• Nenhum resultado encontrado

Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Paraíba. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Paraíba. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Mostruário

a ICMS - Consulta tributária

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

23/2014

Paraíba

/

a

Federal

IPI

Montagem fora do estabelecimento industrial . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Informações fiscais - Quadro prático . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Federal

Informática - IPI - Benefícios fiscais - Bens de informática e auto-mação . . . . 07

/

a

IOB Comenta

Estadual

Programa de Recuperação de Créditos Tributários destinados a dis-pensar ou a reduzir juros e multas cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 .12 .2013 . . . . 09

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

DIPJ - Apresentação fora do prazo - Penalidade . . . . 10

DIPJ - Assinatura digital . . . . 10

DIPJ - Prazo de entrega . . . . 10

ICMS/PB

NF-e - Benefício fiscal - Abatimento do imposto . . . . 10

IPTU/João Pessoa

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : montagem fora do estabelecimento industrial. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2170-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-04462 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Montagem fora do estabelecimento

industrial

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Caracterização da montagem como industrialização 3. Descaracterização da industrialização

4. Considerações sobre o ICMS e o ISS

1. InTrodUção

Em determinadas situações, como, por exemplo, o transporte de máquinas e equipamentos industriais que, em razão de seu grande porte, precisam ser mon-tados no local do estabelecimento do

adqui-rente, a legislação prevê tratamento diferenciado para a sua execução.

Neste texto, examinaremos o tratamento fiscal previsto na legis-lação do IPI para as operações de montagem do produto fora do estabelecimento industrial.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. CaraCTErIzação da MonTagEM CoMo IndUSTrIalIzação

É caracterizada industrialização, sujeitando-se, portanto, à incidência do IPI, a operação de monta-gem que consista na reunião de produtos, peças ou partes (fornecidos pelo próprio executor) e da qual resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.

Ao examinar a questão da espécie, a Câmara Superior de Recursos Fiscais pronunciou-se de modo favorável à incidência do imposto na operação de montagem de sistema de produção de frio central por empresa com atividade de instalação de

equipa-mentos frigoríficos, ainda quando realizada no local da obra de edificação (Acórdão nº CSRF/02.413, em sessão de 05.07.1993, divulgado no DOU de 20.02.1997).

(RIPI/2010, art. 4º, III)

2.1 Fato gerador

Na operação de montagem de produtos por esta-belecimento industrializador no próprio local onde serão utilizados, o fato gerador do IPI ocorre na conclusão da operação industrial, assim considerada:

a) a data da entrega do produto final objeto da montagem ao adquirente; ou

b) a data em que se iniciar o consumo ou a utilização do bem, caso seja

an-terior à formalização da entrega do produto.

(RIPI/2010, art. 36, caput, VII, pa-rágrafo único)

2.2 Valor tributável

Para fins de determinação do valor tributável nas operações de montagem fora do estabelecimento industrial, devem ser incluídas todas as despesas relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local, ainda que a título de serviço.

O valor tributável compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou ao destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, § 1º)

2.2.1 assistência técnica

A questão da inclusão ou não das despesas a título de assistência técnica, no valor tributável do

a

Federal

Para fins de determinação do valor tributável nas operações de montagem fora do estabelecimento industrial, devem

ser incluídas todas as despesas relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local,

ainda que a título de serviço

(4)

IPI, foi analisada por meio do Parecer Normativo CST nº 370/1971, em que se admitiu a exclusão de tais parcelas, quando forem inteiramente desvinculadas da operação de venda do produto montado fora do estabelecimento industrial.

Veja a íntegra do Parecer Normativo em referência:

Parecer Normativo CST nº 370/1971 01 - IPI

01.08 - CÁLCULO DO IMPOSTO 01.08.01 - VALOR TRIBUTÁVEL

Despesas a título de colocação ou montagem do produto compõem o valor tributável. Idem de assistência técnica: quando prestada como condição da venda ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços; somente excluído quando prestada já fora da garantia, sem que seja condição de venda, recebido ou debitado o preço após a respectiva prestação.

Pelos Pareceres Normativos nºs 39 e 539, de 1970, 116 e 141 de 1971, e, especialmente, pelo de nº 253, de 1970, foram examinadas questões relativas ao valor tributável no que diz respeito às parcelas a serem ou não computadas nesse valor. Reitere-se, como está dito em síntese nos aludidos Pare-ceres, que somente podem ser excluídas do referido valor tributável as despesas expressamente autorizadas na lei. 2. Irrelevante será o fato de que as despesas decorram de colocação ou montagem do produto no local, ainda que a título de serviços: se debitadas ao comprador ou desti-natário tais despesas não poderão ser excluídas do valor tributável. Admite-se, apenas, a exclusão das relativas a transporte e seguro, atendidas, ainda, as normas do inciso III do art. 20 do RIPI.

