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ARGAR7ET Osborne consagrou-se campeã de duplas, nos últimos dois anos, est; n- do em condições de ganhar o Gampeonatò

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Zü^SSSBlilS^^^^SHSS^VSSSfi^iSrS^t^' :t\^r:^3^^^g«i7r^^^^

Página -2 Sexla-íeira, SU de março de 1944 '> <JLOKO SPQRTivo

CAMPEONATO

DUAS SURPRESAS NA SEGUNDA RODADA --

UM-PATARAM O SÃO PAULO E A POR1UGUESA DE

DESPORTOS E O PALMEIRAS E IPIRANGA — NA LIDERANÇA CORÍNTIANS E SANI OS

SAO

PAULO março «Especial para O GLOBO SPORTIVO) A-

fs^ida rodada do cortame.bandeirante tóçreceu duas surpresas, com os empates do Sao Paulo e Pajmeuas, nos compromissos com a Portuguesa de ge^rtos ^^"^ liderança, tivamente. Com esses resultados.. 9 <*^ti^^* ^J-p£Íô juntamente com o Santos, que ganhou o Ponto peidldo para JUVeo1UmatcheS

da segunda rodada foram os seguintes: São Paulo 1 x Portuguesa de Desportos 1 RENDA - Cr$ 101.210,00.

S£ le L^no SfrfmeKmPO , Vida, na segunda fase. Os teams eram estes:

SAO PAULO — King — Fio-rindo e Virgílio -~ Procopio, Zarzur e Noronha — Luizmho, Sastre, Leonidas, Remo e Bar-rios.

PORTUGUESA — Barcheta - pancho e Celso -- °r°zml: bo, Jota e Luizinho — Vidal, Charuto, Xavier. Arthur e An-toninho.

Palmeiras 2 x Ipiranga 2 RENDA — Cr§ 79.368,00.

gg£ 7e

VSvaCrarSU'nbo°

Primeiro tempo; Cacuá. Plácido e novamente Cacuá.

IPIRANGA - Tuffy - Lulu e Sapoleo — Laxixa, Ortegas e Alcebiades - Plácido. Canho-to, Echevarrieta, Magn e RO-drígues.

Os quadros eram estes: PALMEIRAS — Oberdan — Caleira e Junqueira — Og, Waldemar e Dacunto -—Cacua. Luiz Vianna, Vilalba, Viladoni-ça. e Lima.

Juventus 2 x Portuguesa Sahtista I RENDA - CrS 4.190.00.

JUIZ - Rodolpho Wenzel, bom.

Goals de Ferrari (2) e de Ditão (contra). Os teams eram

estes-JUVENTUS - Robertinho -Ditão e Sordi — Moacir, Ce-leste e Nico — Ferrari, Juan Carlos, Zabot, Paulo e Zali.

PORTUGUESA SANT1STA — Dutra — Mirai e Squarza — Garro Emeterio e Inglês — Geraldo. Olcgario, Paschoal. Bomba e Oswaldinho.

Jabaquara 0 x S, P RENDA — CrS ã.72-1,00.

JUIZ — Homero Nicoli, regular. Goal de Nelson, no primeiro tempo. Os teams estavam assim formados JABAQUARA — Taladas —

Ulisses e Bessoni — Gambá. Mario e Souza — Santana. Ve-guinha, Bahia, Leonaldo P Tom Mix.

R. 1

S. P. R. — Chíqulto — Anl-bal e Chico Preto -- Damas-eeno. Sabiá e Silva - Manoel Rocha. Tampinha, Vicente, Nelson e Tim.

Santos 7 x Comercial O RENDA — Cri? 20.348,00.

JUIZ — Paula Garcia, bom.

Goals de Ruy (4). Antoninho (2) e Guilherme. Os teams eram estes:

COMERCIAL — Vela — Carnera e Machado — Correia, Munt e Alcixo — Mendes, Fa-rld, Romeuzinho. Gaeta e Man-tovani.

51.579.00 206650.00 SANTOS — Joel — Jahú e

Aralton — Nenê, Ary Silva e Alberto — Guilherme. Antoni-nho, Eunapio. Motinha e Ruy.

Resumo RENDAS Primeira rodada "•• Cr$ Segunda rodada Cr? Total Cr$ 262.419,00 ARTILHEIROS

I- lugar — Ruy (Santos), com cinco goals.

2o lugar — Milani (Coríntians)¦, com quatro goals. 3olugar — Echevarrieta (Ipiranga), com três goals.

4o lugar — Gaeta (Comercial), Walter (Coríntians). Cacua (palmeiras). Ferrari (Juventus), Antoninho «Santos) e Gtulher-me (Santos), com dois goals cada um.

5" lugar — Mantovani (Comercial), Paschoal «Portuguesa San-tista), Ortega (Ipiranga). Rodrigues (Ipiranga). Xavier (P- PJ, Zabot (JJ, Tampinha (S. P. RJ, Paulo (J.). luizinho (S. PJ, Vidal (P. D.), Plácido (d.) e Nelson (S. P. RJ, com um goal Goals" contra — Rodrigues (ComerciaP e Ditão «Juventus). um cada um.

GOALS ÒONQÜISTADOS

Prüneira rodada ¦_; • • - • - •¦ ^1

Segunda rodada CrS 210.840.00

ARQUETROS VAZADOS 1° lugar — Rodrigues, do Comercial — 7 vezes.

2o íusrnr — Dutra, da Portuguesa Sanüsta — 6 vezes. . 3» p,gar — Vela. do Comercial — 5 vezes.

4» lugar — Robertinho (J.>, Tuffv U.). e Bino iCormtlans) "~

Viuvar — Joel (S.>, Oberdan (P . Barchetta (P. D.) e Faríd íComercial atacante transformado cm keepen - 2 vezes.

«alugar -Chiquinho ,S. P- RJ. King íS. PJ, Tniladas (Ja-ba<{Uarft) - X W2'

JUIZES QUE ATUARAM Vitor Carratú —- 2 vezes.

F«u-=to Lang Svlvin Stuck, Arthur Janeiro. Américo Tozsim, Homero Vlcoll, Paula Garcia e Rodolpho Wetusel. um» vez cada tim.

E' uma contemlora po». deravel ao título a, !tlm] peã de "sinales" ,íoí $,. todos Unidos —

Em sua m®rcfta triunfal, afastou ão cwninhó Paa> Une Brtz, cav ne r.a~

ÇtOíUll —

Margaret teve sua parte no campeonato de duplas, os úl-tim os dois anos.

|H|

©

ARGAR7ET Osborne consagrou-se campeã de duplas, nos últimos dois anos, est; do em condições de ganhar o Gampeonatò de "siugles", Se suas sentações nus ' çourts" de Leste puderem ser trazidas co.mo argumento, se afirmar que a jovem californiana é a pessoa talhada parti vencer o grande troféu 7-Osborne abriu caminho para o campeonato de Leste de maneira convincente, alijando . versarias da envergadura clc Pauline Betz, detentora do ütulo norte-americano de

tfles . Considerando-se que os campeonatos de Leste são a derradeira prova para o.- • | ambicionam o título nacional, Margaret está, s< n

vor, dentro do grupo n. 1 !

