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PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS REVISÃO (MARÇO 2009) C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã

PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS

PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS

PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS

PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS

RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRÉVIA AMBIENTAL PRÉVIA AMBIENTAL PRÉVIA JUSTIFICATIVO AMBIENTAL PRÉVIA JUSTIFICATIVO JUSTIFICATIVO JUSTIFICATIVO

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L ÍNDICE INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO 3

CAPITULO I O PLANO PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS – DESCRIÇÃO GERAL 5

I.1. SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO TERRITORIAL 5

I.2. ENQUADRAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PLANO 6

I.3. OBJECTIVOS DO PLANO PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS 7

CAPITULO II AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA 9

II.1. INTRODUÇÃO 9

II.2. SITUAÇÃO ACTUAL E TENDENCIAL 10

II.3. EVENTUAIS EFEITOS SIGNIFICATIVOS NO AMBIENTE DECORRENTES DA APLICAÇÃO DO

PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS 10

II.3.1. BIODIVERSIDADE 12

II.3.2. POPULAÇÃO 13

II.3.3. RUÍDO 14

II.3.4. ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO 15

II.3.5. QUALIDADE DO AR 16

II.4. MEDIDAS DESTINADAS A PREVENIR, REDUZIR OU ELIMINAR EVENTUAIS EFEITOS ADVERSOS

RESULTANTES DA APLICAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS 17

II.4.1. RUÍDO 18

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO

“A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de avaliação de impactes de natureza estratégica cujo objectivo é facilitar a integração ambiental e a avaliação de oportunidades e riscos de estratégias de acção no quadro de um desenvolvimento sustentável.”1

Com a AAE pretende-se assegurar, através da adopção de um modelo procedimental e da participação do público e de entidades com competências em matérias ambientais, que as consequências ambientais de um determinado plano ou programa, sejam previamente identificadas e avaliadas ao longo da sua elaboração e antes da sua aceitação.

No caso de elaboração de um Plano de Pormenor, e segundo o n.º 2 do art. 3º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, cabe à entidade responsável pela elaboração do plano, a Câmara Municipal, ponderar, face aos termos de referência do plano em causa, se este é, ou não, susceptível de enquadrar projectos que possam vir a ter efeitos significativos no ambiente. Segundo o Decreto-Lei supra citado, estão sujeitos a avaliação ambiental:

a. Os planos e programas para os sectores da agricultura, floresta, pescas, energia, indústria, transportes, gestão de resíduos, gestão das águas, telecomunicações, turismo, ordenamento urbano e rural ou utilização dos solos e que constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos mencionados nos anexos I e II do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, na sua actual redacção;

b. Os planos e programas que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista nacional de sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona de protecção especial, devam ser sujeitos a uma avaliação de incidências ambientais nos termos do artigo 10.o do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro;

c. Os planos e programas que, não sendo abrangidos pelas alíneas anteriores, constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos e que sejam qualificados como susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente.

Conforme, e atendendo ás exigências legais requeridas pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 310/03, de 10 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, nomeadamente no que diz respeito á Avaliação Ambiental Estratégica, serve o

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Guia de Boas Práticas para a Avaliação Ambiental Estratégica, Maria do Rosário Partidário, Agência Portuguesa do Ambiente, Outubro 2007

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L

presente relatório para fundamentar a isenção de AAE da Proposta de Revisão do Plano Pormenor dos Penedos Altos da cidade da Covilhã, adiante designado por Plano, nos termos do disposto no n.º 5 e n.º 6 do art.74º do supra citado diploma, uma vez que as suas iniciativas não são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente e atendendo que é prevista a utilização de pequenas áreas a nível local e pequenas alterações ao Plano Pormenor dos Penedos Altos em vigor, como referido no n.º1 do art.4º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho.

