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FCG - FACULDADE CAMPO GRANDE Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Interpretação das Demonstrações Contábeis Semestre: 7º e 8º

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FCG - FACULDADE CAMPO GRANDE Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Interpretação das Demonstrações Contábeis Semestre: 7º e 8º

Horário: Quinta 19:10 – 22:00

AULA 02 – MODELOS BASEADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL, NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO E NO GOODWILL

Professor: Vitor Cardoso da Silveira

Graduado em Ciências Contábeis, Especialista em Administração Financeira, Mestrando em Administração

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1- MODELOS BASEADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL

 Determinar o valor de uma empresa pela estimativa do valor de seus ativos;

 Métodos que consideram que o valor de uma empresa está, basicamente, em seu Balanço Patrimonial;

 Determinam o valor de um ponto de vista estático, que, entretanto, não contempla a possível evolução da empresa ao longo do tempo;

 Não se consideram fatores como posicionamento no mercado de atuação, recursos humanos, problemas organizacionais, contratuais e outros, que não aparecem evidentes nas demonstrações contábeis;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.1 – MODELO DO VALOR CONTÁBIL

 Evidencia como valor contábil de uma empresa, de forma líquida, o valor do Patrimônio Líquido, exposto no Balanço Patrimonial, com contas como as de Capital Social, Reservas de Lucros e Prejuízos Acumulados;

 Vale lembrar que o valor do PL é encontrado na equação fundamental da Contabilidade, sendo a diferença entre o valor total dos ativos e o valor total das obrigações para com terceiros;

 Crítica: registro das operações através de valores originais,

baseados no custo de aquisição!!! Isso resulta na diferença

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.1 – MODELO DO VALOR CONTÁBIL

Assaf Neto (2003, p. 577) referencia que:

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.1 – MODELO DO VALOR CONTÁBIL

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

Fatores que dificultam a sua utilização como indicador efetivo do valor econômico de determinada empresa:

a) as demonstrações contábeis estão normalmente baseadas em valores históricos, não atribuindo aos ativos os valores correntes;

b) não leva em conta o conceito do valor do dinheiro no tempo e dos riscos associados;

c) não considera as transações não registradas nas demonstrações contábeis tradicionais, que são relevantes na apuração do valor econômico da empresa, como operações de arrendamento mercantil, derivativos, ativos intangíveis, entre outros;

d) desconsidera o valor das dívidas da empresa.

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.2 – MODELO DO VALOR CONTÁBIL AJUSTADO

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.2 – MODELO DO VALOR CONTÁBIL AJUSTADO

“Consiste na valoração do conjunto de bens que integram o ativo e o passivo, em termos de valor de mercado. Para isso, utilizam-se

valores de entrada ou saída de acordo com a natureza do bem patrimonial e suas especificidades. Um estoque de

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.3 - VALOR DE LIQUIDAÇÃO

 Evidencia o valor da empresa caso ela fosse liquidada, encerrando suas atividades, com a realização e venda de todos os seus ativos e pagamento de todas as suas obrigações. O resultado final seria ajustado pelas despesas de liquidação e encerramento, como pagamentos a empregados, encargos tributários e outras despesas decorrentes do encerramento;  Crítica: é modelo limitado a uma situação de liquidação, não

se leva em consideração uma situação de continuidade. Para

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.3 - VALOR DE LIQUIDAÇÃO

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.4 – VALOR SUBSTANCIAL

 Representa o cálculo do valor investimento que deveria ser feito para constituir uma empresa em idênticas condições às da empresa que está sendo avaliada;

 Existem três tipos de valor substancial que são normalmente definidos:

 Valor Substancial Bruto;  Valor Substancial Líquido;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

1.4 – VALOR SUBSTANCIAL

 Valor Substancial Bruto: Corresponde ao valor dos ativos avaliados ao preço de mercado;

 Valor Substancial Líquido: valor de ativos líquidos ajustado, com a retirada dos valores das obrigações;

 Valor Substancial Bruto reduzido: é o valor substancial bruto diminuído do valor das obrigações contraídas a custo zero;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2 – MODELOS BASEADOS NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