Sendo apenas principiante, em 193b. Miss O: pode considerar-se, hoje. veterana, tal tem sido sua i

formance, O ano passado foi classificada a n. 4, en as maiores tenistas dos listados Unidos,

A maioria de seus retumbantes sucessos são oi dos em duplas. Ao lado de Sarah Palfrey Cooke uhou o campeonato de 1941, defendendo, um ano tu tarde, a coroa, tendo por companheira I.ouisc 1

n-ARTIGOS 1>K ESPORTES

"CASA

18, Fraca Tiradentes, 13 ABERTA ATÉ 22 HORAS

n-ue ta-ne er-:re

f-ilS di. 1 IIIIlll.lI.llllllllIUIllllli «JUUMJtíJytíAíAl

O GLOBO SPORTIVO — Diretores: Roberto Marí-nho e Mario Rodrigues Filho. Gerente: Henrique Ta« vares. Secretario: Ricardo Serran. Redação, administra-cão e oficinas: rua Bethencourt da Silva. 21, !<• andar. Rio de Jane'ro. Preço do número avulso para todo o Brasil; Cr$ 0,40 — Assinaturas: anual. Cr$ 20.00.

mestral, Cr$ 12,00

M CABELOS BRANCOS

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ALEXANDRE

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Sexta-feira, 31 de março de 1944

Página 3

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MiiMiMiiMMMMreMaaTaamTliriOTIi*"1"1'^'^17^

nunca pensei, Picabéa, que você íõsse capaz de uma coisa destas.

tA

geiite tefn de se defender. Papetti.

— Mas não em cima dos amigos.

1_ Pelo contrario. Papetti. Se não for em cima dos amigos, em cimn de quem

há de ser ?

Há um limite para tudo. Picabea. Eu compreenderia que voee dissesse:

Papetti não íaz falta.

E' o que eu estou dizendo.

_ Você está é me far.endo pouco.

_ Como ?

Então você vai a Buenos Aires e o primeiro jogador que procura é José

Diaz ?

Você me interorefcou mal. Papetti.

José Diaz tornou-se sinônimo de bonde, Picabéa. O Botafogo teve que

manJ

È foi justamente por isso que eu embarquei para busca-lo.

,

__ por que ele era bonde ?

__ São, porque o Botafogo o mandou embora.

Você esta püheriundo, Picabéa.

_ NTão estou

Estou até falando serio.

q g0taf0go só mandou o José Diaz embora porque ele não prestava.

E mandou o César embora por que ?'

_ O César foi outra coisa

_- k mandou o Zezê Procopio embora. \yov que

"*

Não compare uma coisa com outra, Picabéa.

__ V, não quis o Vevé. por que ?

_. Assim não se pode discutir.

__ Eai citou dando exemplos,

t

_ Você está citando casos velhos. O Botafogo hoje é diferente.

_ Quando é que começa hoje para você'1

Para mim vai começar amanhã, a 1 de abril.

F -. Botafogo mandou o José Dia.: embora no ano passado.

Foi o. único que ele mandou embora. Picabea. O José Diaz entrava em

ido mundo dava para rir.

; eu, Papetti. sei aproveitar a lição da experiência. Quando o

Bota-a um jogBota-ador emborBota-a eu fico com o olho nele.

agora nuieuem sal do Botafogo.

iue o Botafogo tem medo

Quanto mais ele acha ruim um jogador,

r.rii-, certo de mie ali está um crack.

ê exagera.

fiz tudo para trazer José Diaz, Papetti.

temente para o São Cristóvão voei' nao trouxe.

ia mostrar tnu o Botafogo linha feito mal em mandar a José Diaz

• logo, Picabea.

«uv.pt

ÍORO 1

oralizar,

a destas, Papetti,

beu

£' melhor você con

o'.-C m ie )*sar o que ?

que você qvus foi me des

Eu seria incapaz de um1 ca

Você mudou muito, Picabéa.

Eu íou o mesmo.

.

, .

Você ehestotí a dizer que se eu saísse do São Cristóvão você sairia

tam-Jue eu era o São Cristóvão".

:¦> foi para você não sair.

Você não dizia o que pensava ?

Francamente não sei, Papetti.

F eu me comovi guando ouvi você.

omovido

E também eu queria jssnslar o

al.óidèl que você ficassí

dizer que £

Minto assim

Você compreende que- eu agora nem posso me lembrar

de você para fora :

seria o fim do

Alem disso eu seria obrigadt

ri a i v a ¦

ove ficar, Picabea

que devo ficar, Que diabo: eu estou bem no Sao Cristóvão.

ão faço tanta falta assim . .

so o .que eu queria provar, Papetti. Se eu tivesse Lrazioi

José

Ch

¦ Não ráe fale outra vez em José Diaz.

,..„.

. Vocè cismou com j0Sé Diaz. O José Diaz com a camisa do Sao CruiOvdO

3.v saudades ao Botafogo.

ii bem eme disse que você queria era me desmoralizai,

í

ixe de mania de perseguição, Papetti, O José Diaz

esta jogandeido

-iritas

jogando bem

Se ele fosse um jogador que nao valesse nana, tu

o

Pois ai é que está s historia, Picabéa.

Que historia

_

v. ;è já imaginou o José Diaz no Sao Cristóvão .

0 -hy^ Diaz correndo m campo, jogando bem?

Então eu pergunto; como eu ficaria ?

~- Você ficaria conte esta. no Botafogo.

_

Eu sei que ficaiia no Botafogo Mas em que situação 7

Você está contente, não esta. Papetti.

Estou.

Pois você ficaria contente, cano está.

Eu ficaria arrasado, Picabea

-— Pelo amor de Deus. Papetti.

,

„,.„ „,,,

.— você acha pouco a sente ser substituído por um José Diaz e com

vui-$f

## qw** eu

(Fala

GÃSTAO SOARES VE MOURA FILHO)

A.STÃ0 Soares de Moura Filho é outro enieit içado dó footbail.

J~7

0 ar onde respira melhor e onde mais aprecia o

inseparável

charuto é dénjro de um estádio. Às vezes discute, se

exalta, eanlia

coulrariedades, mas não poderia passar sem as

emoções que o

'as-sociation" lhe oferece, dentro e íora do campo.

Aparte essa atração

irresistível, o veterano

"sportsman" mineiro vê no íootball (bem

orientado) uma escola de esportivulade. E» mais uma

razão por que

se dedica, não só tomo espectador, como também dirigente

em

nos-sa maquina administrativa dos desportos.

Foi presidente da

entidu-de máxima do íootball metropolitano e tem

ocupado diversos

enr-«-os „a administração tricolor. Atualmente, é o vice-presidente

do

departamento de íootball do aristocrático grêmio

das Laranjeiras.

0 QUE EU NÃO GOSTO

Há muitas coisas de que o nosso entrevistado

não gosta e

ad-radie que o desaurado não seja sua exclusividade.

^

_ Eu e todo mundo nao gostamos de perder. Naturalmente,

ha

derrotas honrosas, em que o team vencido disputou

o jogo

ardoro-samente e deu lado o que podia dar.

.Vinda assim e duro perder.

tíaMào Soares de Mourn Filho não gosta

dos saudosistas.

Evidentemente não lhes guardo rancor algum. Apenas acho

graça quando os ouço falar

"no meu tempo", tio -saudoso tempo

do amadorismo" e não perdem um jogo do íootball profissional.