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OPLANO PORMENOR DOS PENEDOS ALTOS –DESCRIÇÃO GERAL

I.1. Sistema Municipal de Gestão Territorial

O sistema municipal de gestão territorial existente na cidade da Covilhã, e em particular na área do Plano, é constituído essencialmente pelos seguintes instrumentos:

• Plano Director Municipal (PDM) ratificado pelo Concelho de Ministros a 23 de Outubro de 1999;

• Plano de Urbanização da Grande Covilhã (PUGC), em fase de aprovação; • Plano de Urbanização do Vale da Ribeira da Goldra, em fase de

aprovação;

• Plano de Urbanização do Vale da Ribeira da Carpinteira, em fase de aprovação.

De acordo com estes, a área de intervenção do Plano corresponde a uma zona urbana consolidada da cidade, para a qual existe o Plano de Pormenor dos Penedos Altos (Portaria n.º908/94 de 12 de Outubro), actualmente em revisão.

Pelas condicionantes do PDM, a área do Plano insere-se, em Espaço Urbano de nível 1, com excepção de uma pequena área a norte coincidente com Espaço Urbanizável de nível 1. A carta de condicionantes do PDM apresenta ainda duas pequenas áreas correspondentes a Espaços Naturais e Culturais (áreas de protecção e valorização ambiental). No entanto, estas áreas encontram-se em fase de desafectação, uma vez que, sendo o plano, agora em revisão, anterior à publicação da Carta da REN e do PDM da Covilhã, e constando já na área do Plano preexistências, infra-estruturas viárias e propostas de edificação em áreas entretanto classificadas sob o regime da REN, estas áreas de protecção e valorização ambiental são resultado de um erro na transposição de escalas e na forma conceptual da altura em que o Plano foi elaborado, como explicitado no capitulo III do relatório do Plano de Pormenor dos Penedos Altos.

Pelas condicionantes do PUGC, a área do Plano insere-se predominantemente em Espaços Urbanos de Média Densidade, indicando a extrema sul incluída em Área de Intervenção POLIS – correspondente ao Plano de Urbanização do Vale da Ribeira da Carpinteira, o qual se transpõe para o presente Plano.

Ora, a Proposta de Revisão do Plano, procura seguir as directrizes impostas por estes planos, não colidindo com as suas condicionantes, que conforme acima descrito, estando perante uma área urbana consolidada, a aplicação do Plano de

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Pormenor dos Penedos Altos não produzirá efeitos significativos nas características ambientais existentes – conforme será descrito posteriormente.

I.2. Enquadramento e caracterização da área do Plano

Com cerca de 54.000 habitantes no seu concelho, cujo comportamento demográfico revela algum paralelismo com a evolução registada na Cova da Beira

(Covilhã, Fundão e Belmonte), a cidade da Covilhã constitui-se como aglomerado

urbano polarizador de todo o concelho e mesmo da sub-região, como entidade urbana necessariamente participante e protagonista.

A zona delimitada para a implementação do Plano insere-se na freguesia da Conceição, a primeira freguesia da cidade, compondo, em união com as freguesias de Santa Maria, São Martinho e São Pedro, o principal núcleo urbano da cidade da Covilhã.

Mantendo os limites do Plano de 1994 em revisão, a área total de intervenção do Plano é de 296.187,42m2, localizando-se no extremo Nordeste da cidade da Covilhã, caracterizada por uma forte componente habitacional.

A área de intervenção do Plano é uma área urbana consolidada, estabelecida quase na sua totalidade como função residencial, coabitando neste espaço, de forma mais representativa, as moradias isoladas ou geminadas e edifícios de habitação colectiva, com algum comércio (cafés, quiosques, minimercados). Neste âmbito, o plano de execução resume-se a uma área de 35.895,23m2, adiante designada por Unidade de Execução (UE), e a que corresponde uma pequena superfície inserida na área de intervenção do Programa POLIS da Covilhã – Plano de Urbanização do Vale da Ribeira da Carpinteira – uma vez que a restante área do Plano já se encontra consolidada (ver Planta de Implantação). A área do Plano, como referido anteriormente, compreende primordialmente uma função residencial, no entanto, reúne actualmente os seguintes equipamentos e espaços públicos de lazer:

• Igreja dos Penedos Altos; • Centro de Dia;

• Casa mortuária; • Campos de Ténis.

