP 2010,00 1,27 SP 1800,00 1,42 SP 1500,00 1,70 SP 1360,00 1,87 MG 1930,00 1,26 MG 1590,00 1,53 MG 1390,00 1,74 MG 1230,00 1,97 GO 1950,00 1,24 GO 1670,00 1,45 GO 1420,00 1,71 GO 1210,00 2,00 MS 1940,00 1,20 MS 1700,00 1,37 MS 1470,00 1,58 MS 1340,00 1,74 BA 1920,00 1,41 BA 1560,00 1,73 BA 1320,00 2,04 BA 1140,00 2,37 MT 1790,00 1,24 MT 1560,00 1,43 MT 1330,00 1,67 MT 1190,00 1,87 PR 2080,00 1,25 PR 1740,00 1,49 PR 1510,00 1,72 PR 1350,00 1,92 PA 1650,00 1,38 PA 1420,00 1,60 PA 1230,00 1,85 PA 1030,00 2,21 RO 1550,00 1,34 RO 1350,00 1,54 RO 1170,00 1,78 RO 1030,00 2,02 TO 1850,00 1,28 TO 1660,00 1,43 TO 1430,00 1,66 TO 1270,00 1,86 MA 1660,00 1,51 MA 1390,00 1,80 MA 1330,00 1,89 MA 1220,00 2,06 RJ 1830,00 1,39 RJ 1560,00 1,63 RJ 1360,00 1,87 RJ 1120,00 2,27 MACHO MESTIÇO

BOI MAGRO 330kg 11@ GARROTE 18M 240kg 8@ BEZERRO 12M 195kg 6,5@ DESMAMA 8M 165kg 5,5@

UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca

SP 1810,00 1,41 SP 1510,00 1,69 SP 1290,00 1,98 SP 1160,00 2,20 MG 1740,00 1,39 MG 1350,00 1,80 MG 1180,00 2,06 MG 1040,00 2,33 GO 1760,00 1,38 GO 1420,00 1,71 GO 1140,00 2,13 GO 970,00 2,50 MS 1700,00 1,37 MS 1430,00 1,63 MS 1260,00 1,85 MS 1170,00 1,99 RS* 1850,00 1,47 RS* 1590,00 1,71 RS* 1300,00 2,09 RS* 1100,00 2,48 SC* 1970,00 1,31 SC* 1760,00 1,47 SC* 1500,00 1,73 SC* 1280,00 2,02 BA 1640,00 1,64 BA 1250,00 2,16 BA 1050,00 2,57 BA 920,00 2,93 MT 1610,00 1,38 MT 1320,00 1,69 MT 1130,00 1,97 MT 1010,00 2,21 PR 1880,00 1,38 PR 1470,00 1,76 PR 1280,00 2,02 PR 1150,00 2,25 PA 1460,00 1,56 PA 1200,00 1,90 PA 980,00 2,32 PA 830,00 2,74 RO 1430,00 1,45 RO 1130,00 1,84 RO 1000,00 2,08 RO 880,00 2,36 TO 1670,00 1,42 TO 1380,00 1,72 TO 1150,00 2,06 TO 1050,00 2,26 MA 1490,00 1,68 MA 1180,00 2,13 MA 1140,00 2,20 MA 1040,00 2,41 RJ 1670,00 1,52 RJ 1310,00 1,94 RJ 1170,00 2,17 RJ 920,00 2,76

(8)

MERCADO DE REPOSIÇÃO

FÊMEA NELORE

VACA BOIADEIRA 315kg 10,5@ NOVILHA 18M 255kg 8,5@ BEZERRA 12M 180kg 6@ DESMAMA 8M 150kg 5@

UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca

SP 1500,00 1,70 SP 1350,00 1,89 SP 1190,00 2,14 SP 1030,00 2,48 MG 1280,00 1,89 MG 1160,00 2,09 MG 970,00 2,50 MG 780,00 3,11 GO 1480,00 1,64 GO 1260,00 1,93 GO 1010,00 2,40 GO 880,00 2,76 MS 1530,00 1,52 MS 1330,00 1,75 MS 1090,00 2,13 MS 940,00 2,48 BA 1470,00 1,84 BA 1300,00 2,08 BA 1000,00 2,70 BA 870,00 3,10 MT 1370,00 1,63 MT 1120,00 1,99 MT 920,00 2,42 MT 790,00 2,82 PR 1620,00 1,60 PR 1450,00 1,79 PR 1180,00 2,20 PR 1030,00 2,52 PA 1340,00 1,70 PA 1150,00 1,98 PA 910,00 2,50 PA 770,00 2,96 RO 1240,00 1,68 RO 1010,00 2,06 RO 820,00 2,54 RO 750,00 2,77 TO 1440,00 1,64 TO 1230,00 1,93 TO 970,00 2,44 TO 860,00 2,75 MA 1320,00 1,90 MA 1110,00 2,26 MA 900,00 2,79 MA 800,00 3,14 RJ 1420,00 1,79 RJ 1250,00 2,03 RJ 910,00 2,79 RJ 800,00 3,18 FÊMEA MESTIÇA

VACA BOIADEIRA 315kg 10,5@ NOVILHA 18M 255kg 8,5@ BEZERRA 12M 180kg 6@ DESMAMA 8M 150kg 5@

UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca

SP 1400,00 1,82 SP 1200,00 2,12 SP 1010,00 2,52 SP 890,00 2,86 MG 1210,00 2,00 MG 1090,00 2,23 MG 800,00 3,03 MG 690,00 3,52 GO 1400,00 1,73 GO 1130,00 2,15 GO 860,00 2,82 GO 750,00 3,23 MS 1400,00 1,66 MS 1180,00 1,97 MS 920,00 2,53 MS 800,00 2,91 RS* 1440,00 1,89 RS* 1310,00 2,08 RS* 990,00 2,75 RS* 870,00 3,13 SC* 1410,00 1,84 SC* 1370,00 1,89 SC* 1130,00 2,29 SC* 940,00 2,76 BA 1400,00 1,93 BA 1180,00 2,29 BA 850,00 3,17 BA 740,00 3,65 MT 1290,00 1,73 MT 1050,00 2,12 MT 780,00 2,86 MT 680,00 3,28 PR 1540,00 1,68 PR 1350,00 1,92 PR 1090,00 2,38 PR 880,00 2,94 PA 1270,00 1,79 PA 1040,00 2,19 PA 780,00 2,92 PA 660,00 3,45 RO 1180,00 1,76 RO 900,00 2,31 RO 690,00 3,01 RO 630,00 3,30 TO 1370,00 1,73 TO 1160,00 2,04 TO 880,00 2,69 TO 770,00 3,08 MA 1250,00 2,01 MA 1020,00 2,46 MA 770,00 3,26 MA 650,00 3,86 RJ 1350,00 1,88 RJ 1120,00 2,27 RJ 780,00 3,26 RJ 670,00 3,79

