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UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ODONTOLOGIA LUIZ RENATO DALLOSTO

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UNINGÁ – UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ

FACULDADE INGÁ

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ODONTOLOGIA

LUIZ RENATO DALLOSTO

AVALIAÇÃO “IN VITRO” DE TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA

DE IMPLANTES PARA PROTESES TIPO PROTOCOLO

BRANEMARK

MARINGÁ 2012

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1

LUIZ RENATO DALLOSTO

AVALIAÇÃO “IN VITRO” DE TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA

DE IMPLANTES PARA PROTESES TIPO PROTOCOLO

BRANEMARK

Dissertação apresentada à UNINGÁ - Faculdade Ingá para obtenção do Título de Mestre em Odontologia. Área de concentração: Prótese Dentaria

Orientadora: Profa. Dra. Silvia Masae de Araujo Michida

MARINGÁ 2012

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DALLOSTO, Luiz Renato

D147a Avaliação “In Vitro” de técnicas de transferência de implantes para próteses tipo protocolo Branemark / Luiz Renato Dallosto-- Maringá: UNINGÁ, 2012.

63 f. ilust.

Dissertação (Mestrado) Departamento de Pós-Graduação em Odontologia - Mestrado Profissionalizante em Odontologia, Subárea Prótese Dentaria. UNINGÁ, 2012.

Orientação: Profa. Dra. Silvia Masae de Araújo Michida

1. Moldagem de transferência. 2. Implantes. 3. Transferentes. II. Avaliação “In Vitro” de técnicas de transferência de implantes para próteses tipo protocolo Branemark.

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LUIZ RENATO DALLOSTO

AVALIAÇÃO “IN VITRO” DE TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA

DE IMPLANTES PARA PROTESES TIPO PROTOCOLO

BRANEMARK

Dissertação apresentada como exigência parcial para obtenção do título de Mestre à Comissão Julgadora da UNINGÁ – Faculdade Ingá.

Aprovado em ______/______/______

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Prof. Dr. Mário dos Anjos Neto Filho Faculdade Inga-Uningá

____________________________________ Prof. Dr. Sérgio Sábio

Universidade Estadual de Maringá ____________________________________

Profa. Dra Silvia Masae de Araújo Michida Faculdade Inga-Uningá

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DEDICATÓRIA

Para Tânea, Natália, Ana Paula e Júlia,

mulheres que, por suas presenças cotidianas,

permitiram e incentivaram-me a levar adiante o estudo e a

pesquisa que nos renova profissional e academicamente a

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AGRADECIMENTOS

A Deus por todas as coisas maravilhosas que acontecem em minha vida.

À Minha mãe Sofia Dallosto por tudo o que me ensinou, entre outras coisas, a ter responsabilidade, caráter, seriedade e nunca desistir.

Aos meus irmãos Rejane e Marcelo pelo companheirismo e amizade

As minhas filhas, Júlia, Ana Paula e Natália, esta por ter iniciado esta pesquisa e ser grande incentivadora deste trabalho. A elas o meu eterno amor.

Um agradecimento especial a minha orientadora, Profa Dra Silvia Masae de Araújo Michida, que com sua simpatia e sabedoria me apoiou nessa ideia, e assim tornando possível a realização desse trabalho.

Ao Coordenador Professor Dr. Fabiano Marson pela dedicação, companheirismo e principalmente pela amizade que teve para comigo, nos momentos difíceis. A ele o meu respeito.

Aos professores Dr. Giovani Correia e Prof. Dr. Cleverson Silva pelos ensinamentos, paciência e ajuda no desenvolver de minha pesquisa.

Aos demais professores pelos ensinamentos e dedicação.

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Ao colega e amigo Humberto Zamin, pelo companheirismo, amizade, dedicação em todos os momentos, bons e ruins que aconteceram no desenrolar deste curso. A ele minha eterna amizade.

Aos colegas da turma do Mestrado pelos bons momentos, pela troca de idéias e informações, mas principalmente pelo companheirismo e amizade.

A minha segunda família, a Equipe da Clínica Dallosto pela compreensão da ausência, o apoio e o amor dedicados durante o desenvolvimento deste curso, em especial as Cirurgiãs-Dentistas Tânea Zamin Dallosto e Profa. Caroline Zamin, e as minhas assistentes Ana Carla e Daniela.

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¨ Se eu pudesse deixar algum presente a vocês,

deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora…

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem

A capacidade de escolher novos rumos

Deixaria para vocês, se pudesse o respeito aquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho,

Além do trabalho, a ação;

E quando tudo mais faltasse: um segredo

O de buscar no interior de si mesmo, a resposta e a força para encontrar a saída.”

Mahatma Gandhi

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DALLOSTO, Luiz Renato. Avaliação “In Vitro” de Técnicas de

Transferência de Implantes para Próteses Tipo Protocolo de Branemark.

2012. 58f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Pós-graduação em odontologia. Faculdade Ingá, Unidade de Ensino Superior Ingá – UNINGÁ, Maringá, 2012.

RESUMO

O assentamento passivo é um fator importante em próteses sobre implante evitando fratura, afrouxamento do parafuso, perda óssea e consequente perda do implante. O objetivo deste trabalho foi analisar a técnica de moldagem de transferência de implante, variando-se os componentes de transferência. Foi utilizado um modelo mestre com três implantes (Neodent/4.1 HE) dispostos simetricamente. Foram instalados os mini-pilares cônicos e divididos em grupos (n=10): G1: moldeira aberta + fio dental e resina acrílica

Patern Resin (GC); G2: moldeira aberta + fio dental; G3: moldeira aberta +

bastões de metal e resina acrílica Patern Resin (GC); G4: moldeira aberta + barras de resina pré-fabricada e resina acrílica Patern Resin (GC); G5: moldeira fechada. Foram realizadas moldagens de transferência com silicone por adição (Express XT- 3M) e confeccionados modelos em gesso pedra tipo IV. A adaptação da barra metálica aos implantes foi avaliada em microscópio óptico (Mitutoyo TM-500/30x) por meio de 18 leituras/corpo-de-prova. Os resultados obtidos foram submetidos à Análise de Variância ANOVA 1-fator e Teste de Múltipla Comparação de Tukey (α = 1%): G1: 10,93±0,44a; G2: 24,32±17,85a; G3: 11,70±1,25a; G4: 9,99±0,71a e G5: 81,85±80,96b. Desta forma concluiu-se que a técnica da moldeira fechada obteve os piores resultados na transferência de implantes.

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DALLOSTO, Luiz Renato. Avaliação “In Vitro” De Técnicas De

Transferência De Implantes para Próteses Tipo Protocolo de Branemark.

2012. 58f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Pós-graduação em odontologia. Faculdade Ingá, Unidade de Ensino Superior Ingá – UNINGÁ, Maringá, 2012.