Já na envolvente próxima encontram-se outros equipamentos colectivos de apoio, tais como:

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A urbe que caracteriza a cidade da Covilhã, tipicamente serrana, apresenta traçados estreitos e labirínticos, definindo bairros densos e pequenos largos. Esta zona não é excepção, apresentando predominantemente uma topografia acidentada, definindo ruas de dimensão reduzida, com a presença ocasional de pequenos largos integrados nos bairros, predominantemente de habitação unifamiliar.

É possível, no entanto, determinar duas zonas distintas na área do Plano, designadamente:

• A zona mais antiga, onde se concentram as habitações unifamiliares de

construção mais antiga e alguns serviços associados à actividade comercial;

• E a zona nova, ou de expansão através do PU da Ribeira da Carpinteira,

onde se localizam, além de habitações unifamiliares, as habitações multifamiliares desenvolvidas em altura, com construções novas, e arruamentos mais largos.

A malha urbana existente interage com espaços verdes, que se pretendem optimizar através da criação de espaços verdes densos de protecção.

I.3. Objectivos do Plano Pormenor dos Penedos Altos

Promove-se a revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos por forma a assegurar, à luz da experiência e das novas circunstâncias, que ele possa corresponder de modo mais eficaz à evolução urbanística da cidade, num contexto de consolidação da expansão desta, de localização de novos equipamentos e serviços, e de definir um adequado enquadramento jurídico da gestão territorial que promova a necessária compatibilização entre esses valores e as actividades humanas.

Acresce que outros factores aconselham a revisão do Plano:

- A existência de equipamentos ou arruamentos construídos recentemente, cuja implantação no Plano tem de ser rectificada/ actualizada;

- A necessidade de revisão das cérceas e volumetrias previstas no Plano e de reimplantação de edifícios cuja localização se considera hoje não

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conveniente – em prol de um desenho urbano coerente e de continuidade entre os espaços ocupados e os vazios.

Assim, considerando o disposto no n.º1 do Art.98º do Decreto Lei n.º380/99 de 22 de Setembro com as alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.º310/03 de 10 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º316/2007, de 19 de Setembro, propõem-se a revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos, ratificado pela Portaria n.º908/94 de 12 de Outubro, visando os seguintes objectivos:

a) Assegurar à luz da experiência e dos conhecimentos entretanto adquiridos, uma melhor adequação do Plano aos objectivos que levaram à elaboração dos Planos de Urbanização da Ribeira da Carpinteira (no âmbito do Programa Polis), e de Urbanização da Grande Covilhã, ambos em fase de elaboração/ aprovação;

b) Equacionar as utilizações actuais do solo face aos valores em presença e à necessária reavaliação das propostas de ocupação do solo, nomeadamente por operações de natureza imobiliária;

c) Clarificar as normas constantes do regulamento do Plano, evitando dúvidas de interpretação que conduzam à sua deficiente aplicação;

d) Que a área a abranger pela revisão do Plano seja a correspondente aos limites definidos nas peças desenhadas, mantendo os limites e área de intervenção da versão do Plano em vigor.

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Avaliação Ambiental Estratégica

II.1. Introdução

Como referido anteriormente e de acordo com o n.º1, do art.3.º, do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, estão sujeitos a avaliação ambiental:

a. Os planos e programas para os sectores da agricultura, floresta, pescas, energia, indústria, transportes, gestão de resíduos, gestão das águas, telecomunicações, turismo, ordenamento urbano e rural ou utilização dos solos e que constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos mencionados nos anexos I e II do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, na sua actual redacção;

b. Os planos e programas que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista nacional de sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona de protecção especial, devam ser sujeitos a uma avaliação de incidências ambientais nos termos do art.10.º do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro;

c. Os planos e programas que, não sendo abrangidos pelas alíneas anteriores, constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos e que sejam qualificados como susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente.