3. Despesas cobradas ou debitadas a título de assistência técnica para proporcionar o bom funcionamento do pro-duto (máquinas e aparelhos) somente podem ser excluídas do valor tributável na hipótese de ser a assistência em questão inteiramente desvinculada da operação de venda de produto, isto é, que não seja condição desta. Quando prestado como condição da venda, ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços.

Por isso que a lei já exclui da tributação as partes e peças fornecidas em substituição, “quando a operação for execu-tada gratuitamente em virtude de garantia dada pelo fabri-cante” (RIPI, art. 1º, § 4º, inciso II). Todavia, se a assistência for prestada já fora da garantia, sem que seja condição da venda, recebido ou debitado o seu preço após a respec-tiva prestação, não há como se cogitar de sua inclusão no valor tributável.

(Parecer Normativo CST nº 370/1971)

2.2.2 Projetos, plantas e desenhos

As despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a deter-minadas instalações e montagens poderão deixar de ser computadas no valor tributável do IPI, conforme entendimento exposto nos itens 8 e 9 do Parecer Nor-mativo CST nº 526/1971, que a seguir transcrevemos:

Parecer Normativo CST nº 526/1971 [...]

8 - Quanto ao valor tributável, como já foi dito, examinem--se os Pareceres Normativos nºs 141/71, 253/70 e 370/71. Entretanto, há a considerar questão ainda não examinada nesse particular, que são as despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a determinadas instalações e montagens. Pensamos que tais despesas poderão deixar de ser computadas no valor tributável, desde que observadas, cumulativamente, as seguintes condições relativamente aos referidos projetos, plantas e desenhos: a) que sejam referentes a instalações ou montagens fora do estabelecimento industrial; b) que sejam necessários à execução das referidas operações; c) que sejam feitos por profissional ou firma legalmente habilitados (inclusive pelo próprio executor da instalação ou montagem, nas mesmas condições).

9 - Quando o estabelecimento industrial autor da insta-lação ou montagem encomendar a terceiros a execução dos referidos projetos, plantas ou desenhos, servirá de comprovante da respectiva despesa, para efeitos de sua exclusão do VT, o respectivo recibo; no caso de ser executado esse serviço pelo próprio estabelecimento in-dustrial, o valor correspondente, para os demais efeitos, não poderá exceder do que for usualmente cobrado por serviço semelhante, independentemente da prova de sua execução nas condições descritas na alínea “c” do item precedente.

[...]

(Parecer Normativo CST nº 526/1971)

2.3 Suspensão do imposto

As matérias-primas e os produtos intermediários a serem empregados na operação de montagem, quando fornecidos pelo próprio executor, poderão sair do estabelecimento industrial com suspensão do IPI.

Conforme já examinado no subitem 2.1, o imposto se torna exigível no momento da conclusão da operação da montagem fora do estabelecimento industrial.

Na remessa dos insumos com suspensão, o estabelecimento emitirá nota fiscal na qual serão indicados, além dos demais requisitos, a classifica-ção fiscal própria de cada matéria-prima ou produto intermediário, a natureza da operação e, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Comple-mentares”, a expressão “Saído com suspensão do IPI - Art. 43, VIII, do RIPI/2010”.

Concluída a operação de montagem, será emitida nota fiscal com lançamento do imposto, observando--se o valor tributável indicado no subitem 2.2.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3. dESCaraCTErIzação da IndUSTrIalIzação

Não caracteriza industrialização a operação de montagem fora do estabelecimento industrial consis-tente na reunião de produtos, peças ou partes de que resultem:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas); b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas,

torres de refrigeração, estações e centrais tele-fônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distri-buição de energia elétrica e semelhantes; e c) fixação de unidades ou complexos industriais

ao solo.

O Parecer Normativo CST nº 57/1973, entre outras considerações aplicáveis à operação de montagem fora do estabelecimento industrial, esclareceu que “o que caracteriza a sua exclusão do conceito de indus-trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando assim exige o seu funcionamento”.