Alguém interrompe a converso e fala na reforma de-contrato

de Pedro Amorim,

i:is nj unia coisa que não gosto: quando chego a hora da

renovação de tini compromisso. Naturalmente, Amorim nada tom a

ver cíjiii o casíi. Falo em tese.

Sobre a arbitragem o nos*o interlocutor guarda também n

sua

íuag-onziniia. lambem porque ninguém até agora

se manifestou

con-formado com as arbitragens.

_ 1'ico furioso quando vejo um juiz tomar deliboradamente

um partido e fechar os olhos às faltas

do quadro que está

protegeu-ê se deve preocupar com \'océ. Papem.

„„i„„or „,,-, Pr

«riam de dizer que não era eu que jogava, que qualquer

um er i capuz

ie faser o aue eu fazia

e m

Su^^dc^lT^ê. Picabéa ^

Você pensou em José Dia, e so

>r mitnigo podia ter uma idéia destas.

do. Tira

oda a beleza do

spetaeulo que está diante dos olhos.

Esclarece que não ó contra todos os juizes.

|,;u a|4; »-osío de ver como Viário Vianna e dose Pereiro atuam

certas partidas.

Vs relações iutér-cIlibes outro ponto abordado.

1_ %ão irosto da íalta de confiança que existe, E o mais triste

ó que muitos* diricentes têm

receio das próprias palavras, uns com

mcn0 dos outros. Comigo é diferente: quando

não gosto de uma

coisa iliíi'o loeo às claras.

Para encerrar a serie do

"não" (íaslfio Soares de Moura Filho

fala dos

"mascarados".

_

_

— Nao icosto dos paredros adventiçios que nao twerain

nada e

começam'a doutrinar. Também não suporto jogadores

fantasiados,

po recendo ter o rei

na barriga.

ti QUE EU (íOSTO

_ Hasta de amargura. Vamos falar agora de assuntos

mais

amenos.

...

Afinai de contas o íootball vii>rvw minta coisa de

bom.

1- v começar pelo próprio jogo. Se \ír na rua onze

contra onze

»aro para ver. Ó íootball é um espetáculo

maravilhoso, (?os(o, é

da-io, <Sc vitorias. Nilidas, merecidas. De

uma partida bem jogada, de

l,0a exibiçãtJ de ciasse e de conjunto.

E faço questão de que a

arhi-trogem seja perfeita.

Jlá tambeiii alguma coisa ims relações dos clubes que causa

prazer ao nosso entrevistado.

y; quando vejo união de vistas, empenho sincero em acertar

e construir. O

^relâmpago"; nesse sentido oferece» um grande

exem-'

pio. Sentava-me ao lado de

Itubem EsposeT, Villela, Pizarro Filho e

Nelson Thevmut e os assuntos eram discutidos e aprovados num

ambiente da mas-, estreita harmonia o sincera aniizade.

Outra coisa que aprecia é ver um jogador brioso.

'Molhando

a camisa em campo, disciplinado.

Finalmente:

Ver o cauipo cheio, as arquibancadas vibrando com o mar

humaio. : sobretudo a rivalidade de torcidas que deram tanto

pres-siühí ao clássico Fla-Flu.

--.-.;

(4)

feagaawwi «¦sswara~»-i

.><.mimv..rrT™«^"<»-1ii ini^mtyygjmi ¦ i r **w**& animRMR

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Página 4

Sexta-feira, 81 de março de 1944

O GLOBO SPORTIVO

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^* ^*^ li.——.-,,..,-... __

j\ N-TONIO Avellar

-

como vimos na

sema-f\

na passada — atribuo ao football

remune-rado uma importante função social. Ele tornou

acessível à massa o que era privilegio de um

pe-queno grupo de cavalheiros bem situados

na vida.

Mas essa democratização do esporte bretão não

impede a existência de certos defeitos não só na

organização futebolística como na própria

men-talidade do player profissional.

— Infelizmente, em sua esmagadora maioria

não estão à altura de compreender, como disse

José--Lins do Rego, a grandeza do esporte que

praticam. Nos contratos só o clube é que

tem

obrigações.

O veterano paredro cita alguns exemplos.

O clube oferece luvas aos jogadores para que

exerçam a profissão, aiem do ordenado

contra-tual. Proporciona-lhes assistência médica

cons-lante, para que a sua capacidade técnica

aumen-te e ainda lhe dá prêmios por vitorias obtidas.

Muita gente fica indignada porque os jogadores

ao terminarem o contrato continuam vinculados

aos clubes de origem. Mas o que o jogador oferece

em troca dos cuidados que o clube dispensou

com ele ?

Nosso entrevistado acha que ao fim do

com-promisso deva vigorar a lei da oferta e da

pro-cura.

A lei Brown de transferencia (hoje adotada

em parle pela C. B. D.) ainda é a melhor.

Oferc-ce, afinal, uma compensação ao clube que deu

toda assistência ao jogador, contribuindo

tieeisi-vãmente para a sua valorização. Assim, torna-se

justo que o clube dc origem tivesse preferencia

pagando apenas 40 % da melhor oferta feita a

seu defensor.

grande

responsável

pelos

"defic

ts"

Antônio Avelar nada tem a

objc-;ar quanto aos vencimentos dos

jo-radores, mas as luvas merecem sua

.ríliea severa.

— Tal critério em noss o meio

;stá d a n d o origem a verdadeiros

.xagevos, a Hás responsáveis — é

)om frisar — pelos

"defieits" dc que

.anlo se queixam e se debatem os

dubes. Diariamente estamos sendo

.estemunhas de contratos assinados

to e s c u r o . Pequenas fortunas são

•?agas a jogadores do interior sem

jarlaz, ao menos, para justificar os

riscos de sua aquisição. E, não raro,

causam tremendas decepções.

O que se pode considerar errado

— talvez haja

quem não compreenda a diferença

- - é a

presen-ça de profissionais nos teams de amadores.

Oexemplo do campeonato brasileiro em que

muitos Estados concorrem com quadros de

ama-dores, é citado como uni beneficio.

,

— A qualidade do campeonato brasileiro é

jus-lamente a de melhorar o nível técnico do football

cm todo o país, mediante o contjacto dos grandes

com os pequenos centros. Muita gente pensa que

o magno certame da C. B. D. é um certame de

profissionais e por isso não admite que

aluem

quadros de amadores. Mas o campeonato

é

so-mente de football sem estabelecer distinção entre

amadores e profissionais. Aqueles só terão a

lu-crar com o cotejo, já que os profissionais poderão

proporcionar-lhes ensinamentos uleis. O que

não

julgo certo, nos campeonatos brasileiros, é a

rea-iização anual. Acho que rouba demasiado tempo

Ias Federações.

H

No próximo número:

Capítulo III — O problema das arbitragens

LEIAM

Casa do Pr. Zola

Críspaní

mistério nas páginas de

jflnHk ii.ii._i ,'_£r

à venda nos jornaleirosUí

100 páginas 1,50

vlá quinze anO-á..

Um triunfo carioca

sobre os pau listos

A quinze anos

o

selecionado

carioea. da

ex-tinta Liga

Metropoli-tana, venceu por 5x0

o famoso onze da

LAF, no c a m p o do

Palestra Itália cie Sao

Paulo. Os tèams

es-tavam assim

forma-dos:

CARIOCAS —

Qui-nha; Domingos o

Nauta; Ferio, Leite e

Mola; Catita. Rodas,

Pio. Ennes e

Camari-nha.