De acordo com o exposto anteriormente, relativamente à Proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos, considerando que este Plano implica a utilização de uma pequena área a nível local, num enquadramento urbano e consolidado, é entendimento desta Câmara Municipal que o mesmo não é objecto de avaliação ambiental, uma vez que as suas iniciativas não são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, pelas seguintes razões:

a. Não se enquadra nos anexos I e II do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, na sua actual redacção;

b. A área de influência do Plano não abrange nem causa efeitos em sítio da lista nacional de sítios, em sítio de interesse comunitário, em zona especial de conservação ou zona de protecção especial, não estando sujeito a uma avaliação de incidências ambientais nos termos do art.10.º, do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção que lhe foi dado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro;

c. Não sendo abrangido pelas alíneas anteriores, embora o Plano possa constituir enquadramento para a futura aprovação de projectos, considera-se que as suas iniciativas não são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, pelos motivos que referidos nos pontos que se seguem.

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II.2. Situação Actual e Tendencial

Como acima exposto, estamos perante um Plano em revisão que abrange, na sua totalidade, áreas urbanas consolidadas, e que se apresenta maioritariamente executado – não se prevendo outras opções estratégicas para além das definidas no Plano de Pormenor em vigor, mantendo-se, por conseguinte, os impactes então definidos.

Ressalta-se, contudo, que o presente Plano pretende assegurar a compatibilização da protecção do interesse colectivo com a prossecução dos interesses de iniciativa privada, traduzindo-se tanto na salvaguarda das condições indispensáveis à melhoria da qualidade de vida da população, como na procura de melhores condições de desenvolvimento – por meio da aplicação e verificação das normas e diplomas em vigor, assumindo particular importância a protecção do ambiente, assente nas melhores técnicas disponíveis e em processos mais eficientes em termos energéticos e adequadas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho.

A estes inclui-se a adopção de sistemas de gestão, enquanto ferramentas fundamentais ao tratamento adequado daquelas componentes, de acordo com as actividades propostas na presente Proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos

II.3. Eventuais efeitos significativos no ambiente decorrentes da aplicação do Plano de Pormenor dos Penedos Altos

Pretende-se demonstrar que o Plano de Pormenor dos Penedos Altos, embora constitua enquadramento para a futura aprovação de projectos, estes não são classificados como susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, de acordo com a alínea c), do n.º 1, do Artigo 3.º, do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho.

Neste contexto, e conforme dispõe a alínea e), do n.º 1, do Artigo 6.º, deste diploma legal, o Plano de Pormenor dos Penedos Altos foi traduzido em iniciativas que representam as respectivas acções e propostas, nomeadamente Habitação, Comércio e Serviços e Espaços Verdes de Utilização Colectiva (U.C).

Assim, da correspondência das iniciativas do Plano com os factores ambientais, conforme se demonstra no Quadro que se segue, é possível identificar eventuais efeitos, permanentes e temporários, positivos (a verde) e negativos (a vermelho), decorrentes da aplicação do Plano de Pormenor dos Penedos Altos, que se apresentam na matriz que se segue:

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FACTORES AMBIENTAIS (alínea e, do n.º 1, do Artigo 6.º do D.L 232/2007 de 15 de Junho) INICIATIVAS B io d iv e rs id a d e (F a u n a e F lo ra ) P o p u la ç ã o S a ú d e H u m a n a S o lo Á g u a R u íd o O rd e n a m e n to d o T e rr it ó ri o P a tr im ó n io C u lt u ra l P a is a g e m Q u a lid a d e d o a r Habitação

Comércio e Serviços

Espaços Verdes (u.c)

Legenda:

Efeitos Positivos

Efeitos Negativos

Assim, pela observação do quadro acima é possível identificar:

• As áreas de Habitação localizadas na área afecta ao Plano de Pormenor dos Penedos Altos têm correlação com o factor ambiental População; • O sector do Comércio e Serviços existente e proposto para a área dos

Penedos Altos têm uma correlação com os factores ambientais População e Ruído;

• Os Espaços Verdes propostos poderão influenciar os factores ambientais Biodiversidade, População, Ruído, Ordenamento do Território, Paisagem e Qualidade do ar;

• Os efeitos negativos cingem-se ao factor ambiental ruído, proveniente do Comércio e Serviços.