(9)

RELAÇÃO DE TROCA:

QUANTO VALE SEU BOI

é engenheira agrônomo MAISA MÓDOLO e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br 1,36 1,35 1,39 1,37 1,34 1,33 1,32 1,34 1,37 1,41 1,45 1,49 1,50 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16

boi magro média

1,60 1,59 1,66 1,64 1,61 1,58 1,56 1,59 1,63 1,69 1,74 1,77 1,79 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16 garrote média 1,83 1,83 1,89 1,85 1,80 1,71 1,69 1,77 1,79 1,80 1,81 1,85 1,87 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16 bezerro média 2,16 2,15 2,22 2,10 2,05 1,97 1,95 2,07 2,07 2,06 2,01 2,02 2,04 1,85 1,90 1,95 2,00 2,05 2,10 2,15 2,20 2,25 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16 desmama média FIGURA 1.

Boi magro / boi gordo*.

FIGURA 2.

Garrote / boi gordo*.

FIGURA 3.

Bezerro / boi gordo*.

FIGURA 4.

Desmama / boi gordo*.

*boi gordo de 16,50@

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br *boi gordo de 16,50@

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

*boi gordo de 16,50@

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br *boi gordo de 16,50@

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Os preços dos animais de reposição estão praticamente estagnados desde o começo do ano. As altas ocorridas ao longo dos últimos dois anos fazem com que haja resistência a mais valorizações.

Por outro lado, a oferta está limitada, o que impede que os preços cedam.

As categorias mais demandadas no estado são as mais jovens, que tiveram a maior valorização no último ano.

O bezerro desmamado (6@) e o bezerro de ano (7,5@) estão cotados em R$1.220,00 e R$1.330,00, respectivamente, que representa uma valorização de 22,0% e 12,7% no período.

As categorias mais eradas subiram menos. Para o garrote (9,5@) e boi magro (12@), as altas

anuais foram de 3,3% e 4,7%, nesta ordem. Ao mesmo tempo o preço da arroba do boi gordo teve alta de 15,7% neste intervalo, ou seja, só não subiu mais do que o bezerro desmamado.

A restrição da disponibilidade de animais terminados e a dificuldade de melhora dos pastos pela falta de chuvas agrava este cenário.

Assim, melhorou a relação de troca do boi gordo em relação às categorias de reposição, exceto o bezerro desmamado. Hoje é possível comprar 1,79 garrote com o valor da venda de um boi gordo no estado, sendo que em fevereiro do ano passado essa relação era de 1,60.

Média = 2,07 Média = 1,81

Média = 1,39

Média = 1,65

MARANHÃO

Oferta limitada guia as valorizações no

mer-cado de reposição.

(10)

o equilíbrio

pecuária

da

12, 13, 14 e 15 de abril

em Ribeirão Preto/SP e Barretos/SP www.encontroconfinamento.com.br 17 3343 5111

para mais informações acesse ou ligue

R e s e r v e e m s u a a g e n d a :

Informação de qualidade é o contra peso para o equilíbrio da sua atividade.

d a S c o t C o n s u l t o r i a E n c o n t r o d e

(11)

MERCADO DE CARNE SEM OSSO

FIGURA 1.

Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$.

TABELA 1.

Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana.

Puxado pelos cortes de traseiro, que apresentaram desvalorização de 1,8%, o mercado teve recuo de 1,3%, em média. As carnes de dianteiro ficaram com cotações praticamente estáveis no acumulado dos últimos sete dias.

Atualmente, o dianteiro chega no varejo 45,0% mais “barato” que o traseiro. Em tempos de crise, de inflação na casa de 1,0% ao mês, a tendência é que estes produtos sejam mais procurados, o que justifica um mercado mais firme para estes itens.

A margem das indústrias tem sido consumida rapidamente este ano.

De 27,0% no começo de janeiro, em pouco menos de dois meses, a diferença entre o preço do boi e a receita de mercado interno de uma planta que faz desossa caiu para os atuais 17,9%.

A via de escoamento que tem dado melhor vazão à produção é a exportação. Até a segunda semana de fevereiro, a média diária de embarques de carne

ATACADO

*Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

* mercado de São Paulo

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

A MARGEM DAS

INDÚS-TRIAS TEM SIDO

CON-SUMIDA RAPIDAMENTE

ESTE ANO.

bovina in natura está 50,5% maior que a do mesmo período de 2015. Além disso, com o câmbio nos patamares atuais, mesmo com a tonelada em dólares sendo negociada 8,0% abaixo do registrado há um ano, em reais os frigoríficos têm recebido 31,0% mais atualmente.

Mas, pensando no setor, somente indústrias de grande e algumas de médio porte comercializam carne com outros países. Há uma grande quantidade de empresas que abastecem somente o consumidor nacional, cada vez mais descapitalizado e sem prognósticos de melhora no poder de compra.

ALEX LOPES

é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria.

alex@scotconsultoria.com.br

Atacado - cortes* R$/kg Variações

7d – R$ 30d – R$ ano – R$

Acém 11,05 -1,02% -3,11% 22,04%

Alcatra (miolo) 20,64 -0,73% -2,10% 13,06% Alcatra com maminha 19,60 -4,08% -3,07% 13,37% Alcatra completa 22,90 -1,05% -1,05% 15,63% Capa de filé 12,04 -2,11% -0,22% 24,00% Contra filé 21,70 -0,65% -4,12% 18,90% Coxão duro 13,99 -0,77% -0,77% 12,16% Coxão mole 16,06 -0,24% -1,51% 18,76% Cupim 14,46 -1,36% -2,56% 5,74%

Filé mignon com cordão 36,59 -1,38% 0,24% 30,30% Filé mignon sem cordão 39,39 -0,84% -2,48% 24,04%

Fraldinha 15,78 -1,30% -4,73% 14,21%

Lagarto 15,03 -1,31% -0,22% 10,48%

Lombinho 10,98 0,00% 1,15% 28,36%

Maminha 19,77 -2,39% -1,98% 15,12%

Músculo 13,64 -0,37% 2,79% 26,98%

Paleta com músculo 11,59 0,43% -1,28% 26,55% Paleta sem músculo 12,65 -1,40% -0,39% 26,61%

Patinho 15,53 -1,28% -0,53% 16,53% Peito 11,80 1,14% 1,07% 26,54% Picanha (A) 32,85 -3,31% -3,98% 6,73% Picanha (B) 25,21 -4,99% -6,49% 5,14% 1.223,64 1.437,48 1.583,10 2.541,25 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.600 2.800

Boi gordo Atacado

carcaça Atacado cortes Varejo

Há uma grande quantidade de empresas que abastecem somente o consumidor nacional, cada vez mais descapitalizado e sem prognósticos de melhora no poder de compra.

