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#Direito Administrativo (2017)- Ricardo Alexandre e João De Deus.pdf

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Academic year: 2021

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Capa: Danilo Oliveira Produção digital: Geethik

Es ta obra pas s ou a s e cham ar Direito Adm inistrativo a partir des ta edição.

Fecham ento des ta edição: 10.03.2017

CIP – Bras il. Catalogação-na-fonte.

Sindicato Nacional dos Editores de Livros , RJ. A369d

Alexandre, Ricardo

Direito adm inis trativo / Ricardo Alexandre, João de Deus . – 3. ed. rev., atual. e am pl. – Rio de Janeiro: Forens e; São Paulo: MÉTODO, 2017. Sequência de: Direito adm inis trativo es quem atizado

Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-309-7580-7

1. Direito adm inis trativo – Filos ofia. 2. Direito adm inis trativo. I. Deus , João de. II. Título.

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Aos meus pais, Genilson (in memoriam) e Sonia, por todo o esforço para me educar para uma vida digna.

À Evelyne, minha esposa, por saber entender as horas em que o trabalho, visando à concretização do sonho, me retirou da convivência familiar.

Ao Ricardo Henrique, meu filho, ainda na barriga da mamãe, mas que já renova minha alegria de viver e altera positivamente minha maneira de enxergar o mundo.

Ao Ministério Público de Contas e ao Tribunal de Contas de Pernambuco, por me propiciarem a oportunidade de estar num ambiente de excelência, que me oferta diuturnamente a experiência prática imprescindível para a elaboração desta obra.

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Aos meus pais, João de Deus (in memoriam) e Vera, vocês plantaram a semente.

À minha esposa, Karenina, e ao meu filho, João de Deus Neto, o amor de vocês é minha fonte de inspiração. Ao meu irmão Gustavo, meu grande amigo.

Aos colegas do Tribunal de Contas de Pernambuco, a troca de experiências diárias ajudou a enriquecer o conteúdo desta obra. João de Deus

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É um grande orgulho poder prefaciar esta importante obra, Direito Administrativo, de autoria dos prezados Ricardo Alexandre e João de Deus. Sinto orgulho e admiração, por ver resplandecer a produção de um rico conhecimento jurídico com a autoria de dois estimados colegas do Controle Externo brasileiro.

João de Deus, registre-se, além da vasta experiência como auditor concursado do Tribunal de Contas de Pernambuco, tem sólida formação intelectual: bacharel em Direito (UFPE) e Administração (UPE), pós-graduado em Gestão Pública e Controle Externo (FCAP/UPE), e mestre em Direito Público pela UFPE.

Ricardo Alexandre, procurador do Ministério Público especial junto ao TCE/PE, é autor e professor de renome nacional, já consagrado notadamente por sua proficiente incursão pelo Direito Tributário. Bacharel em Direito (UEPB), exerce a docência com vasta experiência em concursos públicos, podendo-se citar sua atuação como instrutor na Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda – ESAF; professor do G7 Jurídico e do Ricardo Alexandre – Cursos on-line, bem como é palestrante em diversos congressos e seminários.

O Direito Administrativo está cada vez mais vivo. Desde o advento do Estado de Direito, constata-se a ampliação do seu conteúdo e as frequentes mutações que vem sofrendo, notadamente intensificadas, no Direito brasileiro, a partir da Carta Magna de 1988, do Estatuto das Licitações e Contratos, da importante Emenda Constitucional 19 e, mais recentemente, da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Lei de Acesso à Informação, do Regime Diferenciado de Contratações e das parcerias público-privadas.

Os dois juristas, que se debruçaram por toda uma vida sobre o Direito Administrativo, e também ao seu ensino, dão gênese a uma aguçada obra abarcando esse essencial ramo do Direito, que tem por objeto o conjunto de normas e princípios que, em nome do interesse público maior, normatiza as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado e entre este e a sociedade.

Na presente obra, os autores tratam de temas fundamentais: Administração Pública e Direito Administrativo; Organização da Administração Pública; Reforma Administrativa e o Terceiro Setor; Regime Jurídico Administrativo – Princípios da Administração Pública; Poderes e Deveres da Administração Pública; Agentes Públicos; Atos Administrativos; Contratos Administrativos; Licitações Públicas; Serviços Públicos; Responsabilidade Civil e Extracontratual do Estado; Controle da Administração Pública; Improbidade Administrativa; Bens Públicos; e Intervenção do Estado na Propriedade e no Domínio Econômico.

Destarte, para todos os operadores do Direito e estudantes em geral, este livro revela-se imprescindível ao conhecimento do Direito Administrativo. Trata-se de estudo de envergadura, emanado de mentes que conhecem a teoria e a prática do objeto científico. Daí a forma didática, clara e objetiva como os temas são expostos. O grande diferencial desta obra é fruto da capacidade de os autores tratarem de temas áridos, complexos, em linguagem direta e simples, sem perda da profundidade do conteúdo.

Com efeito, vasto e profundo o plexo do conteúdo desta proficiente obra dos Professores João de Deus e Ricardo Alexandre, que, vale realçar, não se cinge ao exame objetivo das matérias, na medida em que aborda aspectos doutrinários e jurisprudenciais relacionados ao tema, sem esquecer de fazer oportunas e precisas reflexões críticas. Nesse desiderato, houve o cuidado de facilitar, ainda mais, a compreensão dos diversos institutos mediante a inserção de vários quadros sinóticos, também no próprio corpo do texto, resumindo graficamente os pontos cruciais da matéria. Veja-se, ainda, que vinculam diversos assuntos entre si, mostrando ao leitor como os variados temas do Direito Administrativo se interconectam formando um todo unitário e coerente. Essa compreensão relacional, dos diversos capítulos do Direito Administrativo, favorece a compreensão integral de temas importantes e aumenta a capacidade de responder corretamente a indagações de viés prático, comuns em provas de concursos públicos.

Assim, este singular trabalho corresponde a um importante marco para a doutrina administrativista, para aqueles profissionais que aplicam as regras do Direito Administrativo, para os estudantes e para todos aqueles cidadãos que pretendem ingressar na Administração Pública pela via republicana do concurso público.

Valdecir Pascoal Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon. Conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco – TCE/PE.

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Estudar não é o mesmo que ler um livro. O estudo para concursos exige leitura crítica e aplicação de técnicas e planejamento, o que acontece quando buscamos assimilar as informações para as utilizarmos depois.

Sempre devemos buscar obras que apresentem o conteúdo de forma leve, didática e agradável. Porém, quando estudei para concursos, não cheguei a encontrar um livro assim, mas convenhamos que o nível dos exemplares para concursos melhorou consideravelmente nesse aspecto, e este Direito Administrativo, dos Professores Ricardo Alexandre e João de Deus, é a melhor constatação disso.

Foi uma grande honra receber o convite para apresentar esta obra, pois conheço o trabalho dos autores, respeitados nos meios acadêmicos, nos de concursos públicos e como profissionais.

O objetivo é atender ao anseio de todos os concurseiros: ter em mãos uma doutrina segura, que traga aquilo que realmente precisa ser estudado para concurso, nem mais nem menos. Diante do exíguo tempo que um concurseiro tem para estudar e da grande quantidade de conteúdo exigida pelos editais, isso é precioso.

Uma característica do Professor Ricardo Alexandre é a de apresentar o que ele chama de “jurisprudência das bancas”, justamente o que tornou o seu Direito Tributário Esquematizado uma unanimidade no estudo da matéria. A mesma técnica foi adotada na obra Direito Administrativo.

Observe: o estudo para concursos exige a análise de materiais teóricos, que darão um alicerce para que possamos fazer as questões de prova depois.

Na primeira fase do estudo, você passa a maior parte do seu tempo estudando a teoria e pouco sobra para fazer exercícios. Essa fase inicial não tem como ser pulada. Ela é a base do nosso aprendizado.

A segunda fase é a do estudo intermediário: o aprofundamento do nosso conhecimento na disciplina. Nesse momento, aprendemos a pensar como a banca organizadora. Devemos fazer diversos exercícios, se possível estudando as resoluções das questões. Eles ocuparão a maior parte do tempo do estudo e o restante será para revisão da teoria.