No seguimento do n.º6 do art.3º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, é possível – através de critérios de determinação da probabilidade destes efeitos serem ou não significativos no ambiente – descrever e justificar as características dos possíveis impactes e da área susceptível de ser afectada, considerando nomeadamente, e conforme disposto no n.º2 do Anexo do mesmo diploma:

a. A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos; b. A natureza cumulativa dos efeitos;

c. A natureza transfronteiriça dos efeitos;

d. Os riscos para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a acidentes;

e. A dimensão e extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e dimensão da população susceptível de ser afectada;

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f. O valor e a vulnerabilidade da área susceptível de ser afectada, devido a: i. Características naturais específicas ou património cultural;

ii. Ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental;

iii. Utilização intensiva do solo;

g. Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional, comunitário ou internacional.

Atendendo a estes critérios, ás iniciativas do Plano de Pormenor dos Penedos Altos e os factores ambientais afectos, descrevem-se de seguida os eventuais efeitos significativos no ambiente, com apoio no n.º2 do Anexo acima citado:

II.3.1. Biodiversidade

Através da criação de Espaços Verdes Densos de Protecção, onde se pretende a conservação e valorização das espécies autóctones, será protegida e valorizada a biodiversidade, principalmente no que concerne à Flora.

INICIATIVAS ANEXO 2 DO D.L232/2007 DE 15 DE JUNHO Espaços Verdes Probabilidade Provável Duração Temporário Frequência Usual Alínea a) Reversibilidade Reversível

Alínea b) Fruição dos espaços

Alínea c) Não aplicável

Alínea d) Não aplicável

Magnitude Mínimo

Dimensão

Temporal Médio Prazo

Dimensão

Espacial Local

Alínea e)

Dimensão da População Local

Alínea f) Não aplicável

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Através da Revisão do Plano Pormenor dos Penedos Altos a População irá usufruir de uma melhor estruturação funcional dos espaços, com a criação de Espaços Verdes, e de um aumento de acessibilidades funcionais do território. Será aumentada a rede de comércio e serviços, tendo sempre em consideração tratar-se de uma área predominantemente residencial.

No que diz respeito ao factor ambiental População, a aplicação do n.º 2 do anexo do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, traduz-se no seguinte:

INICIATIVAS ANEXO 2 DO D.L232/2007 DE 15 DE JUNHO Habitação Comércio e Serviços Espaços Verdes

Probabilidade Provável Provável Provável

Duração Permanente Temporário Temporário

Frequência Usual Usual Usual

Alínea a)

Reversibilidade Reversível Reversível Reversível

Alínea b) Não aplicável Não aplicável Fruição dos

espaços

Alínea c) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Alínea d) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Magnitude Máximo Médio Mínimo

Dimensão

Temporal Médio Prazo Médio Prazo Médio Prazo

Dimensão

Espacial Local Local Local

Alínea e)

Dimensão da

População Local Local Local

Alínea f) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Alínea g) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

No que concerne à População, as iniciativas propostas são benéficas a este factor ambiental, considerando-se que os efeitos são positivos e não susceptíveis de provocar impactos significativos no ambiente.

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Por outro lado, estamos perante um Plano cuja zona de intervenção corresponde a uma área reduzida, ocupada e consolidada na quase totalidade da sua área, propondo-se apenas pequenas alterações ao Plano em Revisão, alterações estas que beneficiam a população que virá a usufruir de uma melhor estruturação funcional do espaço.