(12)

MERCADO DE CARNE SEM OSSO

ESTOQUES AJUSTADOS

VAREJO

Preços estáveis em São Paulo e no Paraná e alta de 0,8% em Minas Gerais e de 0,4% no Rio de Janeiro.

Essa diferença de comportamento de preços entre o atacado e o varejo demonstra, entre outras

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br TABELA 2.

Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana.

TABELA 3.

Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg.

coisas, que a oferta de carne na ponta final está ajustada à demanda existente.

Além disso, os varejistas, que viram suas margens estreitarem fortemente nos últimos anos, resistem em reduzir muito as cotações.

Nos açougues e supermercados paulistas, pela primeira vez desde outubro de 2015 o mark-up ultrapassa os 60,0%. Mas ainda assim está dois pontos percentuais abaixo do registrado há um ano.

VAREJO - CORTES

2015 2016 Variação dos preços

fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev fev16/jan16 fev16/fev15

Acém 15,85 16,23 17,22 18,02 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 3,4% 21,8% Alcatra (miolo) 31,95 32,29 31,41 29,55 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 33,99 -1,7% 6,4% Contra Filé 28,87 27,83 29,23 28,53 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,22 3,5% 15,1% Costela 12,74 12,87 13,68 14,22 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,47 8,3% 29,3% Coxão duro 21,77 21,53 22,17 22,83 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 25,09 -1,0% 15,2% Coxão mole 22,96 22,49 23,45 23,91 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 3,5% 14,1% Cupim 18,69 18,89 18,91 18,59 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,54 4,9% 15,3%

Filé mignon com cordão 42,66 43,30 43,99 43,99 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 1,6% -2,7%

Filé mignon sem cordão 48,01 46,10 46,32 48,34 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,60 0,5% 22,1%

Fraldinha 22,69 22,80 21,80 22,89 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,72 0,0% 13,4% Lagarto 23,32 22,35 22,63 23,26 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,16 3,3% 12,2% Maminha 27,53 27,31 27,38 26,91 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,28 1,9% 13,6% Músculo 17,57 17,45 17,75 18,29 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,62 1,1% 17,4% Paleta 15,82 16,16 16,99 17,52 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,52 2,1% 23,4% Patinho 22,13 22,15 23,00 23,33 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,97 3,5% 17,4% Peito 16,07 16,20 17,11 17,34 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,03 0,5% 18,4% Picanha 42,33 42,00 40,82 40,19 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,47 0,0% 12,2% VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 19,19 16,18 16,94 16,38 Alcatra (miolo) 34,57 32,12 31,42 30,70

Alcatra com maminha 26,80 28,56 28,63 27,16

Contra filé 33,90 31,33 28,54 30,87

Costela 16,01 14,53 11,29 13,55

Coxão duro 24,63 21,88 23,41 21,26

Coxão mole 26,18 24,02 25,48 23,61

Cupim 21,67 20,88 17,57 19,08

Filé mignon com

cordão 41,50

-

38,94 38,33

Filé mignon sem

cordão 58,91 44,12 40,22 42,26 Fraldinha 25,69 23,91 18,66 21,65 Lagarto 26,07 21,96 23,43 21,94 Lombinho 20,36 21,30 15,97 16,03 Maminha 30,95 28,58 26,83 28,00 Músculo 20,73 17,62 17,48 18,72 Paleta 19,52 16,17 18,12 17,01 Patinho 26,01 24,50 23,42 22,50 Peito 19,25 16,35 16,62 14,71 Picanha 47,24 42,61 37,25 40,13 . ALEX LOPES

é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria.

(13)

PROTEÍNAS ALTERNATIVAS

FIGURA 1.

Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo.

Depois de registrar um dos menores patamares desde maio do ano passado, o mercado de suínos teve recuperação na semana.

Nas granjas paulistas, o animal terminado teve alta de 6,8% no período, estando cotado, em média, em R$63,00/@.

As ofertas ficaram mais reguladas no período, justificando a valorização.

No atacado, apesar da venda ainda travada, refletindo o baixo movimento nos estabelecimentos, em função da queda no

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

poder aquisitivo da população e também do calor, que influencia no consumo desta proteína, os preços tiveram ajustes positivos.

A carcaça especial passou de R$4,90/kg para os atuais R$5,00/kg, porém negócios abaixo da referência ainda ocorrem.

Para o curto prazo, a expectativa é que o mercado se mantenha no mesmo patamar, porém reduções nos preços não estão

descartadas, visto a apatia do consumidor final.

SUÍNO

JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br

SUÍNOS 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev

Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 59,00 59,00 63,00 63,00 63,00

Carcaça especial atacado SP - R$/kg 4,90 4,90 5,00 5,00 5,00

Foto: Visual Hunt

58,00 62,00 66,00 70,00 74,00 78,00 82,00 86,00 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16

O mercado de suínos teve recuperação na semana. As ofertas

ficaram mais reguladas no período, justificando a valorização.

(14)

OVOS

A oferta diminuiu e os preços do frango vivo subiram 10,0% nos últimos sete dias. A ave terminada está cotada, em média, em R$2,75 por quilo nas granjas em São Paulo.

No atacado, apesar das ligeiras quedas observadas nos preços nos últimos dias, na comparação semanal, houve valorização de 5,0%. A carcaça está cotada, em média, em R$4,20/kg.

Depois das sucessivas altas, o mercado de ovos cedeu.

Nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias está cotada, em média, em R$75,50, queda de 1,3% em uma semana.