Em relação à exclusão citada na letra “a” (edifica-ção), o Parecer Normativo CST nº 81/1977 apresenta um extenso estudo a respeito do seu significado e da sua abrangência, sendo oportuna a sua transcrição:

Parecer Normativo CST nº 81/1977

O significado da expressão “edificação” constante da alí-nea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI é o de ato

de edificar-se. Conseguintemente, “ex vi” daquela norma,

excluem-se do conceito regulamentar de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplifi-cadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de ter-minais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escadarias, garagens, silos, passarelas e viadutos. Esclarece-se aqui o campo de abrangência da exclusão do conceito de industrialização prevista na alínea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI a que se refere o Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972.

2. O dispositivo em análise está assim redigido:

“§ 4º - Não se considera industrialização, para os efeitos deste artigo:

[...]

VI - a operação, ressalvado o disposto no § 6º, efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas);

b) instalação de ... c) fixação de ...”

3. Dos diversos significados da expressão “edificação” cons-tantes do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, destacam os seguintes: 3.1 - Edifício, construção, casa, prédio.

3.2 - Construção de edifício. 3.3 - Ato ou efeito de edificar-se.

4. A primeira acepção há de ser “ab limine” recusada em face da estrutura do inciso que, nas alíneas “b” e “c”, refere-se inquestionavelmente a ações; donde a conclusão de que na hipótese da alínea “a”, edificação também deve ter o sentido de “ato de fazer algo”.

4.1. Inaceitável também “construção de edifício” de vez que não só este último vocábulo tem significado próprio em direito civil, significado inclusive emprestado pela Lei nº 5.172, de 25 outubro de 1966 (CTN), na definição do fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, como também porque na exemplificação constante do dispositivo questionado figuram também espécies que não se enquadram necessariamente na conceituação de “edifício”.

4.2. Conseguintemente, o RIPI, no dispositivo em análise, “não considera industrialização a operação consistente na

reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte “ato de edificar-se” casas, edifícios, pontes, hangares, galpões

e semelhantes e suas coberturas”.

5. Outrossim, chamando-se à colação a Portaria nº 80, de 25 de março de 1970, ato do qual se originou o dispositivo em análise, verifica-se que o seu objetivo é o de restringir a extensão e o alcance atribuídos pelo RIPI ao conceito de montagem, o qual, “ex vi” do inciso III do § 2º do art. 1º, outro não é que reunião de produtos, peças ou partes. 6. Portanto o que realmente determina a norma analisada é que não constitui montagem (e conseqüentemente industrialização), para efeitos de incidência do imposto, a reunião de produtos, peças e partes, efetuada fora do estabelecimento industrial, e de que resulte casas, edifí-cios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas.

7. Diante do exposto, hão que se considerar excluídas do conceito de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplificadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de terminais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escada-rias, garagens, silos, passarelas e viadutos, sendo abso-lutamente irrelevante, “in casu”, a conceituação legal de edifício retrocitada, que exige incorporação “permanente ao solo, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano”.

(RIPI/2010, art. 5º, VIII; Parecer Normativo CST nº 81/1977)

3.1 Fornecimento de partes e peças

Quando as partes e peças utilizadas em qualquer uma das operações referidas nas letras “a” a “c” do item 3 forem da própria fabricação ou importação do executor da montagem, será exigido o imposto sobre o fornecimento, e o valor tributável corresponderá ao valor da operação.

(6)

Na nota fiscal emitida pelo executor das opera-ções constarão, destacadamente, o valor dos produ-tos, das partes ou das peças e o valor dos serviços executados (mão de obra).

Na hipótese em que as partes e as peças utili-zadas forem adquiridas de terceiros, não há de se cogitar de incidência do IPI, inclusive em relação ao custo da mão de obra.

(RIPI/2010, arts. 5º, parágrafo único, e 409)

4. ConSIdEraçõES SoBrE o ICMS E o ISS

Quanto ao ICMS e ao ISS, o tratamento fiscal dispensado às operações de montagem resume-se no seguinte:

a) se as mercadorias forem fornecidas pelo pró-prio executor da montagem, o ICMS incidirá

sobre o valor total da operação, ou seja, sobre o valor das mercadorias e da mão de obra; b) caso as mercadorias sejam fornecidas pelo

usuário final (autor da encomenda), a ope-ração de montagem estará sujeita ao ISS, de competência dos municípios, nos termos do item 14.06 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe: “14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive monta-gem industrial, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido”.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 2º, IV, 12, VIII, “a”, e 13, IV, “a”; Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, item 14.06)

N

a

Estadual

ICMS

Informações fiscais - Quadro prático

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Obrigação tributária principal 3. Obrigação tributária acessória 4. Obrigações acessórias estaduais 5. Penalidades

1. InTrodUção

Para discorrermos sobre esse tema, é importante que tenhamos o conhecimento do que é uma obriga-ção tributária.