A terceira fase é a do estudo avançado, em que viramos uma máquina de fazer questões, cada vez mais rapidamente. É a fase do automatismo. E é também a mais prazerosa, porque é quando sentimos de fato que todos aqueles meses de estudo intenso não foram em vão.

Seguindo essa trilha, percebe-se que a obra Direito Administrativo condensa a primeira e a segunda fases, uma vez que, após as exposições teóricas, os autores apresentam questões das principais bancas de concursos do País, como FCC, CESPE e ESAF, com as explicações sobre o gabarito oficial e a visão da banca. Conhecer a sua banca examinadora e resolver diversos exercícios elaborados por ela é uma preocupação constante que você deve ter durante seus estudos.

A obra ainda está preparada para auxiliar no estudo da segunda fase, quando é necessário realizar a revisão da teoria, diante dos cuidadosos grifos feitos pelos autores, indicando palavras-chave que devem ser memorizadas. Observe que a obra não possui excesso de destaques, o que está de acordo com a nossa visão de que o estudante deve marcar com caneta marca-texto aquelas informações que julgar relevantes. Como são muitas noções passadas no decorrer do texto e a importância é variável de uma pessoa para outra, essa técnica permite acessar mais facilmente o que o leitor julga relevante. É comum acharmos uma dica legal, e esquecermos de colocá-la em prática por esquecimento.

Ainda nessa fase, temos o suporte dos gráficos e esquemas formulados pelos autores, que sintetizam as lições mais importantes de forma esquemática, sendo um recurso valioso na fase de revisão da matéria.

Finalmente, para auxiliá-lo na terceira fase do estudo, a obra Direito Administrativo vem acompanhada de um Caderno de Questões, disponibilizado on-line. Como já dissemos, é essencial fazer repetidos exercícios para fixar o conteúdo. Diante disso, é de suma importância a criteriosa seleção de questões realizada pelos autores, pois permite aos leitores exercitar esse passo final no processo de aprendizagem.

É verdade que este livro levou mais tempo do que o esperado inicialmente para sair do forno, uma vez que os autores adiaram o seu lançamento por alguns anos, mas isso se deve ao alto nível de perfeccionismo. Bem, agora que finalmente saiu, quem ganhou com essa demora foi você, caro

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leitor, pois receberá um material de excelente qualidade para seu estudo. Faça bom proveito da leitura e boa sorte em sua vida profissional!

Abraços, Alexandre Meirelles

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A Editora Método, desde a sua criação, sempre teve como objetivo fornecer o melhor conteúdo aos estudantes e profissionais do Direito. Para atingir esse propósito, busca os autores mais capacitados e prestigiados do mercado, voltados especialmente para a elaboração de conteúdo jurídico direcionado a estudantes e profissionais.

Considerando os avanços tecnológicos e os novos meios disponíveis de comunicação, a Editora Método, imbuída de sua missão e compromisso de fornecer o melhor conteúdo e ferramentas de aprendizagem, lançou o LIVRO-AULA, que, de forma inovadora, traz as lições do livro impresso em formato de vídeo: o conteúdo foi cuidadosamente preparado e adequado para a exposição em aulas, ministradas pelo próprio autor da obra impressa, ou seja, o livro-texto é uma referência para as videoaulas.

Acreditando sempre na melhoria qualitativa e na evolução do processo de ensino-aprendizagem e busca pela informação, nesta 3.ª edição do Direito Administrativo incluímos trechos dessas videoaulas para introduzir ou complementar determinado tema abordado pelos autores. Dessa forma, pudemos integrar a exposição de conteúdo impresso com a oral, conferindo dinâmica ao processo de construção do conhecimento.

Nos vídeos selecionados, o coautor, Professor Ricardo Alexandre, apresenta os temas explorados em cada capítulo, explicando a sua importância e seus desdobramentos, além de comentar questões de concursos públicos e discorrer sobre temas importantes da matéria.

O acesso às aulas é simples: por meio de QR Codes ou URL, posicionados em alguns pontos do texto, é possível visualizar as videoaulas em seu celular ou computador. Esses pontos estão indicados no sumário pelo símbolo:

Procure por quadros como o modelo abaixo:

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1.1. 1.1.1. 1.1.2. 1.2. 1.2.1. 1.2.2. 1.2.3. 1.2.4. 1.2.4.1. 1.2.4.3. 1.3. 1.3.1. 1.3.2. 1.3.3. 1.3.4. 1.3.5. 1.3.5.1. 1.3.5.2. 1.3.5.3. 1.3.5.4. 1.3.5.5. 1.3.5.6. 1.3.5.7. 1.3.5.8. 1.3.5.9. 1.3.5.10. 1.3.5.11. 1.3.6. 1.3.7. 2.1. 2.1.1. 2.1.2. 1. 1.2.4.2. 2.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DIREITO ADMINISTRATIVO Noções introdutórias

O Estado e sua organização

A tripartição do Poder e a função administrativa Administração Pública

Governo e Administração Formas de governo Sistemas de governo

Sentidos da expressão Administração Pública

Administração Pública em sentido subjetivo, formal ou orgânico Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional Administração Pública em sentido amplo e em sentido estrito Direito Administrativo

O Direito Administrativo e os ramos do Direito Origem e desenvolvimento do Direito Administrativo Ausência de codificação

Objeto e método de estudo do Direito Administrativo Conceito de Direito Administrativo

Critério legalista (Escola Legalista) Critério do Poder Executivo

Critério do Serviço Público (ou Escola do Serviço Público) Critério das relações jurídicas

Critério teleológico (ou finalístico) Critério negativo ou residual Critério da Administração Pública

Critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado

Critério da distinção entre atividades de autoridade e atividades de gestão (Escola da puissance publique ou da potestade pública)

O conceito de direito administrativo na doutrina nacional Quadro esquematizado

Fontes do Direito Administrativo Tendências do Direito Administrativo

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Órgãos públicos

Introdução

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2.1.2.1. 2.1.2.2. 2.1.2.3. 2.1.4. 2.1.5. 2.1.5.1. 2.1.5.2. 2.1.5.3. 2.1.5.4. 2.2. 2.2.1. 2.2.2. 2.2.3. 2.2.4. 2.2.5. 2.2.6. 2.2.6.1. 2.2.6.2. 2.2.6.3. 2.2.7. 2.3. 2.3.1. 2.3.2. 2.3.3. 2.3.4. 2.3.5. 2.3.6. 2.3.8. 2.3.9. 2.3.10. 2.3.11. 2.3.12. 2.4. 2.4.1. 2.4.2. 2.4.3. 2.4.3.1. 2.4.3.2. 2.4.3.3. 2.4.3.4. 2.4.3.5. 2.4.3.6. 2.4.3.7. 2.4.3.8. 2.4.3.9. 2.4.4. 2.5. 2.5.1. 2.5.2. 2.5.3. 2.5.4. 2.5.4.1. 2.5.5. 2.5.6. 2.1.3. 2.3.7. Teoria do mandato Teoria da representação Teoria do órgão Conceito de órgão público Características dos órgãos públicos Classificação dos órgãos públicos

Órgãos independentes, autônomos, superiores e subalternos Órgãos simples ou compostos

Órgãos singulares ou colegiados Outras classificações

Organização da Administração Pública Centralização e descentralização Concentração e desconcentração

Combinação entre centralização/descentralização e concentração/desconcentração Modalidades de descentralização

Administração Direta Administração Indireta

Espécies de entidades da Administração Indireta Criação e extinção de entidades da Administração Indireta Iniciativa legislativa para criação de entidades administrativas Entidades paraestatais

Autarquias

Conceito e características Classificação das autarquias Criação e extinção

Atividades desenvolvidas, atos e contratos Bens autárquicos

Relação com o ente político instituidor e o controle finalístico Regime de pessoal

Foro competente para os litígios judiciais Privilégios processuais

Responsabilidade civil Imunidade tributária

Quadro-resumo das principais características das autarquias Fundações públicas

Conceito e natureza jurídica Criação e extinção

Regime jurídico das fundações públicas de direito privado Atividades desenvolvidas, atos e contratos Bens

Relação com o ente político instituidor Controle

Pessoal

Foro competente para os litígios judiciais Inexistência de privilégios processuais Responsabilidade civil

Imunidade tributária

Quadro comparativo entre as fundações governamentais de direito público e as de direito privado Empresas estatais

