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RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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2016

Deolinda Ribas

Mercaplus II – Consultoria e

Marketing, Ldª

05-12-2016

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA

INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca de Lisboa

Lisboa – Instância Central

Int. Central – 1ª Sec. Comércio – J4

(2)

Índice

ÍNDICE ... 2

1. INTRODUÇÃO ... 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ... 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ... 5

2.2. COMISSÃO DE CREDORES ... 5

2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA ... 6

2.4. DATAS DO PROCESSO ... 6

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ... 6

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ... 6

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS . 7 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE ... 12

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA ... 12

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ... 14

4.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA ... 15

4.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ... 16

4.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ... 16

5. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO ... 18

5.1. DA APREENSÃO DE BENS ... 18

(3)

5.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA ... 19

6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ... 20 7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ... 22

(4)

1.

INTRODUÇÃO

A devedora “Mercaplus II – Consultoria e Marketing, Ldª” apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida sentença em 25 de Outubro de 2016.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)

do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião

sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do

devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de

insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para

a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório.

(5)

2.

IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE

2.1.

IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE

SOCIEDADE Mercaplus II – Consultoria e Marketing, Ldª, Ldª

NIPC 505 313 588

SEDE Rua Álvaro de Santa Rita Vaz, n.º 4-A, 1900-059

Lisboa

MATRICULA Conservatória do Registo Comercial de Lisboa – 4ª.

Secção

OBJECTO SOCIAL Prestação de serviços essencialmente a sociedade

comerciais, de actividades e consultoria, auditoria e marketing, estudos de mercado e formação profissional

CAPITAL SOCIAL € 5.000,00

Gerentes João Manuel de Assis Rodrigues de Bragança

Barroso

José Octávio Correia Cardoso

Sócio João Manuel de Assis Rodrigues de Bragança

Barroso

Quota € 2.500,00

% 50 %

Sócio José Octávio Correia Cardoso

Quota € 2.500,00

% 50 %

FORMA DE OBRIGAR Pela assinatura de um gerente

2.2.

COMISSÃO DE CREDORES

(6)

2.3.

A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA

Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4710-358 Braga Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733

E-mail:dribas@nadv.pt

Site para consulta: Informações sobre o processo

• http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/3066168t8vnf;

2.4.

DATAS DO PROCESSO

Declaração de Insolvência:

Data e hora da prolação: 25-10-2016 pelas 12h00m Publicado no portal Citius – 03 de novembro de 2016 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.

3.

ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO

REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1.

DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a alí nea c) do n.º 1 do arti go 24ª do CI RE que o devedor deve juntar, entre ou tros, documento em que se expl icita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos úl timos três anos e os estabel ecimentos de que seja titul ar, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra.

(7)

Após ser notificada a devedora, nos termos dos art.ºs 29.º, n.º 2 e 83.º do CI RE, para proceder à entrega à signatária dos documentos referidos no n.º 1 do artigo 24.º do CI RE, foram remetidos os seguintes documentos:

a) Cer tidão permanente;

b) Rel ação de credores;

c) Documento que expl icita a actividade da sociedade;

d) Rel ação de bens;

e) Contrato de arrendamento;

f) Rel ação de pessoal ;

g) Decl aração de I VA;

h) Model os 22 de 2013, 2015 e 2015

i) IES de 2013, 2014 e 2015;

j) Bal ancete de Se tembro de 2016.

3.2.

EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE

DA INSOLVENTE NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS

Em referência à actividade a que a sociedade se tenh a dedicado nos úl timos três anos de actividade e tendo por base os el ementos facul tados pel a insolven te a mesma dedicou-se à pres tação de serviços de consul toria.

CAE Principal 70220 – Outras ac tividades de consul toria para os

negócios e a gestão

Sem prejuí zo, a expl icitação da actividade da empresa nos úl timos três anos resul ta, de uma forma mais rigorosa, de uma anál ise à informação contabilí stica disponí vel da sociedade.

(8)

Assim, é possí vel verificar a evol ução do vol ume de negócios da insol vente e dos respec tivos gastos e perdas.