PAULISTAS -

Nes-tor; Clodoaido e

Bar-thô; Sérgio, Nondas e

Abate; Lupercio,

Hei-tor Friedcmeich, Feitiço e De Maiia

Ós goals foram obtidos por Pio (2) Ei

(2) e Rodas.

Quiniva o arqueiro, contava 15 anos de

de, tendo sido uma grande atração. Depo

América Suburbano foi para o 2.° tean

Fluminense, ingressando no Tupi de Jui:

Fora em 33, em 41 no Canto do Riu e eu

na Portuguesa de Desportos. Do onze ear

Nauta e Leite já faleceram e os demais,

exeeçã.) de Domingos, estão retirados tio F

bali. O team foi preparado pelo técnica

toniò Lemos, atualmente sargento da A

náutica. Do quadro vencedor existe uma

tografia na sede da Liga Paulista at* hoje.

'¦^%:^^"t^a'.

Quinlni. arquei

seleção carioca

ceáòra dos pai

es

3a-do

da

de

¦2,

iea,

oia

..«-

;o-amadores so tern a

ganhar entre os

profiss onais

Sobre a discutida questão sobre se

os amadores devem atuar entre os

profissionais,

nosso

entrevistado

emite uni conceito mais ou menos

revolucionário.

— Incluir amadores entre

profis-sionais está certo. Precisamos

apu-rar o footbail e nada melhor do que

o intercâmbio com elementos

supe-riores, tecnicamente. Naturalmente,

esse contraio neve ser fiscalizado.

I ®^i*l^-si~*'*l<tmritrr-»r »lil 11 '' ¦' " ¦#í"'i'''í'itV l-tMI--*r4^!:^^ m ^"^Trttni^É*!^

BANQUETE AOS VRLELROS I>A BAÍA DE GUANABARA — Sob o patrocínio da Federação

í&oíropo-lirana de Vela e Motor, o Yaeht Club do Rio de .Janeiro ofereceu aos veleiros da baia de Gnanaftara ,,m

banquete que se realizou no salão nobre daquele clube. Ao ágape, que transcorreu num ambiente de

fran-ca cordialidade, compareceram os Srs. almirante Mario Heeksher, diretor da Escola Naval e representante

do ministro da Marinha; Octavio Rocha Miranda, comodoro do Yaeht Club: João Lira, Oscar Saraiva*

Vargas Netto. alem de quase a totalidade dos membros do Conselho Nacional de Desportos. Após o

ban-quete, o presidente da Federação Metropolitana de Vela e Motor, Sr. Cimentei Duarte, procedeu a

entre-ira dos prêmios aos vencedores da temporada de C.íia. O "clichê" üxa um aspecto da bela festa do Vaeht

Club do llio de Janeiro.

(5)

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iNOEL CABALE RO — Para ser jra>">o, não con-isso uma inovação, propriamente .ita, incluir res entre profissionais. Há paiSes o>- 'e o football

mi esplendor e há mais tempo, ta; como sucede aterra, e onde, nem por isso, o ai :ior vire ãi-Io do profissional.

iRGAS NETTO — Haja pista o jonador Welfare, gou na Inglaterra sob essa condição.

> \.o LYRA FILHO — E' principia universalmente do e adotado na legislaçco esportiva de outros A eficiência do desporto não interessa g situação nica do atleta, A eficiência pode ser produto do jcnto da amador, conto do interesse do profissional. iSTOS PADILHA — Não concebo esta inovação. i resultados. Não é direito. O profissional é téc-¦ o profissionalismo sugere espetáculo publico. O

rio, portanto, do amadorismo.

S ABE ?

1 — Du atual quadro do Vaav> co, quais os jo-g a d o r e s que venceram o Tor-n e i o ITor-nitium em 194? ? % — Quem ser-viu de intevme-diário nas nego-ciações de Leo-n i d a s e o São Paulo ? — Que re- presenta-cão venceu as oUmp»adi>s uniy e r s i t a -rias de 1912 ? _ Qual é e» ex -campeão mundial de box que dirige o l>c-partamento de Cultura Fi-sica dos Estados

Unidos ?

— Que pro-va de atletismo o chileno Gui-llerxno Gar cia Huidoro venceu 8 vev.es em se-guida? (Re^pos-tas na P»g. 14)* NDO LÕRETTI -itosa a inovação nais.

- Eis pontue jamais consi-de inchar amadores entre URÂ LEMOS — Nu tk de amadores deve j/ii-r-iOnais. Não e d'--a umd'--a determind'--add'--a experiência, ma organização de foot-ser um dos celeiros das tiaoertadp que quem pos-situação passe por ela, ao _ No fooibail brasileiro, com raras exceções, ores são aspirantes a profissionais e, por isso, inunde mal em misturá-los, já Que o C. N, D. cnteqoria híbrida ao "n'âo amador", que não e nl c também não é amador... A medida serve nsamciítu para afastar do footbaU Quem nao de-ssar por profissional.

ARANHA — O profissional-deve ser consiãe-pestilento ao ponto de amadores se conlami-i sconlami-impítf*'cot.íflcío co í ele. Os que defendem t miraria começam, assim, por condenar o profis-¦.•no. iVtío vejo razão para se condenar essa me-que só pode beneficiai moralmente o profissiana-e tprofissiana-ecnicamprofissiana-entprofissiana-e o amadorismo. Se o pfofissiona-e não é npfofissiona-enhuma ppfofissiona-estpfofissiona-e ou praga, por qupfofissiona-e o tpfofissiona-empfofissiona-er:

ai, o proiissional de footbaU é como qualquer o profissional. Não pode ninguém ser condenado ou cada só pelo fato de exercer uma profissão honesta FAÇANHA MAMF.DE — O profissionalismo foi cria-•mra que o amadorismo se conservasse puro. Aqunc ufise unicamente espetáculo, servindo, por sua vez, • aprimoramento técnico; e este é a própria razão ler do esporte — sua ética é própria e inconfundível. ALFREDO TRANJAN — Enqraçado. engraçado... incluir aviadores entre profissionais... Onde estão os aniadoresT

pü ie

"ESTRELADO" E "SEM ESTRELAS" •— Não se tem idéia de

decla-ração menos sensata. Na realidade, o que Velazquez disse sobre Ondino,

bateu todos os recordes de inoportunismo'. A questão não é indagar se

Velasquez disse realmente que Ondino Viera, seu compatriota, seu amigo

e seu colega, so tem sorte... e nenhuma competência. O mais

impor-tante no caso ê que a idéia (há quem diga que as idéias ou palpites se

dividem -em felizes e infelizes) veio a público em forma de declaração.

O "çoach" do fluminense não compreende que o football tenha dessas

coisas. Para ele

Velasquez, Ondino jamais chegou a ser um técnico

de primeira linha no Uruguai.

"Ondino fazia "asei;", apenas, ao passo

que eu levantava campeonatos. O que me estarrece é que aqui, sem que

o fenômeno seja diferente, porquanto eu não descubro cracks e Ondino

levanta campeonatos, as gentes acreditam mais nele que em mim, E'

ou não é um acinte ?!"