Introdução

Conceitos: empresa pública e sociedade de economia mista Finalidades

Criação e extinção

Criação de subsidiárias Regime jurídico

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2.5.7. 2.5.7.1. 2.5.7.2. 2.5.8. 2.5.9. 2.5.10. 2.5.11. 2.5.12. 2.5.12.1. 2.5.12.2. 2.5.12.3. 2.5.13. 2.6. 2.6.1. 2.6.2. 2.6.3. 2.6.4. 2.6.5. 2.6.6. 2.6.7. 2.6.8. 3.1. 3.2. 3.3. 3.3.1. 3.3.1.1. 3.3.1.2. 3.3.1.4. 3.3.2. 3.3.2.1. 3.3.2.2. 3.3.2.3. 3.3.2.4. 3.3.2.5. 3.3.2.6. 3.3.3. 3.3.3.1. 3.3.3.2. 3.3.3.3. 3.3.3.4. 3.3.3.5. 3.3.3.6. 3.3.3.7. 3.3.3.8. 3.3.4. 3.3.5. 3.5. 3.5.1. 3.5.2. 3.5.3. 3.5.4. 3. 3.3.1.3. 3.4. Pessoal Dirigentes

Restrições à composição do Conselho de Administração e Diretoria Bens

Responsabilidade civil Regime tributário Falência

Diferenças entre empresas públicas e sociedades de economia mista Forma jurídica

Composição do capital Foro competente

Quadros-resumo do regime jurídico das empresas públicas e das sociedades de economia mista Consórcios públicos

Considerações gerais Conceito e natureza jurídica Partícipes do consórcio público

Instituição, alteração e extinção do consórcio público Privilégios

Contrato de rateio Contrato de programa

Quadro dos principais aspectos relativos à disciplina legal dos consórcios públicos

A REFORMA ADMINISTRATIVA E O TERCEIRO SETOR A Reforma do aparelho do Estado

Contrato de gestão O Terceiro Setor

Organizações sociais

Requisitos para qualificação

Contrato de gestão firmado com as organizações sociais Incentivos concedidos às organizações sociais

Fiscalização e desqualificação da entidade como organização social Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

Áreas de atuação

Pessoas que não podem ser qualificadas Processo de qualificação

Termo de parceria

Fiscalização e desqualificação da entidade como OSCIP Quadro comparativo – OS e OSCIP

Organizações da Sociedade Civil (OSC)

Entidades aptas a firmar parcerias voluntárias com o Poder Público e os instrumentos de formalização das parcerias

Entidades impedidas de firmar parcerias voluntárias Atividades que não podem ser objeto de parcerias voluntárias A seleção do parceiro privado – o chamamento público Inexigibilidade e dispensa de chamamento público Fiscalização e prestação de contas

Sanções administrativas

Quadro comparativo entre as parcerias com OSC, OS e OSCIP Serviços sociais autônomos

Entidades de apoio Agências executivas Agências reguladoras

Considerações gerais Natureza jurídica Regime jurídico especial Poder normativo

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3.5.5. 3.5.6. 3.5.7. 3.5.8. 3.5.9. 3.5.10. 4.1. 4.3. 4.3.1. 4.4. 4.4.1. 4.4.2. 4.5. 4.5.1. 4.5.1.1. 4.5.1.2. 4.5.2. 4.5.3. 4.5.4. 4.5.4.1. 4.5.5. 4.6. 4.6.1. 4.6.2. 4.6.3. 4.6.4. 4.6.5. 4.6.6. 4.6.7. 4.6.8. 4.6.9. 4.6.10. 5.1. 5.2. 5.2.1. 5.2.2. 5.2.3. 5.2.4. 5.2.5. 5.2.5.1. 5.2.5.2. 5.2.5.3. 5.2.5.4. 5.2.5.5. 5.2.5.6. 5.2.6. 5.2.6.1. 5.2.6.2. 5.2.6.3. 5.2.6.4. 4. 4.2. 5. Regime de pessoal Dirigentes Quarentena Licitação

Principais agências reguladoras

Quadro sinótico das agências reguladoras

REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Considerações iniciais

Regime jurídico da administração Regime jurídico-administrativo

Interesse público primário e secundário Supraprincípios de Direito Administrativo

Princípio da supremacia do interesse público Princípio da indisponibilidade do interesse público Princípios constitucionais da administração pública

Princípio da legalidade

Bloco de legalidade e princípio da juridicidade Exceções ao princípio da legalidade

Princípio da impessoalidade Princípio da moralidade Princípio da publicidade

Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) Princípio da eficiência

Princípios administrativos reconhecidos

Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade Princípio da motivação

Princípio da autotutela

Princípios da segurança jurídica, da proteção à confiança e da boa-fé Princípio da continuidade dos serviços públicos

Princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade Princípio da especialidade

Princípio da hierarquia Outros princípios

Quadro sinótico – Princípios da Administração Pública

PODERES E DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Introdução Poderes administrativos Poder vinculado Poder discricionário Poder hierárquico Poder disciplinar Poder regulamentar Considerações iniciais Regulamento executivo

Regulamento independente (ou autônomo) Regulamento autorizado (ou delegado)

Quadro comparativo – Lei e Regulamentos executivo, autônomo e autorizado Regulamentos jurídicos e regulamentos administrativos

Poder de polícia Conceito

Sentidos amplo e estrito

Distinção entre polícia administrativa e polícia judiciária Distinção entre poder de polícia e serviço público

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5.2.6.5. 5.2.6.6. 5.2.6.7. 5.2.6.8. 5.2.6.9. 5.2.6.10. 5.2.6.11. 5.2.6.12. 5.4. 5.4.1. 5.4.2. 5.4.3. 5.4.4. 6.1. 6.2. 6.2.1. 6.2.2. 6.2.2.1. 6.2.3. 6.2.3.1. 6.2.4. 6.2.4.1. 6.2.4.2. 6.2.4.3. 6.2.4.4. 6.2.4.5. 6.2.4.6. 6.2.4.7. 6.2.4.8. 6.2.4.9. 6.2.4.10. 6.2.4.11. 6.2.5. 6.2.5.1. 6.2.6. 6.2.6.1. 6.2.7. 6.2.8. 6.2.9. 6.2.10. 6.2.10.1. 6.2.10.2. 6.2.10.3. 6.2.10.4. 6.2.10.5. 6.2.10.6. 6.2.11. 6.2.12. 6.2.12.1. 6.3. 6.3.1. 5.3. 6. 6.2.3.2. 6.2.8.1. Técnicas de ordenação Competência Meios de atuação Ciclo de polícia Atributos

Poder de polícia originário e poder de polícia delegado Limites Prescrição Abuso de poder Deveres administrativos Dever de agir Dever de eficiência Dever de prestar contas Dever de probidade

AGENTES PÚBLICOS Introdução

Normas constitucionais relativas aos servidores públicos A organização legal do serviço público O regime jurídico do servidor

Regime jurídico dos servidores temporários O direito de acesso aos cargos, empregos e funções públicas

Requisitos de acesso

Momento da comprovação da habilitação legal Concurso público

Exceções à regra do concurso público Prazo de validade

Direito subjetivo e prioridade na nomeação Reserva de vagas para pessoas com deficiência Reserva de vagas para negros – Lei 12.990/2014 Edital

Exame psicotécnico Teste de aptidão física Investigação social Forma de convocação Controle

Acumulação de cargos, empregos e funções Exceção à regra da acumulação Direito de greve e de livre associação sindical

Direito de greve e desconto de dias não trabalhados Mandato eletivo

Estabilidade

Estágio probatório Vitaliciedade

Sistema remuneratório

Fixação e alteração da remuneração e do subsídio Irredutibilidade

Limites de remuneração de servidores

Vedação à vinculação e à equiparação de remunerações Vedação ao “efeito repicão”

Pagamento a maior e pagamento em atraso

Direitos e garantias dos trabalhadores em geral aplicáveis aos servidores públicos Regime previdenciário