No atacado, em igual período, a queda foi de 2,5%, com a caixa do produto sendo

FRANGO

Na comparação anual, os preços estão 14,6% e 17,3% maiores, na granja e no atacado, respectivamente.

Para o curto prazo, o volume de vendas deve reduzir, e os preços, no atacado, podem sofrer ajustes negativos.

comercializada, em média, em R$79,00.

As vendas estão mais fracas, pois além do preço mais alto que chega ao consumidor final, o peso da segunda quinzena inibe os negócios.

Apesar das reduções, no acumulado do mês, as cotações subiram 5,6% e 3,9%, na granja e no atacado, na sequência.

PROTEÍNAS ALTERNATIVAS

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br FIGURA 2.

Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo.

FIGURA 3.

Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo.

JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br

FRANGO 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev

Granja interior SP - R$/kg 2,50 2,55 2,65 2,70 2,75

Resfriado médio atacado SP - R$/kg 4,15 4,20 4,25 4,22 4,20

OVO 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev

Atacado SP - R$/30 dúzias 82,00 81,00 80,00 79,00 79,00

Granja interior SP - R$/30 dúzias 77,50 76,50 75,50 74,50 75,50

2,10 2,20 2,30 2,40 2,50 2,60 2,70 2,80 2,90 3,00 3,10 3,20 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16 51,00 55,00 59,00 63,00 67,00 71,00 75,00 fe v-15 ma r-15 ab r-15 mai -15 jun -15 ju l-15 ag o-15 se t-15 ou t-15 no v-15 de z-15 jan -16 fe v-16

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COURO E SEBO

COURO VERDE

Apesar da oferta reduzida, não ocorreram alterações no mercado do couro verde.

A disponibilidade está curta, tanto no Brasil Central, como no Rio Grande do Sul. A demanda não está ávida a ponto de gerar mudanças do preço de referência, atualmente em R$2,60/kg. Ocorrem negócios acima deste valor.

A cotação de referência atual é 21,2% menor que no mesmo período do ano passado.

Para os próximos meses a expectativa é de aumento gradativo na disponibilidade de boiadas, devido ao período de safra.

De toda forma, a oferta geral esperada para o ano não é grande. Isto e o câmbio favorável às exportações devem gerar preços firmes para o

couro verde ao longo do ano. SEBO

No mercado do sebo o cenário também é de estabilidade.

Apesar da manutenção das cotações, a pressão exercida pelos valores menores da soja, que compete com o sebo na produção de biodiesel, faz com que surjam testes de valores menores.

A cotação atual é 41,2% maior que a observada no mesmo período de 2015. Veja a figura 1.

Para o curto prazo, no entanto, é possível que ocorram desvalorizações.

FIGURA 1.

Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto.

TABELA 1.

Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto.

HYBERVILLE PAULO D’ATHAYDE NETO

é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria

hn@scotconsultoria.com.br

* a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

PRESSÃO DE BAIXA

PARA O SEBO

A cotação atual do sebo é 41,2% maior que a observada

no mesmo período de 2015.

Em R$/kg SEBO* COURO VERDE**

Dia Brasil Central RS

Brasil Central RS

Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado

18-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 17-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 16-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 15-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 12-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 1,50 1,90 2,30 2,70 3,10 3,50 2/ 1/15 2/2/15 2/3/15 2/4/15 2/5/15 2/6/15 2/7/15 2/8/15 2/9/15 2/10/15 2/11/15 2/12/15 2/1/16 2/2/16 couro sebo

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MERCADO FUTURO

TUDO EM ALTA!

LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong.

lbovo@haitongib.com.br

* Índice ESALQ

FONTE: BVMF/CEPEA

TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista.

MERCADO FUTURO INDICADOR*

DATA fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 R$/@ US$/@

17/02/16 156,37 157,73 158,00 157,30 158,82 160,00 154,81 38,940 16/02/16 155,79 157,40 157,20 156,85 158,24 159,93 154,87 38,110 15/02/16 155,58 157,29 156,95 156,60 157,99 159,68 153,91 38,550 12/02/16 155,30 156,80 156,40 155,62 157,00 158,82 152,60 38,200 11/02/16 155,04 155,95 155,00 154,80 155,60 157,87 152,61 38,370

A situação da oferta no mercado físico não teve nenhuma melhora, pelo contrário, a semana iniciada no dia 15/2 apresentou a menor escala média de abate dos últimos 10 meses e o reflexo desse aperto nos preços foi o óbvio. O preço de R$155,00/@ é o mais ouvido atualmente em São Paulo, sobretudo nas indústrias de menor porte e comprar abaixo desse valor tem sido um grande desafio. Ao mesmo tempo, novas máximas têm ocorrido, principalmente no chamado boi Europa, que na esteira da melhora

das exportações tem tido seu prêmio aumentado e assim alcançando máximas de até R$140,00/@ no Mato Grosso, R$150,00/@ em Goiás e R$160,00/@ em São Paulo.

O mercado futuro obviamente reagiu a essa realidade e o aumento da curva de preços se acentuou, com todos os contratos fazendo novas máximas na semana. Mar/16 chegou a R$157,75/@, mai/16 chegou a R$157,45/@ e out/16 a R$165,70/@, como pode ser observado na figura 1, com o Índice Esalq à vista na linha

O preço de R$155,00/@ é o mais ouvido atualmente em São Paulo, sobretudo nas

indústrias de menor porte e comprar abaixo desse valor tem sido um grande desafio.

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MERCADO FUTURO

LEANDRO BOVO

é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong.

lbovo@haitongib.com.br

branca, fev/16 na linha amarela, mar/16 na linha verde, mai/16 na linha rosa e out/16 na linha vermelha.

Apesar de a pressão de custos ainda ser muito forte, a alta recente pelo menos representa a recomposição dos preços frente à inflação de 2015. Outubro 2015 passou a R$148,62/@, se corrigirmos seu preço pela inflação acumulada em 2015 de 10,7% teremos um out/16 a R$164,52/@. Tecnicamente essa não é a conta mais correta a ser feita porque para o produtor, muito mais importante do que a inflação oficial é a inflação do seu custo de produção e nessa conta a alta do milho e da reposição tiveram impactos muito mais fortes, mas não deixa de ser positivo a sinalização de melhores preços para a entressafra.

A alta dos preços em São Paulo foi mais forte do que em outros estados e, com isso, os diferenciais de base tiveram mais uma abertura frente aos níveis já bastante abertos das últimas semanas.