ABSTRACT

The passive fit is an important factor in preventing on implant prostheses fracture, screw loosening, bone loss and consequent loss of the implant. The aim of this study was to analyze the technique of transfer molding of implant, varying the transfer components. We used a master model with three implants (Neodent/4.1 HE) arranged symmetrically. Were installed conical mini-pillars and divided into groups (n = 10): G1: open tray + dental floss and acrylic resin

Patern Resin (GC), G2: open tray + dental floss; G3: open tray + bur, and

acrylic resin resin Patern (GC), G4: open tray + bars prefabricated resin and acrylic resin Patern resin (GC); G5: closed tray. Transfer impressions were taken by adding silicone (Express XT-3M) and made models in stone plaster type IV. The adjustment of the metal bar to implants was evaluated in optical microscope (Mitutoyo TM-500/30x) by means of 18 scans / body-of-proof. The results were submitted to Analysis of Variance ANOVA one-factor test and multiple comparison Tukey test (α = 1%): G1: 10.93 ± 0.44 to G2: 24.32 ± 17.85 a; G3: 11 , 70 ± 1.25; G4: 9.99 ± 0.71 and the G5: 81.85 ± 80.96 b. In this way, it was concluded that the technique of the closed tray obtained the worst results in the transfer of implants.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Modelo-mestre com os análogos dos implantes _____________ 31 FIGURA 2 - Mini-pilares instalados_________________________________ 31 FIGURA 3 - Moldeira plástica com as perfurações _____________________32 FIGURA 4 - Moldeira plástica fechada ______________________________ 32 FIGURA 5 - Transferentes de moldeira aberta instalados________________ 33 FIGURA 6 - Torque de 10N sobre os transferentes_____________________33 FIGURA 7 – Transferentes amarrados com fio dental___________________33 FIGURA 8 - Resina Pattern aplicada sobre o fio dental pela técnica do

pincel________________________________________________________ 33

FIGURA 9 – Transferentes unidos por fio dental e resina Pattern _________ 34 FIGURA 10a e 10b - Amarrias de fio dental confeccionadas nos

transferentes__________________________________________________ 34

FIGURAS 11a e 11b – Instalação dos bastões de metal nos transferentes

unidos com resina Pattern , pela técnica do pincel______________________35

FIGURA12 - Molde com os transferentes unidos por bastões de metal e resina

Pattern_______________________________________________________ 35

FIGURAS 13a e 13b – Transferentes unidos com barras de resina Pattern e

resina Pattern aplicada com pincel nos transferentes.__________________ 36

FIGURA 14 – Transferentes de moldeira fechada instalados_____________ 36 FIGURA 15-Molde com a técnica da moldeira fechada, sem os

transferentes___________________________________________________36

FIGURAS 16 – Realização das moldagens sobre o modelo-mestre________ 37 FIGURAS 17- Moldes separados conforme técnica_____________________38 FIGURA 18- Molde com os análogos________________________________39 FIGURA 19 - Espatuladora de gesso a vácuo_________________________ 39 FIGURA 20 – Formas de borracha para confecção das bases dos

modelos______________________________________________________ 39

FIGURA 21 - Moldes vertidos sobre a base de borracha, aguardando a presa

do gesso______________________________________________________39

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FIGURAS 23 – Modelo confeccionado a partir da técnica da moldeira fechada __________________________________________________________________________40

Figura 24 - Cilindros de latão e cilindros calcináveis adaptados sobre os

mini-pilares________________________________________________________41

FIGURAS 25 – Barra encerada sobre os cilindros calcináveis ____________41 FIGURA 26 – Cilindros de titânio adaptados sobre os mini-pilares_________ 41 FIGURAS 27 – Barra fundida adaptada sobre os cilindros de titânio________41 FIGURA 28- Barra cimentada sobre os cilindros de titânio_______________ 41

FIGURAS 29 – Barra fundida desparafusada do modelo________________41

FIGURA 30 – Modelos separados conforme técnica de transferência ______42 FIGURA 31 – Parafusos da barra recebendo torque de 10N (Torquímetro digital

Impac)_______________________________________________________ 43

FIGURA 32– Microscópio óptico com o modelo posicionado para ser

analisado._____________________________________________________43

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Lista de materiais ____________________________________30 TABELA 2 – Media  desvio padrão (DP) dos grupos estudados _________ 45

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13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 14 2. REVISÃO DA LITERATURA ... 15 3. OBJETIVOS ... 28 3.1 OBJETIVO GERAL ... 28 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 28 4. MATERIAL E MÉTODOS ... 29

4.1 PREPARO DO MODELO MESTRE ... 31

4.2 MOLDEIRAS INDIVIDUAIS ... 32

4.3 GRUPOS ESTUDADOS...32

4.4 MOLDAGENS COM SILICONE ... 37

4.5 CONFECÇÕES DOS MODELOS DE GESSO ... 38

4.6 CONFECÇÃO DA BARRA METÁLICA ... 40

4.7. AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS E COLETA DE DADOS ... 42

4.8 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 44

6. RESULTADOS ... 45

7. DISCUSSÃO ... 48

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 51

9. REFERÊNCIAS ... 52 APÊNDICES. ... Erro! Indicador não definido.

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1. INTRODUÇÃO

O êxito de uma prótese implantossuportada começa na ocasião em que o implante foi indicado, instalado e passa pela elaboração, instalação e manutenção da prótese dentro das técnicas recomendadas (MARTINS et al; 2008). A posição e a disposição modelo dos implantes devem ser reproduzidas, para manter o encaixe com a prótese tão preciso quanto possível, isto é, um assentamento passivo (ASSUNÇÃO; GENNARI FILHO; GOIATO, 2002). O contato máximo entre a base da prótese e o pilar protético está associado ao tipo de material utilizado, técnica utilizada, tipo de componente utilizado e experiência do profissional.

Além disso, a realização de uma moldagem de excelência depende de muitos fatores: material de moldagem, técnica de transferência e componentes de transferência. (MARTINS et al; 2008). A realização de uma moldagem segura é etapa fundamental na prevenção de sobrecarga mecânica. Existem várias técnicas de moldagem para implantes, as quais são citadas na literatura e confrontadas entre si (VALLE; COELHO; SCOLARO, 2001). Na técnica direta utiliza-se moldeira perfurada na região dos implantes, para dar acesso aos parafusos e transferentes quadrados, o parafuso é solto e a moldeira é removida com os transferentes retidos no molde. Já na técnica indireta utiliza-se transferentes cônicos e moldeira fechada, utiliza-sendo-os mantido aos implantes após a remoção do molde. A técnica direta pode ser utilizada com ou sem união entre os transferentes (CABRAL; GUEDES, 2004), porém existem também variações de técnicas para a utilização destes componentes e variações de materiais de moldagem (MARTINS et al; 2008).

Este trabalho justifica-se na importância de uma correta moldagem de transferência para obtenção da adaptação passiva em Implantodontia. A hipótese deste trabalho e que a utilização de transferentes cônicos e moldeira fechada acarreta a pior adaptação da barra metálica aos abutments em Protocolo Branemark.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Herbst et al. (2000), realizaram um estudo com o objetivo de verificar a precisão dimensional de moldagens em um modelo mestre através de quatro técnicas de moldagem, utilizando transferentes cônicos sem união, transferentes quadrados sem união, transferentes quadrados unidos através de resina acrílica autopolimerizável e transferentes quadrados com extensões laterais na margem sem união entre eles. O modelo-mestre representou uma mandíbula humana desdentada onde foram instalados 5 análogos de implantes com os abutments e 8 pontos de referência foram marcados, 4 dentro e 4 fora do rebordo mandibular. Foram padronizados torques de 16N. Foram realizadas quatro técnicas de moldagem. O modelo mestre foi estabilizado através de um parafuso simulando as condições intraorais. Para as moldagens foi utilizado o sistema de moldagem President. Os resultados foram submetidos à análise de variância, ANOVA. A precisão dimensional para todos os modelos foi excelente em todas as técnicas. As distorções apresentadas não têm valor clínico. Todas as técnicas utilizadas podem ser selecionadas para transferência de implantes.

Pinto et al. (2001) realizaram um estudo comparativo entre técnicas de moldagem para implantes odontológicos. Através da avaliação de mensurações horizontais em modelos de gesso tipo IV (Vel-mix) posicionados num perlifômetro, foram comparadas três técnicas de moldagem em implantes. Na primeira foi utilizado polissulfeto (Permlastic), moldeira individual e pinos cônicos (Nobelpharma), na segunda polissulfeto, moldeira individual e pinos quadrados (Nobelfharma) e na terceira utilizou-se polissulfeto, moldeira individual e pinos quadrados unidos com resina acrílica. Baseado na metodologia empregada concluiu que não houve alterações estatisticamente significantes entre as técnicas. Entretanto, as medidas de todos os modelos de gesso obtidos apresentavam-se diferentes das do modelo original.