Modalidades de aposentadoria Normas aplicáveis aos servidores públicos federais

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6.3.1.1. 6.3.1.2. 6.3.1.3. 6.3.1.4. 6.3.1.5. 6.3.1.6. 6.3.1.7. 6.3.2. 6.3.3. 6.3.4. 6.3.5. 6.3.6. 6.3.6.1. 6.3.6.2. 6.3.6.3. 6.3.6.4. 6.3.6.5. 6.3.6.6. 6.3.7. 6.3.7.1. 6.3.7.2. 6.3.7.3. 6.3.7.4. 6.3.7.5. 6.3.8. 6.3.8.1. 6.3.8.2. 7.1. 7.2. 7.3. 7.3.1. 7.3.1.1. 7.3.1.2. 7.3.1.3. 7.3.2. 7.3.3. 7.3.3.1. 7.3.3.2. 7.3.4. 7.3.4.1. 7.3.4.2. 7.3.5. 7.4. 7.5. 7.6. 7.6.1. 7.6.2. 7.6.3. 7.6.4. 7.7. 7.7.1. 7.7.2. 7. 7.4.1. Nomeação Promoção Readaptação Reversão Aproveitamento Reintegração Recondução Vacância Remoção Redistribuição Substituição Direitos e vantagens

Vencimento, vencimentos, remuneração e proventos Vantagens Férias Licenças Afastamentos e concessões Direito de petição Regime disciplinar Deveres Proibições Responsabilidades Penalidades Prescrição

Sindicância e processo administrativo disciplinar Sindicância

Processo administrativo disciplinar (PAD)

ATOS ADMINISTRATIVOS

Fatos jurídicos, atos jurídicos, atos administrativos, fatos administrativos e atos da administração Conceito de ato administrativo

Elementos do ato administrativo Competência

Características da competência Delegação e avocação de competência Vícios de competência Finalidade Forma Vícios de forma O silêncio da Administração Motivo Motivo e motivação

Motivação dos atos administrativos: teoria dos motivos determinantes Objeto

Ato administrativo vinculado e discricionário

Elementos do ato administrativo vinculado e discricionário Mérito do ato administrativo

Atributos do ato administrativo Presunção de legitimidade Imperatividade

Autoexecutoriedade Tipicidade

Classificação dos atos administrativos

Quanto aos destinatários: atos gerais e individuais

(18)

7.7.3. 7.7.4. 7.7.5. 7.7.6. 7.7.7. 7.7.8. 7.7.9. 7.7.9.1. 7.7.10. 7.7.11. 7.8. 7.8.1. 7.8.2. 7.8.3. 7.8.4. 7.8.5. 7.8.6. 7.9. 7.9.1. 7.9.2. 7.9.3. 7.9.4. 7.9.5. 7.10. 7.10.1. 7.11. 7.11.1. 7.11.2. 7.11.3. 7.12. 7.12.1. 7.12.2. 7.13. 7.14. 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 8.5. 8.5.1. 8.5.2. 8.5.3. 8.5.4. 8.5.5. 8.5.6. 8.5.7. 8.5.8. 8.5.9. 8.6. 8.7. 8.8. 8.9. 8.

Quanto às prerrogativas da Administração: atos de império, de gestão e de expediente Quanto à formação: atos simples, complexo e composto

Quanto à natureza das situações jurídicas que criam: atos-regra, atos-subjetivos e atos-condição Quanto ao ciclo de formação: ato perfeito e imperfeito

Quanto à conformidade ao ordenamento jurídico: ato válido e inválido

Quanto ao grau de agressão ao ordenamento jurídico: irregulares, anuláveis, nulos e inexistentes Quanto à produção de efeitos: ato eficaz e ineficaz

Possíveis combinações entre validade e eficácia Quanto à natureza dos efeitos: constitutivo, declaratório e enunciativo Quadro-sinótico da classificação dos atos administrativos

Espécies de ato administrativo Atos normativos Atos ordinatórios Atos negociais Atos enunciativos Atos punitivos

Quadro-sinótico das espécies de atos administrativos Formas de extinção dos atos administrativos

Cumprimento dos efeitos do ato administrativo Desaparecimento do sujeito ou do objeto Retirada do ato pelo poder público Renúncia do beneficiário

Quadro-sinótico das formas de extinção dos atos administrativos Revogação

Limites à revogação Anulação

Prazo para anulação

Contraditório, ampla defesa e efeitos da anulação

Diferenças entre anulação e revogação do ato administrativo Convalidação do ato administrativo inválido

Vícios sanáveis e vícios insanáveis Convalidação – dever ou faculdade Conversão do ato administrativo

Quadro-sinótico sobre anulação e convalidação dos atos administrativos

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Introdução

Competência legislativa

Diferenças entre o contrato administrativo e o contrato de direito privado firmado pela Administração Características dos contratos administrativos

Cláusulas exorbitantes

Possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração Possibilidade de rescisão unilateral do contrato pela Administração Fiscalização da execução do contrato

Aplicação de sanções Ocupação temporária Exigência de garantia Retomada do objeto

Restrição ao uso do princípio da exceptio non adimpleti contractus (exceção de contrato não cumprido) Anulação do contrato

Formalidades dos contratos Alteração bilateral do contrato

Prazo de duração e prorrogação dos contratos Recebimento do objeto

(19)

8.10. 8.11. 8.12. 8.12.1. 8.12.1.1. 8.12.1.2. 8.12.1.3. 8.12.1.4. 8.13. 8.13.1. 8.13.2. 8.13.3. 8.13.4. 8.13.5. 8.15. 8.15.1. 8.15.2. 8.15.2.1. 8.15.2.2. 8.15.2.3. 8.15.2.4. 8.15.2.5. 8.15.2.6. 8.15.2.7. 8.15.2.8. 8.15.2.9. 8.15.2.10. 8.15.2.11. 8.15.3. 9.1. 9.2. 9.3. 9.4. 9.5. 9.5.1. 9.5.2. 9.5.3. 9.5.4. 9.5.4.1. 9.5.4.2. 9.5.5. 9.5.6. 9.5.7. 9.5.8. 9.5.9. 9.6. 9.7. 9.7.1. 9.7.2. 8.14. 9.

Responsabilidade pela execução do contrato Mutabilidade dos contratos administrativos Extinção do contrato

Rescisão

Rescisão amigável Rescisão judicial Rescisão unilateral

Consequências da rescisão contratual Principais espécies de contratos administrativos

Contrato de obra pública Contrato de prestação de serviços Contrato de fornecimento (ou compras) Contrato de concessão

Contrato de permissão de serviço público Convênios administrativos

Contratos celebrados pelas empresas públicas e sociedades de economia mista Introdução

Principais aspectos previstos na Lei 13.303/2016 em relação aos contratos firmados pelas empresas públicas e sociedades de economia mista

Alteração do contrato Rescisão do contrato

Fiscalização da execução do contrato Aplicação de sanção

Impossibilidade de ocupação temporária Exigência de garantia

Impossibilidade de retomada do objeto por ato próprio da contratante Aplicação sem restrição da exceptio non adimpleti contractus Formalidades contratuais

Prazos de duração e prorrogação dos contratos Responsabilidade pela execução dos contratos

Quadro-resumo comparativo entre os contratos disciplinados na Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016) e os regidos pelo Estatuto das Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993)

LICITAÇÕES PÚBLICAS Introdução

Competência para legislar sobre licitações Disciplina legal

Obrigação de licitar Princípios

Princípio da legalidade Princípio da impessoalidade

Princípios da moralidade e da probidade administrativa Princípio da igualdade

Favorecimento aos bens e serviços nacionais e às empresas que cumpram o dever legal de reservar cargos para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social

Preferência à contratação de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Princípio da publicidade

Princípio da vinculação ao instrumento convocatório Princípio do julgamento objetivo

Princípios correlatos

Princípio da licitação sustentável Comissão de licitação

Contratação direta

Inexigibilidade de licitação Licitação dispensada

(20)

9.7.3. 9.7.4. 9.8. 9.8.1. 9.8.1.1. 9.8.1.2. 9.8.2. 9.8.2.1. 9.8.3. 9.8.3.1. 9.8.4. 9.8.5. 9.8.6. 9.9. 9.9.1. 9.9.2. 9.9.4. 9.9.5. 9.9.6. 9.9.7. 9.10. 9.11. 9.12. 9.13. 9.13.1. 9.13.1.1. 9.13.1.2. 9.13.1.3. 9.13.1.4. 9.13.1.5. 9.13.1.6. 9.13.1.7. 9.13.1.8. 9.13.2. 9.14. 9.14.1. 9.14.2. 9.14.2.1. 9.14.2.2. 9.14.2.3. 9.14.2.4. 9.14.2.5. 9.14.2.6. 9.14.2.7. 9.14.2.8. 9.14.2.9. 9.14.2.10. 9.14.3. 10.1. 10.2. 10.4. 9.9.3. 10. 10.3. Licitação dispensável