No outro dia, alguém me perguntou se era verdade que Velasquez

havia dito aquilo tudo. Eu perguntei ao meu interlocutor:

"Você acha

muita coisa?"

"Quantitativa e qualitativamente, os "impropérios" foram

bem dosados*' — observou-me um

"comprador de brigas".

»E dai" — voltei a observar. —

"Dai, é que Velasquez deveria

assu-mir uma determinação mais condizente com a lógica. Ele, por uma

questão de conciencia, deveria dar o dito por não dito;

ele mesmo, snn

senhor"

"Não entendo". "Ora, ora, poderia ser que o Fluminense

to-masse a iniciativa de botar os pontos nos ii".

"Fazendo o que:"'

"Fa-zendo a única cúsa compativel com o momento".

"Não entendo..." "E*

simples- Velasquez acabou de afirmar que no Uruguai ele é o tal, e o

Ondino nada. Está entrando pelos olhos que o Fluminense nao poderá

disputar o campeonato de Montevidéu só para aproveitar os reflexos

da estrela de seu atual treinador. Como o que interessa é vencer aqui,

andou mais certo o Vasco, não cogitando da sapiência de Velasquez

quando necessitou de preparador, preterindo a

estrela de Ondino, que o

Fluminense não acreditava brilhar em nenhum outro céu senão o das

aatea^iW

MA-

^0

J. ó*

Laranjeiras..

BOBINA.

\ Marcha do Tempo

:''*..-';:''í:dt-í?:;WJr>.J!B.taUgi.»ll "JU—Ri1

SiSaBW:-:- •¦¦'•^

-¦ :-¦-¦-¦-;;-¦".-¦..'-¦"'-¦r^.V:;.:. ¦"WnffKiPR K.

O juiz é

jul gado

¦CARLOS POTENGY — VASCO x MADU-REIRA Potengy, porem, alem de não tomar conta do tempo, deu um corner inexistente contra o Madureira, eliminando o quadro tricolor suburbano do Torneio. O primeiro tempo levou 11 uünu-tos: o seRundo tempo, 12 'i minutos, e o ter-ceiro tempo 11 & '»ní-nutos. No lance mar-eado errada m e

HENRY

FORD,

APESAR

DOS

SEUS OITENTA ANOS, pos SUO

ainda o vigor de um homem de

meia idade.

Levanta-se de

ma-drugada e deita-se às vinte e uma

horas e meia, faz habitualmente

um raide de bicicleta, lê sem

au-xilio de óculos e com freqüência

empunha um machado para

cor-tar lenha, pondo em prática, com

isso, o seu provérbio favorito: —

"Corte a sua própria lenha e ela

o aquecerá duas vezes mais". Há

pouco tempo Ford desafiou um

grupo de diretores das suas

fábrí-cas para uma corrida de cerca de

cem metros, distancia que o sepa-^

rava do seu automóvel. Não só

venceu como também alcançou

Djalma e

Esteves es-«•nlndo '¦'

;vc>sa de campo, sem

tocar em ninguém. O

juiz Potensry decn tou

comer contra o

Ma-dureira «O Globo)

to (F

O

estnbo do carro num salto de quase três metros

DEVIDO A SUA MAIOR DENSIDADE, o ar frio retarda

a velocidade de uma bala muito mais que o ar quente. Por

exemplo, uma bala de pequeno calibre disparada num alvo

coh eado a duzentos jardas, com a temperatura alguns graus

abaixo de zero. atingirá, cerca de quinze polegadas abaixo

do orifício feito por uma idêntica bala disparada com a

tem-peratura bem elevada.

O CAVALO "MAN OF WAR" detém o recorde mundial

de salto em distancia. Mais de uma vez cobriu com um so

pulo oito metros e vinte e cinco centímetros. Quanto

a salto

(Ctmrlue na página seguinte) í.iíí-Ç.O, 2C> — Admite--,e a possibilidade da ,' i.ulacão do»"t o r n e i o nitium" porque tanto o mérica quanto o

Fia-i e n g o cometeram Fia- in-ações, incluindo mais três amadores ero seus quadros — lerml-encabeçando, a lista dos nu "temporada extraordinária "de tu;

Jim

[efirios

Jm

i nsan

tudo,

UMA

LI VA ilVE FEZ

lllSTOUIA

-p.irn muitos os dois maiores imxeurs

lie iodos os tempos,

tu lèiOs disputavuiu o título mundial. .Tòhnson,

que é visto

de né, toi o vencedor.

¦

o

I na i si

agiu com acer-üha Cerieca).

um corner du ¦ nunia c-sl .=Mra-a f/1 Noite}.

jockey» ganhadores o aprendiz Geraldo Cosia. Enfrentando l'«d"» Oniori ê derrotado por acsástencia, no primeiro assalto. 27 — t ri-se no Flamengo. Discutem-se irregularidades apontadas cm sio* administrativos referentes aos anos de 19.11 c 19352. Sem ter cie-mento* para levar o Brasil ao Campeonato do Mundo, a C. H. u. recorre à Afea e à Liga Carioca. — Cs aprendizes de jockey tie-c?aram-se em greve, por não concordarem com a desembolso oim-•aitorio de 20Ço da pereenlagem qup Uies cabe em cada Yl'',"a>ilp

i pagamento dos salários des professor», do Curso (

e/m, 28 — O Conselho Superior da Apea anula a rcsolaçao da> diwtoria sobre a cobrança de ingressos aos sócios do clube a«Mr-. v no lhe«'«lo reaparece treinando no Amenca, a eorrme oa Fcrnanio Giudieeü. 31 — Contratados pelo América, chegam «T jogadores argentinos De Saa, Arresi e Mariani.

(6)

law^-f.wDWdHii:.*

Página (>

Sexta-feira, 511

APESAR

de prejudicado em sua prin-cipal finalidade, que era a de se constituir em autentica "avaht-premiere" do campeonato, pelas inovações do "Relâmpago" e do "Municipal", o tor-neio "initium" ainda exerce uma grande e acentuada atração sobre os aíicionados cariocas. Eleitos, talvez, da sua tradição, dos bons tempos em que os clubes leva-vam o certame a serio e se apresenta-vara em campo com os seus melhores ele-mentos, com os teams que verdadeira-mente pretendiam apresentar para a dispu-ta do campeonato oficial. Agora, porem, com o profissionalismo, os clubes se apro-veitam do "initium*' para proporcionar Um descanso a determinados ' titulares e, dai, o se apresentarem para o certame com teams sem expressão, embora prometendo, até à última hora, que jogarão comple-tos. Ainda domingo, no desfile promovido no estádio de São Januário, repetiram-se esses casos de desinteresse pelo "initium", em contraste com o apoio do público que encheu de forma assaz expressiva o esta-dio cruzmaltino. Com tudo isso, porem, o certame efetuado domingo passado, em São Januário, conseguiu agradar,

ofereceu-do jogos suficientemente interessantes pelo esforço.dos jogadores em campo.

o vasco conseguiu o segundo

título de 44

Ao final dos nove jogos, que forma-ram a chave do torneio, verificou-se a vi-turia do Vasco da Gama.' Assim, oito dias depois de ter levantado o primeiro título de campeão do uno de 44, o do "Relâm-pago", c esquadrão orientado por Oudino Viera conquistava o segundo título, numa reafirmação convincente do seu excelente estado físico e técnico do momento. Em verdade, apesar da agonia que sofreu na peleja com o Madureira, na qual precisou de três prorrogações para vencer por um comer apenas, o team cruzmaltino foi o -que melhor football apresentou, justifica n-do-se assim, inteiramente, o título de campeão que conquistou no desfile dos dez teams profissionais da cidade. O Flamen-go, embora com um team improvisado, em aue chegou ao cúmulo de colocar um za-gueiro tio team de amadores como half direito, conseguiu chegar até à partida fi-nal. sendo assim o vice-campes o do tor-neio. Madureira e América, disputando as semi-finais. com os váseainòs e os rubro-negros, foram os terceiros colocados.