Assunção, Filho e Goiato (2002) realizaram um estudo de avaliação do comportamento de dois silicones nas moldagens para transferência de implantes com diferentes inclinações (90º, 80º, 75º e 65º), por meio de três técnicas de moldagem associadas a dois silicones de moldagem. Concluíram

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que o silicone por adição (Imprint II de alta viscosidade) foi superior ao silicone por condensação (Zetaplus/ Oranwash) para o fim proposto e nas condições testadas. Já a união dos transferentes para moldagem de transferência demonstrou ser a mais eficiente.

Com o objetivo de avaliar três materiais de moldagem e três diferentes técnicas de transferência em implantes, Kleine et. al. (2002) realizaram um estudo sobre a influência de materiais de moldagem e de técnicas de transferência em implantes osseointegrados na precisão dimensional linear de modelos de gesso. sobre uma matriz metálica representando uma mandíbula humana desdentada, foram implantados cinco cilindros de titânio dispostos simetricamente na região interforames. Os materiais utilizados foram: silicone por adição (Aquasil), silicone por condensação (Speedex) e poliéter (Impregum

F.) Já as técnicas de moldagem de transferência foram: transferentes

quadrados unidos com resina acrílica Duralay, transferentes quadrados esculpidos e separados e transferentes cônicos. Foram confeccionados cinco moldes para cada material de moldagem e cada uma das técnicas de transferência. As leituras nos valores das alterações dimensionais lineares foram realizadas num microscópio Carl Zeiss (Alemanha) com precisão de 0,005mm, e em seguida, submetido à análise de variância e a teste de Tukey com 5% de significância. Os resultados encontrados foram: Na distância A-E (de uma hemi-arcada à outra) a técnica dos transferentes quadrados unidos associados o silicone de adição e ao poliéter evidenciou os menores valores de alteração dimensional linear. Para a distância A-C (dentro de mesma hemi-arcada), os três materiais de moldagem apresentaram valores estatisticamente não significantes entre si, nas três técnicas de transferência. Na distância B-D (de uma hemi-arcada à outra), os melhores resultados foram para os transferentes quadrados unidos ou separados associados ao material poliéter. Os autores concluíram que o poliéter apresentou maior estabilidade dimensional e a técnica dos transferentes unidos foi a mais fiel na transferência dos análogos.

Almeida et a. (2003) realizaram um estudo da alteração dimensional de silicones para moldagem utilizando diferentes tipos de impressão. O objetivo do

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trabalho foi estudar a alteração dimensional de um silicone por adição e outro por condensação em suas consistências de massa e fluído, variando o tipo de impressão. Foi utilizado um modelo padrão, com diferentes características axiais, que foi reproduzido pela técnica da moldagem dupla, com espessura de alívio padronizada de 2,0mm para a moldagem preliminar, e por meio da técnica da moldagem única. Os modelos confeccionados em gesso-pedra tipo IV foram mensurados em um projetor de perfil, com ampliação de 10x, e suas medidas foram comparadas ao modelo padrão. Os resultados obtidos foram submetidos à ANOVA ao nível de significância de 5%. As conclusões obtidas pelos autores foram às seguintes: a moldagem dupla originou modelos estatisticamente mais altos do que os modelos que foram obtidos por meio de moldagem única, independente do material utilizado, a característica axial com angulação de 6º e sulco em forma de em forma de “v” originou modelos estatisticamente mais estreitos que os demais quando utilizada a técnica de moldagem dupla; não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando analisados os modelos de gesso obtidos com diferentes silicones para moldagem estudados.

Martins et al. (2004) realizaram uma comparação das alterações dimensionais lineares dos quatro tipos de materiais de moldagem elastoméricos na transferência dos implantes. Neste estudo, utilizaram uma matriz metálica como grupo controle, moldeiras individuais em resina acrílica ativada quimicamente e os materiais de moldagem Permlastic Regular,

Impregum F, Zetaplus O e Silagum AV. As moldeiras foram perfuradas na

porção superior e as moldagens realizadas conforme as instruções do fabricante. As medidas, realizadas nos modelos de gesso, foram tomadas dos pontos centrais dos análogos através de um microscópio comparador. A leitura final foi a média aritmética de três repetições executadas no segmento entre dois implantes. Os valores expressam a média da distância linear entre os centros geométricos dos análogos dos modelos de gesso. Estas médias de valores foram submetidas à análise de variância e ao teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Todos os materiais testados mostraram-se aptos para a realização de moldagem para transferência de implantes. Sendo o silicone de

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adição e o poliéter os materiais que mostraram os melhores resultados, não apresentando diferenças estatisticamente significantes entre si.

Cabral e Guedes (2004) estudaram uma técnica alternativa para transferência de pilares em próteses implantossuportadas. A técnica foi descrita na região dos dentes quinze e dezesseis, onde foram instalados dois implantes osseointegrados com hexágono de plataforma regular (3i Implant

Innovations – Osseotite). Inicialmente foi realizada uma moldagem com

alginato (Hydrogum-Zhermack) para a obtenção de modelo de estudo e confecção da moldeira individual de acrílico (Dencor-Clássico). Foram instalados pilares cônicos com torque de 20n/cm, adaptados os transferentes quadrados (Conexão Sistema de Implantes) com torque de 10n/cm e feita a verificação do assentamento total desses componentes utilizando radiografia periapical. Também foi confeccionada uma moldeira individual de resina acrílica e em seguida foi executada a moldagem em passo único com poliéter (Impregum Soft – 3M ESPE). Os análogos (Conexão Sistema de Implantes) foram adaptados aos transferentes. As conclusões obtidas pelos autores foram: a união passiva entre a conexão da prótese e o implante é resultado do material de moldagem e da técnica de transferência dos componentes protéticos. A técnica direta com união dos transferentes, utilizada normalmente pelos protesistas pode provocar distorções devidas à contratação da resina acrílica após a remoção do molde da boca. Essas alterações, somadas a problemas diversos como expansão do gesso, problemas de inclusão/fundição e alterações dimensionais nas ligas metálicas, podem tornar o tratamento protético mais lento, precisando eventualmente de solda, moldagem de transferência dos copings e ajustes interproximais.

Pereira et al. (2005) realizaram um estudo para determinar a precisão dimensional de modelos de gesso obtidos através de moldagens de transferência em um modelo mestre, utilizando-se duas técnicas de moldagem com transferentes quadrados unidos com resina acrílica autopolimerizável e transferentes cônicos sem união. Foram instaladas duas réplicas de implantes em uma matriz metálica de aço inoxidável, dispostos simetricamente. Após, foram realizadas as moldagens com silicone por adição, aplicado com pistola

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de auto-mistura, obtendo-se um total de 10 modelos no final. No grupo II, os transferentes utilizados foram cônicos e utilizando moldeiras fechadas na porção superior. Seguindo da mesma forma que no anterior. O modelo mestre foi levado ao microscópio comparador; as distâncias horizontais entre as bordas internas dos análogos, denominada A/B, foram medidas pela movimentação do retículo do microscópio. As medidas foram tomadas cinco vezes e anotadas, sendo que a média das medidas foi considerada como a distância real. A distância C/D entre bordas externas dos análogos seguiu o mesmo critério. Foram realizadas duas medidas por modelo. Os autores afirmaram que as técnicas de moldagem apresentadas podem ser utilizadas indistintamente, ficando a critério do profissional, por preferência ou conveniência. A precisão dimensional dos modelos obtidos pelo modelo mestre foi excepcional para ambas as técnicas. Os autores concluíram que qualquer uma das técnicas avaliadas neste estudo pode ser utilizada para moldagens de transferência em implantodontia.

