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Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming; ponto de situação PROJEP 2016

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Índice

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming; ponto de situação

•A) Introdução

•B) Operadores Over-the-Top (OTT)

•C) Neutralidade das Redes

(3)

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming; ponto de

situação

•A) Introdução

•B) Operadores Over-the-Top (OTT)

•C) Neutralidade das Redes

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Introdução

• Economia Digital

• Concorrência Transatlântica

• Criação do Mercado Único Digital

• “Área onde indivíduos e empresas podem aceder e exercer atividades on-line em condições de sã concorrência, independentemente da nacionalidade e lugar de residência”.

• “O objectivo geral é a criação de um mercado único preparado para a era digital, onde o movimento livre de bens, pessoas, serviços e capital é fomentado pelas tecnologias digitais”.

Fonte:“Digital Agenda for Europe”, “A Europe 2020 Initiative”, Glossary

• “O mercado único digital tem de ser construído com redes e serviços fiáveis, de confiança, de alta velocidade e acessíveis que salvaguardem os direitos fundamentais dos consumidores à privacidade e à protecção de dados pessoais encorajando, em simultâneo, a inovação.”

Fonte: Comunicação do Parlamento Europeu, do Conselho, do Comité Europeu Económico e Social e do Comité das Regiões relativa a um mercado único digital para a Europa, COM(2015) 192 final

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Introdução

– redes de comunicações electrónicas - conectividade

• A regulamentação das comunicações electrónicas é ainda muito fragmentada ao nível dos 28 Estados-Membros;

• O novo Código para as Comunicações Electrónicas

• Aumentar a competitividade do sector e a previsibilidade e estabilidade das regras para atrair mais investimento;

• Melhorar a gestão do espectro radioeléctrico: (i) O impulso para o 5G (lançamento comercial em 2020) e (ii) a iniciativa WiFi4EU;

• Revisão da regulação e reforço do investimento nas redes de alta velocidade (conectividade 1 Gb);

• Reforço das funções das ARNs, do BEREC e do RSPG;

• Aumento da protecção ao consumidor (falta de harmonização na EU; fragmentação);

• Conceito de Serviço Universal a incluir um acesso básico a uma rede de banda larga de dados (eliminação de serviços de postos públicos, listas e de informação de assinantes);

Um ambiente online mais seguro e com um level playing field para os vários intervenientes: operadores e OTTs.

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Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming;

ponto de situação

•A) Introdução

•B) Operadores Over-the-Top (OTT)

•C) Neutralidade das Redes

(7)

OTTs (Serviços Over-The-Top)

De que falamos?

“Conteúdos, serviços ou aplicações fornecidos ao utilizador final através da Internet aberta.“

Exemplos: "serviços de voz prestados através da Internet, conteúdos em linha,

motores de busca, serviços de hospedagem, serviços de e-mail, mensagens instantâneas, conteúdos de vídeo e multimédia, etc."

Fonte: BEREC,‘Report on OTT services’, BoR (15) 142, publicado em Outubro de 2015.

“O prestador de serviços de acesso à Internet não é responsável nem controla as possibilidades de visualização, direitos de propriedade intelectual e/ou a redistribuição desse conteúdo, que é fornecido por uma terceira entidade e é distribuído aos consumidores finais do serviço de internet. O prestador de serviços de acesso à Internet limita-se a transportar pacotes de protocolos de internet.

As entidades que distribuem estes conteúdos são comummente referidas como sendo "over-the-top“, porque os serviços são oferecidos sobre (on top) os serviços prestados pelos prestadores de serviços de acesso à Internet. Os serviços OTT não requerem uma ligação comercial ou tecnológica com os prestadores de serviços de acesso à Internet que controlam e gerem a infra-estrutura através do qual o conteúdo é disponibilizado aos consumidores finais.”

