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Apostila Informatica Concurso

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Academic year: 2021

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(1)

 

APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 

 

 

 

X

                  WINDOWS  LINUX         

X

              INTERNET EXPLORER  MOZILLA FIREFOX         

X

                MICROSOFT WORD  BR.OFFICE WRITER         

X

                MICROSOFT EXCEL  BR.OFFICE CALC         

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HARDWARE – PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR    O que é isso? Você pode se perguntar quando vislumbra um computador, não se preocupe, se trata apenas de mais um  eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática, como apresentamos a seguir:   ƒ Gabinete: É a parte mais importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito.  Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação.  ƒ Monitor: É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do  computador para o usuário).  ƒ Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de  entrada. 

ƒ Mouse:  Através  dele,  controlamos  uma  setinha  que  aponta  para  os  itens  na  nossa  tela.  Também  é  um  periférico  de  entrada. 

SIM, MAS, E DENTRO DO GABINETE? 

Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o  processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe. 

ƒ Placa  Mãe:  É  uma  grande  placa  de  circuitos  onde  são  encaixados  os  outros  componentes,  a  Placa  mãe  recebe  o  processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais. 

ƒ Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que  passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais...  ƒ Memória  RAM:  É  um  conjunto  de  chips  que  acumulam  as  informações  enquanto  estão  sendo  processadas,  é  mais  ou  menos assim: O QUE ESTIVER SENDO APRESENTADO NO MONITOR, ESTÁ SENDO ARMAZENADO, NESTE MOMENTO, NA RAM.  RAM  significa Memória  de  Acesso  Aleatório,  ou  seja,  o computador  altera  seu  conteúdo  constantemente,  sem  permissão  da  mesma,  o  que  é  muito  necessário.  Como  a  memória  RAM  é  alimentada  eletricamente,  seu  conteúdo  é  esvaziado  quando  desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil. 

ƒ Memória cache: É uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à  RAM seja mais veloz. A Memória Cache normalmente é formada por circuitos DENTRO do processador, para que sua velocidade  seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai  buscá‐la na Cache, pois já estará lá. 

ƒ Disco  Rígido:  também  conhecido  como  winchester  ou  HD,  é  um  dispositivo  de  armazenamento  magnético  na  forma  de  discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las  posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos.  ƒ Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do  computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe.  ƒ Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc.    CPU E PERIFÉRICOS – DANDO NOMES AOS BOIS   

Didaticamente,  podemos  definir  os  componentes  físicos  do  computador  como  divididos  em  duas  categorias:  A  CPU  (Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é  dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade de controle central  de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado  periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar).  ƒ Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a  CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.  ƒ Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor,  impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros.  ƒ Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos  citar:  Modem,  Placa  de  Rede,  monitor  touch  screen  (monitor  sensível  ao  toque)  e  as  Memórias  (RAM  e  CACHE).  Nestes  dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).  ƒ Periféricos de Armazenamento: São periféricos que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico: Disquete,  Disco Rígido, CD‐R, CD‐R/W, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, etc.    UNIDADES DE MEDIDA DO COMPUTADOR – BITS E BYTES   

Em  um  computador,  existem  vários  componentes,  e  eles  podem  ter  unidades  de  medida  independentes  de  outros  componentes,  é  como  se  o  computador  fosse  um  BOLO,  em  que  cada  ingrediente  tem  sua  quantidade  correta  para  faze‐lo  funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e, conseqüentemente,  MAIS CARO. Acompanhe na listagem abaixo os vários componentes e suas respectivas unidades de medida: 

Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos estudá‐los  para  que  não  sejam  mais  um  mistério:  Quando  algum  valor  é  muito  grande,  usamos  prefixos  nas  palavras  para  indicar  seu  valor  multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES. 

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Os  computadores  processam  as  informações  através  de  circuitos  elétricos,  que  em  uma  combinação  de  liga‐desliga,  faz  com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.  

 Bit  –  é  a  maior  unidade  possível  de  informação  que  um  computador  é  capaz  de  processar.  BIT  é  a  contração  do  termo  Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).  

 Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.    Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.  

 Megabyte  –  equivale  a  1.024  KB  ou  aproximadamente  um  milhão  de  caracteres  (1.024  x  1.024  =  1.048.576).  É  representado pelas iniciais MB.  

 Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 =  1.073.741.824). 

MAS ATENÇÃO!!!!! ! Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número  2,  1  Kilo,  no  mundo  da  informática,  não  é  exatamente  1000  vezes,  mas  1024  vezes,  bem  como  os  outros  valores:  1  Mega  são  exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem dos Giga, mas  depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc... 

Toda  informação  inserida  no  computador  passa  pelo  Microprocessador  e  é  jogada  na  memória  RAM  para  ser  utilizada  enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0  (zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu  funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentro do computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode  assumir  apenas  dois  estados:  LIGADO  e  DESLIGADO  (convencionou‐se  que  0  representa  desligado  e  1  representa  ligado).  Cada  caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 00011010, nenhum outro caractere terá o mesmo  código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”, e ai, está conseguindo lembrar?. Cada 0 e 1 é chamado  de  BIT,  e  o  conjunto  de  oito  deles  é  chamado  BYTE.  Um  BYTE  consegue  armazenar  apenas  um  CARACTERE  (letras,  números,  símbolos, pontuação e acentuação). A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito  em todo o mundo, esse código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código  ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28).  1 bit = 0 ou 1  1 byte = 8 bits  1 Kilobyte(Kb) = 1024 bytes  1Megabyte(Mb) = 1024 Kb  1 Gigabyte(Gb) = 1024 Mb  1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb    ARQUIVOS E PASTAS – A ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS DISCOS   

Todo  e  qualquer  software  ou  informação  gravada  em  nosso  computador  será  guardada  em  uma  unidade  de  disco,  que  vimos anteriormente (HD, disquete, CD, Zip, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas  em arquivos. Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos  um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de  gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum  lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo.  Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Tem certeza? Mas, em que lugar exatamente esse arquivo é gravado  nos discos? No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para  prosseguir  com  o  salvamento:  O  nome  do  arquivo  e  a  pasta  (diretório)  onde  ele  será  salvo.  Pasta  é  o  nome  que  damos  a  certas  “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa.  Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. 

Lembre‐se  bem:  Pastas  são  “gavetas”,  arquivos  são  “documentos”.  Portanto,  nunca  vai  haver  um  arquivo  que  tem  uma  pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário! 

Os  arquivos  e  as  pastas  devem  ter  um  nome.  O  nome  é  dado  no  momento  da  criação.  A  Regra  para  nomenclatura  de  arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows 98, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter  até  256  caracteres  (letras,  números,  espaço  em  branco,  símbolos),  com  exceção  destes  /  \  |  >  <  *  ?  :  que  são  reservados  pelo  Windows. 

Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar com um  arquivo  anteriormente  gravado  (esse  processo  chamasse  abrir  o  arquivo),  o  arquivo  permanece  no  disco  e  uma  cópia  de  suas  informações é jogada na memória RAM para que possamos editá‐lo. Ao abrir um arquivo, pode‐se alterá‐lo indiscriminadamente,  mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. 

Quando  salvamos  um  arquivo  pela  segunda  vez  em  diante,  ele  não  nos  solicitará  mais  um  nome  e  um  local,  isso  só  acontece na primeira gravação. As pastas não precisam ser salvas.           

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WINXOWS X LINUX        1) Ambos são sistemas operacionais, formados por um Kernel(núcleo). O Kernel Linux é gratuito mas, só o Kernel não possibilita a  utilização do sistema por usuários comuns, por isso existem as DISTRIBUIÇÕES que são versões do Linux com programas agregados  para utilização mais amigável. Algumas distribuições do Linux são gratuitas e outras não.  Algus exemplos de distribuição: Debian, Kurumin, Conectiva, Fedora, etc. A distribuição do Kernel Linux ocorre respeitando regras  da  licença  GPL(General  Public  License)  Já  o  Windows  não  distribui  somente  o  Kernel,  ele  é  adquirido  completo,  com  todas  as  funcionalidades  que  são  chamadas  de  versões.  Assim  temos  o  Windows  2000,  XP,  Vista,  etc.  Enquanto  o  Linux  é  um  software  livre(seu código é aberto), no Windows isso não acontece, pois, seu código fonte(maneira como foi criado) não é distribuído, apenas  a  licença  de  uso  é  vendida  sendo  portanto  um  programa  sob‐licença.  Dizemos  então  que  o  Windows  obedece  aos  princípios  de  Copyright, enquanto o Linux de Copyleft. 

2) Sistema operacional(SO) é uma interface, ou seja, elo de ligação entre o usuário e o hardware. Quando instalamos aplicativos no  computador,  o  fazemos  em  cima  de  um  Sistema  Operacional  existente,  por  isso  os  SOs  são  chamados  de  programas  básicos.  O  mesmo acontece quando instalamos hardware. 

3)  Os  programas  de  computador  são  criados  com  linguagens  específicas  e  normalmente  são  compostos  de  arquivos  e  pastas(diretórios).  Nós  podemos  ter  arquivos  dentro  de  pastas  e  pastas  dentro  de  pastas(subpastas).  As  extensões  dos  arquivos  dizem a natureza dos arquivos, assim um arquivo chamado fulano.jpg é um arquivo de figura. No Linux não é necessário usarmos  extensões, embora seja uma boa prática fazê‐lo. A soma dos caracteres do nome com a extensão dos arquivos no Linux e Windows  pode  ser  até  255.  Normalmente  as  extensões  possuem  três  caracteres  mas  nada  impede  que  seja  outro  número.  Não  podemos  utilizar caracteres especiais em nomes de arquivos, tais como * ? / \ | . , ; : + = [ ] < > ". 

4)  No  Windows  ou  no  Linux,  cada  arquivo  ou  pasta  se  encontra  em  um  caminho(rota),  assim  um  arquivo  que  se  encontre  em  a:\trabalho\teste.txt  significa  que  um  arquivo  texto  está  dentro  de  uma  pasta  trabalho  que  está  na  unidade  de  disquete.  No  Windows,  o  HD  é  representado  pela  letra  C,  assim  uma  pasta  que  se  encontre  na  unidade  C  poderia  ser  representada  pela  rota  C:\Pasta, significando que a pasta Pasta está na raiz(ligada diretamente à unidade C). No Linux a raiz do HD é representado por uma  barra /. Os caminhos de arquivos e pastas no Windows são representados por uma barra invertida \ enquanto no Linux com uma  barra para frente /.  5) No Linux podemos movimentar arquivos e pastas utilizando o modo gráfico ou através de comandos (que não constam no edital),  já no Windows utilizamos o modo gráfico, simplesmente arrastando as pastas e arquivos no Windows Explorer.  6) No Windows Explorer quando queremos selecionar arquivos ou pastas aleatoriamente, utilizamos a tecla Ctrl enquanto clicamos  nos arquivos. Podemos também utilizar a tecla Shift para selecionar arquivos e pastas enfileirados. Quando arrastamos arquivos e  pastas para a mesma unidade estes são movidos mas se for para unidades diferentes os arquivos serão copiados. Para forçarmos a  cópia devemos arrastar com Ctrl pressionada e para mover para qualquer unidade usamos Shift. Ctrl+Shift serve para criar atalhos  quando arrastamos. Quando arrastamos com o botão direito do mouse, surgirá um menu de opções. Quando deletamos um arquivo  pressionando a tecla Shift, este não irá para a lixeira. Aliás, somente arquivos excluídos de discos rígidos é que vão para a lixeira.  7)  Para  criarmos  usuários  no  Windows,  basta  irmos  em  Contas  de  Usuários  no  Painel  de  Controle,  localizado  em  Iniciar,  Configurações,  Painel  de  Controle.  Lá,  se  formos  administrador  podemos  criar  um  usuário  limitado  ou  outro  administrador.  Se  quisermos  colocar  esse  usuário  recém‐criado  em  algum  grupo  especial,  basta  irmos  em  Ferramentas  Administrativas,  Gerenciamento do Computador em Painel de Controle e lá irmos atrelando cada usuários em seus respectivos grupos. Outra opção  seria  clicarmos  no  Ícone  Meu  Computador  na  área  de  trabalho  e  escolhermos  a  opção  Gerenciar...  No  Linux,  só  temos  um  administrador, chamado de Root. O Root possui plenos poderes no ambiente Linux. Não é possível fazer logon no Linux sem digitar  um usuário e senha.  8) No sistema Linux, quem cria um arquivo é chamado de dono. O dono de um arquivo pode dizer quem terá permissões sobre esse  arquivo criado, através do comando CHMOD. As permissões são r, w, x. R significa que o arquivo pode apenas ser lido, w significa  que pode ser escrito(alterado) e x significa que pode ser acessado. Além do criador, pode‐se dar permissões de acesso ao arquivo  por um grupo específico e também a outros usuários. Assim, ao se listar um arquivo e ele se apresentar da seguinte forma:     ‐rwx rwx rwx aluno users teste    