Formalidades necessárias à contratação direta sem licitação Procedimento licitatório

Edital

Publicidade do edital Impugnação do edital Habilitação dos licitantes

Registros cadastrais Julgamento das propostas

Tipos de licitação (critérios de julgamento) Recursos

Homologação e adjudicação Convocação para assinar o contrato Modalidades licitatórias Concorrência Tomada de preços Convite Concurso Leilão Pregão Consulta

Licitação de serviços de publicidade Registros de preços

Anulação e revogação de licitação

Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC)

Principais inovações do Regime Diferenciado de Contratações Públicas Criação do regime de execução denominado contratação integrada Criação de novos critérios de julgamento

Publicação do orçamento estimado

Inversão das fases de habilitação e julgamento Fase recursal única

Previsão de procedimentos auxiliares à licitação Inclusão de novos princípios

Possibilidade de utilização de mecanismos privados de resolução de disputas Procedimento das licitações no âmbito do RDC

Regime Licitatório Específico das Estatais Introdução

Comentários aos principais aspectos do Regime Licitatório Específico das Estatais Criação do regime de contratação denominado contratação semi-integrada Criação de novos critérios de julgamento

Criação de novos prazos de publicidade do instrumento convocatório Possibilidade de sigilo em relação ao valor estimado da contratação Licitação dispensada, dispensável e inexigível

Remuneração variável

Vedações à participação na licitação e à contratação Possibilidade de habilitação pós-julgamento Possibilidade de fase recursal única Procedimentos auxiliares das licitações Procedimento

SERVIÇOS PÚBLICOS Conceito

Classificação Competência

(21)

10.5. 10.6. 10.6.1. 10.6.3. 10.6.4. 10.6.5. 10.6.6. 10.6.7. 10.6.8. 10.6.9. 10.6.9.1. 10.6.9.2. 10.6.9.3. 10.6.9.4. 10.6.9.5. 10.6.9.6. 10.6.9.7. 10.6.9.8. 10.6.9.9. 10.7. 10.7.1. 10.7.2. 10.7.3. 10.7.4. 10.7.5. 10.7.6. 10.7.7. 10.7.8. 10.7.8.1. 10.7.8.2. 10.7.8.3. 10.7.9. 10.8. 10.9. 11.1. 11.2. 11.2.1. 11.2.2. 11.2.2.1. 11.2.2.2. 11.2.3. 11.2.3.1. 11.2.3.2. 11.3. 11.5. 11.6. 11.7. 11.8. 11.9. 10.6.2. 11. 11.4.

Delegação de serviços públicos Concessões comuns

Direitos e obrigações dos usuários Serviço adequado

Licitação

Prazo da concessão

Cláusulas do contrato de concessão

Transferência da concessão, transferência do controle acionário da concessionária, contratação com terceiros e subconcessão Encargos do poder concedente e da concessionária

Intervenção na concessão Extinção da concessão

Advento do termo contratual Encampação (ou resgate) Caducidade (ou decadência) Rescisão

Anulação

Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual

Desafetação do serviço público Distrato (acordo)

Renúncia da concessionária Concessão especial (parceria público-privada)

Modalidades de concessão especial Vedações

Contraprestação da Administração Pública Cláusulas do contrato de parceria público-privada Garantias

Sociedade de propósito específico Licitação

Normas aplicáveis apenas à União

Órgão gestor de parcerias público-privadas federais Fundo garantidor de parcerias público-privadas Responsabilidade fiscal

Quadro comparativo entre as concessões especiais (parcerias público-privadas) e as concessões comuns Permissão e autorização de serviços públicos

Programa de Parcerias de Investimentos – PPI (Lei 13.334/2016)

RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO Introdução

Evolução das teorias sobre a responsabilidade civil do estado Teoria da irresponsabilidade

Teorias civilistas

Teoria dos atos de império e dos atos de gestão Teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva Teorias publicistas

Teoria da culpa do serviço Teoria do risco

A evolução da responsabilidade civil extracontratual do Estado no ordenamento jurídico brasileiro A responsabilidade objetiva do estado

A responsabilidade subjetiva do estado Nexo causal

Excludentes ou atenuantes da responsabilidade estatal O dano indenizável

(22)

11.9.1. 11.9.2. 11.9.3. 11.10. 11.11. 11.12. 11.12.1. 11.12.2. 11.12.3. 11.12.4. 11.12.5. 11.12.6. 11.12.7. 11.12.8. 11.12.9. 11.12.10. 11.12.11. 12.1. 12.2. 12.3. 12.3.1. 12.3.2. 12.3.3. 12.3.4. 12.3.5. 12.3.6. 12.3.7. 12.4. 12.4.1. 12.4.2. 12.5. 12.5.1. 12.5.1.1. 12.5.1.2. 12.5.1.3. 12.6. 12.6.2. 12.6.3. 12.6.3.1. 12.6.3.2. 12.6.3.3. 12.6.3.4. 12.6.3.5. 12.6.3.6. 12.7. 12.7.1. 12.7.2. 12.7.3. 12.7.4. 12.7.5. 12.7.6. 12. 12.6.1.

Impossibilidade de denunciação à lide Acréscimos moratórios

Prazo prescricional

A ação regressiva do estado contra o agente público

As responsabilidades administrativa, civil e penal do agente público Casos especiais de responsabilidade civil do estado

Atos legislativos Omissão legislativa Atos jurisdicionais Obras públicas Atos de multidões

Pessoas ou coisas sob responsabilidade do Estado Danos causados por presidiários foragidos Dano nuclear

Intervenção estatal na economia

Danos decorrentes de falhas em concursos públicos Danos decorrentes de serviços notariais e registrais

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Introdução

Controle da atividade estatal – controle político e controle administrativo Classificação

Quanto à natureza do órgão controlador Quanto à localização do órgão de controle Quanto ao aspecto a ser controlado Quanto à amplitude

Quanto ao momento

Quanto à iniciativa do controle

Quadro esquemático relativo às classificações do controle Controle administrativo

Recursos administrativos

O controle administrativo do Poder Judiciário e do Ministério Público pelos respectivos conselhos nacionais Controle legislativo

Tribunais de Contas Introdução

O controle externo financeiro e as atribuições dos tribunais de contas Aspectos importantes sobre as atribuições dos Tribunais de Contas Controle judicial

Introdução

Controle judicial de políticas públicas Controle judicial em espécie

Mandado de segurança Ação civil pública Ação popular Mandado de injunção Habeas Data Habeas Corpus Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013)

Introdução

Responsabilização administrativa

Processo Administrativo de Responsabilização Acordo de leniência

Responsabilização judicial

(23)

13.1. 13.2. 13.2.1. 13.2.2. 13.2.2.1. 13.2.2.2. 13.2.4. 13.2.5. 13.3. 13.4. 13.5. 13.6. 13.6.1. 13.6.2. 13.6.3. 13.6.4. 14.1. 14.3. 14.3.1. 14.3.1.1. 14.3.1.2. 14.3.1.3. 14.3.1.4. 14.3.1.5. 14.3.1.6. 14.3.1.7. 14.3.1.8. 14.3.1.9. 14.3.2. 14.3.2.1. 14.3.2.2. 14.3.2.3. 14.3.2.4. 14.3.2.5. 14.3.2.6. 14.3.2.7. 14.3.2.8. 14.3.2.9. 14.3.2.10. 14.3.2.11. 14.3.2.12. 14.3.2.13. 14.3.3. 14.4. 14.5. 14.6. 14.6.1. 14.6.2. 14.6.3. 13. 13.2.3. 14. 14.2. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Introdução

Elementos constitutivos do ato de improbidade administrativa Sujeito passivo Sujeito ativo Agentes públicos Terceiros Conduta ímproba Elemento subjetivo Quadro sinótico Sanções