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A equipe do Sào Cristóvão eliminada pelo América no Quarto jogo

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O conjunto do Fluminense que perdeu para o Madureira n<> b.

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O Bonsucessó Soí o primeiro a

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sobrar

do Bon-apiô- a

Belo flagrante tia partida entre os dois tricolores. Maracai salta

so-bre Alfredo que se abraça à pelota, sob as vistas de Apto e Huben.

Sp NICIANDO o certame pelejaram as equipes do iwumureira e sucesso, o tricolor suburbano, um dos poucos alhis que fe» isso íM sentou d seu team titular completo. Alfredo, reaparecendo no ar» bens e Apio, na zaga, Avaty. Spina e Estevcs na linha media e Jorgin raiva. Bidon, Durval e Murilihho no ataque. O Bonsucessó surgiu com o seu novo team quase completo, faltando apenas Araraquani e teiro Waldyr, Formou assim o rubro-anil: Manéco --- Clodoaldo e — Bolinha. Cambuí e Duca — Irineu, Natanael. Djalma, Nelson e Atuou a partida o juiz Mario Vianna e o Madureira vencuu por um Bidon) e um comer contra um conter.

Um in o pnn-Tonjnho Can ca-güfti (de

Següm-se

A quinta peleja, o Madureira, vencedor do Bonsucessó. voltou a campo para enfrentar o Fluminense tbvei . Apesar de entrar sem Norivai c com dois meias do team de amadores do. ano passado, o Fluminense era, sem dúvi-da o favorito na luta.No entanto, o tricolor suburbano, empregando com grande entusiasmo e acerto, conseguiu vencer a partida Por um goal e dois corners con-tra um goal eliminando assim o tricolor da zona sul. Maracai fez o tento do Flu-minense e Durval o do Madureira. A. equipe do Fluminense apresentou-se as-sim-" Batataes — Celestino e Renganeschi — Bigode. Spinelli e Aífonsirtho — Adilson. Vianna. Maracai, Simões e Noronha. O team suburbano, com Walde-mar entrando no lugar de Saraiva, formou assim: Alfredo — Rubem e Apso — Aratv. Spina e Esteves — Jorginho, Walderhar, Bidon, Durval e Mnriimho. Fim-cionõu na arbitragem o juiz Guilherme Gomes.

Tiro

Livre

(Conclusão âa pâgina

»*»-texior)

de altura, o maior que se conhece ê de nove vidras e

cin-QUentü centímetros. Estão por cima os cangurús, que puiam

facilmente de dezoito a vinte metros.

OS JOGOS OLÍMPICOS CLÁSSICOS foram

estabeleci-dos no ano 1543 aníes da era cristã e somente deixaram de

ser efetuados depois do ano 390 da era atual. pNqs tempos

modernos, cs jogos olímpicos foram restaurados em 1894,

rai-lizando-se desde então de quatro em quatro anos.

Na segunda partida defrontaram-se o Botafogo e o Canto do Rio. Em-bora cem maior dificuldade do que.se esperava, o àlvi-negro conseguiu vencer por um comer a zero. Apresentou o alvl-negro o seu team principal apenas som Heleno e Franquito, com esta formação: Oswa.ldo — Laranjeiras e Lusitano — Zarcy, Santamaria é Negrinhão — Renê. Gei^nho, Otávio. To-var e Reginaldo. O Canto do Rio surgiu com este quadro: Oriaii- — Na--natti e Gerson — Guatter. Ely e Grande •— Mileitíy, Paschoal. Ftuiíoul, Carango e Vadinho. Carlos Milstein foi o juiz.

ú pelo ¥asc

O Vasco

1-o Vasco O terceiro jopo ofereceu o plaeard mais sensacional dn tarde

'abafou"

por completo o Bangú, impondo-lhe uma derrota arrasadora cinco Roals e três corners a zero. Lelé (2), Chico. Isaias e Djalma naiaram os tentos cruzmaltinos. Desfalcado do seu trio final, apresentou este conjunto: Oncinha — Rubens e Sampaio

lola- e Argemiro - - Djalma. Lelé. Isaias. Jair e Chico. O Bangú forinoi sim: Robertinho — Lopes e Paulo — Biiruá. Souza o Mineiro

leiro, Moacyr, Otaclllo e Durval. Durval Caldeira funcionou na arbitragem — Alfredo IL F

ngu formou as-— Rolando

Ba-Cara fora o São Cristóvão

Cumprindo a quarta partida encontra: vão. Os rubros, ainda c»m Itim e Domk nheira, Alfredo e Miiíralhães. Foi um jom v

nhe .

eliminou os alvos por 1x0 riinho. Os rubros atuaram nilo e Amaro

ram-se o América e o São Cristo-ío na zaga e os alvos sem Casji jopo difícil, em QUe afinal o Ame: Goal de China, cobrando um penahy de Mun-. assim: Osnv II _ Itim e Domicio — Oscar, Da-China. Maneco, César, Lima n .Tm-cinho. a eouioe iuv« esta: Cid — Mnndinho e Augusto

Cristo. Mscal João ¦•imo. Nestor

e Jorginho. A equipe aivo índio. Papetti e Bianclii — SanU e Walfredo. Jucá arbitrou o encontro.

(7)

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V :i A-t*-.-.- v .¦¦¦¦¦¦¦:•-¦. .-.<¦.---.: .-. . ;.;¦ ..¦.>. V.

Sexta-feira, 31 de marco de IQ'14

Página 7

RPRESft DO T0RME10

vitoria dii Flamengo sobre os alvi «negros

O sexto jogo apresentou-se particularmente interessante. O Bouifogo, que havia

elimi-oado o Canto do Rio, entrou em campo com o seu forte e prestigiado esquadrão, para

en-frentar o Flamengo (bye). Um Flamengo irreconhecível, em verdade, tal a esquisita

for-maçúo que apresentou, mas em todo caso um Flamengo, ou seja um adversário .sobre

o

qual sempre ê agradável uma vitoriaatnha, mesmo depois da satisfação

dos 6X2 ao

re-làmpago"... Com os dois quadros alinhados no caumo ninguém pensou em outro i

t

tado que'não um

"passeio" do arvi-negro. Mas as coisas correram muito diferentes _aO

que se esperava. Primeiro o Botafogo concedeu um corner, mas não tardou que

o

Fia-mengo também o fizesse. Nada feito. pois. Mas ainda na primeira fase do jogo, os

alvi-negros concedem novo corner. Ficou assim o Flamengo em vantagem com dois comera

contra um corner. E essa vantagem nrolongou-se até o final do tempo regulamentar, sendo,

pois. afastado do torneio o Botafogo. Mario Façcíni foi o juiz e as equipes formaram

as-sim: Flamengo: Jurandyr; Pcdrinho e .Artigas; Caxambú, Bria e David; Lupercio,