Barnabé et. al. (2005) realizaram um estudo do uso simplificado de moldeiras de estoque e barras de resina acrílica nas moldagens em Implantodontia. Este estudo descreve uma técnica simplificada de adaptação de moldeiras de estoque plásticas e o uso de barras de acrílico, previamente confeccionadas na união dos componentes de transferência, utilizados em moldagens de transferência de implantes múltiplos. As conclusões obtidas pelos autores foram: a utilização de uma moldeira plástica de estoque adaptada economiza tempo e permite uma moldagem com as mesmas características de uma moldeira individual. O uso de barras de acrílico pré-fabricadas é um procedimento rápido e eficiente que facilita a união de vários implantes e minimiza o problema da contração de polimerização do acrílico, resultando em modelos de trabalhos mais precisos. Além disto, a combinação destas técnicas simplifica os procedimentos de moldagem de implantes múltiplos.

Rodrigues (2006) realizou um estudo avaliando a influência de duas técnicas de moldagem de transferência utilizadas em prótese sobre-implantes, variando os métodos de união entre os transferentes. A partir de uma base

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metálica contendo três análogos de implantes foi fabricada uma barra metálica pelo método de soldagem a laser. Em seguida foram confeccionadas 20 moldeiras individuais em resina acrílica, as moldagens foram divididas em grupos: Grupo A – transferentes quadrados unidos com fio e recobrimento com resina acrílica. B- transferentes quadrados unidos com barras pré-fabricadas de resina acrílica; C – transferentes cônicos sem união; D - transferentes quadrados unidos com resina acrílica fotopolimerizável. O material de moldagem escolhido para todos os grupos foi o poliéter Impregum. Para a mensuração, a barra foi parafusada da esquerda para a direita em cada um dos 20 corpos de prova e as leituras dos valores das alterações foram realizadas com auxílio de um microscópio óptico com aumento de 100X. Foi realizada a comparação em relação à base metálica, medindo áreas formadas entre os análogos presentes nos modelos e a barra metálica. De acordo com os resultados não houve diferença estatística significante entre as técnicas e os métodos de união, porém o Grupo B apresentou os melhores resultados, mostrando os menores desajustes da barra.

Cabral e Guedes (2007) realizaram um estudo in vitro que investigou quatro técnicas de impressão para determinar sua precisão dimensional em comparação com uma técnica padrão. Foi confeccionado um modelo mestre em metal onde foram instalados dois implantes HI. As moldagens foram divididas em quatro grupos: G1- técnica de moldagem em duas etapas utilizando transferentes cônicos; G2- moldagem em duas etapas com transferentes quadrados não-esplintados; G3- moldagem em etapa única utilizando transferentes quadrados unidos por resina acrílica; G4- técnica de impressão única com transferentes quadrados unidos com resina acrílica seccionados 17 min. após a polimerização e soldados com a mesma resina. As medidas foram realizadas com um projetor de perfil, sendo realizadas três vezes para cada modelo. Foi aplicada a análise de variância e o teste de Tukey para a análise estatística. Os resultados para o G4 não apresentaram diferenças estatisticamente significantes quando comparados com o modelo mestre. Através da metodologia utilizada os autores concluíram que a técnica de impressão direta com transferentes quadrados esplintados com resina,

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seccionados e soldados após a polimerização foi a que obteve melhores resultados comparando com as outras técnicas.

Conrad et al. (2007) avaliaram a precisão de duas técnicas de moldagem com implantes angulados, com o objetivo de determinar o efeito que a interação combinada de técnica de moldagem, angulação do implante e o numero do implantes tem sobre a precisão em modelos definitivos de implante. Foram confeccionados sete modelos com três implantes dispostos em forma triangular. O implante central (implante 2) em cada um dos 6 grupos experimentais era perpendicular ao plano do modelo, enquanto os implantes de cada lado (implantes 1 e 3) tinham 5, 10, ou 15 graus de convergência em direção ao implante central ou divergência contraria ao implante central. O modelo do grupo controle tinha todos os três implantes posicionados paralelamente entre si e perpendicular ao plano do modelo. Setenta moldeiras personalizadas foram feitas, permitindo cinco moldagens com moldeiras abertas e cinco com moldeiras fechadas para cada um dos sete modelos definitivos. As moldeiras personalizadas foram preenchidas com material de moldagem de polivinil siloxano de alta densidade enquanto material de moldagem de polivinil siloxano de densidade regular (Imprint II Garant; 3M

ESPE) foi aplicado ao redor dos copings de moldagem no modelo. As

moldeiras personalizadas foram assentadas no modelo definitivo. As impressões foram vazadas com gesso tipo IV. Um software de computador foi utilizado para tabular os dados e cálculos vetoriais determinaram a diferença em graus entre os ângulos dos implantes no modelo definitivo e nos modelos duplicados. Análise estatística utilizou ANOVA para mensurações repetidas (=.05) com testes post-hoc de interações significativas. Os autores concluíram que não houve diferenças estatisticamente significantes em termos de angulação do implante e numero do implante. A magnitude da distorção foi similar para todas as combinações de técnicas de moldagem, angulação do implante e numero do implante.

Silva Júnior e Batista (2007) realizaram um estudo para avaliar a interface pilar/transferente/análogo de três diferentes sistemas de implantes nacionais (Neodent, Conexão e Titanium Fix). Foram utilizados três dispositivos

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de latão na forma cilíndrica. No centro destes, foi confeccionada uma perfuração onde foram fixados os análogos das três marcas, com cianoacrilato. Os componentes foram parafusados sobre os análogos com torquímetro manual pré-calibrado a 10Ncm e feita à leitura em microscópio óptico com 30 vezes de aumento. Os grupos foram divididos conforme o fabricante e em cada um deles foram avaliados seis conjuntos pilar/transferente e análogo transferente. Cada grupo foi lido em seis lados diferentes totalizando 216 medidas. Os autores puderam notar um bom torneamento das peças analisadas. Isso mostra a preocupação com uma ótima adaptação entre as partes, condição essencial para o sucesso clínico.

Assim como Choi et al (2007) realizaram um estudo que avaliou a precisão de duas técnicas de moldagem sobre implante (direta não-esplintada e esplintada) para a fabricação de restaurações múltiplas e unitárias sobre implante de conexão interna em dois casos clínicos simulados (paralelo e divergente) usando um modelo de laboratório. Foi fabricado um modelo-mestre de gesso com dois pares de réplicas de implantes, sendo um par divergente em 8 graus e o outro par simulava uma condição paralela. Foram realizadas 10 moldagens com transferentes quadrados, o material de moldagem utilizado foi o silicone por condensação. Metade das amostras foi criada a partir de uma técnica não-esplintada direta (copings de moldagem quadrada, moldeira personalizada), e a outra metade foi feita a partir de técnica esplintada direta (copings de moldagem quadrada unidas com resina acrílica autopolimerizável, moldeira personalizada). Quatro extensômetros foram fixados em cada estrutura metálica para medir o grau de deformação da estrutura para cada modelo de gesso. Dentro das limitações do estudo, utilizando um modelo de dois implantes, a precisão das moldagens ao nível do implante para restauração de implantes de conexão interna foi similar para as técnicas diretas não-esplintada e esplintada nas conexões, com divergência de até 8 graus.

Posteriormente no ano de 2008, Walker, Ries e Borello realizaram um estudo onde compararam a precisão dos modelos obtidos através de moldagens diretas sobre os implantes com os obtidos de moldagens indiretas utilizando pilares, e combinações de viscosidade de materiais de moldagem.