 Visam determinar o valor da empresas através do volume de

lucros, vendas e outros indicadores de resultado;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.1 – MODELO DO VALOR DOS LUCROS (PER)

 Evidencia como valor patrimonial o resultado da multiplicação das receitas anuais líquidas por uma taxa denominada PER, que é a taxa da relação PREÇO-LUCRO;

 Essa taxa de uma ação indica o múltiplo dos lucros por ação que é pago no mercado de ações;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.1 – MODELO DO VALOR DOS LUCROS (PER)

 “Em outras situações, a PER usa como referência a previsão dos lucros por ação para o próximo ano no mercado acionário ou, às vezes, a média dos lucros por ação dos últimos dois ou três anos. A PER é usada como um padrão empregado predominantemente no mercado de ações. Ressalte-se que a PER é um parâmetro que relaciona um valor de mercado

(preço de uma ação) com um item puramente contábil (o lucro). Algumas vezes, uma taxa conhecida como PER relativa é

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.1 – MODELO DO VALOR DOS LUCROS (PER)

 Algumas Limitações ao modelo:  Considera o lucro contábil;

 Ignora o valor do dinheiro no tempo e os riscos;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.2 – MODELO DO VALOR DOS DIVIDENDOS

 Considera que os dividendos se constituem parte dos lucros que efetivamente foram propostos ou pagos aos acionistas e, em diversos casos, são o único fluxo regular de recursos recebidos pelos investidores;

 Segundo este modelo, o valor de uma ação é o valor presente líquido dos dividendos que são esperados;

 Considerando uma perpetuidade, ou seja, quando se espera que uma companhia distribua dividendos constantes a cada ano, tem-se que o valor esperado para a ação, é calculado pela divisão do dividendo por ação, distribuído pela empresa no último ano por uma taxa de retorno sobre o patrimônio líquido esperada para o ano atual;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.2 – MODELO DO VALOR DOS DIVIDENDOS

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.2 – MODELO DO VALOR DOS DIVIDENDOS

 Estudos mostram que as companhias que pagam mais dividendos não obtém um crescimento no valor de suas ações como resultado. Isso se deve ao fato de que, quando uma organização distribui mais dividendos, normalmente reduz o seu próprio crescimento porque distribui parte de seus lucros que ficaria retida e utilizada no giro do negócio ao invés de reinvestir;

 Crítica ao modelo:

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.3 – MODELO DOS MÚLTIPLOS DE VENDAS

 Calcular o valor da empresa multiplicando-se seu volume de vendas por um multiplicador;

 Martins (2001, p. 271) diz: “Como o nome sugere, o lucro contábil é substituído pelo faturamento da empresa, tornando irrelevantes as informações sobre os demais itens do resultado do exercício. Essa opção pode surtir efeitos satisfatórios naqueles empreendimentos que não possuem um sistema contábil ou que nele não possamos confiar”;

 Modelo utilizado por analistas e consultores que levam em consideração a situação de mercado do ramo de atividades da empresa;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.3 – MODELO DOS MÚLTIPLOS DE VENDAS

 Exemplo: Considerando um multiplicador igual a 3, uma empresa do setor calçadista que fature um volume de $ 30.000, seria vendida pelo equivalente a $ 90.000, enquanto que uma empresa menor com faturamento por volta de $ 8.000, seria vendida pelo equivalente a $ 24.000;

 Os multiplicadores são diferentes para cada setor, levando-se sempre em consideração a situação atual de mercado;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

2.4 – OUTROS MODELOS DE MÚLTIPLOS

 Valor da empresa dividido pelo EBIT (earnings before interest and taxes);

 Valor da empresa dividido pelo EBITDA (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization);

 Valor da empresa dividido pelo Fluxo de Caixa Operacional;

 Valor do direito sobre o patrimônio dos sócios dividido pelo valor do Patrimônio Líquido Contábil;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3- MODELOS BASEADOS NO GOODWILL

 Goodwill = Valor que uma empresa possui;

 O Goodwill representa o valor dos ativos intangíveis de uma empresa, além dos ativos tangíveis, devidamente evidenciados na contabilidade comercial;

 Para Schmidt e Santos (2002, p. 153), “Goodwill é o termo utilizado, tanto nas normas internacionais quanto nas norte-americanas, para representar um conceito similar nas normas brasileiras ao ágio que surge na aquisição de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial com fundamento econômico em expectativa de lucros futuros”.