II.3.3. Ruído

De acordo com o Regulamento Geral do Ruído (RGR), define-se “fonte de ruído” como a acção, actividade permanente ou temporária, equipamento, estrutura ou infra-estrutura que produza ruído nocivo ou incomodativo para quem habite ou permaneça em locais onde se faça sentir o seu efeito.

Assim, prospecta-se a ocorrência de efeitos negativos relacionados com o ruído associado às actividades comerciais e serviços. No entanto, trata-se de uma área predominantemente residencial, onde o número de actividades relacionadas com o comércio e serviços é reduzido, logo, o ruído resultante destas actividades é residual. Não obstante, serão apresentadas medidas para redução ou eliminação de ruído, posteriormente neste relatório.

O ruído proveniente do principal eixo rodoviário existente na área do Plano de Pormenor dos Penedos Altos, nomeadamente a Estrada Nacional 18, excede, de forma ténue, os valores de ruído aplicáveis às zonas mistas. Não obstante, os espaços verdes densos de protecção previstos no Plano, junto a essa rodovia, funcionarão como barreira acústica, impedindo a propagação do som proveniente deste eixo rodoviário.

Assim, através da aplicação de medidas específicas de redução de ruído (indicadas

posteriormente), esta área, em termos acústicos, não representa um incómodo

sonoro significativo para a população residente, que trabalhe, habite ou permaneça nas imediações do espaço em análise.

No que diz respeito ao factor ambiental Ruído, a aplicação do n.º 2 do anexo do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, traduz-se no seguinte:

INICIATIVAS ANEXO 2 DO D.L232/2007 DE 15 DE JUNHO Comércio e Serviços Espaços Verdes

Probabilidade Provável Provável

Duração Temporário Temporário

Frequência Esporádico Usual

Alínea a)

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Alínea b) Não aplicável Não aplicável

Alínea c) Não aplicável Não aplicável

Alínea d) Não aplicável Não aplicável

Magnitude Médio Médio

Dimensão

Temporal Imediato Imediato

Dimensão

Espacial Adjacente Adjacente

Alínea e)

Dimensão da

População Não aplicável Adjacente

Alínea f) Não aplicável Não aplicável

Alínea g) Não aplicável Não aplicável

Pelo que foi dito e da análise do quadro, apesar da existência de impactos negativos associados a este factor ambiental, estes não são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente.

II.3.4. Ordenamento do Território

O Ordenamento do Território é, fundamentalmente, a gestão da interacção homem/ espaço natural, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas e no assegurar da preservação de recursos limitados.

A estrutura de uma cidade justifica-se pelas actividades que nela ocorrem, pela sua forma, pela maneira como se organizam e se estabelecem, daí a importância da criação de Espaços Verdes de forma estruturada com as áreas habitacionais e com as actividades comerciais e serviços.

Os Espaços Verdes que a revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos se propõe a criar, serão localizados numa área que, actualmente, se apresenta como uma zona de pinhal sem conservação. Pretende-se, através do Plano, optimizar este espaço, através da criação de circuitos de manutenção, circuitos de BTT, entre outras actividades de lazer livres/ radicais, que se enquadram perfeitamente com a topografia acentuada do terreno. Por outro lado, os Espaços Verdes próximos da Estrada Nacional 18, servirão de barreira acústica ao ruído proveniente da circulação rodoviária neste eixo. Então, no que concerne ao ordenamento do território, os impactos, decorrentes da implantação de Espaços Verdes, são positivos.

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L

No que concerne à habitação, comércio e serviços o ordenamento do território garante a sua correcta implementação no espaço, logo, os impactos resultantes são positivos e controlados.