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OTTs (Actual quadro legal europeu)

ECS v ISS:

Serviços de Comunicações Electrónicas (ECS)

‘Serviço normalmente prestado mediante remuneração que, consiste, total ou principalmente, no envio de sinais através de redes de comunicações electrónicas, incluindo serviços de telecomunicações e serviços de transmissão em redes utilizadas para a radiodifusão, excluindo os serviços que prestem ou exerçam controle editorial sobre conteúdos transmitidos através de redes e serviços de comunicações electrónicas; não inclui serviços da sociedade da informação, tal como definidos no artigo 1.º da Directiva 98/34/CE, que não consistam, total ou principalmente, no envio de sinais através de redes de comunicações electrónicas.’

Directiva 2002/21/CE relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações

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OTTs (Actual quadro legal europeu)

ECS v ISS:

Serviços da Sociedade de Informação

“Qualquer serviço prestado normalmente mediante remuneração, à distância, por via electrónica e mediante pedido individual de um destinatário de serviços; Para efeitos da presente definição, entende-se por: «à distância»: um serviço prestado sem que as partes estejam simultaneamente presentes; «por via electrónica»: um serviço enviado desde a origem e recebido no destino através de instrumentos electrónicos de processamento (incluindo a compressão digital) e de armazenamento de dados, que é inteiramente transmitido, encaminhado e recebido por cabo, rádio, meios ópticos ou outros meios electromagnéticos; iii) «mediante pedido individual de um destinatário de serviços»: um serviço fornecido por transmissão de dados mediante pedido individual.”

Directiva 98/34/CE relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e

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OTT (Actual quadro legal europeu)

Consequências de um nível regulatório diferenciado:

• Condições Assimétricas de Concorrência

• Apesar de oferecerem serviços semelhantes, os prestadores de serviços de acesso à Internet suportam custos regulatórios que os OTT não têm de suportar.

Distintos níveis de protecção dos consumidores

• Pode prejudicar seriamente os consumidores que não distinguem as características e limites de cada serviço e não têm conhecimento da proteção regulatória que lhes é atribuída aquando do seu uso. Presentemente, apesar de os serviços de OTT poderem representar um custo monetário inferior, estes não garantem o mesmo nível de proteção aos consumidores (serviços de emergência, proteção de dados, supervisão pelas entidades reguladoras).

Congestionamento da rede que obriga um esforço da gestão da

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OTTs

BEREC considera três tipos distintos de serviços de OTT:

Serviços OTT-0

Serviços OTT que sejam serviços de comunicações electrónicas

Exemplos: serviços de voz que permitem chamadas para o serviço telefónico acessível ao público

Serviços OTT-1

Serviços OTT que não sejam serviços de comunicações electrónicas, mas que potencialmente concorrem com serviços de comunicações electrónicas

Exemplos: serviços de voz sobre a Internet, serviços de mensagem instantânea

Serviços OTT-2

Serviços OTT que não são serviços de comunicações electrónicas e que não competem com serviços de comunicações electrónicas

Exemplos: plataformas sociais, e-commerce, motores de busca, transmissão de vídeo e música

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OTT

O que fazer?

Melhorar e clarificar as definições existentes, nomeadamente a de ECS

Necessidade de continuar a regular especificamente certos aspectos relativos às redes e à conectividade

Exemplos: “last mile market power”; “call termination monopoly” – controlo do número de telefone

Sujeitar os serviços que competem entre si e que satisfazem o mesmo tipo de necessidades ao mesmo grau de obrigações legais– level playing field

Serviços telefónicos PSTN v serviços telefónicos sobre a Internet – chamadas de emergência e intercepção legal de chamadas

Abordagem caso a caso

Reforçar, em geral, a regulação dos serviços prestados sobre a Internet aberta, no sentido de melhor assegurar a protecção dos direitos do consumidor, da privacidade e dos dados

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A proposta do European Electronic Communications Code (14.09.2016)

Level playing field para serviços que sejam equivalentes de um ponto de vista “funcional” – “functionally equivalent”;

• As novas definições:

• ‘Serviço de comunicações electrónicas’: um serviço oferecido em geral mediante remuneração, por via de redes de comunicações electrónicas, que engloba ‘serviço de acesso à Internet’, como definido no artigo 2º, n.º2, do Regulamento (EU) 2015/2120 e/ou 'serviço de comunicações interpessoais'; e/ou serviços que consistam total ou principalmente no envio de sinais tais como serviços de transmissão utilizados para a prestação de serviços máquina-a-máquina e para radiodifusão, mas excluindo os serviços que prestem ou exerçam controlo editorial sobre conteúdos transmitidos através de redes e serviços de comunicações electrónicas;

(14)

A proposta do European Electronic Communications Code (14.09.2016)

• ‘Serviço de acesso à Internet’: um serviço de comunicações electrónicas acessíveis ao público que oferece acesso à Internet e, portanto, conectividade a praticamente todos os pontos terminais da Internet, independentemente das tecnologias de rede e dos equipamentos terminais utilizados;

• ‘Serviço de comunicações interpessoais’: um serviço oferecido em geral mediante remuneração que permite a troca directa de informações de forma interpessoal e interactiva, por via de redes de comunicações electrónicas, entre um número limitado de pessoas, através do qual as pessoas que iniciem ou participem na comunicação determinam o(s) seu(s) destinatários; não incluem serviços que permitam a comunicação interpessoal e interactiva meramente como uma oferta acessória de menor relevância que esteja intrinsecamente ligada a outro serviço;

(15)

A proposta do European Electronic Communications Code (14.09.2016)

• ‘Serviço de comunicações interpessoais baseado em números’: um serviço de comunicações interpessoal que se conecta com a rede telefónica pública comutada, tanto através da atribuição de um número, ou seja, um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais, como através da comunicação para um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais;

• ‘Serviço de comunicações interpessoais independente de números‘: um serviço de comunicações interpessoal que não se conecta à rede telefónica pública comutada, tanto através da atribuição de um número, ou seja, um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais, como através da comunicação para um número ou números de planos de numeração nacionais ou internacionais.

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Serviços de acesso à Internet e serviços de comunicações electrónicas

interpessoais baseados em números:

• Contracto de prestação de serviços e duração dos contractos; • Transparência das informações a disponibilizar ao utilizador;

• Disponibilização de ferramentas de monitorização do consumo dos serviços;

• Disponibilização de ferramentas de comparação de preços e de qualidade dos serviços; • Regras relativas à mudança de operador;

• Acesso ao serviço de emergência, excepto quando as condições técnicas não o permitam; neste caso devem avisar os seus clientes de forma adequada no respectivo contracto.

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Serviços de comunicações electrónicas interpessoais independentes

de números (v.g. WhatsApp):

• Menos regulação;

• Ficam sujeitos a obrigações específicas de segurança, no sentido de que os seus serviços e redes devem ser seguros;

• Devem disponibilizar condições de acesso ao serviço equivalentes para utilizadores com deficiência;

• Os seus utilizadores devem poder fazer chamadas para o 112 (número Europeu de emergência), verificadas determinadas condições.

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Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming;

ponto de situação

•A) Introdução

•B) Operadores Over-the-Top (OTT)

•C) Neutralidade das Redes

(19)

Neutralidade da rede

O que é?

• Tratamento equitativo e não discriminatório do tráfego na prestação de serviços de acesso à internet

• Acesso a conteúdos, aplicações e serviços on-line, sem qualquer discriminação ou interferência pelos fornecedores de acesso à Internet

Actuais obstáculos

• O bloquear, alterar, restringir, degradar ou reduzir a velocidade de acesso aos conteúdos, às aplicações e aos serviços on-line que concorrem com os serviços disponibilizados pelos prestadores de serviços de acesso à internet através da gestão diferenciada do tráfego da internet

Consequências negativas da ausência de neutralidade da rede

• Enfraquece a concorrência

• Desincentiva a inovação

• Práticas intrusivas de gestão de tráfego da Internet (questões de privacidade)