A obrigação tributária é o poder jurídico segundo o qual o ente público tem o direito de exigir de alguém o cumprimento de uma prestação, ou seja, é um vín-culo que une o direito do credor ao dever do devedor. O Código Tributário Nacional (CTN), aprovado pela Lei nº 5.172/1966, não traz nenhuma definição para a obrigação tributária. Entretanto, prevê, em seu art. 113, o seu desdobramento em principal e acessó-ria, conforme segue:

Art. 113 - A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou

pena-lidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

§ 2º - A obrigação acessória decorrente da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º - A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relati-vamente à penalidade pecuniária.

A seguir, trataremos com maiores detalhes dessas duas espécies de obrigação tributária, com ênfase nas obrigações acessórias exigidas pela legislação estadual.

2. oBrIgação TrIBUTárIa PrInCIPal

Conforme definição dada pelo CTN, podemos entender que este tipo de obrigação consiste na entrega de dinheiro ao ente público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), pelo contribuinte, em decorrência de pagamento do tributo ou de penali-dade pecuniária.

Esta obrigação existe a partir da ocorrência do fato gerador do tributo e, sendo assim, deverá ser exigida se prevista em lei.

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

PRINCIPAIS DECLARAÇÕES EXIGIDAS

Informações gerais

Guia de Informação Mensal do ICMS (GIM)

Guia de Informação sobre o Valor Adicionado (Giva) Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços

(Sintegra)

Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição

Tributária (GIA-ST)

Escrituração Fiscal Digital (EFD) Obrigatoriedade

de entrega Todos os contribuintes do ICMS. Todos os estabeleci-mentos inscritos no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS (CCICMS).

Todos os contribuintes do

ICMS. Todo sujeito passivo por substituição tributária. Todos os contribuintes do ICMS.

Não se aplica Produtores rurais não equiparados a comer-ciante ou industrial e os sujeitos ao regime de recolhimento fonte. E aos obrigados a EFD.

Contribuintes enqua-drados no regime de apuração normal do imposto. E aos optantes do Simples Nacional.

Contribuintes que cumpri-rem as exigências feitas pelo RICMS-PB/1997, art. 263 (GIM) - A dispensa está con-dicionada à entrega dos ar-quivos magnéticos contendo o registro fiscal de suas ope-rações e prestações à SER/ PB, e esta deve disponibili-zar os arquivos aos Estados de destino.

Não há previsão. Ficam dispensados de efetu-ar a EFD os estabelecimentos de:

a) Microempreendedor Indivi-dual (MEI) optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Na-cional (Simei);

b) Microempresa (ME) e Em-presa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacio-nal, salvo o que estiver impe-dido de recolher o ICMS por este regime na forma do § 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006.

Meio de geração Arquivo magnético. Arquivo magnético. Arquivo magnético. Arquivo magnético. Arquivo digital. Dados constantes

na declaração É gerada a partir da movimentação do esta-belecimento de entrada e saída de mercadorias ou, ainda, dos serviços prestados no mês ime-diatamente anterior.

Contém a movimenta-ção comercial do es-tabelecimento no ano imediatamente anterior.

O arquivo será gerado a partir de operações e pres-tações realizadas no mês imediatamente anterior.

Deverão ser comunicadas as informações realizadas com produtos sujeitos à substituição tributária. Na hipótese de não ocor-rência de operações sujei-tas à retenção do ICMS, o substituto deverá assinalar o campo relativo à expres-são “Sem Movimento”.

A EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digi-tal, necessárias à apuração do imposto referente às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse do Fisco. Dessa forma, substitui a es-crituração e a impressão dos seguintes livros e documento: Registros de Entradas; Regis-tros de Saída; Registro de In-ventário; Registro de Apuração do ICMS; Registro de Apuração do IPI; Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Per-manente (CIAP); Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, que será obrigatório a partir de 1º.01.2015 para os contribuintes com atividade econômica industrial ou equi-parada a industrial.

3. oBrIgação TrIBUTárIa aCESSórIa

A obrigação acessória decorre da obrigação de fazer (emissão de documentos fiscais, exibição de livros, entrega de declarações relativas às operações e às prestações de serviços realizadas etc.) ou não fazer algo (não destruir documentos e livros obrigató-rios pelo prazo exigido por lei, tolerar exame em livros e documentos, não impedir a fiscalização etc.) em prol da arrecadação ou da fiscalização.

