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PORTARIA N o - Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL SUBPROCURADORIA-GERAL FEDERAL

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Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

CASA CIVIL

INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO

DESPACHO DO DIRETOR-PRESIDENTE

Entidade: AR SESCAP CEARÁ, vinculada à AC CERTISIGN RFB e AC FENACON CERTISIGN RFB

Processos nºs: 00100.000197/2009-03 e 00100.000198/2009-40 Nos termos do Parecer CGAF/ITI - 135/2009 e consoante Pareceres ICP 041 e 042/2009 - APG/PFE/ITI, DEFIRO o pedido de credenciamento da AR SESCAP CEARÁ, vinculada à AC CER-TISIGN RFB e AC FENACON CERCER-TISIGN RFB para as Políticas de Certificados dos tipos A1 e A3, para Pessoas Físicas e Jurídicas, com Instalação Técnica situada na Avenida Washington Soares, 1400, Sala 410, Edson Queiroz, Fortaleza-CE. Publique-se. Em 24 de se-tembro de 2009.

RENATO DA SILVEIRA MARTINI

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

SÚMULA No-46, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso XII, e tendo em vista o disposto nos arts. 28, inciso II, e 43, caput e § 1º, da Lei Com-plementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, no art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e nos arts. 2º e 3º do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, bem como o contido no Ato Regimental/AGU n.º 1, de 02 de julho de 2008, resolve:

"Será liberada da restrição decorrente da inscrição do município no SIAFI ou CADIN a prefeitura administrada pelo prefeito que sucedeu o administrador faltoso, quando tomadas todas as pro-vidências objetivando o ressarcimento ao erário."

Legislação Pertinente: Art. 5º, §§ 2º e 3º, da Instrução Normativa nº 01/1997.

Precedentes: Superior Tribunal de Justiça: AgReg no RESP nº

756.480-DF, relator Ministro Luiz Fux, AgRg no AI nº 1.123.467-DF, relatora Ministra Denise Arruda; RESP nº 1.054.824-MT, relator Mi-nistro Teori Albino Zavascki (Primeira Turma); RESP nº 870.733-DF, relatora Ministra Eliana Calmon; RESP nº 1079.745-870.733-DF, relatora Ministra Eliana Calmon; AgRg no AI nº 1.065.778-AM, relator Mi-nistro Herman Benjamin (Segunda Turma); MS nº 11.496-DF, re-lator Ministro Luiz Fux (Primeira Seção).

EVANDRO COSTA GAMA SÚMULA No-47, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso XII, e tendo em vista o disposto nos arts. 28, inciso II, e 43, caput e § 1º, da Lei Com-plementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, no art. 38, § 1°, inciso II, da Medida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, no art. 17-A, inciso II, da Lei n° 9.650, de 27 de maio de 1998, e nos arts. 2º e 3º do Decreto n° 2.346, de 10 de outubro de 1997, bem como o contido no Ato Regimental/AGU n.º 1, de 02 de julho de 2008, resolve:

"Os militares beneficiados com reajustes menores que o per-centual de 28,86%, concedido pelas Leis n° 8.622/93 e 8.627/93, têm direito ao recebimento da respectiva diferença, observada a limitação temporal decorrente da MP n° 2.131/2000, bem assim as matérias processuais referidas no § 3º do art. 6º do Ato Re-gimental nº 1/2008."

Legislação Pertinente: Lei nº 8.622, de 19.01.1993; Lei 8.627, de 19.02.1993; MP nº 2.131, de 28 de dezembro de 2000.

Precedentes: Supremo Tribunal Federal: AgRgRE 398.778-0/BA (Primeira Turma), AgRgRE 444.505-1/RJ e AgRgRE 291.701-0/SP (Segunda Turma); Superior Tribunal de Justiça: REsp's nºs

839.278/PR , 940.141/RS e 967.421/RS, (Quinta Turma); REsp 835.761/RS, AgRgREsp 905.135/RS, AgRgAI 706.118/SC (Sexta

Tu r m a ) . REsp 990.284

EVANDRO COSTA GAMA

Presidência da República

.

PORTARIA No-1.384, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4°, incisos I, XVII e XVIII, da Lei

Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o art. 36, parágrafo único, incisos I, II e III, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

Art. 1° Retificar o anexo da Portaria nº 1.292, de 11 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União nº 175, de 14 de setembro de 2009, Seção 1, págs. 1-2, que passa a vigorar com a seguinte redação:

UF MUNICÍPIO UNIDADE DE LOTAÇÃO

AC Rio Branco Procuradoria da União no Estado do Acre/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Rio Branco AM Manaus Procuradoria da União no Estado do Amazonas/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Manaus

AP Macapá Procuradoria da União no Estado do Amapá/ Núcleo de Assessoramento Jurídico em Macapá MT Cuibá Procuradoria da União no Estado do Mato Grosso/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Mato

Grosso

PA Belém Procuradoria da União no Estado do Pará/ Núcleo de Assessoramento Jurídico em Belém PA Santarém Procuradoria-Seccional da União em Santarém

RO Porto Velho Procuradoria da União no Estado de Rondônia/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Porto Velho RR Boa Vista Procuradoria da União no Estado de Roraima/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Boa Vista TO Palmas Procuradoria da União no Estado de Tocantins/Núcleo de Assessoramento Jurídico em Palmas

Art. 2° Revoga-se a Portaria nº 424, publicada no Diário Oficial do dia 02 de abril de 2008, Seção 1, pág. 4.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

EVANDRO COSTA GAMA

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

SUBPROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PORTARIA No-960, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009

Atribui à Procuradoria Federal no Estado do Pará a representação judicial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-versidade - ICMBio, nos termos em que especifica.

O SUBPROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 200 de 25 de fevereiro de 2008, re-solve:

Art. 1º Atribuir à Procuradoria Federal no Estado do Pará a representação judicial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, nos processos de competência das Justiças Estadual, Federal e Trabalhista em Belém/PA e Marabá/PA, que te-nham o ICMBio como autor, réu ou parte interessada.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DA SILVA FREITAS PORTARIA No-967, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

Atribui à Procuradoria Regional Federal da 2ª Região a consultoria e o assessoramento jurídicos da Caixa de Financiamento Imo-biliário da Aeronáutica - CFIAe e dá outras providências.

O SUBPROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 200, de 25 de fevereiro de 2008, re-solve:

Art. 1º Atribuir à Procuradoria Regional Federal da 2ª Região a consultoria e o assessoramento jurídicos da Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica - CFIAe.

Art. 2º A Procuradoria Federal junto à Caixa de Construção de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha - CCCPM prestará colaboração à Procuradoria Regional Federal da 2ª Região nas ati-vidades de consultoria e assessoramento jurídicos da Caixa de Fi-nanciamento Imobiliário da Aeronáutica - CFIAe.

Parágrafo único. Ato conjunto dos responsáveis pelos órgãos de execução mencionados no caput disciplinará os termos da co-laboração.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DA SILVA FREITAS

PORTARIA No-968, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

Dispõe sobre a colaboração da Represen-tação da Procuradoria Federal Especializa-da junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em Picos/PI à Procuradoria Federal no Estado do Piauí, nos termos em que especifica.

O SUBPROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 200, de 25 de fevereiro de 2008, re-solve:

Art. 1º A Representação da Procuradoria Federal Especia-lizada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em Pi-cos/PI, no âmbito de sua competência territorial, prestará colaboração à Procuradoria Federal no Estado do Piauí, sob a coordenação do responsável por esta última e relativamente às ações judiciais de in-teresse dos entes que representa, em trâmite perante a Justiça do Trabalho, Justiça Estadual e Subseção Judiciária Federal de Picos/PI.

Art. 2° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DA SILVA FREITAS

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA No-28, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI-NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-TO, no uso da atribuição que confere os arts. 9º e 42, do Anexo I, do Decreto nº 5.351, de 21 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, no Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004, na Instrução Normativa SDA nº 27, de 5 de junho de 2006, e o que consta do Processo nº 21000.004621/2009-89, resolve:

Art. 1º Estabelecer os métodos analíticos oficiais para de-terminação dos agentes patogênicos a plantas em substratos, descritos no Anexo IV da Instrução Normativa SDA nº 27, de 5 de junho de 2006, na forma do Anexo da presente Instrução Normativa.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

INÁCIO AFONSO KROETZ

ANEXO

MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DE AGENTES PATOGÊNICOS A PLANTAS EM SUBSTRATOS

Art. 1° Este anexo estabelece os métodos analíticos oficiais para a determinação dos agentes patogênicos a plantas em subs-trato.

Art. 2º Para a determinação do agente patogênico Fusarium spp, os métodos analíticos empregados serão o de isca com maçã e o de isca com cenoura.

§ 1º O método de isca com maçã observa o seguinte pro-cedimento:

I - com auxílio de um furador de rolhas, devem-se retirar discos na maçã e inocular substrato nos ferimentos feitos com o furador; a região inoculada é coberta com o disco da maçã e recoberta com fita adesiva;

Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

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Nº 185, segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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II - os frutos são incubados, colocando-os dentro de um saco plástico contendo uma mecha de algodão embebida em água destilada (para formar uma câmara úmida) durante 7 a 10 dias, sob luz am-biente;

III - os tecidos lesionados são seccionados em pequenos tamanhos (2 a 5 cm) e transferidos para placas de Petri contendo meios de cultura: Batata-Dextrose-Agar (BDA), suco de tomate ou Cornmeal agar;

IV - as placas são incubadas sob luz fluorescente contínua durante 8 a 12 dias de incubação ou até o surgimento das colônias fúngicas.

§ 2º O método de isca com cenoura observa o seguinte procedimento:

I - cortar as cenouras em rodelas e distribuí-las em uma cuba contendo substrato contaminado (levemente umedecido com água);

II - inserir a cuba em um saco plástico, durante 10-12 dias; seccionar os tecidos lesionados em pequenos tamanhos (2-5 cm);

III - transferi-los para placas de Petri contendo meios de cultura: Batata-Dextrose-Agar (BDA), suco de tomate ou Cornmeal agar;

IV - as placas são incubadas sob luz fluorescente contínua durante 8-12 dias de incubação ou até o surgimento das colônias fúngicas.

Art. 3º Para determinação do agente patogênico Rhizoctonia solani, o método analítico empregado será com a utilização de iscas plântulas recém-germinadas de rabanete (Raphanus sativus L.) ou segmentos de hastes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), observando-se o observando-seguinte procedimento:

I - os substratos a serem analisados serão colocados em placas de Petri (9 cm de diâmetro), aproximadamente 40 gramas do substrato para cada placa e, em seguida, as placas serão umedecidas com 11 ml de água;

II - serão enterrados levemente no substrato, equidistantes, dez segmentos (um cm de comprimento, cortados de hastes de plân-tulas de feijoeiro) ou dez plânplân-tulas recém-germinadas de rabanete;

III - para a germinação, sementes de rabanete serão co-locadas em placas de Petri contendo duas folhas de papel de filtro umedecido, e incubadas por um dia sob temperatura ambiente;

IV - após a incubação das placas contendo substrato e iscas por 72 horas, as plântulas serão recuperadas, lavadas em água cor-rente e, a seguir, em água esterilizada, secas em papel de filtro autoclavado;

V - em seguida, as iscas serão dispostas em placas de Petri contendo ágar-água;

VI - após 48 horas de incubação em temperatura ambiente, os segmentos das plântulas serão observados em microscópio es-tereoscópico, contando-se os que contêm hifas características de R. solani.