(20)

Neutralidade da rede

• Exemplos de potenciais obstáculos à Neutralidade da Rede:

Zero-rating

• Acordos comerciais entre fornecedores de serviços de Internet e fornecedores de conteúdos, aplicações e serviços on-line que estabelecem que o volume de dados de um certo conteúdo, aplicação ou serviço não é deduzido do volume de dados mensal limitado do utilizador ou não é cobrado

• Zero-rating é mais utilizado (i) quando o limite do volume de dados é baixo (aproximadamente 10GB), já que os consumidores mais facilmente ultrapassam este limite, e (ii) de modo a poderem os consumidores aceder livremente a aplicações de transmissão de vídeo

Serviços Especializados

• Serviços prestados através do protocolo de Internet, mas que requerem uma capacidade da rede superior à maioria dos serviços, das aplicações, dos conteúdos on-line, que não é garantida pela best-effort open internet, contribuindo para o congestionamento da internet

(21)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade da rede na EU

Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro), alterada pela Directiva 2009/136/CE

(Considerando 28) -

“As autoridades reguladoras nacionais deverão promover a possibilidade de os utilizadores acederem e distribuírem informação e de utilizarem as aplicações e serviços à sua escolha, tal como previsto no artigo 8.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro). Dada a importância crescente das comunicações electrónicas para os consumidores e as empresas, os utilizadores deverão, em qualquer caso, ser informados de forma completa sobre quaisquer limitações impostas à utilização dos serviços de comunicações electrónicas pelo prestador de serviço e/ou rede.”

Diretiva 2002/22/CE (Diretiva do Serviço Universal), alterada pela Diretiva

2009/136/CE (Artigo 22, nr. 3) -

“Para evitar a degradação do serviço e o bloqueamento

ou o abrandamento do tráfego nas redes, os Estados-Membros asseguram que as autoridades reguladoras nacionais possam estabelecer requisitos de qualidade mínima do serviço a impor à empresa ou empresas que oferecem redes de comunicações públicas. As autoridades reguladoras nacionais devem apresentar à Comissão, em tempo útil antes da fixação de tais requisitos, um resumo dos motivos que os fundamentam, os requisitos previstos e as medidas propostas. Esta informação deve também ser posta à disposição do Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas (ORECE). A Comissão, depois de ter examinado essas informações, pode formular observações ou recomendações sobre elas, em especial para garantir que os requisitos não afectam negativamente o bom funcionamento do mercado interno. As autoridades reguladoras nacionais têm o mais possível em conta as observações ou recomendações da Comissão ao decidir sobre os requisitos.

(22)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade da rede na EU

• O Regulamento (UE) 2015/2120

• Estabelecimento de regras comuns para (i) garantir o tratamento equitativo e não discriminatório do tráfego na prestação de serviços de acesso à Internet e (ii) os direitos conexos dos utilizadores finais

Tratamento equitativo do tráfego, através da proibição:

(i) da gestão discriminatória do tráfego da Internet, com base:

a) na localização do utilizador final ou do fornecedor, ou da localização, origem ou destino da informação, do conteúdo, da aplicação ou do serviço

b) no tipo de emissor e de receptor do conteúdo acedido ou distribuído, das aplicações ou serviços utilizados ou prestados ou do equipamento terminal utilizado

(ii) da exigência de um custo acrescido para permitir o acesso do utilizador a certos serviços on-line

(23)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade da rede na EU

• O Regulamento (UE) 2015/2120

Possibilidade de gestão de tráfego pela adopção de medidas razoáveis e pelo tempo estritamente necessário (medidas transparentes, não discriminatórias e proporcionais que não podem basear-se em questões de ordem comercial, mas somente na qualidade técnica objectivamente diferente dos requisitos de serviço de categorias específicas de tráfego): tratamento diferenciado do tráfego, durantes certos períodos do dia, nomeadamente devido a:

(i) Parâmetros de qualidade insuficientes da rede

(ii) Níveis insuficientes de cobertura de banda larga rápida

• Excepções admitidas ao princípio de neutralidade da rede:

• Assegurar a legalidade dos conteúdos e o cumprimento da legislação aplicável

• Garantir a segurança e a integridade da rede, nomeadamente para prevenir ciberataques efectuados por via de malware ou spyware

• Prevenir o congestionamento iminente da rede e atenuar os efeitos de congestionamentos da rede de carácter temporário e excepcional, desde que categorias equivalentes de tráfego sejam tratadas equitativamente;

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Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade da rede na EU

• Transparência dos contratos celebrados com os utilizadores, devendo nos mesmos

explicar-se claramente ao, informar-se completamente o, utilizador do seguinte:

• Impacto que as medidas de gestão de tráfego poderão ter na qualidade do serviço prestado;

• Impacto que a limitação do volume, da velocidade e de outros parâmetros de qualidade do serviço podem ter nos serviços de acesso à internet, nomeadamente na utilização de conteúdos, aplicações e serviços;

• Impacto que a prestação de serviços adicionais / específicos pode ter nas condições gerais de acesso aos serviços de acesso à internet contratados;

• O débito mínimo, o débito normalmente disponível, o débito máximo e o débito anunciado para o download e o upload dos serviços de acesso à internet, no caso de redes fixas, ou sobre a estimativa do débito máximo e do débito anunciado para o download e o upload dos serviços de acesso à internet, no caso de redes móveis, e a forma como desvios significativos àqueles débitos podem afectar os direitos dos utilizadores;

• Medidas correctivas ao dispor do utilizador quando se verifiquem discrepâncias entre o anunciado pelo operador e o efectivamente disponibilizado ao utilizador;

(25)

Neutralidade da Rede

- Regulação da neutralidade da rede na EU

Intervenção das Autoridades Reguladoras, às quais cabe assegurar:

• Um nível de qualidade mínima da Internet aberta

• O acesso generalizado à Internet aberta

• A existência de espaço para a inovação e o progresso tecnológico

• O equilíbrio entre um tratamento igualitário do tráfego da Internet e a gestão necessária e objectiva do tráfego da Internet

• Um controlo da operacionalidade dos serviços especializados

• Um controlo de práticas comerciais de diferenciação de preços

• A promoção da transparência da neutralidade da rede, ao estipular qual a informação que deve ser prestada aos utilizadores finais pelos fornecedores de acesso à Internet e onde esta deve ser prestada, ou disponibilizar uma base de dados

• Reduzir barreiras para a mudança de operador (Switching) e promover a concorrência

• O cumprimento do quadro legal

As recentes (Agosto de 2016) Guidelines (do ORECE) on the Implementation by

(26)

Operadores Over-the-Top / Net Neutrality / Roaming;

ponto de situação

•A) Introdução

•B) Operadores Over-the-Top (OTT)

•C) Neutralidade das Redes

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Roaming

Abolição das tarifas de Roaming

• O objectivo é o de que todos os viajantes que usam um cartão SIM do Estado-Membro em que residem ou com o qual mantêm vínculos estáveis (v. g. (i) trabalhadores pendulares, (ii) expatriados frequentemente presentes no seu país de origem ou (iii) estudantes Erasmus) possam utilizar o seu dispositivo móvel em qualquer outro país da UE, do mesmo modo do que em casa, para fazer e receber chamadas de voz, enviar e receber mensagens escritas (SMS) e navegar na internet;

• Desde 2007 que a UE tem vindo a desenvolver esforços no sentido da redução das tarifas de, abolição do, roaming;

• Em 2012 foi adoptado o Regulamento (UE) n.º 531/2012, de 13 de Junho, relativo à itinerância nas redes de comunicações móveis públicas da União;

• Em 2015 foi adoptado o Regulamento (UE) n.º 2015/2120, de 253 de Novembro, relativo à (i) neutralidade das redes e (ii) à itinerância nas redes de comunicações móveis públicas da União, e que altera o Regulamento (UE) n.º 531/2012, de 13 de Junho;