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A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tiver um "d" é um diretório, um "l" um link a um arquivo no sistema , um  "‐" quer dizer que é um arquivo comum, etc. Nesse caso é um arquivo. Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de  acesso  ao  dono  do  arquivo.  Neste  caso  aluno  ele  tem  a  permissão  de  ler  (r  ‐  read),  gravar  (w  ‐  write)  e  executar  (x  ‐  execute)  o  arquivo teste. Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Neste caso todos os usuários que  pertencem ao grupo users tem a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo teste. Da oitava a décima letra  (rwx) diz qual é a permissão de acesso para os outros usuários. Neste caso todos os usuários que não são donos do arquivo teste  tem a permissão para ler, gravar e executar o programa. Podemos alterar as permissões em um arquivo, tanto no modo gráfico do  Linux quanto no modo texto. No Windows as permissões são dadas quando compartilhamos um arquivo ou pasta, clicando no botão  Permissões durante o compartilhamento. Quem cria um arquivo no Windows é chamado de proprietário criador.  9) Quando instalamos o Linux, este cria algumas pastas, com os seguintes conteúdos:  /bin ‐ Contém os arquivos executáveis que são frequentemente usados pelos sistemas, exemplo: kill, pwd, ls, etc.  /boot ‐ Contém arquivos necessários à inicialização do sistema.  /cdrom ‐ Ponto de montagem da unidade de CD‐ROM.  /dev – Contém arquivos necessários para acessar dispositivos(periféricos do computador).  /var – Contém arquivos com informações variáveis que estão sempre em constante mudança, como arquivos de logs, travamentos,  informações, etc.  /etc – Contém arquivos de configuração do sistema.  /floppy – ponto de montagem da unidade de disquete.  /home – Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório.  /lib – Arquivos essenciais para o funcionamento do Linux e também para os módulos do kernel.  /usr – Um dos maiores diretórios. Contém as bibliotecas e arquivos dos vários programas instalados no sistema.  /mnt – Ponto de montagem temporário.  /proc – Sistema de arquivos do kernel.  /root – É um diretório HOME do superusuário(administrador – root). 

/sbin  –  Diretório  de  programas  usados  pelo  superusuário(root)  para  administração  e  controle  do  sistema.  Neste  diretório,  encontram‐se programas para checar e criar sistemas 

de arquivos, otimizar o disco rígido, configurar dispositivos, gerenciar módulos do kernel, etc.  /tmp – Diretório de arquivos temporários. 

10)  Para  termos  um  Sistema  Operacional  mais  seguro,  bem  como  todo  o  computador,  devemos  instalar  programas  Firewall,  atualizações automáticas, anti‐vírus e anti‐Spyware.                                                                 

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INTERFACE GRÁFICA DO WINDOWS   

O  sistema  operacional  Windows  é  um  programa  fabricado  para  Computadores  PC  (o  formato  de  computadores  mais  comum)  pela  Microsoft,  uma  empresa  americana,  comandada  por Bill Gates (aquele homem bem pobrezinho...).  Sua fabricação data de 19 (daí a razão do nome), e  ele  é  uma  evolução  do  ambiente  anterior,  o  Windows  3.11,  que  não  era  um  Sistema  operacional, ele só funcionava quando executado  em  computadores  que  possuíssem  MS‐DOS  (sistema operacional daquela época). 

O Win possui algumas características que  devemos  levar  em  conta  para  o  concurso,  pois  é  quase  certo  que  se  toque  neste  assunto:  O  Windows  é  Gráfico:  Significa  que  ele  é  baseado  em  imagens,  e  não  em  textos,  os  comandos  não  são  dados  pelo  teclado,  decorando‐se  palavras  chaves  e  linguagens  de  comando,  como  era  feito  na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar”  nos locais que desejamos. 

O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao  mesmo  tempo,  graças  a  uma  utilização  inteligente  dos  recursos  do  Microprocessador.  Por  exemplo,  é  possível  mandar  um  documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS‐DOS. A característica “preemptiva” significa que as  operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo  ao Windows decidir se autoriza ou não. Existem outros SO´s com multitarefa real, como é o caso do UNIX. 

O Windows é 32 ou 64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e recebendo  32 ou 64 bits de dados por vez. O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. O Windows é Plug n’ Play:  Este  termo  em  inglês  significa  Conecte  e  Use,  e  designa  uma  “filosofia”  criada  há  alguns  anos  por  várias  empresas  da  área  de  informática  (tanto  hardware  como  software).  Ela  visa  criar  equipamentos  e  programas  que  sejam  tão  fáceis  de  instalar  quanto  qualquer eletrodoméstico. 

Abaixo  segue  uma  cópia  da  tela  inicial  do  Windows  ,  aproveito  para  destacar  os  componentes  mais  comuns  deste  ambiente,  que  chamamos  de  área  de  trabalho ou desktop: 

1)  Botão  Iniciar:  Parte  mais  importante  do  Windows,  através  dele  conseguimos  iniciar  qualquer  aplicação  presente  no  nosso  computador,  como  os  programas  para  texto, cálculos, desenhos, internet, etc. 

2) Barra de tarefas: É a barra cinza (normalmente) onde o  Botão  Iniciar  fica  localizado,  ela  permite  fácil  acesso  aos  programas  que  estiverem  em  execução  no  nosso  computador,  criando  para  cada  um,  um  botão.  Note  no  exemplo  dois  botões,  um  para  a  janela  do  meu  Computador  e  outro  para  o  documento  Concurso  Polícia  Federal. 

3)  Ícones:  São  pequenas  imagens  que  se  localizam  no  desktop, representam sempre algo em seu computador. Os ícones são a “alma” da teoria do Windows, todos os arquivos e pastas,  bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um ícone, esta e a razão pela qual o Windows é GRÁFICO.  4) Área de notificação: Pequena área localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Botão Iniciar, ela guarda o relógio (fácil  acesso para visualização e alteração do horário) e também guarda os ícones de certas aplicações que estão sendo executadas em  segundo plano (ou seja, sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos  programas que são executados quando o Windows inicia, ficam com seu ícone aqui.  5) Janela: Janelas são áreas retangulares que se abrem mostrando certos conteúdos, no caso anterior, a janela que está aberta é a  do Meu Computador, nós abrimos uma janela quando executamos (com dois cliques) um ícone. Na verdade, ícones e janelas são a  mesma coisa, apenas representam um objeto, seja ele uma pasta, um arquivo ou uma unidade de disco. Ícone é a representação  mínima, apenas mostra que o objeto existe, Janela é a máxima, mostra também o conteúdo do objeto em questão.   

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Apresentamos abaixo os componentes da janela: 

1) Barra de título: É a barra horizontal que apresenta o nome da janela. Para  mover a janela, clicamos aqui e arrastamo‐la. 

2) Ícone de Controle: Apresenta as funções mais comuns da janela em forma  de  menu,  basta  clicar  aqui.  Atenção:  um  duplo  clique  neste  ícone,  significa  fechar a janela.  3) Botões de Comando: é o conjunto de botões formados, normalmente, por  Minimizar (o sinal de menos), Maximizar (o ícone do quadrado) e Fechar (o X),  há também o botão restaurar, que substitui o Maximizar quando a janela já se  encontra maximizada.  4) Bordas da Janela: Rodeiam a janela completamente, se passarmos o mouse  por este componente, o ponteiro se transformará em uma seta dupla (↔) na  direção do movimento, para dimensionarmos a janela.  

5)  Barra  de  Status:  Área  da  parte  inferior  da  janela  que  apresenta  informações  referentes  ao  estado  atual  da  janela,  como  quantidade de objetos presentes, o tamanho, em bytes, de um arquivo selecionado, entre outras coisas... 