Art. 4º Para determinação do agente patogênico Pythium aphanidermatum, o método analítico será o de isca de maçã verde, observando-se o seguinte procedimento:

I - colocar o substrato em um becker de 500 ml até atingir a marca correspondente a 100 ml;

II - umedecer com água destilada e esterilizada; efetuar per-furações na região do pedúnculo da maçã, com auxílio de estilete devidamente flambado;

III - colocar a maçã no becker com a parte perfurada em contato com substrato, fazendo uma leve pressão;

IV - cobrir a parte superior do becker com papel alumínio e incubar por dois ou mais dias quando então aparecerá o crescimento do patógeno ou necrose do tecido em torno das perfurações;

V - transferir, para o meio de BDA, micélio ou fragmento de tecido retirado da margem da lesão marrom formada na maçã, tendo-se o cuidado de desinfetá-lo previamente;

VI - após a formação das colônias, transferir os bloquinhos do meio de cultura com o fungo para outra placa com o meio citado, ou para tubos de ensaio, para estudos posteriores.

Art. 5º Para a determinação do agente patogênico Phyto-phthora spp, os métodos analíticos empregados serão os de iscas de folhas e frutas e os de diluição em placas.

§ 1º O método de iscas de folha e frutos observa o seguinte procedimento:

I - colocação de pedaços de folhas de citros na superfície das amostras homogeneizadas em água destilada (uma parte de solo ou substrato para 3 partes de água destilada);

II - incubação das amostras a 24-29°C sob luz contínua por 72 horas, e observação dos pedaços de folha ao microscópio, visando verificar a formação de esporângios de Phytophthora nas margens das folhas cortadas;

III - o isolamento do patógeno das amostras contaminadas é feito com a inoculação das folhas infectadas obtidas pelo método de iscas em frutos cítricos, preferencialmente frutos de limões verda-deiros;

IV - após o desenvolvimento de lesões típicas de Phyto-phthora (podridão parda) nos frutos inoculados, as sementes são re-tiradas e plaqueadas em meio seletivo para Phytophthora.

§ 2º Alternativamente, o método de iscas de folhas e frutos poderá seguir o seguinte procedimento, em que se deve:

I - misturar bem as amostras e fracioná-las em subamostras de 5g cada, que são colocadas em frascos pequenos;

II - adicionar água destilada em cada subamostra e homo-geneizá-las;

III - colocar discos de folhas cítricas de 6mm de diâmetro sobre a superfície líquida de cada amostra homogeneizada e incubá-las a 27-29°C, no escuro, por 48 horas;

IV - plaquear os discos de folha em meio seletivo para Phytophthora (PARPH) e incubar as placas à mesma temperatura, no escuro, por 72 horas; identificar as culturas desenvolvidas no meio seletivo;

V - frutos cítricos, preferencialmente frutos de limoeiros ver-dadeiros, também podem ser utilizados como iscas;

VI - lesões típicas de podridão parda desenvolvem-se nos frutos parcialmente imersos nas amostras contaminadas homogenei-zadas em água destilada.

§ 3º O método de diluição em placa observa o seguinte procedimento:

I - são métodos quantitativos, que utilizam meios de cultura que foram desenvolvidos para o isolamento seletivo de espécies de Phytophthora;

II - usar o meio P10VPH modificado (Cornmeal agar com 10mg/L de pimaricina, 200mg/L de vancomicina-HCl, 100mg/L de PCNB e 50mg/L de hymexazol), e o meio PARPH (Cornmeal agar com 10mg/L de pimaricina, 250mg/L de ampicilina, 10mg/L de ri-fampicina, 100g/L de PCNB e 50 mg/L de hymexazol);

III - os métodos de diluição em placas permitem determinar o número de propágulos dos patógenos por cm³ de solo ou subs-trato;

IV - o método de diluição em placa consiste em misturar bem as amostras de solo e colocá-las em frascos de plástico perfurado no fundo;

V - adicionar água destilada até a completa saturação do solo e depois permitir a drenagem da água da amostra; incubar as amostras a 22-23°C, por 24-48 horas; remover 10cm³ do solo e misturá-los com 90ml de ágar-água(0,25%);

VI - pipetar e distribuir 1,0ml da mistura solo + ágar-água em cada placa contendo meio seletivo PARPH, num total de 5-10 placas; incubar a 27-28°C, no escuro, por 72 horas; contar as colônias de Phytophthora desenvolvidas nas placas;

VII - assumindo que cada colônia desenvolveu-se a partir de um único propágulo do patógeno, o número de colônias por placa expressa o número de propágulos por cm³ de solo.

Art. 6º Para a determinação do agente patogênico Sclerotinia sclerotiorum, os métodos analíticos empregados serão o de penei-ramento do substrato e o de emprego de isca biológica.

§ 1º O método de peneiramento do substrato observa o se-guinte procedimento:

I - empregar uma subamostra de 100 g de substrato; II - a subamostra é embebida em água destilada durante 30 minutos e peneirada em peneira de 0,5 mm;

III - os resíduos retidos na peneira são transferidos para papel de filtro e secos ao ar, sobre a bancada do laboratório durante 24 horas; após esse período de tempo, os escleródios encontrados são contados.

§ 2º O método de isca biológica observa o seguinte pro-cedimento:

I - realizar o teste somente se não forem encontrados es-cleródios neste teste; a presença de apenas um escleródio inviabiliza o lote;

II - distribuir o substrato em 10 placas de Petri esterilizadas e umedecer levemente com água destilada;

III - desinfetar superficialmente 10 hastes de plantas de fei-joeiro de aproximadamente 1,5 cm de comprimento, imergindo-as em álcool 70% durante 1 minuto, e durante 1 minuto em solução de hipoclorito de sódio - três partes de água destilada: uma parte de água sanitária (2% cloro ativo); fazer 3 lavagens seguidas em água des-tilada;

IV - após 3 dias, transferir as hastes de feijoeiro para o meio de cultura semisseletivo NEON;

V - após 5 dias, realiza-se a identificação da presença ou ausência de Sclerotinia sclerotiorum, baseando-se na mudança de coloração do meio de azul para amarelo, com o crescimento micelial do fungo.

