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O problema. Haverá algum propósito para estarmos neste mundo?

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A VOLTA DE CRISTO E

A VOLTA DE CRISTO E

O MILÊNIO

O MILÊNIO

(2)

O problema

• Haverá algum propósito para estarmos neste mundo?

• A doutrina da providência trata do fato de

• A doutrina da providência trata do fato de existir um propósito na criação.

• A doutrina da segunda vinda de Cristo expõe a maneira como, ao final da

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• A grande esperança de todo cristão é que um dia a

miséria, o sofrimento, a dor e todo o mal deste mundo termine de uma vez para sempre, e o estado de

alegria e amor perfeito seja restaurado. alegria e amor perfeito seja restaurado.

• A promessa de Jesus, antes de deixar seus

discípulos, foi a de que ele iria para preparar um

lugar, para que, onde ele estivesse, estivéssemos nós também (Jo 14:2-3).

• Investigaremos a questão da natureza dos eventos que a Bíblia revela que ainda hão de acontecer.

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História da Igreja

• Existem três sistemas principais na história da interpretação do milênio (millennium, “mil anos”), e da vinda de Jesus.

• Cada sistema é nomeado segundo a ordem dos dois eventos, A

a ordem dos dois eventos, A controvérsia maior é sobre o significado de Ap 2.1-10. O versículo 6 diz que os justos reinarão com Cristo durante mil anos.

• O que se discute é sobre quando acontecerá esse milênio e qual será a natureza desse reino.

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• Outra questão importante na discussão sobre o milênio é a da continuidade e descontinuidade entre o AT e NT.

• Qual é a relação entre o povo de Deus no AT (israelitas), e o povo de Deus no NT (a igreja)?

igreja)?

• Existe para a igreja um plano diferente do plano elaborado por Deus para a nação de Israel?

• Como serão cumpridas as profecias do AT acerca da restauração de Israel?

• Isso acontecerá na igreja ou em Israel, como uma entidade política?

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• Ao longo da história da igreja tem havido três posições principais, as quais serão estudadas em sua seqüência histórica; e uma posição heterodoxa.

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O Pré-milenarismo Histórico

• O chamado pré-milenarismo histórico foi a posição dominante dos pais da igreja na teologia entre os séculos ii e iv.

• Justino de Roma, Irineu de Lion, Tertuliano, Cipriano e Papias criam na idéia de um

reino literal de mil anos na Terra, depois da segunda vinda de Cristo.

(8)

• Ao defender o milênio, esses pensadores entendiam que estavam defendendo a

ortodoxia cristã de 3 maneiras:

 Apoiando a apostolicidade e canonicidade do

Apocalipse contra os que combinaram a negação Apocalipse contra os que combinaram a negação desse livro com a rejeição ao milênio;

 Opondo-se aos gnósticos, que espiritualizavam a

doutrina cristã, destruindo a esperança no futuro;

 Opondo-se aos cristãos platônicos, como Orígenes,

cuja rejeição de um milênio literal era baseada numa hermenêutica alegórica e que revelava um menosprezo idealista para com a criação.

(9)

• Durante a Reforma, Willian Tyndale e os anabatistas defenderam a tese.

• No século xvii, vários puritanos também

afirmaram esta posição juntamente com vários afirmaram esta posição juntamente com vários pietistas alemães (Philip Jakob Spener).

• No grande avivamento do século xviii, Charles Wesley; no século xix, Spurgeon na Inglaterra e Escócia.

• Entre os teólogos contemporâneos: Cullmann, Russell Shedd, George Ladd, Wayne Grudem e Millard Erickson.

(10)

• Segundo o pré-milenismo histórico, a ordem dos eventos pode ser resumida assim:

 Época presente da igreja, da evangelização e da apostasia

do homem;

 Grande tribulação de sete anos, ascensão do anticristo e  Grande tribulação de sete anos, ascensão do anticristo e

perseguição da igreja;

 Volta de cristo, arrebatamento, primeira ressurreição e

batalha do Armagedom;

 Inauguração do milênio e prisão de Satanás no abismo;  Fim do milênio, soltura de Satanás e rebelião das nações;  Derrota final de Satanás, ressurreição dos ímpios e

julgamento final;

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• Quase todos os pré-milenistas históricos são pós-tribulacionistas. Ou seja, os

crentes vivos serão arrebatados na segunda vinda de Cristo, e que o segunda vinda de Cristo, e que o arrebatamento ocorrerá no final da grande tribulação.

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O Amilenismo (pró-milenismo;

milenismo realizado)

• O amilenismo é outra forma de

interpretar os eventos do fim, já que o milênio de Ap 20 não é exclusivamente futuro, mas está hoje em processo de futuro, mas está hoje em processo de realização.

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• O amilenismo parece já estar presente em Eusébio de Cesaréia, Agostinho, Lutero, Calvino, sendo

caracterizado pela identificação da igreja do NT com o verdadeiro Israel espiritual.

• A igreja é herdeira das promessas feitas à nação de

• A igreja é herdeira das promessas feitas à nação de Israel. Por necessidade, o cumprimento dessas

profecias acontecerá num sentido espiritual e não literal. Isso inclui a menção ao milênio de Ap 20.