(Código Tributário Nacional/1966, art. 113, §§ 2º e 3º)

4. oBrIgaçõES aCESSórIaS ESTadUaIS

O RICMS-PB/1997, aprovado pelo Decreto nº 18.930/1997, determina que o contribuinte do ICMS, além de cumprir com as suas obrigações, deve apre-sentar à Secretaria de Estado da Receita algumas informações relativas às operações e às prestações realizadas.

Vejamos, no quadro a seguir, as principais decla-rações exigidas:

(8)

Informações gerais

Guia de Informação Mensal do ICMS (GIM)

Guia de Informação sobre o Valor Adicionado (Giva) Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços

(Sintegra)

Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição

Tributária (GIA-ST)

Escrituração Fiscal Digital (EFD) Contribuintes usuários de siste-ma de processa-mento eletrônico de dados

Deverão seguir o leiaute constante no RICMS--PB/1997, Anexos 06 e 46. Quando não forem usuá-rio do sistema, deverão gerar o arquivo utilizando o novo programa da GIM (Módulo Digitação).

Deverão seguir o leiaute constante no RICMS-PB/ 1997, Anexos 47 e 48. Essa regra é aplicada também aos contribuin-tes enquadrados no re-gime de apuração fonte.

Deverão seguir o leiaute cons-tante no RICMS-PB/1997, Anexo 06.

Não há previsão. Não há previsão.

Periodicidade Mensal. Anual. Mensal. Mensal. Mensal.

Prazo de entrega a) Até o dia 12 do mês subsequente (se o arqui-vo magnético for entregue diretamente na repartição fiscal do domicílio do con-tribuinte); ou

b) até as 23h59min do dia 20 do mês subsequente se entregue pela Inter-net (a Portaria GSER nº 74/2010 determinou que quando o prazo de en-trega da GIM via Internet não recair em dia útil, este será postergado para o 1º dia útil subsequente).

Nota

Em relação às empre-sas de transporte aéreo, deve, ainda, ser observa-do o previsto no RICMS--PB/1997, art. 562, I.

Até o dia 31 de março de cada ano, gerado em programa próprio e transmitido pela Internet.

Até o dia 15 do mês

subse-quente ao fato gerador. Até o dia 10 do mês sub-sequente ao da apuração do imposto.

Até o dia 15 do mês subse-quente ao encerramento do mês da apuração.

Declaração

retifi-cadora A autoridade fiscal pode-rá, para análise da altera-ção, exigir documentos fiscais que a comprovem.

O prazo para entrega sem multa é até o dia 30 de julho do ano de apu-ração, salvo disposição em contrário.

Não há previsão. Poderá haver retificação; entretanto, deve-se verifi-car a legislação do Estado de destino.

O contribuinte poderá retificar a EFD:

a) até dia 15 do mês subse-quente ao encerramento do mês da apuração independen-temente de autorização da SER; b) até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, indepen-dentemente de autorização da Secretaria de Estado da Receita; c) após o prazo mencionado na letra “b”, mediante autorização da Secretaria de Estado da Re-ceita, após análise da auditoria da fiscalização competente, nos casos em que houver prova ine-quívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escri-turação, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveni-ência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos. A retificação será efetuada me-diante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo di-gital da EFD regularmente recebi-do no ambiente nacional recebi-do SPED. A geração e envio do arquivo digital para retificação da EFD deverá observar o disposto nos tópicos 8 e 11, com indicação da finalidade do arquivo. Não será permitido o envio de arquivo digital complementar. Caso de

encerra-mento de ativi-dades

No caso de encerramento de atividades, deverá ser apresentada com o pedi-do de baixa de inscrição.

Apresentar juntamente com o pedido de baixa de inscrição.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Informações gerais

Guia de Informação Mensal do ICMS (GIM)

Guia de Informação sobre o Valor Adicionado (Giva) Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços

(Sintegra)

Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição

Tributária (GIA-ST)

Escrituração Fiscal Digital (EFD) Observações Cada estabelecimento

de-verá entregar sua própria declaração. Contudo, é facultado à organização contábil entregar um único meio magnético referente a vários contribuintes.

É facultado à organiza-ção contábil entregar um único meio magné-tico referente a vários contribuintes.

É necessária a validação do arquivo gerado através de um programa validador pró-prio fornecido pela SER/PB. Por meio do Decreto nº 30.478/2009, o Fisco parai-bano determinou que, até 31.12.2011, o contribuinte usuário da EFD não está dispensado das obrigações de entrega dos arquivos do Sintegra.

É necessária a validação do arquivo gerado através de um programa valida-dor próprio.