Art. 7º As referências bibliográficas utilizadas para o es-tabelecimento dos métodos analíticos oficiais de que trata esta Ins-trução Normativa para cada agente patogênico são as seguintes:

I - Fusarium spp:

a) URBEN, A.F. Molecular and Genetic Structure of Po-pulations of Fusarium oxysporum (Schlechtend ex Fries) f. sp. ly-copersici (Sacc) Snyder and Hansen and f. sp. radicis lyly-copersici Jarvis and Shoemaker - School of Biological Sciences, University of Birmingham, 194p., 1994 (Tese de Doutorado);

b) VENTURA, J.A. Taxonomia de Fusarium e seus segre-gados. Parte II - Chaves para identificação. In: Revisão de Patologia de Plantas, volume 8, 409p., 2000;

c) TUITE, J. Plant Pathological Methods - Fungi and Bac-teria. Burgess Publishing Company, 239p., 1969;

II - Rhizoctonia solani:

a) SINGLETON, L.L.; MIHAIL, J.D.; RUSH, C.M. Methods for research on soilborne phytopathogenic fungi. APS Press:Wis-consin, 266p., 1992;

b) PATRÍCIO, F. R. A., KIMATI, H., TESSARIOLLI NETO, J., PETENATTI, A. Solarização do solo em casa-de-vegetação e cam-po para o controle de Rhizoctonia solani AG-4. Summa Phytopa-thologica. , v.33, p.245 - 251, 2007;

III - Pythium aphanidermatum: CAMPBELL,W. A. A me-thod of isolating Phytophtora cinnamomi directly from soil. Plant. Dis. Repórter 33:134-135.1949;

IV - Phytophtora spp:

a) FEICHTENBERGER, E. Doenças incitadas por Phyto-phthora em citros. In: LUZ,E.D.M.N.; SANTOS,A.F.; MATSUO-KA,K.; BEZERRA,J.L.(Eds.). Doenças causadas por Phytophthora no Brasil. Campinas: Livraria Editora Rural. 2001. P. 283 - 342;

b) GRIMM, G.R.; ALEXANDER, A.F. Citrus leaf piece as trap for Phytophthora parasitica from soil slurries. Phytopathology, St. Paul, v. 63, p. 540 - 541, 1973;

c) TSAO, P.H. Factors affecting isolation and quantification of Phytophthora from soil. In: ERWIN D.C.; BARTNICK-GAR-CIA,S.; TSAO,P.H. (Eds.). Phytophthora: its biology, taxonomy, eco-logy and pathoeco-logy. St. Paul: The American phytopathological So-ciety. 1983. p. 219 - 236;

V - Sclerotinia sclerotiorum:

a) IMOLEHIN, E.D.; GROGAN, R.G. Factors affeting sur-vival of S c l e ro t i a , and effects of inoculum density, relative position, and distance of sclerotia from the host on infection of lettuce by Sclerotinia minor. Phytopatology, v. 70, n.12, p.1162-1167, 1980;

b) STEADMAN, J.R.; MARCINKOWSKA, J. & RUTLED-GE, S. A semi-selective medium for isolation of Sclerotinia scle-rotiorum. Canadian Journal of Plant Pathology, v.16, p.6870, 1994.

INSTRUÇÃO NORMATIVA No

-29, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MI-NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-TO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 9º e 42, do Anexo I, do Decreto nº 5.351, de 21 de janeiro de 2005, no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, no Decreto nº 5.759, de 17 de abril de 2006, no Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994, na Instrução Normativa nº 23, de 2 de agosto de 2004, na Instrução Normativa nº 6, de 16 de maio de 2005, considerando ainda o re-sultado da Análise de Risco de Pragas e o que consta dos Processos nos21000.002480/2008-89 e 21000.002479/2008-54, resolve:

Art. 1º Estabelecer os requisitos fitossanitários para a im-portação de folhas e hastes de murta (Myrtus communis Mill.) e folhas, novas e ainda fechadas, de tamareira (Phoenix dactylifera) (Categoria 3, classe 5) produzidas em Israel e destinadas às ce-lebrações religiosas judaicas no Brasil.

Art. 2º As partidas de murta ou tamareira de que trata a presente Instrução Normativa terão entrada apenas pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos e deverão estar acompanhadas de Cer-tificado Fitossanitário - CF emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF de Israel e das respectivas Decla-rações Adicionais - DAs, que deverão ser as seguintes:

I - para a importação de folhas e hastes de murta: a) Declaração Adicional DA1 indicando que as folhas e hastes de murta (Myrtus communis Mill.) encontram-se livres do inseto Dialeurodes citri;

b) Declaração Adicional DA2 assegurando que as folhas e hastes de murta (Myrtus communis Mill.) foram tratadas com (es-pecificar o produto, a dose ou concentração, a temperatura e o tempo de exposição), para o controle do inseto Dialeurodes citri sob su-pervisão oficial;

c) para o inseto Dialeurodes citri, a ONPF de Israel poderá, alternativamente à DA1 e à DA2, apresentar a DA7 certificando que as folhas e hastes de murta (Myrtus communis Mill.) foram pro-duzidas em uma área reconhecida pela ONPF do Brasil como livre do inseto Dialeurodes citri, de acordo com a NIMF Nº 4 da FAO;