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

Ano 2013 2014 2015 2016

B a l a n c e t e - S e t

Volu me de

Negócios € 1 .589 .616 € 769 .181 € 593 .568 € 150 .794

Tendo em conta os val ores consta ntes da tabel a supra, consta ta-se que o vol ume de negócios da insol vente diminuiu entre os exercí cios de 2013 e 2014 em cerca de € 820.435,0 e entre os exercí cios de 2014 e 2015 diminuiu em cerca de € 175.613,00.

EVOLUÇÃO DOS GASTOS E PERDAS

Rubricas 2013 2014 2015 2016 B a l a n c e t e - S e t CMVMC € 0 € 0 € 0 € 0 FSE € 538 .302 € 277 .973 € 330 .333 € 71 .684 Gastos co m o Pessoal € 1 .155 .740 € 688 .713 € 302 .431 € 155 .323 Outro s Ga stos e Perdas € 68 .635 € 11 .646 € 23 .624 € 21 .716 Totais € 1 .762 .677 € 978 .332 € 656 .388 € 248 .723

Em rel ação ao val or das rubricas corresponden tes à cl asse de gas tos e perdas, estes sofreram , entre os anos 2013 e 2015, uma diminuição de cerca de € 1.106.289,00.

(9)

RESULTADOS LÍQUIDOS

Ano 2013 2014 2015

Total (€ 102 .77 6 ) (€ 35 .326 ) (€ 45 .820 )

Verifica-se que os resul tados lí quidos referentes aos exercí cios de 2013 a 2015 foram negativos nos val ores (€ 102.776), (€ 35.326) e (€ 45.820) respectivamente.

Balanços Históricos Activos Fixos Tangíveis

Ano 2013 2014 2015

2016

B a l a n c e t e - S e t

Total € 145 .525 € 0 € 0 € 0

Em face da variação do activo fixo tangí vel nos exercí cios d e 2013 e 2014, foram apresen tados os seguintes escl arecimentos pel a devedora:

− em função do número de trabal hadores afectos ao cl iente

Ford Lusitana, que se desl ocavam frequentemente por todo o território nacional , a Mercaplus e a Ford Lusitana estabel eceram um acordo de compra e venda de viaturas, em que a FXP, concessionário Ford vendia os veí cul os à Mercapl us, a sociedade Ford Credit financiava essas vendas a cus to zero e por conseguin te a Mercaplus não pagava qual quer val or durante o perí odo de util ização dos veí cul os;

(10)

− no final desse perí odo a Mercapl us facturava esses carros à Ford Lusitana (ano 2013) ou à FXP (ano 2014) pel o val or de compra.

Actual mente os ativos fixos ta ngí veis existen tes na esfera patrimonial da insol vente, são cons tituí dos por equipamentos administrativos e equipamentos de transporte, infra descritos no inventário. Existências/Inventários Ano 2013 2014 2015 2016 B a l a n c e t e - S e t Total € 0 € 0 € 0 € 0

A devedora apresenta sal do zero nos exercí cios em anál ise.

Dívidas de Terceiros/Clientes

Ano 2013 2014 2015

2016

B a l a n c e t e - S e t

(11)

Pel o bal ancete do exercí cio de Setembro de 2016, as dividas de terceiros perante a sociedade I nsol vente ascendem ao mon tante

de € 37 .391 ,53.

Contudo, impor ta apurar o grau de cobrabil idade destes crédi tos, dil igências estas que se encon tram curso.

Disponibilidades

Ano 2013 2014 2015

2016

B a l a n c e t e - S e t

Total € 20 .509 € 16 .951 € 7 .213 € 2 .803

Pel o bal ancete do exercí cio de Setembro de 2016 o sal do das rubricas de disponibil idades ascende a € 2.803,10.

Contudo, encon tra-se apreendido o sal do existente na conta bancária da Caixa Geral de Depósi tos, SA., no m ontan te de € 11.228,93.

Passivo

Ano 2013 2014 2015 2016

B a l a n c e t e - S e t

(12)

3.3.

ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE

A sociedade tem a sede regista da em instal ações arrendadas, pel a sociedade “Lusil isboa - Gestão e Administração de Propriedades, Ldª, si tas na Rua Ál varo de Santa Rita Vaz, nº 4-A, 1900-059 Lisboa.

3.4.

CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

Aquel as que serão as causas da insol vência resul tam de uma anál ise à informação contabilística disponí vel da sociedade, bem como das razões el encadas pel a insol vente.

Deste modo, indicam-se os motivos justifica tivos que foram indicados pel a sociedade em rel ação à actual situação de insol vência:

• A sociedade enfrenta dificul dades para cumprir

pontualmente as suas obrigações, designadamente por fal ta de l iquidez e dificul dade na obtenção de crédito;

• Tal situação deve-se ao facto de a partir do ano de 2014, a

devedora ter tido uma redução acentuada da facturação;

• No final do ano de 2013 a cl iente “LG” informou que não iria

renovar contrato para o ano seguin te, uma vez que iria suprimir essa acti vidade por uma ques tão de redução de custos;

• Em dezembro de 2013 foi também comunicado pel a Ford

(13)

actividade para Espanha, ficando em Portugal apenas um pequeno escri tório de representação.

• Assim, os acon tecimentos supra expostos al iada à fal ta de

cl ientel a, l evaram a que a insol ven te se visse total mente impossibil itada de cumprir com as suas obrigações.

Das dil igências efectuadas pel a signatária, indicam -se os motivos justifica tivos que foram possí veis apurar da actual situação de insol vência da sociedade:

• A devedora iniciou a sua ac tividade em Junho de 2001;

• Apresen ta desde al guns exercí cios económicos grandes

dificul dades no cumprimento das suas obrigações,

nomeadamente, no pagamento das despesas correntes;

• O passivo da insol vente nos anos de, 2013, 2014, 2015 e 2016

foram nos seguintes val ores: € 534.449, € 291.113, € 357.242 e € 302.059 respecti vamente.

• Os resul tados lí quidos referentes aos anos de 2012 e 2013 são

negativos nos val ores (€ 102.776), (€ 35.326) e (€ 45.820) respectivamente;

• A devedora apresenta capitais próprios nega tivos no val or

de (€ 174.575,48), no exercí cio de 2015.

Assim, os acontecimentos supra expostos, l evaram a que a insol vente se visse total mente impossibil itada de cumprir com as suas obrigações.

(14)

4.

ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS

DE

PRESTAÇÃO

DE

CONTAS

E

DE

INFORMAÇÃO

FINANCEIRA

No rel atório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CI RE, deve o Administrador da insol vência efectuar uma anál ise do es tado da contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de con tas e de informação financeira juntos pel o devedor.

A contabil idade da empresa foi processada, sob a

responsabil idade técnica da CC Cél ia Maria Brasão Diniz Gaspar, Toc N.º 74947, com o NI F 202560341.

Em termos gerais, a con tabil idade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da real idade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensí vel para o conjunto de

entidades com as quais se rel aciona, nomeadamente

investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, cl ientes, Estado e outros.

Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabil idade organizada nos termos da l ei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabil idade superiores a 90 dias.

Da anál ise dos documentos juntos rel ativos aos exercí cios de 2013 a 2015, verifica-se que a contabil idade da sociedade satisfaz os princí pios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar, àquel a data, a respectiva verdadeira posição financeira.

(15)

De acordo com o que foi verificado, concl uímos que foram adoptados os procedimentos contabilí sticos que decorrem do SNC Sistema de Normal ização Contabilística.

• SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL

As contas dos exercí cios de 2013, 2014 e 2015 foram depositadas na Conserva tória do Regis to Comercial , conforme determinado por lei.

DE NÇÃO DA EMPRESA

4.1.

SITUAÇÃO DA EMPRESA

A empresa não se encontra a l aborar desde a decl aração da insol vência, e tinha quatro trabal hadores ao serviço.

A grave crise económica que se faz sentir a ní vel internacional e nacional , conjugada com a diminuição do vol ume de fac turação e a l imitação da concessão de crédito bancário, originou que a insol vente ficasse sem capacidade para fazer face às suas

responsabil idades, designadamente jun to das insti tuições

financeiras, Es tado, trabal hadores e fornecedores.

Não sendo expectável a recuperação, a curto prazo, da crise em que a sociedade se encontra mergul hada e sendo actual mente deficitária a ac tividade desenvol vida pel a devedora, a esta só l he restou a apresentação à insol vência.