A grande maioria das janelas (inclusive os aplicativos como Word e  Excel)  apresenta  estes  componentes,  o  que  permite‐nos  não  citá‐los  nas  próximas vezes em que aparecerem nesta apostila. 

Quando clicamos no botão iniciar, o menu de mesmo nome (MENU  INICIAR) aparece, e suas opções se tornam disponíveis. Podemos verificar a  existência de opções com setinhas pretas e opções sem as mesmas: As que  possuem  setinha,  são  subdivididas,  e  não  necessitam  que  se  clique  nelas,  apenas  que  se  coloque  o  mouse  para  que  se  abram.  Já  as  opções  sem  setinha,  são  executadas  ao  clique  no  mouse.  Abaixo  estão  pequenas  descrições das opções contidas no menu iniciar: 

Programas: Reúne os ícones dos atalhos para todos os programas instalados  no  seu  computador,  Os  ícones  podem  estar  diretamente  dentro  da  opção  PROGRAMAS,  ou  dentro  de  um  dos  grupos  que  o  subdividem  (exemplo:  Acessórios, que contém outras opções). 

Localizar:  Perdeu  um  arquivo  que  não  sabe  onde  salvou?  Quer  encontrá‐lo  ou encontrar um computador na rede? Esta opção nos dá todos os subsídios  para  encontrar  qualquer  informação  em  nosso  micro  (mas  se  ela  existir,  lógico). 

Documentos:  Será  apresentada  uma  listagem  dos  últimos  15  documentos 

que foram trabalhados no computador. Os ícones existentes aqui não são os ícones dos verdadeiros documentos, mas sim, atalhos  para eles. 

Configurações:  Apresenta  opções  referentes  aos  ajustes  do  computador,  é  dentro  desta  opção  que  encontramos  o  Painel  de  Controle, que é a grande central de controle do Windows. 

Executar:  Quer  executar  um  programa  que  não  possua  um  ícone  definido  ou  um  atalho  no  menu  Programas?  Solicite  a  opção  Executar e digite aqui o nome para encontrar o arquivo que deseja executar. Por exemplo, queremos executar um arquivo chamado  SETUP.EXE  que  está  localizado  na  unidade  D:  (CD‐ROM),  devemos  digitar  D:\SETUP.EXE  e  o  Windows  o  executará...  Para  instalar  novos programas na máquina, normalmente utilizamos este procedimento. 

Desligar:  Para  se  desligar  o  computador  com  o  Windows  não  se  deve  “meter  o  dedão”  no  botão  da  força,  não.  Deve‐se  solicitar  ao  Sistema  Operacional  que  esteja  preparado  para  desligar,  vindo nesta opção e confirmando o procedimento.  Somente  após  a  confirmação  do  Sistema  Operacional,  com  a  mensagem:  SEU  COMPUTADOR  JÁ  PODE  SER  DESLIGADO  COM  SEGURANÇA  é  que  podemos  prosseguir  com  o  desligamento do mesmo da energia. 

 

APLICATIVOS QUE ACOMPANHAM O WINDOWS   

O  Sistema  operacional  Windows  traz  consigo  uma  série  de  aplicativos  interessantes,  que  valem  a  pena  ser  estudados,  principalmente  por  serem  muito  exigidos  em  concursos.  O  primeiro  programa  a  ser  estudado  é  o  Windows  Explorer,  responsável  pelo  gerenciamento  do  conteúdo dos discos, bem como de suas pastas e arquivos.  

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WINDOWS EXPLORER ‐ é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de  disco,  ou  seja,  todo  e qualquer  arquivo que  esteja gravado  em  seu computador  e  toda  pasta  que  exista  nele  pode  ser  vista  pelo  Windows Explorer. Dotado de uma interface fácil e intuitiva, pode‐se aprender a usá‐lo muito facilmente, segue abaixo uma “foto”  do Windows Explorer.  

No  lado  esquerdo,  vê‐se  um  painel,  com  todas  as  pastas  do  computador,  organizado  na  forma  de  “árvore”,  com  a  hierarquia bem definida, vê‐se, por exemplo, que a pasta arquivos de programas está dentro da Unidade C: (ícone do disco, com o  nome João). No painel direito (o maior) vê‐se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta WINCM4. Para acessar o  Windows Explorer, acione Iniciar / Programas / Windows Explorer. Painel do conteúdo Painel das pastas.  Copiando um Arquivo: Para copiar um arquivo, selecione‐o no painel do conteúdo e arraste‐o para a pasta de destino com a tecla  CTRL pressionada. Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o arrasto. Depois do  processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra na pasta de destino.  Movendo um Arquivo: De maneira análoga à anterior, clique e arraste o arquivo desejado, mas pressione a tecla SHIFT, o arquivo  deixará o local de origem e ficará no local de destino. 

Excluindo  um  Arquivo:  Clique  sobre  o  arquivo  desejado  (ou,  no  caso,  indesejado)  e  pressione  a  tecla  DELETE  no  seu  teclado,  ou  acione Arquivo / Excluir, ou ainda: arraste o arquivo para o ícone da lixeira.  Renomeando um Arquivo: Clique no arquivo que deseja renomear e acione o menu Arquivo, a opção Renomear. Outra maneira de  fazê‐lo é pressionando a tecla F2 no teclado, ou ainda clicar uma vez no ícone e depois clicar no nome do arquivo, todos os três  processos tornam o nome do arquivo editável (o cursor fica piscando novamente no nome do mesmo), basta altera‐lo e confirmar  com ENTER.  MEU COMPUTADOR – é o programa que acompanha o Windows e que  permite visualizar todos os discos instalados dentro do computador.  MEUS DOCUMENTOS – é a pasta que acompanha o Windows e que foi  pré‐estabelecida  para  que  os  usuários  possam  guardar  seus  arquivos,  mas isso não impede que o usuário guarde suas informações em outras  pastas fora dos MEUS DOCUMENTOS. 

LIXEIRA  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e  permite  lançar  arquivos  indesejados  ao  usuários  ou  que  não  tenham  certeza  que  desejam  excluir  definitivamente.  As  informações  lançadas  na  lixeira  podem  ser  restauradas  ou  a  lixeira  pode  ser  esvaziada,  onde  com  esta  última ação, as informações serão excluídas sem volta. A lixeira ocupa,  por tamanha padrão, 10% do espaço do disco rígido. 

MEUS  LOCAIS  DE  REDE  –  é  o  programa  que  acompanha  o  Windows  e  permite visualizar computadores ou grupos de computadores dos quais  o computador do usuário faz parte. 

PAINEL DE CONTROLE ‐ é o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional,  desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções utilizadas pela porta  do MOUSE (nem sei o que é isso, apenas gostei do tom “dramático” que imprimiu ao texto). O painel de controle é, na verdade,  uma  janela  que  possui  vários  ícones,  e  cada  um  desses  ícones  é  responsável  por  um  ajuste  diferente  no  Windows  (ver  figura):  Conheça alguns dos ícones do painel de controle:  

1. Adicionar novo Hardware: Permite instalar com facilidade novos dispositivos no nosso computador, utiliza‐se da praticidade do  Plug n’ Play (visto antes). 