II - para a importação de folhas, novas e ainda fechadas, de tamareira:

a) Declaração Adicional DA1 indicando que as folhas, novas e ainda fechadas, de tamareira (Phoenix dactylifera) encontram-se livres dos insetos Batrachedra amydraula, Carpophilus mutilatus, Haptoncus luteolus, Parabemisia myricae, Phonapate frontalis, Rhyn-chophorus ferrugineus, Schistocerca gregária e Spodoptera littoralis;

b) Declaração Adicional DA2 assegurando que as folhas, novas e ainda fechadas, de tamareira (Phoenix dactylifera) foram tratadas com (especificar o produto, a dose ou concentração, a tem-peratura e o tempo de exposição), para o controle dos ácaros Oli-gonychus afrasiaticus e Raoiella indica e dos insetos Batrachedra amydraula, Carpophilus mutilatus, Haptoncus luteolus, Parabemisia myricae, Phonapate frontalis, Rhynchophorus ferrugineus, Schisto-cerca gregária e Spodoptera littoralis, sob supervisão oficial;

c) Declaração Adicional DA15 indicando que as folhas, no-vas e ainda fechadas, de tamareira (Phoenix dactylifera) encontram-se livres de Oligonychus afrasiaticus e Raoiella indica de acordo com o resultado da análise oficial do laboratório N° ( );

d) para qualquer praga relacionada neste inciso, a ONPF de Israel poderá apresentar, alternativamente, apenas a Declaração Adi-cional DA7 certificando que as folhas, novas e ainda fechadas, de tamareira (Phoenix dactylifera) foram produzidas em uma área re-conhecida pela ONPF do Brasil como livre de (especificar a(s) pra-ga(s)), de acordo com a NIMF Nº 4 da FAO.

Parágrafo único. Para adoção da Declaração Adicional DA7 é necessário que a ONPF do Brasil tenha reconhecido oficialmente, por meio de publicação no Diário Oficial da União, que o produto importado foi produzido em áreas de Israel livres das pragas re-lacionadas.

Art. 3º As partidas especificadas no art. 1º desta Instrução Normativa serão inspecionadas no ponto de ingresso (Inspeção Fi-tossanitária - IF) e, havendo motivos que justifiquem a coleta de amostras, essas serão coletadas e enviadas para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados.

Parágrafo único. Os custos do envio das amostras, bem como os custos das análises, serão com ônus para o interessado, que ficará depositário do restante da partida até a conclusão dos exames e emissão dos respectivos laudos de liberação.

Art. 4º Caso nas partidas importadas seja interceptada praga quarentenária ou praga sem registro de ocorrência no Brasil, os pro-cedimentos a serem adotados serão os dispostos no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934.

Parágrafo único. Ocorrendo a referida interceptação, a ONPF do país de origem será notificada e a ONPF do Brasil poderá sus-pender as importações até a revisão da Análise de Risco de Pragas. Art. 5º A ONPF de Israel deverá comunicar à ONPF do Brasil qualquer ocorrência de nova praga no território daquele país.

Art. 6º No caso de não cumprimento das exigências es-tabelecidas no art. 2º desta Instrução Normativa, o produto não será internalizado.

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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1

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL

COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO

AGROPECUÁRIO

PORTARIA Nº 218, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de abacaxi no Estado da Bahia, ano-safra 2009/2010, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO BRACALE

ANEXO

1. NOTA TÉCNICA

Originário do Brasil, o abacaxi (Ananas comosus L. Merril), é economicamente explorado na maioria dos Estados brasileiros, ten-do importante contribuição na geração de renda e emprego.

O abacaxi é um fruto típico das regiões tropicais e sub-tropicais.

O abacaxizeiro produz melhor em regiões que apresentem entre 1.000 e 1.500mm de chuva por ano, tolerando, no entanto, precipitações anuais de 600 até 2.500mm. É sensível ao déficit hí-drico, especialmente durante o período de crescimento vegetativo, quando são determinados o tamanho e as características da fruti-ficação.

A temperatura média anual adequada para seu cultivo está em torno de 24ºC, cujos limites são de 22°C e 31°C, suportando, entretanto, mínima até de 5ºC e máxima de 40ºC. É muito sensível à ocorrências de geadas fortes, tendo crescimento bastante reduzido quando as temperaturas baixas prevalecem.

A radiação solar influencia no crescimento vegetativo e na qualidade do fruto. A insolação requerida aceitável para o desen-volvimento e produção é de 1200 a 1500 h/ano e a ótima entre 2500 e 3000 h/ano.

O ciclo de cultivo varia conforme a região. No sul do país a cultura tem ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto que em regiões próximas ao Equador terrestre, esse período é reduzido para 12 meses.

Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar os mu-nicípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxizeiro no Estado da Bahia.

Para essa identificação, foram considerados parâmetros tér-micos e hídricos adotando-se os seguintes critérios para o cultivo em regime de sequeiro, com baixo risco climático:

- temperatura média anual acima de 19ºC; - precipitação total anual acima 1000 mm; - deficiência hídrica anual abaixo de 100 mm.

Foram considerados aptos ao cultivo do abacaxi os mu-nicípios que apresentaram em, pelo menos, 20% de sua superfície condições térmicas e hídricas dentro dos critérios estabelecidos em, no mínimo, 80% dos anos avaliados.

Os municípios que apresentaram condições térmicas dentro dos critérios estabelecidos para o cultivo de sequeiro, porém com deficiências hídricas superiores aos limites definidos, foram indicados para o cultivo com o uso de irrigação.

2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO

São aptos ao cultivo de abacaxi no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Não são indicadas para o cultivo:

- áreas de preservação obrigatória, de acordo com a Lei 4.771/65 (Código Florestal);

- áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa e/ou da superfície do ter-reno.

3. CULTIVARES INDICADAS

Ficam indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climá-tico, para a cultura de abacaxi no Estado da Bahia, as cultivares de abacaxi registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as re-comendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedores).

Nota: Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

4. PERÍODO DE PLANTIO

1º de dezembro a 30 de abril, para plantio nos solos Tipos 1, 2 e 3, em regime de sequeiro ou sob irrigação.

5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO PLANTIO

A relação de municípios do Estado da Bahia aptos ao cultivo de abacaxi foi calcada em dados disponíveis por ocasião da sua elaboração. Se algum município mudou de nome ou foi criado um novo, em razão de emancipação de um daqueles da listagem abaixo, todas as indicações são idênticas às do município de origem, até que nova relação o inclua formalmente.