Fio-riauo, Djalma, Peracio e Jarbas. Botafogo: Oswaldo; Laranjeiras e Lusitano; Zaroy,

p Negrinhão; Reno, Geninho, Octavio. Tovar e Reginaldo.

mtamarif

O BOTAFOGO, QUE, DEPOIS DE BATEU NO CANTO DO RIU,

PERDEU PARA O FLAMENGO

p

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do encontro entri

t.be ainda aqui um

verifica mais unia

1 lógica e che

;h.do torneio i

•star lembrados, o

minutos .i-1

do já r

rir cinco íüoi

I

go, no entanto, no mesma

pe-ríodo de vinte minutos e centro

um Flamengo com um te : n - n

stveimente inferior ao

;

queara naquela noite célebre di

8 de marco, o alvi -negro nã<

conseguiu fazer um sô noal <

icóli cni¦ v^?v.¦ v-¦ ¦,loVíi noj

esc anseios concedidos. Coisas d-'

football...

. <i»||p»*gniP»W»W!*»"l!PW^^ 4nafíaímmMftJt^.iA

..,.,...

movimentada do preUo eutre alvi negros <• rubro-negros.

Laranjeiras-J& ^ff^l^^^^^^ffi^^afcs ^^^^

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atrapalhado numa rebatida, tendo Peracio e Djalma no sncalço da pelota.

_ «..i __.,«!.. .. „i,tr1-vr I.m ll.lixO, I II11 ||

iiiiiiinirtiwi

r

Aoio contendo Isaias, com Kubeni pronto a ajudar.

Lm baixo

o t«m do triwlor suburbano que exigiu um esforço

máximo

do Vasco

.. u ii— im miw iiim munir

Para o cumprimento do sétimo jogo (primeira semi-finalt

apro-sentaram «e c Vasco e o Madureira. Os cruzmaltinos credenciados

pelo

"passeio" espetacular que haviam dado no Bangú — 3 goals e 8

corners a zero — e os suburbanos prestigiados pelas duas vitorias já

conseguidas: — a primeira sobre o Bonsucesso e a segunda, de maior

projeção, sobre o Fluminense. O team locai apresentou a mesma

cons-tituição anterior: Oncinha; Rubens e Sampaio; Alfredo II. Filiola •

Argemiro; Djalma, Lelé, Isaias. Jair e Chico. O Madureira, cmi uma

nova alteração: Adelino no lugar de Jurginho. ou seja com esta

for-macão: Alfredo: Rubem e Apio; Araty, Spina e Esteves; Adelino.

Dur-vai, Bidon. Waldemar e Murilinho. Na arbitragem. Carlos Gomes

Po-tengy. A impressão geral era de que o Vasco não teria maiores

difi-culdades em conseguir eliminar o seu adversário, tão impressionante

fora a exibição dos cruzmaltinos no prelio com o Bangú. No entanto,

os primeiros dez minutos se passaram e o jogo estava em

0x0. Nem

corner nem goal para qualquer dos lados. Completa-se o tempo

regu-lamentar, com a disputa dos outros dez minutos, e o placard

conti-nuava branquinho da silva: — 0x0. Pela primeira e única vez, aliáa,

em todo o torneio, torna-se preciso prorrogar a luta. E veio a

primei-ra prorrogação, de dez minutos, sem resultado:

— 0x0 ainda. Veio a

segunda prorrogação de mais dez minutos. E nada feito ainda:

zero

a zero. O Madureira lutando com uma energia digna de nota

e o

Vasco já nervoso pela resistência adversaria. Afinal, veio

a terceira

prorrogação e nessa o jogo se decidiu aos três

minutos em favor do

Vasco, com um comer duvidoso numa disputa de bola entre

Apio •

Djalma. Assim, só depois de quarenta e três minutos arduamente

dis-putados é que o Vasco conseguiu tirar o

Madureira do pareô.

Obser-ve-se que o tempo prorrogado foi maior do que o

regulamentar. Para

20 minutos de jogo normal houve 23 de prorrogação.

(8)

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1 (lamente pelo Flamengo | í .'

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afastando © America

>ONO ioeo e segunda semi-final, apresentando Flamengo e America para a sun chSute Ainbos surgiram em campo sem alterações, ou seja, o Flamengo co * Juraridvr no arco, Pedrinho e Artigos na zaga, Caxambu (o baçk do team de amadores Briae Lavai (half dos amadores) na linha media, e Lupercio, Floriano, Dialma Peiacio e Jarbns no ataque. E o América com Osny II, Rim e Domieio for-Saiído o trioríftia] Oscar, Danilo e Amaro o trio médio, e China, Maneco, César Lima p Toreiuho o ouintefcb dianteiro. O conhecimento cias equipes, apesar cia ai rica feita uelo rubro-negro ar. eliminar o Botafogo, não permitia outra impressão alem de nm V vo iAsiiu) franco oara os diabos-rubros. O Flamengo no domingo estava porem Sido a conivariar iodo mundo (só no jogo final é que não conseguiu) e _iea força decididamente com o America. Comer pra lá, corner pra cá, e.estava o Amcri-ca vencendo por três cemers contra clóis; quando Lupercio decidiu a contenda na fase ¦ final marcando um gcal para o Flamengo. O tempo regulamentar assim se escoou coma vitoria do rubro negro pela contagem de um goal e dois çorners contra, três comerá' Pela segunda ve? na tarde, pois, o Flamengo pregava uma surpresa aos fans . afastando do torneio cs adversários que se apontavam favoritos nos seus prehos.

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VASCO, DUAS VEZES CAMPEÃO DE

reito em 44, ppsitivameulo. No dom

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mengo. E domingo passado eon^c:--

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cideneia. derrotando lambem o Elatm ngo.

íí íi ã 15 '%+•'

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<^Êá- • <èPH$í ¦-¦•* _fe lw'llã%MÍi^^Wir»i»«*i^iil'iiiiiMiiiiÍ liilartÍÍa**WWMMW^ !

Fase do jogo Flamengo x América, vendo-se Peracio c Itim esperando uma bola alta. Ao fundo Bria

Anmcpflos cinco jogo» tio «Municipal»

i

EM

consequencha das obras do campo do Flamengo, a Federação Metro-politana de Football resolveu antecipar os jogos das cinco primeiras etapas, marcadas para o gramado da Gávea. As novas datas para os referidos encontres uão as seguintes:

De 2 para l.°'de abril (sábado) -—«Bangú x Madureira — no campo do Fluminense.

De 9 para 5 «'quarta-feira) — Bonsucesso x São Cristóvão — no campo do Vasco.

De 16 para 15 «-abado) — Botafogo x Bangú no campo do Fluminense, De 23 para 10 (•quarta-feira) — Bonsucesso x Vasco no campo tio Mu-minense.

De 30 para 28 ;quarta-feira) — Botafogo x Madureira — no campo do Vasco.