2.  Adicionar  e  Remover  programas:  é  a  maneira  mais  segura  de  se  desinstalar  ou  instalar  programas  do  nosso  computador.  Há  pessoas que, quando não querem mais um programa, acham que é o suficiente excluí‐los do disco rígido – ledo engano. Deve‐se  desinstalá‐los, e a maneira mais segura é por aqui. Nesta opção também podemos instalar/remover componentes do Windows e  criar  um  Disco  de  Inicialização  (Disquete  que  contém  os  arquivos  necessários  para  a  inicialização  de  um  computador,  também  chamado DISCO DE BOOT).  3. Configurações Regionais: Ajusta algumas configurações da região onde o Windows se localiza. Como tipo da moeda, símbolo da  mesma, número de casas decimais utilizadas, formato da data e da hora, entre outras...  4. Data/Hora: Permite alterar o relógio e o calendário internos do computador, bem como informá‐lo se este deve ou não entrar  em horário de verão automático.  5. Mouse: Ajusta configurações referentes ao Ponteiro do computador, sua velocidade, se ele tem rastro ou não, se o duplo clique  será rápido ou mais lento, pode‐se até escolher um formato diferente para o dito cujo.  6. Teclado: permite ajustar as configurações do teclado, como a velocidade de repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT  (disposição) das teclas.  7. Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como as cores dos componentes do Sistema, o papel de parede,  a proteção de tela e até a qualidade da imagem, e configurações mais técnicas a respeito da placa de vídeo e do monitor.  8. Impressoras: guarda uma listagem de todas as impressoras instaladas no micro, pode‐se adicionar novas, excluir as existentes,  configurá‐las,  decidir  quem  vai  ser  a  impressora  padrão  e  até  mesmo  cancelar  documentos  que  estejam  esperando  na  fila  para  serem impressos. 

9.  Modems:  permite  instalar  novos  modems  e  configurar  os  modems  já  instalados  no  computador  para  que  disquem  TOM  ou  PULSO, para que estejam nesta ou naquela porta, entre outras opções... 

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Os demais ícones do painel de controle têm suas funções bem definidas, mas não cabe aqui estudá‐los, e alguns dos ícones  apresentados a figura acima não existem apenas no Windows , eles são colocados lá quando se instala outro programa, como é o  caso do ícone Real Player G2, entre outros... 

Prompt do MS‐DOS abre uma janela de acesso ao aviso de comando (Prompt) do MSDOS. Na verdade, apenas abre uma  janela  que  nos  permite  digitar  comandos  idênticos  aos  que  eram  utilizados  no  MS‐DOS,  como  CD,  MD,  COPY,  MOVE,  etc...  Para  aciona‐la (caso você seja saudosista) clique em INICIAR, PROGRAMAS, PROMPT DO MS‐DOS. 

Vai aparecer uma janela com o seguinte prompt de comando: C:\WINDOWS>. Esperando seus comandos... Boa Sorte!  Menu  Localizar  é  um  sistema  de  busca  interessante  do  Windows  .  Quando  não  sabemos  onde  um  determinado  arquivo  está ou que nome ele tem, ou por qualquer razão, de ordem etílica ou não, perdemos algum arquivo ou pasta, podemos encontrá‐lo  com este poderoso aliado:  A ferramenta Localizar permite encontrar um arquivo por alguns critérios: Nome do Arquivo, Data da Modificação, Tipo do  Arquivo, Texto inserido no mesmo e até mesmo tamanho (em Bytes) do arquivo.  No exemplo acima, podemos ver a tela do localizar em ação: o usuário está solicitando localizar um arquivo (do qual não  lembra o nome), mas que lembra que, dentro do arquivo, existe o texto: “Querido Fernando Henrique”.   FERRAMENTAS DE SISTEMA ‐ é o nome de uma pasta que contém um conjunto de utilitários do windows localizados em INICIAR /  PROGRAMAS / ACESSÓRIOS. Neste grupo podemos encontrar:  1. Scandisk: Varre os discos magnéticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lógicos ou físicos em setores. Se existir um erro lógico  que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro físico, ou mesmo um lógico que não possa ser corrigido, o Scandisk  marca o setor como defeituoso, para que o Sistema Operacional não mais grave nada neste setor. Só pra reforçar, embora eu saiba  que você já está mais careca do que eu de saber disso, mas ai vai, o Scandisk no Windows XP não está dentro de ferramentas de  sistema, e para você o encontrar vai clicar com o botão direito em C: (unidade do disco rígido) e escolher a opção PROPRIEDADES,  depois  escolher  a  guia  (orelha)  com  a  opção  FERRAMENTAS  e  clicar  em  VERIFICAÇÃO  DE  ERROS/VERIFICAR  AGORA,  ai  pedirá,  depois  que  clicar  nas  duas  opções,  para  reiniciar  o  computador,  quando  o  fizer  vai  dar  início  à  verificação  de  erros.  Oi,  é  sério,  esquece disso não, está sempre caindo em prova. 

2.  Desfragmentador:  Como  o  nome  já  diz,  ele  reagrupa  os  fragmentos  de  arquivos  gravados  no  disco,  unindo‐os  em  linha  para  que  eles  possam  ser  lidos  com  mais  rapidez  pelo  sistema  de  leitura  do  disco  rígido.  Quando  um  arquivo  é  gravado  no  disco,  ele  utiliza  normalmente  vários  setores,  e  estes setores nem sempre estarão muito próximos, forçando  o  disco  a  girar  várias  vezes  para  poder  ler  o  arquivo.  O  desfragmentador  corrige  isso,  juntando  os  setores  de  um  mesmo  arquivo  para  que  o  disco  não  precise  girar  várias  vezes. Esse aqui é outro que tem pergunta em muitas provas,  então só vou te passar a dica, não vacila ai. 

3. Backup: Ferramenta para gravação de arquivos de cópia de  segurança.  Pode‐se  gravar  quaisquer  arquivos  do  disco,  criando  um  grande  arquivo  de  BACKUP  (este  nome  significa  Cópia d Segurança) que irá para uma fita ou para outra mídia  (CD, Disquete, Disco Rígido, etc.). 

4. Limpeza de Disco: Ferramenta utilizada pelo Windows para  fazer uma limpeza geral no disco rígido em informações que não são necessárias ao funcionamento do computador. 

Abaixo  segue  a  tela  de  como  encontrar  as  ferramentas  de  sistema  do  Windows  .  Basta  clicar  em  INICIAR,  Programas,  Acessórios, Ferramentas de Sistema e finalmente escolher a ferramenta que se deseja utilizar. 