CULTIVO DE SEQUEIRO - MUNICÍPIOS:

Alcobaça, Almadina, Amargosa, Arataca, Aratuípe, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Belmonte, Buerarema, Cairu, Camacan, Ca-mamu, Canavieiras, Caravelas, Coaraci, Dário Meira, Dom Macedo Costa, Eunápolis, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Barro Preto, Gua-ratinga, Ibicaraí, Ibicuí, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itabela, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itagimirim, Itajuípe, Itamaraju, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapitanga, Itarantim, Itu-berá, Jaguaripe, Jucuruçu, Jussari, Laje, Lajedão, Maraú, Mascote, Medeiros Neto, Mucuri, Muniz Ferreira, Mutuípe, Nazaré, Nilo Pe-çanha, Nova Ibiá, Nova Viçosa, Pau Brasil, Piraí do Norte, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Tancredo Neves, Salinas da Margarida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, Santo Antônio de Jesus, São Felipe, São José da Vitória, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teolândia, Ubaitaba, Ubatã, Una, Uruçuca, Va-lença, Vera Cruz, Vereda e Wenceslau Guimarães.

CULTIVO IRRIGADO - MUNICÍPIOS:

Abaíra, Abaré, cajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Ala-goinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Angical, Anguera, Antas, An-tônio Cardoso, AnAn-tônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Araças, Ara-catu, Araci, Aramari, Arataca, Aratuípe, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barro Alto, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Belo Campo, Biritinga, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Bonito, Boquira, Botuporã, Brejões, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Bru-mado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Ca-choeira, Caculé, Caém, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Cairu, Cal-deirão Grande, Camacan, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canápolis, Canarana, Canavieiras, Can-deal, Candeias, Candiba, Cândido Sales, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Catu, Caturama, Central, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Cocos, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Contendas do Sincorá, Coração de Maria, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Cravo-lândia, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias d'Ávila, Dom Basílio, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Euclides da Cu-nha, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Feira de Santana, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gavião, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Governador Mangabeira, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicaraí, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Ichu, Igaporã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Ipupiara, Irajuba, Iramaia, Iraquara, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itaeté, Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamaraju, Itamari, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itape-tinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Itororó, Ituaçu, Ituberá, Iuiú, Jaborandi, Jacaraci, Jacobina, Jagua-quara, Jaguarari, Jaguaripe, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jucuruçu, Jussara, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lagoa Real, Laje, Lajedão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Lençóis, Licínio de Al-meida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Ma-cajuba, Macarani, Macaúbas, Macururé, Madre de Deus, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mas-cote, Mata de São João, Matina, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morpará, Morro do Cha-péu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Na-zaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Ibiá, Nova Itarana, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Horizonte, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouri-çangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedrão, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Planaltino, Planalto, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Pre-sidente Jânio Quadros, PrePre-sidente Tancredo Neves, Queimadas, Qui-jingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Am-paro, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Salinas da Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Ca-brália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santana, Santanópolis, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estêvão, São Desidério, São Domingos, São Felipe, São Félix, São Félix do Coribe, São Francisco do Conde, São Gabriel, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanhaçu, Tanque Novo, Tanquinho, Taperoá, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Teo-lândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Uba-tã, Uibaí, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Va-lente, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

PORTARIA Nº 219, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de abacaxi no Estado do Rio de Janeiro, ano-safra 2009/2010, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO BRACALE

ANEXO

1. NOTA TÉCNICA

Originário do Brasil, o abacaxi (Ananas comosus L. Merril), é economicamente explorado na maioria dos Estados brasileiros, ten-do importante contribuição na geração de renda e emprego.

O abacaxi é um fruto típico das regiões tropicais e sub-tropicais.

O abacaxizeiro produz melhor em regiões que apresentem entre 1.000 e 1.500mm de chuva por ano, tolerando, no entanto, precipitações anuais de 600 até 2.500mm. É sensível ao déficit hí-drico, especialmente durante o período de crescimento vegetativo, quando são determinados o tamanho e as características da fruti-ficação.

A temperatura média anual adequada para seu cultivo está em torno de 24ºC, cujos limites são de 22°C e 31°C, suportando, entretanto, mínima até de 5ºC e máxima de 40ºC. É muito sensível à ocorrências de geadas fortes, tendo crescimento bastante reduzido quando as temperaturas baixas prevalecem.

A radiação solar influencia no crescimento vegetativo e na qualidade do fruto. A insolação requerida aceitável para o desen-volvimento e produção é de 1200 a 1500 h/ano e a ótima entre 2500 e 3000 h/ano.

O ciclo de cultivo varia conforme a região. No sul do país a cultura tem ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto que em regiões próximas ao Equador terrestre, esse período é reduzido para 12 meses.

Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar os mu-nicípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxizeiro no Estado do Rio de Janeiro.

Para essa identificação, foram considerados parâmetros tér-micos e hídricos adotando-se os seguintes critérios para o cultivo em regime de sequeiro, com baixo risco climático:

- temperatura média anual acima de 19ºC; - precipitação total anual acima 1000 mm; - deficiência hídrica anual abaixo de 100 mm

Foram considerados aptos ao cultivo do abacaxi os mu-nicípios que apresentaram em, pelo menos, 20% de sua superfície condições térmicas e hídricas dentro dos critérios estabelecidos em, no mínimo, 80% dos anos avaliados.

Os municípios que apresentaram condições térmicas dentro dos critérios estabelecidos para o cultivo de sequeiro, porém com deficiências hídricas superiores aos limites definidos, foram indicados para o cultivo com o uso de irrigação.

2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO

São aptos ao cultivo de abacaxi no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Não são indicadas para o cultivo:

- áreas de preservação obrigatória, de acordo com a Lei 4.771/65 (Código Florestal);

- áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa e/ou da superfície do ter-reno.