(28)

Roaming

• O artigo 7.º deste Regulamento (UE) n.º 2015/2120 introduz um novo artigo 6.º-A ao Regulamento (UE) n.º 531/2012, o qual determina: “Com efeitos a partir de 15 de Junho de 2017, ..., os prestadores de serviços de itinerância não podem cobrar sobretaxas, para além do preço de retalho doméstico, aos clientes de itinerância em nenhum Estado-Membro por chamadas de itinerância reguladas efectuadas ou recebidas, por mensagens SMS itinerantes reguladas enviadas ou por serviços regulados de itinerância de dados utilizados, incluindo mensagens MMS, ...”

• Quem tem uma subscrição de serviço num determinado pais da UE e paga um valor mensal por um pacote de (i) minutos, (ii) SMS e (iii) dados poderá, a partir de 15 de Junho de 2017, viajar para outros países da UE e usar o seu cartão SIM sem custos acrescidos; a utilização que fizer do seu cartão SIM, enquanto em viagem, será deduzida ao plafond do “pacote” de serviços que subscreveu, como se estivesse a utilizar o serviço no país em que o mesmo foi subscrito (“roam

(29)

Roaming

• A efectiva aplicação do “roam like at home” a partir de 15 de Junho de 2017 pressupõe a adopção de medidas complementares;

Reforço da regulação do mercado wholesale de roaming, com a Comissão Europeia a propor (em 15 de Junho de 2016) um novo Regulamento, que altera o Regulamento (UE) n.º 531/2012, nos termos do qual se deverá verificar uma redução dos actuais “caps” dos preços que os operadores de diferentes países podem cobrar uns aos outros no mercado de roaming; proposta da Comissão Europeia: €0,04/min; €0,01/SMS e €0.0085/MB;

• A melhoria da posição do utilizador de serviços de comunicações electrónicas não se pode fazer com o total sacrifício da posição do operador de redes e de serviços;

• As duas posições devem estar equilibradas e é necessário assegurar a existência de mecanismos que combatam a utilização abusiva do “roam like at home”;

• Adopção de uma política de utilização responsável que permite ao operador do país de origem verificar padrões de utilização dos serviços, relativamente a um determinado utilizador, tanto no país de origem como quando em viagem pela UE;

(30)

Roaming

• Para a identificação dos padrões de utilização, são considerados (podendo ser adoptados outros) os seguintes indicadores:

Tráfego doméstico insignificante, quando comparado com o tráfego em roaming;

• Inactividade prolongada de um determinado cartão SIM no mercado doméstico associada a uma utilização intensa no mercado de roaming;

Subscrição e utilização subsequente, em roaming, de vários cartões SIM pelo mesmo utilizador;

• Se se verificarem situações de utilização não responsável, o operador pode aplicar tarifas (de retalho) adicionais ao tráfego em roaming do utilizador em causa; proposta da Comissão Europeia: €0,04/min; €0,01/SMS e €0.0085/MB;

• A Comissão Europeia previu ainda a possibilidade de práticas comerciais abusivas, como sejam a da compra massiva de cartões SIM e a sua subsequente revenda para utilização noutro país da UE ao abrigo do regime do roam like at home; nestes casos, o operador do país de origem (a cuja rede pertencem os cartões SIM) pode suspender a prestação dos serviços relativos a esses cartões (alegando incumprimento contratual); o operador deve notificar a Autoridade Reguladora

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(32)

1070-085 T. +351 21 313 2000 | F. +351 21 313 2001 FUNCHAL Av. Zarco, nº2, 2º, 9000-069 T. +351 291 20 2260 | F. +351 291 20 2261 PORTO (*) R. Tenente Valadim, nº215, 4100-479 T. +351 22 543 2610 | F. +351 22 543 2611

(*) Andreia Lima Carneiro & Associados _ANGOLA

_BRASIL _MACAU _MOÇAMBIQUE

Referências

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