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Neste estudo utilizaram um modelo mestre de aço inoxidável com formato de um arco mandibular edentado, com três análogos de implantes instalados. Foram realizadas dez moldagens diretamente sobre os implantes utilizando transferentes cônicos e moldeiras fechadas utilizando como material de moldagem o poliéter. As moldagens foram feitas aplicando o material de viscosidade média ou leve sobre os transferentes e após colocando o material de viscosidade fluído e massa densa através da moldeira. Outras dez moldagens foram realizadas seguindo a mesma metodologia, porém, foram instalados pilares sobre os implantes e as moldagens foram realizadas sobre estes pilares. Os resultados foram submetidos à ANOVA. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre as viscosidades dos materiais de impressão. Porém, quanto às técnicas de moldagem, as moldagens que utilizaram pilares intermediários apresentaram-se com medidas maiores na distância interimplantes que o modelo mestre. A técnica que utilizou transferentes cônicos diretamente sobre os implantes não apresentou diferenças estatisticamente significantes.

Martins et al. (2008) realizaram um estudo para avaliar a precisão de modelos a partir de diferentes transferentes para implantes hexágono externo em comparações intra e intersistemas. Uma estrutura metálica cilíndrica confeccionada em aço inox foi utilizada como modelo matriz. Na sua parte superior foram confeccionadas quatro perfurações onde foram instalados os implantes hexágonos externo dos sistemas Nobel Biocare (IB), Neodent (IN), Conexão (IC) e Dentoflex (ID). Uma moldeira de aço inox cilíndrica foi confeccionada, com nove perfurações para extravazamento do material. As moldagens foram divididas em quatro grupos (A, B, C, D) com seis moldagens cada um. No grupo A, foram utilizados os transferentes cônicos da mesma marca dos respectivos implantes da matriz. Nos grupos B, C, D, as moldagens foram feitas trocando-se as marcas dos transferentes sobre os implantes fixados no modelo matriz. Todas as moldagens foram realizadas pela técnica simultânea, sendo o material de escolha o silicone por adição Elite H-D. Foi vertido gesso tipo IV (Durone) e após o tempo recomendado foi realizada a desinclusão. Cada modelo foi numerado e encaminhado para a realização das

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mensurações. Estes foram analisados em um projetor de perfil PANTEC. As medições comparavam a distância de todos os análogos ao centro do modelo de gesso e as possíveis rotações em relação ao plano horizontal. Cada medição foi repetida três vezes obtendo a média aritmética. Para a analise de variância (ANOVA) observou-se que, em todas as combinações os análogos presentes nos modelos apresentaram diferenças estatisticamente significantes com as posições dos implantes presentes no modelo matriz. Nenhum dos conjuntos foi capaz de reproduzir com exatidão a posição dos implantes apresentando diferenças estatisticamente significantes. Na comparação intersistemas, o melhor resultado foi obtido pelo conjunto de transferente e implante Nobel Biocare tanto na comparação da alteração da distância quanto na rotação. Na comparação intrassistemas, o melhor resultado na diferença da distância horizontal foi na utilização do transferente Nobel Biocare sobre implante Conexão e a menor alteração rotacional foi na utilização do transferente Nobel Biocare sobre implante Neodent.

Wenz, Reuter e Hertrampf (2008) realizaram um estudo para investigar os desvios das posições dos implantes em impressões e moldes utilizando diferentes materiais e técnicas de impressão. Um modelo de referencia foi fabricado com cinco implantes paralelos entre si. Cinco grupos diferentes de procedimentos de impressão foram investigados. Em três grupos (A, B, C) foi utilizada a técnica de moldeira aberta com transferentes quadrados e parafusos longos, tanto com o material de viscosidade média (A, B) quanto para material para moldeira de massa densa em combinação com material de seringa de baixa viscosidade (C). Nos outros dois grupos, a técnica de moldeira fechada foi utilizada com transferentes cônicos e materiais para moldagem de massa densa em combinação com material de seringa de baixa viscosidade tanto na técnica de um passo (D), material de massa densa e de baixa viscosidade aplicados na mesma etapa, quanto na de dois passos (E), onde a impressão era separada do modelo de referencia. As retenções foram removidas e após era aplicado o material fluído e massa densa com a seringa. Para cada grupo foram realizadas cinco moldagens. Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os cinco procedimentos. O procedimento de moldagem direta

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25

em dois passos (grupo E) foi menos preciso do que os outros grupos, com desvio médio aproximadamente duas vezes maior do que os encontrados para as outras técnicas. Todas as técnicas apresentam-se fiéis, porém a moldagem em duas etapas deve ser substituída pela técnica de etapa única para evitar distorções.

Outro estudo realizado no ano de 2008 por Girundi et. al., no qual houve uma investigação sobre técnicas para obtenção de modelo de trabalho em prótese sobreimplante. O objetivo do trabalho foi relatar um caso clínico de prótese fixa parafusada em maxila, em que os passos para obtenção de modelo de trabalho foram realizados seguindo técnicas descritas na literatura que surgem resultados mais precisos. Técnicas como moldagem de transferência com união dos transferentes com barras de acrílico pré-fabricadas e vazamento de pouco volume de gesso ao redor dos componentes, foram utilizadas. A conclusão pelos autores foi que as técnicas utilizadas não foram suficientes para garantir uma adaptação passiva para uma estrutura fundida em monobloco. Mesmo assim, o profissional deve sempre buscar o emprego das melhores técnicas em cada etapa do processo de execução do trabalho protético, buscando a diminuição do número de sessões clínicas e o melhor resultado.

Posteriormente no ano de 2010, Rodrigues et.al., fizeram uma avaliação

in vitro entre diferentes técnicas e métodos de união. O objetivo de tal estudo

foi avaliar a influência de duas técnicas de moldagem de transferência utilizadas em prótese sobre implantes, variando os métodos de união entre os transferentes. O método utilizado pelos autores foi a partir de uma base metálica contendo três análogos de implantes foi fabricada uma barra metálica pelo método de soldagem a laser. Em seguida, foram confeccionadas 20 moldeiras individuais em resina acrílica autopolimerizável para a realização de cinco moldagens para cada grupo, assim divididos: Grupo A – transferentes quadrados unidos com fio dental e recobrimento com resina acrílica (Duralay); B - transferentes quadrados unidos com barras pré-polimerizadas de resina acrílica (Duralay); C – transferentes cônicos (sem união); D – transferentes quadrados unidos com resina acrílica fotopolimerizável. O material de

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moldagem escolhido para todos os grupos foi o poliéter (Impregum) e gesso (Fuji Rock). Para a mensuração, a barra foi parafusada da esquerda para a direita em cada um dos 20 corpos de prova obtidos e as leituras dos valores das alterações dimensionais foram realizadas com auxílio de um microscópio ótico com aumento de 100x. Para tal fim, realizou-se a comparação em relação à base metálica, medindo as áreas formadas entre os análogos presentes nos modelos e a barra metálica. As conclusões obtidas pelos autores foram: os métodos de união e as técnicas de moldagem devem ser escolhidos de acordo com preferência profissional. Além disso, os métodos de união que utilizam resina acrílica ativada quimicamente produzem bons resultados quando respeitadas instruções do fabricante em relação ao tempo de espera para completa polimerização. Já o que usa resina acrílica fotopolimerizável representa alternativa viável para utilização clínica.

Campi et al.(2010) realizaram uma revisão de literatura sobre a passividade da prótese sobre implante. O objetivo deste trabalho foi avaliar os artigos sobre a passividade das infraestruturas metálicas e quais os melhores métodos laboratoriais que deveriam ser adotados para serem considerados de significância satisfatória. Os autores concluíram que um assentamento passivo absoluto não pode ser obtido. Além disto, a redução de desajustes em estruturas suportadas por implantes osseointegrados é requerida para maior longevidade das fixações. Também, o profissional deve realizar os procedimentos de laboratório corretos ou quando necessário fazer secção da prótese. Sempre lembrando que as partes seccionadas da prótese devem ser soldadas com precisão para não haver distorção ou sobrecarga no implante. E as próteses devem ser confeccionadas com titânio ou ligas alternativas como a de Co-Cr.

