CASMIN – Câmara Setorial da Mineração
OPORTUNIDADES PARA ALAVANCAR
A MINERAÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS
CASMIN - Atuação Institucional
Contribuir com o desenvolvimento do Estado, através de um diálogo aberto e construtivo,
transparente, respeitoso sobre os interesses empresariais e do Governo;
Apoiar o aperfeiçoamento dos processos que possam beneficiar a operação e instalação de
empresas, bem como com a promoção de um ambiente regulatório seguro e favorável a investimentos.
Atuar junto aos atores para promover o potencial mineral retomando e fortalecendo a
vocação histórica da indústria mineral no desenvolvimento do Estado;
Fomentar e promover parcerias entre empresas, governo e universidades;
Organizar eventos técnicos, fóruns, seminários compartilhando experiências, boas práticas e
conhecimentos;
Elaborar indicadores de performance de interesse do setor mineral;
Apresentação Pessoal
Wilson Antônio Borges – 48 anos, Torcedor do Goiás, 03 filhos, Pescador;
Atua a 32 anos Mineração, AngloAmerican, AngloGold, Santa Elina e Yamana
Contador, Pós Graduado em Gestão de Pessoas;
Gerente Regional Brasil Relações Institucionais YamanaGold;
Presidente Câmara Setorial Mineração CASMIN/FIEG;
Diretor Sindicato Patronal Industrias extrativas SIEEG;
Diretor da ABPM;
Goiás – Trevo Logístico do Brasil
PACIFIC OCEAN ATLANTIC OCEANBRASIL
SOUTH AMERICA SOUTHAMERICA ATLANTIC OCEAN
CASMIN – INDICADORES SETOR
366 Estabelecimentos, representando 4,34% do Empresas Extrativas Mineral no
Brasil
7947 empregos, representa 3,59% do total emprego gerado setor no País;
07 polos minerais – Cobre, ouro, cobalto, Níquel, Níobio, fosfato e vermiculita;
1º lugar na produção de vermiculita (82,13% produção nacional) e níquel
(45,47%);
2º Produtor Brasileiro de Bauxita (960Kton);
2º maior produtor em fosfato (37,24%), cobre (21,77%), nióbio (14,39%) e ouro
(9,59%);
Em 2017, as exportações goianas do complexo minério 20,62% exportações. US$
1,424 bilhão FOB (ferroligas, sulfeto de minério de cobre e ouro);
Queda 1,35% número de estabelecimentos; porém variação positiva 3,10%
geração empregos;
Goiás é o terceiro polo mineral do Brasil, atrás apenas do Pará e Minas Gerais. 30% da balança comercial goiana é ocupada pela mineração
PIB 2017
Brasil (R$ 6.267 trilhões)
São Paulo (R$ 2.110 trilhões) 29% PIB Nacional Goiás (R$ 178.9 bilhões) 2,85% PIB
Goiás é o terceiro polo mineral do Brasil, atrás apenas do Pará e Minas
Gerais.
O setor mineral representa cerca de 5% da produção nacional.
30% da balança comercial goiana é ocupada pela mineração
PILARES AJUSTAR ECONOMIA
Efetuar o equilíbrio Fiscal - Brasil não tem problema de receitas, mas sim da falta de
controle dos gastos públicos;
Reduzir os Gastos através das reformas – Previdência, fiscal, tributária, PIS e Cofins. Futuramente implantar o IVA;
Retomar os investimentos privados e criar ambiente favorável (sem utilizar recursos
dos bancos públicos);
Abertura Comercial – melhorar a competitividade interna das empresas;
Previdência representa 14% do PIB;
Principais pólos de mineração em Goiás
• Crisotila e Terras Raras – Minaçu• Níquel e Bauxita – Barro Alto e Niquelândia
• Nióbio, Fosfato, Diamante, Barita e Vermiculita – Catalão • Esmeralda e Ouro – Campos Verdes
• Águas termais – Caldas Novas
• Fosfato e Manganês – Campos Belos
Principais Segmentos Industriais
• Alimentos e Bebidas
• Construção Civil
• Química e Farmacêutica
• Metal / Mecânica - Automotiva
• Produtos Minerais
• Sucro- Energético
• Moda
• Couros e Calçados
• Outros
Ferro; 61%
Ouro; 13%
Cobre; 9% Nióbio; 6%
Pedras Nat. E Ver. Ornamentais; 5%