O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser sub-metido à validação de consis-tência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital (PVA--EFD) disponibilizado na Internet no site: http://www1.receita.fa-zenda.gov.br/sped-fiscal. O PVA-EFD também deverá ser utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo por meio da Internet.

Fundamentação

legal RICMS-PB/1997, art. 263. RICMS-PB/1997, art. 264. RICMS-PB/1997, art. 309. RICMS-PB/1997, art. 262, VI e parágrafo único, e Ajuste Sinief nº 8/1999.

Decreto nº 30.478/2009

5. PEnalIdadES

Caso não seja cumprida, a obrigação acessória, apesar de não estar relacionada com a entrega de valores à fiscalização, poderá ser convertida em obrigação principal.

Sendo assim, o RICMS-PB/1997 prevê, em seus arts. 667 a 674, diversas penalidades, às quais estão su-jeitos os contribuintes caso cometam quaisquer infrações, como, por exemplo, a falta de emissão de documento fiscal, a utilização de livros fiscais sem autenticação, a não entrega, ou entrega fora das especificações, dos arquivos magnéticos solicitados pelo Fisco, o não recolhimento do imposto dentro do prazo legal, entre outras.

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Informática - IPI - Benefícios fiscais -

Bens de informática e automação

Os órgãos e as entidades da administração pública federal, direta ou indireta, as fundações ins-tituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a:

a) bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;

b) bens e serviços produzidos de acordo com o processo produtivo básico (PPB), na forma a ser definida pelo Poder Executivo.

Para o exercício dessa preferência, serão levados em conta as condições equivalentes de prazo de entrega, o suporte de serviços, a qualidade, a

padro-nização, a compatibilidade e as especificações de desempenho e preço.

A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520/2002, poderá ser realizada na modali-dade “pregão”, restrita às empresas que cumpram o PPB nos termos da Lei nº 8.248/1991 e do art. 2º da Lei nº 8.387/1991.

O Anexo I do Decreto nº 5.906/2006 relaciona os bens de informática e automação beneficiados pelo IPI, e o Anexo II, os produtos excluídos da isenção ou redução desse tributo, na forma daquele Decreto.

As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que investirem em atividades de pesquisa e desenvolvi-mento em tecnologia da informação fazem jus à redu-ção do imposto devido sobre bens de informática e automação, exceto os microcomputadores portáteis e

(10)

outros produtos que serão tributados na forma adiante descrita, produzidos de acordo com o PPB estabele-cido em portaria conjunta dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, nos seguintes percentuais:

a) quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em:

a.1) 95%, até 31.12.2014; a.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015;

a.3) 85%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quan-do será extinta a redução;

b) quando produzidos em outros pontos do terri-tório nacional, em:

b.1) 80% do imposto devido, até 31.12.2014; b.2) 75% do imposto devido, de 1º.01 a

31.12.2015;

b.3) 70% do imposto devido, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quando será extinta a redução. Os benefícios incidirão somente sobre os bens de informática e automação produzidos de acordo com PPB definido pelo Poder Executivo, condicionados à apresentação de proposta de projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecno-logia estabelecerão os processos produtivos básicos no prazo máximo de 120 dias, contados da data de solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser publicados em portaria interministerial os proces-sos aprovados, bem como os motivos determinantes do indeferimento, se for o caso.

São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do IPI relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos bens amparados pela redução tributária.

Os microcomputadores portáteis classificados nos códigos 8471.30.11, 8471.30.12, 8471.30.19, 8471.41.10 e 8471.41.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e as unidades de processamento digital de pequena capacidade, baseadas em micro-processadores, classificadas no código 8471.50.10 da NCM, de valor até R$ 11.000,00, bem como as unidades de discos magnéticos e ópticos, códigos 8471.70.11, 8471.70.12, 8471.70.21 e 8471.70.29 da NCM, os circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, códigos 8473.30.41,

8473.30.42, 8473.30.43 e 8473.30.49 da NCM, os gabinetes, código 8473.30.1 da NCM, e as fontes de alimentação, código 8504.40.90 da NCM, reconhecí-veis como exclusiva ou principalmente destinados a tais produtos, e os bens de informática e automação desenvolvidos no País:

a) quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene:

a.1) até 31.12.2014, são isentos do IPI; a.2) de 1º.01 a 31.12.2015, usufruem de

redu-ção de 95%;

a.3) de 1º.01.2016 a 31.12.2019, usufruem de redução de 85%;

b) quando produzidos em outros pontos do terri-tório nacional, as alíquotas do IPI ficam reduzi-das nos seguintes percentuais:

b.1) 95%, até 31.12.2014; b.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015; b.3) 70%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Para fazer jus à redução do IPI na forma do art. 4º da Lei nº 8.248/1991, as empresas de desenvolvi-mento ou produção de bens e serviços de informática e automação deverão investir, anualmente, em ativi-dades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens e serviços de informática, deduzidos os tributos correspondentes a essa operação, bem como o valor das aquisições de produtos incentivados, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas, a partir da apresentação da proposta de projeto para essa finalidade.