3. CULTIVARES INDICADAS

Ficam indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climá-tico, para a cultura de abacaxi no Estado do Rio de Janeiro, as cultivares de abacaxi registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aten-didas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedo-res).

Nota: Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

4. PERÍODO DE PLANTIO

1º de dezembro a 31 de maio, para plantio nos solos Tipos 1, 2 e 3, em regime de sequeiro ou sob irrigação.

5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO PLANTIO

A relação de municípios do Estado do Rio de Janeiro aptos ao cultivo de abacaxi foi calcada em dados disponíveis por ocasião da sua elaboração. Se algum município mudou de nome ou foi criado um novo, em razão de emancipação de um daqueles da listagem abaixo, todas as indicações são idênticas às do município de origem, até que nova relação o inclua formalmente.

O período de plantio indicado para cada município não será prorrogado ou antecipado. No caso de ocorrer algum evento atípico que impeça o plantio nas épocas indicadas, recomenda-se aos pro-dutores não efetivarem a implantação da lavoura nesta safra.

(4)

Nº 185, segunda-feira, 28 de setembro de 2009

1

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

CULTIVO DE SEQUEIRO - MUNICÍPIOS:

Angra dos Reis, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Bar-ra do PiBar-raí, BarBar-ra Mansa, Belford Roxo, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Comendador Levy Gasparian, Conceição de Ma-cabu, Cordeiro, Duas Barras, Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim, Itaboraí, Itaocara, Itatiaia, Japeri, Macaé, Ma-cuco, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mendes, Miguel Pereira, Nati-vidade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul, Parati, Paty do Alferes, Petrópolis, Pinheiral, Piraí, Porciúncula, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Santa Maria Madalena, São Gonçalo, São João de Meriti, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Saquarema, Silva Jardim, Sumidouro, Tanguá, Te-resópolis, Trajano de Morais, Três Rios, Valença, Varre-Sai, Vas-souras e Volta Redonda.

CULTIVO IRRIGADO - MUNICÍPIOS:

Angra dos Reis, Aperibé, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Casimiro de Abreu, Comendador Levy Gasparian, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaboraí, Itaguaí, Italva, Itaocara, Itaperuna, Itatiaia, Japeri, Laje do Muriaé, Macaé, Macuco, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mendes, Mes-quita, Miguel Pereira, Miracema, Natividade, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul, Parati, Paty do Alferes, Petrópolis, Pinheiral, Piraí, Porciúncula, Porto Real, Quatis, Queimados, Quissamã, Resende, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flo-res, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São João da Barra, São João de Meriti, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro da Aldeia, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Saquarema, Seropédica, Silva Jardim, Sumidouro, Tanguá, Teresópolis, Trajano de Morais, Três Rios, Valença, Varre-Sai, Vassouras e Volta Redonda.

PORTARIA Nº 220, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de abacaxi no Estado de Mato Grosso do Sul, ano-safra 2009/2010, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO BRACALE

ANEXO

1. NOTA TÉCNICA

Originário do Brasil, o abacaxi (Ananas comosus L. Merril), é economicamente explorado na maioria dos Estados brasileiros, ten-do importante contribuição na geração de renda e emprego.

O abacaxi é um fruto típico das regiões tropicais e sub-tropicais.

O abacaxizeiro produz melhor em regiões que apresentem entre 1.000 e 1.500mm de chuva por ano, tolerando, no entanto, precipitações anuais de 600 até 2.500mm. É sensível ao déficit hí-drico, especialmente durante o período de crescimento vegetativo, quando são determinados o tamanho e as características da fruti-ficação.

A temperatura média anual adequada para seu cultivo está em torno de 24ºC, cujos limites são de 22°C e 31°C, suportando, entretanto, mínima até de 5ºC e máxima de 40ºC. É muito sensível à ocorrências de geadas fortes, tendo crescimento bastante reduzido quando as temperaturas baixas prevalecem.

A radiação solar influencia no crescimento vegetativo e na qualidade do fruto. A insolação requerida aceitável para o desen-volvimento e produção é de 1200 a 1500 h/ano e a ótima entre 2500 e 3000 h/ano.

O ciclo de cultivo varia conforme a região. No sul do país a cultura tem ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto que em regiões próximas ao Equador terrestre, esse período é reduzido para 12 meses.

Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar os mu-nicípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxizeiro no Estado de Mato Grosso do Sul.

Para essa identificação, foram considerados parâmetros tér-micos e hídricos adotando-se os seguintes critérios para o cultivo em regime de sequeiro, com baixo risco climático:

- temperatura média anual acima de 19ºC; - precipitação total anual acima 1000 mm; - deficiência hídrica anual abaixo de 100 mm

Foram considerados aptos ao cultivo do abacaxi os mu-nicípios que apresentaram em, pelo menos, 20% de sua superfície condições térmicas e hídricas dentro dos critérios estabelecidos em, no mínimo, 80% dos anos avaliados.

Os municípios que apresentaram condições térmicas dentro dos critérios estabelecidos para o cultivo de sequeiro, porém com deficiências hídricas superiores aos limites definidos, foram indicados para o cultivo com o uso de irrigação.

2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO

São aptos ao cultivo de abacaxi no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Não são indicadas para o cultivo:

- áreas de preservação obrigatória, de acordo com a Lei 4.771/65 (Código Florestal);

- áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa e/ou da superfície do ter-reno.

3. CULTIVARES INDICADAS

Ficam indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climá-tico, para a cultura de abacaxi no Estado do Mato Grosso do Sul, as cultivares de abacaxi registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aten-didas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedo-res).

Nota: Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

4. PERÍODO DE PLANTIO

1º de outubro a 28 de fevereiro, para plantio nos solos Tipos 1, 2 e 3, em regime de sequeiro ou sob irrigação.