Com as exportações ganhando relevância na precificação do boi gordo, e sendo São Paulo o principal ponto de escoamento das exportações de carne, esse alargamento dos diferenciais parece ser uma realidade que veio pra ficar. Além disso, a pauta do ICMS de muitos estados foi corrigida, de modo que o valor subiu, além de ter ficado mais difícil a recuperação dos créditos, então a tendência aponta mesmo para um alargamento dos diferenciais. Resta saber qual será o limite para essa nova realidade e onde o novo patamar se estabilizará. Essa nova realidade tem que ser muito bem entendida e considerada para quem usa a BM&F como ferramenta de hedge estando fora de São Paulo.

FONTE: Bloomberg

FONTE: Cepea/ Elaborado por Haitong.

FIGURA 1.

Mercado futuro. Índice Esalq à vista na linha branca, fev/16 na linha amarela, mar/16 na linha ver-de, mai/16 na linha rosa e out/16 na linha vermelha.

TABELA 2.

Diferenciais de base.

Região Hoje 7 dias 30 dias 365 dias

Triângulo Mineiro -6,03% -5,25% -5,57% -6,13% Campo Grande-MS -10,29% -8,86% -10,90% -3,90% Dourados-MS -9,40% -8,96% -10,05% -4,20% Goiânia-GO -7,46% -6,86% -6,60% -7,17% Rio Verde-GO -6,66% -6,41% -7,11% -6,49% Cuiabá-MT -14,84% -13,82% -13,14% -8,41% Colíder-MT -17,27% -17,52% -16,38% -12,18%

O mercado futuro

obviamente reagiu

a essa realidade

e o aumento da

curva de preços se

acentuou, com todos

os contratos fazendo

novas máximas na

semana.

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CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ALGODÃO 28 GO 780,00 0,78 92,0 847,83 28,0 3.027,95 52,0 1.630,43 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 827,92 0,83 92,0 899,91 28,0 3.213,98 52,0 1.730,60 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 450,00 0,45 93,0 483,87 28,0 1.728,11 52,0 930,52 FARELO DE ALGODÃO 28 SP 755,00 0,76 92,0 820,65 28,0 2.930,90 52,0 1.578,18 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 850,00 0,85 92,0 923,91 38,0 2.431,35 65,0 1.421,40 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 925,00 0,93 92,0 1.005,43 38,0 2.645,88 65,0 1.546,82 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 850,00 0,85 92,0 923,91 38,0 2.431,35 65,0 1.421,40 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 845,00 0,85 92,0 918,48 38,0 2.417,05 65,0 1.413,04 FARELO DE SOJA GO 1.120,00 1,12 89,0 1.258,43 46,0 2.735,71 80,0 1.573,03 FARELO DE SOJA MG 1.240,00 1,24 89,0 1.393,26 46,0 3.028,82 80,0 1.741,57 FARELO DE SOJA MS 1.376,68 1,38 89,0 1.546,83 46,0 3.362,68 80,0 1.933,54 FARELO DE SOJA MT 1.050,00 1,05 89,0 1.179,78 46,0 2.564,73 80,0 1.474,72 FARELO DE SOJA PR 1.150,00 1,15 89,0 1.292,13 46,0 2.808,99 80,0 1.615,17 FARELO DE SOJA RO 1.220,00 1,22 90,0 1.355,56 46,0 2.946,86 80,0 1.694,44 FARELO DE SOJA RS 1290,00 1,29 89,0 1449,44 46,0 3.150,95 80,0 1811,80 FARELO DE SOJA SP 1150,00 1,15 89,0 1292,13 46,0 2.808,99 80,0 1615,17 TABELA 1.

Preços dos alimentos proteicos.

INSUMOS

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FACEBOOK.COM

/SCOTCONSULTORIA

Dia 17 de fevereiro

TRAGÉDIA DE MARIANA CAUSOU PERDA DE R$23,2 MILHÕES A PRODUTORES RURAIS.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater -MG) informou que os produtores rurais atingidos pela lama com resíduos de mineração gerada pelo rompimento da barragem da Samarco no município de Mariana tiveram um prejuízo de cerca de R$23,2 milhões.

Dia 18 de fevereiro

PIB DO BRASIL TERÁ O SEGUNDO PIOR DESEMPENHO DO MUNDO EM 2016.

A economia brasileira deve fechar 2016 com o segundo pior desempenho do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país "encolha" 3,5% este ano – resultado melhor apenas que a contração de 6,0% esperada para a Venezuela.

Dia 16 de fevereiro

BRASIL DEVE RETOMAR EMBARQUES DE CARNE IN NATURA PARA OS SAUDITAS

NESTE MÊS.

O Brasil deve retomar as exportações de carne bovina in natura para a Arábia Saudita ainda neste mês. Foi o que divulgou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). De acordo com a pasta, a expectativa é de que as vendas para o país atinjam US$42,0 milhões em 2016, podendo chegar aos US$74,0 milhões nos próximos anos.

(22)
(23)

CONJUNTURA

HYBERVILLE PAULO D’ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações

e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br

O peso médio de uma boiada está em 520,0kg/cabeça, cerca de 18,0@, considerando 52,0% de rendimento. Pronto para o gancho, mas aí surge a dúvida, vender ou segurar um pouco mais?

Se o pecuarista vender, ele realiza o lucro e pode repor os animais, investir, quitar dívidas, etc. Em geral, a indicação é ir realizando o lucro, fazendo as vendas, compassadamente, com o intuito de gerar um preço médio interessante e mitigando riscos.

Mas se o produtor tiver a possibilidade de reter estes animais, ou existir uma área próxima para ser arrendada, a conta também pode ser interessante.

PRÓS E CONTRAS DA RETENÇÃO

Aqui temos algumas ressalvas a fazer sobre a retenção. A partir do momento em que o produtor deixa de vender a determinado preço (hoje) e decide reter os animais, ele assume mais um período de risco de mercado.

No entanto, existem meios para que ele garanta o patamar de preços da arroba. As ferramentas de hedge, sejam via frigorífico (termo) ou BM&F (contrato futuros e de opções), garantem os preços e tiram todo ou parte deste risco.

Com isto, observar as cotações no mercado futuro pode ser um direcionamento. Mas não adianta usar os preços futuros apenas para optar pela retenção, se não travar as cotações efetivamente.