• A primeira ressurreição não pode ser uma ressurreição física, porque só haverá uma ressurreição física quando Cristo voltar.

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• A primeira ressurreição pode representar ou o

renascimento espiritual de cada pessoa salva ou os mártires que já reinam com Cristo, sendo o milênio o reino espiritual de Cristo no coração dos crentes na terra e o reino de Cristo com os santos no céu.

terra e o reino de Cristo com os santos no céu.

• Acerca dos eventos da tribulação e segunda vinda de Cristo, o amilenismo tem muito em comum com o pré-milenismo histórico.

• A diferença é que, depois que Cristo voltar,

acontecerá o julgamento final e será iniciado o estado eterno.

(15)

• Atualmente (Louis Berkhof, John Stott, M. Lloyd-Jones, William Hendriksen, Abraham Kuyper, Herman Bavinck).

(16)

O Pós-milenismo

• A escatologia pós-milenista afirma que o milênio ocorrerá antes da segunda vinda de Cristo.

• Esta posição foi defendida por puritanos, e no século xviii esta era a posição de

Jonathan Edwards e Willian Carey. Entre o século xix e o começo do século xx,

(17)

• Em certo sentido, esta posição é mais

parecida com o amilenismo, porque nega que o reinado de Cristo ocorra de forma literal na terra após sua vinda.

literal na terra após sua vinda.

• Quando Cristo vier, começará o estado eterno. Todavia, existem diferenças entre as correntes.

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• Os pós-milenistas acreditam que as profecias de Daniel, Mateus 24 e a maior parte do Apocalipse já foram cumpridas.

• Em Mateus 24, tudo foi cumprido com a derrota dos Judeus pelos Romanos em 70 d.C., quando o templo Judeus pelos Romanos em 70 d.C., quando o templo foi demolido.

• Uma vez que o reino foi tirado dos judeus, ele não lhes poderá ser devolvido outra vez. Agora, todas as promessas feitas aos judeus serão cumpridas na

igreja. Isso inclui a promessa de uma era áurea na Terra, de paz e prosperidade.

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• A promessa do milênio, nesse sentido, será

cumprida literalmente, embora, aparentemente, não com os detalhes pertinentes à nação de

Israel.

• O reino de Deus, simbolizado pelo milênio de Ap 20, será realizado por meio do sucesso da pregação do evangelho e das missões a todos os povos da Terra.

• O evangelho será disseminado no mundo inteiro e a maior parte da raça humana será salva.

(20)

• Os princípios éticos da Escritura se

tornarão a base da lei e da sociedade. O conhecimento e a tecnologia continuarão a crescer cada vez mais.

a crescer cada vez mais.

• A tecnologia e a base cristã da

sociedade capacitarão a humanidade a resolver os problemas da pobreza, fome, crime etc.

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• Deus removerá quase todos os efeitos da

maldição da criação proferida em Gn 3, após a queda.

• A natureza será restaurada, a poluição vencida e a

• A natureza será restaurada, a poluição vencida e a capacidade produtiva da terra será plenamente

alcançada. Após uma era de milhares de anos de paz, Jesus voltará para encerrar a história e iniciar o estado eterno.

• Depois de duas guerras mundiais, existem poucos teólogos pós-milenistas.

(22)

O Pré-milenismo

Dispensacionalista

• O pré-milenismo dispensacionalista foi desenvolvido na Inglaterra, em

meados do século xix, pelos ensinos de Edward Irving e John Nelson

de Edward Irving e John Nelson

Darby, apesar de originalmente ser uma idéia de um padre (Lacunza) e uma jovem débil.

(23)

• O padre Emanuel Lacunza (1731-1801) foi o primeiro a separar a idéia do arrebatamento da idéia da volta de Cristo, ou seja, sempre a Igreja defendeu que o arrebatamento e a a Igreja defendeu que o arrebatamento e a segunda vinda são o mesmo evento, até esse padre lançar essa proposta, no Chile.

• Porém essa idéia surgiu por motivos políticos.

(24)

• Quando Lacunza fora expulso do Chile, escreveu na Itália um livro com suas idéias

pré-tribulacionistas, no qual defendia que, o intervalo entre o arrebatamento e segunda vinda era de 45 entre o arrebatamento e segunda vinda era de 45 dias.

• Logo após, surge Eduard Irving dizendo que, esse intervalo era de 3 anos e meio. Em 1827, Darby, que era anglicano, abandona sua igreja e se filia a Igreja dos Irmãos.

• Começou a estudar o Antigo Testamento e já conhecia os escritos do padre Lacunza.

(25)

• Em 1830, Darby visita uma congregação, em que

uma adolescente de 15 anos, Margareth Macdonald, profetiza que o intervalo entre o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo seria de 7 anos.

• Margareth Macdonald faleceu com 29 anos, e

segundo o atestado de óbito, ela era insana mental.

• Após isso, parece que Darby adotou essa idéia de 7 anos de intervalo; publicou 40 livros expondo suas idéias numa linguagem fundamentalista, o que lhe deu proeminência.