 

ACESSÓRIOS DO WINDOWS 

Os  acessórios  são  pequenos  aplicativos  com  funções  bem  práticas  ao  usuário  e  que  acompanham  o  Windows  em  sua  instalação padrão. Os acessórios do Windows são: 

Calculadora:  Pequeno  aplicativo  que  simula  uma  máquina  calculadora  em  dois  formatos,  a  calculadora  padrão  (básica)  e  a  calculadora científica. A Calculadora do Windows não apresenta formato de Calculadora Financeira. 

WordPad: pequeno processador de textos que acompanha o Windows, pode ser considerado como um “Word mais fraquinho”, ou  seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no WordPad, este assume a extensão .DOC (a mesma dos arquivos do  Word), mas o formato é de um arquivo do Word 6.0. 

Paint:  Programinha  para  pintar  imagens  Bitmap  (formadas  por  pequenos  quadradinhos).  Os  arquivos  gerados  pelo  Paint  tem  extensão .BMP. No Windows, pode‐se usar figuras do tipo BMP (somente) para servir de papel de parede (figura que fica enfeitando  o segundo plano do DESKTOP). 

Bloco  de  Notas  (NotePad):  é  um  editor  de  texto,  ou  seja,  um  programa  que  apenas  edita  arquivos  de  texto  simples,  sem  formatação, sem enfeites. Quando salvamos arquivos do Bloco de Notas, sua extensão é .TXT. Os arquivo feitos no NotePad não  aceitam Negrito, Itálico, Cor da letra, ou seja: nenhuma formatação! 

 

OPERAÇÕES MAIS COMUNS NO WINDOWS  (E PROVAVELMENTE MAIS COBRADAS NO CONCURSO) 

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  1. Formatação de Discos 

O que é Formatar? Formatação é o nome dado ao ato de reorganizar a estrutura de  um disco magnético. Todo disco magnético (disco rígido e disquete) é formado por espaços  onde  a  informação  pode  ser  gravada  (chamados  setores)  e  estes  ficam  dispostos  em  filas  circulares concêntricas (chamadas trilhas). Quando formatamos um disco, estamos livrando  os setores de toda e qualquer informação e reorganizando estes setores e trilhas. 

Como  realizo  uma  formatação?  No  Windows  Explorer,  selecione  a  unidade  a  ser  formatada (o Windows proíbe a formatação da unidade de disco onde ele está instalado –  normalmente  C:)  e  clique  com  o  botão  direito  do  Mouse,  selecionando  a  opção  formatar.  Aparecerá a janela acima, selecione o tipo da formatação e Mande iniciar o processo.  2. Alteração da Hora e Data do Computador 

Como altero a hora do computador? Pode‐se alterar a hora (e a data) que o micro  está  apresentando  no  Painel  de  controle,  na  opção  DATA  E  HORA.  Um  atalho  seria  Clicar  duas vezes no relógio que aparece na Área de notificação. 

3. Trabalhando com arquivos 

Como posso copiar um arquivo de meu computador para o disquete? No Windows Explorer, localize o arquivo que deseja  copiar, fazendo com que ele apareça no painel de conteúdo. Clique com o mouse nele e arraste‐o para o ícone do disquete que fica  no  painel  das  pastas.  Outra  maneira  seria  clicar  com  o  botão  direito  (auxiliar)  no  arquivo  desejado  e  selecionar  ENVIAR  PARA  >  DISQUETE. 

Caso  não  se  saiba  onde  o  arquivo  está  (o  que  inviabiliza  a  utilização  do  Explorer),  pudesse  localizá‐lo  com  a  ferramenta  INICIAR / LOCALIZAR e, quando encontrá‐lo, clicar com o botão direito do mouse e escolher ENVIAR PARA > DISQUETE.  

Como posso apagar um arquivo que não quero mais? Basta clicar no arquivo e pressionar a tecla DELETE. Pode‐se também  clicar nele com o botão direito do mouse e escolher a opção EXCLUIR. 

Qualquer  uma  das  operações  citadas  acima  manda  os  arquivos  para  a  lixeira,  portanto  não  retiram  o  arquivo  permanentemente do disco rígido, será necessário esvaziar a lixeira posteriormente para que os arquivos deixem de ocupar espaço  no disco.  OBS: A lixeira é uma pasta especial, cuja função é guardar os arquivos que foram deletados do disco rígido. A lixeira, por padrão,  pode acumular 10% do espaço do disco (este percentual pode mudar – alterando‐se as propriedades da lixeira). A lixeira não guarda  arquivos deletados dos disquetes, ela só funciona para discos rígidos. Ou seja, quando tentamos apagar um arquivo do disquete,  ADEUS! Ele não tem mais volta.  Quando executamos a operação de limpeza da lixeira (expurgando, assim, todos os arquivos nela contidos) os arquivos não  têm mais volta também.   4. Como posso verificar quanto espaço livre existe num disco? Basta ir ao Windows Explorer e, selecionando a unidade desejada,  clicar com o botão direito do mouse na mesma, clicando em seguida na opção PROPRIEDADES (a última do Menu).  5. O que danado é o “botão direito” de quem se falou tanto? O seu mouse possui dois botões funcionais no Windows : o esquerdo  (ajustado para ser o principal) e o direito (ajustado para ser o auxiliar). O botão principal trabalha o tempo todo, é com ele que a  gente clica em todo canto, executa ícones, arrasta janelas, clica para selecionar objetos, e assim por diante. Já o botão direito do  mouse ganhou muita importância a partir do Windows , toda vez que se clica com este botão do mouse, o Windows mostra um  MENU SUSPENSO (chamado menu POP‐UP), que apresenta opções referentes ao objeto onde clicamos. É como se o botão direito  perguntasse ao Windows: “O que eu posso fazer com esse objeto?” E o Windows respondesse na forma do MENU.   6. É possível ajustar o botão auxiliar para ser o esquerdo? Claro! Mas responda isso na seção de exercícios propostos. Como posso  mudar  o  nome  de  um  arquivo  (ou  pasta)?  Clique  no  objeto  que  deseja  renomear  e  aperte  a  tecla  F2  do  teclado,  o  nome  ficará  disponível para alteração. Pudesse clicar com o botão auxiliar do mouse e escolher a opção RENOMEAR. 