Os jogos de profissionais começarão às 21.10 horas e as preliminares (2.n divisão de amadores* às

19,10-OriiPin

A equipe do Flamchffo que chegou a fin.t! naai e*£t!^..^ siliiliilades. Foram uns bravos esses rapsies u«a* u

rubro-n* i

A

Ni ra oi ra a

«Initium»

ia-1NAL, para & üquidação de 'contas

sco e o Flamengo. O team da ( ;ü e > Madureira) e o rubro-: •. o América'. .Nenhuma alteração nos vascair

Oneiniui: Rubens e Síi:-maio ; Alfredo II. Fillpls « -^. e Chico. O Flamengo surgiu com uma alteração: f'»1;; nhou-se assim o rubro-negro: Jurahdyr: Petirinno <\;i;,._.. Lupercio, Floriano. Phillo, Peracio e Jarbas. Na *™~^( acordo com o regulamento aprovado, o prelio

dois tempos de trinta. Coube ao Vasco assis minuta-: Dialma cruzou a bola dentro dn fazer o tento. Reagiu um pouco o Flamengo i Hano, recebendo a bola da esquerda, atirou > se encerrai a primeira etapa, porem, cónsegt k»nto e de surpresa de Jair. Na fase final, o reho e também no placard. pois aos 24 minul

pfin» Chíw

ve vc& e atirou mapem

ivamente batido o F um. conquistando a

(9)

»Ammmj(^imsm,3mmtm^mem^mm^Em^mmimm mmmem* ¦ ¦ -*«»**.,.

<^aj'laW!W»a<wi!W''^*l'>><'^w*wy'>'

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ile São Januário, que entrou còiu o

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di-o tdi-orneidi-o relâmpagdi-o, vencenddi-o di-o

Fia-o dFia-o iniliutii, ainda, pFia-or interessante eFia-oin-

Pirillo deputando com Sampaio na n 'quipe mas uno adiantou em face das manifestas condições de superioridade do conjunto oruzmaltino. "dureza". O cenl*r titular dos .rubro-negros entrou apenas no jogo '•»*»»?»» '".^SP.rilo foi contudo

i> lutador de sempre, exigindo unia vigilância especial dos vasoalnos

f,

,uaiaMaOT1i'«oaaaMama*laa-|ai»l''lii'llll *.-V O NIMHMaW.tMMlMIiMHaar.ll l a* irftlMMWMa. 1M *.¦* ¦ Ç^^Ba*aW««laaaWaaaWaMWaaW«a*a^^ ^^

*• ¦"¦"¦ ¦¦ ¦¦ """*" ... .„,.,.*.. „_ «^. r... ,.,,„ ... «.a „,:i«a n Vasco venría pw 1x0,

GOAL DO FLAMENGO — IHm.uio aürou de "virada . «"<""""^"noiliaou os crm-maltinos desempatando, e. posteriormente, Isaias consolidou o triunfo

(10)

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Página 10

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Sexta-feira, 31 de março de 1944

O GLOBO SPQRT^o

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A folhinha e o relógio marcam o dia e o instante da suprema deliberação. Papetti escreve; "Cumprirá ¦'-¦¦¦S^^-k '; t»? palavra: será bot.afoguense en 44". E assina: — Hector Papetti. ÊÈ:y'- '-^'^^^^^^k.

íft ifPRAí^K OITIT ^III?III §Pli fâlTA1? P\ .

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P£LA PIR&MEiRA VEZ, PAPETT8 VEM A PÚBLICO PARA ESCLARECER

SUA POSIÇÃO NO FOOTBALL CARIOCA

U me lembro da nha de Buenos

de Avalie e de

primeira vez que Hector Papetti apareceu no Rio. Ele não vi-Aires à cata de um clube, mas procedia da Baía, onde. ao indo Bianchi, marcara uma época no football da "boa terra". Detalhe curioso: o rapaz não era mais, nem menos,

vata e usava os ternas mais simples que se as aparências são os primeiros passos para se desajeitado» não falava. Sorria apenas. alguém lhe contava da falta de "pivofcs" no

vez, ainda, preocupado com aquilo que alguém havia dito sobre sua haviam dito dele? Não. não era nenhuma referencia elogiosa. Nada

pretensioso que hoje. Já andava sem ura-pode usar numa terra e num mundo em que se chegar ao ponto desejado. Acanhado, qua-Preferia sorrir, mesmo nos instantes em que tio de Janeiro. Sorria incredulamente, tal-pessoa. Que é que que se pudesse or-guinar ou ver transformado em letra de fôrma... para efeito de propaganda.

A FOME EM FERIAS...

E_e sentava-se, todas as noites, à mesa do café freqüentado pelos cracks, amigos da liberdade.de critica e pensamento. Ali, sentado, fazia novos camaradas, conhecia'o útil e o inutãl, o agradável e desagradável do "soecer" guanabarino, meditava e podia tra-çar melhor os seus projetos. Sem compromissos para atuar aqui e ali, mas desejando louca e perdidamente acabar de uma vez com a inativiclade, agradecia, mas não acei-tava determinados convites para treinar num ou noutro clube. A maior parte'desses con-vites, sabia, ele Que não procediam. Eram proferidos da boca para fora, para lhe ser agra-davel. h guisa de incentivo, e so isso. Papetti sabia que tudo o que lhe diziam e acena-vam não passava de gentilezas. Não tivera ele conhecimento de uma referencia feita às suas costas por um conhecido "caçador de estrelas", O "caçador de estrelas", vendo-o metido naquele terno simples e com a barba um pouco abandonada, não teve dúvida em largar uma frase humorística que absolutamente não vingou, para a infelicidade de seu autor, A frase íoi esta: "Papetti dá mais impressão da fome em ferias que de joga-dor de football." A frase não pegou, porque, debaixo daquela barba e daquele térni-nho modesto, se escondia um crack de 18 quilates.

O CARTAZ ERA NENHUM

Na realidade, Papetti não podia oferecero que mais se exige de um jogador que ai-meja um contrato. Ele não tinha uma carreira de "scratchman", não era dos que po-de haver pertencido a um grande clube, era. enfim, um desconheci-inclusive, que um Flamengo, por exemplo, às tontas em busca de um lhe desse sequer uma oportunidade para treinar entre Jayme e Bi-Artigas. Que seria do rubro-negro com um "pivot" sem" cartaz — estrangeiro que apenas lograra êxito na Baía?

UM PRINCIPIO CHEIO DE TROPEÇOS

O principio da carreira de Papetti acu^a altos e baixos. Começou em Rosário sua terra natal, aos 18 anos. Era o segundo Papetti a tentar um abraço à fama na adian-tada província argentina, o outro — Emílio — já andava Por cima, era titular do Calrada. um clube modesto, mas da primeira divisão, e que hoje se acha relegado à segunda. Como ele, Emílio também era half de ala, um half extraordinário.

— Se ainda jogasse, seria o "ás" da família — observa o companheiro de Bianchi. íjmilio desistiu muito cedo. Casou-se, foi engordando, engordando. Decidiu criar ga-linhas. Então, era mais interessante criai- galinhas que suar 90 minutos numa cancha de focrball.

Quando Emílio se afastou. Hector entrou firme na luta. Era preciso fazer um brilha-reco. Buenos Aires começava a sacudir a sacola cheia de "plata" para as grandes pro-messsas do interior. Hector entrou firme, caprichou, caprichou. Aos 18 anos* estava na

(Continua na pagino, seguinte) diarn se orgulhar

do. Isso impediu, centro-meaio, não guá. Ou Jayme e com um jogador

Referências

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