Outros; 5% Exportações por Commodity
Fonte: Ibram
JUNTOS PRODUZIMOS
60,3
tons
72,4
%
da produção de ouro no brasil DEMAIS PRODUTORES 23 tons 27,6%Produção
Brasileira
2016
83,3
tons
COMPOSIÇÃO DA PRODUÇÃO DE OURO NO BRASIL EM 2016
20,1% 5,4% 3,6% 7,1% 18,0% * 18,1% *
PRODUÇÃO GLOBAL DE OURO POR PAÍS
Grupo Ouro 52,3 15 15 49,8
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA x EXPORTAÇÃO
MINERAL (US$ Bilhões)
185,2 191,1 225,1 21,6 22,3 34,3 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 2015 2016 Mineração Brasil 2014 (U S $ B ilhõ es) (US $ Bi lhões ) 15% 12% 12%
GRUPO OURO:
Produção Anual de Ouro (Toneladas)*
66 60 59 59 0 25 50 75 2017 a 2020 Média Anual 2015 2014 2016GRUPO OURO:
Custos Operacionais e Investimentos (R$ Bilhões) 3,9 4,0 4,8 1,4 1,2 1,9 2,0 4,6 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 20166,7
20155,1
20145,3
6,6
Custos Operacionais Investimentos Totais 2017 a 2020 Média AnualGRUPO OURO:
Total de Impostos Pagos x CFEM (R$ Milhões) 731 801 650 606 77 62 51 68 0 150 300 450 600 750 900 1.050 0 50 100 150 200 250 300 2015 2014 2016 2017 a 2020 Média Anual Impostos Totais CFEM (R $ M ilhõ es) (R $ M ilhõ es)GRUPO OURO:
Investimento Social Total (R$ Milhões)
12,1 14,4 11,6 10,6 0 5 10 15 2017 a 2020 Média Anual 2014 2015 2016GRUPO OURO: Geração de Empregos (Empregados e Terceiros)
21.841 19.847 16.709 16.276 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 2016 2015 2014 179.036 183.799 218.317 240.256 Múltiplo IBRAM (x13) 2017 a 2020 Média AnualGRUPO OURO: Presença no Brasil
2014 2015 2016 2017 a 2020 Média Anual Número de operações: Municípios diretamente beneficiados: 25 24 26 24 14 13 14 14CASMIN - Câmara Setorial da Mineração
Competitividade
Regiões de alta fertilidade
• A extração de valor de recursos minerais é função da fertilidade geológica e de uma legislação
favorável;
• É preciso garantir condições de competitividade a outras indústrias, sem necessariamente inibir a
produção mineral
Fonte: International Council on Mining & Metals: Role of mining in national economies – third edition
% no PIB
A produção mineral é importante também em países
desenvolvidos
A mineração demanda materiais, serviços e mão de obra, o que gera
contribuições adicionais para a região onde está instalada
Para que haja mineração é preciso ter:
Geração de renda e novos empregos, além
de tributos como:
›
Federal: IR/CSLL, PIS, COFINS E IPIEstadual: ICMS
›
Municipal: ISSInsumos Serviços M. de obra
Movimentação da economia local, bem como o pagamento de
e tributos sobre folha:
›
Encargos trabalhistas›
IRPF dos funcionáriosSalários/consumo Venda de minério Efeito positivo na balança comercial/PIB e geração de tributos:
›
CFEM e TFAM›
Federal: IR/CSLL, PIS, COFINS›
Estadual: ICMS 15% Estado/DF 60% Município 10% UniãoCFEM: calculada sobre a receita bruta, com alíquotas variando por bem mineral
Contribuições econômicas
15%
A produção mineral tem grande relevância para a economia e para a geração de emprego e renda
(1) Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) – Referência 2014 (2) Ministério do Trabalho e Emprego
Brasil, Canadá e Austrália
Área utilizada no Brasil (%) Mineração 0,4% Outras atividades 37,6% Terras indígenas 14,7% Área rural 38,7% Unidades de conservação 8,5%
Fonte: Elaboração FGV em 2014, a partir de dados do IBGE – Censo Agropecuário2006.
Área ocupada no Brasil
Dados extraídos do “Estudo Comparativo dos Impactos Socioeconômicos da Mineração e Outros Segmentos Empresariais”, Realizado pela Fundação Getúlio Vargas em janeiro/2013 (estudo feito com dados oficiais do IBGE e DNPM, base 2009).
