Maria Andresen
O
que
Move o
Silêncio
do Cavalo
e
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Lugares
SUB Hamburg A/769990Poesia
índice
O que Moveo Silênciodo Cavalo
I. O que Move oSilêncio do Cavalo
Da mudez docavalo 19
Palmeiras bravas 20
Caminhosde areia 21
Gullfoss, Castelejo 22
Há uma casa 23
Homenagema WallaceStevens 24
De um fragmentode Stevens: versão1 25
Explicação de um desenho 26
Bioy Casares 27
Para oevangelhodePasolini 28
Há um ventoque vem e que espalha 29
Lembrarei orosto 30
Quando o anoacaba 31
Aolongodestecaminho 32
II. AManhã É a Hora das Abelhas
A manhã é a hora 35 Tantas foram 37 Rosa,rosae 38 Da espessura 39 Fóssil grande 40 A flor 41 Rubens 42
O jogode basket 43 Há um sopro 44 A luzcorta 45 Hoje,emNovembro 46 Dali euvejo 47 No céudeLondres 48 UmaexposiçãodeJQ 49
No gesto quereveste 51
Guitarra 52
Sopro 53
Uma estante de livros 54
Agrande imprecação 55
Hanno 56
Ada 57
Falava-me 58
Ascidades como as palmeiras 59
A casa 60
III. Outra Vezo Cavalo
Outravez o cavalo 63
APraia deSão Julião 64
O Oeste quete digo 65
O tempo 66 Fixo olhar 67 Sobre um desenho 68 Embora 69 Vejo a luz 70 Há caixas decartão 71 Os erros 72 Joana 73 Xavier 74
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Lugares, 3
Iluminações
DiesIraeI
DiesIrae II
Pequena crónica de AnnaMagdalenaBach Sobre um filmede João César
Madame de...
Mediterrâneo Silêncio
Just put a lotoflove in it
Museu do Prado
Retratode Olga O vestido deEdith
Carlos V na Batalha deMiihlberg
LugaresSolares
Numa noite deAgosto sobre a Ria do Alvor
Verão antigo
Paisagem siberiana com comboio ebétulas ao fundo
Um cão no campo trespassaanoite Umcão velho ladra paradentro como
Os cães costeiros
Naqueletempo aprendi a escolherlenha de sobro
Eles dirigiram-separa oAdriático, Veneza
CostaOeste (Béltico)
EmailRoad
Canto poralguém que vaipartir
Queria o sol tosco inacabado
Glosas
LugaresImoderados AR. L.e a um poeta
Queodesconhecido habita em qualquerum e em ninguém:
Para JimiHendrix
Áspera voz
Personagem 118
Sobre unsdesenhos de cabeças 119
Aviolenta casa 120
Nada 121
A letra escarlate 122
Entreténs 123
Apata divina 124
Dizer queCecília éácidaé atribuir-lhe um dom de matérias 125
Estamos todos aqui sentados a ouvir 126
aD.us 127
Livro das Passagens
TravessiaePassagem
Da secura da terra saem uns dentes de osso seco 133
Denovo como um prantosurdo, aovento 134
De vez em quando amáquinaarranca 135
Naquelemonteali olhamos 136
PartindodeReiquiavique para leste e pela costadescobrimos, 137
Houveraquesem demorair ondeaterra ardia ainda 138
Também o comboiocanta a demência de ser 139 1 — Lisboa, 4de Julho de 2004, domingo, Cemitérioda Luz 140
2 — Lisboa, Inverno de 2006 141
Espanta-me comopodemparecer 142
Estavas sentado nesse dia juntoaogrande 143
Comovelar o lugar ali havido 144
Não é do mundo oqueonosso corpo-um 145
Num lugar arenoso, de meã beleza 146
A casa que transportamos traz 147
Havia então em Setembro,quaseOutubro 148
Já a luz quevi atravessar o Pico 149
Que concedido nos foi pisar este lugar 150
Colado ao vidro umazul que não é da terra 151
Juntoao mercado dos escravos 152
Tópico 153
Como se eu pudesse parar o andamento, eis-me 154
Veio amima tarde pelorio 155
Transfigurações 0 acto AMeninado Mar EstherKahn Um livro Um filme 0 filtro
Como se desterradaa música se levantasemsombra
Os papéis ardem como arde a casa
Um filme
No museu
No museu
Sobreum desenho de António Dacosta
Destro, amorte teceria
Vai e vem: Dafne
Belle du Seigneur 159 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 Faces
Dá-lhes omais parado rosto
Sobre uma fotografia Alice
Todasastardes têm a forma do destino Daquela vezvinha-lhe da mão,
Porquê a doçura —
Da solidão de F.