Um exemplo foram os preços futuros de outubro de 2015, que em abril atingiram valores próximos de R$158,00/@, à vista, em São Paulo, e animaram muitos pecuaristas.

Os que só se animaram, mas não aproveitaram para usar as ferramentas disponíveis, venderam em outubro com média de R$146,80/@, preço R$11,20/@ menor do que quem travou, o que equivale a R$201,60 por boi gordo com 18,0@.

A partir do momento em que o produtor deixa de vender a determinado preço (hoje)

e decide reter os bovinos, ele assume mais um período de risco de mercado.

VENDER OU SEGURAR AS BOIADAS?

ATUALIZADA COM PREÇOS DE 18/2

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Outro ponto é a troca. O momento pode estar ou não favorável para a compra da reposição. Há o risco de que ao reter os animais o produtor encontre trocas menos favoráveis quando vender a boiada. Por outro lado, também há a possibilidade de que o bezerro ceda e haja ganho.

Outro risco é o de mortalidade, embora este seja pequeno para categorias eradas, como é o caso deste exemplo. Com uma retenção de 70 dias, teríamos algo em torno de 0,38% de mortalidade, ao considerarmos uma taxa de mortalidade de 2,0% ao ano.

O fato de o dinheiro entrar na conta antes também é importante. Para comparar a venda antecipada à retenção, podemos usar uma taxa de juros e adicionar um rendimento à receita do cenário sem retenção, pelo mesmo período que os animais ficarão no pasto. CUSTOS ADICIONADOS

Neste período de retenção, vamos agregar custos aos bovinos. Considerando que uma pequena parcela das fazendas possui controle de custos, incluindo os não desembolsáveis, nos quais estão as depreciações de benfeitorias e pastagens, vamos usar um ajuste.

Para estes custos fixos, podemos utilizar o arrendamento de pastagem na região. Obviamente não serão os custos exatos da propriedade, mas se a fazenda não tiver nada excepcional, do ponto de vista de investimentos, podemos usar sem medo de errar.

E se a fazenda for um ponto fora da curva, sob o ponto de vista de maior capital imobilizado e investimentos, este é mais um motivo para que o pecuarista controle direito os seus números.

Consideramos um custo de arrendamento de R$28,00 por cabeça ao mês.

Para a mão de obra, consideramos um colaborador, com um salário de R$1,0 mil, ao qual foram somados 70,0% de encargos, para cada 500 cabeças, ou seja, aqui usamos dois funcionários e aqui temos um custo mensal de R$3,40 por cabeça.

Para a suplementação, foi usado um suplemento mineralizado,

TABELA 1.

Componentes de custo considerados na simulação da retenção de um bovino de 18,0@.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Resumo Custo mensal (R$/cabeça)

Aluguel de pasto R$ 28,00

Suplementação R$ 3,50

Mão de obra R$ 3,40

Outros R$ 1,50

Total R$ 36,40

com 40g de fósforo. Usamos um consumo diário de 70g e um custo de R$50,00 por saco (30kg). Aqui temos um custo mensal de R$3,50 por cabeça.

Incluímos outros custos, como R$500,00 por mês, de quilometragem para a visita à fazenda ou arrendamento e mais R$1,00 por cabeça/mês, como custeio de sanidade (equivalendo a R$12,00 por ano).

Embora no período da retenção não haja tratamento sanitário previsto, optamos por um custo mensal um doze avos de um custo estimado por ano. Estes outros custos somaram R$1,50 por cabeça ao mês.

Com isto, estimamos um total de R$36,40 por cabeça ao mês. A tabela 1 mostra um resumo dos custos considerados.

VAMOS AOS CÁLCULOS

Consideraremos um lote de mil animais, com 520kg de peso vivo (equivalente a 18,0@, com 52,0% de rendimento). Simulamos a

retenção por um período de 70 dias, com o abate previsto para meados de abril.

Estes animais, se fossem para o gancho em meados de fevereiro, com a arroba negociada por R$154,00, à vista, em São Paulo, gerariam receita de R$2,77 milhões.

Durante a retenção, consideramos um ganho de peso médio diário de 500g neste período e um rendimento após a retenção estimado em 52,5%.

Com isto teríamos um peso de abate de 19,4@ ao final do intervalo. Seriam adicionadas 1,33 mil arrobas ao lote, já considerando aquelas perdidas pela mortalidade proporcional ao período, considerada na conta.

CONJUNTURA

HYBERVILLE PAULO D’ATHAYDE NETO

é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria

hn@scotconsultoria.com.br

Para facilitar a decisão

do pecuarista, a Scot

Consultoria lançou a planilha

Retenção de bovinos – Sim

ou Não. Todas as simulações

e tabelas apresentadas aqui

podem ser feitas em minutos

nessa ferramenta.

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Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

TABELA 2.

Resumo da simulação de retenção de 1,0 mil bovinos de 18,0@.

Item Parâmetros

Quantidade de animais 1.000,0

Peso atual (kg, peso vivo) 520,0

Peso atual (arrobas de carcaça) R$ 18,03

Peso final (kg, peso vivo) 555,0

Peso final (arrobas de carcaça) 19,43

Período de retenção (dias) 70,0

Ganho diário (kg de peso vivo) 0,500

Preço "hoje" (R$/@) R$ 154,00

Preço projetado (R$/@) R$ 158,00

Taxa de juros (% a.m.) 1,0%

Retorno da retenção Resultado

Resultado adicional da retenção R$ 131.392,10

Resultado adicional da retenção

(por animal) R$ 131,90 Arrobas adicionadas ao lote 1.325,5

Equilíbrio Resultado

Preço de equilíbrio (no qual o resultado

empata com venda + investimento) R$ 151,21 Ganho de equilíbrio (em kg/dia,

para venda em R$154,31/@) 0,159 Custo da arroba engordada

na retenção R$ 64,08

O abate após o ganho adicional e considerando que o pecuarista obteve a cotação apontada em meados de fevereiro (17/2) para abril (R$158,00/@), no mercado futuro, a receita passaria para R$3,06 milhões, acréscimo de R$281,54 mil.

O custo com a retenção no período foi de R$84,93 mil. Ou seja, sobraram R$196,6 mil.

Mas, como comentado, o fato de o dinheiro da venda imediata chegar antes à conta deve ser considerado. Para tanto, aplicamos a ele uma taxa de 1,0% ao mês, o que faz o montante passar de R$2,77 para R$3,06 milhões.