Os investimentos serão reduzidos nos seguintes percentuais:

a) em 20%, até 31.12.2014; b) em 25%, de 1º.01 a 31.12.2015; c) em 30%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Tratando-se de investimentos relacionados à comercialização de bens de informática e automação produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene, a redução obede-cerá aos seguintes percentuais:

a) de 13%, até 31.12.2014; b) de 18%, de 1.01 a 31.12.2015; c) de 23% de, 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Em relação aos fabricantes de microcomputado-res portáteis e de unidades de processamento digitais de pequena capacidade baseadas em

(11)

microproces-ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

EStadual

Programa de Recuperação de Créditos

Tributários destinados a dispensar

ou a reduzir juros e multas cujos

fatos geradores tenham ocorrido até

31.12.2013

Por meio da Medida Provisória nº 225/2014, foi instituído o Programa de Recuperação de Créditos Tributários destinado a dispensar ou a reduzir multas, juros e demais acréscimos legais relacionados com o ICMS, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31.12.2013, constituídos por meio de ação fiscal, ins-critos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, bem como a concessão de parcelamento para o respectivo pagamento, observado o disposto na mencionada Medida Provisória e nas demais normas previstas na legislação tributária estadual.

O crédito tributário será consolidado na data do pagamento à vista ou da 1ª parcela, compreendendo o valor do tributo com todos os acréscimos legais previstos na legislação tributária vigente na data dos respectivos fatos geradores da obrigação tributária, bem como os honorários advocatícios devidos ao Estado da Paraíba nos casos dos créditos tributários inscritos em dívida ativa, inclusive ajuizados.

Poderão ser incluídos no Programa os valores espontaneamente denunciados pelo contribuinte à repartição fazendária, relacionados aos fatos gerado-res do ICMS ocorridos até 31.12.2013. As disposições também se aplicam a créditos tributários já parcela-dos, inclusive aos parcelamentos em curso.

O contribuinte, para usufruir dos benefícios, deve fazer a adesão ao Programa, cuja formalização é feita com o pagamento à vista ou da 1ª parcela, no período de 05.05.2014 a 30.06.2014.

Os créditos tributários consolidados, exceto os decorrentes, exclusivamente, de penalidade pecuni-ária, são reduzidos da seguinte forma, para a quantifi-cação do crédito tributário a ser pago:

a) 95% para multa e juros e 40% para os demais acréscimos legais, no pagamento à vista; b) 90% para multa e juros e 30% para os demais

acréscimos legais, no pagamento em 2 parcelas; c) 85% para multa e juros e 20% para os demais

acréscimos legais, no pagamento em 3 parcelas; d) 80% para multa e juros e 10% para os demais

acréscimos legais, no pagamento em 4 parcelas; e) 75% para multa e juros, sem redução nos de-mais acréscimos legais, no pagamento de 5 a 12 parcelas;

f) 40% para multa e juros, sem redução nos de-mais acréscimos legais, no pagamento de 13 a 60 parcelas.

Na hipótese de o contribuinte aderir ao Programa até o dia 31.05.2014 e efetuar o pagamento do crédito tributário à vista, a redução da multa e dos juros é de 100% e dos demais acréscimos legais, de 50%. Os créditos tributários decorrentes, exclusivamente, de penalidade pecuniária, por descumprimento de obrigações acessórias, têm redução de 90% do seu valor e devem ser pagos à vista, até o dia 30.06.2014.

(Medida Provisória nº 225/2014)

N

sadores de valor até R$ 11.000,00, bem como de unidades de discos magnéticos e ópticos, circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, gabinetes e fontes de alimentação, reco-nhecíveis como exclusiva ou principalmente desti-nados a tais equipamentos, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decorrente da comercialização

desses produtos no mercado interno, os percentuais para investimentos serão reduzidos em 25% até 31.12.2014.