Ador quetem a formaapática
Toda aterra lhe pareciao exaustivo
Aqui ela julgoufundearcomonum templo
E vieramsinaisprenunciadores Porvezesde repente nelavê-se
Não sabia exactamente comoolhar
As’vezes vem no vento umserperdidoque
Alguma coisaem ti caiu nas mãos de Erínia
Pouco sabereis
Tudo está jogado,disse aquele
177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 Estrema
Suprimirmosas palavras, o ar cortar Silêncio posto como uma espécie de ordem
197 198
Olharoque foi,o que lá existe 199
Comose deslizássemos para um fundo ouvindo ainda 200 Ànoite procuras as luzes incoincidentes,comose fossem vozes 201
Apenasos ventos que sempreamarama casarude e retraída 202
Comose afastadafosse doque fui contigo 203
Se partir pudesse ser não mais 204
Dogrande incêndionão mais sabes que o indício 205
Lugares
Cresceua Casa aqui neste Lugar
Cresceu acasaaqui nestelugar 211
A luz da tarde que caindo acompanhava 212
Quando o tempoéde Setembro 213
Castelejo1 214
Castelejo2 215
Há ainda as glicínias caídas dolado 216
Todos os diaso tempo soba forma 217
Sete sãojá os anos deassoreamento 218
Horaem que cresce, dá à costa 219
Não alinhei palavras sob onome 220
Melides 221
Ela TemoCorpolevementeInclinado
Fotografia dosmeusavós 225
Como seinventássemos umrosto 226
Da piedade que havianos modos 227
Aindaaalegria 228
Z. 229
Háseres assim que se encerram 230
Háum leve desdém na bocaentreaberta 231
Aface levantadaequase doce 232
Não há data em ou sob aluz 233
Por vezes erade noite tomado 234
Contadeferidaseassombros 235
Daria para umgrande largo da cidade 236
Aimagemestáali: sob apoalha 237
Seu destino não foi 238
Cantadeira 239
QuandoIsabel ArcherAtravessou o Atlântico
Portraitofa Lady 243
Emily (1) 245 Emily (2) 246 Emily(3) 247 Emily (4) 248 An Angel at my Table 249 Escritos deMalevich 250 Malevich (2) 251
Retrato deFederico Gonzaga 252
Fragmentosde Sicília!de Straube Huillet 253
ForEver Mozart deJean-Luc Godard 254
Uma fé demedusacega que nela se aninhoucomo 255
Isabel Archer (2) 256
Ousouque dascoisas do mundo 257
Túmulos deAlcobaça 258
TheThin Red Line 259
Sem mais que a Familiar
Sem mais que afamiliar 263
Vigiaem ti abesta 264
Pedras desilêncio somos 265
Por vezes chamas 266
Olhá-los-ássempreiluminados epartidos 267
Estranhadeterminaçãoadeum 268
Carne 269
Nãohánenhuma luz 270
Sonho 271
E no entantoera bela nesse gesto 272
Em nome do filho 273
Não cessas deolharessescaminhos 274
Regresso à terra como quem espera 275