(26)

• Essa teologia tem sido promovida por muitos pregadores, entre eles C. I.

Scofield.

• Essa posição concorda com o

pré-milenismo histórico em muitos pontos, milenismo histórico em muitos pontos, mas tem algumas áreas de diferenças muito importantes.

• Afirmam que só eles mantêm uma interpretação rigidamente literal da Bíblia. Eles têm a tendência de

acusar teólogos que afirmam outros sistemas escatológicos de

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• A influência da Bíblia de Referência de

Scofield também fez com que o com que o dispensacionalismo viesse a ser conhecido como sinônimo de fundamentalismo.

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• Uma das doutrinas que mais se destacam no dispensacionalismo é a idéia do

arrebatamento pré-tribulacional da igreja.

• Essa doutrina está ligada com a distinção

• Essa doutrina está ligada com a distinção radical que fazem entre Israel e a igreja. Jesus ofereceu o reino literal aos judeus, quando ele veio pela primeira vez.

• Sendo rejeitado pelos seus, o reino foi adiado, e Deus colocou em ação outro

(29)

• Jesus levou a oferta da salvação aos gentios, uma vez que os judeus a recusaram.

• Essa situação é apenas temporária, porque todas as promessas e profecias do AT acerca de Israel as promessas e profecias do AT acerca de Israel têm de ser cumpridas literalmente.

• Eles têm interesse especial pela história do

moderno estado de Israel, criado em 1948. Eles vêem esse fato histórico como o cumprimento das profecias do AT.

(30)

• A principal característica desta posição é a maneira de dividir as Escrituras em

dispensações: um período de tempo

durante o qual o homem é testado quanto à durante o qual o homem é testado quanto à sua obediência a alguma revelação

específica da vontade de Deus.

(31)

Inocência ou Edênica:

• Começa com a criação do homem e termina com a queda;

(32)

Adâmica, da Consciência, da

Autodeterminação:

• É a idéia de que o homem, sabendo

distinguir entre o bem e o mal, passa a

ter responsabilidade sobre suas escolhas perante Deus;

(33)

Noaica ou do Governo Humano:

• Consistia na obrigação de organizar a sociedade de tal maneira que houvesse

autoridades civis para reprimir a anarquia e levar os homens a Deus.

levar os homens a Deus.

• O tempo desta mordomia abrange o período que vai do dilúvio até a torre de Babel;

• (Estas 3 primeiras foram atribuídas a toda a raça e não apenas a um povo em particular);

(34)

Abraâmica ou da Promessa:

• Deus escolhe um homem e cria um povo em particular, ao qual atribui mordomias por intermédio de um pacto

incondicional. incondicional.

• A mordomia passou de Abraão para Isaque e para Jacó;

(35)

Mosaica ou da Lei:

• Esta mordomia foi dada apenas ao povo de Israel e não às demais nações.

• Estas foram mantidas exatamente como

• Estas foram mantidas exatamente como as nações ímpias fazem até nossos dias.

• Abrangeu o período entre a entrega da lei a Moisés e a morte de Cristo;

(36)

Da Igreja ou da Graça:

• Deus cria também um novo povo chamado igreja. Está é a dispensação que está em vigor até os dias de hoje.

• Nem Israel, nem as nações, mas apenas a igreja, recebeu a responsabilidade desta mordomia.

• A tribulação é um período de sete anos colocado entre esta dispensação e a

(37)

• É dividida em duas partes: um período de paz, como o estabelecimento de Israel como nação, e um período de perseguição ao povo de Deus pelo anticristo, e a ira de Deus contra os não-cristãos. anticristo, e a ira de Deus contra os não-cristãos.

• Este período não pertence à dispensação da igreja, pois está será arrebatada antes da grande

tribulação.

• A posição mais comum sobre o lugar da igreja na grande tribulação é conhecida como

(38)

• Declara que Cristo vira para sua igreja, depois virá com sua igreja.

• O primeiro estágio da vinda de Cristo é

• O primeiro estágio da vinda de Cristo é chamado de arrebatamento secreto da

igreja; o segundo é chamado de revelação, e a ênfase recai sobre a iminência do

arrebatamento secreto da igreja, que

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• Alguns assumem uma posição conhecida como mid-tribulacionismo, que seria uma posição intermediária entre o pré e o pós-tribulacionismo.

tribulacionismo.

• Esta posição entende que a igreja será

arrebatada no meio do período da tribulação, ante da pior parte da grande tribulação.

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Do reino ou do Milênio:

• Durará mil anos.

• A justiça, a paz e a prosperidade serão a marca desta dispensação, onde o governo marca desta dispensação, onde o governo de todas as coisas será de Jesus.

• O reino de Deus, que a raça humana perdeu na primeira dispensação, e falhou em tentar restabelecer durante as outras cinco

dispensações, será estabelecido pelo poder de Jesus, e não pelo esforço humano.

(41)

• Ao fim deste período, após sua soltura, ocorrerá a derrota final de Satanás, a ressurreição dos ímpios e o julgamento final.

final.

• Ao fim desta dispensação, começará o estado eterno.

Referências

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