Valor agregado por hectare utilizado no Brasil
Mineração
Energia
Pecuária
Agricultura
Valor total adicionado ao PIB por hectare utilizado
(R$ por hectare)
R$ 417.858,00
R$ 47.145,00
R$ 1.155,00
R$ 5.329,00
Emprego gerado por hectare utilizado no Brasil
Para cada hectare ocupado
1,13 empregos Energia 0,07 empregos Pecuária 0,33 empregos Agricultura 10,2 empregos Mineração
Dados extraídos do “Estudo Comparativo dos Impactos Socioeconômicos da Mineração e Outros Segmentos Empresariais”, Realizado pela Fundação Getúlio Vargas em janeiro/2013 (estudo feito com dados oficiais do IBGE e DNPM, base 2009).c
Setor energético 11% Residencial 10% Comercial 3% Agropecuário 4% Transporte total 35% Ferro-ligas / ferro-gusa 7% Cimento 2% Mineração e pelotização 1% Não-ferrosos e outros da metalurgia 3% Química 3% Papel e celulose 5% Alimentos e bebidas 9% Outros 7%
*Tonelada equivalente de petróleo (tep): Unidade de energia. A tep é utilizada na comparação do poder calorífero de diferentes formas de energia com o petróleo. Uma tep corresponde à energia que se pode obter a partir de uma tonelada de petróleo padrão.
**Dados extraídos do Balanço energético nacional 2015 - ano base 2014 - Ministério de Minas e Energia MME. ***O S11D prevê uma redução de 36% no consumo de energia elétrica em relação ao processo convencional.
Consumo final por setor (tep*)
*Dados extraídos do relatório de estimativas anuais de gases de efeito estufa no Brasil – 2ª edição – 2014 – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Emissões por setor (CO
2eq)
Agropecuária 37% Energia 37% Florestas 15% Processos industriais 7% Resíduos 4%
*Dados extraídos da conjuntura dos recursos hídricos no Brasil - informe 2015 - ANA - Agência Nacional de Águas , do relatório de sustentabilidade da Vale de 2015, do IBGE/2015 e do relatório de informações sobre a economia mineral brasileira 2015 – IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração.
Volume captado de água por setor (m
3)
Indústria 15% Animal 6% Abastecimento humano urbano 22% Abastecimento humano rural 2% Irrigação 55%
Incremento de receitas próprias e derivadas: CFEM, ISS, ICMS, VAF e IPUT.
Contribui para o financiamento maior quantidade e melhor qualidade dos serviços
sociais básicos de saúde, educação, infraestrutura etc.
Auento dos níveis de empregos
Elevação do salário médio real e dascondições gerais de empregabilidade Crescimento e Desenvolvimento sócio econômico;
Estimulo ao planejamento de plano diretor das cidades; Iplantação de projetos sócios ambientais;
Melhora do índice de desenvolvimento humano IDH e IDB;
Novas oprotunidades de negócio; ambiente desenvolvimento local e regional; Politica Educacional – promove programas de capacitação e qualificação;
Incremento de receitas próprias e derivadas: CFEM, ISS, ICMS, VAF e IPUT.
Contribui para o financiamento maior quantidade e melhor qualidade dos serviços
sociais básicos de saúde, educação, infraestrutura etc.
Auento dos níveis de empregos
Elevação do salário médio real e dascondições gerais de empregabilidade Crescimento e Desenvolvimento sócio econômico;
Estimulo ao planejamento de plano diretor das cidades; Iplantação de projetos sócios ambientais;
Melhora do índice de desenvolvimento humano IDH e IDB;
Novas oprotunidades de negócio; ambiente desenvolvimento local e regional; Politica Educacional – promove programas de capacitação e qualificação;
Aumenta o número de trabalhadores no município vindos de outras regiões
(dinâmica populacional)
Crescimento urbano em área de risco;
Aumenta demanda por serviços públicos (crescimento desordenado);
População flutuante no período de implantação e permanência de parte após a
implantação;
Impactos ambientais mitigados;
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA MINERAÇÃO DE GOIÁS
ANALISE SWOT
FORÇA
- 20% das exportações - Forte vocação mineral
- Recursos humanos (geologia / CPRM) - Polos minerais já mapeados
FRAQUEZA
- Desarticulação – falta de representatividade do setor - Comunicação deficiente
- Reatividade X proatividade - Carga fiscal / déficit fiscal
- Falta de uma política agressiva de fomento a mineração – benefício e incentivos fiscais
- Burocracia do Estado / relacionamento institucional - Passivo histórico sociológico e ideológico (cultura)
OPORTUNIDADES
- Ocupação de espaços políticos
- Aproximação/ fortalecimento / integração das entidades (união do setor)
- Criação da Câmara de Mineração na CNI - Momento político de transição
- Guerra comercial na China / EUA - Estruturação da nova Agência
- Investimento em educação, logística e infraestrutura (melhoria da produtividade das empresas
- Como a sociedade nos vê
- Burocracia do Estado / relacionamento institucional
AMEAÇAS
- Cenário político – MAM - Redução de demanda - Contração do PIB global - Licenciamento ambiental - Revisão da política fiscal
- Aumento da carga tributária (taxar dividendos) - Defender e assegurar o que temos hoje - MP – poder paralelo
- Adequação da legislação trabalhista (competitividade) - Manutenção da licença social