Declaração de bens e valores

Procedimento administrativo de apuração de improbidade administrativa Ação judicial de improbidade administrativa

Procedimento Competência Prescrição Quadro sinótico

PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL Introdução

Classificação Princípios

Princípios expressos na Lei 9.784/1999 Legalidade

Finalidade Motivação

Razoabilidade e proporcionalidade Moralidade

Contraditório e ampla defesa Segurança jurídica

Interesse público Eficiência

Outros princípios aplicáveis ao processo administrativo Devido processo legal

Oficialidade (impulso oficial) Publicidade

Formalismo moderado (informalismo) Verdade material

Gratuidade

Economia e celeridade processual Instrumentalidade das formas Atipicidade

Revisibilidade ou recorribilidade Participação popular

Lealdade e boa-fé Impessoalidade

Quadro sinótico dos princípios aplicáveis ao processo administrativo federal Principais diferenças entre o processo administrativo e o processo civil

Direitos e deveres dos administrados Fases do Processo

Instauração do processo administrativo Instrução

(24)

14.6.4. 14.6.5. 14.6.6. 14.6.7. 14.6.8. 14.7. 14.8. 14.9. 14.10. 14.11. 14.12. 14.13. 14.14. 14.15. 15.1. 15.2. 15.3. 15.3.1. 15.3.2. 15.3.3. 15.3.4. 15.3.5. 15.4. 15.5. 15.5.1. 15.5.2. 15.5.4. 15.6. 15.7. 15.8. 15.8.1. 15.8.1.1. 15.8.1.2. 15.8.1.3. 15.8.1.4. 15.8.1.5. 15.8.1.6. 15.8.1.7. 15.8.1.8. 15.9. 15.9.1. 15.9.2. 15.9.3. 15.9.4. 15.9.5. 15.9.6. 15.9.7. 15.9.8. 15.9.9. 15.9.10. 15. 15.5.3. Interposição de recurso Instrução do recurso Decisão do recurso Revisão

Quadro esquemático do desenvolvimento do processo administrativo Da competência

Dos impedimentos e da suspeição

Da forma, do tempo e do lugar dos atos do processo Da comunicação dos atos

Da desistência e outros casos de extinção do processo Da anulação, revogação e convalidação

Dos prazos Das sanções

Da prioridade para idosos e portadores de moléstias graves ou de necessidades especiais

BENS PÚBLICOS Domínio público Conceito Classificação Quanto à titularidade Quanto à destinação Quanto à natureza patrimonial Quanto à natureza física

Esquema sobre a classificação dos bens públicos Afetação e desafetação

Regime jurídico (características)

Inalienabilidade (alienabilidade condicionada) Impenhorabilidade

Imprescritibilidade Não onerabilidade Alienação de bens públicos Aquisição

Formas de uso

Uso privativo de bens públicos Autorização de uso Permissão de uso Concessão de uso

Concessão de direito real de uso

Concessão de uso especial para fins de moradia Cessão de uso

Formas de direito privado

Esquema: formas de utilização do bem público Espécies de bens públicos

Terras devolutas

Terrenos de marinha e seus acrescidos Terrenos reservados (terrenos marginais) Terras ocupadas pelos índios

Mar territorial Zona contígua

Zona econômica exclusiva Plataforma continental Ilhas

(25)

15.9.11. 16.1. 16.2. 16.3. 16.4. 16.4.1. 16.4.2. 16.4.3. 16.4.4. 16.4.5. 16.5. 16.5.1. 16.5.2. 16.5.3. 16.6. 16.6.1. 16.6.2. 16.7. 16.7.1. 16.8. 16.9. 16.9.1. 16.9.2. 16.9.2.1. 16.9.2.2. 16.9.2.3. 16.9.3. 16.9.4. 16.9.5. 16.9.6. 16.9.7. 16.10. 16.10.2. 16.10.3. 16.10.4. 16.10.4.1. 16.10.4.2. 16.10.4.3. 16.10.4.4. 16.10.4.5. 16.10.4.6. 16.10.5. 16.10.5.1. 16.10.5.2. 16.10.6. 16.10.6.1. 16.10.6.2. 16.10.6.3. 16.10.6.4. 16.10.6.5. 16.10.7. 16.10.7.1. 16. 16.10.1. Cemitérios públicos

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE E NO DOMÍNIO ECONÔMICO Introdução

Competências legislativa e administrativa para intervir na propriedade Modalidades de intervenção na propriedade

Servidão administrativa

Distinção entre servidão civil e servidão administrativa Instituição da servidão e sua inscrição no registro imobiliário Indenização

Extinção Características Requisição

Espécies, objeto e indenização Instituição e extinção Características Ocupação temporária

Instituição, extinção e indenização Características

Limitações administrativas Características

Quadro comparativo entre requisição, servidão, ocupação e limitação administrativas Tombamento

Competência Espécies

De ofício, voluntário e compulsório Provisório e definitivo

Geral e individual Instituição, extinção e indenização Procedimento

Efeitos ou obrigações decorrentes do tombamento Alienação de bens tombados

Natureza jurídica Desapropriação

Competências: legislativa, declaratória e executória Espécies de desapropriação e seus pressupostos Bens desapropriáveis

Destinação especial dos bens

Desapropriação por zona (extensiva)

Desapropriação para urbanização ou reurbanização

Desapropriação para fins de formação de distritos industriais Desapropriação por interesse social

Desapropriação para assegurar o abastecimento da população Desapropriação-confisco

Procedimento

Fase declaratória Fase executória Ação judicial de desapropriação

Petição inicial e contestação Imissão provisória na posse Prova pericial

Intervenção do Ministério Público Sentença e transferência do bem Indenização

(26)

16.10.7.2. 16.10.7.3. 16.10.7.4. 16.10.7.5. 16.10.7.6. 16.10.7.7. 16.10.7.8. 16.10.7.9. 16.10.7.10. 16.10.8. 16.10.9. 16.10.10. 16.10.11. 16.10.12. 16.10.13. 16.10.13.1. 16.10.13.2. 16.10.13.3. 16.10.14. 16.11. 16.11.1. 16.11.2. 16.12.1. 16.12.2. 16.12.3. 16.12.4. 16.12.5. 16.12.6. 16.12.

Exceções às regras de pagamento Benfeitorias

Margens de rios navegáveis (terrenos reservados) Fundo de comércio Jazidas Juros compensatórios Juros moratórios Atualização monetária Honorários advocatícios Direito de extensão Tredestinação Retrocessão Desistência da desapropriação Desapropriação indireta

Desapropriação rural para fins de reforma agrária Imóveis que não podem ser desapropriados Indenização

Procedimento Desapropriação confiscatória

Formas de intervenção na propriedade previstas no estatuto da cidade Peculiaridades da desapropriação urbanística sancionatória Outros institutos jurídicos previstos no Estatuto da Cidade Atuação do estado no domínio econômico

Monopólio

Repressão ao abuso do poder econômico Controle de abastecimento

Tabelamento de preços Criação de empresas estatais

Esquema da intervenção do Estado no domínio econômico

(27)

1.1.

1.1.1.

NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

O Estado e sua organização

O homem é notadamente um ser social. O espírito de associação é da própria natureza humana. Uma das explicações para tal comportamento pode ser o fato de que em várias situações as necessidades e os interesses dos indivíduos somente podem ser atendidos com a cooperação de outras pessoas. Pensemos num exemplo bem simples: a construção de uma pirâmide no Egito. Será que uma pessoa sozinha conseguiria transportar milhares de blocos de pedra e construir uma pirâmide? A resposta é óbvia: claro que não! Assim, com a evolução histórica, as pessoas passaram a se organizar em unidades coletivas para as mais diversas finalidades, quer sejam econômicas, quer sejam altruísticas.

O Direito, atento a essa realidade histórica e cultural, passou a conferir personalidade jurídica a determinados grupos de pessoas, possibilitando que atuassem e respondessem em nome próprio por seus atos, como uma pessoa distinta dos indivíduos que participaram da sua constituição. Nessa linha, podemos afirmar que pessoas jurídicas são entidades a quem a ordem jurídica confere personalidade jurídica, possibilitando-lhes a atuação como sujeitos de direitos e obrigações.