No que diz respeito ao factor ambiental Ordenamento do Território, a aplicação do n.º 2 do anexo do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, traduz-se no seguinte: INICIATIVAS ANEXO 2 DO D.L232/2007 DE 15 DE JUNHO Habitação Comércio e Serviços Espaços Verdes

Probabilidade Certa Provável Certa

Duração Permanente Temporário Temporário

Frequência Usual Usual Usual

Alínea a)

Reversibilidade Reversível Reversível Reversível

Alínea b) Não aplicável Não aplicável Fruição dos

espaços

Alínea c) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Alínea d) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Magnitude Máximo Médio Mínimo

Dimensão

Temporal Médio Prazo Médio Prazo Médio Prazo

Dimensão

Espacial Local Local Local

Alínea e)

Dimensão da

População Local Local Local

Alínea f) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

Alínea g) Não aplicável Não aplicável Não aplicável

II.3.5. Qualidade do ar

A existência de Espaços Verdes, influencia de forma directa as condições de dispersão atmosférica, facto que induz a ocorrência de efeitos muito positivos na melhoria da qualidade do ar, nomeadamente para os poluentes de origem

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rodoviária, dado que será esta a principal fonte de emissão local de poluentes atmosféricos, que interessará reduzir.

No que diz respeito ao factor ambiental Qualidade do ar, a aplicação do n.º 2 do anexo do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, traduz-se no seguinte:

INICIATIVAS

ANEXO 2 DO D.L232/2007

DE 15 DE JUNHO Espaços Verdes

Probabilidade Provável

Duração Temporário

Frequência Usual

Alínea a)

Reversibilidade Reversível

Alínea b) Fruição dos Espaços

Alínea c) Não aplicável

Alínea d) Não aplicável

Magnitude Médio

Dimensão

Temporal Médio Prazo

Dimensão

Espacial Local

Alínea e)

Dimensão da

População Local

Alínea f) Não aplicável

Alínea g) Não aplicável

Em suma, da leitura destes quadros descritivos, ou caracterizadores dos impactes decorrentes das iniciativas do Plano relativamente aos factores ambientais afectos, considera-se no geral que os efeitos são positivos, pelo que não são susceptíveis de provocar impactes significativos no ambiente – pois, por outro lado, estamos perante um Plano cuja zona de intervenção corresponde a uma área reduzida, ocupada e consolidada na quase totalidade da sua área, propondo-se pequenas alterações ao Plano em Revisão.

II.4. Medidas destinadas a prevenir, reduzir ou eliminar eventuais efeitos adversos resultantes da aplicação do Plano de Pormenor dos Penedos Altos

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Apesar dos efeitos da implementação do Plano Pormenor dos Penedos Altos não serem significativos, importa fazer uma previsão e avaliação, de modo a equacionar as medidas de potenciação de impactes positivos e de minimização de impactes negativos a adoptar para garantia do bom desempenho ambiental do Plano.

Neste contexto, são apresentadas medidas de atenuação para os impactos negativos referidos no ponto anterior.

II.4.1. Ruído

Deverá ser considerada a implementação de um Plano de Gestão e Monitorização de Ruído à escala municipal, integrado com planos específicos de controlo e redução de ruído desenvolvido pelas entidades responsáveis pela gestão das vias de tráfego rodoviário e pelos responsáveis pela gestão das unidades comerciais, resultando a redução dos níveis sonoros junto dos receptores sensíveis, com a consequente minimização dos impactes negativos, induzindo desta feita efeitos positivos no ambiente sonoro.

Relativamente à área proposta, denominada de Unidade de Execução, o próprio planeamento vai de encontro com os princípios preconizados no RGR, nomeadamente:

• A localização dos equipamentos e zonas de estar e lazer junto às vias de distribuição e acesso local, tendo como barreira física os edifícios existentes e propostos entre as principais vias, e o declive natural do terreno;

• As características e hierarquia das vias com a velocidade de circulação automóvel com limite máximo os 50 km/h, e a existência de, por exemplo, semáforos temporizadores e rotundas, são barreiras de controlo rodoviário, que contribuem para uma redução dos níveis de ruído ambiente;