(Lei nº 8.248/1991, arts. 3º, 4º, 11 e 16-A; Lei nº 8.387/1991, art. 2º; Lei nº 11.484/2007, art. 4º; Lei nº 10.520/2002, art. 1º, parágrafo único; Decreto nº 5.906/2006, arts. 1º, 3º, 4º, 5º e 8º)

N

(12)

IPI

DIPJ - Apresentação fora do prazo - Penalidade 1) A que penalidade estará sujeito o contribuinte que apresentar a Declaração de Informações Econô-mico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) fora do prazo? A apresentação da DIPJ fora do prazo regulamen-tar, ou seja, após 30.06.2014, ou a sua elaboração com incorreções ou omissões, sujeita o contribuinte às seguintes multas:

a) 2% ao mês-calendário ou fração incidente so-bre o montante do Imposto de Renda da pes-soa jurídica informado na DIPJ, ainda que in-tegralmente pago, limitada a 20% no caso de falta de entrega ou entrega em atraso;

b) multa de R$ 20,00 para cada grupo de 10 in-formações incorretas ou omitidas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 6º, caput)

DIPJ - Assinatura digital

2) É obrigatória a assinatura digital para a trans-missão da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ)?

Sim. É obrigatória, para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 3º, parágrafo único)

DIPJ - Prazo de entrega

3) Qual é o prazo de entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no exercício de 2014?

As declarações deverão ser geradas pelo pro-grama DIPJ 2014 e apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, no período de 02.05 a 30.06.2014.

As pessoas jurídicas extintas, cindidas parcial-mente, cindidas totalparcial-mente, fusionadas, incorpora-doras ou incorporadas devem apresentar a DIPJ até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, observando-se o disposto na Instrução Normativa RFB nº 946/2009.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 5º; Instrução Normativa RFB nº 946/2009, art. 1º)

ICMS/PB

NF-e - Benefício fiscal - Abatimento do imposto 4) Nas hipóteses de o estabelecimento promo-ver operações com benefício fiscal que condicione sua fruição ao abatimento do imposto, como esse fato deverá ser informado na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)?

Desde 1º.12.2012, o estabelecimento que pro-mover operação com benefício fiscal que condicione sua fruição ao abatimento do imposto dispensado deverá informar, na NF-e, o valor da desoneração nos campos “Desconto” e “Valor do ICMS” de cada item, preenchendo ainda o campo “Motivo da Desoneração do ICMS” do item com os códigos próprios especificados no Manual de Orientação do Contribuinte ou na Nota Técnica da NF-e.

(RICMS-PB/1997, art. 166, § 3º)

IPtu/JOãO PESSOa

Isenção do imposto - Moradia de menor adotado 5) Há benefício de isenção do IPTU para a mora-dia destinada à moramora-dia de menor adotado?

Sim. Há isenção do IPTU para o imóvel destinado à moradia de menor adotado, nos termos do art. 1.626 do Código Civil, desde que:

a) os pais adotivos tenham a propriedade do imóvel;

b) o valor venal do imóvel seja igual ou infe-rior a R$ 240.000,00, reajustado anualmente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) ou outro índice que seja o seu sucedâneo;

c) tenha sido concluído o processo de adoção, nos termos do art. 1.623 do Código Civil, com trânsito em julgado; e

d) o prazo de vigência deste benefício limite-se até a data em que o adotado atingir 18 anos de idade.

(Lei Complementar nº 53/2008, art. 187, VI)

Referências

Documentos relacionados

A pessoa com deficiência que desejar concorrer às vagas reservadas deverá entregar laudo médico ao fiscal de sala, em original ou em cópia autenticada em Cartório,

RESUMO - Os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com dor crônica, e analisar as relações entre adesão

Com o intuito de criar uma plataforma capaz de processar esse grande volume de dados foi implementada a plataforma Google Earth Engine onde o objetivo principal foi

ambulatorial, atendimento aos UBS exames de ultrassonografia, serviços de eletrocardiograma Serviços de eletrocardiograma com laudos regime de comodato Serviço de

O estudo possibilitou traçar o perfil clínico de RNs internados em uma UTIN de alta complexidade de uma maternidade de referência em gestação de alto risco do Amazonas, na região

Os marcadores coesivos não podem ser vistos apenas como propriedades objetivas dos textos, mas “têm de ser interpretados pelos intérpretes de textos como parte do

Nosso objetivo é produzir uma investigação exploratória sobre a migração na esfera local e verificar se os mesmos padrões encontrados nos trabalhos anteriores na esfera federal

Não obstante esse tema ter sido abordado pelo Programa Saúde da Família (PSF), posteriormente renomeado Estratégia Saúde da Família (ESF), como eixo reestruturador e expan- sor