Quanto à função e à órbita de atuação, as pessoas jurídicas podem ser classificadas como de direito privado ou de direito público (interno ou externo). Segundo o nosso Código Civil (art. 44), as pessoas jurídicas de direito privado são: a) as associações; b) as sociedades; c) as fundações (privadas); d) as organizações religiosas; e) os partidos políticos; e f) as empresas individuais de responsabilidade limitada. Por sua vez, as pessoas jurídicas de direito público externo são os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público (art. 42). As pessoas jurídicas de direito público interno, por seu turno, são (art. 41): a) a União; b) os Estados (federados); c) o Distrito Federal; d) os territórios; e) os municípios; f) as autarquias (inclusive as associações públicas); e g) as demais entidades de caráter público, criadas por lei (p.ex.: fundações públicas).

Dentro desse contexto, torna-se fundamental o entendimento do conceito de Estado. O Estado é a pessoa jurídica de direito público externo constituída por três elementos indissociáveis: povo, território e governo soberano. O povo é o elemento humano; o território é a base física; governo soberano é aquele que não se submete a nenhum outro governo, que exerce o poder (emanado do povo) de autodeterminação e auto-organização.

O Estado, enquanto ente personalizado, apresenta-se não apenas exteriormente, nas relações internacionais, mas também internamente, como pessoa jurídica de direito público capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica.

De acordo com a organização política do território, é possível distinguir duas formas de Estado: o Estado unitário e o Estado federado (complexo ou composto). O Estado unitário é aquele em que há um único poder político central, sendo marcado, portanto, pela centralização política. Já o Estado federado é aquele em que há uma descentralização política, coexistindo diversos poderes políticos distintos.

O Estado brasileiro é organizado sob a forma federativa, conforme previsto na Constituição Federal. A nossa federação é composta pelas pessoas políticas da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios; todas, pessoas jurídicas de direito público interno. Assim, temos a coexistência no território nacional de um poder político central (União), de poderes regionais (Estados-membros) e de poderes locais (municípios). Há, ainda, a situação sui generis do Distrito Federal, que, em razão de não ser dividido em municípios, acumula poderes regionais e

(28)

1.1.2.

locais (CF, art. 32, § 1.º).

A relação entre os entes políticos que compõem a federação brasileira é de coordenação (não há qualquer subordinação entre a União, Estados, DF e Municípios). Com efeito, todos os entes que compõem a federação possuem autonomia para editar suas próprias leis e prover sua organização política, administrativa e financeira, respeitados os preceitos estabelecidos na Constituição Federal.

Todavia, o legislador constitucional, ao repartir as competências legislativas, previu algumas matérias que deveriam ser disciplinadas por meio de leis de caráter nacional, editadas pelo Congresso Nacional. Tais leis de caráter nacional são de observância obrigatória por todos os entes da federação, e não só pela União, a exemplo da Lei 8.666/1993, que estabelece normas gerais para licitações e contratos da Administração Pública, editada com base na competência legislativa prevista no art. 22, XXVII, da CF/1988.

Por fim, registramos que no Brasil a forma federativa do Estado não pode ser abolida por Emenda Constitucional, uma vez que expressamente inserida entre as “cláusulas pétreas” (CF, art. 60, § 4.º, I).

A tripartição do Poder e a função administrativa

O poder é um atributo do Estado, ainda que emanado do povo. O poder do Estado tem caráter instrumental, servindo como meio (instrumento) para alcançar os fins estatais. O Estado Democrático de Direito deve ter por objetivo geral o atendimento do interesse público. Se, no exercício do poder que lhe foi conferido pelo povo, o Estado se afastar do interesse coletivo, o ato praticado pela Administração padecerá de “vício de finalidade”, tecnicamente denominado de “desvio de poder” ou “desvio de finalidade”. Tal falha deve resultar na invalidação do ato na via administrativa ou judicial, como será visto no Capítulo 7.

O poder do Estado se manifesta por meio de seus órgãos, sempre no exercício de três funções básicas: as administrativas (ou executivas), as legislativas e as judiciais.

Para que fosse possível o desempenho a contento das funções estatais, elas foram atribuídas a diversos órgãos do Estado, os quais foram agrupados em três blocos orgânicos, denominados “Poderes” (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário).

Desde já, devemos esclarecer que nem os Poderes, nem os órgãos que os integram, possuem personalidade jurídica. A personalidade jurídica é do ente político (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), do qual fazem parte os “Poderes”.

Todos os entes federativos possuem Poderes Executivo e Legislativo. Já o Poder Judiciário existe apenas no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal, não existindo Poder Judiciário municipal.

A ideia de atribuir a órgãos especializados a execução das atribuições estatais funda-se em dois objetivos básicos.

Em primeiro lugar, pretende-se garantir os próprios direitos individuais, pois todo poder tende a se tornar absoluto, só encontrando limite em outro poder que o controle. Usando as palavras de Montesquieu, “quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não há liberdade, porque se pode temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado façam leis tirânicas para executá-las tiranicamente”.1

Assim, a título de exemplo, de nada serviria estabelecer o direito fundamental à liberdade, do qual decorre a garantia de não ser preso, salvo em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária, se quem fosse julgar eventual habeas corpus contra uma prisão ilegítima fizesse parte da mesma estrutura responsável pela prisão. Da mesma forma, tal regra não traria uma garantia efetiva da liberdade se ela pudesse ser alterada livremente pelo órgão que realiza as prisões.

Podemos concluir, portanto, que na clássica separação de Poderes (legislativo, executivo e judiciário) reside essencialmente a proteção aos direitos individuais, uma vez que o sistema de controles recíprocos entre os poderes, denominado “freios e contrapesos” (checks and balances), tende a reduzir a probabilidade de abusos ou até de um regime ditatorial.

Em segundo lugar, a separação de Poderes também pretende garantir a eficiência mediante uma racional divisão de atribuições e competências entre órgãos teoricamente especializados nas atividades de que foram incumbidos.

Ressaltamos que no Brasil, à semelhança da forma federativa de Estado, a separação dos poderes também é protegida por cláusula pétrea, estando a salvo de emendas constitucionais tendentes a aboli-la (CF, art. 60, § 4.º, III).

Cumpre esclarecermos que as funções estatais não são divididas de forma estanque. A própria teoria dos freios e contrapesos, ao prever controles recíprocos entre os poderes, mostra uma interdependência.

Nessa linha, o Legislativo edita leis que podem ser vetadas pelo Chefe do Executivo ou declaradas inconstitucionais pelo Judiciário. Da mesma forma, os atos praticados pelo Poder Executivo também estão sujeitos ao controle pelo Poder Judiciário e, em alguns casos, pelo Legislativo, que pode suspender contratos ou sustar atos que exorbitem do poder regulamentar (CF, arts. 71, § 1.º, e 49, V). Por fim, merece destaque a possibilidade de o Presidente da República conceder graça ou indulto, extinguindo a punibilidade de pessoas condenadas pelo Poder Judiciário.

Além do sistema de controles recíprocos (freios e contrapesos), a natureza não estanque da separação de poderes pode também ser percebida – e este é o aspecto mais importante neste ponto da matéria – pelo fato de cada poder exercer, ao lado de suas funções típicas, algumas funções atípicas, que, a rigor, se encaixam nas funções típicas dos demais poderes.

A função típica de cada Poder é facilmente identificada pela própria designação que a Constituição Federal lhe atribui. Assim, a função precípua (ou típica) do Poder Legislativo é a legiferante, exercida por intermédio da edição das regras de conduta que regerão as relações sociais (leis). A função principal do Poder Judiciário é a jurisdicional, cumprida mediante a aplicação das normas para a solução dos litígios com a definitividade característica do instituto da coisa julgada. Já a função primordial do Poder Executivo é a administrativa ou executiva, levada a cabo pela gestão dos bens, serviços e interesses públicos nos termos da lei. Conforme citamos, além de desempenharem suas funções típicas, os Poderes de Estado também exercem funções atípicas. A título de exemplo, o Executivo legisla ao editar medidas provisórias e julga processos administrativos (embora sem a definitividade decorrente da coisa julgada em sentido estrito); o Legislativo julga o Presidente da República por crimes de responsabilidade e administra os bens que lhe são confiados; o Judiciário legisla quando os tribunais editam seus regimentos e administra seu pessoal.