Obs:  Todos  (repito,  todos)  os  objetos  do  Windows  têm  propriedades.  Isso  significa  que  quando  clicamos  em  algum  objeto  do  Windows (seja uma pasta, um arquivo, um disco, a lixeira, a tela, uma janela, qualquer coisa), com o botão direito do mouse, vai ser  apresentado um menu suspenso, e dentre as opções, estará PROPRIEDADES. É possível  aprender a trabalhar com o Windows apenas clicando nas coisas com o botão direito.    COMBINAÇÕES DE TECLAS DO WINDOWS    TECLA  FUNÇÃO  CTRL+A  SELECIONAR TUDO  CTRL+B  EM UMA PASTA: ORGANIZAR FAVORITOS  CTRL+C  COPIAR  CTRL+E  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR  CTRL+F  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR  CTRL+H  EM UMA PASTA: ABRE O HISTÓRICO  CTRL+I  EM UMA PASTA: ABRE O FAVORITOS  CTRL+W  FECHA UMA PASTA  CTRL+Z  DESFAZER  CTRL+F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 

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TECLA  FUNÇÃO  F1  ABRE AJUDA E SUPORTE DO WINDOWS  F2  RENOMEAR PASTA E ARQUIVOS  F3  ABRE A OPÇÃO LOCALIZAR  F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO  F5  ATUALIZA OPERAÇÕES DO WINDOWS  F6  MOVE O A POSIÇÃO DE UMA SELEÇÃO  F11  EXIBE A PASTA EM TELA INTEIRA  ESC  CANCELA UMA OPERAÇÃO  CTRL+ESC  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR  WIN ou Bandeira do  Windows  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR  WIN+E  ABRE O WINDOWS EXPLORER  DEL OU DELETE  EXCLUI UMA INFORMAÇÃO E O ENVIA À LIXEIRA  SHIFT+DEL  EXCLUI DEFINITIVAMENTE UMA INFORMAÇÃO SEM A ENVIAR À LIEXEIRA  CTRL+CLIQUE DO MOUSE  SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA ALEATÓRIA DENTRO DO  WINDOWS  SHIFT+CLIQUE DO MOUSE  SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA DE FORMA CONTÍNUA DENTRO DO  WINDOWS  PRINT SCREEN  CAPTURA A IMAGEM QUE ESTÁ SENDO EXIBIDA NO MONITOR  ALT  ATIVA A BARRA DE MENUS  ALT+LETRA SUBLINADA NA  BARRA DE MENU  ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA  ALT+TAB  ALTERNA ENTRE JANELAS ABERTAS  ALT+F4  FECHA A JANELA/ABRE OPÇÕES DE DESLIGAR O WINDOWS    EXTENSÕES   

  Existem  diversos  tipos  de  extensões  para  muitos  programas,  há  programas  que  utilizam  a  mesma  extensão  de  outros  quando vão salvar suas informações, vou te lembrar de algo, sabe quando você salva um arquivo utilizando o Word e ai no final no  dele  aparece  um  ponto  com  algo  mais?  Deixa  eu  dar  um  exemplo:  123dasilva4.doc,  esse  .doc  é  uma  extensão  que  alguns  processadores e editores de textos usam, tipo o Word e Word Pad. Segue abaixo uma relação de extensões e alguns programas que  as usam. 

 

EXTENSÃO  É DO TIPO  PROGRAMA 

.DOC  TEXTO  WORD E WORD PAD 

.DOT  MODELOS DO WORD  WORD 

.TXT  TIPO TEXTO  BLOCO DE NOTAS 

.XLS  PLANILHAS  EXCEL 

.ARJ  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 

.RAR  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 

.ZIP  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 

.PPT  SLIDES  POWER POINT  .DB  BANCO DE DADOS  ACCESS  .HTML  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX  .HTM  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX  .BMP  IMAGEM  PAINT  .JPG  IMAGEM  PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE  IMAGENS E FAX DO WINDOS,  FIREWORK, PHOTOSHOP  .GIF  IMAGEM  PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE  IMAGENS E FAX DO WINDOS,  FIREWORK E PHOTOSHOP 

.WAV  SOM  MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 

PLAYER E WINNAMP 

.MP3  SOM  MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 

PLAYER E WINNAMP 

.WMA  SOM  WINDOWS MEDIA PLAYER 

   

(12)

O LINUX   

   

O GNU/Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um  sistema  Operacional  de  código  aberto  distribuído  gratuitamente  pela  Internet.  Seu  código  fonte  é  liberado  como  Free  Software  (software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer  a comercialização do sistema. Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para  instalar  em  outros  computadores,  nós  inclusive  incentivamos  você  a  fazer  isto.  Ser  um  sistema  de  código  aberto  pode  explicar  a  performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são adicionados ao sistema. Para rodar o GNU/Linux você precisa,  no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e  funcional. 

 

O  sistema  segue  o  padrão  POSIX  que  é  o  mesmo  usado  por  sistemas  UNIX  e  suas  variantes.  Assim,  aprendendo  o  GNU/Linux  você  não  encontrará  muita  dificuldade  em  operar  um  sistema  do  tipo  UNIX,  FreeBSD,  HPUX,  SunOS,  etc.,  bastando  apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o  sistema  funciona  (útil  para  aprendizado),  corrija  alguma  problema  ou  faça  alguma  sugestão  sobre  sua  melhoria,  esse  é  um  dos  motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após  seu lançamento) e de sua estabilidade. 

Outro ponto em que ele se  destaca é o suporte que oferece a placas, CD−Roms e outros tipos de dispositivos de  última  geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um  ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com  as máquinas que possui. Hoje o GNU/Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua  contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também  ajuda na coordenação entre os desenvolvedores. 

O  suporte  ao  sistema  também  se  destaca  como  sendo  o  mais  eficiente  e  rápido  do  que  qualquer  programa  comercial  disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em  uma  lista  de  discussão  e  relatar  sua  dúvida  ou  alguma  falha,  e  sua  mensagem  será  vista  por  centenas  de  usuários  na  Internet  e  algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.     1.2.1 Algumas Características do Linux  É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor  do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional.  Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes  Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador.  ‐Multitarefa real  ‐Multiusuário  ‐Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres)  ‐Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS,  etc.  ‐Proteção entre processos executados na memória RAM  ‐Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles)  ‐Modularização − O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a  memória assim que o programa/dispositivo é finalizado 

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‐Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da  memória RAM a qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM (cerca de  6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo) 

‐Não  há  a  necessidade  de  se  reiniciar  o  sistema  após  a  modificar  a  configuração  de  qualquer  periférico  ou  parâmetros  de  rede.  Somente  é  necessário  reiniciar  o  sistema  no  caso  de  uma  instalação  interna  de  um  novo  periférico,  falha  em  algum  hardware  (queima do processador, placa mãe, etc.). 

‐Não  precisa  de  um  processador  potente  para  funcionar.  O  sistema  roda  bem  em  computadores  386sx25  com  4MB  de  memória  RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM). 

Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ;−) 

‐O  crescimento  e  novas  versões  do  sistema  não  provocam  lentidão,  pelo  contrario,  a  cada  nova  versão  os  desenvolvedores  procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na  passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x). 

‐Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU 

‐Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.  ‐Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM. 

‐NÃO  EXISTEM  VIRUS  NO  LINUX!  Em  9  anos  de  existência,  nunca  foi  registrado  NENHUM  tipo  de  vírus  neste  sistema.  Isto  tudo  devido  a  grande  segurança  oferecida  pelas  permissões  de  acesso  do  sistema  que  funcionam  inclusive  durante  a  execução  de  programas. 