Também no ano de 2010, Sinhoreti et.al., realizaram um estudo da precisão dimensional de modelos de gesso confeccionados com diferentes técnicas e materiais de moldagem elastoméricos. O objetivo este estudo foi mensurar e comparar a precisão dimensional de modelos de gesso confeccionados por meio de três técnicas de moldagem (técnica do reembasamento, dupla mistura e moldeira individual), com seis diferentes

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27

marcas comerciais de elastômeros (Express; Futura AD; Clonage; Silon APS;

Optosil/Xantopren e Zetaplus/Oranwash). Os métodos utilizados inicialmente

pelos autores: foi obtido um modelo metálico padrão simulando uma arcada inferior com pontos de referência nos dentes 33 (CE), 43 (CD), 37 (ME) e 47 (MD), que foi utilizado para a realização das moldagens. Foram medidas as distâncias entre os dentes CD-CE, MD-ME, ME-CE e MD-CD. Após os procedimentos de moldagem e confecção dos corpos-de-prova, os modelos foram avaliados num microscópio comparador com aumento de 30x e os valores das distâncias, analisados estatisticamente por meio da análise de variância com dois fatores, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os autores concluíram que os silicones por adição foram os materiais que mostraram melhores resultados de precisão dimensional, ao passo que os silicones por condensação apresentaram os piores resultados. Não foram encontradas diferenças entre as três técnicas de moldagem.

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3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar qual a técnica de transferência dos abutments apresenta maior fidelidade, variando-se os componentes de transferência e as técnicas de moldagem, utilizando um único material de moldagem.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar, em microscopia óptica, os valores de desadaptação vertical de uma barra metálica para Protocolo Branemark aos mini-pilares cônicos, variando-se os tipos de componentes e as técnicas de moldagem de transferência em Implantodontia.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

Para esta pesquisa foi utilizada, como modelo-padrão, uma mandíbula totalmente edêntula de acrílico onde foram instalados os implantes com seus respectivos abutments. Foi confeccionada uma barra metálica para Protocolo Branemark sobre os mesmos. Os transferentes e componentes de moldagem de transferência foram adaptados sobre os mini-pilares cônicos. Foram realizadas as moldagens e divididas em cinco grupos (n=10). Após, foram adaptados os análogos correspondentes aos transferentes e vertidos em gesso tipo IV. Obtiveram-se assim cinquenta corpos-de-prova sobre os quais foi adaptada a barra metálica e realizadas as análises em microscopia óptica.

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TABELA 1 – Lista de Materiais

Material Fabricante Lote Validade Composição

Modelo em acrílico Nacional Ossos Resina acrílica Análogos de implante 4.1 HE Neodent 2732722 indetermina do Titânio Mini-pilar cônico 4.1 X 1mm Neodent 5578 15.07.2015 Titânio

Resina Pattern Bosworth Company 2011001519 02/2014

Monômeros e polímeros de metil metacrilato Moldeira Bosworth Bosworth Company 11-14-09 2014-09 Polietireno Material de Moldagem Express XT

3M ESPE ZP0010719 10.2014 Silicone De adição

Fio dental Sanifil 500m 1013 05.2013 Resina

Termoplastica Parafina Aroma Transferente do mini pilar cônico para moldeira fechada 4.1 mm

Neodent Ind e Com

Mat Dentários S/A 800044237 27/01/2017 Titânio

Análogo em titânio do mini pilar cônico 4.1

mm

Neodent Ind e Com

Mat Dentários S/A 800042656 20/05/2026 Titânio Transferente do

mini pilar cônico para moldeira aberta

4.1 mm

Neodent Ind e Com

Mat Dentários S/A 800044237 27/01/2017 Titânio

Parafusos para mini-pilar 4.1

Neodent

Neodent Ind e Com

Mat Dentários S/A 800044142 23/112026 Titânio Gesso Fujirock GC Europe N.V Bélgica 1105094 05/2014 Sulfato de cálcio Diidratado Bastões metálicos --- --- --- Brocas velhas cortadas Cimento Resinoso Dual Relyx U100 3M ESPE 1214400617 07/2013 Cimento resinoso Sistema barra cimentada Neodent

Neodent Ind e Com Mat Dentários S/A Adesivo para

moldeiras

Zhermack 96614 08.2013 Tolueno 14-16%

Xelenio 34-37% Propanolol 0.5-1.5% Barra fundida Laboratório Trevizani

Passo fundo RS

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31

4.1 PREPARO DO MODELO-MESTRE

No modelo-mestre (4110A- Nacional Ossos) foram confeccionadas três perfurações sendo uma na região de linha média e outras duas laterais eqüidistantes, na região do 33 e 43. Nessas perfurações foram instalados análogos de implantes de titânio, de plataforma 4.1 (Neodent), paralelos entre si (FIGURA 1). Sobre cada análogo foi adaptado um mini-pilar cônico 4.1 (Neodent) com altura de cinta 1mm (FIGURA 2). Em cada mini-pilar foi dado torque de 20N.

Sobre os mini-pilares instalados foram adaptados os transferentes e realizadas as moldagens.

FIGURA 1- Modelo-mestre com os análogos dos

implantes

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4.2 MOLDEIRAS INDIVIDUAIS

Para a execução da moldagem foi utilizada uma moldeira plástica (Bosworth). Nos grupos 1, 2, 3 e 4 foram confeccionadas três perfurações correspondentes a saída dos parafusos dos transferentes (FIGURA 3). No grupo 5 não foram confeccionadas perfurações, pois utilizou-se a técnica da moldeira fechada (FIGURA 4). Em todas as moldeiras foi aplicado o adesivo universal para silicones (Zhermack).

4.3 GRUPOS ESTUDADOS

No grupo 1 foram utilizados transferentes moldeira aberta (quadrados), os quais foram instalados sobre os mini-pilares (FIGURA 5). Cada transferente recebeu um torque de 10N (FIGURA 6). Neste grupo os transferentes foram unidos através de fio dental e resina acrílica Patern Resin (GC). Primeiramente foi transpassado o fio dental entre os transferentes confeccionando amarrias (FIGURAS 7). Posteriormente foi aplicada uma camada de resina Patern sobre o fio dental (FIGURAS 8) deixando o conjunto rígido e estável (FIGURA 9). Em seguida ao preparo da moldeira foi realizada a moldagem. Após a polimerização do material os parafusos dos transferentes foram soltos e a moldagem foi removida.

FIGURA 3 – Moldeira plástica com

as perfurações

FIGURA 4 – Moldeira plástica

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FIGURA 8 - Resina Pattern aplicada sobre

o fio dental pela técnica do pincel

FIGURA 7 – Transferentes amarrados com fio dental

FIGURA 5 – Transferentes de moldeira

aberta instalados

FIGURA 6 – Torque de 10N sobre os

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No grupo 2 foram instalados transferentes de moldeira aberta (quadrados), com torque de 10 N. Os transferentes foram unidos com fio dental através de amarrias (FIGURA 10). Procedeu-se a moldagem da mesma forma que na técnica anterior. Depois de aguardado o tempo de polimerização os parafusos foram soltos e o molde foi removido.

No grupo 3 foram instalados transferentes moldeira aberta (quadrados), com torque de 10 N. Os transferentes foram unidos com bastões de metal e resina acrílica Patern Resin (GC) (FIGURAS 11 ). Em seguida ao preparo da moldeira foi realizada a moldagem. Após a polimerização do material os parafusos dos transferentes foram soltos e o molde foi removido (FIGURA 12).