Mesmo frente a este valor com juros, temos um retorno adicional de R$131,4 mil com a retenção, o que equivale a R$131,90 por cabeça. Vale destacar também que estes resultados adicionais se referem à comparação entre venda e retenção.

Quando o resultado é positivo em R$131,4 mil, isto não indica o lucro da engorda. Demonstra quanto o resultado foi melhor que a outra opção (venda e aplicação ou retenção).

RETER OU NÃO RETER A BOIADA?

Outros fatores, como a troca, interferem na opção pela retenção. A necessidade de caixa é outro fator importante a ser avaliado. Não adianta o pecuarista manter os bovinos em engorda e buscar recursos para pagar dívidas de curto prazo junto ao banco.

Neste exemplo, o ponto de equilíbrio para o ganho de peso seria de 0,275 kg por cabeça ao dia. Ou seja, mantendo as outras variáveis, inclusive o preço projetado de venda (R$158,00/@), com um ganho de 0,275 kg/dia o retorno da retenção se igualaria ao da venda imediata e aplicação à taxa de 1,0% ao mês.

Se ao invés de ganho de peso, quisermos testar o preço de venda, agora mantendo os 0,50kg/dia, seria indiferente a venda ou a retenção com uma cotação de R$151,21/@. O preço futuro poderia cair até R$6,79/@, que o resultado da retenção ainda seria igual ao da venda mais aplicação (1,0% ao mês). Veja um resumo da simulação na tabela 2.

Para cada ponto considerado nesta simulação há diversas variações possíveis. Por isto, custos de produção e análises

econômicas devem ser feitos caso a caso.

Para facilitar a decisão do pecuarista, a Scot Consultoria lançou a planilha Retenção de Bovinos – Sim ou Não. Todas as simulações e tabelas apresentadas aqui podem ser feitas em minutos com essa ferramenta.

Também é gerado um relatório para impressão, com um resumo, gráfico e considerações sobre a simulação.

Se não concordou com algum parâmetro usado ou ele não se aproximou dos da sua fazenda, clique aqui, peça a sua planilha e faça os seus cálculos em minutos.

CONJUNTURA

HYBERVILLE PAULO D’ATHAYDE NETO

é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria

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7,80 7,94 7,55 7,01 6,73 7,51 8,46 9,31 9,20 8,95 8,91 8,83 8,47 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 fe v/15 ma r/15 ab r/15

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16

1.126,50 1.161,00 1.136,73 1.044,43 994,57 1.083,00 1.215,43 1.347,47 1.360,80 1.340,13 1.326,80 1.337,07 1.313,07 950,00 1.000,00 1.050,00 1.100,00 1.150,00 1.200,00 1.250,00 1.300,00 1.350,00 1.400,00 fe v/15 ma r/15 ab r/15

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16

FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA

Relação de troca: arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de soja em São Paulo.

FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA

Preço médio do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

O preço do farelo de soja teve ligeira queda em fevereiro, acompanhando a soja grão, cujos preços caíram em função da maior disponibilidade interna, com o avanço da colheita no Brasil, e também em função dos recuos do dólar no início do mês.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do farelo ficou cotada, em média, em R$1.313,07, sem o frete, em São Paulo.

A queda foi de 1,8% em relação a janeiro deste ano, mas na comparação com o mesmo período do ano passado, o farelo de soja está custando 16,6% mais. Veja a figura 1.

Considerando a praça de São Paulo,

atualmente são necessárias 8,47 arrobas de boi

gordo para a compra de uma tonelada de farelo. Com a arroba do boi em alta e queda no preço do insumo, a relação de troca melhorou 4,1% para o pecuarista em fevereiro, em relação a janeiro último.

De qualquer maneira, frente a fevereiro do ano passado, o poder de compra do pecuarista diminuiu 8,7%. É 0,68 arroba a mais para a compra da mesma quantidade de farelo (figura 2).

Em curto prazo, a colheita da soja e o aumento dos esmagamentos são fatores baixistas para os preços do farelo no mercado brasileiro. Entretanto, este cenário dependerá do comportamento do câmbio.

MÉDIA = 8,20 ARROBAS DE BOI GORDO / TONELADA DE FARELO DE SOJA

RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO

é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br

RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS

MÉDIA = R$1214,38 / TONELADA

LIGEIRA QUEDA NO PREÇO DO

FARELO DE SOJA EM FEVEREIRO

A tonelada ficou cotada, em média, em R$1.313,07, sem o

frete, em São Paulo.

Foto: Visual Hunt Edição : Bela Magrela

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Neste livro, apresentamos tudo que foi discutido durante o Encontro, a respeito de ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, CRIA e PECUÁRIA LEITEIRA, de forma clara e objetiva.

Os temas giram em torno de

adubação e manejo de pastagens,

mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos,

conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira,

entre outros.

DOSES MEDIDAS DE INFORMAÇÃO

PARA O PROGRESSO DA PECUÁRIA NACIONAL

PARA ADQUIRIR ACESSE

LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

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AGRICULTURA

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou, em média, 369,05 mil toneladas de milho no acumulado até a segunda semana de fevereiro deste ano.

O volume embarcado foi 65,5% maior que a média diária de janeiro último e ficou 29,5% acima da média de dezembro de 2015, quando as exportações foram recordes.

Se este ritmo continuar, os embarques devem ficar próximos de 7,00 milhões de toneladas no acumulado de fevereiro. A expectativa, porém, é de recuo nas exportações de milho nas próximas semanas, com os embarques de soja grão ganhando força a partir de fevereiro.

De acordo com o MDIC, o Brasil exportou, em média, 28,29 mil toneladas de soja grão por dia em fevereiro de 2016, até a segunda semana.

O volume diário aumentou 43,4%, em relação à média de janeiro deste ano, mas caiu 41,4% na comparação com a média diária de fevereiro do ano passado.

Do lado da colheita, no Paraná, 24,0% da área plantada com milho na primeira safra (2015/2016) foi colhida até o dia 15 de fevereiro. O Departamento de Economia Rural (Deral) estima que 90,0% das lavouras estejam em boas condições, 9,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins.

O avanço da colheita da safra de verão, o recuo das exportações e a melhora do cenário de oferta de milho na segunda safra são fatores que devem diminuir a pressão de alta sobre os preços no mercado interno em curto e médio prazos.