‐Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes  TCP/IP  e  não  depende  de  uma  camada  intermediária  como  o  Winsock.  Em  acessos  via  modem  a  Internet,  a  velocidade  de  transmissão é 10% maior.  ‐Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do Jogo em  rede. É fácil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vários adversários via Internet.  ‐Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e  ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema.  ‐Roda aplicações Windows através do WINE  ‐Suporte a dispositivos infravermelho  ‐Suporte a rede via rádio amador  ‐Suporte a dispositivos Plug−and−Play  ‐Suporte a dispositivos USB  ‐Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça  ‐Roteamento estático e dinâmico de pacotes  ‐Ponte entre Redes  ‐Proxy Tradicional e Transparente  ‐Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção  em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente.  ‐O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede  possui servidores diferentes.    Distribuições do Linux  Só o sistema operacional GNU/Linux não é necessário para ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de  pessoas,  empresas  e  organizações  que  decidem  "distribuir"  o  Linux  junto  com  outros  programas  essenciais  (como  por  exemplo  editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação, formatação de documentos, firewalls, etc).  Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o  objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal, A escolha de  uma distribuição depende da necessidade de cada um.  Algumas distribuições bastante conhecidas são: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO  Linux como kernel principal (a Debian é uma distribuição independente de kernel e pode ser executada sob outros kernels, como o  GNU hurd).  A escolha de sua distribuição deve ser feita com muita atenção, não adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre  qual  é  a  melhor  distribuição,  ser  levado  pelas  propagandas,  pelo  vizinho,  etc.  O  melhor  caminho  para  a  escolha  da  distribuição,  acredito eu, seria perguntar as características de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invés de perguntar qual é a melhor,  porque  quem  lhe  responder  isto  estará  usando  uma  distribuição  que  se  encaixa  de  acordo  com  suas  necessidade  e  esta  mesma  distribuição pode não ser a melhor para lhe atender.    Segue abaixo as características de algumas distribuições seguidas do site principal e endereço ftp:    Debian  http://www.debian.org/ − Distribuição desenvolvida e atualizada através do esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo,  seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuição oficial do projeto GNU. Possui  suporte a lingua Portuguesa, é a única que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, 

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etc.) e aproximadamente 15 sub−arquiteturas. A instalação da distribuição pode ser feita tanto através de Disquetes, CD−ROM, Tftp,  Ftp, NFS ou através da combinação de vários destes em cada etapa de instalação. 

Acompanha  mais  de  4350  programas  distribuídos  em  forma  de  pacotes  divididos  em 4  CDs binários  e  2 de  código  fonte  (ocupou  2.1  GB  em  meu  disco  rígido),  cada  um  destes  programas  são  mantidos  e  testados  pela  pessoa  responsável  por  seu  empacotamento.  Os  pacotes  são  divididos  em  diretórios  de  acordo  com  sua  categoria  e  gerenciados  através  de  um  avançado  sistema  de  gerenciamento  de  pacotes  (o  dpkg)  facilitando  a  instalação  e  atualização  de  pacotes.  Possui  tanto  ferramentas  para  administração de redes e servidores quanto para desktops, estações multimídia, jogos, desenvolvimento, web, etc. 

A atualização da distribuição ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente através de 2 comandos! Não requerendo  adquirir um novo CD para usar a última versão da distribuição. É a única distribuição não comercial onde todos podem contribuir  com  seu  conhecimento  para  o  seu  desenvolvimento.  Para  gerenciar  os  voluntários,  conta  com  centenas  de  listas  de  discussão  envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo. 

São  feitos  extensivos  testes  antes  do  lançamento  de  cada  versão  para  atingir  um  auto  grau  de  confiabilidade.  As  falhas  encontradas nos pacotes podem ser relatados através de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada  diretamente ao responsável para avaliação e correção. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestões sobre a distribuição  cadastrando−se  em  uma  das  listas  de  discussão  que  tratam  especificamente  da  solução  de  falhas  encontradas  na  distribuição  (disponível na página principal da distribuição). 

Os  pacotes  podem  ser  instalados  através  de  Tarefas  contendo  seleções  de  pacotes  de  acordo  com  a  utilização  do  computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo seleções de pacotes de acordo com o tipo  de  usuário  (programador,  operador,  etc.),  ou  através  de  uma  seleção  individual  de  pacotes,  garantindo  que  somente  os  pacotes  selecionados serão instalados fazendo uma instalação enxuta. 

O suporte ao usuário e desenvolvimento da distribuição são feitos através de listas de discussões e canais IRC. Existem uma  lista  de  consultores  habilitados  a  dar  suporte  e  assistência  a  sistemas  Debian  ao  redor  do  mundo  na  área  consultores  do  site  principal da distribuição. ftp://ftp.debian.org/ − Endereço Ftp para download.      Conectiva  http://www.conectiva.com.br/ − São necessárias características desta distribuição.  ftp://ftp.conectiva.com.br/ − Ftp da distribuição Conectiva. Conectiva.    Slackware  http://www.slackware.com/ − São necessárias características desta distribuição.  ftp://ftp.slackware.com/ − Ftp ds distribuição Slackware.    Suse 

http://www.suse.com/  −  Distribuição comercial  Alemã  com  a  coordenação  sendo  feita  através  dos  processos  administrativos  dos  desenvolvedores e de seu braço norte−americano. O foco da Suse é o usuário com conhecimento técnico no Linux (programador,  administrador de rede, etc.) e não o usuário iniciante no Linux (até a versão 6.2). 

A  distribuição  possui  suporte  ao  idioma  e  teclado  Português,  mas  não  inclui  (até  a  versão  6.2)  a  documentação  em  Português.  Eis  a  lista  de  idiomas  suportados  pela  distribuição:  English,  Deutsch,  Français,  Italiano,  Español,  Português,  Português  Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonesia. 

Possui  suporte  as  arquiteturas  Intel  x86  e  Alpha.  Sua  instalação  pode  ser  feita  via  CD−ROM  ou  CD−DVD  (é  a  primeira  distribuição com instalação através de DVD).    Software Livre  Softwares Livres são programas que possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para  fazer o programa) e você pode modificar ou distribui−los livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é  a General Public Licence (ou GPL). 

Os  softwares  livres  muitas  vezes  são  chamados  de  programas  de  código  aberto  (ou  OSS).  Muito  se  acredita  no  compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto é importante para o aprendizado de como  as  coisas  funcionam  e  novas  técnicas  de  construção.  Existe  uma  longa  teoria  desde  1950  valorizando  isto,  muitas  vezes  pessoas  assim são chamadas de "Hackers Éticos". 

Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (periféricos) e muitas pessoas  estão  procurando  por  meios  de  de  evitar  o  preço  absurdo  de  softwares  comerciais  através  de  programas  livres  que  possuem  qualidade igual ou superior, devido a cooperação em seu desenvolvimento.  Você pode modificar o código fonte de um software livre a fim de melhora−lo ou acrescentar mais recursos e o autor do  programa pode ser contactado sobre a alteração e os benefícios que sua modificação fez no programa, e esta poderá ser incluída no  programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiarão de sua contribuição.      Arquivos  É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc. 

Referências

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