FIGURA 9 – Transferentes unidos por fio

dental e resina Pattern

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35

No grupo 4 foram instalados sobre os mini-pilares, transferentes moldeira aberta (quadrados), com torque de 10 N. A união entre os transferentes foi realizada através de barras de resina previamente preparadas e resina acrílica Patern Resin (GC) que foi aplicada entre as barras de resina e os transferentes (FIGURA 13). Em seguida ao preparo da moldeira foi realizada a moldagem. Após polimerização do material, os parafusos dos transferentes foram soltos e o molde foi removido.

FIGURAS 11a e 11b – Instalação dos bastões metálicos nos transferentes unidos com

Pattern Resin, pela técnica do pincel.

FIGURA 12 – Molde com os transferentes unidos por bastões metálicos e resina Pattern.

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No grupo 5 foram instalados os transferentes moldeira fechada (cônicos) sobre os mini-pilares (FIGURA 14). Não foi realizado nenhum tipo de união entre eles. Foi realizada a moldagem utilizando silicone por adição. A moldeira foi introduzida sobre o modelo mestre e foram aguardados cinco minutos até a polimerização do material. Após, foi removido o molde sem os transferentes (FIGURA 15).

FIGURA 14 – Transferentes de moldeira

fechada instalados

FIGURA 15 – Molde com a técnica da

moldeira fechada, sem os transferentes.

FIGURAS 13a e 13b – Transferentes unidos com barras de resina Pattern e resina

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37

4.4 MOLDAGENS COM SILICONE

Foi utilizado como material de moldagem o silicone por adição (Express

XT-3M), pela técnica simultânea, na qual a moldagem foi realizada com o

material fluido e massa densa na mesma etapa. Aplicando a pasta leve nas porções ao redor dos análogos através da pistola de auto-mistura e sobre o rebordo, ao mesmo tempo, foi manipulado meia porção da massa densa até atingir a homogeneidade. A massa foi adaptada na moldeira e ambas introduzidas sobre o modelo (FIGURA 16). Aguardou-se cinco minutos para a polimerização do material, conforme instruções do fabricante.

Foram confeccionados todos os moldes e separados conforme os grupos a serem estudados (FIGURA 17)

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4.5 CONFECÇÕES DOS MODELOS DE GESSO

Nos grupos 1, 2, 3 e 4 a confecção dos modelos iniciou parafusando os análogos dos mini-pilares (Neodent) nos transferentes que estavam nos moldes (FIGURA 18). O gesso tipo IV (Fujirock) foi espatulado em uma espatuladora a vácuo (FIGURA 19) durante 40 s após foi vertido gesso no molde iniciando pela porção do rebordo e levado ao vibrador por 30 segundos, após, foi preenchida até cobrir os análogos, deixando algumas retenções para a confecção da base, e aguardado 40 minutos até o gesso tomar presa. Após foi confeccionada a base com gesso pedra vazado em formas pré-fabricadas de borracha (FIGURAS 20) para padronizar os modelos durante as leituras em microscópio (FIGURA 21).

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39

No grupo 5, o molde foi removido do modelo-mestre sem os transferentes e estes foram desparafusados do modelo-mestre, adaptados aos análogos (FIGURA 22) e introduzidos novamente em suas posições no molde.

FIGURA 20 – Formas de borracha para

confecção das bases dos modelos

FIGURA 19 - Espatuladora de gesso a

vácuo

FIGURA 21 Moldes vertidos sobre a base de

borracha, aguardando a presa do gesso.

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Após foi vertido gesso tipo IV da mesma forma que nos grupos anteriores (FIGURA 23). Após a presa do gesso foi removido o molde do modelo e realizados os recortes dos excessos.

4.6 CONFECÇÃO DA BARRA METÁLICA

4.6 CONFECÇÃO DA BARRA METÁLICA

A barra metálica foi confeccionada a partir do sistema de barra cimentada para carga imediata (Neodent). Foram adaptados os cilindros de latão sobre os mini-pilares do modelo-mestre. Sobre estes foram adaptados os cilindros calcináveis (FIGURA 24) e foi confeccionada uma matriz encerada da barra (FIGURA 25). Em seguida, a fundição deste conjunto foi realizada. Os cilindros de titânio foram adaptados aos mini-pilares do modelo-mestre com torque de 10N (FIGURA 26) e a barra foi adaptada sobre estes cilindros (FIGURAS 27). Para a cimentação foi utilizado o cimento dual U100 (3M ESPE), o qual foi dispensado sobre uma placa de vidro em duas pastas, através de um clicker. As pastas foram misturadas até obter uma massa homogênea que foi levada aos cilindros da barra. Então a barra foi adaptada aos cilindros no modelo até assentar completamente, o cimento foi fotoativado através de luz de LED em todas as faces durante 3 segundos cada uma e então foram removidos os excessos. Foi realizada mais uma fotopolimerização por 20 segundos em cada face e aguardada a polimerização completa do cimento (FIGURA 28). Depois disso, a barra foi desparafusada do modelo e o conjunto foi utilizado para as avaliações dos resultados (FIGURA 29).

FIGURA 23 – Modelo confeccionado a partir

da técnica da moldeira fechada

FIGURA 22 Transferente de moldeira fechada

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41

FIGURA 24– Cilindros de latão e cilindros calcináveis

adaptados sobre os mini-pilares

FIGURAS 25a e 25b – Barra encerada sobre os cilindros calcináveis

FIGURA 26 – Cilindros de titânio adaptados sobre os mini-pilares

FIGURAS 27 – Barra fundida adaptada sobre os cilindros de titânio

FIGURA 28- Barra cimentada sobre os

cilindros de titânio

FIGURAS 29 – Barra fundida desparafusada do modelo

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4.7. AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS E COLETA DE DADOS

Os modelos de gesso (corpos-de-prova – cp) foram separados de acordo com a técnica de moldagem realizada (FIGURA 30). Sobre cada cp foi aparafusada a barra metálica e aplicado um torque de 10 N de acordo com a recomendação do fabricante utilizando torquímetro digital (IMPAC, TQ – 8800) (FIGURA 31).

Os cp foram submetidos à análise em microscópio óptico (Mitutoyo TM-500/30x) (FIGURA 32) com lente de ocular 2x e lente objetiva de 15x, com câmera e monitor de vídeo acoplados. As análises foram realizadas medindo a desadaptação entre o minipilar dos implantes do modelo mestre e a barra metálica, medidos em micrômetros (µm). Foram realizadas três leituras nas faces vestibulares e três nas faces linguais de cada implante, totalizando 18 leituras em cada corpo-de-prova. As medidas da desadaptação foram anotadas em ficha individual (APÊNDICES A, B, C, D e E).

FIGURA 30 – Modelos separados conforme técnica de

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FIGURA 31 – Parafusos da barra recebendo

torque de 10N (Torquímetro digital Impac).

Figura 32 – Microscópio óptico com o modelo posicionado

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4.8 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Análise descritiva foi expressa em média±desvio padrão (DP). Os dados obtidos na análise microscópica foram avaliados estatisticamente por meio da Análise de Variância (ANOVA 1-fator) e teste. Os testes foram realizados com o software BIOESTAT® - 5.0 e estabelecido o nível de significância de 1%.

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45

6. RESULTADOS

Os resultados encontrados na análise estatística estão descritos abaixo, nas Tabelas 2 e 3. e FIGURA 33.

TABELA 2 – Media  desvio padrão (DP) dos grupos estudados.