• As zonas de paragem “Bus”, que pretendem contribuírem como uma alternativa ao transporte individual;

• A criação de novas vias (rede local), com vista à redistribuição de tráfego,

além de acessos às novas urbanizações e equipamentos;

• O desenvolvimento de espaços verdes ao longo da Estrada Nacional 18, e junto às zonas de estar e lazer, de modo a formar uma barreira entre a estrada e a sua envolvente. Desta forma, a barreira natural que será colocada irá contribuir para a atenuação do ruído emitido pelo tráfego rodoviário;

• A recomendação de uma construção de qualidade, onde é recomendável o reforço do isolamento de fachadas ou uma especificação de um isolamento de fachada superior ao regulamentar para futuras.

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L II.5. Conclusão

Efectivamente, o investimento autárquico na concretização integrada de novas áreas de incremento infra-estruturado e cada vez mais integrado no ordenamento do território das actividades económicas, têm vindo a assegurar o aumento progressivo da qualidade de vida das populações. Num contexto mais vasto da organização territorial e, particularmente no que se refere à estruturação da rede urbana e sua articulação com as actividades económicas e no ajustamento da estrutura produtiva e social regional, o Plano de Pormenor dos Penedos Altos, torna-se num instrumento que assegura uma eficaz potenciação da vida activa da população em ligação directa e estreita com a valoração ambiental integrada. Este aspecto, surge numa linha de impacte ambiental e sócio-económico-cultural positivo e significativo a uma escala local, com eventuais incrementos das suas potencialidades a nível regional e nacional.

Então, pela natureza do Plano – Revisão – pela sua localização e enquadramento nos demais PMOT’s, pela reduzida área de intervenção e operações previstas/ propostas, entende-se que o presente Plano não irá produzir quaisquer efeitos significativos (além dos previstos no Plano em Revisão), visto estarmos perante uma área já consolidada, cujas características não tendem a ser agravadas com a aplicação/ execução do Plano.

A título conclusivo, considera-se que o presente Relatório de Avaliação Ambiental Prévia Justificativo, é justificativo suficiente para que a proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos possa ser qualificado como não susceptível de ter efeitos significativos no ambiente, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º5 e 6 do art.74º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º310/03, de 10 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º316/2007, de 19 de Setembro, e atendo à alínea c) do n.º1 do art.3º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho.

Em suma, e segundo o disposto no n.º1 do art.3º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho:

a. A Proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos não é objecto de avaliação ambiental uma vez que não se enquadra nem é um plano ou programa para os sectores da agricultura, floresta, pescas, energia, indústria, transportes, gestão de resíduos, gestão das águas, telecomunicações, turismo, ordenamento urbano e rural ou utilização dos solos, não constituindo enquadramento para a futura aprovação de projectos mencionados nos Anexos I e II do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, na sua actual redacção;

b. A Proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos não é objecto de avaliação ambiental uma vez que não se enquadra nem é um plano ou programa que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista nacional de sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona de protecção especial, devam ser sujeitos a uma avaliação de incidências ambientais nos termos do Artigo

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C â m a r a M u n i c i p a l d a C o v i l h ã P la n o d e P o rm en o r d o s P en ed o s A lt o s, P ro p o st a d e R ev is ão ( M ar ço 2 00 9) R E L A T Ó R I O A M B I E N T A L

10.º do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro;

c. Atendendo ao exposto no n.º II.3 anterior, “Efeitos Significativos no Ambiente”, considera-se que a Proposta de Revisão do Plano de Pormenor dos Penedos Altos constitui enquadramento para a futura aprovação de projectos e que estes, tal como demonstrado anteriormente, não são considerados como susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, uma vez que dá o enquadramento e prevê acções de protecção e conservação da natureza e do meio, assim como medidas para minimização dos impactes ambientais que possam advir da implementação destas iniciativas, por meio das próprias normas e diplomas legais específicos em vigor.

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