O estudo aprofundado da separação e interdependência dos poderes de Estado é feito no âmbito do direito constitucional. Não obstante, chegamos, neste ponto, à informação que interessa de perto ao direito administrativo: a atividade administrativa, apesar de ser típica do Poder Executivo, também é exercida atipicamente nos âmbitos dos Poderes Legislativo e Judiciário, pois ambos têm a incumbência de gerir bens, serviços e interesses que lhes são confiados.

(29)

1) a) b) c) 2) a) 1) a) 2) a) b) 1) a) 2) a) b) c)

1.2.

1.2.1.

também são aplicáveis no âmbito dos demais Poderes quando no exercício da função administrativa.

A propósito, o CESPE, adotando o ensinamento anterior, no concurso para Analista Técnico-Administrativo do Ministério da Saúde, realizado em 2013, considerou incorreta a seguinte assertiva: “A tripartição de funções é absoluta no âmbito do aparelho do Estado”. Como se depreende do que foi dito, as funções estatais não são atribuídas de forma absoluta a cada Poder, na medida em que cada um destes, ao lado das suas funções típicas, também exerce outras funções que lhe são atípicas.

Por fim, complementando a lição observada, apresentamos no quadro a seguir uma visão panorâmica das funções típicas de cada Poder, bem como exemplos de algumas de suas funções atípicas:

PODER FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÕES ATÍPICAS

EXECUTIVO Função administrativ a

Função normativ a:

expedir decretos e regulamentos (CF, art. 84, IV); editar medida provisória (CF, art. 62);

elaborar leis delegadas (CF, art. 68); Função jurisdicional:

julgar processos administrativos.

LEGISLATIVO Função le gislativ a

(normativ a)

Função administrativ a:

realizar concursos e licitações, conceder licenças, férias e afastamentos a seus servidores;

Função jurisdicional:

processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles (CF, art. 52, I); processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II).

JUDICIÁRIO Função jurisdicional

Função normativ a:

elaborar seu regimento interno (CF, art. 96, I, “a”); Função administrativ a:

organizar suas secretarias e serviços auxiliares (CF, art. 96, I, “b”); prover os cargos dos seus quadros (CF, art. 96, I, “e”);

conceder afastamentos, licenças e férias aos servidores dos seus quadros (CF, art. 96, I, “f”).

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Governo e Administração

As expressões Governo e Administração são frequentemente confundidas, apesar de significarem coisas absolutamente distintas.

O Governo tem natureza política, tendo a atribuição de formular as políticas públicas, enquanto a Administração é responsável pela execução de tais decisões.

Por outro lado, o Governo é exercido por agentes que tomam decisões políticas de maneira relativamente independente e discricionária; já a Administração age de maneira técnica, neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada.

Portanto, por exemplo, a decisão de melhorar a segurança pública, mediante a aquisição de novos armamentos e viaturas, bem como a admissão de novos policiais e melhoria de suas remunerações, é atividade de Governo passando por manifestações políticas independentes e discricionárias do Chefe do Executivo e do Órgão Legislativo. Tomada a decisão, cabe à Administração, de forma politicamente neutra e em estrita obediência à política de Governo, promover o processo licitatório, a aquisição das viaturas e armamentos, a realização de concurso público e a nomeação dos aprovados.

(30)

a) b) 1.2.2. 1.2.3. 1.2.4. 1.2.4.1. a) b)

enquanto a Administração tem caráter instrumental, uma vez que serve como ferramenta à disposição do Governo para a concretização das políticas públicas por este formulada.

Apenas para reforçar o que foi dito, o CESPE, em provas de concursos, considerou corretas as seguintes assertivas: Os conceitos de governo e administração não se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade essencialmente política, ao passo que o segundo, a uma atividade eminentemente técnica (CESPE, Ministério da Integração Nacional, Analista Técnico-Administrativo, 2013);

O governo é atividade política e discricionária e tem conduta independente, enquanto a administração é atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada (CESPE, INSS, Engenheiro Civil, 2010).

Formas de governo

O conceito de formas de governo diz respeito ao conjunto de instituições políticas pelas quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade. Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que o exercem (as autoridades) e os demais membros da sociedade (os administrados).

As duas formas clássicas de governo são: a monarquia e a república.

A república é a forma de governo caracterizada pela elegibilidade dos representantes do povo, pela temporariedade dos mandatos dos governantes e pelo dever de prestar contas (responsabilidade dos governantes).

Por sua vez, a monarquia se caracteriza pela investidura na chefia de Estado de um monarca; a partir daí a transmissão do poder se dará de forma hereditária e vitalícia (ou até a abdicação), inexistindo, segundo a regra clássica, dever de prestar contas (irresponsabilidade do monarca).

O Brasil adota, atualmente, a república como forma de governo.

Sistemas de governo

O sistema de governo, outro aspecto importante da organização estatal, diz respeito à forma como se relacionam o Poder Legislativo e o Poder Executivo no desempenho das funções governamentais. A maneira como se dá o relacionamento, de modo a preponderar maior independência ou colaboração entre esses Poderes, dá origem a dois distintos sistemas de governo: o presidencialismo e o parlamentarismo.

No presidencialismo a chefia do Poder Executivo é exercida pelo Presidente, que acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. O Presidente cumpre mandato fixo, e não depende da confiança do parlamento para manutenção do seu cargo. Por sua vez, os membros do Poder Legislativo são eleitos para mandatos fixos, e o órgão legislativo não está sujeito a dissolução.

Diferentemente, no parlamentarismo o Poder Executivo tem suas atribuições de cúpula divididas: a Chefia de Estado, exercida pelo Monarca ou pelo Presidente; e a Chefia de Governo, que pode ser titularizada pelo Primeiro-Ministro ou pelo Presidente do Conselho de Ministros. O Primeiro-Ministro é, em regra, indicado ou nomeado pelo Chefe de Estado, mas sua investidura definitiva, bem como a sua permanência no cargo, dependem da confiança do Parlamento (Órgão Legislativo), o que significa que, se o Parlamento retirar a confiança no governo, ele cairá, dando lugar à formação de um novo governo, já que sua investidura é de confiança, e não por tempo certo. Por outro lado, se o governo entender que o parlamento não possui mais a confiança do povo, pode optar por dissolvê-lo, convocando eleições extraordinárias para formação de um novo parlamento que possa lhe dar sustentação.

A propósito, o Brasil adota o sistema presidencialista de governo.

Sentidos da expressão Administração Pública

Administração Pública em sentido subjetivo, formal ou orgânico

Em sentido subjetivo (também denominado formal ou orgânico), a expressão “Administração Pública” designa os entes que exercem as funções administrativas, compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos dessas funções. Em outras palavras, em sentido subjetivo, a Administração Pública confunde-se com os próprios sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.

Nos termos constitucionais e legais, a Administração Pública2 compreende apenas os

entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e as entidades que tais entes criarem para integrar sua Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e consórcios públicos).

É comum falar que a Administração Pública compreende entes, órgãos e entidades administrativas. Apesar de a afirmativa não ser incorreta, ela peca pela redundância, pois todos os órgãos fazem parte de um ente ou de uma entidade, de forma que seria suficiente afirmar que, no Brasil, a Administração Pública é composta apenas pelos entes políticos e pelas entidades administrativas (aquelas que integram a Administração Indireta).

À semelhança do que foi dito anteriormente, também se torna redundante falar que a Administração Pública, em sentido subjetivo, formal ou orgânico, compreende Poderes e órgãos públicos, pois os denominados “Poderes” são apenas agrupamentos de órgãos.

Do mesmo modo, abranger órgãos e agentes públicos, ao mesmo tempo, dentro do sentido subjetivo de Administração Pública também se constitui em redundância, uma vez que os agentes públicos são a parte humana dos órgãos públicos, estando nele lotados. Assim, embora os conceitos de órgãos e agentes públicos não se confundam, estes se circunscrevem ao mesmo universo.

Em que pesem as observações anteriores, em provas de concursos públicos as redundâncias apontadas têm sido empregadas amplamente, tal como se observa nas seguintes assertivas, consideradas corretas pelo CESPE:

Na sua acepção formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais (CESPE, Ministério da Integração Nacional, Assistente Técnico Administrativo, 2013);

Referências

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