Grupos experimentais Médias  DP

Grupo 1 10,93  0,44 a Grupo 2 24,32  17,85 b Grupo 3 11,70  1,25 a Grupo 4 9,99  0,71 a Grupo 5 81,85  80,96 b p < 0,001

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TABELA 3: Resultados obtidos por meio do teste de Tukey* FONTES DE VARIAÇÃO GL SQ QM Tratamentos 4 37.9 e+03 94.9 e+02 Erro 45 61.9 e+03 13.8 e+02 F = 6,8981 (p) = 0,0004 Média (Coluna 1) = 10,932 Média (Coluna 2) = 24,323 Média (Coluna 3) = 11,696 Média (Coluna 4) = 9,989 Média (Coluna 5) = 81,849 Tukey: Diferença Q (p) Médias ( 1 a 2) = 13,391 1,1419 Ns Médias ( 1 a 3) = 0,764 0,0651 Ns Médias ( 1 a 4) = 0,943 0,0804 Ns Médias ( 1 a 5) = 70,917 6,0474 < 0.01 Médias ( 2 a 3) = 12,627 1,0768 Ns Médias ( 2 a 4) = 14,334 1,2223 Ns Médias ( 2 a 5) = 57,526 4,9055 < 0.01 Médias ( 3 a 4) = 1,707 0,1456 Ns Médias ( 3 a 5) = 70,153 5,9822 < 0.01 Médias ( 4 a 5) = 71,86 6,1278 < 0.01 *

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47

FIGURA 33 – Valores de mediadesvio-padrão dos grupos estudados

Os resultados demonstram que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos 1, 2, 3 e 4. O grupos 5 foi diferente estatisticamente dos demais grupos, apresentando na leitura microscópica maior desadaptação entre a barra metálica e os mini-pilares.

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7. DISCUSSÃO

O sucesso de uma prótese sobre implante está relacionada diretamente ao planejamento cirurgico-protético. A passividade do pilar sobre o implante é conseguida quando o parafuso de retenção está apenas unindo as partes em contato por uma força de travamento sem causar tensões. Assim haverá uma correta distribuição das forças mastigatórias ao conjunto além da manutenção da saúde oral, que são pontos vitais para a longevidade do tratamento, sendo a moldagem um passo fundamental para a realização e o sucesso de uma prótese sobre-implante ela deverá ser executada de forma adequada e seguindo a técnica mais fiel. (Gomes et al 2006 )

Foi utilizado neste estudo o modelo-mestre em formato de mandíbula edentada, simulando uma situação clínica, onde foram instalados três implantes distribuídos sobre o arco, tendo como melhor resultado a moldagem de transferência com moldeira aberta como melhor técnica. Da mesma forma, nos estudos de Naconecy (2004), Kleine et al. (2002), Pinto et al. (2001) os melhores resultados foram obtidos com a união dos transferentes de moldeira aberta previamente a moldagem. Em contrapartida, os estudos de Pereira et al (2005) e Choi et al (2007) realizados com apenas dois implantes dispostos em linha, não mostraram diferenças entre as técnicas de transferência.

Neste estudo, foram instalados mini-pilares como intermediários, sobre os implantes, para adaptação de uma barra metálica que simularia a condição clínica de reabilitação para uma mandíbula edêntula. No estudo de Walker, Rees e Borello (2008), observou-se a obtenção de resultados inferiores quando utilizou-se moldagem sobre intermediários do que em relação a moldagem diretamente sobre os implantes.

Aliado a correta técnica de moldagem encontra-se o material mais adequado para moldagens precisas. Valle, Coelho e Scolaro (2001) e Martins et al. (2004) afirmam que os materiais mais adequados para moldagens sobre implante são as silicones por adição e os poliéteres. Isso se deve ao fato de que estes materiais não produzem subprodutos durante a polimerização,

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49

diminuindo a possibilidade de contração e distorções. Para Gomes et al.( 2006) e Assunção, Gennari e Goiato (2002) os melhores resultados são obtidos com a silicone por adição. Desta forma, o material de moldagem escolhido para a execução deste trabalho foi a silicone por adição, por apresentar maiores índices de sucesso nos estudos vistos na revisão de literatura.

Conforme o estudo de Wenz et al. (2008), o silicone por adição proporciona resultados mais precisos em moldagens de próteses sobre implante, quando são utilizados pela técnica da moldagem única, onde o material de baixa viscosidade aplicado ao redor dos transferentes e simultaneamente a massa densa é manipulada e introduzida, através da moldeira, sobre os transferentes. Desse modo, visando eliminar os fatores de distorção, foi utilizada a técnica de moldagem única neste trabalho.

Para a mensuração dos resultados diversos autores utilizaram diferentes meios e técnicas de avaliação. Os estudos de Pereira et al (2005), Zuim et al. (2002) utilizaram microscópio comparador para a verificação das distorções horizontais entre os implantes ou réplicas dos modelos. Rodrigues (2006) utilizou um microscópio óptico para a verificação da adaptação da barra metálica sobre os modelos, visualizando a interface entre a barra e o análogo. Choi et al (2007) e Naconecy (2001) utilizaram extensômetros para verificar o grau de deformação da barra ou componentes adaptados sobre os modelos confeccionados.

Dentre as técnicas mais utilizadas, estão a técnica da moldeira aberta com os transferentes unidos e técnica da moldeira fechada. Para alguns autores como Pinto et al. (2001), Pereira et al (2005), Herbst et al (2000), Wenz, Reuter e Hampfers (2008), não há diferenças estatisticamente significantes entre as três técnicas principais (moldeira fechada, moldeira aberta sem união entre os transferentes e moldeira aberta com os transferentes unidos). Indo ao encontro do presente estudo, Kleine et al. (2002), Naconecy et al (2004), Cabral e Guedes (2005)afirmam que os melhores resultados foram obtidos quando se utilizou a técnica da moldeira aberta com os transferentes unidos.

(51)

Segundo os estudos de Rodrigues et al. (2010) e Cabral e Guedes (2007) os melhores resultados foram obtidos utilizando barras de resina acrílica pré-fabricadas. Naconecy et al. (2004) puderam observar que a união dos transferentes para moldeira aberta através de pinos de aço e resina acrílica obteve melhores resultados que a técnica sem união e a técnica dos transferentes de moldeira fechada. Diante disso, optou-se por utilizar neste estudo um grupo unido por bastões de metal e resina acrílica, diminuindo assim a espessura de resina necessária e conseqüentemente a contração de polimerização da resina; e outro grupo unido por amarrias de fio dental e resina acrílica.

O trabalho realizado não apresentou diferenças estatisticamente significantes entre os métodos de união dos transferentes, tanto a técnica dos transferentes unidos por fio dental e resina Patern, transferentes unidos por fio dental, transferentes unidos por bastões de resina e resina Patern e transferentes unidos por bastões de metal e resina Patern. Estes apresentaram-se confiáveis para utilização em moldagens de transferência. Do mesmo modo, Assunção et al (2008), Choi et al.(2007), Herbst et al. (2000) afirmam que não há diferenças entre as técnicas de união dos transferentes, todas apresentam-se fiéis para a transferência de implantes. Zuim et al. (2002) obtiveram resultados satisfatórios com os transferentes unidos e silicone por adição como material de moldagem, porém quando utilizada essa técnica com o poliéter como material de moldagem, houve distorções.

Foi escolhido a técnica da barra cimentada ou cilindro cimentado, sistema Neodent, por ser a técnica que atinge maior passividade, onde a barra é um monobloco, o que evita o uso de solda, como descrito por Hermann,et al (2007). De acordo com este autor, o cilindro cimentado é a técnica que apresenta maior passividade aliada ao prognóstico favorável para longevidade dos implantes.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nas condições deste experimento, a técnica de moldagem com moldeira fechada e a união por fio dental apresentaram resultados insatisfatórios no critério adaptação barra/mini-pilar.

Por meio das leituras no microscópio óptico, verificou-se que as demais técnicas avaliadas apresentaram resultados semelhantes para a adaptação da barra metálica.

Referências

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