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3- MODELOS BASEADOS NO GOODWILL

 Valores como Carteira de Clientes, Liderança, Competitividade

de Mercado adquirida, Marcas, Alianças Estratégicas Formalizadas, são importantes para acrescentar valor a empresa, compõem o GOODWILL, porém não estão presentes na Contabilidade Tradicional;

 A definição de Goodwill, sua natureza e característica de não ser separável do negócio como um todo e o seu tratamento contábil estão entre os objetos de estudo mais difíceis e controvertidos da Teoria da Contabilidade;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3- MODELOS BASEADOS NO GOODWILL

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3- MODELOS BASEADOS NO GOODWILL

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3- MODELOS BASEADOS NO GOODWILL

 Utilizam uma abordagem mista: avaliação estática dos ativos

da empresa e a procura da quantificação do valor que a empresa poderá gerar no futuro;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.1 – MODELO CLÁSSICO

 Estabelece que o valor de uma empresa é igual à soma do

valor de seus ativos líquidos (a valor de mercado ou a valor substancial) e do valor de seu Goodwill;

 Para este modelo o Goodwill é avaliado como um multiplicador da receita líquida da empresa, ou seja, um determinado número de vezes, ou um percentual estipulado sobre a receita bruta anual;

 Fórmula:

V = A + (n x B) A= Valor dos Ativos Líquidos n= Coeficiente Multiplicador

ou B= Receita líquida

z= Percentual das Receitas

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.1 – MODELO CLÁSSICO

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.2 – MODELOS SIMPLIFICADO DA UNIÃO EUROPEIA

 Traz como fórmula para a determinação do valor de uma companhia o seguinte:

V = A + an (B – iA),

Onde:

A = Valor dos ativos líquidos atualizados; an = valor presente a uma taxa t;

De n anuidades (n entre 5 e 8 anos);

B = valor da receita líquida prevista para o ano ou a projeção para o ano seguinte

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.3 – MODELO DOS PERITOS CONTÁBEIS EUROPEUS

 Traz como fórmula para a determinação do valor de uma companhia o seguinte:

V = [A + (an x B)] / (1 + i an)

 O valor total de uma empresa é igual ao valor dos ativos líquidos reavaliados (valor substancial) adicionado ao goodwill;  A diferença entre esse modelo e o anterior está no cálculo do

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.4. MÉTODO INDIRETO

V = (A + B / i) / 2, ou V = A + (B - iA) / 2i

 A taxa i utilizada é normalmente a taxa de juros de longo prazo paga em bônus do governo;

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.5. MODELO DE COMPRA DE LUCROS ANUAIS V = m (B – iA)

 O valor do goodwill é igual a certo número de anos de superlucros;

 O comprador está preparado para pagar ao vendedor o valor de seus ativos líquidos adicionados a “m” anos de superlucros;  O número de anos (m) normalmente utilizado está entre 3 e 5

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MODELOS DE AVALIAÇÃO

3.6. MODELO DA TAXA DE RISCO RELATIVO E DE RISCO LIVRE

 V = A + (B – iV) / t, que resulta em uma fórmula igual a V = (A +

B / t) / (1 + i / t). A taxa i é a taxa de uma alternativa livre de risco.

 De acordo com esse modelo, o valor de uma empresa é igual ao valor de seus ativos incrementado pelo superlucro estabelecido.

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COMO MENSURAR O VALOR DE UMA ORGANIZAÇÃO???? 2308 – MULTIPLOS E FLUXO DE CAIXA

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REFERÊNCIAS:

MULLER, Aderbal N; TELÓ, Admir Roque. Modelos de Avaliação de

Empresas. Revista da FAE. Curitiba, v.6, n.2, p. 97-102, maio/dez.

2003.

PEREZ, Marcelo Monteiro; FAMÁ, Rubens. Métodos de Avaliação de

Empresas e o Balanço de Determinação. Administração em Diálogo,

São Paulo, n. 6, 2004, pp 101-112.

Referências

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