5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO PLANTIO

A relação de municípios do Estado do Mato Grosso do Sul aptos ao cultivo de abacaxi foi calcada em dados disponíveis por ocasião da sua elaboração. Se algum município mudou de nome ou foi criado um novo, em razão de emancipação de um daqueles da listagem abaixo, todas as indicações são idênticas às do município de origem, até que nova relação o inclua formalmente.

CULTIVO DE SEQUEIRO - MUNICÍPIOS:

Água Clara, Amambaí, Aquidauana, Bandeirantes, Bela Vis-ta, Bonito, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Caracol, Costa Rica, Dourados, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Naviraí, Nioaque, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rochedo e Três Lagoas.

CULTIVO IRRIGADO - MUNICÍPIOS:

Água Clara, Alcinópolis, Amambaí, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoque-na, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Co-rumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Dou-radina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Ma-racaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sete Quedas, Si-drolândia, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vi-centina.

PORTARIA Nº 221, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de abacaxi no Estado do Espírito Santo, ano-safra 2009/2010, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para o ano-safra definido no art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO BRACALE

ANEXO

1. NOTA TÉCNICA

Originário do Brasil, o abacaxi (Ananas comosus L. Merril), é economicamente explorado na maioria dos Estados brasileiros, ten-do importante contribuição na geração de renda e emprego.

O abacaxi é um fruto típico das regiões tropicais e sub-tropicais.

O abacaxizeiro produz melhor em regiões que apresentem entre 1.000 e 1.500mm de chuva por ano, tolerando, no entanto, precipitações anuais de 600 até 2.500mm. É sensível ao déficit hí-drico, especialmente durante o período de crescimento vegetativo, quando são determinados o tamanho e as características da fruti-ficação.

A temperatura média anual adequada para seu cultivo está em torno de 24ºC, cujos limites são de 22°C e 31°C, suportando, entretanto, mínima até de 5ºC e máxima de 40ºC. É muito sensível à ocorrências de geadas fortes, tendo crescimento bastante reduzido quando as temperaturas baixas prevalecem.

A radiação solar influencia no crescimento vegetativo e na qualidade do fruto. A insolação requerida aceitável para o desen-volvimento e produção é de 1200 a 1500 h/ano e a ótima entre 2500 e 3000 h/ano.

O ciclo de cultivo varia conforme a região. No sul do país a cultura tem ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto que em regiões próximas ao Equador terrestre, esse período é reduzido para 12 meses.

Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar os mu-nicípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxizeiro no Estado do Espírito Santo.

Para essa identificação, foram considerados parâmetros tér-micos e hídricos adotando-se os seguintes critérios para o cultivo em regime de sequeiro, com baixo risco climático:

- temperatura média anual acima de 19ºC; - precipitação total anual acima 1000 mm; - deficiência hídrica anual abaixo de 100 mm

Foram considerados aptos ao cultivo do abacaxi os mu-nicípios que apresentaram em, pelo menos, 20% de sua superfície condições térmicas e hídricas dentro dos critérios estabelecidos em, no mínimo, 80% dos anos avaliados.

Os municípios que apresentaram condições térmicas dentro dos critérios estabelecidos para o cultivo de sequeiro, porém com deficiências hídricas superiores aos limites definidos, foram indicados para o cultivo com o uso de irrigação.

2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO

São aptos ao cultivo de abacaxi no Estado os solos dos tipos 1, 2 e 3, observadas as especificações e recomendações contidas na Instrução Normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008.

Não são indicadas para o cultivo:

- áreas de preservação obrigatória, de acordo com a Lei 4.771/65 (Código Florestal);

- áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa e/ou da superfície do ter-reno.

3. CULTIVARES INDICADAS

Ficam indicadas no Zoneamento Agrícola de Risco Climá-tico, para a cultura de abacaxi no Estado do Espírito Santo, as cul-tivares de abacaxi registradas no Registro Nacional de Culcul-tivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aten-didas as indicações das regiões de adaptação, em conformidade com as recomendações dos respectivos obtentores/detentores (mantenedo-res).

Nota: Devem ser utilizadas no plantio mudas produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004).

4. PERÍODO DE PLANTIO

1º de dezembro a 30 de abril, para plantio nos solos Tipos 1, 2 e 3, em regime de sequeiro ou sob irrigação.

5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO PLANTIO

A relação de municípios do Estado do Espírito Santo aptos ao cultivo de abacaxi foi calcada em dados disponíveis por ocasião da sua elaboração. Se algum município mudou de nome ou foi criado um novo, em razão de emancipação de um daqueles da listagem abaixo, todas as indicações são idênticas às do município de origem, até que nova relação o inclua formalmente.

O período de plantio indicado para cada município não será prorrogado ou antecipado. No caso de ocorrer algum evento atípico que impeça o plantio nas épocas indicadas, recomenda-se aos pro-dutores não efetivarem a implantação da lavoura nesta safra.

CULTIVO DE SEQUEIRO - MUNICÍPIOS:

Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Ale-gre, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Atilio Vivacqua, Barra de São Francisco, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fun-dão, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Ibitirama, Iconha, Irupi, Ita-guaçu, Itapemirim, Itarana, Iúna, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Marataízes, Marechal Floriano, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Pancas, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São José do Calçado, São Roque do Canaã, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Velha e Vitória.

CULTIVO IRRIGADO - MUNICÍPIOS:

Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Ale-gre, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Atilio Vivacqua, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Es-perança, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Conceição do Cas-telo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fundão, Governador Lindenberg, Guaçuí, Gua-rapari, Ibatiba, Ibiraçu, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itapemirim, Itarana, Iúna, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Ma-rilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Piúma, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Nor-te, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, São Mateus, São Roque do Canaã, Serra, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Pavão, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.

PORTARIA Nº 222, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO, no uso de suas atribuições e competências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de mamão no Estado do Espírito Santo, safra 2009, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para a safra definida no art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

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