No caso da soja, 41,0% da área foi colhida no Paraná, sendo que 82,0% das lavouras estão em boas condições, 16,0% em condições medianas e 2,0% em condições ruins.

Em Mato Grosso, 25,6% da área de soja foi colhida até meados de fevereiro, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). O plantio do milho de segunda safra atingira 25,7% dos 3,38 milhões de hectares previstos para o estado este ano.

COTAÇÕES

Soja (60kg)

R$ / saca disponível

RS PR SP MT MS GO BA

Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães

17/02/16 78,00 71,50 73,00 67,50 67,00 68,00 75,00

16/02/16 78,50 72,50 73,00 68,40 68,00 69,00 76,00

15/02/16 77,00 71,00 71,50 67,00 67,00 68,00 76,00

12/02/16 77,00 71,00 71,50 67,00 67,00 68,00 76,00

EXPORTAÇÕES DE MILHO AUMENTARAM NAS

PRIMEIRAS SEMANAS DE FEVEREIRO, MAS

DEVEM RECUAR EM CURTO PRAZO

O volume embarcado foi 65,5% maior que a média diária de janeiro e ficou 29,5%

acima da média de dezembro de 2015, quando as exportações foram recordes.

RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria.

rafael@scotconsultoria.com.br

Milho (60kg)

R$ / saca disponível

SC RS PR MT MS SP GO MG

Chapecó Erechim Maringá Cascavel Rondonó-polis Dourados Mogiana Rio Verde Uberlân-dia

17/02/16 41,00 39,00 40,00 40,00 31,00 35,00 41,00 37,00 39,00

16/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00

15/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00

12/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00

Foto: VisualHunt Edição: Bela Magrela

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RAISSA PALLONE

é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria. rp@scotconsultoria.com.br

ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA

A oferta de boiadas não está

abundante na região, porém,

a venda de carne ruim vem

pressionando as cotações na

região.

TRÊS LAGOAS - MS

Mercado do boi gordo estável na região. O preço de referência está em R$140,00/@, a prazo, desde o dia 2 de fevereiro.

Porém, em trinta dias houve valorização de 2,2% para o boi gordo. Frente ao mesmo período do ano passado a cotação teve alta de 0,7%.

Para a vaca gorda o cenário também é de alta. Em trinta dias houve valorização de 3,8% e, em relação ao mesmo período do ano passado a cotação teve alta de 6,2%. A vaca terminada está cotada, em média, em R$137,00/@, a prazo.

A retenção de fêmeas é uma possível justificativa para a alta desta categoria, devido à menor disponibilidade.

A oferta de boiadas, no geral, está razoável, os pastos estão melhorando, o que dá condições de alguns pecuaristas manterem os animais na fazenda por mais tempo. As escalas das indústrias frigoríficas estão com programações em torno de cinco dias úteis, em média.

O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -9,7%.

TABELA 1.

Cotação do boi gordo em Três Lagoas - MS, em R$/@, a prazo.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

FIGURA 1.

Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Três Lagoas - MS.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

134,00 136,00 138,00 140,00 142,00 144,00 146,00 fe v/15 ma r/15 ab r/15

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16

mínimo média máximo

Cotação fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16

Mínimo 138,00 139,00 142,00 144,00 140,00 135,00 135,00 137,00 137,00 138,50 135,00 136,00 138,00

Média 138,56 140,68 143,70 144,28 142,86 137,95 135,33 137,00 138,52 140,18 136,45 137,37 139,82

Máximo 139,00 142,00 145,00 145,00 144,00 140,00 137,00 137,00 141,00 141,00 138,00 139,00 140,00

Média do período = 139,44

Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela

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FIQUE SABENDO

APÓS PICO EM JANEIRO, PREÇOS DO

AÇÚCAR RECUAM EM FEVEREIRO

EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS CRESCEU

FRENTE A 2015

A oferta restrita e os preços altos ditaram o ritmo do mercado de açúcar no mercado interno. Em janeiro o produto atingiu o pico, em média, em R$83,80 por saca de 50 quilos em São Paulo (CEPEA).

Em fevereiro a pressão cedeu e as cotações recuaram 2,1%, atingindo R$82,06 por saca. Mesmo assim, representa uma alta de 63,7% na comparação com a média de fevereiro de 2015.

Em curto prazo, a demanda interna patinando e a expectativa de nova safra recorde em 2016/17 são fatores baixistas.

Em médio e longo prazos, o aumento do consumo mundial, os baixos estoques e a possibilidade de queda na produção de importantes players, Índia e Tailândia, devem dar sustentação ao mercado.

O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar e a Índia figura como segundo maior produtor e maior consumidor.

Os maiores importadores mundiais são a China e a Indonésia, com compras da ordem de 5,06 milhões de toneladas e 3,05 milhões de toneladas, nessa ordem, em 2014/15, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Segundo dados do MDIC, em janeiro de 2016 o Brasil exportou US$8,40 milhões em produtos lácteos.

Na comparação com o mês anterior (dezembro/15), o faturamento reduziu 49,6%.

O volume embarcado também diminui. Passou de 4,90 mil toneladas em dezembro de 2015 para 2,30 mil toneladas em janeiro de 2016.

O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 2,0 mil toneladas e US$7,50 milhões em faturamento.

Os principais compradores, em valor, foram a Venezuela (74,9%), Trindade e Tobago (4,5%) e Rússia (2,6%).

Na comparação com igual período de 2015, tanto o volume como o faturamento tiveram incremento de 7,1% e 42,0%, respectivamente.

Por Paola Jurca Por Juliana Pila

EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA TEM

MELHORA EM FEVEREIRO

Na primeira semana de fevereiro deste ano, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 28,93 mil toneladas, uma média diária de 5,79 mil toneladas, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na comparação com janeiro, o volume embarcado diariamente este mês representa um incremento de 48,5%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o acréscimo foi de 37,2%.

Caso o ritmo se mantenha até o final do mês, é possível que os embarques cheguem a 115,80 mil toneladas, o que seria suficiente para superar os embarques tanto de janeiro/16 quanto de fevereiro/15.

Mesmo que as vendas externas representem cerca de um quinto da produção total, elas são importantes para ajudar no escoamento dos estoques, principalmente em momento de consumo doméstico enfraquecido.

A expectativa é de que a abertura de novos mercados ao longo de 2015 resulte em aumento do volume de carne exportado este ano.

Por Maisa Módolo

Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela

Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela Foto: Irodman

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