(16)

4.2.

DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE

INSOLVÊNCIA

Após recol has de el ementos sobre a sociedade e informações recol hidas, não foi possí vel reunir condições para vir a ser apresentado um Pl ano de I nsol vência.

Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se

poderá concl uir pel a impossibil idade de manutenção da

empresa.

Nada foi junto aos autos que permita sustenta r a inversão daquel a situação.

Assim sendo, entende-se por inexequí vel um qualquer pl ano de recuperação.

4.3.

CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS

CREDORES

Actual mente a insol vente não possui qual quer estab el ecimento. A signatária encetou dil igências no sen tido de averiguar a existência de bens no património da insol vente, nomeadamente junto da Conserva tória do Registo Predial e Automóvel , tendo sido l ocal izados os bens infra descritos no inven tário.

O cenário possí vel que se apresenta para os credores é, pois, no sentido da l iquidação do activo.

(17)

1. De acordo com a percepção recol hida pel o Administrador de I nsol vência, e tendo em a tenção as anál ises já referidas, e expl icitadas acima, não nos parece que a Insol vente tenha qual quer capacidade económica ou financeira de poder vir a sol ver os seus compromissos;

2. É notória a situação de insol vência e a insuficiência de

val ores activos face ao Passivo acumul ado;

3. Não havendo por parte dos Credores ou qual quer

l egitimado in tenção de apresentação de um Plano de Insol vência;

a Adminis tradora da I nsol vência propõe, nos termos do ar t.º 156.º do CI RE:

a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a

insol vente pres tava a sua actividade;

b) O iní cio da liquidação do activo que venha a ser

apreendido para a massa insol vente;

c) A notificação da AT -Autoridade Tributária e Aduaneira –

Serviço de Finanças – de que, nos termos do n.º 2 d o

artigo 156.º do CIRE “com a del iberação de encerramento da actividade do estabel ecimento, se extinguem todas as obrigações decl arativas e fiscais da I nsol vente e para que

proceda oficiosamente à cessação imediata da

respectiva actividade, em sede de I VA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Col ectivas (I .R.C.), de acordo com do nº 3, do art.º 65º do C.I .R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril ).

(18)

d) A notificação da Segurança Social com informação da cessação da respectiva actividade (m odel o RV 1011 – DGSS).

5.

OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO

ULTERIOR DO PROCESSO

5.1.

DA APREENSÃO DE BENS

A signatária encetou dil igências no sen tido de averiguar a existência de bens no património da insol vente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Autom óvel , tendo sido l ocal izados os bens infra descritos no inven tário.

5.2.

DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA

A insol vente, enquanto sociedade activa e nos úl timos exercí cios económicos em que el aborou a decl aração model o 22 de I RC, ou

seja, 2013 a 2015, teve resul tados líquidos negativos nos val ores de

(€ 102.776), (€ 35.326) e (€ 45.820) respec tivamente.

I gualmente, no que se reporta ao respectivo vol ume de negócios, é possí vel verificar que foram de € 1.589.616, no ano de 2013, € 769.181, no ano de 2014 e de € € 593.568, no ano de 2015.

(19)

5.3.

DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA

Caso disponha de el ementos que justifiquem a aber tura do incidente de qual ificação da insol vência, na sentença que decl arar a insol vência, o juiz decl ara aber to o incidente de qual ificação, com carácter pl eno ou l imitado – cfr. al . i) do art.º 36.º do CI RE.

Nos presen tes autos a sentença que decre tou a insol vência não foi decl arado, desde l ogo, aberto aquel e incidente.

Assim, nos termos do n.º 1 do ar t.º 188.º do CI RE, até 15 dias após a real ização da assembl eia de apreciação do rel atório, o administrador da insol vência ou qual quer interessado deverá al egar, fundamentadamente, por escri to, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efei to da qual ificação da insol vência como cul posa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qual ificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos al egados e, se o considerar oportuno, decl arar aberto o incidente de qual ificação da insol vência, nos 10 dias subsequentes.

Para o efei to, regista-se, desde já a inexistência de indícios que fossem do conhecimento do administrador e passí veis de determinar a qualificação da insol vência como cul posa.

(20)

6.

INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)

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7.

LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)

Referências

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